GRUPO 7.1 MÓDULO 6 Índice 1. Cronograma de pesquisa ........................................... 3 2. Recursos ................................................................. 3 3. Referências bibliográficas .......................................... 3 3.1 Definições ................................................................... 4 3.2 Apêndices e anexos ...................................................... 4 4. A Pesquisa científica quantitativa e qualitativa .............. 4 4.1 A pesquisa quantitativa ................................................. 5 2 Grupo 7.1 - Módulo 6 1. CRONOGRAMA DE PESQUISA Como a pesquisa se desenvolve em várias etapas, é preciso fazer a previsão do tempo necessário para se passar de uma fase para outra, e como algumas são desenvolvidas simultaneamente, é necessário fazer o registro disso. Disso se deduz que é preciso definir um cronograma que indique com clareza o tempo de execução previsto para as diversas fases. É claro que o cronograma de pesquisa corresponde apenas a uma estimativa do tempo, pois diversos imprevistos podem alterar o prazo estipulado. Contudo, à medida que o trabalho seja desenvolvido organizadamente, que o pesquisador adquira maior domínio sobre o assunto e que os recursos necessários estejam disponíveis, o cronograma terá grandes chances de ser observado. 2. RECURSOS Nesta etapa devem ser elencados os recursos humanos, materiais, institucionais e econômicos que serão necessários para realizar a pesquisa. Mesmo que nem todos os itens venham a ser empregados, é necessário que se faça uma estimativa. 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940, é responsável pela normalização dos produtos brasileiros. Regula os mais variados ramos da atividade, como o científico, o industrial, o comercial, o agrícola, de serviços e outros. A norma que regula sobre referências bibliográficas é a NBR 6023 :ago 2000, que substituiu a NBR 6023:1989. Além da ABNT, existem outras normas internacionais, como as citadas a seguir: DIN – Deutsches Institut für Normung ISO – International Organization for Standard ization SBN – International Standard Book Numbering (livros) ISSN – International Standard Serial Number (periódicos) NBR 6023:2000 – Informação e Documentação – Referências e Elaboração Especifica os elementos a serem incluídos em referências. Fixa a ordem dos elementos das referências. Estabelece convenções para a transcrição e apresentação da informação do documento. Orienta a preparação e a compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos, para a inclusão em bibliografia, resumos, resenhas e outros. 3 Grupo 7.1 - Módulo 6 3.1 DEFINIÇÕES Autor: pessoa(s) física(s) responsável (is) pela criação do conteúdo intelectual do documento. Autor entidade: Instituição (ões) responsável (is) por publicações em que não se distingue autoria pessoal. Capítulo, seção ou parte: divisão de um documento, numerado ou não. Documento: qualquer suporte que contenha informação registrada. Edição: todos os exemplares produzidos a partir de um original ou matriz. Editora: casa publicadora responsável pela produção editorial. Monografia: documento constituído de uma só parte. Publicação seriada: publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas e destinada a ser continuada indefinidamente. Referência: conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento. Subtítulo: informações apresentadas em seguida ao título. Suplemento: documento que se adiciona a outro para ampliá-lo ou aperfeiçoá-lo. Título: palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo de um documento. 3.2 APÊNDICES E ANEXOS Apêndice: é um documento opcional, referente a elementos desenvolvidos no projeto, mas que é apresentado separadamente para facilitar sua compreensão. Fazem parte dele documentos elaborados pelo próprio autor da pesquisa, como questionários, formulários, roteiros de observação e de entrevista, fotografias etc. Anexos: São opcionais também. São constituídos por documentos – jornais, recortes de revistas, leis, decretos, estatutos, folhetos, cartazes etc. – que, geralmente, não foram produzidos pelo próprio autor do trabalho. Seu objetivo é complementar o trabalho justificando, esclarecendo ou ampliando algum raciocínio. 4. A PESQUISA CIENTÍFICA QUANTITATIVA E QUALITATIVA Considerando que a pesquisa científica é a transformação de informações, pode-se inferir que o papel do pesquisador é o de planejar a coleta de dados, isto é, das informações com a finalidade de encontrar uma solução para o problema de pesquisa; de processar essas informações e, por fim, de obter os resultados da pesquisa, que também são informações. Analogamente, segundo Moreira, D. Augusto (2002), a pesquisa científica pode ser comparada a um jogo que: [...] deve ser jogado dentro de certas regras; em parte, são essas regras que tornam delicado, e por vezes complexo, o treinamento do pesquisador. Trabalhos acadêmicos em geral, [...] necessitam de 4 Grupo 7.1 - Módulo 6 um orientador para acompanhar o pesquisador novato, pelas dificuldades criadas pela própria natureza da pesquisa. Fazer pesquisa científica não é um trabalho solto e descontraído, é um trabalho metódico, que deve caminhar dentro de certos preceitos e obedecer a regras para que seja considerado de boa qualidade. Quanto à classificação dos tipos de pesquisa científica existentes, não há consenso. Muitos autores os classificam em função das próprias ciências, isto porque a pesquisa científica exige métodos e técnicas que devem se adequar a cada área da ciência. Assim, podem haver pesquisas teóricas, metodológicas, práticas, empíricas. Segundo o ponto de vista adotado por Moreira, D. Augusto (2004), podem ser reconhecidos dois tipos fundamentais de pesquisa empírica: a pesquisa experimental e a pesquisa não experimental, que se subdividem em: pesquisa experimental; pesquisa experimental em laboratório; pesquisa experimental em campo; pesquisa não experimental (estudo de campo); pesquisa não experimental quantitativa; pesquisa não experimental qualitativa. Esse processo impõe a organização sistemática do trabalho, a aplicação metódica à pesquisa e o conhecimento de algumas técnicas de trabalho científico. 4.1 A PESQUISA QUANTITATIVA A pesquisa quantitativa tem como característica básica: seguir uma metodologia de trabalho hipotética dedutiva, ou seja, o pesquisador inicia sua investigação a partir de uma referência rigidamente estruturada, a partir da qual formula hipóteses a respeito dos fenômenos que pretende pesquisar. Das hipóteses é gerada uma lista de consequências. A partir dessa lista dáse a coleta de dados ou informações passíveis de serem convertidas em números. Esses dados numéricos são analisados à luz da estatística e/ou de outras técnicas matemáticas. Dessa conversão é possível a verificação da ocorrência ou não das consequências, para então aceitar ou não as hipóteses levantadas. O tipo mais comum de pesquisa quantitativa é o levantamento amostral. Esse método consiste na medição de variáveis por meio de questionários aos quais o público selecionado responde. O levantamento amostral é usado para descrever, comparar ou explicar fatos, atitudes, crenças e comportamentos. 5 Grupo 7.1 - Módulo 6