Glossário Ação social: é aquela em que as pessoas orientam suas ações uma para as outras. Quando conversamos com alguém, direcionamos para ele nossa intenção esperando que receba nossas informações e tenha algum significado para ele. Mesmo que, propositadamente, esta pessoa permaneça imóvel, não nos responda com palavras, gestos nem expressões faciais, será uma ação social, pois teve a intenção de nos causar uma determinada impressão ou sentimento. Fato social: são as maneiras coletivas de fazer, pensar e sentir que são impostas coercitivamente ao indivíduo. Todos os processos de interação humana são fatos sociais. Objetividade: É a postura do pesquisador que deve evitar ao máximo contaminar seus estudos com concepções prévias acerca de seu objeto, ao mesmo tempo que deixa claro para si mesmo sua subjetividade para também impedir que esta interfira no estudo e/ou na própria visão acerca do objeto. Objeto: É o fato ou fenômeno social que o sociólogo se propõe a estudar a partir da delimitação da identificação real, ou suposta de um problema social. Problema social: É qualquer problema (fato ou fenômeno) que ocorre no âmbito social e que de alguma forma afeta e inquieta um indivíduo ou grupo de indivíduos. Problema sociológico: Um problema sociológico é um problema (fato ou fenômeno) que é tratado como problema de pesquisa, ou seja, que se pode “resolver” com conhecimentos e dados já disponíveis ou que podem ser produzidos por um pesquisador. Sistema Social: É qualquer conjunto interdependente de elementos culturais e estruturais que podem ser considerados uma unidade. Sociedade 1: tipo especial de sistema social que, como todos os sistemas sociais, distingue-se por suas características culturais, estruturais/ecológicas (...). É seguro dizer, (...) que elas figuram entre os mais autônomos e independentes de todos os sistemas sociais. Outra característica distintiva das sociedades é que tendem a ser o maior sistema com o qual indivíduos se identificam como membros (...). Virtualmente todos os sistemas sociais de que participamos – da família e religião às ocupações e aos esportes – são de certa maneira, subsistemas de uma sociedade que definiu seu caráter básico (...). Como sistema social, ela é em grande parte abstrata, mesmo que possa ser experimentada como tendo uma realidade concreta. (Dicionário de Sociologia, Allan G. Johnson) Sociedade 2: É a reunião de indivíduos para um determinado fim; todo grupo ou agregado social que vive submetido às mesmas leis e cujas instituições fundamentais são determinadas por padrões culturais comuns. (Introdução à Sociologia, Pérsio Santos de Oliveira). Sociologia 1: é o estudo da vida e do comportamento social, sobretudo em relação a sistemas sociais, como eles funcionam, como mudam, as conseqüências que produzem e sua relação complexa com a vida de indivíduos. (Dicionário de Sociologia, Allan G. Johnson) Sociologia 2: É a ciência social que estuda as relações sociais e as formas de associação, considerando as interações que ocorrem na vida em sociedade; a sociologia abrange, portanto, o estudo dos grupos sociais, da divisão da sociedade em camadas sociais, da mobilidade social, dos processos de cooperação, competição e conflito na sociedade etc; a Sociologia é a ciência social que estuda os fatos sociais. (Introdução à Sociologia, Pérsio Santos de Oliveira). Antropologia: Estudo de semelhanças e diferenças culturais entre diversos agrupamentos humanos, assim como a origem e a evolução das culturas. Ciência Política: Estudo da distribuição de poder numa sociedade, além das diversas formas de governo. Economia: Estudo das atividades ligadas à produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Sociologia: Estudo das relações sociais, formas de associação e interações ocorridas na vida em sociedade. Ciência: conhecimento rigoroso e racional de qualquer assunto; corpo de conhecimentos, sobre um determinado tema, obtido mediante um método próprio Fato social: é toda a maneira de agir, fixa ou não, susceptível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, que é geral numa dada sociedade, apresentando uma existência própria, independentemente das manifestações individuais que possa ter. Positivismo: sistema filosófico adotado por Comte que se baseia nos fatos e na experiência, e que deriva do conjunto das ciências positivas, repudiando tudo o que é metafísico e sobrenatural; Sociedade: reunião de pessoas que têm a mesma origem e pelas mesmas leis, relações, convivência Sociologia: ciência que estuda a constituição das sociedades humanas, a sua evolução e desenvolvimento. Bens materiais: São as produções materiais de uma determinada cultura e que compreendem, por exemplo: utensílios, ferramentas, estilos de construção, modos de transporte, comunicação etc. Bens não-materiais: São as formas de manifestação da cultura que estão relacionados às representações simbólicas, aos conhecimentos, às crenças e aos sistemas de valores que geralmente normatizam (organizam) as sociedades. Cultura: O conjunto dos padrões de comportamento, de crenças, das instituições, das manifestações artísticos, intelectuais etc, transmitidos coletivamente em uma sociedade. Sendo que, a cultura é um estilo de vida próprio, um modo de vida particular, que todas as sociedades possuem e que caracteriza cada uma delas. Diferenças culturais: Quando analisadas através de um determinado aspecto (variável) as culturas apresentam suas particularidades e conseqüentemente suas diferenças em relação a outras culturas. Diversidade cultural: Não existe um único modo de desenvolvimento cultural, ou seja, uma só cultura. Existe uma grande variedade de culturas, cada qual com as suas particularidades e com seu desenvolvimento próprio. Etnocentrismo: Julgar o outro, formular uma idéia deste levando em consideração apenas a sociedade a qual pertence, colocar como centro para comparação esta sociedade. Preconceito: idéia ou conceito pré-formulado que se faz de algo ou alguém sem ter qualquer fundamento científico. Sub-cultura: Conjunto de bens materiais e não-materiais que diferem uma comunidade do todo social ao que pertence. São as manifestações particulares, específicas de um determinado povo, tribo ou comunidade que apesar delas possuem aspectos comuns à sociedade (país) a qual pertencem. Cultura: Conjunto acumulado de símbolos, idéias e produtos materiais associados a um sistema social, seja ele uma sociedade inteira ou uma família. Etnocentrismo: Cegueira para as diferenças culturais, tendência para agir como se elas não existissem. Ocorre quando indivíduos de uma cultura a definem como centro do universo, colocando-a em posição superior às demais culturas. Identidade: A identidade é uma entidade abstrata. Toda identidade se define em relação a algo que lhe é exterior, ela é uma diferença. Neo-tribalismo: Fenômeno característico da pós-modernidade, apontado pelo antropólogo Michael Maffesoli. Trata-se da emergência de uma grande quantidade de grupos denominados tribos que se caracterizam principalmente pela flexibilidade, pelo compartilhamento de uma identidade que se expressa em idéias, valores, comportamentos, ações e linguagens (fala, gestual, indumentária e corporal) e pelo forte sentimento afetivo que une seus membros. Relativismo cultural: Conceito que se refere ao fato de que aquilo que é considerado verdadeiro, valorizado ou esperado em um sistema social talvez não o seja em outro. Costumes: normas de conduta coletiva, obrigatória, dentro de um grupo social; Crença: aceitação como verdadeira de determinada proposição, que pode ou não ser comprovada. Tem a possibilidade de ser tanto intelectual (crença científica) como emocional, falsa ou verdadeira. A realidade da crença independe da verdade intrínseca e objetiva de dada proposição (ou na ausência dela); Determinismo: teoria segundo a qual o homem é fruto do meio em que vive; Difusão cultural: processo de transferência dos traços culturais de uma região a outra ou de uma parte da cultura a outra; Etnocentrismo: atitude emocional que sustenta o grupo, a raça ou a sociedade a que a pessoa pertence, superiores a outras entidades raciais, sociais ou culturais. Tal atitude se encontra associada ao desprezo pelo estrangeiro ou forasteiro, assim como por seus costumes; Folclore: conjunto orgânico de modos de sentir, pensar e agir peculiares às camadas populares das sociedades “civilizadas” ou históricas, caracterizado pela espontaneidade; Indivíduo: o ser apenas biológico, que se distingue da pessoa social; Instituições sociais: consistem numa estrutura relativamente permanente de padrões, papéis e relações que os indivíduos realizam segundo determinadas formas sancionadas e unificadas, com o objetivo de satisfazer às necessidades sociais básicas (Fichter). As características das instituições são: têm finalidade e conteúdo relativamente permanentes, são estruturadas, possuem estrutura unificada e valores. Além disso, devem ter função (a meta ou o propósito do grupo, cujo objetivo seria regular suas necessidades) e estrutura composta de pessoal (elementos humanos), equipamentos (aparelhamento material ou imaterial), organização (disposição de pessoal e do equipamento, observando-se uma hierarquia-autoridade e subordinação), comportamento (normas que regulam a conduta e as atitudes dos indivíduos); Modus vivendi: é uma espécie de arranjo temporário que possibilita a convivência entre elementos e grupos antagônicos e a restauração do equilíbrio afetado pelo conflito; Mudança cultural: qualquer alteração na cultura, sejam traços, complexos, padrões ou toda uma cultura; Norma: qualquer modo ou condicionante de conduta socialmente aprovada; Padrões culturais: conjunto de complexos culturais. O conceito de padrão implica maior integração e inter-relação dos elementos como unidade semi-independente, num todo; Símbolo: por sua forma e natureza, os símbolos evocam, perpetuam ou substituem, em determinado contexto, algo abstrato ou ausente; Sociedade: estrutura formada pelos grupos principais, ligados entre si, considerados como uma unidade e participando todos de uma cultura comum (Fichter); Tabu: designa imposições de mérito, apresentadas como inquestionáveis, isto é, de cuja origem e validade não é lícito indagar; Valor: consiste em qualquer dado que possua um conteúdo empírico acessível aos membros do grupo e uma significação com relação à qual é, ou poderá ser, objeto de atividade (Thomas). Controle social: Conjunto de recursos materiais e simbólicos de uma sociedade para garantir que a conduta de seus integrantes respeite as regras e os princípios estabelecidos previamente. Estes recursos podem ser externos, na forma de recompensas e punições, ou internos, como a educação moral e a socialização. Identidade: São os papéis que os indivíduos desempenham socialmente. Sociedade: É mais que a soma quantitativa dos indivíduos. É o conjunto das relações estabelecidas entre eles. Reconhecimento: Os indivíduos serão reconhecidos na medida que cumprem bem o seu papel social. Comportamentos desviantes: É aquele adotado por grupos ou mesmo indivíduos e que contrariam as regras impostas pela sociedade. Classe social: todo grupo de pessoas que apresenta uma mesma situação com relação aos elementos da produção constitui uma classe social. Estratificação social: é o processo social através do qual vantagens e recursos tais como riqueza, poder e prestígio são distribuídos sistemática e desigualmente nas ou entre sociedades. A estratificação difere da simples desigualdade porque é sistemática. Baseia-se também em processos sociais identificáveis, através dos quais pessoas são classificadas em categorias, como classe, raça e sexo. Teoricamente, uma sociedade pode Ter desigualdades sem ser estratificada, como por exemplo, concedendo oportunidades iguais a todos, mas distribuindo as recompensas na base do desempenho. Indica a existência de diferenças, de desigualdades entre as pessoas de uma determinada sociedade. Ele indica também a existência de grupos de pessoas que ocupam posições diferentes. São três os principais tipos de estratificação social: 1) estratificação econômica (baseada na posse de bens materiais, fazendo com que haja pessoas ricas, pobres e em situação intermediária); estratificação profissional – baseada nos diferentes graus de importância atribuídos a cada profissão pela sociedade; e estratificação política – baseada na situação de mando na sociedade(grupos que têm e grupos que não têm poder). Mobilidade social: a mudança de posição de uma pessoa num determinado sistema de estratificação social. Papéis sociais: comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupe determinado status social. Preconceito e discriminação: Em termos gerais, preconceito é a teoria da desigualdade racial, entre outras formas, e discriminação é a sua prática. Preconceito é uma atitude cultural positiva ou negativa dirigida a membros de um grupo ou categoria social. Como atitude, combina crenças e juízos de calor com predisposições emocionais positivas ou negativas. O preconceito é sociologicamente importante porque fundamenta a discriminação, o tratamento desigual de indivíduos que pertencem a um grupo ou categoria particular. Quando o tratamento desigual toma forma de abuso, exploração e injustiça sistemáticos, então torna-se opressão social. Status social: posição ocupada pelo indivíduo no grupo social. Classe social: é uma distinção e uma divisão social que resultam da distribuição desigual de recursos e vantagens, como poder, riqueza e prestígio. Desigualdade de gênero: participação desequilibrada de homens e mulheres em uma ou mais esferas da vida, como a participação econômica, política, social, na vida familiar, entre outros em decorrência de barreiras em razão de sexo. Desigualdade racial: acontece quando as pessoas se vêem diante de obstáculos, por causa de aspectos relacionados à raça, que as impedem de atuar em uma ou mais esferas da vida (econômica, política, social, cultural, entre outras). Desigualdade social: relaciona-se à distribuição diferenciada do total da riqueza produzida por uma sociedade de forma que uma camada concentra maior quantidade em detrimento das outras. Distribuição de renda: conceito que determina como a riqueza total de um país é distribuída pelos vários segmentos da população. Quanto maior a riqueza concentrada nas mãos de uma pequena porcentagem de pessoas, tanto pior será a distribuição de renda do país, ou seja, as possibilidades econômicas estarão beneficiando relativamente pouca gente. Exclusão social: não reconhecimento de direitos comuns a todos ou a um determinado grupo de indivíduos, que se vê colocado à margem da sociedade. Pobreza: é uma situação na qual pessoas carecem daquilo de que têm necessidade para viver. Mas, os limites do que é considerado como pobreza variam historicamente e de sociedade para sociedade. Água encanada, por exemplo, em muitos lugares é sinal de prosperidade enquanto nas sociedades industrializadas é comum, e sua ausência numa casa passa a ser considerado sinal de pobreza. Renda: constitui principalmente do dinheiro recebido todos os anos e que pode ser convertido em riqueza através de investimentos ou compra de coisas materiais. Status: valor socialmente atribuído à determinada função ou papel social. Classes sociais: são grupos de indivíduos que compartilham determinadas características entre si, mas se distinguem de outras pelas diferenças nas posses de recursos valorizados. A existência destas classes pressupõe um certo grau de mobilidade social, o que não acontece em outras formas de divisões, como as castas indianas (categorias rígidas onde não há possibilidade de mudança). Estigma: um rótulo social negativo que identifica pessoas como desviantes, não porque se comportamento viole normas, mas porque elas têm características pessoais ou sociais que levam outras pessoas a excluí-las. Estratificação: termo usado para descrever sociedades que distribuem desigualmente os recursos socialmente valorizados (ex: dinheiro, prestígio, poder etc.). Hierarquia: é um sistema social no qual o poder é distribuído entre diferentes camadas, pouca ambigüidade havendo sobre quem tem autoridade sobre quem. (acepção conforme dicionário de sociologia, Johnson, Allan G.). Status: é a posição ocupada pelo indivíduo em um sistema social. É um termo relacional, existe apenas em relação a um ou mais status. Os status existem independente dos indivíduos que os ocupam. Divisão do trabalho: É a distribuição e diferenciação de atividades e funções entre indivíduos ou grupos da mesma sociedade; é a divisão de tarefas e funções nas sociedades contemporâneas. Interação social: É a reciprocidade de ações sociais entre indivíduos, por meio da qual os homens se aproximam ou se afastam, se associam ou dissociam. Papel: É o comportamento que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupa determinado status social; é o aspecto dinâmico do status. Status: conjunto de posições do indivíduo que o situa na hierarquia social. Subemprego: Emprego temporário, não qualificado, não coberto pela legislação trabalhista em vigor e em geral mal remunerado. Trabalho: Atividade coordenada de caráter físico e/ou intelectual, necessária a realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento. Alienação (Economia): “Economicamente, o capitalismo alienou, isto é, separou o trabalhador dos seus meios de produção – as ferramentas, as matérias, as matériasprimas, a terra e as máquinas -, que se tornaram propriedade privada do capitalista. O trabalhador, no sistema capitalista de produção, perdeu ainda o controle do produto de seu trabalho, também apropriado pelo capitalista. A industrialização, a propriedade privada e o assalariamento separam o trabalhador dos meios de produção e do fruto de seu trabalho. Essa é a base da alienação econômica do homem sob o capital”. (Costa, 1993, p. 73) Classe social: “grupos amplos, entre os quais a distribuição desigual de bens econômicos e/ou a divisão preferencial de prerrogativas políticas e/ou a diferenciação discriminatória de valores culturais resultam respectivamente da exploração econômica, da opressão política e da dominação cultural”. (Bottomore e Outhwaite, 1996, p.92). Divisão do trabalho: “Basicamente, esta expressão refere-se à diferenciação de tarefas implícita na produção de bens e serviços e à alocação de indivíduos e de grupos para realizá-las”. (Bottomore e Outhwaite, 1996, p.218). Processo de trabalho: “a expressão refere-se aos métodos e procedimentos pelos quais o trabalho humano, utilizando ferramentas ou instrumentos de produção, transforma as matérias-primas em produtos úteis”. (Bottomore e Outhwaite, 1996, p.774) Relações de produção: Forma social historicamente determinada na qual o homem se relaciona com outros homens na produção de bens materiais. Trabalho: esforço para a realização de objetivos, de obras, ou até mesmo a obra em si (esforço e produto). Consciência coletiva: Soma de crenças e sentimentos comuns à média dos membros da comunidade, formando um sistema autônomo, isto é, uma realidade distinta que persiste no tempo e une as gerações. Conformidade: Seria a ação orientada para uma norma (ou normas) especial, compreendida dentro dos limites do comportamento por ela permitidos ou delimitados. Desta maneira, dois fatores são importantes no conceito de conformidade: os limites de comportamento permitidos e determinadas normas que, consciente ou inconscientemente, são parte da motivação da pessoa. Comportamento coletivo: É um comportamento que caracteriza os componentes dos agregados, especificamente das multidões, e que não se constitui na simples soma dos comportamentos individuais, mas que se configura com um comportamento determinado ou influenciado pela presença física de muitas pessoas, com certo grau de interação entre elas. Costumes: Normas de conduta coletiva, obrigatória, dentro de um grupo social. Cultura: Forma comum e aprendida da vida, que compartilham os membros de uma sociedade, e que consta da totalidade dos instrumentos, técnicas, instituições, atitudes, crenças, motivações e sistemas de valores que o grupo conhece. Crenças: Aceitação como verdadeira de determinada proposição, que pode ou não ser comprovada. Tem a possibilidade de ser tanto intelectual (crença científica) como emocional, falsa ou verdadeira. A realidade da crença independe da verdade intrínseca e objetiva de dada proposição (ou a ausência dela). Desvio. O comportamento de um desvio é conceituado não apenas como um comportamento que infringe uma norma por acaso, mas também como um comportamento que infringe determinada norma para a qual a pessoa está orientada naquele momento; o comportamento de um desvio consiste, pois, em infração motivada. Socialização: Processo pelo qual ao longo da vida a pessoa humana aprende e interioriza os elementos sócio-culturais do seu meio, integrando-os na estrutura da sua personalidade sob a influência de experiências de agentes sociais significativos, adaptando-se assim ao ambiente social em que deve viver. Sociedade: Estrutura formada pelos grupos principais, ligados entre si, considerados como uma unidade e participando todos de uma cultura comum. Anomia: Ausência de normas. Estado de desorganização social ou pessoal ocasionado pela ausência ou aparente ausência de normas. Conflito: Luta consciente entre indivíduos ou grupos, em que cada um dos contendores almeja uma condição que exclui a desejada pelo adversário. Controle social: Conjunto de sanções positivas ou negativas a que uma sociedade recorre para assegurar a conformidade das condutas aos modelos estabelecidos. Desorganização social: É um estado relativo, como o de estabilidade, existe em diferentes graus. Em toda sociedade sempre operam dois conjuntos de forças, os que criam a estabilidade e os que produzem a instabilidade. Desvio: O comportamento de um desvio é conceituado não apenas como um comportamento que infringe uma regra ou norma por acaso, mas também como um comportamento que infringe determinada norma para a qual a pessoa está orientada naquele momento. O comportamento de um desvio consiste, pois, em uma infração motivada. Efeitos perversos: Efeitos não desejados, e geralmente opostos, de ações intencionais, visando um objetivo específico. Violência: Há violência quando, numa situação de interação, um ou vários atores agem de maneira direta ou indireta, maciça ou esparsa, causando danos a uma ou mais pessoas em graus variáveis, seja em integridade física, seja em sua integridade moral, em suas posses, ou em participações simbólicas e culturais. Crime: transgressão de um preceito legal; infração da lei ou de alguma norma; Criminalidade: qualidade de criminoso; grau de crime; Controle social: formas pelas quais a sociedade inculca os valores do grupo na mente de seus membros, para evitar que adotem comportamento divergente; Sanção negativa: instrumento de controle social que consiste em punir o transgressor de alguma norma; Violência simbólica: formas invisíveis de coação que se apóiam, muitas vezes, em crenças e preconceitos coletivos. A violência simbólica funda-se na fabricação contínua de crenças no processo de socialização, que induzem o indivíduo a se enxergar e a avaliar o mundo seguindo os critérios e padrões do discurso dominante (ex.: dominação de uma classe sobre outra). Cidadania: É o cumprimento consciente dos deveres do cidadão e a exigência de seus direitos. Democracia: Forma de governo no qual há a participação popular. Deveres dos cidadãos: É o dever de votar, e de cumprir as normas estabelecidas, além de ajudar a construí-las. Direitos dos cidadãos: É o dever que o Estado tem de assegurar aos cidadãos saúde, habitação, educação, lazer e trabalho. Poder público: É o Estado, o governo ao qual o povo delega poder. Política: É a prática da negociação. Sempre que nos dispomos a conversar para chegarmos a um consenso, estamos fazendo política. Problema sociológico: Um problema sociológico é um problema (fato ou fenômeno) que é tratado como problema de pesquisa, ou seja, que podemos compreender melhor através de um estudo sistemático embasado em conhecimentos e dados já disponíveis ou que podem ser produzidos por um pesquisador. Problema social: É qualquer problema (fato ou fenômeno) que ocorre no âmbito social e que de alguma forma afeta e inquieta um indivíduo ou grupo de indivíduos.