02 - Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto

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SEJA UM HERÓI DA VIDA REAL ● SALVE VIDAS ● SEJA UM BRIGADISTA
Informativo da Brigada de Incêndio e Emergências da FCFRP-USP
EDITORIAL
A importância da prevenção
CONCURSO INFORMATIVO
A prevenção, juntamente com o desenvolvimento das
Normas Técnicas de Segurança, cujo cumprimento é
exigido no projeto das edificações, têm sido as
maiores ferramentas para se evitar grandes tragédias.
Através delas, cada pessoa pode contribuir para a sua
própria segurança, bem como dos ocupantes do
ambiente ao qual faz parte.
Muitas vezes ações simples podem evitar muitos
problemas e este fato é bem real quando falamos de
prevenção de incêndios. Cigarros mal apagados,
descuidos na cozinha e queima de papéis no quintal
são exemplos de fatores que podem causar incêndios
provocando muitas vezes danos irreversíveis na vida
das pessoas, por isso é muito importante discutir esse
assunto e ficar sempre atento.
A preocupação do homem quanto aos incêndios surge
desde a pré-história, quando começa a controlar o
fogo, inicialmente obtido da natureza. Durante a sua
evolução, descobriu como obtê-lo e utilizou-se de
suas características para desenvolvimento de
inúmeras atividades, dentre elas aquecimento,
preparo de alimentos, fundição e geração de vapor.
O fogo é uma força imensa que deve ser controlada,
porém, quando se perde o controle e acontecem os
incêndios, há a ocorrência de danos e perdas
irreparáveis. Portanto, para garantia do homem, do
meio ambiente e dos seus bens, desde a antiguidade
se buscou o controle do fogo de maneira eficiente. A
prevenção de incêndios deve ser preocupação dos
órgãos públicos competentes e da sociedade, pois a
ocorrências destes provoca prejuízo a todos.
No Brasil existem normas técnicas, instruções
técnicas e várias legislações (federais, estaduais e
municipais) relacionadas à segurança contra
incêndios, sendo que grande parte das normas
utilizadas são originárias da National Fire Protection
Association (NFPA), que é um organismo norteamericano de estudos e normatização de assuntos
relacionados a incêndios (prevenção, proteção,
combate, educação pública, etc.).
O termo “prevenção de incêndio” expressa tanto a
educação pública como as medidas de proteção
contra incêndio em edificações e áreas de risco e a
importância do planejamento nesta área é medida
pelos sinistros evitados e não pelos incêndios
extintos. Neste setor, das ações preventivas, os
engenheiros,
arquitetos
e
projetistas
têm
participação fundamental, mas, apesar disso, o
desenvolvimento de projetos arquitetônicos e de
outros projetos derivados, ainda são elaborados à
margem da prevenção contra o fogo.
É importante compreender que, mediante a
ocorrência
de
incêndios,
caberão
sanções
econômicas,
jurídicas
e
atribuições
de
responsabilidades, pois o poder público está
fundamentado, por meio dos códigos de obras e
outras legislações correlatas, para proteção da vida
humana, do meio ambiente e do patrimônio.
A importância das perdas de vidas humanas,
econômicas e agressões ao meio ambiente,
envolvidas
em
incêndios,
possibilitaram
o
aprofundamento em pesquisas e investigações nesta
área de conhecimento.
A segurança contra incêndios no Brasil é de
competência dos Corpos de Bombeiros, sendo que as
corporações possuem estatísticas de suas respectivas
áreas de atuação, no que se refere às ocorrências de
incêndios, pois expõe os cidadãos à condição insegura
Encerrado no dia 13/08, o concurso para a escolha do nome
do nosso Informativo foi um sucesso. Foram mais de 30
sugestões enviadas pela comunidade da nossa Unidade aos
brigadistas líderes, que escolheram, cada um, três opções. O
nome vencedor foi aquele que, na somatória total, obteve
mais votos.
O mais votado foi “FarmaChama”, que já está encabeçando
este número do Informativo, sugerido pela colega Ana
Cristina Morseli Polizello. Obrigado, Cris, pelo nosso
“batismo”.
Durante a palestra da Brigada de Incêndio e Emergências, na
SIPAT 2015, nossa vencedora receberá um prêmio de
agradecimento dos membros da Brigada.
no exercício de suas atividades, tratando-se,
portanto, de questão relacionada à segurança pública.
A ocorrência de um incêndio, seja no interior de um
edifício ou em área de risco, caracteriza-se pela
liberação violenta de calor, fumaça e gases tóxicos
produzidos a partir da queima de materiais. Ocorre,
portanto, o fenômeno da combustão, que se trata de
reação química, sendo viável para sua prevenção o
conhecimento de física, química e matemática, para
entender este fenômeno complexo e para o
desenvolvimento de atividades de segurança contra
incêndios.
Dentro da realidade de países mais desenvolvidos, a
preocupação com a segurança contra incêndios já é
bastante antiga, com uma estrutura integrada à
própria sociedade e permanentemente mobilizada
para a sua prevenção e combate.
No Brasil os estudiosos, pesquisadores e profissionais
estão caminhando neste sentido, porém, há
necessidade de constante adequação de normas e
legislações voltadas para o assunto, incentivo à
educação pública de prevenção de incêndios,
aprimoramento do ensino profissional, ampliação de
laboratórios de estudo do fogo, entre outros, mas já é
verificada a estruturação de cursos voltados à área de
segurança contra incêndios e a preocupação de tratar
este assunto de forma científica, aplicando princípios
da ciência.
O incêndio tem significado social e econômico, sendo
que, caso ocorra, as medidas preventivas, de
proteção e combate devem minimizar possíveis danos
e perdas.
TEXTO COMPILADO DE
VÁRIAS FONTES PÚBLICAS
DA INTERNET
Paulo R. Toldo – Coordenador
da Brigada de Incêndio da
FCFRP-USP
Ana Cristina M. Polizello
Vencedora do concurso para
a escolha do nome deste
Informativo
Pág. 02
Um pouco sobre incêndios
Pág. 04
Treinamento para uso do “DEA”
Pág. 03
Brigadistas Líderes da nossa Unidade
Pág. 04
Queimaduras
Equipamento: O Extintor de Incêndios
Pág. 04
Atendimento da Medicar
Pág. 03
 [email protected]
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UM POUCO SOBRE INCÊNDIOS
Como já sabemos, quando controlado pelo
homem, o fogo é um instrumento de grande
valor. No entanto, há casos em que o fogo foge ao
controle, tornando-se um agente destruidor,
como, por exemplo, queimadas em áreas rurais
feitas de forma inadequada, atingindo grandes
proporções, incendiando florestas, lavouras,
casas, matando animais e, às vezes, seres
humanos. Quando isso acontece, temos a
ocorrência do incêndio, que gera a destruição de
patrimônio e, muitas vezes, atingindo o homem
no seu bem mais precioso... a vida.
Para evitar esse tipo de acidente, devemos
conhecer os aspectos básicos de prevenção e de
proteção contra incêndio, para nossa própria
segurança.
Em primeiro lugar temos a prevenção de
incêndios, que consiste em evitar que ocorra fogo,
utilizando-se certas medidas básicas, que
envolvem a necessidade de conhecer as
características do fogo, as propriedades de riscos
dos materiais, as causas de incêndios e o estudo
dos combustíveis, entre outras. Porém, apesar da
prevenção, quando ocorre um princípio de
incêndio, é importante que ele seja combatido de
forma eficiente, para que sejam minimizadas suas
consequências. Para que esse combate seja eficaz,
devemos conhecer os agentes extintores,
sabermos utilizar os equipamentos de combate a
incêndios, bem como avaliarmos as características
do incêndio, o que determinará a melhor atitude
a ser tomada.
As normas que regulamentam a prevenção e
proteção contra incêndio no Brasil são as da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
referentes aos procedimentos para projeto e
construção das edificações, abrangendo, entre
outras, as saídas de emergências em edifícios,
materiais de construção, portas corta-fogo,
classes de incêndios e extintores, instalações
hidráulicas de hidrantes, sistema de iluminação de
emergência, sinalização, etc. No entanto, cada
estado possui sua legislação específica, baseados
nessas
normas,
cuja
fiscalização
é
responsabilidade do Corpo de Bombeiro local,
que vistoria e verifica se estão sendo cumpridas
para a devida segurança. Qualquer obra a ser
executada, deve ainda na fase de projeto ser
submetida aos engenheiros ou arquitetos do
quadro técnico do Corpo de Bombeiros, para
aprovação, e no seu final, para o “Habite-se”.
Podemos definir o fogo como consequência de
uma reação química denominada combustão, que
produz calor ou calor e luz, mas, para que ela
ocorra, é necessário que existam três elementos
essenciais: o combustível, o comburente e o calor.
Essa composição é chamada de “Triângulo do
Fogo”. Quando juntamos a reação em cadeia,
temos o “Quadrado do Fogo”.
O combustível é todo elemento suscetível à
queima, capaz de produzir calor por meio da
combustão, podendo ser sólido, líquido ou
gasoso. O comburente é o elemento que dá vida
as chamas, geralmente o oxigênio do ar. O calor é
o elemento que serve para dar início, manter e
propagar um incêndio, sendo que cada material
necessita de uma quantidade de calor para se
inflamar. Finalmente, a reação em cadeia é a
transferência de energia de uma molécula em
combustão para outra molécula inviolada.
Para o inicio da combustão, além dos elementos
essenciais, há a necessidade de que as condições
em que esses elementos se apresentam sejam
propícias para o início do fogo. Por exemplo, se
aproximarmos uma folha de papel comum de uma
lâmpada acesa, haverá o seu aquecimento que
começará a liberar vapores que, em contato com
a fonte de calor (lâmpada), se combinará com o
oxigênio e entrará em combustão. Quanto ao
oxigênio, ele deverá estar presente no ambiente
em porcentagens adequadas. Se ele estiver em
porcentagens abaixo de 16%, dizemos que a
mistura combustível-comburente está pobre e
não haverá combustão.
A prevenção consistirá em evitar que esses três
elementos se combinem em condições propícias
que possibilitem a ignição. Para tanto, é
importante conhecer as principais causas de
incêndio e as características dos processos e
materiais utilizados nas instalações que se quer
proteger.
Uma das principais recomendações para
prevenção à incêndios é manter sempre a
substância inflamável longe de fontes de calor e
de comburente. Outras, entre muitas, são manter,
no local de trabalho, a mínima quantidade de
material inflamável para uso, possuir boas
condições de ventilação para armazenagem de
inflamáveis e o mais longe possível da área de
trabalho, proibição de fumar nas áreas que
existam combustíveis ou inflamáveis estocados e
evitar instalações elétricas em condições
precárias.
Quando uma fonte de aquecimento é capaz de
fornecer calor suficiente para gaseificar um
material combustível sólido ou líquido, estamos
em face de um ponto de partida para um
incêndio, portanto, de uma "causa de incêndio",
que podem ser naturais ou artificiais. As causas
naturais são aquelas originárias de fenômenos da
natureza, enquanto as artificiais podem ser de
origem material (química, física ou biológica) e
pessoal (acidentes, culposa ou dolosa).
Os incêndios são classificados em 4 classes
principais, conhecidas como:
• Classe"A" (papel, madeira ou tecidos,
deixando cinzas, sendo extintos por
resfriamento).
• Classe "B" (líquidos inflamáveis, sendo
extintos por abafamento).
• Classe "C" (aparelhos elétricos ou instalações
com corrente ligada, sendo extintos por
abafamento).
• Classe "D" (ligas metálicas combustíveis,
sendo extintos através de agentes extintores
e métodos especiais).
• Classe “K” (óleo vegetais e gordura em
cozinhas, sendo extintos através de agentes
extintores e métodos especiais).
No Brasil não existem normalizações para a Classe
D e Classe K, pois somente são regulamentadas as
classes A, B e C, que são também as classes mais
importantes existentes. Extintores que apagam a
Classe D e K são extintores especiais, feitos para
determinadas indústrias que se utilizam de
materiais pirofóricos e óleos e gorduras vegetais.
Por serem poucas essas indústrias e a escala
comercial ser mínima, esses extintores são raros
de serem encontrados entre os fabricantes no
Brasil.
Além do resfriamento e do abafamento, também
podemos extinguir um incêndio por isolamento.
Vários são os agentes extintores, sendo a água o
de uso mais comum e utilizada há séculos por
causa de suas propriedades de resfriamento,
abafamento, diluição e emulsionamento. Ela pode
ser utilizada como jato pleno, neblina de alta
velocidade ou vapor.
Outros agentes extintores são a espuma para
combate a incêndio, gás carbônico (CO2), pósquímicos secos e, por fim, agentes halogenados
(carbono + flúor, cloro ou bromo) que, por serem
gases venenosos, tem seu uso cada vez mais
restrito.
Como veículos desses agentes extintores temos os
extintores, os hidrantes, as mangueiras de
incêndio, as caixas de incêndio, os chuveiros
automáticos e os reservatórios.
Os erros mais frequentes encontrados nas
vistorias realizadas pelo quadro técnico do Corpo
de Bombeiros são problemas com diversos tipos
de sinalização, problemas com os hidrantes e falta
de “aduchamento” das suas mangueiras,
problemas com luzes de emergência, problemas
com alarmes, problemas com escadas de
segurança, problemas com extintores e, mais
frequentes, problemas com brigadas de incêndio.
Encerrando esse pequeno texto, percebemos
então que a segurança contra incêndio é um
conjunto de disposições que formam um sistema
envolvendo projetos de arquitetura e engenharia,
autoridades competentes e população treinada,
todos com conscientização para o problema.
A prevenção, que é o objetivo primeiro da nossa
Brigada, consiste em evitar que ocorra fogo,
utilizando-se certas medidas básicas, que
envolvem a necessidade de conhecer as
características do fogo, as propriedade dos riscos
dos materiais, as causas do incêndio e o estudo
dos combustíveis.
Apesar da prevenção de incêndio, se ele ocorrer, é
importante que seja combatido de forma
eficiente, para que as consequências sejam
mínimas.
TRIÂNGULO DO FOGO
SÓLIDOS
LÍQUIDOS
GASOSOS
O2 > 13%
ENERGIA INICIAL QUE PROVOQUE CALOR
 [email protected]
 3315.4182 ● Sala 05-A ● Bloco B
EQUIPAMENTO: O EXTINTOR DE INCÊNDIO
Um extintor de incêndio, ou simplesmente
extintor, é um equipamento de segurança que
possui a finalidade de extinguir ou controlar
incêndios em casos de emergência. Em geral, é
um cilindro que pode ser carregado até o local
do incêndio, contendo um agente extintor sob
pressão.
• História
O médico alemão M. Fuchs inventou, em 1734,
bolas de vidro cheias de um solução salina
destinadas a serem atiradas no fogo para apagálo. O moderno extintor de incêndio automático
foi inventado por um militar inglês, o capitão
George William Manby, depois de ter
presenciado um incêndio em 1813, em
Edimburgo, que começou no quinto andar de um
edifício no qual as mangueiras não alcançavam
devido a altura da edificação. Nada pode fazer
para evitar que o fogo se espalhasse e tomasse o
quarteirão. Em 1816, ele inventou um aparelho
cilíndrico de cobre, com sessenta centímetros de
altura e capacidade de quinze litros. Era
envasado com até três quartos de um líquido
que Manby descrevia como fluido antichamas
com uma solução de potassa cáustica. O espaço
restante era cheio de ar comprimido.
• Manutenção
Os extintores precisam ter sua carga renovada
regularmente, em intervalos estabelecidos pelo
fabricante. Em geral, variam de um a cinco anos.
Em intervalos maiores, o cilindro do extintor
precisa passar por um teste hidrostático para
determinar se ele possui vazamentos ou algum
outro dano estrutural que prejudique o seu
funcionamento. Há novos extintores que tanto o
cilindro quanto sua carga valem cinco anos e,
após o uso, são descartados.
• Agentes extintores
BRIGADISTAS LÍDERES
Os extintores são carregados com agentes
Paulo R. A. Toldo
Coordenador
Ramal 154182
Diego M. Amaral
Líder dos Blocos E e F
Ramal 154173
José L. Capellaro
Líder do Bloco N
Ramal 154257
extintores que ajudam a combater um princípio
de incêndio. Diferentes agentes combatem
princípios de incêndios diferentes, usando suas
diferentes propriedades, podendo ser mais ou
menos eficazes dependendo do material em
combustão.
extintores não devem ser utilizados pois colocam
em risco a vida do operador do equipamento. Os
extintores trazem em seu corpo as classes de
incêndio para as quais é mais eficiente, ou as
classes para as quais não devem ser utilizados:
Água pressurizada - extingue o fogo por
resfriamento. Utilizada em materiais sólidos
como madeira, papel, tecidos e borracha.
No Brasil, o quadrado amarelo dentro de um
vermelho indica o lugar em que o extintor deve
estar instalado.
Bicarbonato de sódio (também chamado de Pó
Químico BC) - é usado para apagar incêndios de
líquidos e gases inflamáveis, bem como de
equipamentos elétricos.
A distância máxima a ser percorrida por uma
pessoa, do incêndio até o extintor, varia com o
risco de incêndio ao qual a construção está
exposta. Em locais de risco alto, não pode passar
de 10 metros. Em locais de risco baixo, pode
chegar até a 25 metros. Isto orienta os
engenheiros a como posicionar os extintores e
quantos deles serão necessários.
Fosfato monoamônico (também chamado de Pó
ABC) - extingue incêndios de sólidos, líquidos,
gases e eletricidade.
Dióxido de Carbono ou CO2 (também chamado
de Gás Carbônico) - extingue o fogo por retirar o
oxigênio. Utilizado em líquidos e gases
inflamáveis e materiais condutores que estejam
potencialmente conduzindo corrente elétrica.
Espuma - usada em incêndios de líquidos e
sólidos.
Halon - utilizado em equipamentos elétricos, por
apagar incêndios sem deixar resíduos. Foi banido
pelo Protocolo de Montreal por ser nocivo a
camada de ozônio.
NAF - indicado para extinção em áreas ocupadas
ou que possuam equipamentos eletrônicos. É
considerado um Agente Limpo, pois não é
residual, possui baixa toxicidade e não prejudica
a camada de ozônio. Também não conduz
eletricidade e é eficaz, substituindo o uso do
Halon.
• Classes de incêndios
O agente extintor mais apropriado para cada
tipo de incêndio depende do material que está
em combustão. Em alguns casos, alguns agentes
Marcelo C. Gonçalves
Vide-Coordenador
Ramal 154173
• Instalação
Em locais de riscos isolados, devem ser
instalados extintores de incêndio independente
da proteção geral da edificação ou risco, tais
como casa de caldeira, casa de bombas, casa de
força elétrica, casa de máquinas, galeria de
transmissão, incinerador, elevador (casa de
máquinas), ponte rolante, escada rolante (casa
de máquinas), quadro de redução para baixa
tensão, transformadores, contêineres de
telefonia, central de gás, gerador e outros que
necessitam de proteção adequada.
O extintor deve estar fixado na parede ou no
chão, desde que esteja apoiado em um suporte
apropriado. O local onde o extintor está
instalado precisa ser sinalizado adequadamente
com uma placa. Caso o piso seja rústico, deve
haver uma marcação também no piso.
Automóveis também são obrigados a possuir
extintores portáteis adequados para conter um
princípio de incêndio, em caso de problemas de
natureza elétrica ou mecânica.
Cássio L. Rodrigues
Líder do Bloco A
Ramal 154182
Paulo C. Brunello
Líder do Bloco B
Ramal 154296
Mário S. Ogasawara
Líder do Bloco G
Ramal 154230
Fernanda del C. de Matos
Líder do Bloco H
Ramal 158559
José Carlos Tomaz
Líder do Bloco J
Ramal 154255
Ronaldo de Araújo
Líder do Bloco O
Ramal 154309
Cláudio A. Ferreira
Líder do Bloco Oficina
Ramal 154298 / 154228
Marcelo L. Martinez
Líder do Bloco Q
Ramal 154437
Luis Henrique Rosa
Líder do Bloco L
Ramal 154177
Fernando C. N. Fernandes
Líder do Bloco S
Ramal 150250
Maurílio Polizello Jr.
Líder do Bloco D
Ramal 154263
Alessandro Cantolini
Líder do Bloco M
Ramal 154173
Raquel B. V. Barata
Secretária
Ramal 154156
Você pode entrar em contato com o brigadista líder do seu bloco para dar sugestões, tirar dúvidas, fazer comentários, queixas ou comunicá-lo sobre qualquer assunto
relacionado à brigada, prevenção ou combate à incêndio.
Os blocos K, R e T ainda estão sem um Líder de Bloco. Como brigadistas são voluntários responsáveis, que prezam pelo patrimônio pelo qual trabalham e pela vida de seus
amigos e colegas, venha você também fazer parte desse grupo.
 [email protected]
 3315.4182 ● Sala 05-A ● Bloco B
TREINAMENTO PARA USO DO “DEA”
Durante o mês de agosto, entre os dias 17 e 28, os brigadistas
líderes de bloco da nossa Unidade, bem como a coordenação da
Brigada, passaram pelo treinamento de uso do equipamento
chamado Desfibrilador Externo Automático, ou DEA, oferecido pela
Comissão de Emergências Médicas do Campus de Ribeirão Preto, no
Laboratório de Simulações da FMRP.
Esse treinamento foi precedido por outro, onde nosso pessoal
aprendeu a fazer compressões torácicas, usadas em procedimentos
de reanimação cárdio-respiratória.
Esses dois treinamento são muito importantes por três razões:
• Nossa Unidade está adquirindo DEAs para atender a nossa
população fixa, bem como a flutuante, em caso de emergência.
Desfibrilador Externo Automático (DEA)
O Desfibrilador Automático Externo (DEA) é um aparelho eletrônico portátil que
diagnostica automaticamente as, potencialmente letais, arritmias cardíacas de
fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente. Além de
diagnosticar, ele é capaz de tratá-las através da desfibrilação, ou seja, a aplicação
de uma corrente elétrica que interrompe a arritmia, fazendo com que o coração
retome o ciclo cardíaco normal.
Os DEAs diferem dos desfibriladores convencionais porque podem analisar o
ritmo cardíaco e determinar automaticamente se a desfibrilação será necessária,
eliminando a necessidade do operador interpretar sinais antes da desfibrilação.
Foram concebidos para serem utilizados principalmente em situações de
emergência, onde os operadores não são treinados no suporte de vida avançado,
tais como bombeiros, agentes policiais, primeiros socorristas de emergência e
paramédicos.
• Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no
mundo, levando ao óbito o mesmo número de vítimas de câncer,
doenças respiratórias crônicas, acidentes e diabete mellitus
somadas, porém, no Brasil, as doenças cardiovasculares possuem
taxa de mortalidade ainda mais preocupante. Dados da
Organização Mundial de Saúde apontam óbitos por doenças
cardiovasculares correspondendo a mais que o dobro da taxa de
mortalidade por câncer. Aproximadamente, metade de todas as
mortes por doenças cardiovasculares são causadas por morte
cardíaca súbita.
• A abordagem à vítima de parada cárdio-respiratória, até a
chegada de socorro médico, é decisiva, sendo essencial pessoas
capacitadas, treinadas e atualizadas em procedimentos de
reanimação cardiopulmonar e no uso do desfibrilador externo.
QUEIMADURAS
Queimadura é a lesão na pele provocada geralmente pelo calor, mas também pode ser provocada
pelo frio, pela eletricidade, por certos produtos químicos, por radiações e até fricções. A pele pode
ser destruída parcialmente ou totalmente, atingindo desde os pelos até músculos e ossos.
• A queimadura de 1º grau atinge a camada mais superficial da pele, a epiderme, e se traduz
como uma lesão vermelha, quente e dolorosa. A queimadura solar é um exemplo. Faça
compressas frias nas primeiras horas após o acidente e mantenha a queimadura hidratada.
Tome analgésico se necessário e use filtro solar regularmente. Não coloque pasta de dentes e
nem manteiga na queimadura.
• A queimadura de 2º grau superficial gera bolhas e muita dor; já a de 2º grau profunda é
menos dolorosa, a base da bolha é branca e seca. Pode gerar repercussões sistêmicas e
causar cicatrizes.
• A queimadura de 3º grau é indolor, acomete todas as camadas da pele, podendo chegar até
aos ossos e gerar sérias deformidades.Há necessidade de internação hospitalar, pois é feita
retirada de tecidos necrosados, partículas estranhas na ferida; e até realizar enxertia. Todos
os pacientes com queimaduras de 2º e 3º graus devem tomar vacina contra o tétano, ingerir
muito líquido e manter os membros acometidos elevados, para alívio da dor e do edema.
ATENDIMENTO DA MEDICAR
É uma publicação digital da Brigada de Incêndio da
FCFRP-USP, a serviço da prevenção e da segurança
Coordenação geral:
Paulo R. A. Toldo
Desde o dia 1° de junho de 2014, a empresa Medicar Emergências Médicas possui convênio
com o Campus da USP de Ribeirão Preto para a execução de serviços de atendimento préhospitalar, casos de urgências e emergências médicas, na modalidade de área protegida aos
usuários e frequentadores, com a disposição de veículos classe B (ambulância de suporte
básico) e classe D (ambulância de suporte avançado).
A empresa atende chamados de situações de emergência realizados apenas pela Guarda
Universitária, portanto, quando houver necessidade de ser acionada, a Guarda Universitária
deverá ser contatada pelos telefones 3315-3600 ou 3315-3700.
Os serviços podem ser utilizados de segunda à domingo, inclusive feriados, 24 horas por dia,
mas não estão disponíveis para eventos e festas particulares no Campus, que deverão
contratar serviços próprios.
A Medicar atende ocorrências com necessidades de pronto atendimento médico, como
pessoas com distúrbios, vítimas de mal súbito, dependentes químicos e embriagados, vítimas
de acidentes, cardíacos e emergências gerais.
Após o atendimento inicial de emergência no local, e se houver necessidade, as vítimas, tanto
adultos quanto pediátricos, serão encaminhadas para o seu convênio ou para a referência SUS
correspondente para as demais providências.
 [email protected]
FARMACHAMA
Produção ● Edição ● Redação:
Brigada de Incêndio – FCFRP
Revisão:
Marcelo C. Gonçalves
Site:
Alessandro Cantolini / Diego M. Amaral
Divulgação:
Brigada de Incêndio – FCFRP/USP
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
de Ribeirão Preto - USP
Av. do Café, s/nº ● Campus USP
Ribeirão Preto ● 14049-903
[email protected] ● (16) 3315.4182
Visite nosso site: www.fcfrp.usp.br/brigada
 3315.4182 ● Sala 05-A ● Bloco B
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