(COM) LICENÇA POÉTICA: SLAM POÉSIE – A ORALIDADE COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Camila Severino 1 - UFU Grupo de Trabalho - Educação Arte e Movimento Agência financiadora: não contou com financiamento Resumo A partir da adoção da pedagogia histórico-crítica (SAVIANI & DUARTE, 2012, p.13) como norteadora da prática docente, desenvolveu-se o projeto “(Com) Licença poética” de produção de poesia no cenário de slam poésie com estudantes do ensino fundamental de uma instituição educacional de complemento escolar. Por meio do trabalho com o gênero poético, de temática predominantemente crítica e denunciativa no Brasil, nas modalidades escrita e oral da Língua Portuguesa, além de apresentar à comunidade escolar produções literárias urbanas não canônicas e legitimar sua natureza enquanto literatura e mecanismo artístico de humanização, busca-se: a) a aprendizagem crítico-reflexiva da Língua Portuguesa numa perspectiva não arbitrária enquanto ferramenta de emancipação intelectual e sociolinguística a partir da apropriação e do empoderamento linguístico verbal pelos educandos; b) a legitimação das variantes estético-linguísticas presentes no cenário escolar e na arte, em especial, na literatura, sob a perspectiva da liberdade de expressão; c) o estímulo interpretativo multimodal validando sobretudo a leitura oral e performática a fim de aumentar a percepção e a recepção da poética do texto. Para tanto, o projeto encontra-se estruturado em dois momentos distintos e consecutivos: em primeiro, o da produção, e em segundo, o da expressão oral ou leitura em público; e têm estipulado por período de ocorrência o segundo semestre do ano de 2015. Além disso, pretende-se estimular ainda mais o envolvimento da classe discente com a literatura através de apresentações poéticas orais para além do cenário escolar, publicação dos textos produzidos em antologia específica mediante conquista de financiamento coletivo e participação em concursos culturais de poesia com finalidade de divulgar o trabalho realizado. Assim, o presente relato de experiência, inserido no grupo Educação, Arte e Movimento, busca relatar os primeiros passos do “(Com) Licença poética”. Palavras-chave: Ensino fundamental. Oralidade. Slam poésie. 1 Graduanda em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia e Pedagogia pelo Centro Universitário Internacional – Uninter. E-mail: [email protected] ISSN 2176-1396 24890 Introdução Este trabalho, inscrito no grupo Educação, Arte e Movimento, pretende relatar a experiência do “(Com) licença poética”, um projeto de produção de poesia no cenário do slam poésie, desenvolvido com estudantes do ensino fundamental I (quinto ano) e II (sexto, oitavo e nono anos) em uma escola de complemento escolar na cidade de Uberlândia, Minas Gerais. A crença na oralidade como via para a incorporação orgânica da poesia pelo indivíduo e a escolha desta categoria da arte como imediação para a contra-ideologia visada pela pedagogia histórico-crítica pela qual o projeto “(Com) licença poética” se orienta são as justificativas ancoradoras do trabalho. Construindo-se a partir disso, os objetivos englobam o fortalecimento da capacidade interpretativa e a incorporação de outras percepções a esse processo, o empoderamento sociolinguístico dos usuários da Língua Portuguesa e a divulgação e legitimação da arte urbana marginalizada pelo cânone. O gênero poético foi escolhido pelos estudantes e o projeto tem por período de desenvolvimento o segundo semestre de 2015. Da fundamentação pedagógica Partindo da visão materialista dialética da sociedade teorizada pelo filósofo alemão Karl Marx (1818-1883), a educação adquire a responsabilidade de promover a libertação do indivíduo face a prisão ideológica na qual se encontra inserido. Nesse sentido, o educador torna-se fundamental na apresentação do estímulo contra-ideológico responsável pelo aniquilamento da ideologia dominante, via pela qual o indivíduo se conscientiza de sua situação de oprimido e liberta seu desenvolvimento da ordem do capital. No campo da Pedagogia brasileira, o rompimento com correntes pedagógicas a serviço do capitalismo fica consolidado pelo surgimento da abordagem histórico-crítica durante a segunda metade do século XX, cuja formulação advém do filósofo e pedagogo Dermeval Saviani. A abordagem histórico-crítica, influenciada pelos russos materialistas Lev Vygotsky (1896-1934) e Alexis Leontiev (1903-1979), entende que a verdadeira trajetória do desenvolvimento do pensamento parte do pensamento socializado para o individualizado, contrapondo-se ao primado da experiência sobre o desenvolvimento psíquico e justificando a construção do conhecimento a partir da apropriação histórica das produções humanas materiais e imateriais. Dessa forma, apontam um direcionamento para o processo do ensinoaprendizagem pautado na ampliação dos horizontes culturais, em especial contato com a arte, 24891 opondo-se à “utopia praticista” (MORAES, 2000, p.3) do pragmatismo e construtivismo responsáveis pelo esvaziamento curricular escolar e a manutenção do inacesso ao patrimônio humano-genérico característica da sociedade capitalista. Faz-se necessário enfatizar a influência do pensamento marxista sobre a pedagogia histórico-crítica uma vez que esta não pode ser concebida desatrelada de uma educação engajada com a libertação do indivíduo da opressão capitalista. Assim, a teoria da atividade de Leontiev (1985) como fundamento dessa corrente pedagógica, sintetiza na arte, ciência e filosofia as imediações possibilitadoras da contra-ideologia e, consequentemente, da superação do capitalismo, dessa forma, responsabilizando as escolas pelo empoderamento ideológico individual fruto da revolução social necessária à transformação do sistema vigente e instauração de um novo sistema no qual todos possam se apropriar das culturas imaterial e material historicamente construídas pelo gênero humano. Portanto, a concepção de conhecimento na perspectiva histórico-crítica encontra-se definida a partir do movimento dialético entre a atividade do sujeito e a incorporação dos conteúdos culturais em sua vida. Concebido dessa forma, percebe-se nitidamente a diferença entre esta e as concepções escolanovistas e construtivistas as quais se centram na adaptabilidade e cotidianidade, gerando a individualidade em si (DUARTE, 1993, p. 184), de caráter desmobilizador, em detrimento da individualidade para si, na qual o pensamento individual forma-se a partir do coletivo, ou seja, da compreensão funcional da sociedade e das múltiplas determinações históricas incidentes sobre o indivíduo. Os legados positivistas e marxistas sobre a educação representados pela dicotomia entre as correntes pedagógicas de seus respectivos cunhos atendem a interesses contrários: da classe dominante e da classe dominada, respectivamente. Portanto, orientar-se por uma dessas abordagens significa assumir responsabilidades políticas e sociais na prática docente, atender propósitos crítico-reprodutivistas ou emancipatórios uma vez que “Não há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e de sociedade, como não há concepção de homem e sociedade sem uma competência técnica para realizá-la educacionalmente” (LIBÂNEO, 2002, p.5). Assim, elegendo como embasamento ideológico a crítica de Marx sobre o capitalismo e adotando a concepção de educação do materialismo histórico dialético, chega-se à visão de Antonio Gramsci (1891-1937), intelectual italiano de orientação marxista que defende com maior ênfase a disputa do proletariado não apenas pelo controle da cultura material 24892 (infraestrutura), mas, sobretudo, da ideologia hegemônica (superestrutura) mantenedora das relações sociais de produção. No Brasil, a contribuição da filosofia gramsciana deu-se de forma notável, especialmente em relação à pedagogia histórico-crítica cujo conceito de catarse tem sua origem a partir da perspectiva de Gramsci. Esse termo, por sua vez, refere-se ao momento ápice do processo educativo no qual ocorre a incorporação orgânica da consciência coletiva (aprendizagem) na formação humana (plano das concepções e ações), via fundamentadora da luta das classes subalternas pelo controle da hegemonia ideológica, ou seja, da superestrutura, e consequente reelaboração das relações sociais produtivas, a infraestrutura. Explicada a conjuntura atual da pedagogia e apresentadas as matrizes da abordagem histórico-crítica, pretende-se, enfim, a partir desse cenário, relatar a experiência de ensino de Língua Portuguesa e Literatura desenvolvido com alunos do Fundamental I e II em uma instituição educacional particular de complemento escolar localizada na cidade de Uberlândia, Minas Gerais. Da fundamentação literária Relegar à poesia natureza intersemiótica (ou interacional com as múltiplas linguagens e seus signos) significa assumir que a percepção poética não advém unicamente da escrita e da leitura visual, mas encontra-se construída em associação à imagens subjetivas determinadas por outros sentidos humanos. A palavra ou signo constitui-se por significado (definição denotativa) e significante (imagem acústica), este último sendo responsável por explicar o fenômeno de significação particular que cada usuário linguístico promove em relação a determinado signo. Literalmente, o processo de concepção e utilização de uma palavra perpassa o envolvimento emocional e psíquico particular e influencia a capacidade imagética visual, auditiva, olfativa, gustativa e tátil com a qual as palavras são recepcionadas. Entendida sob essa perspectiva, a poesia passa a ser contatada sob diversas vias, propiciando um enriquecimento dos recursos interpretativos e, dessa forma, ampliando as condições de recepção poética. Acreditando na oralidade como via fundamental para a recepção não apenas da poesia, mas da literatura, e creditando a essa recepção extrema importância na formação cognitiva e sociolinguística dos educandos, pretende-se, por meio do estímulo à poesia oral, desconstruir o bloqueio histórico do educando em relação à leitura e interpretação. Da mesma forma, a escolha pela poesia no contexto do slam poésie se justifica pela identificação geral da classe 24893 discente com os propósitos estéticos, expressivos, modais e de livre temática dessa manifestação artística oral. O slam poésie surge em cenário contemporâneo estadunidense na década de 1980 e constitui-se como um movimento artístico oriundo das classes trabalhadoras. Embora possa se ancorar na modalidade escrita, sua natureza modal estrutura-se na oralidade devendo se associar a performance de no máximo três minutos avaliada por júri popular. Partindo do princípio de que todo e qualquer indivíduo possui a capacidade de se manifestar artística e criticamente sobre algum assunto, o slam tem por regra máxima a produção autoral. No campo pedagógico, esse fundamento pode ser traduzido como a primeira condição de empoderamento sociolinguístico do educando. De modo geral, aponta-se como fatores do interesse dos educandos pelo slam poésie: a aproximação da linguagem literária utilizada e a visualização das possibilidades de uso da língua própria como arte, a visualização de si próprio como manipulador da língua, a língua portuguesa enxergada de modo menos arbitrário, a elevação dos elementos culturais imediatos à imortalidade dos registros literários, o estudo da literatura como fator de humanização e a visualização de si próprio como contribuinte desse processo. Além disso, aponta-se a importância fundamental das tecnologias de informação e comunicação como veículo possibilitador do contato entre as manifestações do slam poésie nacionais e internacionais e os educandos. Embora esteja ganhando notoriedade, suas manifestações no Brasil encontram-se basicamente concentradas em dois eventos: a Zona Autônoma da Palavra (ZAP) e o Slam da Guilhermina, ambos na cidade de São Paulo (SP), os quais, desprezados pela grande mídia, ficam relegados à publicização pela internet. Em tempo, os principais nomes relacionados à fomentação do slam no país são o de Marcelo Noah, Emerson Alcalde e Roberta Estrela D'alva. (Com) licença poética: um apelo pela catarse A crença na oralidade como via para a incorporação orgânica da poesia pelo indivíduo e a escolha desta categoria da arte como imediação para a contra-ideologia visada pela pedagogia histórico-crítica pela qual o projeto (Com) licença poética se orienta são as justificativas ancoradoras do trabalho. A escolha pelo cenário da slam poésie para se trabalhar a literatura poética encontra-se justificada pela afinidade discente e adequação dessa manifestação aos objetivos norteadores do projeto, a saber: a) a aprendizagem crítico-reflexiva da Língua Portuguesa numa 24894 perspectiva não arbitrária enquanto ferramenta de emancipação intelectual e sociolinguística a partir da apropriação e do empoderamento linguístico verbal pelos educandos; b) a legitimação das variantes estético-linguísticas presentes no cenário escolar e na arte, em especial, na literatura, sob a perspectiva da liberdade de expressão; c) o estímulo interpretativo multimodal validando sobretudo a leitura oral e performática a fim de aumentar a percepção e a recepção da poética do texto. O título “(Com) licença poética” faz uso intencional dos parênteses para introduzir a preposição “com” a fim de provocar e delimitar uma dupla interpretação intercalada entre as ideias de que, ao mesmo tempo em que o projeto se afirma constituído em conjunto com o recurso da licença poética, também pede “com licença” para adentrar poeticamente espaços vazios de poesia. Esses espaços, por sua vez, podem ser concebidos não apenas relacionados à vida escolar do indivíduo, mas a outros aspectos da vida como um todo. A instituição educacional na qual o “(Com) licença poética” encontra-se em desenvolvimento se apresenta na modalidade de complemento escolar, e não como escola regular. Dotado de ensino híbrido de aulas presencial e virtual, a grade de Língua Portuguesa se desenrola em três encontros semanais personalizados nos quais em dois deles o estudante assiste a aulas virtuais, o que limita (em termos de tempo e interação pessoal) e secundariza a ocorrência do projeto. Entretanto, os resultados obtidos até então mostram-se coniventes com as condições e surpreendentemente expressivos, considerando o envolvimento engajado dos estudantes. Em tempo, o projeto foi dividido em quatro etapas: 1) apresentação da poesia oral e do slam poésie nos cenários internacional e brasileiro utilizando recursos audiovisuais; 2) produção escrita da poesia coordenada com estudos da Língua Portuguesa e da Literatura; 3) leitura oral imediata; 4) leitura performática e realização do slam poésie. A avaliação durante as etapas busca observar: a) a ativação dos recursos perceptivos enquanto vias para a compreensão e interpretação; b) a apropriação escrita e oral da norma culta e das variantes linguísticas pelo estudante; c) a autoavaliação do estudante em relação a própria aprendizagem e produção poética; Por resultados finais, espera-se que o educando: a) melhor compreenda e utilize a língua portuguesa; b) melhore sua interpretação e sensibilidade perceptiva; c) crie e fortaleça o hábito de leitura, especialmente, da leitura oral; d) aumente sua capacidade crítica; e) conceba a arte como uma ferramenta não elitizada de contra-ideologia capitalista. 24895 Por fim, faz-se importante mencionar conhecimentos básicos prévios requisitados do educador para o desenvolvimento do projeto: a) a norma culta padrão da língua portuguesa e suas variantes nas modalidades escrita e oral; b) as implicações educativas da leitura oral (GROSSI, 2010, p. 147); c) o conceito de múltiplas inteligências (GARDNER, 1994, p. 7) e de estilos de aprendizagem (FELDER & SOLOMON, 1991, questionário on-line); d) a manifestação artística slam poésie internacional e nacionalmente (SEMINÁRIO DE POESIA, 2015); e) a infância e a produção cultural (KRAMER, 2007, p. 14; ZILBERMAN, 1982, p. 27). Em função da grade escolar personalizada de cada estudante da escola de complemento escolar, as três primeiras etapas do projeto ficam desenvolvidas individualmente. Nesse contexto, para os estudantes que já passaram ou se encontram na primeira etapa, as principais dificuldades detectadas foram: a) a inserção da poesia diante do preconceito poético dos educandos; b) a estimulação de outros sentidos além do visual para a aprendizagem; c) o condicionamento da visão sobre a poesia falada e as tecnologias como ferramentas educacionais. Por suas vezes, para os estudantes posicionados nas segunda e terceira etapas, constituem-se como principais dificuldades: a) a produção textual e; b) a não utilização dos recursos literários. Figura 1 - Dificuldades por ano Fonte: A autora. Como observado, em todos os anos de ensino houve dificuldade com a produção textual. Partindo da totalidade dos estudantes, analisou-se com maior detalhamento o contexto dessa dificuldade apontada até o momento, resultando: 24896 Figura 2 - Principais fatores que influenciam na produção de texto Fonte: A autora. Considerações Finais De forma geral, o “Com licença poética” encontra-se nos estágios iniciais e em constante superação das dificuldades apresentadas. Entretanto, pode-se afirmar com base nos primeiros levantamentos que o trabalho envolvendo a oralidade ampliou a receptividade por parte dos educandos, especialmente aqueles que não gostavam de ler quaisquer gêneros literários. Nesse contexto, a poesia, por apresentar maior liberdade de expressão temática, linguística e estrutural, exerce maior atratividade sobre os novos produtores de texto. Inserida no cenário do slam poésie, torna-se ainda mais convidativa por extravasar o papel em direção ao oceano sensorial. Entregar a arte à merce dos sentidos, de todos os recursos perceptíveis possíveis, a começar pela oralidade, alarga a via de humanização, aquela pela qual a poesia introduz sua mensagem e produz um atrito com a humanidade linear anterior. A partir desse encontro dialético, a catarse se produzirá e, consequentemente, a apropriação cultural teorizada por Leontiev, por meio da teoria da atividade, e ratificada por Libâneo, através da pedagogia histórico-crítica. Nesse contexto das fundamentações pedagógicas e literárias, relega-se ao slam poésie a responsabilidade de viabilizar as condições que permitam tanto a apropriação dos saberes históricos quanto sua expressão e, claro, a consciência valorativa em relação a língua portuguesa e a arte como itens culturais e emancipadores. REFERÊNCIAS DUARTE, Newton. A individualidade para-si (contribuição a uma teoria histórico-social da formação do indivíduo). 2. ed. Campinas: Autores associados, 1993. 24897 FELDER, Richard. SOLOMON, Barbara. Index of learning styles questionnaire. North Carolina State University, 1991. Disponível em: <http://www.engr.ncsu.edu/learningstyles/ilsweb.html >. Acesso em: 30 ago 2015. GARDNER, Howard. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994. GROSSI, Maria Auxiliadora Cunha. Literatura e informação estética: a oralidade pelas vias da poesia e da canção e seus usos na educação. Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Tese de Doutorado. KRAMER, Sônia. “O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate sobre o papel da escola básica na vida social e na cultura”. In: KRAMER, Sônia; LEITE, Maria Isabel F. P. (Orgs.) Infância e produção cultural. 6. ed. São Paulo: Papirus, 2007. p. 11-25. LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 208 p. MORAES, M. C. M. Recuo da teoria: dilemas da pesquisa em educação. Revista Portuguesa de Educação. Braga, v. 14, n. 1, p. 7-25, jan./jun. 2001. SAVIANI, Dermenval; DUARTE, Newton. Pedagogia histórico-crítica e a luta de classes na educação escolar. Campinas: Autores associados, 2012. 184 p. SEMINÁRIO DE POESIA: POESIA, FILOSOFIA E IMAGINÁRIO, 3., 2015, Uberlândia. Vida e mote dos coletivos poéticos urbanos no Brasil e na França: slam poésie, spoken word, rap. Uberlândia: UFU, 2015. ZILBERMAN, Regina (org). Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre: Mercado aberto, 1982. 164 p.