151-Artigo-7-Mensagem-a-Debora

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Mensagem recebida em 25-11-1992, pela vidente estigmatizada Débora Marasco, jovem
mística italiana, residente em Milão, que teve, em 1992, sua primeira experiência mística
através de Nossa Senhora e depois com Jesus. O seu Diretor Espiritual é Don Renzo Del
Fante que autorizou a publicação destas “experiências místicas”. (Fonte: Revelações da
Mandúria, extraído da Revista mensal de "Edições Boa Nova", denominada "Anunciai a Boa Nova", de
janeiro/2002 (nº 190), composta pela "Fraternidade Missionária de CRISTO-Jovem" - Requião-Portugal.) :
Nossa Senhora aparece-me, apesar de, no dia 22, me ter claramente feito
compreender que não mais a voltaria a ver e, a seguir, me dirá o motivo de regressar a
mim esta graça de Deus. Esta data representa um momento muito importante para a
minha vida mística: viverei primeiro, em pessoa, algumas profecias de Nossa Senhora que
irão se realizar nos dias futuros. Junto com Maria Santíssima, vestido com um roupão
esfarrapado, aparece-me um irmãozinho - é o Padre Pio - e noto que Maria Santíssima e o
frade têm o rosto velado de tristeza. Maria Santíssima diz-me: - “Minha filha, não te
lamentes; o Senhor estabeleceu que tu, hoje, vejas aquilo que poderia acontecer ao
mundo, se tivesse de permanecer como agora. Pequena, sê muito prudente. É necessário
que tu, por agora, o tenhas como segredo; mas desejo que os meus ministros sejam
postos ao corrente disto mesmo e se dêem conta da terrível possibilidade que paira sobre
o mundo”.
De repente, encontrei-me no meio de uma praça e logo a reconheci como sendo a
Praça de São Pedro. Vi cair fogo do céu. A gente corria de um lado para outro procurando
refúgio e proteção. Os rotos dos homens estavam transtornados e vi que imploravam ao
céu a graça de morrer. De repente, virei-me e notei que, de longe, um ser erguido da
terra se aproximava. Era uma senhora: A Senhora! Quanta irradiação e quanta graça, nos
seus movimentos! Mas, reconheci que seu rosto estava lavado em lágrimas de sangue. Ao
aproximar-se, reconheci nela, a Senhora que sempre tinha visto nos meus felizes
encontros com o Céu: Era a Mãe de Deus, mas também a “Minha”. Que tormento, vê-la
naquele estado! A sua voz suave e meiga quase me arrebatou: - “Filha, a primeira cidade
a ser atingida será Roma, porque ela mesma representa o berço da cristandade e é a
Sede do fiel vigário de Meu Filho e, por conseguinte, a primeira a prestar contas diante
de Deus; mas, também porque do coração desta cidade que é o “parlamento” , partem
estes enganos e vícios que determinam e continuarão a determinar o mau andamento de
todo o país”.
Vi, depois, que do céu vinham dois exércitos de anjos. O primeiro exército era
vestido de branco e o segundo de negro. Maria indicou-me com o dedo as almas que
seguiam estes respectivos anjos, dizendo: - “ Minha filha, os homens que seguem os anjos
vestidos de negro são as almas que aceitaram o pecado e a perdição. Os homens que
seguem os anjos vestidos de branco são as almas que, mais ou menos, seguiram o Pai e
que irão receber a sua recompensa”. As almas estavam vestidas segundo a missão que
tinham desempenhado na terra e que, à testa das fileiras dos anjos vestidos de negro
havia cardeais, seguiam-nos alguns Bispos e, mais atrás ainda havia sacerdotes. Neste
momento, Nossa Senhora disse: “Olha para esses sacerdotes, minha filha!”
- Quem são, Mãezinha?”
- “São sacerdotes que obrigam a pagar o sufrágio das almas, mas que na realidade, a
maior parte das vezes, não as sufragaram e se serviram do dinheiro para os seus vícios!
Mas o pecado mais grave, que os manda para o tremendo fogo, é a sua impureza de corpo
e, sobretudo, de coração. A impureza que amargura o Coração Imaculado de Jesus é,
sobretudo a concupiscência da carne vivida contra a natureza”.
Atrás destes havia mulheres, jovens, vestidas de um modo indecente, vergonhoso,
acompanhadas de alguns homens vestidos de preto. Perguntei a Nossa Senhora quem
seriam esses. E Ela respondeu-me assim:
- “As mulheres jovens que vês são mulheres que venderam o seu corpo, escandalizaram
as crianças e seduziram jovens. Aqueles que as seguem são homens que ajudaram essas
mulheres de um modo ou outro, no seu caminho de perdição. A minha dor é grande, pois
a sua índole não era má. Mas, o maligno seduziu-os e eles caíram na sua rede de
perdição”.
Mais atrás ainda havia jovenzinhas que levavam no braço modelos minúsculos
enfaixados em ligaduras negras. Olhei para Maria Santíssima e, antes que eu lhe fizesse a
pergunta, Ela disse-me: “Filha, essas jovens geraram não apenas uma vez, mas o seu
pecado consiste no ter premeditadamente morto os seus filhos; julgavam ter escapado ao
juízo dos homens e, deste modo, estar salvas, mas não tiveram presente os olhos de Deus
que as via muito bem lá de cima”.
Mais tarde, havia uma infinidade de almas que esperavam o seu juízo e... quem sabe
quantos pecados as acompanhavam. De repente Maria disse-me: - “Olhe, Débora, chega o
meu filho”.
E vi vir do céu, dentro de um enorme globo luminoso, um homem vestido com uma
veste resplandecente (tão branca... Jamais tinha visto semelhante)! Era moreno e tinha
na mão um livro enorme. Vi exércitos de anjos que se colocaram diante dele, e Ele
mesmo lhes indicavam os lugares dizendo:
- “Tu, aqui! Tu, ali! Tu, em cima! Tu, em baixo! Tu, junto de Mim!”etc.
Depois que Jesus (Sua Mãe já o tinha reconhecido), concluiu o Seu juízo olhou para
mim. Não sei descrever aquele olhar tão penetrante, a ponto de me desnudar o íntimo da
alma, e posso dizer tê-Lo visto primeiro imponente, depois, lentamente, passar a ser
dulcíssimo. Aquilo que depois vi, foi bem mais aterrador do que as visões anteriores. A
terra escavacava-se, como se tratasse de um terremoto. As árvores arrancavam-se da
terra como que impelidas de uma força que vinha do centro. Vi homens que, dominados
pela fome, comiam outros homens. Vi animais estendidos por terra, quase sem pele,
como que despedaçados, com uma verdadeira multidão de insetos que zumbiam ao seu
redor. Olhei para o céu e vi aves gigantes. Não conseguiria descrevê-las, mas eram negras
e de certo que exploravam a zona como à procura de qualquer coisa. Sentia-me cansada
e, sobretudo, desfalecida pelas brutalidades que me via forçada a ver. Entre
variadíssimos pensamentos, interrogava-me a mim mesma sobre a razão pela qual o
Senhor tinha permitido a meus olhos que vissem tanto, mas compreendia, com uma
profunda amargura, que deveria ter visto tudo isto, para que mais não fosse, para a
santificação de minha alma.
Tive sede; sentia que os lábios se me fendiam pelo terrível calor do sol; sentia-me
chagada, mesmo por dentro e pensava que meu corpo iria cair em pedaços. Procurei
desesperadamente um poço. Vi um ao longe, mas, ao chegar junto dele, notei que estava
seco; os próprios raios do sol o iluminavam por dentro, pois era meio-dia. Olhei ao meu
redor, mas só via desolação, morte e desespero; e gritei ao céu: - “Deus, Deus, porque
me abandonastes?”.
De repente, um homem vestido com um roupão roto, aproxima-se de mim e diz-me:
-“Eu sou o Padre Pio; menina, aquilo que tu hoje viste, já eu próprio vi em tempos. Deus
mandou-me a consolar-te; apóia-te a mim e entrega a teu Deus as tuas preocupações,
todos os teus temores. Ele mesmo tem apreciado a tua coragem; agora, é tempo de
regressares ao teu tempo. Lembra-te de que aquilo que viste é o Apocalipse e ele iniciou
em 1.970”. Chega Maria Santíssima e diz-me: -“Fica sabendo, pequena, que São João
voltou à terra, e revive em todos os corações que o querem seguir, para formar a milícia
celeste; e regressou para preparar o caminho a meu Divino Filho, que está para regressar
em glória. Minha filha, depressa, muito depressa, já no fim do ano de 1.993 grandes
tribulações vos esperam, mas tu tem muita fé em Deus; a própria fome se fará sentir
neste vosso planeta e, então, se verão imagens lastimosas de homens que comerão outros
homens. Confiai no amor do vosso Salvador que está para regressar e vos libertará de
toda espécie de mal”. Fonte: Anunciai a Boa Nova, número 270.
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