Prospecção de Mercado para a Comercialização de Implementos Agrícolas: estratégias de segmentação internacional Dionise Magna Juchem Professora/Pesquisadora da Faculdade do Sul de Mato Grosso Rua Ceará, 88 Bairro Birigui, Rondonópolis-MT [email protected] Luís Amadeu Pastre Bacharel em Administração Rua Bento Gonçalves,301 Marau -RS [email protected] Edgardo Alfredo Herrera Céspedes Professor/Pesquisador da Faculdade do Sul de Mato Grosso Rua Ceará, 88 Bairro Birigui, Rondonópolis-MT [email protected] Área Temática: Comércio Internacional Forma de Apresentação: Apresentação em sessão sem debatedor Prospecção de Mercado para a Comercialização de Implementos Agrícolas: estratégias de segmentação internacional 2 RESUMO O presente trabalho busca avaliar mercados internacionais para a comercialização de implementos agrícolas. Para tal se buscou analisar a estrutura e a política de uma empresa fabricante de implementos agrícolas, no que se refere a capacidade produtiva, tipos de produtos e foco de ação estratégica para o mercado internacional, assim como investigar e prospectar os países potencialmente importadores dos produtos e contribuir com sugestões à empresa para a segmentação de mercados para a inserção internacional. Fez-se levantamento documental sobre os possíveis países e uso de questionário de entrevista com os dirigentes da empresa. Os segmentos apontados para os seguintes países como mercados viáveis foram o Panamá, seguido pela Costa Rica e Guatemala, além do México. Palavras-chave: Segmentação internacional, Prospecção de mercado, Implementos agrícolas. 3 Prospecção de Mercado para a Comercialização de Implementos Agrícolas: estratégias de segmentação internacional 1 INTRODUÇÃO Com a globalização das economias e a internacionalização dos negócios, os mercados estrangeiros se tornaram alvos estratégicos para as empresas com base doméstica. A internacionalização das empresas, quer seja através da expansão de suas operações para os mercados externos, quer seja através da aquisição de insumos, componentes e/ou bens acabados, parece ter se tornado questão ligada à própria sobrevivência das organizações em mercados cada vez mais competitivos. As empresas, por sua vez, vêm sofrendo grandes transformações nos mais diversos setores, em função de vários aspectos que constituem um novo mercado globalizado. A globalização da economia faz com que os países pertencentes ao mundo capitalista intercambiem bens e serviços com maior rapidez num fluxo que tende a ser cada vez mais ágil e interativo. No nível regional, formam-se "grupos" de países com interesses comerciais comuns, para que, reunidos em torno dos mesmos objetivos, possam disputar com maiores possibilidades de sucesso uma fatia no mercado global. Exportar sempre foi uma importante maneira de gerar mais renda e empregos, em todo o mundo. Aumentar as vendas e lucros é uma das razões que as empresas buscam para entrarem nos mercados internacionais. Muitas empresas perdem oportunidades internacionais potencialmente rentáveis por causa da falta de conhecimento sobre mercados, consumidores, etc, informações limitadas a respeito de práticas de negócios no exterior, executivos não preparados ou relutantes e despesas iniciais consideráveis. Em mercados cada vez mais competitivos, a ênfase internacional ou global é altamente desejável a qualquer empresa. As atividades de exportação representam uma alternativa estratégica de desenvolvimento de uma empresa; mas não pode ser vista com uma medida de saída temporária para amenizar as eventuais crises de recessão do mercado interno, ou ainda como uma opção para efetuar vendas de excedentes no mercado externo. Torna-se importante estabelecer uma mentalidade exportadora dentro da empresa, buscando com isso solidificar bases operacionais e conquistar parceiros internacionais ativos no desenvolvimento das atividades comercias. Por meio da exportação a empresa ganha em competitividade e qualidade e além disso melhora seu produto, considerando que a concorrência no mercado internacional é extremamente acirrada. Toda a empresa que busca novos mercados externos com possibilidades de venda de parte da capacidade produtiva compreende que deverá demonstrar uma capacidade de atendimento de novos e exigentes clientes, enfrentar a competição dos fornecedores de todo o mundo, só assim terá êxito se precedido de um bom planejamento e segmentação. As empresas brasileiras buscam alternativas de expansão e crescimento em mercados internacionais alternativos. Assim, surge a presente necessidade, diante do interesse da empresa em um estudo de identificação de novos mercados para os seus produtos no mercado internacional, ou seja, prospectar mercados para a comercialização de implementos agrícolas. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Entrada em Mercados Internacionais 4 As negociações realizadas em nível global representam percentual cada vez maior das atividades comerciais no mundo empresarial e das atividades da sociedade em geral, e refletem incremento gradativo na atividade econômica de grande parte das nações. Ludovico (2000), observa que foi a partir do final do século XX que os negócios internacionais começaram a crescer. Segundo Kotler (1998), a maioria das empresas preferiria permanecer em seus negócios domésticos se o mercado fosse grande o suficiente. Os administradores não precisariam aprender a língua e as leis de outros países, lidar com moedas estranhas, enfrentar problemas políticos e legais e modificar os seus produtos para atender as necessidades dos novos clientes. Entretanto, há alguns fatores que podem levar as empresas ao mercado internacional, como: empresas multinacionais com produtos e preços melhores; atacando o mercado doméstico; mercados externos podem apresentar melhores oportunidades de lucro; necessitar de uma base mais ampla de consumidores para obter economia de escala e diminuir a dependência de qualquer mercado, reduzindo o seu risco. Segundo Etzel et al. (2001), uma empresa decide entrar no mercado internacional por diversas razões: A demanda potencial em mercados estrangeiros, há uma forte demanda por uma ampla variedade de produtos ao consumidor em todo o mundo. Saturação dos mercados domésticos, as empresas, mesmo aquelas sem experiência internacional anterior, procuram mercados estrangeiros. Vantagem comparativa, alguns países possuem recursos humanos ou naturais únicos, que dão a eles uma vantagem quando a questão é produzir determinados produtos. Vantagem tecnológica, certo país, uma indústria, sempre encorajada pelo governo e incentivada por esforços de outras empresas desenvolvem uma vantagem tecnológica para o resto do mundo. As oportunidades exigem uma exploração cuidadosa. São necessários a conscientização dos conhecimentos globais, o entendimento do seu significado e desenvolver a capacidade de ajustarem-se às mudanças. As empresas devem adaptar-se aos seus mercados internacionais se querem ter sucesso, afirma (CZINKOTA, 2001). A maior parte dos exportadores iniciantes entram em mercados muito parecidos com o de seu país de origem. O exportador prefere manter os mesmos produtos, preços e marketing mix. A escolha de um mercado próximo e que fale a mesma língua minimiza a distância, tanto geográfica como cultural, (KOTLER, 1998). De acordo com Minervini, (2001), deve ser utilizado a pesquisa de mercado quando se tratar de seleção do mesmo, pois a rentabilidade e os menores custos e riscos dependerão da correta aplicação da pesquisa de mercado. Pipkin, (2000) e Minervini (2001), há várias maneiras de uma empresa entrar no mercado internacional, podendo citar a exportação direta e indireta. A exportação indireta é quando a empresa possui um intermediário e não negocia diretamente com as empresas estrangeiras, não tendo um maior controle do seu produto internacionalmente. Na exportação direta, a empresa vende diretamente para o comprador no exterior, podendo ter uma maior expansão. Existem vários modos para a expansão direta, como: departamento de exportação, filiais de vendas em outros países, vendedores para o exterior em certas épocas, distribuidores e os agentes no exterior que vendem o produto em nome da empresa, além dos consórcios de exportação, mais recentemente. Conforme Kuazaqui (1999), ao desejar entrar em mercados externos é preciso analisar de todos os ângulos as melhores formas. Vários fatores levam a empresa a constituir uma parceria, como por exemplo: a situação financeira da empresa em curto, médio e longo prazo, os planos de investimentos e reinvestimentos, market share dos concorrentes, ganhos de tecnologia, complementação de linhas de produtos, entre outros. 2.2 Marketing Internacional 5 Para Latalisa (2000), a globalização econômica traz a possibilidade de acesso a novos mercados, antes inexplorados, favorecidos pela progressiva queda das barreiras tarifárias e não-tarifárias ou técnicas. Dessa maneira, para que as empresas possam desfrutar das novas oportunidades e, também reduzir ou eliminar as eventuais ameaças inerentes a este novo ambiente competitivo, emerge o desafio da internacionalização. Nesse novo contexto, o marketing internacional passa a ser uma área do conhecimento fundamental para a inserção bem-sucedida de empresas nos complexos mercados internacionais. Além disso sabe-se que o desconhecimento das ferramentas de marketing internacional é um dos aspectos responsáveis pelo insucesso de organizações brasileiras nos mercados estrangeiros, (LATALISA, 2000). A atividade de comércio exterior é bastante dinâmica e possui grande incidência de fornecedores de todas as partes do mundo. O sucesso nos mercados internacionais depende de diversos fatores que podem facilitar ou impedir a realização deste objetivo, sendo assim, é muito importante que o esforço para entrar no mercado externo não seja interrompido, pois após ter efetuado um ou mais negócios, o que não garante a continuidade, ao menos que se estabeleça uma relação comercial mais abrangente, exige abrangência do marketing internacional. Para Kuazaqui (1999), o processo de desenvolvimento dos planos de marketing é o grande diferencial para a conquista de uma real vantagem competitiva nos mercados internacionais. Dessa forma, o plano estratégico internacional traz, como grande vantagem, a disciplina imposta pelo processo. Sua estrutura impõe o exame de todos os fatores que podem afetar o sucesso de determinados planos de marketing, envolvendo os executivos que serão os responsáveis por sua implantação. Do ponto de vista de Weinstein (1995), um programa de marketing internacional forte é constituído a partir de um marketing de mercados-alvos eficaz. É reconhecido que custos e complexidades crescem significativamente à medida que novos mercados são pesquisados, avaliados e abordados. Para obter sucesso no exterior, os investimentos em marketing devem ser controlados, a qualidade dos produtos tem que atender as necessidades do consumidor, alianças de marketing precisam ser feitas e deve ser aplicada uma grande abordagem de marketing. Conforme Keegan e Green (1999), a internacionalização das empresas tem levado as mesmas a buscarem profissionais com mentalidade e vivência em mercados internacionais. A literatura de marketing e estratégia internacional enfatiza que o sucesso na formulação e na implementação de uma estratégia em nível internacional depende do comprometimento dos principais executivos tomadores de decisão em mercados externos. Um profissional com capacidade gerencial internacional tem conhecimento de que o comportamento e a atividade internacional se materializa através da alocação de recursos financeiros e gerenciais que sinalizam a intenção da empresa em dar continuidade ao seu processo de internacionalização. São esses profissionais que reconhecem que o cliente internacional e os competidores naqueles mercados são os principais elementos a serem considerados na formulação e na execução das estratégias. 2.3 Segmentação de Mercados Segmentação de mercado é o processo de dividir o mercado de produtos e serviços em diversos grupos menores, internamente homogêneos. Os membros de cada grupo devem ser semelhantes no que diz respeito à demanda. É importante para as empresas segmentarem os seus mercado de modo eficiente. É uma importante ferramenta para o planejamento de 6 marketing. Segmentar é analisar mercados, encontrar nichos e oportunidades e capitalizar através de uma posição competitiva superior, (ETZEL et al., 2001). Para Weinstein (1995), a segmentação também pode ser considerada como o desenvolvimento das estratégias de marketing diferente para as diferentes necessidades do mercado, sendo desejável segmentar o mercado para aumentar o desempenho do marketing. As opções das empresas em estratégias básicas é segmentar mercados ou tratar todo o mercado como consumidores potenciais para seus produtos ou serviços. O objetivo geral da utilização de uma estratégia de segmentação de mercado é melhorar a posição competitiva da sua empresa e atender de modo superior às necessidades de seus consumidores. Entre os objetivos específicos pode-se citar o incremento nas vendas, aumento na participação de mercado e melhoria na imagem da empresa. De acordo com Weinstein (1995), pode-se citar algumas opções para segmentação. Diferenciação: a empresa projeta duas ou mais estratégias de marketing para atender a segmentos específicos baseados em consumidores com características e necessidades diferentes. Concentração, a empresa decide escolher um entre vários segmentos potenciais de mercado, sendo geralmente a opção escolhida de baixo custo, permitindo a gerência concentrar-se naquilo que sabe fazer de melhor. Atomização é a estratégia menos usada, devido ao seu alto custo. São desenvolvidos programas de mercado para cada cliente potencial-chave e o mercado é divido em seu detalhe mais importante, o nível do consumidor individual. Para Sandhusen (1998), podem ser divididos em segmentos menores do mercado-alvo com base em suas características. Base geográfica leva em consideração a localização dos membros do mercado-alvo e as características distintas associadas a cada local. Pode ser focalizado em uma ou muitas áreas, dependendo do tamanho de cada mercado geográfico e do custo para atendê-lo. Base demográfica refere-se a critérios como a idade, sexo, tamanho da família, ciclo de vida da família, renda, ocupação e nacionalidade. Todos os itens podem ser usados para identificar, definir os segmentos lucrativos e desenvolver ofertas atrativas para cada segmento. Base psicográfica, possue uma influência direta no comportamento do comprador. Elas incluem a classe social, a personalidade e o estilo de vida. Base comportamental define o grupo de mercado-alvo em termos de como os membros do mercado se comportam, como consumidores, com respeito às ofertas de vendedores. Segundo Etzel et al., (2001), os mercados, às vezes são segmentados intuitivamente, ou seja, um comerciante confia em sua experiência e capacidade de julgamento para decidir que segmentos existem em um mercado e qual potencial que o mesmo oferece. Outros fazem uma análise estruturada, apoiada em alguma pesquisa de mercado a fim de identificar os segmentos e medir seu potencial. Outra alternativa é seguir o concorrente anterior ou aqueles que já não estão mais no mercado. Conforme os autores, os passos envolvidos na segmentação de mercado são organizados da seguinte forma: Identificar os desejos atuais e potenciais que existem dentro de um mercado, onde o comerciante examina o mercado para determinar as necessidades que estão sendo satisfeitas pelas ofertas atuais, as necessidades que a oferta atual deixa de satisfazer plenamente e as necessidades futuras que ainda não podem ser reconhecidas. Identificar as características particulares entre os segmentos, analisar o que os consumidores potenciais que compartilham um desejo particular têm em comum que os diferencia de outros do mercado que apresentam desejos diferentes. A partir deste resultado, são projetados mixes de marketing experimentais para os vários segmentos. Determinar quem apresenta cada desejo, o último passo é calcular quanto de demanda cada segmento representa, que vai determinar quais segmentos que valem a pena. Ainda complementam, que um grupo que compartilha um desejo e que pode ser distinguido do resto do mercado, fazem parte de um segmento de mercado. Para ser útil aos comerciantes, o processo de segmentação deve também satisfazer algumas condições, como: as bases para a segmentação, as características usadas para descrever em que segmento os 7 clientes estão enquadrados. O segmento de mercado deve ser acessível, com o mínimo de custo e gasto de esforços. Cada segmento deve ser grande o suficiente para ser lucrativo, na segmentação da maioria dos mercados consumidores, uma empresa não deve desenvolver um conjunto de estilos, cores, tamanhos e preços muito amplo, pois os custos de produção e estoque tornariam não-lucrativo. Weinstein (1995) afirma, há a existência de quatro benefícios principais, partindo da análise estratégica da participação de mercado. Projetar produtos que atendam de modo eficaz às necessidades do mercado, através de pesquisa da preferência dos consumidores. Elaborar estratégias promocionais eficazes e de baixo custo, como ferramenta de planejamento, identificação e análise de segmentação que constitui algo muito valioso no desenvolvimento da comunicação de pesquisa. Avaliar a concorrência, em especial a posição de mercado da empresa, o estudo de segmentação, a posição de mercado da empresa e como ela é percebida pelos seus concorrentes perante a concorrência. Prever insights junto as estratégias de marketing atuais, reavaliar periodicamente as estratégias atuais de marketing da empresa para aproveitar novas oportunidades e evitar ameaças potenciais. Na segmentação internacional, devem ser avaliados alguns dados que são considerados variáveis potenciais, como a língua, cultura e risco político. Classificar países com base em seus riscos políticos, principalmente quanto a entrada de novos mercados, facilita a expansão no mercado global. A segmentação por risco político poderia ser um ponto de partida e um fator preponderante quando se avaliam dois ou mais países, (WEINSTEIN, 1995). 2.4 Máquinas e Implementos Agrícolas A indústria de implementos agrícolas muito tem crescido nos últimos anos. Merece destaque neste mercado, a tecnologia, com crescimento constante. É caracterizada por uma estrutura de mercado muito heterogêneo com empresas de diferentes tamanhos. Existem diferentes segmentos de mercado nos quais as estruturas de mercado e as condições de produção diferem bastante. Segundo dados do BNDES (2003), a estrutura do mercado de implementos agrícolas pode ser segmentado em tratores de roda, colheitadeiras e implementos de tração mecânica. Pode-se também incluir os motocultivadores ou cultivadores motorizados, pequenas máquinas de baixa potência que podem ser utilizadas como fonte de tração, mas que, ao contrário do trator, vários implementos podem nele serem acoplados. São usados em pequenas propriedades. E o segmento implementos de tração mecânica participa de diversas etapas da agricultura, desde a preparação do solo até a colheita, sendo acoplados aos tratores e motocultivadores. No Brasil, o segmento de tratores e de colheitadeiras é de grande porte, enquanto o segmento de implementos agrícolas é caracterizado por uma oferta bastante atomizada com inúmeros produtores, predominando a pequena empresa. No caso do mercado de tratores, os principais fatores de concorrência são: preço, principalmente no caso de tratores menores, qualidade e rede de distribuição. Algumas empresas estão introduzindo novas formas de comercialização se associando a bancos e operando através de cooperativas de agricultores, usando a equivalência entre o peso da máquina e o preço do produto agrícola como base na negociação e inclusive alongando o prazo de pagamento de financiamentos, (ABIMAQ, 2003). O mercado internacional está em processo de transformação com a redução da quantidade das máquinas produzidas e o aumento da potência e do valor adicionado. Esta transformação reflete a tendência mundial da elevação do tamanho médio das propriedades com uma queda do número das propriedades. A demanda por tratores mais potentes cresce a cada dia, (BNDES, 2003). 8 A nova tecnologia de mecanização agrícola aponta três princípios básicos. Segundo dados do BNDES (2003), o primeiro deles é o combate à erosão com a utilização de máquinas mais leves, menos compactadores de solo, o segundo é a redução da poluição e economia de combustível e o terceiro é a utilização de máquinas informatizadas, visando uma maior produtividade. Brum (2003), referencia que ao longo das últimas décadas expressivos investimentos foram feitos nas fábricas brasileiras, aperfeiçoando os processos de fabricação e a gestão da qualidade. Modernas técnicas japonesas foram introduzidas, com ganhos significativos na administração de estoques e com sensível melhoria de produtividade. O salto tecnológico brasileiro foi muito grande nos últimos quinze anos, havendo hoje equivalência das máquinas agrícolas brasileiras com as européias e americanas. Segundo dados do BNDES (2003), essa evolução foi devido, não apenas à incorporação da hidráulica, pneumática e eletrônica, mas também à preocupação com a conservação ambiental e do sólo e com o conforto e segurança do operador. A indústria de máquinas agrícolas beneficiou-se do bom desempenho da agricultura nos últimos anos. Este desempenho pode ser associado à maior disponibilidade de crédito para os agricultores, às boas condições climáticas e a sustentação de cotação das commodities no mercado internacional. 2.5 Informações Estratégicas para o Futuro Mercado de Máquinas Agrícolas Algumas empresas de máquinas agrícolas começaram a investir em projetos que visam desenhar a agricultura do século XXI, baseando-se fortemente em tecnologia, e principalmente nos recursos da engenharia eletrônica. Segundo Brum (2003), hoje já se observa uma diferença bastante forte entre os agricultores atuais e os de 10 anos atrás. Muitos deles estão utilizando ferramentas proporcionadas pela informática para administrar suas propriedades, mapeiam as áreas com uso de um sistema de posicionamento global (sistema de localização por satélite) - GPS, determinam causas de variabilidade na produtividade, variam as taxas de aplicação de insumos como sementes, fertilizantes e defensivos, entre outros. Há inclusive produtores que produzem para mercados específicos, determinados produtos, como por exemplo alguns que produzem soja com níveis mais baixos de azeite ou reduzindo o nível de fósforo no produto, para diminuir o odor das fezes dos animais que são alimentados com esta soja. Sem falar no nicho representado pelos produtos orgânicos e não transgênicos. Hoje a diferença entre o sucesso e o fracasso na agricultura talvez não ultrapasse 10% em relação ao desempenho. Essa pressão força os produtores a usar novas tecnologias, como o GPS e a biotecnologia para reduzir os riscos de fracasso. Há um século o tamanho das áreas cultivadas pelos agricultores variavam entre 50 e no máximo 100 hectares. Hoje há produtores que trabalham áreas superiores a 10.000 hectares. Esse fato torna impossível conhecer todos os pontos dessas áreas, obrigando a adoção de equipamentos high-tech para monitorar as grandes propriedades, (BRUM, 2003). Dentro de alguns anos será comum, em muitos países, o uso de banco de dados online. Onde os produtores, através de um serviço de administração específico poderão armazenar os dados referentes a sua produtividade, tais como níveis de produção, fertilidade de seus solos, práticas agrícolas realizadas, etc. Essas informações estarão disponíveis e serão compartilhadas com outros produtores. Isso globaliza a atividade e permite melhorar a produção em nível mundial, além de facilitar a solução de problemas. As grandes empresas de máquinas agrícolas como a John Deere e New Holland, reconhecem que o caminho para desenvolver o nível desejado de tecnologia é a integração com empresas menores, especializadas em sistemas específicos. As grandes empresas estão reciclando seus funcionários, contratando pessoas especializadas no tema e olhando para aquisições adicionais de empresas menores. O caminho é, sem dúvida, a integração. Até 9 porque, com a globalização, as pequenas empresas dificilmente sobreviverão sozinhas, e as alianças ou mesmo as aquisições - de pequenas por grandes empresas - passa a ser questão de sobrevivência, (ABIMAQ, 2003). Segundo Brum (2003), as pessoas que não estão ligadas à agricultura a vêem como um setor de progresso lento. No entanto, os registros de aumento de produtividade nas últimas décadas são inatingíveis por outros setores, com exceção apenas de alguns segmentos da indústria high-tech de comunicação. A agricultura está se transformando em uma indústria de processos, assim como na indústria química, por exemplo, os processos agrícolas deixarão de ser independentes da indústria. Um produtor terá a intenção de criar um produto para um uso determinado com características específicas que deverão ser controladas firmemente. Estes produtores deverão definir um plano de produção e monitorá-lo como se faz em uma fábrica, com níveis específicos de nutrientes, proteínas, etc, controlados ainda em nível de campo. 3 METODOLOGIA Para Marconi e Lakatos (1996), delimitar a pesquisa é estabelecer limites para a investigação. A pesquisa pode ser limitada em relação ao assunto, à extensão ou a uma série de fatores que podem restringir seu campo de ação. Gil (1996), o delineamento da pesquisa refere-se ao planejamento da mesma em sua dimensão mais ampla. Envolve as fases de coleta, análise e interpretação dos dados, que pode ser desenvolvida pelo método quantitativo, qualitativa ou quanti-qualitativo, em tantas etapas quantas forem necessárias para atingir os objetivos. Quanto aos procedimentos técnicos, Marconi e Lakatos (1996) ressaltam que a pesquisa pode ser dividida em pesquisa bibliográfica, pesquisa experimental, pesquisa expost-facto, pesquisa de levantamento, estudo de caso, pesquisa ação e pesquisa participante. Pelas características de coleta dos dados, o presente trabalho pode ser considerado uma pesquisa documental, de levantamento e entrevista. Os dados obtidos na empresa, objeto de estudo, levam em consideração documentos de operações de comercialização, relatórios, plano estratégico, entre outros documentos internos. Os dados do mercado consumidor pretendido foram obtidos através de arquivos eletrônicos de organismos mundiais oficiais que trabalham como o comércio exterior. Do ponto de vista de Gil (1996), a população pode ser definida com um conjunto de elementos que possuem determinadas características, no qual posteriormente extrai-se uma amostra que representa o universo. Neste trabalho considerou-se a população os países integrantes do mercado do segmento América Central e México. A amostra, intencionalmente selecionada pela diretoria da empresa, visto que a mesma se preocupa com a ampliação do mercado e o constante interesse em elevar as vendas aos demais países. É representada pelos países da América Central e México, que compreende: Belize, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e Panamá. Foram excluídos alguns países, devido ao seu reduzido tamanho geográfico. Baseado em Minervini (2001), foram analisados as seguintes características dos países estudados: algumas características dos países, como por exemplo: localização, população, idioma, clima, sistema político, etc; quadro da economia: Produto Interno Bruto - PIB, renda per capita, moeda local; agricultura e principais produtos cultivados,etc. Optou-se por aplicar um questionário às pessoas da direção da empresa com objetivo de ter uma visão estratégica da mesma. O questionário composto por doze questões abertas, sendo que o mesmo foi adaptado de Weinstein (1995), e posteriormente analisado. Os dados relativos aos países foram tabulados de acordo com algumas variáveis, tais como: o PIB, as diferenças culturais, a moeda, a economia, a população, a agricultura, a exportação e importação, como principais informações. 10 Após a análise do levantamento e descrição do resultado, nas conclusões foram indicados os países para futuro mercado, e os países não aconselháveis à empresa para realizar o comércio externo. 4 DESCRIÇÃO DO RESULTADO DO LEVANTAMENTO Os dados do levantamento sobre os países escolhidos para a análise e prospecção compreendem as macroinformações dos países para a tomada de decisão sobre que países podem se tornar os utilizados pela empresa para exportar. Belize constitui uma estreita faixa de terra, limitada ao norte pelo México, ao sul e a oeste pela Guatemala e a leste pelo mar do Caribe. Sua superfície é de 22.965 km2, (NOVA BARSA, 1999). Conforme dados do Banco Mundial (2004), a população é composta por 253,3 mil habitantes e o crescimento demográfico anual em relação ao ano anterior foi de 2,1%. A distribuição da população por idade é de 43,90% de 0 a 14 anos, 27,90% de 15 a 29 anos, 22,10% de 31 à 60 anos e 6,10% de 60 anos ou mais. A média de crescimento da força de trabalho (1996-02) foi de 4,2%, (BANCO MUNDIAL, 2004). A população urbana deste país é de 48% e a expectativa de vida é 74,1 anos de idade. A taxa de analfabetismo corresponde a 6,3% da população, ou seja, pessoas que acima dos 15 anos não sabem ler ou escrever, (BANCO MUNDIAL, 2004). O clima característico de Belize é o subtropical, determinado pelos ventos alísios que sopram do nordeste e por sua característica de país costeiro. A temperatura média anual é de 26 Graus Centígrados - ° C. As chuvas são abundantes e se concentram no verão e no outono (de junho a novembro). Não há estação seca. Ciclones às vezes assolam as regiões costeiras, (NOVA BARSA, 1999). O relevo é um pouco acidentado, o país conta com vários conjuntos morfológicos bem individualizados, (NOVA BARSA, 1999). A agricultura é a principal atividade econômica, há dois tipos claramente diferenciados: de um lado se pratica uma agricultura muito rudimentar e tradicional de subsistência, concentrada na produção de milho, arroz e legumes; paralelamente a utilização de técnicas modernas (drenagem do solo) e a introdução de novos cultivos (cana-de-açúcar, laranja e banana) permitiram o desenvolvimento de uma agricultura comercial orientada para o exterior, (NOVA BARSA, 1999). De acordo com estudos da Cepal (2004), a economia de Belize cresceu 4% em 2003, impulsionada pela recuperação do turismo depois da crise provocada pelos acontecimentos do 11 de setembro de 2001. Há previsão de redução adicional dos gastos com investimentos e diminuição do déficit fiscal até 3% do PIB. Os gastos com capital financiados como fontes locais deverão reduzir em torno de 48%, ainda que os financiados com fontes estrangeiras caíram 24%. O crescimento do PIB (4%), refletiu o desempenho de determinados produtos agrícolas, as indústrias pesqueiras, e também o turismo. O setor agrícola teve um comportamento misto. A colheita de cana-de-açúcar teve uma baixa de 6,7%, devido as más condições climáticas. Este também foi o motivo da baixa produção de frutas cítricas no país. O contrário aconteceu com a produção de banana, houve uma grande safra, devido a melhoramentos nos métodos de produção, (CEPAL, 2004). A Costa Rica é um país que está situado na porção meridional do istmo da América Central, a Costa Rica limita-se com o mar do Caribe a leste, com o oceano Pacífico ao sul e a oeste, com a Nicarágua ao norte e com o Panamá a sudeste. A sua superfície possui 51.100 km2, (NOVA BARSA, 1999). Conforme dados do Banco Mundial (2004), a população é de 3,9 milhões de habitantes, tendo seu crescimento demográfico anual em 1,6%. A distribuição da população 11 por idade é de 37,80% de 0 à 14 anos, 31,50% de15 à 29 anos, 25,00% de 31 à 60 anos, 5,60 de 60 anos a mais. A média de crescimento da força de trabalho (1996-02) foi de 1,8%, (BANCO MUNDIAL, 2004). A população urbana é composta de 60%, a expectativa de vida dos costa-riquenses é 77,6 anos de vida e a taxa de analfabetismo abrange 4,2% da população, (BANCO MUNDIAL, 2004). No clima, as baixadas do litoral, até mil metros sobre o nível do mar, são quentes e úmidas (25° a 27° C). De mil a dois mil metros de altitude, as temperaturas são amenas, como, por exemplo, no planalto Central (15° a 25° C). Acima de dois mil metros, o clima é frio (5° a 15° C). O período de chuvas se estende de maio a novembro, com precipitações mais abundantes nas faixas litorâneas, principalmente no Atlântico, e mais escassas nas grandes altitudes, (NOVA BARSA, 1999). O relevo apresenta-se montanhoso. Há uma série de montanhas que cortam o país de forma longitudinal. As costas são em geral baixas, com contornos uniformes no Atlântico e mais irregulares no Pacífico, (NOVA BARSA, 1999). Na agricultura cultivam-se milho, arroz e feijão, na vertente pacífica das cordilheiras. O regime de propriedade das terras não apresenta os contrastes marcantes próprios de outros países latino-americanos, (ALMANAQUE ABRIL, 2003). A área agrícola da Costa Rica é de 28.600 km2, ou seja, corresponde a 56% da área total do país. Já Cuba é uma República formada por cerca de 3.175 ilhas e ilhotas e está situada ligeiramente ao sul do trópico de Câncer, sendo a ilha de Cuba a maior do grupo, (NOVA BARSA, 1999). Conforme dados do Banco Mundial (2004), a população do país é composta por 11,3 milhões de habitantes, tendo crescimento demográfico de 0,3% em relação ao ano anterior. A distribuição da população por idade é de 22,30% de 0 à 14 anos, 29,40% de 15 à 29 anos, 36,10% de 31 à 60 anos e 12,20% de 60 anos ou mais. O crescimento médio da força de trabalho (1996-02) foi de 0,9%, (BANCO MUNDIAL, 2004). A capital do país é Havana. Entre as principais cidades destacam-se Havana com 2.189.716 habitantes, Santiago de Cuba com 441.524 habitantes, Camagüey com 306.049 habitantes, Holguín com 259.300 habitantes e Santa Clara com 210.100 habitantes, (ALMANAQUE ABRIL, 2003). A população urbana é composta de 75,7% dos habitantes do país. A expectativa de vida é 77 anos e o nível de analfabetismo 3,7% da população, (BANCO MUNDIAL, 2004). O principal produto agrícola de Cuba é o açúcar, aproximadamente oito milhões de toneladas anuais. Há plantações de cana-de-açúcar, arroz, fumo, café, cítricos, etc. A área agrícola do país possui 66.860 km2, (ALMANAQUE ABRIL, 2003). Conforme dados do Ministério das Relações Exteriores (2004), o PIB cubano é de US$ 25,9 bilhões de dólares, mantendo-se igual ao ano anterior. A distribuição pelos setores econômicos está em 6,2% para a agricultura, 46,2% para a indústria e 47,6% para os serviços. A renda per Capita é US$ 2.292 e a inflação 2,9% ao ano. Conforme Cepal (2004), depois de três anos de desaceleração, a economia cubana registrou um maior dinamismo (2,6% em 2003, frente a 1,2% no ano anterior), impulsionada basicamente pelo aumento do turismo internacional, remessas familiares, exportação de bens e a recuperação de danos causados por três furacões que destruíram a ilha ao passar pelo território. A atividade produtiva açucareira melhorou em 2003. Destacou-se o turismo internacional, comércio, hotéis e restaurantes, serviços governamentais e financeiros. A inflação teve uma redução de 7% em 2002 e 5% em 2003, graças ao aumento do número da oferta de bens e serviços, sobretudo a agropecuária. Por outro lado, foi exportado uma 12 quantidade menor de açúcar a taxas superiores e maior quantidade de níquel a altos preços, (CEPAL, 2004). El Salvador é o único país centro-americano que não é banhado pelo mar das Antilhas (Caribe). Limita-se a norte e a leste com Honduras, ao sul com o oceano Pacífico, a oeste e noroeste com a Guatemala e a sudoeste com o golfo de Fonseca, que penetra também em Honduras e Nicarágua. Sua superfície é de 21.041 km2, (NOVA BARSA, 1999). Conforme dados do Banco Mundial (2004), a população do país possui 6,5 milhões de habitantes, tendo um crescimento demográfico anual 1,9% em relação ano anterior. A distribuição da população por idade é 38,70% de 0 à 14 anos, 28,70% de 15 à 29 anos, 25,20% de 31 à 60 anos e 7,40% de 60 anos ou mais. O crescimento médio da força de trabalho (1996-02) foi de 3,2%, (BANCO MUNDIAL, 2004). Conforme Nova Barsa (1999), a maior parte da população (cerca de 70%) é composta de mestiços. O restante compreende índios (20%) e negros (10%). Sua população urbana é composta por 62,4% dos habitantes, a expectativa de vida é 70 anos de idade e o índice de analfabetismo está em 20,3% da população, (BANCO MUNDIAL, 2004). O clima é tropical e apresenta variações consideráveis em função do relevo. Na planície costeira e nas partes mais baixas do rio Lempa as temperaturas médias são superiores a 25° C. A 1.500m de altitude a temperatura varia entre 17 e 22° C. San Salvador, a capital, situa-se no limite inferior da chamada tierra templada, com a média máxima de 35° C em março e a mínima de 14° C em janeiro. Na fronteira com a Guatemala e nas regiões dos vulcões mais elevados registram-se as temperaturas mais baixas. O país tem duas estações, o verão ou estação úmida, que vai de maio a outubro, e o inverno, ou estação seca, de novembro a maio. A precipitação pluviométrica anual no planalto varia entre 1.788mm e 2.464mm e na planície costeira atinge, em média, 1.727mm, (NOVA BARSA, 1999). O território de El Salvador é constituído por duas regiões morfológicas: o planalto e a planície costeira. O planalto, profundamente dessecado, cones vulcânicos, inativos em sua maioria. A planície costeira forma uma longa faixa de terras planas, ao longo do litoral do Pacífico. Os solos são de origem vulcânica (lavas e cinzas decompostas), de alta produtividade, mas sua utilização por métodos primitivos causa intenso desgaste pela erosão, (NOVA BARSA, 1999). Na agricultura, o café, o algodão e a cana-de-açúcar são as principais culturas agrícolas do país. O café, de excelente qualidade é cultivado nas terras mais altas (vulcânicas), nas terras baixas predominam o algodão e a cana. A produção de milho, arroz, feijão, frutas tropicais e outros produtos alimentícios, geralmente feitos em pequenas propriedades, muitas delas de mera lavoura de subsistência e trabalhadas com métodos primitivos, destina-se apenas ao consumo interno. A área agrícola do país é de 15.640 km2, (ALMANAQUE ABRIL, 2003). Conforme dados do Banco Mundial (2004), o PIB do país é US$ 14,3 bilhões, representando um crescimento de 2,3% em relação ao ano anterior. A distribuição do PIB pelos setores econômicos é, agricultura 9,5%, indústria 29,7% e serviços 60,8%. A renda per capita do país é US$ 2.080,00 e a inflação 1,7% ao ano. De acordo com a Cepal (2004), no ano de 2003 a economia de El Salvador se situou na fase contrária do clico econômico. O PIB aumentou 2%. A economia se favoreceu pelo aumento da demanda das exportações de máquinas. A política comercial tem como objetivo um tratado de livre comércio entre América Central e Estados Unidos. Após alguns avanços obtidos, esperam que em 2005 já consigam alguns objetivos. Mesmo assim, o país continua participando das reuniões da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). A Guatemala localiza-se entre 14° e 18° de latitude norte. Limita-se ao norte e a oeste com o México, a leste com Honduras e El Salvador, a nordeste, com Belize e o mar do Caribe (golfo de Honduras). Sua superfície é 108.889 km2, (NOVA BARSA, 1999). 13 Conforme dados do Banco Mundial (2004), o país apresenta uma população de 12 milhões de habitantes, tendo um crescimento demográfico anual de 2,6% em relação ao ano anterior. A distribuição da população por idade é 44% de 0 à 14 anos, 26,10% de 15 à 29 anos, 24,10% de 31 à 60 anos e 5,80% de 60 anos ou mais. A média de crescimento da força de trabalho (1996-02) foi de 3,5%, (BANCO MUNDIAL, 2004). A população urbana é composta por 40,3% dos habitantes do país, tendo uma expectativa de vida de 65,5 anos de vida. O analfabetismo compreende 30,1% da população, (BANCO MUNDIAL, 2004). O clima apresenta-se quente tropical que se torna temperado nas regiões mais altas. Tem uma estação chuvosa, de maio a novembro, e outra seca, de dezembro a abril, (NOVA BARSA, 1999). O relevo define quatro regiões bem distintas na Guatemala: o Petén, as montanhas do centro do país, o litoral do Atlântico e o do sul. Extensa planície que ocupa um terço da superfície do país, o Petén se situa entre o México e Belize. A região montanhosa compreende duas cordilheiras. No litoral atlântico se localiza o maior lago e grandes rios, é a maior saída para o Atlântico. A planície costeira do Pacífico, no sul, se estende por 300 km do México a El Salvador, (NOVA BARSA, 1999). Na agricultura, há fortes contrastes entre as lavouras primitivas dos índios e as modernas plantações financiadas pelo capital estrangeiro e destinadas à exportação. Milho, arroz, trigo, sorgo e batata são consumidos internamente. A área agrícola do país é de 45.120 km2, (ALMANAQUE ABRIL, 2003). Segundo dados do Banco Mundial (2004), o PIB do país é 23,3 bilhões, tendo um crescimento anual de 2%. A distribuição do PIB nos setores econômicos é de 22,3% para a agricultura, 19,2% para indústria e 58,50% para os serviços. A renda per capita de US$ 1.780,00 e a inflação 9,1% ao ano. Conforme Cepal (2004), o PIB da Guatemala aumentou 2,4% em 2003, fazendo com que o PIB por habitante retrocedesse pelo segundo ano não consecutivo. O índice de preços ao consumidor aumentou aproximadamente 5,8% e déficit fiscal primário ficou em 1.6% do PIB. Estas cifras estão de acordo as normas estabelecidas pelo Fundo Monetário Internacional, em acordo firmado em junho de 2003, tendo como objetivo apoiar a estabilidade econômica. Honduras está localizado no centro do istmo que liga a América do Norte à América do Sul. Limita-se ao norte com o mar das Antilhas, ao sul com El Salvador e o oceano Pacífico, a oeste com a Guatemala e a sudoeste com a Nicarágua. Sua superfície é de 112.088 km2, (NOVA BARSA, 1999). Conforme dados do Banco Mundial (2004), Honduras tem uma população de 6,8 milhões de habitantes, apresentando um crescimento demográfico anual de 2,5%, em relação ao ano anterior. A população urbana é composta por 55% dos habitantes, tendo uma expectativa de vida de 66,1 anos de idade. O índice de analfabetismo é 23,8% da população total do país, (BANCO MUNDIAL, 2004). Honduras é o país mais montanhoso da América Central, constituído de cadeias cortadas por uma depressão no sentido norte-sul. O litoral norte, baixo e pantanoso, está parcialmente drenado. O litoral do Pacífico e as baixas encostas possuem solos férteis de origem aluvial e outros solos derivados da decomposição de rochas vulcânicas, (NOVA BARSA, 1999). Na agricultura, a economia hondurenha depende muito da produção e exportação de bananas, café, açúcar e madeira, sobretudo mogno e pinho. Também são culturas importantes milho, feijão, arroz e fumo, (ALMANAQUE ABRIL, 2003). O PIB teve uma elevação de 3%, que demonstra um aumento de 0,4% por habitante. Isto foi conseqüência do aumento da demanda, tanto interna, como externa. Entranto, este 14 aumento não foi suficiente para modificar o comportamento desfavorável do mercado de trabalho. Devido à ampliação do déficit interno e fiscal, a inflação teve uma redução de 7,2% em um clima de estabilidade cambial, que se orienta a preservar um tipo de câmbio competitivo e constante da moeda. O México está localizado na parte meridional da América do Norte, tendo uma superfície de 1.958.201 km2, (NOVA BARSA, 1999). Conforme dados do Banco Mundial (2004), a população mexicana é composta por 100,9 milhões de habitantes, apresenta um crescimento demográfico anual de 1,5% em relação ao ano anterior. A distribuição da população por idade é composta por 38,30% de 0 à 14 anos, 26,40% de 15 à 29 anos, 25,50% de 31 à 60 anos e 9,80% de 60 anos ou mais. Sua população urbana é composta por 74,8% dos habitantes, a expectativa de vida dos mexicanos é 73,6 anos. O índice de analfabetismo do país é 8,3%, (BANCO MUNDIAL, 2004). O território mexicano é predominantemente montanhoso. Duas grandes montanhas atravessam o país de norte a sul, paralelamente à costa do golfo do México e à do oceano Pacífico. Entre essas cadeias montanhosas se encontra uma região de planaltos que ocupa aproximadamente três quartos do território. Essa região fragmenta-se em diversas bacias e bolsões, cujas águas quase nunca dispõem de saída para o mar. A porção meridional do planalto mexicano é formada por vales e bacias de altitude média considerável, (NOVA BARSA, 1999). Na agricultura, a aridez torna improdutiva grande parte do território mexicano; o restante tem relevo demasiadamente irregular para aproveitamento agrícola. As zonas que permitem o cultivo não ultrapassam 15% do território, embora algumas sejam extraordinariamente férteis e produzam várias safras por ano. No final do século XX, a agricultura absorvia um terço da mão-de-obra, mas seu produto bruto era muito inferior ao da indústria e dos serviços. Há no México dois setores agrícolas bem diferenciados. O setor de agricultura tradicional de subsistência que tem mudado pouco desde séculos: baseia-se no cultivo de pequenas lavouras para consumo próprio, de milho, feijão, abóbora e, nas terras quentes, de algumas frutas tropicais, como o abacate, (ALMANAQUE ABRIL, 2003). Conforme dados do Banco Mundial (2004), o PIB do país é 637,2 bilhões, apresentando um crescimento anual de 0,7% em relação ao ano anterior. Na distribuição do PIB pelos setores econômicos, 4,3% pertencem à agricultura, 26,5% a indústria e 69,2% aos serviços. A renda per capita está em US$ 5.952 e a inflação 4,8% ao ano. A moeda local é o Peso Mexicano. Sua cotação é $ 11,3632 em relação ao Dólar Norte Americano, (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2004). A Nicarágua limita-se ao norte com Honduras, ao sul com a Costa Rica, a leste com o mar do Caribe, parte do Atlântico, e a oeste com o Pacífico. Sua superfície compreende 131.670 km2, (NOVA BARSA, 1999). Conforme dados do Banco Mundial (2004), sua população é formada por 5,3 milhões de habitantes, crescimento demográfico anual de 2,4% em relação ao ano anterior. A distribuição da população por idade é de 45,20% de 0 à 14 anos, 28,40% de 15 a 29 anos, 22,30% de 31 à 60 anos e 4,10% de 60 anos ou mais. Segundo dados do Banco Mundial (2004), 56,9% da população vive em área urbana, tendo no geral uma expectativa de vida de 68,7 anos de idade. O índice de analfabetismo do país é 32,9% e 46% dos habitantes vivem abaixo da linha de pobreza. Na agricultura, os produtos mais importantes, em grande parte destinados à exportação, são café e algodão. Também cultivam milho, cana-de-açúcar, sorgo, banana, arroz e trigo. A área agrícola do país é de 73.840 km2, (ALMANAQUE ABRIL, 2003). Conforme dados do Banco Mundial (2004), o PIB é US$ 4 bilhões, tendo um crescimento anual de 3,6% em relação ao ano anterior. Na distribuição do PIB pelos setores econômicos, 18% pertencem à agricultura, 25% a indústria e 57% aos serviços. A renda per capita do país é US$ 720,00 e possui uma inflação anual de 5,3%. 15 A moeda local é o Córdoba Ouro. Sua cotação é $ 15,8015 em relação ao Dólar Norte Americano, (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2004). De acordo com a Cepal (2004), apesar de uma maior demanda de consumo e da expansão de investimentos públicos, o PIB teve um pequeno aumento de 2,3%, devido a queda de investimentos privados e da pausa das exportações. Na taxa de crescimento da população, o PIB por habitante diminuiu 0,4% e teve um acúmulo retroativo de 2,3% em 2002-2003. Em 2003 a economia da Nicarágua mostrou indícios de uma leve recuperação. Depois de três anos consecutivos de notável perda de dinamismo, o incremento do PIB alcançou 2,3%. O crescimento do PIB se deve ao valor agregado das construções, a indústria manufatureira, especialmente aquelas localizadas nas Zonas Francas e ao transporte, bem como a recuperação de setor agropecuário. O magro desempenho da produção agrícola da exportação foi novamente compensado pelo aumento da produção de grãos básicos e programas de assistência técnica. A taxa de inflação anual (6,5%). A alta dos preços foi devido a alguns fatores como o aumento dos combustíveis e transporte, os ajustes nas tarifas dos serviços básicos e os efeitos da reforma tributária nos custos de produção, entre outros. O aumento da economia do país teve um impacto favorável no salário dos trabalhadores, (CEPAL, 2004). Panamá situa-se na estreita faixa de terra que se estende do mar do Caribe ao oceano Pacífico, ao longo de 770 km, em linha reta, entre a Costa Rica, a oeste, e da Colômbia, a leste. A largura mínima do istmo é de cinqüenta quilômetros, na parte central, onde foi construído o canal. Sua superfície é de 77.082 km2, dos quais cerca de 1.500 km2 é constituídos por ilhas, (NOVA BARSA, 1999). Conforme dados do Banco Mundial (2004), sua população é de 2,9 milhões de habitantes tendo seu crescimento demográfico anual em 1,5%. A distribuição da população por idade é de 34,8% de 0 à 14 anos, 29,20% de 15 à 29 anos, 28,30% de 31 à 60 anos e 7,70% de 60 anos ou mais. A média de crescimento da força de trabalho (1996-02) foi de 2,3%, (BANCO MUNDIAL, 2004). A população urbana é formada por 56,9% dos habitantes, a expectativa de vida dos panamenhos é de 74,9 anos e o índice de analfabetismo do país é 7,7%. Da população total do país, 37% vivem abaixo da linha de pobreza, (BANCO MUNDIAL, 2004). O clima é o tropical, quente e úmido, com noites frescas. Somente a área mais baixa, na costa do Pacífico tem uma estação seca durante parte do ano. A média térmica anual em ambas as costas é de 27° C e de 10° a 19° nas montanhas. As chuvas mais intensas caem entre março e dezembro. O índice pluviométrico anual situa-se entre 1.500 e 3.500mm na costa do Caribe e entre 1.140 e 2.290mm na costa do Pacífico, (NOVA BARSA, 1999). O relevo apresenta três áreas distintas: as planícies, com altitude abaixo de 700m, que formam mais de 85% do território; as terras temperadas, com elevações entre 700 e 1.500m; e os planaltos, com altitude acima de 1.500m, onde se encontra o vulcão inativo Baru (Chiriqui), ponto culminante do país (3.475m), (NOVA BARSA, 1999). Na agricultura, as grandes empresas agrícolas convivem com as pequenas propriedades e lavouras de subsistência. A maior parte da produção agrícola destina-se à exportação e é obtida em fazendas mecanizadas, mas persistem os núcleos de subsistência que utilizam técnicas tradicionais. Nas planícies plantam-se arroz, cana-de-açúcar e frutas tropicais; nas terras temperadas são produzidos tomates, batatas e cebolas. O milho é cultivado em quase todas as zonas agrícolas do país. A área agrícola do país é de 21.350 km2, (ALMANAQUE ABRIL, 2003). Conforme dados do Banco Mundial (2004), o PIB do país é US$ 12,3 bilhões, tendo um crescimento anual de 0,8% em relação ao ano anterior. A sua distribuição nos setores econômicos é formada pela a agricultura com 7%, a indústria com 16% e os serviços com 77%. A renda per capita do país é US$ 4.010,00 e a inflação 1,2% ao ano. 16 Para Cepal (2004), a característica principal da economia do Panamá foi uma moderada reativação. A expansão de 3%, depois de dois anos inferior a 1%, resultou superior à prevista graças a demanda interna e serviços internacionais. Houve um aumento dos impostos tributários (8%), devido a reforma tributária de 2002 e a recuperação da atividade econômica. Na política comercial aparecem esforços para abrir o mercado externo para outros países, como já há um tratado em vigência de livre comércio com a província chinesa de Taiwan. Foi anunciado formalmente o início das negociações de um tratado de livre comércio com os Estados Unidos. As importações diminuíram pelo quarto ano consecutivo, devido a Zona Livre de Colón, sendo que os produtos nacionais não variaram, enquanto que as importações de produtos de petróleo aumentaram mais de 50%, o restante diminuiu. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES As maiores líderes em muitas indústrias globais estão, muitas vezes, entre as primeiras empresas a perceber uma nova estratégia e implementá-la globalmente. Os benefícios de participar do mercado externo são muitos, mas o mais importante de todas as informações obtidas no mercado globalizado é a descoberta das expectativas latentes dos clientes, pois é esta descoberta que impulsiona o mercado, a indústria, enfim, a demanda de amanhã. Após terem sido analisados os dados existentes do levantamento dos países em estudo, e a entrevista realizada na empresa e, com base em fundamentos do referencial teórico, pôdese chegar às seguintes recomendações para a segmentação do mercado. O Panamá é o primeiro país a ser indicado. É um país com bom desenvolvimento, possui uma considerável seguridade econômica. É um grande produtor de milho e sorgo. Haverá necessidade de fazer alguns ajustes nas máquinas, para atender as necessidades de cultivo, aí existentes. Os mercados da Costa Rica e Guatemala, também podem ser indicados. A agricultura também é muito forte nestes dois países, tendo o cultivo do trigo como principal produto agrícola. Estes dois países se caracterizam por possuírem propriedades de pequeno porte (não passando de 100 hectares) havendo a necessidade, como no caso do Panamá, de realizar modificações nos equipamentos para uma melhor adequação ao local. Sendo que as máquinas são projetadas para grandes propriedades, como no Brasil, por exemplo, onde há grandes cultivos agrícolas, sendo maiores que os da América Central. Nestes países os tratores também são menores, consequentemente devendo haver uma adequação. É importante para empresa participar deste mercado, por menor que seja, mas compensa por estar dentro do país. El Salvador e Belize são países não indicados para um futuro mercado. Belize é um país de agricultura fraca, a economia não é viável, sendo também um país de pequena área. Sua característica principal é o turismo. El Salvador possui uma economia regular, com grande predominância de produtos tropicais. O cultivo de produtos agrícolas é feito em pequenas propriedades, basicamente para consumo próprio, não havendo necessidade de compra de implementos agrícolas. Cuba é um país em que a empresa já trabalhou, pode ser indicado, mas deve-se ter alguns cuidados. Quem compra os produtos para os agricultores é o governo, entregando posteriormente para os interessados. Já houve dificuldades de negociação com o estado, desde o pedido até o pagamento. Deve-se ter atenção especial, devido ao sistema político do governo. O México é um outro país que a empresa também já está exportando e também é recomendado. A agricultura é muito forte, mesmo sendo muito atrasada. O Brasil tem muito a contribuir, em relação ao plantio e manejo do sólo. Mesmo que não seja de costume da empresa haver mais de um representante num mesmo país, há possibilidade de cada vez mais expandir o mercado fazendo-se necessário haver mais do que um representante neste mesmo país. 17 As exportações no Brasil têm aumentado, com tendência a continuar crescendo. Mas também existem algumas dificuldades que são encontradas, nas mais diversas áreas, que necessitam serem enfrentadas pelas empresas, pois geralmente as empresas que optam em entrar em mercados internacionais buscam desenvolver vantagens competitivas, novos ciclos de vida tecnológica para seus produtos, compensar as crises no mercado doméstico, melhores oportunidades de lucro e também diminuir a dependência do comércio interno. Estas técnicas, no futuro, permitirão aos produtores dos países indicados reduzir seus custos e trabalhar com máxima eficiência. Portanto, a tendência é que haja redução das diferenças hoje existentes entre produtividade de grandes e de pequenos produtores. Com isso, não necessitará ser um grande produtor para ser um produtor modelo. Provavelmente produtores menores passarão a ter acesso a mercados que anteriormente não tinham, poderão direcionar seus produtos a mercados específicos de mais alto valor. Ao finalizar pode-se dizer que foi proveitoso o aprendizado, tanto para os pesquisadores em aprofundarem o conhecimento na área estudada, como para a empresa, com possíveis e novas opções em mercados estrangeiros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMANAQUE Abril. A enciclopédia em multimídia. 10. Ed. São Paulo: Abril, 2003. 1 CD-ROM. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE MÁQUINAS.(ABIMAQ).Área de Implementos Agrícolas. Atualidades e tendências para o mercado agrícola. 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