INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO
A relação do homem com a natureza tem ocorrido numa relação de exploração
intensiva sobre a natureza, numa exigência capitalista que visa maior lucro em menor
prazo. Embora tal depredação contra o meio venha ocorrendo intensivamente, sabe-se
que a sociedade vem se preocupando com a importância da conservação dos recursos
naturais, entendendo que é preciso preservar para sobreviver.
O Desenvolvimento Sustentável é um modelo que prevê o inter-relacionamento
do homem com a natureza numa evolução conjunta, sem a extirpação do segundo fator
pelo primeiro. Portanto tornam-se necessários estudos sobre organização espacial
utilizados nos modelos de gestão do território que auxiliem a implantação deste
desenvolvimento.
Para que realize tais estudos é importante que se entenda e conheça o território
para distinção de áreas de uso potencial agrícola, de ocupação apropriada à urbanização,
de importância à preservação, enfim, para que melhor se faça uso do solo numa
interação sustentável entre a sociedade e sua economia com a natureza.
Tal conhecimento do território viabiliza-se nas Cartas Temáticas que
atualmente, segundo Medeiros (1999), necessitam de tecnologias que permitam o
manuseio de uma grande quantidade de dados/informações de diversas naturezas
(atributos dos objetos e fatos do espaço geográfico), organizando-os convenientemente
a fim de permitir que diferentes interações possam ser realizadas, combinando tão
somente os objetos e atributos de interesse.
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OBJETIVO
Este trabalho objetiva a confecção e análise geocartográfica de cartas temáticas
digitais do Município de Ilha Solteira/SP, bem como o estudo da técnica de elaboração
de tais cartas. Estas serão armazenadas em um Banco de Dados Temáticos que auxiliem
aos interesses da Gestão Territorial. Para tanto, prevê-se arquivos flexíveis que possuam
temas geográficos que possam ser somados, excluídos ou agrupados de forma que
atendam às exigências de cada pesquisa. Serão confeccionadas e analisadas as cartas
contendo os temas descritos a seguir:
- Carta Geológica
Substrato rochoso.
- Carta Hidrológica
Rede de drenagem, nomenclatura dos rios, bacias hidrográficas.
- Carta Pedológica
Classes de solos.
- Carta Topográfica
Curvas de nível, pontos de cotas, pontos da rede municipal de marcos
geodésicos.
- Dados Geomorfológicos
- Dados Climáticos
- Carta de Uso e Ocupação do Solo
Aproveitamento do solo.
Este arquivo será armazenado nos formatos gráficos de extensão DWG e DXF
para que possa ser processado pelos diversos programas da computação gráfica,
incluindo aí os programas que trabalham sistemas de informações geográficas.
Na confecção deste trabalho, haverá o envolvimento com estudos e pesquisas
essencialmente interdisciplinares com metodologias normalmente adotadas das
disciplinas que constituem as Geociências, destacando-se a Geografia que, através de
pesquisas multitemáticas, gera produtos temáticos disciplinares, uns com características
analíticas e outros de síntese, sob uma orientação multi e interdisciplinar.
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ILHA
SOLTEIRA,
BREVE
HISTÓRICO
E
ASPECTOS
GEOGRÁFICOS
1.1 HISTÓRICO
A origem de Ilha Solteira ocorreu pela desapropriação de 700 alqueires da
Fazenda Caçula, para canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira. A cidade
foi construída em razão do enorme contingente de mão-de-obra necessária à construção
da usina hidrelétrica, do longo período para a execução das obras e da ausência de infraestrutura urbana de apoio, próximo ao local.
A Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, segunda etapa do Complexo Hidrelétrico
de Urubupungá, também denominado Complexo Hidrelétrico Francisco Lima de Souza
Dias Filho, constitui-se em um dos maiores empreendimentos do ramo na época.
Quando, em 1973, foi iniciada sua operação, era a Sexta maior hidrelétrica do mundo,
com 3.230Kw de potência final.
A instalação do sítio urbano, que a princípio teria função única de abrigar a mãode-obra da construção da hidrelétrica, foi muito rápida. Houve a retirada da vegetação
local e posteriormente fez-se o aterro do local onde seria instalado núcleo urbano.
Seguiu-se a instalação das obras de engenharia (residenciais, comerciais, arruamentos
etc) num curto período.
Com o término da construção da barragem, o contingente populacional diminuiu
tendo em vista a transferência dos trabalhadores locais para construção de outras
hidrelétricas. Com a implantação do Campus da Faculdade de Engenharia de Ilha
Solteira em 1977, ficou a alternativa de uma parte da população trabalhadora
permanecer na cidade. Com o aumento do número de vagas nos cursos existentes e com
o incremento de novos cursos vê-se melhores oportunidade de emprego e o aumento da
população transitória formada pelos alunos.
Atualmente, com a insígnia Capital da Cultura, a Estância Turística de Ilha
Solteira vem se esforçando no sentido de captação de recursos através do Turismo
Cultural bem como o desenvolvimento de atividades culturais de importância regional,
nacional e mesmo internacional.
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1.2 ASPECTOS GEOGRÁFICOS
A Cidade de Ilha Solteira/SP localiza-se na margem paulista do Rio Paraná, logo
abaixo da foz do Rio São José dos Dourados na Longitude 51o 19’ 17’’W e Latitude 20o
31’ 51’’S, ocupando uma área de 661,30km2 (Fig. 01). A população é constituída,
segundo dados do IBGE (1995), por 21.138 habitantes, sendo 21.258 habitantes na
cidade e 880 no meio rural, perfazendo uma densidade demográfica de 33,5
habitantes/km2.
Fig 01 - Localização da Área de estudo no Estado de São Paulo
Com uma altitude média de 347,36m, o clima de Ilha Solteira se enquadra na
classificação de Köppen no tipo climático Aw, isto é, trata-se de Clima Tropical com
inverno seco, com temperatura média anual de 23,6Co. e precipitação média anual de
1.300mm.
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O Município de Ilha Solteira faz divisa política com os seguintes municípios:
Selvíria/MS a Oeste, Rubnéia/SP a Noroeste, Susanápolis/SP a Nordeste, Pereira
Barreto/SP a Leste, Itapura/SP a Sul e Andradina/SP a Sudeste.
A vegetação natural do município é a Mata Tropical Latifoliada Semidecídua,
sendo que esta se encontra em extremo estado de degradação (resta menos de 1% da
mata) cedendo seu espaço às pastagens e ocupação urbana.
A rede hidrográfica é formada principalmente pelo Rio Tietê ao Sul e Rio Paraná
a Oeste, o Rio São José dos Dourados corta o Município ao centro. As bacias
hidrográficas apresentam como principal característica serem tributárias imediatas dos
rios acima citados.
A Geomorfologia na maior parte do município encontra-se formada por relevos
de degradação em planaltos dissecados, configurando médias e amplas colinas e apenas
em pequena faixa que acompanha o Rio Tietê encontram-se relevos de agradação,
configurando planícies aluviais.
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GEOCARTOGRAFIA,
LEVANTAMENTO
DE
BASES
CONCEITUAIS
Para a realização deste trabalho foi necessário o levantamento de bases
conceituais, teorias científicas, premissas e proposições relativas aos estudos efetuados
numa área com finalidade de analisar e explicitar uma técnica de geoprocessamento que
auxilie na gestão e ordenação do território.
2.1 GEOGRAFIA
Geografia
vem
das
palavras
gregas
“geo”
e
“grafos”
significando
respectivamente Terra e escrever. Geografia é o estudo científico da superfície da Terra
com o objetivo de descrever e analisar a variação espacial de fenômenos físicos,
biológicos e humanos que acontecem na superfície do globo terrestre.
A superfície da Terra é a camada do planeta de contato e inter-relacionamento
entre a Atmosfera, Biosfera, Hidrosfera e Litosfera. Esta camada permite através de seu
equilíbrio natural o surgimento de minerais, água, solos diferentes, vida animal, vida
vegetal e uma série quase infinita de outros acontecimentos que tendem a mudar com o
tempo. É de essencial importância para a Geografia o estudo destes fenômenos no
espaço, no tempo, seu inter-relacionamento e agrupamento em padrões e funções.
A Geografia torna-se ferramenta de fundamental importância para os grandes
exploradores do século XIV e XV. Dadas todas as possibilidades deste estudo, a
Geografia é hoje uma disciplina extremamente complexa e está dividida em inúmeras
áreas especializadas:
- Geografia Social (ou Humana): estuda a mudança na distribuição espacial de
pessoas e suas atividades, além da interação destas com seu ambiente. A Geografia
Social empresta muito das ciências sociais, mas é especialmente preocupada com
descrições e análises de distribuição espacial. Para tanto se organiza nas seguintes
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subdisciplinas: Geografia Política, Geografia Econômica, Geografia Cultural, Geografia
Urbana, Geografia da População, Geografia Agrária.
- Geografia Física: estuda as condições naturais e seus processos como ocorrem
na superfície da Terra. As formas espaciais resultantes são objeto de várias
subdisciplinas: Climatologia, Biogeografia, Geomorfologia, Pedologia, todas apoiadas
nas Ciências Cartográficas.
A Geografia é uma ciência que tem assim enfocado, com mesmo grau de
importância, a organização da sociedade, os diversos aspectos da natureza, o espaço
físico e a paisagem. Porém, por mais que a Geografia esteja voltada para aspectos
sociais, o levantamento de campo e a moderna Cartografia vêm se aperfeiçoando na
esteira das recentes descobertas tecnológicas.
2.2 Região
Segundo Medeiros (1999), dependendo da corrente do pensamento geográfico, o
termo região possui conceitos diferenciados. Contudo, basicamente o conceito região
está ligado à noção fundamental de variação de área. Neste conceito a área seria uma
parcela da superfície terrestre, diferenciada pelo observador, que a delimita pelo seu
caráter, isto é, a distingue das demais. Esta delimitação parte da escolha do observador
que seleciona os fenômenos enfocados. “Em função dos dados selecionados e de sua
abrangência desigual, a delimitação das áreas será diferente” (Moraes, 1991).
2.3 Informação Geográfica
Informação Geográfica está relacionada à existência de objetos com
propriedades, que incluem sua localização no espaço e sua relação com outros objetos.
Estas relações incluem conceitos topológicos de vizinhança e pertinência, métricos de
distância e de direção (p.ex.: “a norte de”, “acima de”). Apresenta uma natureza dual
explícita e possui uma localização geográfica, expressa como coordenadas no espaço
geográfico, e atributos descritivos, de natureza não espacial, que podem ser
armazenados em um banco de dados (Medeiros, 1999).
8
2.4 Organização Espacial
Conforme Santos (1996), para se entender a organização espacial e sua evolução
torna-se necessário que se interprete a relação dialética entre forma, função, estrutura e
processo. A forma é o aspecto visível do objeto, referindo-se ainda ao seu arranjo, que
passa a constituir um arranjo espacial; a função constitui uma tarefa, atividade ou papel
a ser desempenhado pelo objeto; a estrutura refere-se à maneira pela qual os objetos
estão inter-relacionados entre si; o processo é uma estrutura em seu movimento de
transformação.
2.5 Objeto Geográfico
Os objetos que constituem o espaço geográfico estabelecem padrões de
ocupação ao distribuírem-se sobre a superfície da Terra. Quando representados em
geoprocessamento são determinados e esquematizados esses padrões e suas interrelações, sendo que este trabalho visa a correlação temática, que são as características
do espaço geográfico moldadas por um conjunto de fatores, a saber: o clima, as
formações geológicas, o relevo, o solo, a vegetação. Estes formam uma totalidade interrelacionada, e desse modo, pode-se traçar pontos de correspondência entre o relevo, o
solo e a vegetação de uma área (Fator Gis, 2001).
2.6 Conjunto
Uma lista ou coleção de elementos ou objetos distintos que conforme nossa
visão ou conhecimento podem ser agrupados. P.ex.: um conjunto de rios, montanhas
(Naveh e Liberman, 1993).
2.7 Classe
Conjunto de elementos ou objetos caracterizados por um atributo comum. A
escolha de atributos característicos e a classificação das coleções de objetos conforme
estes atributos são derivados de um processo de abstração. P. ex.: uma rocha sedimentar
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pertence a uma classe de objetos identificados por atributos mineralógicos distintos
(Naveh e Liberman, 1993).
2.8 Sistemas
Conjunto de objetos, ou entidades, em um estado preestabelecido, interligado
por relações mais estreitas do que aquelas que os elementos mantém com os seus
ambientes. Os conjuntos de relações entre estes elementos e entre seus estados
constituem a estrutura dos sistemas. Devido a estas relações, um sistema é sempre mais
do que a soma dos seus elementos; é um todo, uma unidade (Medeiros, 1999).
2.9 Escala
Na Cartografia, a escala é escolhida baseada em dois critérios, conforme a
finalidade que determina a escala ou conforme a conveniência, onde a escala determina
a construção da carta (Oliveira, 1993).
Na Geografia, dadas as diferentes grandezas dos fenômenos geográficos, a
escolha da escala está relacionada com a representação mais adequada da realidade
considerando-se o grau de aprofundamento da análise. Na visão do Lacoste (1989), é
preciso classificar essas diferentes categorias de conjuntos espaciais em função de seus
diferentes tamanhos e não em função das escalas de representação.
2.10 Legenda
A legenda é uma classe ligando atributos não espaciais a entidades espaciais.
Atributos não espaciais podem ser indicados visualmente por cores, símbolos ou
sombreados, na maneira como é definida na legenda (INPE, 1992).
2.11 Localização
Uma carta é tanto mais confiável, quanto mais o objeto está confrontando com o
espaço que o contém. É por isso que cada carta deve trazer um sistema de coordenadas.
10
Normalmente, utiliza-se a rede de coordenadas geográficas ou terrestres, latitude e
longitude (INPE, 1992).
2.12 Geoprocessamento
Conjunto de tecnologias voltadas à coleta e tratamento de informações espaciais
para um objetivo específico. As atividades envolvendo o geoprocessamento são
executadas por sistemas específicos mais comumente chamados de Sistemas de
Informação Geográfica (SIG).
Sistema de geoprocessamento é o destinado ao processamento de dados
referenciados geograficamente (ou georeferenciados), desde a sua coleta até a geração
de saídas na forma de mapas convencionais, relatórios, arquivos digitais, etc; devendo
prever recursos para sua estocagem, gerenciamento, manipulação e análise (Fator Gis,
2001).
2.13 Sistema de Informação Geográfica (SIG)
SIG é um conjunto de ferramentas computacionais compostas de equipamentos e
programas que por meio de técnicas, integra dados, pessoas e instituições, de forma a
tornar possível a coleta, o armazenamento, o processamento, a análise e a
disponibilização, a partir de dados georeferenciados, de informação produzida por meio
das aplicações disponíveis, visando maior facilidade, segurança e agilidade nas
atividades humanas referentes ao monitoramento, planejamento e tomada de decisão
relativa ao espaço geográfico (Fator Gis, 2001).
11
3 MATERIAL
3.1 PRODUTOS CARTOGRÁFICOS
Neste trabalho foram utilizados os documentos cartográficos e as imagens
listados a seguir:
Folhas Topográficas do Estado de São Paulo editadas pelo Instituto
Geográfico e Geológico do Estado de São Paulo (IGG/SP), na escala 1:50.000. Folha
SF-22-C-II-3 - Ilha Solteira, Folha SF-22-C-II-4 - Esmeralda, Folha SF-C-IV-1 – Bela
Floresta e Folha SF-22-C-IV-2 - Pereira Barreto.
Mapa Geológico do Estado de São Paulo editado pelo Instituto Geográfico e
Geológico do Estado de São Paulo (IGG/SP), na escala 1:1.000.000, constituído de
folha única.
Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo editado pelo Instituto de
Pesquisas Tecnológicas (IPT) na escala 1:1.000.000, constituído de folha única.
3.2 EQUIPAMENTOS
Computador com Processador Pentium de 233Mhz, Hard Disk de 4,3Gb, 64Mb
de memória de trabalho (RAM) e periféricos (Plataforma de Trabalho).
Scanner Genius Color Page-SP2X (aquisição das imagens).
Mesa digitalizadora DigCon (transporte de coordenadas e parte da
digitalização).
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Estereoscópio de Bolso Vasconcelos com aumento de 2,5 vezes e
Estereoscópio de Espelhos Wild, modelo ST4 (fotointerpretação das fotografias
aéreas).
Aeroskechtmaster Zeis, modelo Luz (ampliação de alguns mapas de escalas
pequenas).
Planímetro e Curvímetro (confirmação das medidas feitas no computador).
Receptor de GPS (Global Posicion Systen/Sistema de Posicionamento Global)
Trimble, modelo 500C dupla freqüência (no levantamento das coordenadas planas,
altimétricas e geográficas dos pontos da Rede de Marco Geodésico).
Receptor GPS de Navegação Garmin de 12 canais, modelo 750 (orientador de
posicionamento nas saídas de campo).
3.3 PROGRAMAS
AutoCAD Release 14 (digitalização e produto final).
Microsoft Photo Editor (aquisição das imagens via scanner e compactação do
arquivo no formato .JPG).
Surfer 3.2 (modelagem digital da superfície e confecção da maquete eletrônica).
Microsoft Word (apresentação do trabalho)
Microsoft Excel (usado na execução do programa que converte dados entre
sistemas de coordenadas).
13
4 MÉTODO
Desenvolvida em três etapas, a metodologia consistiu em:
4.1 PRIMEIRA ETAPA
- Coleta de dados
Esta etapa reúne as atividades de aquisição e preparação dos dados e também os
trabalhos de campo. Estes últimos para complementar a coleta de dados como também
para verificação e ajustes dos resultados. A aquisição de dados consistiu na coleta de
dados e trabalhos que já foram ou que estão sendo desenvolvidos na área de estudo e
que apresentam dados temáticos geográficos.
O trabalho de campo consistiu em levantar as coordenadas planas, altimétricas e
geográficas utilizando aparelhos receptores de posicionamento global (GPS) de dupla
freqüência. Com o trabalho georreferenciado foi possível fazer saídas a campo para
ajuste dos resultados utilizando as facilidades do posicionamento. Surgida a dúvida
sobre um dado temático, anotava-se as coordenadas do local em questão e partia-se para
o campo com um GPS de navegação (com menos precisão) e, “em loco”, sanava-se a
dúvida.
4.2 SEGUNDA ETAPA
- Conversão entre representações
Os dados necessários para o mapeamento digital e projetos de SIG não são
freqüentemente encontrados nos mapas e em conjunto de dados existentes, devendo
portanto ser digitalizados, ou seja, convertidos em formato digital compatível com o
sistema de software. A digitalização de mapas é normalmente realizada no modo
vetorial, traçando-se manualmente sobre as linhas no mapa, usando um cursor
conectado a uma mesa digitalizadora.
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Visualizar um mapa ou uma imagem no formato matricial (raster) na tela do
computador e digitalizar manualmente os seguimentos lineares na forma vetorial,
usando-se um cursor (“mouse”), é um desenvolvimento recente.
O sistema de coordenadas adotadas foi o Universal Transverse de Mercator
(UTM), sistema que consta no mapa base (cartas topográficas), por ser a carta base
oficial do IGC/SP.
Neste trabalho, os mapas disponíveis estavam impressos em formatos, escalas,
sistemas de coordenadas, legendas e origens (fontes) variados. A conversão entre os
diversos sistemas de coordenadas e o sistema adotado (UTM), foi feita em planilha
eletrônica (Excel), através de um programa criado para esta finalidade. Este se tornou
um facilitador devido à necessidade de tramitar entre os sistemas de coordenadas.
Fig 02 – Programa para transformação de coordenadas
Após a transposição das coordenadas num único sistema, procedeu-se à
digitalização de cada mapa em camadas específicas. Cada um foi georreferenciado, ou
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seja, escalonado virtualmente em tamanho real e posicionado no sistema real de
coordenadas adotadas. A digitalização foi feita no AutoCAD sobre figuras adquiridas
através do scanner conforme a rotina abaixo:
a)
Os mapas foram escaneados através do programa Imaging, sendo neste
programa convertido em formato compacto (extensão .jpg). Porque as cartas
apresentaram formato maior que o A4 (formato máximo do scanner) foi preciso
escanear por partes, sendo que cada parte possui sobreposição entre 30 e 40% com a
adjacente.
Fig 03 – Aquisição das imagens no Programa Photo Editor
b)
Através do comando <INSERT> do AutoCAD, as imagens foram importadas e
atachadas ao arquivo e através dos comandos <ROTATE> <SCALE> <MOVE> foram
georreferenciadas sobre a malha UTM previamente desenhadas com o comando
<LINE>.
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c)
Embora georreferenciadas estas imagens estavam no formato raster e portanto
funcionando, neste caso, como figura de fundo. A partir daí procede-se à digitalização
que é a criação de polilines através do comando <PLINE> sobre os dados a serem
digitalizados.
Fig 04 – Digitalização de uma curva de nível (em vermelho)
4.3 TERCEIRA ETAPA
- Criação do Banco de Dados Geográficos
Cada arquivo gerado numa camada é um dado geográfico (rede de drenagem,
curva de nível, tipo de solo) que com os demais formaram os bancos de dados
geográficos (BDG). É importante observar que cada BDG é composto de múltiplas
camadas sendo possível escolher a composição e a densidade de cada informação do
17
item pesquisado. Por exemplo: cada curva de nível está numa camada, de modo que se
pode escolher trabalhar com todas as curvas (eqüidistância de 10m) ou eqüidistância de
20, 30 ou 40m, bem como trabalhar utilizando somente as curvas mestras (eqüidistância
de 50m). Cabe ao usuário escolher quais dados geográficos sobrepor para compor a
carta que melhor interessa ao seu trabalho.
Após a digitalização dos dados geográficos, as figuras de fundo são ocultas de
forma a ficar na tela somente os dados no formato vetorial, que são os que interessam às
atividades de mensuração/quantificação.
Fig 05 – Ampliação da carta topográfica no formato vetorial
18
5 RESULTADOS
Os resultados do trabalho constam da geração das Cartas Temáticas Digitais e
suas respectivas análises, conforme apresentado a seguir:
5.1 Carta Geológica
Fig 06 – Carta Geológica
Segundo o Mapa Geológico do Brasil (1981), escala aproximada 1:2.500.000, o
município faz parte da Plataforma Sul Americana, na faixa costeira, onde configura o
Escudo Atlântico, assinala a ocorrência de sedimentos do cretáceo superior pertencente
19
ao Grupo Bauru (Kb) e material do cretáceo inferior, pertencente ao Grupo São Bento
(formação Serra Geral – JKBsg).
Para Audi (1972), os solos do município de Ilha Solteira/SP seriam formados,
principalmente com contribuições de rochas sedimentares de idade cretáceas superior e
de sedimentos pós-cretácicos provavelmente neoterciários e quaternários, além de
formação aluvionais mais recentes. A contribuição dos derrames basálticos colocados a
descoberto pela erosão pós-cretácea só assume importância no sul do Município.
Ainda de acordo com o Mapa Geológico do Brasil (1981), a geologia do
município é relativamente simples em seu conjunto e representada quase inteiramente
pelo Grupo Bauru. Este grupo, segundo Audi (1972), está representado por uma
seqüência de camadas dendríticas, geralmente arenosas, alcançando espessura máxima
de ordem de 300m.
5.2 Carta Hidrológica
A drenagem ocorre principalmente através de afluentes da margem esquerda do
Rio Paraná e secundariamente através de afluentes da margem direita do Rio Tietê e da
margem esquerda do Rio São José dos Dourados que se encontram dentro do
Município. As bacias hidrográficas são tributárias imediatas dos rios acima citados.
No município, de acordo com o escamento fluvial, as bacias de drenagem podem
ser classificadas como exorréicas, fato que se dá quando a drenagem se dirige para um
outro rio que deságua no mar, ou no próprio mar (Christofoletti, 1988).
Já quanto à classificação genética proposta por Horton (1945), que considera os
cursos em relação à inclinação das camadas geológicas, a drenagem da área de estudo
pode se considerada como inseqüente, pois os rio correm de acordo com a morfologia
do terreno e em direção variada, sem nenhum controle geológico aparente (típico de
áreas de topografia plana).
20
Fig 07 – Carta Hidrológica
Quanto à classificação dos padrões de drenagem com base na geometria dos
canais, de Guerra (1998), as bacias de drenagem são classificadas como dendríticas,
padrão que desenvolve sobre rochas de resistência uniforme ou em rochas estratificadas
horizontais. Os rios que constituem este padrão, que no município é dominante,
confluem em ângulos relativamente agudos, o que permite identificar o sentido geral da
drenagem, pela observação do prolongamento da confluência.
21
5.3 Carta Pedológica
Fig 08 – Carta Pedológica
O mapa pedológico de um território é documento de fundamental importância na
orientação de planejamentos regionais do uso da terra para fins geotécnicos por
apresentar uma visão geral da distribuição espacial dos solos (Oliveira, 1993).
O mapa pedológico de Ilha Solteira constitui-se de duas principais unidades de
mapeamento representadas por unidades de mapeamento simples que ocupam
recobrimento superficial de 57,3% e 42,7% conforme unidade de Argilossolos e
Latossolos respectivamente.
Os dois tipos de solos presentes no Mapa Pedológico de Ilha Solteira podem ser
assim definidos (conforme Oliveira, 1993):
22
Argilossolos (P): Solos constituídos por material mineral com argila de atividade baixa
e horizonte B textural imediatamente abaixo de horizonte A ou E e apresentado, ainda,
os seguintes requisitos:
- horizonte plíntico, se presente, não está acima nem é coincidente com a parte
superficial do horizonte B textural;
- horizonte glei, se presente, não está acima nem é coincidente com a parte superficial
do horizonte B textural.
Latossolos (L): Solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte B
latossólico, imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte A, dentro de 200cm da
superfície do solo ou dentro de 300cm, se o horizonte A apresenta mais de 150cm de
espessura.
A primeira letra entre parêntesis indica o símbolo da classe no 1º nível
categórico (Ordem), a Segunda e terceira letra representam o símbolo da classe no 2º
nível (Subordem). Em itálico, a denominação anterior dada aos solos da classe.
Argilossolos (P)
Podzólicos Vermelho-Escuros Tb, Podzólicos Vermelho-Amarelos Tb
Argilossolos Vermelhos (PV)
Podzólicos Vermelho-Escuros Tb
PV1
Eutróficos + Argilossolos Vermelho-Amarelos
Eutróficos ambos A moderado textura arenosa/média e média relevo
suave ondulado.
Argissolos Vermelho-Amarelos (PVA)
Podzólicos Vermelho-Amarelos
PVA 10
Eutróficos + Argissolos Vermelhos Distróficos e Eutróficos ambos
textura arenosa/média e média relevo suave ondulado + Latossolos
Vermelhos Distróficos textura média relevo plano todos A moderado.
PVA 112
Eutróficos e Distróficos textura arenosa/média e média + Latossolos
Vermelhos + Latossolos Vermelho-Amarelos ambos Distróficos textura
média e argilosa todos A moderado relevo plano e suave ondulado.
Latossolos (L)
23
Latossolos
Latossolos Vermelhos (LV)
Latossolos Roxos + Latossolos Vermelho-Escuros
LV 4
Eutroférricos e Distroférricos + Latossolos Vermelhos Distróficos ambos
A moderado textura argilosa relevo suave ondulado.
LV 39
Distróficos A moderado textura argilosa relevo plano e suave ondulado.
LV 45
Distróficos A moderado textura média relevo plano e suave ondulado.
5.4 Carta Topográfica
Fig. 09 – Carta Topográfica
24
No estudo topológico do Município de Ilha Solteira, as unidades topográficas
formadoras dos tipos de relevo, conforme análise das curvas de nível são definidas a
seguir
Plano: superfície de topografia esbatida ou horizontal, onde desnivelamentos é muito
pequeno, com declividades variáveis de 0 a 3%. No Mapa Topográfico identificou-se
também o relevo de várzea que corresponde aos terrenos situados em planície aluvial.
Suave ondulado: superfície de topografia pouco movimentada, constituída por
conjunto de colinas ou outeiros (elevações de altitudes relativas até 50m e de 50 a
100m), apresentando declives suaves, variando de 3 a 8%.
Observa-se através do exame estereoscópico dos pares fotográficos do município
que o relevo em geral é bastante suave e uniforme, composto de colinas e encostas
longas, suaves, uniformes e, geralmente, convexas, essas observações condiz com a
realizada por Audi (1972), em área mais ampla que contém o município estudado.
Consta na Carta Topográfica a Rede Municipal de Marcos Geodésicos. A rede
possui 21 pontos, estabelecida com o uso da tecnologia de posicionamento por
satélites GPS, apresentando suporte referencial de qualidade (precisão e confiabilidade)
às atividades cadastrais, de mapeamento e obras de engenharia no município. Esta rede
também poderá servir de apoio aos levantamentos Cartográficos (Topografia,
Aerofotogrametria) e de base para georreferenciamento de imóveis rurais (que agora é
obrigatório: Lei Federal no 10.267, de 28 de agosto de 2001), cadastramentos
tributários, monitoramento da divisa política entre outros.
Abaixo o mapa apresenta a distribuição no município dos marcos geodésicos que
forma a Rede Geodésica Municipal. Nos ANEXOS de 01 a 21 aparecem a localização e
a descrição completa de cada marco implantado.
25
Pto Bela Vista - (BLV)
Pto Bonito - (BNT)
Pto Escadão - (ESC)
Pto Estrela - (EST)
Pto Ipê - (IPE)
Pto Limoeiro - (LIM)
Pto Morrão - (MRO)
Pto Paraíso -(PRZ)
Pto Pereira - (PRA)
Pto Pernilongo - (PNG)
Pto Placas - (PLC)
Pto Ponte - (PTE)
Pto Rancho Alegre - (RAL)
Pto Roldan - (RDN)
Pto Rubinéia - (RBN)
Pto São Bento - (SBT)
Pto São Pedro - (SPD)
Pto Santa Maria - (SMA)
Pto Santa Rosa - (SRO)
Pto Selvíria - (SLV)
Pto Zoológico - (ZLG)
Fig 10 – Rede Municipal de Marcos Geodésicos
5.5 Aspectos Geomorfológicos
O Município se localiza na província geomorfológica designada Planalto
Ocidental, conforme a Divisão Geomorfológica do Estado de São Paulo, proposta por
Almeida (1964). De acordo com a Folha Topográfica do Município (1967), e com
auxílio do Mapa Hipsométrico de São Paulo (1982), verifica-se que o relevo do
município apresenta como cota máxima valores em torno de 400m.
Este autor observa ainda que na maior parte do planalto ocidental, o Grupo
Bauru acha-se desfeito em relevo uniforme e monótono, com extensos espigões de
perfis convexos e cimos ondulados, com terminações laterais lobadas configurando
baixas e amplas colinas que avançam em direção aos vales dos principais rios que
buscam o Paraná (Rio Tietê e Rio São José dos Dourados), separando seus afluentes.
Segundo o Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo IPT (1981), na maior
parte do município encontra-se relevos de degradação, em planaltos dissecados,
26
configurando médias e amplas colinas e apenas em pequena faixa acompanha o Rio
Tietê encontram-se relevos de agradação, configurando planícies aluviais.
O Sistema de Informações Geográficas permite a simulação tridimensional do
relevo por meio da manipulação digital das informações altimétricas, com a geração de
imagens. A visualização tridimensional do terreno é importante no reconhecimento do
território e facilita a análise topológica da área de estudo.
A simulação em três dimensões evidencia a uniformidade geomorfológica e
mostra o município tripartido pelo lago represado da UHE de Ilha Solteira no Rio
Paraná.
Fig 11 – Visão tridimensional do Município de Ilha Solteira/SP
27
5.6 Dados Climáticos
O Município se enquadra, de acordo com a Carta Climática do Estado de São
Paulo (Climatologia Agrícola, sem data), publicada pelo Instituto agronômico de
Campinas, com dados do período de 1945 a 1986, no tipo climático Aw, segundo
Köppen, isto é, trata-se de clima tropical com inverno seco, cuja precipitação no mês
mais seco é menor que 30mm, temperatura no mês mais quente superior a 22oC e no
mês mais frio superior a 18o/C.
Segundo Audi (1972), o clima da região ocorre da presença das massas de ar:
Polar Atlântica, Equatorial Continental, Tropical Continental, Tropical e Tropical
Atlântica, responsáveis pelos mecanismos frontológicos, orientação dos ventos,
deslocamentos e natureza das chuvas. O tipo de relevo plano a ondulado, com declive
geral para o Rio Paraná, não altera substancialmente os efeitos da circulação geral
evidenciando condições típicas de continentalidade.
5.7 Carta de Uso e Ocupação do Solo
28
Fig 12 – Carta de Uso e Ocupação do Solo
A atividade econômica rural, predominantemente agropastoril, faz que a área de
estudo seja recoberta predominantemente por pastagens (mais de 70%). Vegetação
natural e cultura temporária aparecem em pequenas quantidades (4,1 e 17,9km2,
respectivamente), mostrando a força do agropastejo na ocupação do solo.
Quando da sua emancipação como município, Ilha Solteira herdou ao ser
desmembrada do Município de Pereira Barreto, o lago artificial provocado pela
barragem da hidrelétrica no Rio Paraná fazendo que o município viesse ter boa parte de
sua superfície alagada, num total de 161,4km2.
A mancha urbana ocupa uma pequena área de aproximadamente 4,9km2 e está
dividida em duas partes, uma maior referente ao núcleo urbano e outra menor referente
ao Bairro do Ipê, mais afastado da cidade.
29
CONCLUSÃO
Apoiado em bases tecnológicas configurou-se um ambiente computacional como
ferramenta de análise geográfica, que proporcionou a operacionalização de todas as
etapas da metodologia empregadas neste trabalho.
Esta operacionalização mostrou que o uso de técnicas computacionais na
organização de informações geográficas fornece suporte tecnológico que facilita a
manutenção de uma base de dados geográficos em constante atualização, consistindo
em um importante instrumento de apoio à gestão territorial.
Devido à maleabilidade de adequação para mapear em meio digital as entidades
temáticas geográficas, o banco de dados geográficos resultante deste trabalho oferece
suporte para que seja modelado segundo conceitos específicos de cada pesquisa que
podem trata-las isoladamente ou de forma combinada.
O banco de dados resultante armazenado em formato gráfico permite a
modelagem geográfica através de consultas, análises e combinação dos dados, sendo
possível, a posteriori, a inserção de novos dados no banco, bem como o processamento
destes dados em sistemas de informações geográficas.
Observou-se neste trabalho que a interpretação de cartas temáticas efetuadas
diretamente na tela do computador apresentou inúmeras vantagens quando comparada
aos procedimentos manuais tradicionais, tendo em vista a possibilidade de utilização de
diferentes escalas de visualização e de diversas técnicas de processamento dos dados
que permitem realçar os alvos de interesse, ampliando as possibilidades de interpretalos corretamente.
Nos resultados apresentados neste trabalho procurou-se preservar a integridade
da informação básica, isto é, as entidades geográficas, que foram apresentadas conforme
a afinidade temática. Os temas do meio físico aparecem em maior quantidade que o
sócio-econômico (somente o tema uso e ocupação do solo) e nenhum tema políticoadministrativo foi considerado. Fica assim aberta a continuidade desta pesquisa, que
graças à computação gráfica, pode ser sempre enriquecida.
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