análise do processo de nominalização e suas implicações para o

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ANÁLISE DO PROCESSO DE NOMINALIZAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES
PARA O ESTUDO DAS FORMAÇÕES DAR UMA X-DA NO PORTUGUÊS DO BRASIL.
Josyele Ribeiro Caldeira – PUC-RIO
O esforço pela conceituação de nominalização vem povoando, insistentemente, os estudos da
teoria gerativa, da lingüística sistêmico-funcional, da perspectiva cognitiva e, sobretudo, da teoria
lexical. Tal abundância de trabalhos, muitos em andamento, deve-se à complexidade do tema, que,
para ser entendido e analisado em sua totalidade, necessita de abordagens diversas, divergentes e/ou
complementares.
Embora haja trabalhos realizados por pesquisadores brasileiros de notada relevância para os
estudos morfológicos, semânticos e discursivos do português do Brasil, há ainda necessidade do
desenvolvimento de estudos voltados especificamente para as formas nominalizadas em –da, e,
principalmente, para as formas constantes da formação dar uma x-da. De acordo com Basilio (2001),
atualmente, a formação dar uma x-da apresenta, no português do Brasil, um grau de produtividade
significativo, além de selecionar nominalizações em –da, pouco produtivas fora da referida formação.
Sendo assim, a principal temática deste trabalho reside na tentativa de se traçar um panorama
geral de discussão acerca do fenômeno da nominalização, sobretudo das formas nominalizadas
deverbais sufixais em –da, constantes da formação dar uma x-da.
Para tanto, serão desenvolvidas discussões acerca da noção de unidade lexical, bem como
apresentadas abordagens da nominalização a partir das quais serão levantadas questões relativas ao
processo de formação de deverbais sufixais em –da, principalmente os possíveis de serem
selecionados pela formação dar uma x-da. As perspectivas de tratamento da nominalização trazidas
pela teoria gerativa transformacional, pela abordagem lexicalista, e por Basilio (1999, 2004) figuraram
como focalização teórica. Ao final, foram discutidas as implicações do conceito de nominalização para
o estudo das formações em –da, principalmente as possíveis de serem selecionadas pelas formações
dar uma x-da no português do Brasil.
A Noção de Unidade Lexical Aplicada as Formações Dar Uma X-Da
Di Sciullo e Williams (1987) colocam uma proposição relevante que se refere à necessidade
de diferenciação entre sintaxe e morfologia, ao analisarem as formações verbo/partícula, optam pela
listagem dessas formas, porque seriam constructos necessariamente lexicais.
Jakendoff (1997, 20021) defende, de forma mais explícita, que o léxico não contém apenas
palavras, mas também estruturas sintáticas com variáveis a serem preenchidas produtivamente. O
autor admite ser necessária a listagem de estruturas preenchidas parcialmente, mesmo que estas não se
constituam como estruturas fixas plausíveis de listagem.
Dessa forma, léxico, nessa perspectiva, incluiria não apenas construções prontas,
estratificadas, mas também estruturas memorizadas com espaço de preenchimento produtivo,
coincidindo com as proposições do cognitivismo, para quem a constituição do léxico abarca diferentes
tipos e níveis de construções, que vão desde palavras e locuções até expressões idiomáticas, ou seja, o
léxico abrange unidades que vão além dos limites do vocábulo morfológico.
Formações não-idiomáticas do português, tais como com verbos dar e fazer + SN, as
formações dar uma x-da, são ainda mais complexas e interessantes porque se encontram no limiar
entre a possibilidade de listagem e a formulação de padrões, dada sua produtividade pela variável de
espaço de preenchimento.
Dentro dessa perspectiva, pode-se dizer que as unidades lexicais devem ser consideradas em
termos de uma teoria funcional do significado e forma, uma vez que o significado de um elemento
representa não o seu conteúdo, mas sobretudo a função dessa forma. Assim, as formações dar uma xda funcionam indubitavelmente na marcação do sintagma verbal, de forma análoga aos verbos de
cujos lexemas configuram-se as nominalizações em –da, preenchendo a variável da construção,
1
Nas obras Architecture of language e Foundation of language.
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assegurando-lhes, inclusive, produtividade, uma vez que o referido sufixo tem baixíssima
produtividade fora das formações, porque se restringem a verbos de movimento, e alta produtividade
dentro das formações, estendendo-se a outras classes de verbos (cf. Basilio, 1999b, 2001).
Diante do exposto, pode-se afirmar que a questão da delimitação de unidades lexicais, por ser
ainda um tema recente nos estudos lingüísticos, ainda carece de problematizações e formulações
conceptuais e teóricas, principalmente com respeito ao tratamento das formações dar uma x-da, dado
seu alto teor de produtividade. Daí apresenta-se a necessidade do estabelecimento de padrões de
configuração estrutural de unidades lexicais2, que seriam projetados a partir de uma análise cuidadosa
de formas atestadas e formas possíveis, a fim de que sejam descritas suas características constitutivas,
culminando em uma análise satisfatória do tema, trazendo, inclusive, elucidações no tocante ao estudo
de unidades lexicais gerais.
Assim sendo, apesar de as formações dar uma x-da apresentarem um rol de restrições3, elas
detêm um valor semântico e composicional pré-determinado, o que faz evidenciar o processo não
como sintático, mas como lexical, culminando em uma possibilidade de análise através da qual o
léxico poderia também incluir objetos sintáticos estruturados como os que ora se colocam.
A estruturação destes objetos sintáticos constituintes das formações dar uma x-da apresentaria
as seguintes características: verbo principal semanticamente vago, seguido por um complemento
sintagma nominal, cujo núcleo é figurado por um nominalização deverbal sufixal caracterizadora de
evento, determinado na área esquerda por uma partícula de indeterminação, sendo admitidos
determinantes e modificadores adicionais ao sintagma nominal. O núcleo nominal é responsável pela
denotação do evento da sentença. Por isso, tem-se, geralmente, uma analogia entre o verbo que dá
origem à nominalização e a própria formação, não eximindo, contudo, marcadas diferenças semânticas
e pragmáticas.
Sendo assim, de acordo com Basilio (1999a, p. 15), as formações dar uma x-da devem ser
listadas no léxico em sua estrutura parcial, mesmo que sejam produtivas em termos de escolhas
lexicais.
Para uma maior aproximação das características do sintagma nominal que serve de paradigma
para as formações, será realizado um exame mais detalhado do processo de nominalização, facilitando
assim a retomada da discussão da formação dar uma x-da em sua totalidade.
A Relação Verbo eNome n Léxico pra Diferentes Abordagens
A Hipótese Transformacionalista proposta por Chomsky (1957) descarta os elementos
morfológicos do modelo da língua e postula uma estrutura verbal básica a partir da qual é derivada a
estrutura nominal, por meio de uma regra sintática de transformação. Há, então, equivalência das
estruturas verbais e nominais, no sentido de que haveria manutenção do significado, uma vez que este
estaria localizado na estrutura profunda. Por conseguinte, as formas nominalizadas são excluídas do
léxico.
Mediante os impasses desta hipótese, como a nítida discrepância semântica entre as formas
verbais e as nominalizadas e a criação de itens lexicais hipotéticos (dada a existência de estruturas
nominalizadas que não possuem verbo correspondente), sem função real na língua, o mesmo autor
apresenta a Hipótese Lexicalista (1970).
A Hipótese Lexicalista admite a constituição de estruturas nominais diretamente de regras de
base bem como a descrição das relações entre palavras como verbos e nominalizações dentro da esfera
do léxico. A relação entre nomes e verbos passa a ser tratada na esfera do léxico, constituindo-se como
um retorno da morfologia lexical, em uma abordagem gerativa. A noção de entradas lexicais “neutras”
é colocada em foco, a partir das quais haveria uma entrada única no léxico, com dupla escolha
categorial, ou seja, + verbo ou + nome de acordo com o posicionamento em estruturas sintáticas.
2
Para maiores pormenorizações desta noção, vide trabalho destinado à avaliação da disciplina LET 2205
- Teoria Lexical, período I de 2008, intitulado A questão da delimitação das construções lexicais: regra,
condições de produtividade e condições de produção.
3
Vide Basilio 2001.
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Jackendoff (1975), através de uma abordagem exclusivamente lexical, apresenta a Teoria da
Entrada Plena para explicar a relação entre nomes e verbos, assinalando que, nesses casos, há duas
entradas lexicais independentes, mas que se relacionam pelas regras de redundância. Essas regras
seriam, então, um meio de representação da relação entre verbos e nomes. Segundo Albino (1993,
p.4), “ao observar que diferentes formas nominalizadas podem adotar o mesmo sentido e que uma
mesma forma nominalizada pode ter várias interpretações, [o autor] propõe que regras de redundância
morfológica devem ser separadas de regras de redundância semântica”. Mesmo sendo regras de
naturezas distintas, estas regras se tornam complementares para a pormenorização das especificidades
das entradas.
Já Aronoff (1976) elabora uma teoria baseada na noção de produtividade e, partindo de
construções possíveis, elege as Regras de Truncamento e bloqueio para lidar com os casos não
previstos. Dentro dessa teoria, uma palavra nova é formada pela aplicação de uma regra de formação
de palavra (RFP) a um item lexical pré-existente. Nesta abordagem, não há listagem dos casos
regulares. Além disto, as especificações semânticas são realizadas nas próprias regras.
A colaboração de Aronoff reside no posicionamento de que um dos critérios determinantes da
produtividade de uma RFP é a caracterização morfológica da base. Ademais, apesar de não tratar de
nominalizações em sua proposta, o conceito de bloqueio se mostra demasiadamente relevante para o
tratamento da nominalização, segundo a qual a não formação de uma forma possível se deve à
existência de outra equivalente e já em uso corrente.
A partir dessas elucidações, serão tomadas mais de perto características das nominalizações
em –da que se formam autonomamente na língua, para, a partir deste exame, chegar-se às
nominalizações em –da que se realizam de forma interdependente das formações dar uma x-da.
Discussão de Particularidades das Nominalizações Em –Da
De acordo com Basilio (2004), a formação de substantivos a partir de verbos se deve a três
principais motivações: a motivação semântica ou denotativa, que consiste em utilizar o significado do
verbo para denotar seres ou entidades; a motivação gramatical, que denota o encaixe do verbo a
ambientes sintáticos que exigem um substantivo; e, por último, a motivação textual, que se refere à
utilização de um substantivo derivado do verbo para aludir àquela estrutura verbal já mencionada na
tessitura textual.
Ainda segundo a autora, a passagem de verbo para substantivo retira a obrigatoriedade da
especificação das categorias de tempo e modo, bem como a explicitação de agentes, objetos ou
beneficiários do processo verbal.
Adentrando o estudo das formas em –da, de acordo com Basilio (2004, pp. 42-43), “sufixos
como –da e –agem apresentam especificações semânticas que restringem suas possibilidades de
combinação com diferentes bases ou radicais”, daí o fato de perfazerem um contingente baixo de
formações. Formações [V-da]N são, de acordo com Basilio (2004, p. 43), vias de regra,
nominalizações de verbos de movimento, tais como entrada, saída, chegada, partida, vinda, ida etc.,
sendo, portanto, menos freqüentes devido a essa restrição semântica da base verbal.
Para a discussão sobre o estatuto da nominalização e –da, tomemos o seguinte exemplo:
[1] Vários caminhões com donativos saíram de Belo Horizonte hoje em sentido a SC. O
tempo entre a saída e a chegada é de cerca de 20 horas, mas três toneladas de roupas,
calçados e mantimentos significam a única esperança para centenas de pessoas do
Vale do Itajaí.
Levando-se em consideração o exemplo [1], pode-se afirmar que, de qualquer forma, as
nominalizações em –da, a partir da adição de sufixo derivacional dentro de um padrão geral,
satisfazem aos critérios de mudança de classe, tais como o critério semântico de designação (ao invés
da ação de sair, tem-se o designado o evento da saída), o critério sintático de poder figurar o núcleo
do sintagma nominal (promovendo inclusive a concordância) e poder admitir a combinação de
determinantes e modificadores. No entanto, as nominalizações em –da parecem dificultar a flexão de
número. Vejamos o exemplo abaixo:
[2] (?) As entradas dos indivíduos suspeitos foram gravadas pelas câmeras.
(?) As saídas dos ministros do governo parecia inevitável.
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(?) As chegadas dos caminhões trouxeram contentamento para a população.
(?) As partidas dos amigos os entristeceram.
(?) As vindas das comissões será muito importante.
(?) As idas dos representantes será imprescindível.
Como pode ser visto com as construções do exemplo [2], as nominalização em –da parecem
dificultar a flexão de número. No entanto, em construções clichês, tais como “em nossas idas e vindas,
partidas e chegadas, entradas e saídas”, bem como em construções inéditas, ou com modificadores
e/ou determinantes4, a flexão parece mais aceitável.
Após este breve levantamento do processo autônomo da nominalização em –da, serão
examinadas mais de perto as nominalizações em –da que se realizam em uma relação de
interdependência com as formações em estudo.
As Nominalizações Em –Da Interdependentes das Formações Dar Uma X-Da
Como se tentou demonstrar, as nominalizações em –da autônomas, por apresentarem as
particularidades de restrições descritas acima, perfazem um baixo teor de produtividade. No entanto,
se forem consideradas as formas nominalizadas a serem selecionadas e/ou criadas para comporem a
formação dar uma x-da, a quantidade de estruturas nominalizadas em –da passa a ser significativa. Há
de se notar, no entanto, que, neste caso, os critérios de mudança de classe, conforme descritos acima,
não são, em sua totalidade, satisfeitos nas referidas construções nominalizadas constantes da
formação.
Ao figurarem as formações dar uma x-da, as formas nominalizadas em –da deixam de
satisfazer integralmente a função semântica designadora. Contudo, satisfazem o critério sintático de
poder ocupar a posição de núcleo do sintagma nominal, mas, nesse caso, sempre dentro do sintagma
verbal, cujo núcleo é o verbo leve dar; podendo aceitar determinantes e/ou modificadores5. E, por fim,
com relação ao critério morfológico de mudança de classe, não é disponível definitivamente a flexão
de número.
Tomemos, então, pares constando nominalizações deverbais recorrentes e produtivas no
Português do Brasil e formações em –da interdependentes da formação em análise, tais como:
[3] A apreciação dos resultados foi bem realizada.
Dei uma apreciada nos resultados, mas não cheguei a nenhuma conclusão.
[4] O desenvolvimento do projeto está bom
Vou dar uma desenvolvida no projeto.
[5] A lavagem da roupa foi ineficiente
Dei uma lavada na roupa.
[6] Bom descanso para você.
Dei uma descansada neste fim de semana.
Levando-se em conta as derivações deverbais em –da interdependentes da formação dar uma
x-da constantes dos exemplos [3] a [6], verifica-se que se tratam de nominalizações que já apresentam
outras formas, tais como os sufixos produtivos –cão e –mento, como o menos produtivo –agem, bem
como nominalizações por processo de regressão, como vê-se em [6].
Com isso, há de se ressaltar que as referidas formas em –da, por não poderem acontecer
isoladamente, ou seja, fora das formações dar uma x-da, são ativadas pela formação e constituem-se
como formas alternativas de nominalização, com sentido neutro e com utilização diferenciada
4
Exemplos pesquisados no site de busca www.google.com.br: “as entradas duplicadas do seu e-mail”,
“as ‘saídas’ das empresas americanas para a crise”, “algumas chegadas do torneio de verão”, “todavia, havendo
abuso por parte dos empregados nas idas ao fumódromo”.
5
Ex: Dei uma boa varrida na casa.
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daquelas construídas com outros sufixos designadores com funções semânticas específicas, tais como
as formações mais recorrentes em –ção e –mento, bem como as outras apresentadas acima.
Dentro desta constatação, pode ser incluída uma discussão a respeito da noção de bloqueio.
Como são atestadas nominalizações deverbais de bases recorrentes com outros sufixos produtivos e,
mesmo assim, as formas em –da são, com as mesmas bases, também produtivas nas formações dar
uma x-da, somos levados a defender a existência de um processo distinto, particularmente
caracterizado, realmente interdependente das referidas formações. Do contrário, essas formações
poderiam ser bloqueadas e, definitivamente, não o são.
Deve ser reforçado também que, ao figurarem a formação dar uma x-da, as formas x-da
diferenciam-se das nominalizações em –da autônomas, porque parecem aproximar-se mais do evento
verbal da base X, bem como não satisfazem plenamente os critérios semânticos, sintáticos e
morfológicos típicos da mudança de classe verbo → substantivo, como se tentou demonstrar.
Contando com essas peculiaridades, as formas nominalizadas deverbais em –da são, na grande
maioria das vezes, constitutivas da formação dar uma x-da, e apresentam alta produtividade dentro da
mesma, fazendo culminar na seguinte questão: quais seriam então as características desse tipo de
nominalizações em –da possíveis de figurar as formações em estudo e porque estas formações se
combinam tão perfeitamente com os outros elementos da formação dar uma x-da. Nas etapas
posteriores da presente pesquisa, será desenvolvida a problemática que ora se coloca.
Direcionamentos
As formas nominalizadas em –da, apesar de pouco produtivas, por se restringirem a verbos de
movimento, ao figurarem as formações dar uma x-da, apresentam produtividade significativa. Há de
se ressaltar que as referidas formas que são ativadas pela formação constituem-se como formas
alternativas de nominalização, com sentido neutro e com utilização diferenciada daquelas construídas
com outros sufixos designadores com funções semânticas específicas, tais como as formações mais
recorrentes em –ção e –mento.
Há de se notar também que, ao figurarem a formação dar uma x-da, as formas x-da
diferenciam-se das formações livres, porque parecem aproximar-se mais do evento verbal da base X,
bem como não satisfazem plenamente os critérios semânticos, sintáticos e morfológicos típicos da
mudança de classe verbo → substantivo.
É fato que, nas mais variadas situações comunicativas, os falantes constroem formações a
partir do modelo dar uma x-da, demonstrando a alta produtividade do mesmo, acentuando, assim, a
pertinência do tratamento do tema.
Destaca-se ainda a necessidade de se aprofundar o estudo dessas formas nominalizadas, a
partir de uma análise de corpus lingüístico, a ser realizada no desenvolvimento dessa pesquisa, no
sentido de estabelecer critérios de configuração das formações, focalizando a constituição das bases
verbais, com o objetivo de identificar as implicações das mesmas para as possibilidades de seleção
para a formação, bem como as funções semânticas que as formações dar uma x-da desempenham,
sendo, então, suficiente para responder às várias questões levantadas no tratamento do tema, devido à
sua complexidade.
Referências
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