2152 ANÁLISE DO PROCESSO DE NOMINALIZAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O ESTUDO DAS FORMAÇÕES DAR UMA X-DA NO PORTUGUÊS DO BRASIL. Josyele Ribeiro Caldeira – PUC-RIO O esforço pela conceituação de nominalização vem povoando, insistentemente, os estudos da teoria gerativa, da lingüística sistêmico-funcional, da perspectiva cognitiva e, sobretudo, da teoria lexical. Tal abundância de trabalhos, muitos em andamento, deve-se à complexidade do tema, que, para ser entendido e analisado em sua totalidade, necessita de abordagens diversas, divergentes e/ou complementares. Embora haja trabalhos realizados por pesquisadores brasileiros de notada relevância para os estudos morfológicos, semânticos e discursivos do português do Brasil, há ainda necessidade do desenvolvimento de estudos voltados especificamente para as formas nominalizadas em –da, e, principalmente, para as formas constantes da formação dar uma x-da. De acordo com Basilio (2001), atualmente, a formação dar uma x-da apresenta, no português do Brasil, um grau de produtividade significativo, além de selecionar nominalizações em –da, pouco produtivas fora da referida formação. Sendo assim, a principal temática deste trabalho reside na tentativa de se traçar um panorama geral de discussão acerca do fenômeno da nominalização, sobretudo das formas nominalizadas deverbais sufixais em –da, constantes da formação dar uma x-da. Para tanto, serão desenvolvidas discussões acerca da noção de unidade lexical, bem como apresentadas abordagens da nominalização a partir das quais serão levantadas questões relativas ao processo de formação de deverbais sufixais em –da, principalmente os possíveis de serem selecionados pela formação dar uma x-da. As perspectivas de tratamento da nominalização trazidas pela teoria gerativa transformacional, pela abordagem lexicalista, e por Basilio (1999, 2004) figuraram como focalização teórica. Ao final, foram discutidas as implicações do conceito de nominalização para o estudo das formações em –da, principalmente as possíveis de serem selecionadas pelas formações dar uma x-da no português do Brasil. A Noção de Unidade Lexical Aplicada as Formações Dar Uma X-Da Di Sciullo e Williams (1987) colocam uma proposição relevante que se refere à necessidade de diferenciação entre sintaxe e morfologia, ao analisarem as formações verbo/partícula, optam pela listagem dessas formas, porque seriam constructos necessariamente lexicais. Jakendoff (1997, 20021) defende, de forma mais explícita, que o léxico não contém apenas palavras, mas também estruturas sintáticas com variáveis a serem preenchidas produtivamente. O autor admite ser necessária a listagem de estruturas preenchidas parcialmente, mesmo que estas não se constituam como estruturas fixas plausíveis de listagem. Dessa forma, léxico, nessa perspectiva, incluiria não apenas construções prontas, estratificadas, mas também estruturas memorizadas com espaço de preenchimento produtivo, coincidindo com as proposições do cognitivismo, para quem a constituição do léxico abarca diferentes tipos e níveis de construções, que vão desde palavras e locuções até expressões idiomáticas, ou seja, o léxico abrange unidades que vão além dos limites do vocábulo morfológico. Formações não-idiomáticas do português, tais como com verbos dar e fazer + SN, as formações dar uma x-da, são ainda mais complexas e interessantes porque se encontram no limiar entre a possibilidade de listagem e a formulação de padrões, dada sua produtividade pela variável de espaço de preenchimento. Dentro dessa perspectiva, pode-se dizer que as unidades lexicais devem ser consideradas em termos de uma teoria funcional do significado e forma, uma vez que o significado de um elemento representa não o seu conteúdo, mas sobretudo a função dessa forma. Assim, as formações dar uma xda funcionam indubitavelmente na marcação do sintagma verbal, de forma análoga aos verbos de cujos lexemas configuram-se as nominalizações em –da, preenchendo a variável da construção, 1 Nas obras Architecture of language e Foundation of language. 2153 assegurando-lhes, inclusive, produtividade, uma vez que o referido sufixo tem baixíssima produtividade fora das formações, porque se restringem a verbos de movimento, e alta produtividade dentro das formações, estendendo-se a outras classes de verbos (cf. Basilio, 1999b, 2001). Diante do exposto, pode-se afirmar que a questão da delimitação de unidades lexicais, por ser ainda um tema recente nos estudos lingüísticos, ainda carece de problematizações e formulações conceptuais e teóricas, principalmente com respeito ao tratamento das formações dar uma x-da, dado seu alto teor de produtividade. Daí apresenta-se a necessidade do estabelecimento de padrões de configuração estrutural de unidades lexicais2, que seriam projetados a partir de uma análise cuidadosa de formas atestadas e formas possíveis, a fim de que sejam descritas suas características constitutivas, culminando em uma análise satisfatória do tema, trazendo, inclusive, elucidações no tocante ao estudo de unidades lexicais gerais. Assim sendo, apesar de as formações dar uma x-da apresentarem um rol de restrições3, elas detêm um valor semântico e composicional pré-determinado, o que faz evidenciar o processo não como sintático, mas como lexical, culminando em uma possibilidade de análise através da qual o léxico poderia também incluir objetos sintáticos estruturados como os que ora se colocam. A estruturação destes objetos sintáticos constituintes das formações dar uma x-da apresentaria as seguintes características: verbo principal semanticamente vago, seguido por um complemento sintagma nominal, cujo núcleo é figurado por um nominalização deverbal sufixal caracterizadora de evento, determinado na área esquerda por uma partícula de indeterminação, sendo admitidos determinantes e modificadores adicionais ao sintagma nominal. O núcleo nominal é responsável pela denotação do evento da sentença. Por isso, tem-se, geralmente, uma analogia entre o verbo que dá origem à nominalização e a própria formação, não eximindo, contudo, marcadas diferenças semânticas e pragmáticas. Sendo assim, de acordo com Basilio (1999a, p. 15), as formações dar uma x-da devem ser listadas no léxico em sua estrutura parcial, mesmo que sejam produtivas em termos de escolhas lexicais. Para uma maior aproximação das características do sintagma nominal que serve de paradigma para as formações, será realizado um exame mais detalhado do processo de nominalização, facilitando assim a retomada da discussão da formação dar uma x-da em sua totalidade. A Relação Verbo eNome n Léxico pra Diferentes Abordagens A Hipótese Transformacionalista proposta por Chomsky (1957) descarta os elementos morfológicos do modelo da língua e postula uma estrutura verbal básica a partir da qual é derivada a estrutura nominal, por meio de uma regra sintática de transformação. Há, então, equivalência das estruturas verbais e nominais, no sentido de que haveria manutenção do significado, uma vez que este estaria localizado na estrutura profunda. Por conseguinte, as formas nominalizadas são excluídas do léxico. Mediante os impasses desta hipótese, como a nítida discrepância semântica entre as formas verbais e as nominalizadas e a criação de itens lexicais hipotéticos (dada a existência de estruturas nominalizadas que não possuem verbo correspondente), sem função real na língua, o mesmo autor apresenta a Hipótese Lexicalista (1970). A Hipótese Lexicalista admite a constituição de estruturas nominais diretamente de regras de base bem como a descrição das relações entre palavras como verbos e nominalizações dentro da esfera do léxico. A relação entre nomes e verbos passa a ser tratada na esfera do léxico, constituindo-se como um retorno da morfologia lexical, em uma abordagem gerativa. A noção de entradas lexicais “neutras” é colocada em foco, a partir das quais haveria uma entrada única no léxico, com dupla escolha categorial, ou seja, + verbo ou + nome de acordo com o posicionamento em estruturas sintáticas. 2 Para maiores pormenorizações desta noção, vide trabalho destinado à avaliação da disciplina LET 2205 - Teoria Lexical, período I de 2008, intitulado A questão da delimitação das construções lexicais: regra, condições de produtividade e condições de produção. 3 Vide Basilio 2001. 2154 Jackendoff (1975), através de uma abordagem exclusivamente lexical, apresenta a Teoria da Entrada Plena para explicar a relação entre nomes e verbos, assinalando que, nesses casos, há duas entradas lexicais independentes, mas que se relacionam pelas regras de redundância. Essas regras seriam, então, um meio de representação da relação entre verbos e nomes. Segundo Albino (1993, p.4), “ao observar que diferentes formas nominalizadas podem adotar o mesmo sentido e que uma mesma forma nominalizada pode ter várias interpretações, [o autor] propõe que regras de redundância morfológica devem ser separadas de regras de redundância semântica”. Mesmo sendo regras de naturezas distintas, estas regras se tornam complementares para a pormenorização das especificidades das entradas. Já Aronoff (1976) elabora uma teoria baseada na noção de produtividade e, partindo de construções possíveis, elege as Regras de Truncamento e bloqueio para lidar com os casos não previstos. Dentro dessa teoria, uma palavra nova é formada pela aplicação de uma regra de formação de palavra (RFP) a um item lexical pré-existente. Nesta abordagem, não há listagem dos casos regulares. Além disto, as especificações semânticas são realizadas nas próprias regras. A colaboração de Aronoff reside no posicionamento de que um dos critérios determinantes da produtividade de uma RFP é a caracterização morfológica da base. Ademais, apesar de não tratar de nominalizações em sua proposta, o conceito de bloqueio se mostra demasiadamente relevante para o tratamento da nominalização, segundo a qual a não formação de uma forma possível se deve à existência de outra equivalente e já em uso corrente. A partir dessas elucidações, serão tomadas mais de perto características das nominalizações em –da que se formam autonomamente na língua, para, a partir deste exame, chegar-se às nominalizações em –da que se realizam de forma interdependente das formações dar uma x-da. Discussão de Particularidades das Nominalizações Em –Da De acordo com Basilio (2004), a formação de substantivos a partir de verbos se deve a três principais motivações: a motivação semântica ou denotativa, que consiste em utilizar o significado do verbo para denotar seres ou entidades; a motivação gramatical, que denota o encaixe do verbo a ambientes sintáticos que exigem um substantivo; e, por último, a motivação textual, que se refere à utilização de um substantivo derivado do verbo para aludir àquela estrutura verbal já mencionada na tessitura textual. Ainda segundo a autora, a passagem de verbo para substantivo retira a obrigatoriedade da especificação das categorias de tempo e modo, bem como a explicitação de agentes, objetos ou beneficiários do processo verbal. Adentrando o estudo das formas em –da, de acordo com Basilio (2004, pp. 42-43), “sufixos como –da e –agem apresentam especificações semânticas que restringem suas possibilidades de combinação com diferentes bases ou radicais”, daí o fato de perfazerem um contingente baixo de formações. Formações [V-da]N são, de acordo com Basilio (2004, p. 43), vias de regra, nominalizações de verbos de movimento, tais como entrada, saída, chegada, partida, vinda, ida etc., sendo, portanto, menos freqüentes devido a essa restrição semântica da base verbal. Para a discussão sobre o estatuto da nominalização e –da, tomemos o seguinte exemplo: [1] Vários caminhões com donativos saíram de Belo Horizonte hoje em sentido a SC. O tempo entre a saída e a chegada é de cerca de 20 horas, mas três toneladas de roupas, calçados e mantimentos significam a única esperança para centenas de pessoas do Vale do Itajaí. Levando-se em consideração o exemplo [1], pode-se afirmar que, de qualquer forma, as nominalizações em –da, a partir da adição de sufixo derivacional dentro de um padrão geral, satisfazem aos critérios de mudança de classe, tais como o critério semântico de designação (ao invés da ação de sair, tem-se o designado o evento da saída), o critério sintático de poder figurar o núcleo do sintagma nominal (promovendo inclusive a concordância) e poder admitir a combinação de determinantes e modificadores. No entanto, as nominalizações em –da parecem dificultar a flexão de número. Vejamos o exemplo abaixo: [2] (?) As entradas dos indivíduos suspeitos foram gravadas pelas câmeras. (?) As saídas dos ministros do governo parecia inevitável. 2155 (?) As chegadas dos caminhões trouxeram contentamento para a população. (?) As partidas dos amigos os entristeceram. (?) As vindas das comissões será muito importante. (?) As idas dos representantes será imprescindível. Como pode ser visto com as construções do exemplo [2], as nominalização em –da parecem dificultar a flexão de número. No entanto, em construções clichês, tais como “em nossas idas e vindas, partidas e chegadas, entradas e saídas”, bem como em construções inéditas, ou com modificadores e/ou determinantes4, a flexão parece mais aceitável. Após este breve levantamento do processo autônomo da nominalização em –da, serão examinadas mais de perto as nominalizações em –da que se realizam em uma relação de interdependência com as formações em estudo. As Nominalizações Em –Da Interdependentes das Formações Dar Uma X-Da Como se tentou demonstrar, as nominalizações em –da autônomas, por apresentarem as particularidades de restrições descritas acima, perfazem um baixo teor de produtividade. No entanto, se forem consideradas as formas nominalizadas a serem selecionadas e/ou criadas para comporem a formação dar uma x-da, a quantidade de estruturas nominalizadas em –da passa a ser significativa. Há de se notar, no entanto, que, neste caso, os critérios de mudança de classe, conforme descritos acima, não são, em sua totalidade, satisfeitos nas referidas construções nominalizadas constantes da formação. Ao figurarem as formações dar uma x-da, as formas nominalizadas em –da deixam de satisfazer integralmente a função semântica designadora. Contudo, satisfazem o critério sintático de poder ocupar a posição de núcleo do sintagma nominal, mas, nesse caso, sempre dentro do sintagma verbal, cujo núcleo é o verbo leve dar; podendo aceitar determinantes e/ou modificadores5. E, por fim, com relação ao critério morfológico de mudança de classe, não é disponível definitivamente a flexão de número. Tomemos, então, pares constando nominalizações deverbais recorrentes e produtivas no Português do Brasil e formações em –da interdependentes da formação em análise, tais como: [3] A apreciação dos resultados foi bem realizada. Dei uma apreciada nos resultados, mas não cheguei a nenhuma conclusão. [4] O desenvolvimento do projeto está bom Vou dar uma desenvolvida no projeto. [5] A lavagem da roupa foi ineficiente Dei uma lavada na roupa. [6] Bom descanso para você. Dei uma descansada neste fim de semana. Levando-se em conta as derivações deverbais em –da interdependentes da formação dar uma x-da constantes dos exemplos [3] a [6], verifica-se que se tratam de nominalizações que já apresentam outras formas, tais como os sufixos produtivos –cão e –mento, como o menos produtivo –agem, bem como nominalizações por processo de regressão, como vê-se em [6]. Com isso, há de se ressaltar que as referidas formas em –da, por não poderem acontecer isoladamente, ou seja, fora das formações dar uma x-da, são ativadas pela formação e constituem-se como formas alternativas de nominalização, com sentido neutro e com utilização diferenciada 4 Exemplos pesquisados no site de busca www.google.com.br: “as entradas duplicadas do seu e-mail”, “as ‘saídas’ das empresas americanas para a crise”, “algumas chegadas do torneio de verão”, “todavia, havendo abuso por parte dos empregados nas idas ao fumódromo”. 5 Ex: Dei uma boa varrida na casa. 2156 daquelas construídas com outros sufixos designadores com funções semânticas específicas, tais como as formações mais recorrentes em –ção e –mento, bem como as outras apresentadas acima. Dentro desta constatação, pode ser incluída uma discussão a respeito da noção de bloqueio. Como são atestadas nominalizações deverbais de bases recorrentes com outros sufixos produtivos e, mesmo assim, as formas em –da são, com as mesmas bases, também produtivas nas formações dar uma x-da, somos levados a defender a existência de um processo distinto, particularmente caracterizado, realmente interdependente das referidas formações. Do contrário, essas formações poderiam ser bloqueadas e, definitivamente, não o são. Deve ser reforçado também que, ao figurarem a formação dar uma x-da, as formas x-da diferenciam-se das nominalizações em –da autônomas, porque parecem aproximar-se mais do evento verbal da base X, bem como não satisfazem plenamente os critérios semânticos, sintáticos e morfológicos típicos da mudança de classe verbo → substantivo, como se tentou demonstrar. Contando com essas peculiaridades, as formas nominalizadas deverbais em –da são, na grande maioria das vezes, constitutivas da formação dar uma x-da, e apresentam alta produtividade dentro da mesma, fazendo culminar na seguinte questão: quais seriam então as características desse tipo de nominalizações em –da possíveis de figurar as formações em estudo e porque estas formações se combinam tão perfeitamente com os outros elementos da formação dar uma x-da. Nas etapas posteriores da presente pesquisa, será desenvolvida a problemática que ora se coloca. Direcionamentos As formas nominalizadas em –da, apesar de pouco produtivas, por se restringirem a verbos de movimento, ao figurarem as formações dar uma x-da, apresentam produtividade significativa. Há de se ressaltar que as referidas formas que são ativadas pela formação constituem-se como formas alternativas de nominalização, com sentido neutro e com utilização diferenciada daquelas construídas com outros sufixos designadores com funções semânticas específicas, tais como as formações mais recorrentes em –ção e –mento. Há de se notar também que, ao figurarem a formação dar uma x-da, as formas x-da diferenciam-se das formações livres, porque parecem aproximar-se mais do evento verbal da base X, bem como não satisfazem plenamente os critérios semânticos, sintáticos e morfológicos típicos da mudança de classe verbo → substantivo. É fato que, nas mais variadas situações comunicativas, os falantes constroem formações a partir do modelo dar uma x-da, demonstrando a alta produtividade do mesmo, acentuando, assim, a pertinência do tratamento do tema. Destaca-se ainda a necessidade de se aprofundar o estudo dessas formas nominalizadas, a partir de uma análise de corpus lingüístico, a ser realizada no desenvolvimento dessa pesquisa, no sentido de estabelecer critérios de configuração das formações, focalizando a constituição das bases verbais, com o objetivo de identificar as implicações das mesmas para as possibilidades de seleção para a formação, bem como as funções semânticas que as formações dar uma x-da desempenham, sendo, então, suficiente para responder às várias questões levantadas no tratamento do tema, devido à sua complexidade. Referências ALBINO, J. M. B. (1993). As Condições de Produção dos Sufixos Nominalizadores –ção e –mento no Português Escrito Formal. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro, UFRJ. ARONOFF, M. (1976). Word Formation in Generative Grammar. L. I. Monograph I. Cambridge, MA: MIT Press. BASILIO, M. (1999a). Introdução: questões clássicas e recentes na delimitação de unidades lexicais. In: M. 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