Organelas Citoplasmáticas Ribossomos São estruturas constituídas por duas subunidades de tamanhos diferentes, ligadas por ligações de hidrogênio na presença de íons de magnésio. São organelas universais e responsáveis por toda síntese de proteínas no mundo vivo. Composição dos Ribossomos RNAr 65% Proteínas 35% O ribossomo é uma ribozima, ou seja, um ácido nucleico de RNA capaz de funcionar como enzima. Estrutura Citosol Esquema de célula animal Retículo endoplasmático granuloso Esquema simplificado do ribossomo Ribossomos Micrografia eletrônica de varredura mostrando numerosos ribossomos. Foto colorida artificialmente. 25 nm Subunidade menor Estrutura Estrutura O Ribossomo e a Síntese de Proteínas Coeficiente de Sedimentação Coeficiente de Sedimentação SUBUNIDADE CÉLULA PROCARIÓTICA CÉLULA EUCARIÓTICA MAIOR 50S 60S MENOR 30S 40S COEFICIENTE DE SEDIMENTAÇÃO 70S 80S NOTAS: • O valor S (unidades Svedberg) refere-se ao coeficiente de sedimentação, que é a velocidade de sedimentação em uma centrífuga. • Os valores de S não são aditivos quando as subunidades são combinadas, porque as velocidades de sedimentação são afetadas pela forma e pela massa das estruturas. Polissomos ou Polirribossomos É uma molécula de RNAm com vários ribossomos ligados. Os polirribossomos são mais frequentes nos procariotos amplificam a síntese de uma determinada proteína. Ribossomo Polissomos ou polirribossomos Polirribossomos Ribossomo Ribossomo Proteína: início da síntese Início da síntese de proteína RNAm Polissomos ou polirribossomos Ribossomo libera-se do RNAm Término da síntese Proteína formada Importância Médica Alguns antibióticos podem inibir a ação dos ribossomos das bactérias. Ex: Tetraciclina e Estreptomicina. Destino das proteínas Polissomo livre no citosol Enzima livre no citosol Proteína do citoesqueleto Mitocôndria Cloroplasto Peroxissomo Núcleo Proteína nuclear Retículo Endoplasmático Retículo Endoplasmático É um labirinto de túbulos ramificados e de vesículas achatadas presentes no citosol dos eucariotos. Corresponde a mais da metade do sistema de endomembranas da célula. Tipos de Retículo Endoplasmático Rugoso Apresenta ribossomos Liso Sem ribossomos Retículo Endoplasmático Retículo Endoplasmático Esquema Ribossomos Esquema de célula animal Retículo endoplasmático não-granuloso Retículo endoplasmático granuloso Micrografia eletrônica de varredura do retículo endoplasmático granuloso. Foto colorida artificialmente. Retículo Endoplasmático Principais funções: 1. Síntese e armazenamento de substâncias. 2. Circulação intracelular. 3. Transporte de substâncias para o meio extracelular. 4. Auxilia na sustentação da célula. 5. Desintoxicação. Retículo Endoplasmático Rugoso Sáculos achatados com ribossomos aderidos que realiza síntese de proteínas para exportação. Membrana plasmática ou de organelas Transmembrana Síntese de proteínas Lúmen de organela ou vesícula de secreção Hidrossolúveis O RER participa da formação peroxissomo e da carioteca. do lisossomo, do Síntese para o REG Ribossomo RNAm Seqüência sinal é removida Seqüência-sinal União dessa partícula Proteína é liberada no interior do REG Interior do REG Sítio receptor na membrana do REG Membrana do REG NOTA: SECREÇÃO Substâncias úteis EXCREÇÃO Substâncias não úteis Enzimas, sucos Ureia, ácido úrico, gás carbônicos, resíduos etc. digestivos, anticorpos, enzimas, muco etc. Esquema da Síntese para Exportação Lúmen do ácino Célula glandular do epitélio intestinal Ácino Vesícula eliminando secreção (exocitose) Células do pâncreas Mitocôndria: fonte de energia Cavidade intestinal Vesículas contendo muco Vesículas cheias de secreção soltando-se do complexo golgiense Porção apical Complexo golgiense Mitocôndria Núcleo Núcleo Retículo endoplasmático granuloso: síntese e transporte Entrada de aminoácidos Porção basal Retículo Endoplasmático Liso Sistema reticular tubular, sem ribossomos, responsável pela desintoxicação e síntese de lipídios nos eucariotos. Funções do REL • Sítio de saída dos produtos do RE; • Síntese de colesterol e Esteroides. Ex: Hormônios sexuais. Funções do REL • Sítio de saída dos produtos do RE; • Síntese de colesterol e Esteroides. Ex: Hormônios sexuais. • Síntese de lipídios e lipoproteínas. Ex: LDL e HDL. Nível de colesterol sanguíneo (mg/dL) Risco de doença cardíaca <200 Nível desejável 200-239 Limiar de risco >240 Alto risco Aterosclerose Funções do REL • Sítio de saída dos produtos do RE; • Síntese de colesterol e Esteroides. Ex: Hormônios sexuais. • Síntese de lipídios e lipoproteínas. Ex: LDL e HDL. • Desintoxicação. Ex: Álcool e Fenobarbital. Importância Médica Substâncias tóxicas, tal como o álcool e os barbitúricos, induzem a proliferação do REL e de suas enzimas, o que aumenta a tolerância às drogas pelo organismo. Como consequência, o organismo mais resistente precisará de doses maiores para combater uma determinada doença ou para responder aos anestésicos utilizados em um procedimento cirúrgico. Retículo Sarcoplasmático É o retículo endoplasmático das células musculares. Atua armazenando íons cálcio, importantes no processo de contração muscular. Retículo sarcoplasmático. Retículo Sarcoplasmático Retículo Nucleoplasmático É uma rede de túbulos ramificados responsável por armazenar e liberar íons Ca++ dentro do núcleo. Estes íons atuam na proliferação e diferenciação celular, regulação gênica e outros processos celulares, tais como apoptose, síntese de proteínas e secreção hormonal. As funções do RN foram elucidadas em 2003 por cientistas dos EUA e da UFMG. Complexo Golgiense Conjunto de cisternas achatadas delimitadas por membrana nas células eucarióticas. É proeminente em células secretoras e localizam-se próximo ao núcleo e ao RER. Cada pilha recebe o nome de sáculo lameliforme, golgiossomo ou dictiossomo (vegetais). Complexo Golgiense: Estrutura Complexo golgiense Esquema de célula animal Vesícula de transporte proveniente do retículo endoplasmático granuloso Face cis ou formativa do complexo golgiense Complexo golgiense Sáculos Face trans ou de maturação de vesículas do complexo golgiense Vesículas que brotam do complexo golgiense Micrografia eletrônica de transmissão, colorida artificialmente Funções do C. Golgiense • Síntese de carboidratos. Ex: Glicoproteínas, mucopolissacarídeos, pectina, hemicelulose, glicosaminaglicanas etc. Funções do C. Golgiense • Produz a lamela média nas células vegetais. Funções do C. Golgiense • Origina o acrossomo do espermatozoide. Espermátide O complexo golgiense concentrase perto do núcleo. Núcleo Complexo golgiense Mitocôndria Espermatozóide As mitocôndrias concentram-se na região próxima ao Centríolo centríolo, que se transforma em flagelo. Núcleo Mitocôndrias Peça intermediária cauda cabeça Acrossomo Início da formação do acrossomo Parte do citoplasma que será eliminada Início da formação do flagelo Nota: O acrossomo contém enzimas, como a acrosina, a neuraminidase e a hialuronidase, que participam do processo de fecundação. Ex: Digestão do ácido hialurônico da corona radiata pela enzima hialuronidase. Funções do C. Golgiense • Armazenamento, destinação e secreção dos produtos do retículo endoplasmático (empacotamento e exportação). Destinação e Controle dos produtos do C. de Golgi Lisossomos RER CIS TRANS PROTEOSSOMA Controle de Qualidade Vesículas secretoras Superfície celular Notas: • Na saída do RE para o C. Golgiense, apenas as proteínas formadas apropriadamente chegam ao seu destino final. As mal formadas voltam ao citosol e são degradadas por proteossomas. • O mecanismo de controle de qualidade algumas vezes pode ser prejudicial. Na fibrose cística, a proteína mutante que transporta íons de cloro funcionaria normalmente se alcançasse a membrana plasmática. Lisossomos São compartimentos definidos por membrana e preenchidos por enzimas hidrolíticas – hidrolases ácidas – que são utilizadas na digestão celular. Em seu lúmen são encontradas mais de 40 tipos de enzimas, como proteases, nucleases, glicosidases, fosfatases, sulfatases etc. Lisossomos Funções: • Quebra de restos intra e extracelulares. Ex: Remodelamento ósseo; • Destruição fagocitados; de micro-organismos • Produção de nutrientes para a célula. Nota: Tipos de Digestão: Heterofágica e Autofágica Fagocitose (Fagossomo) Corpo residual Clasmocitose Vacúolo digestivo Corpo residual Grânulo de pigmento Lisossomo Complexo golgiense Lisossomo Vacúolo autofágico Mitocôndrias Núcleo A autofagia é também responsável pela transformação de alguns tipos celulares em outros. Célula nucleada da medula óssea vermelha (eritroblasto) O núcleo é eliminado por exocitose Autofagia das organelas citoplasmáticas Hemácia (célula anucleada) Nota: Os conteúdos do citosol são protegidos das enzimas lisossômicas: 1) Pela diferença de pH entre o lúmen do lisossomo e o citosol. pH do lúmen do lisossomo pH do citosol 5,0 7,2 Nota: 2) Pela membrana dos lisossomos: • ESTABILIZADORES: Substâncias que impedem a ação das enzimas lisossômicas sobre os próprios componentes da membrana; • LABILIZADORES: Substâncias que inativadoras dos estabilizadores. Ex: Pó de sílica. Autofagia ≠ Autólise A autofagia, eliminação de uma estrutura nãofuncionante, tem finalidade conservadora para a célula, enquanto que a autólise é destruição total da célula, que pode acontecer por ruptura da membrana lisossômica. Ex: Doenças ocupacionais e Autólise post-mortem. Importância Médica: Muitas doenças inflamatórias são causadas pela liberação anormal de enzimas lisossômicas, que passam a lesar certas partes do corpo. A ação dos anti-inflamatórios hormonais, derivados da cortisona, se baseia na propriedade de estabilizar as membranas lisossômicas, impedindo seu rompimento. Silicose Doença pulmonar (pneumoconiose) ocupacional provocada pela exposição de pó de sílica no ambiente de trabalho. Ex: Construção civil, mineração, garimpo, metalúrgicas etc. Intensa calcificação parenquimatosas, inclusive com depósito de cálcio nas massas conglomeradas. A adenopatia parahilar esquerda mostra o aspecto "em casca de ovo". Caso de Silicose. UFBA - 2007 ( X ) Trabalhadores da construção civil e da indústria do cimento estão sujeitos à silicose decorrente da inalação de partículas de sílica, que provocam a desestabilização dos lisossomos e a conseqüente degradação de células pulmonares. Verdadeiro! Asbestose A asbestose é uma formação extensa de tecido cicatricial nos pulmões causada pela aspiração do pó de amianto. Detalhe de um pulmão com asbestose Foto microscópica de fibras de amianto Apoptose Morte celular programada de células que não são mais necessárias ou que se tornaram uma ameaça ao organismo. Apoptose no Desenvolvimento Apoptose no Desenvolvimento Membranas interdigitais Luz do intestino primitivo Apoptose ≠ Necrose Necrose é a morte celular devido a uma lesão aguda, expelindo seus conteúdos sobre as células vizinhas e provocando uma resposta inflamatória. Característica Necrose Apoptose Tamanho da célula Aumentado Reduzido Núcleo Picnose Cariólise Nucleossomos Membrana Rota Íntegra, alterada Inflamação adjacente Frequente Ausente Patológico, sempre Frequentemente fiosológico, pode ser patológico Papel desempenhado Apoptose ≠ Necrose Célula Normal Célula Normal APOPTOSE NECROSE Doença de Hurler (Mucopolissacaridose) Doença genética rara caracterizada pela falta da enzima α-L-iduronidase lisissômica, resultando em acúmulo de glicosaminoglicanos nos órgãos, incluindo no coração e cérebro; SINTOMAS: • Opacidade da córnea e problemas de audição; • Menor crescimento e problemas cardíacos; •Problemas articulares, incluindo rigidez; •Atraso intelectual; • Hepatoesplenomegalia; • Traços faciais característicos com ponte nasal baixa, testa protuberante, dentes separados e língua grossa (gargolismo); • Deformidades ósseas principalmente na coluna vertebral, crânio e mãos. • A média de sobrevivência é de 11 anos. Doença de Tay Sachs Resulta da ausência de uma enzima lisossômica que impede a digestão e o reaproveitamento de uma substância da membrana celular (gangliosídeos). Causa retardamento mental e leva a criança à morte prematura. Doença de Tay Sachs Peroxissomo São organelas envolvidas por uma única membrana e encontradas em todas as células eucarióticas. Eles contem enzimas oxidativas, como a catalase, a urato-oxidase e a Daminoácido oxidase. Peroxissomo Notas: • A enzima urato oxidase (UO), ou uricase, catalisa a oxidação do ácido úrico em 5-hidroxisourato: ácido úrico + O2 + H2O → 5-hidroxisourato + H2O2 → alantoína + CO2 A urato oxidase é uma enzima presente na maioria dos animais, mas não no ser humano, que degrada o urato em alantoína, uma molécula mais solúvel e mais facilmente excretada na urina. • A presença da enzima D-aminoácido oxidase está provavelmente relacionada com a metabolização dos Daminoácidos da parede bactérias que penetram no organismo, pois nos mamíferos existem apenas L-aminoácidos. Principais funções 1. Oxidação de substratos; 2. Desintoxicação; 3. Quebra de ácidos graxos (β-oxidação); 4. Formação de plasmalógenos; 5. Participam da Fotorrespiração; 6. Reações do Glioxissomo. Ação da catalase A catalase utiliza o H2O2 gerado por outras enzimas e organelas para oxidar outros substratos, como álcool, fenóis, ácido fórmico, formaldeído etc. RH2 + O2 Enzima x → H2O2 + R’H2 R + H2O2 Catalase → R’ + 2H2O A catalase converte o excesso de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) em água. 2H2O2 Catalase → 2H2O + O2 Notas: • Cerca de 25% do etanol que bebemos é oxidado nos peroxissomos. A destoxificação ocorre principalmente nas células do fígado e do rim. • O oxigênio liberado na reação tem ação bactericida sobre bactérias anaeróbicas patogênicas. Ex: Clostridium tetani. Beta-Oxidação Quebra de moléculas de ácidos graxos, principalmente nas leveduras e vegetais. Nos mamíferos a β-oxidação ocorre nas mitocôndrias e peroxissomos. Formação de Plasmalógenos Os plasmalógenos constituem a classe mais abundante de fosfolipídios da bainha de mielina. Observação: • Muitas doenças peroxissomais levam à doença neurológica. Síndrome de Zellweger (Cérebro-Hepatorrenal): • Incapacidade de transferir enzimas para o interior dos peroxissomos; • Hipotonia (tônus muscular baixo); • Ossos faciais e cranianos dismórficos; • Prejuízos visual e auditivo; • Convulsões multifocais; • Hepatomegalia; • Cistos renais; • Deficiência na deglutição; • Geralmente não sobrevivem além de um ano de idade. Adrenoleucodistrofia (ADL) (UFF) Leia a informação a seguir. Morre Lorenzo Odone, que inspirou o filme o Óleo de Lorenzo. Disponível em: <http://cinema.uol.com.br>. Acesso em: 19 mar. 2009. Lorenzo Odone padecia de adrenoleucodistrofia, doença causada por uma mutação gênica que provoca a destruição do sistema nervoso por modificar a síntese de mielina. Esta mutação altera a membrana do peroxissoma, organela envolvida na a) síntese de proteínas. b) regulação osmótica. c) formação de microtúbulos. d) oxidação de ácidos graxos. e) digestão intracelular. Fotorrespiração Função oxigenase da Rubisco que ocorre quando a concentração de O2 é relativamente mais alta que a de CO2, combinando RuBP e oxigênio, originando PGA e fosfoglicolato. Glioxissomos Tipo especial de peroxissomo que converte ácidos graxos em carboidratos para serem utilizados como fonte de energia. Ocorre em protistas, fungos e plantas, mas estão ausentes nos animais. Glioxissomos e a Germinação das Plantas Citoesqueleto Sistema de filamentos proteicos presente no citoplasma de uma célula eucariótica, responsáveis principalmente pela sustentação celular. Seus componentes são os microfilamentos, os filamentos intermediários e os microtúbulos. Componentes: • Microfilamentos ou Filamentos de Actina; • Filamentos Intermediários; • Microtúbulos. Composição dos componentes: Principais funções • Manutenção da forma, sustentação e resistência da célula; • Organização das organelas no citoplasma; • Movimentação das organelas no citoplasma (Ciclose); • Movimentação da célula (cílios, flagelos e movimento ameboide); • Divisão celular; • Contração muscular; • Participam na coagulação sanguínea; • Crescimento da parede celular vegetal. Microfilamentos (Filamento de actina) • Fita dupla helicoidal de actina; • Abundante no córtex celular; • Forma micrvilos, filopódios e lamelipódios; • Atuam na contração muscular. Microfilamentos Filamentos Intermediários • Heterogênea família de proteínas. Ex: queratinas e neurofilamentos; • Forma a lâmina nuclear dando forma ao núcleo; • Resistência mecânica. Filamentos Intermediários Microtúbulos • Longos cilindros ocos de tubulina; • Constituem os centríolos, cílios e flagelos; • Forma as estruturas de locomoção celular; • Participam ativamente dos movimentos das organelas e divisão celular. Microtúbulos Microtúbulos Centríolos Centríolos São orgânulos formados por microtúbulos presentes nas células animais. Localizam-se geralmente no centro da célula e ao lado do núcleo, em uma região denominada de centro celular ou centrossomo. Nota: Nas células vegetais e nos fungos não há centríolos nem centrossomos. Existe em fungos e diatomáceas um Centro Organizador de Microtúbulos (MTOC) inserido no envelope nuclear. Nos vegetais superiores a nucleação de microtúbulos ocorre por regiões distribuídas por todo envelope nuclear. Estrutura: Cada centríolo é formado por nove trincas de microtúbulos. Cada célula animal apresenta dois centríolos dispostos perpendicularmente entre si. Formação dos Centríolos Os centríolos se duplicam na fase S da interfase, período em que também está ocorrendo a síntese de DNA no núcleo. Na mitose (M), ou divisão celular propriamente dita, os pares de centríolos migram para os polos opostos; cada par ficará em uma célula filha. Funções: • Originam os cílios e os flagelos. • Os centrossomos participam da formação acromático durante o processo de divisão celular. do fuso Cílios São apêndices curtos, finos e numerosos formados por microtúbulos. São comumente encontrados nos animais e muitos protozoários. Movimento dos cílios e flagelos O movimento ciliar é em “vai e vem” ou chicote, enquanto o batimento flagelar é ondulatório ou sinusoide. Estrutura Interna dos Cílios e Flagelos São constituídos de nove microtúbulos duplos formando um anel e um par central = Axonema. Organização 9+2 A região basal apresenta a mesma constituição dos centríolos e é denominada corpúsculo basal ou cinetossomo. Funções: • Movimentar fluidos e células sobre a superfície celular. Ex: Epitélio respiratório e das tubas uterinas. • Locomoção. Ex. Platelmintos e protozoários. • Obtenção de alimentos. Ex: protozoários ciliados. cílios Flagelos São apêndices também formados por microtúbulos, porém são mais alongados e menos numerosos que os cílios. Estão presentes nos espermatozoides, esponjas e muitos protozoários. Flagelos Flagelos O flagelo das bactérias têm composição diferente, consistindo em um tubo helicoidal formado por uma proteína denominada flagelina. Os flagelos giram como propulsores, guiados por um motor rotatório inserido na parede celular bacteriana. Origem dos Cílios e Flagelos A partir do corpúsculo basal, dois microtúbulos de cada grupo de três alongam-se, empurrando a membrana plasmática, formando também os dois microtúbulos centrais. par central Tabela Comparativa Cílios e Flagelos SEMELHANÇAS DIFERENÇAS FUNÇÃO (LOCOMOÇÃO) TAMANHO ORIGEM NÚMERO ESTRUTURA TIPO DE MOVIMENTO Referências: LOPES, Sonia – Biologia – Vol. Único; Ed. Saraiva. AMABIS e MARTHO – Fundamentos da Biologia Moderna, Vol. Único; Ed. Moderna GEWANDSZNAJDER, FERNANDO; LINHARES, SÉRGIO. Biologia Hoje. Ed. Ática.2014. CESAR E SEZAR – Biologia. ED. Saraiva. WWW.UFBA.BR WWW.INEP.GOV Prof.° Anderson Moreira Referências: http://www.geocities.com/peroxisomal_disorder/samuel.html www.erocha.freehosting.net/peroxysomes.htm http://micro.magnet.fsu.edu/cells/peroxisomes/peroxisomes.html www.editorasaraiva.com.br/biosonialopes http://www.uic.edu/classes/bios/bios100/lecturesf04am/initiation.gif http://publications.nigms.nih.gov/insidethecell/images/ch2_ribosome_proteinbig.jpg http://www.icb.ufmg.br/prodabi/grupo6/rib4.gif http://campus.queens.edu/faculty/jannr/bio103/IMAGES/fg05_07b.jpg http://sparkleberrysprings.com/innerlifeofcell.html http://micro.magnet.fsu.edu/cells/microfilaments/images/microfilamentsfigure2.jpg Referências: http://www.geocities.com/HotSprings/1613/figrx6.htm http://www.healthofchildren.com/T/Tay-Sachs-Disease.html http://www.mpssociety.org.au/images/hurler.gif http://www.momsonthemove.com/show_detail.asp?id=9 http://www.clubeserrano.com/espanfibios.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Apoptose http://www.maximsdogue.com/96.html http://www.biblioteca.org.ar/Libros/hipertextos%20de%20biologia/filament.gif http://sun.menloschool.org/~birchler/cells/animals/centriole/centriole2.jpg http://html.rincondelvago.com/files/5/3/9/000395391.jpg http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/citologia/imagens/cilios-e-flagelos3.jpg Referências: http://fig.cox.miami.edu/~cmallery/150/cells/c27x7Prokflagella.jpg http://www.williamsclass.com/SeventhScienceWork/ImagesCells/flagellum2.jpg https://pixabay.com/pt/ - Imagens de domínio público. https://www.google.com - Imagens de domínio público. https://pt.wikipedia.org – domínio público. https:// quest.eb.com