caderno_de resumos_viii_sesc - CAp

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VIII SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E
SOCIEDADE
CONTEMPORÂNEA:
desafios e propostas
Demandas Emergentes em Educação
CADERNO DE PROGRAMAÇÃO
E RESUMOS
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira
CAp-UERJ, 17 a 19 de outubro de 2013
APOIO:
Ficha Catalográfica:
VIII Seminário Educação e Sociedade Contemporânea: Desafios e Propostas – Demandas Emergentes em
Educação
VIII SESC (2013: Rio de Janeiro, RJ)
Caderno de Programação e Resumos do VIII SESC
FERNANDES, Andrea da Paixão; LAGE, Débora de Aguiar; GRIGOLI, Atílio José, SOUZA, Caroline Lopes de
(orgs.)
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Reitor: Ricardo Vieiralves de Castro
Vice-Reitor: Paulo Roberto Volpato Dias
Sub-reitora de Graduação: Lená Medeiros de Menezes
Sub-reitora de Pós-Graduação: Monica da Costa Pereira Lavelle Heilbron
Sub-reitora de Extensão: Regina Lúcia Monteiro Henriques
Diretor de Centro de Educação e Humanidades: Glauber Almeida de Lemos
CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ
Diretoria Geral: Maria das Graças Freire
INSTITUTO DE APLICAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Direção: Lincoln Tavares Silva
Vice-direção: Maria Beatriz Dias da Silva Maia Porto
COMISSÃO ORGANIZADORA
Drª. Andrea da Paixão Fernandes (Coordenadora Geral)
Atílio José Grigoli
Drª. Bárbara Balzana Pires
Msª. Débora de Aguiar Lage
Dr. Esequiel Rodrigues de Oliveira
Drª Jonê Carla Baião
Dr. Lincoln Tavares Silva (Presidente)
Drª Lúcia Facco
Drª. Maria Beatriz Dias da Silva Maia Porto (Vice-Presidente)
Drª. Maria da Conceição Carvalho Rosa
COMISSÃO CIENTÍFICA
Drª Andrea da Paixão Fernandes (Coordenadora)
Drª Bárbara Balzana Pires
Dr. Cesar Álvarez
Drª Christiane Arcuri
Drª Cláudia Cristina dos Santos Andrade
Drª Cláudia Hernandez Barreiros Sonco
Dr. Esequiel Rodrigues de Oliveira
Dr. Fábio Merçon
Drª Helena Hawad
Drª Helena Maria Marques Araujo
Dr. Ilydio Pereira de Sá
Drª Jacqueline de Fátima Santos Morais
Dr. Johannes Andreas Valentin
Drª Jonê Carla Baião
Drª Lidiane Almeida
Dr. Lincoln Tavares Silva
Drª Maria Beatriz Dias da Silva Maia Porto
Msª. Maria Cláudia Reis Ferraz
Drª Maria Cristina Ferreira dos Santos
Drª Maria da Conceição de Carvalho Rosa
Drª Mônica Regina Ferreira Lins
Dª Patrícia Braun
Drª. Sonia Wanderley
COMISSÃO DE EDITORAÇÃO
Atilio José Grigoli
Drª. Andrea da Paixão Fernandes
Caroline Lopes de Souza
Msª Débora de Aguiar Lage (Coordenadora)
SECRETARIA GERAL
Atilio José Grigoli
Lúcia Facco
APRESENTAÇÃO
O VIII Simpósio Educação e Sociedade Contemporânea: desafios e propostas – Demandas
Emergentes em Educação, realizado pelo Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira –
CAp-UERJ – tem, como objetivo central, nessa edição de 2013, promover a reflexão e o debate
acerca de temas atuais no campo educacional.
Articulam-se nessa grande teia temas relacionados às diferenças que demandam por respeito e
compreensão dentro dos espaços escolares e para além deles; as políticas afirmativas na Educação
Básica; a judicialização da educação no Brasil; as contribuições e implicações do Plano Nacional de
Educação; práticas no/do cotidiano da sala de aula; o CAp como espaço de formação docente,
inicial e continuada. Todas essas demandas precisam estar articuladas ao que nos propõem as
políticas educacionais brasileiras.
A função dos Institutos, Colégios e Escolas de Aplicação como espaços de formação de professores
e de oferta de Educação Básica, articulada aos pilares da Universidade, a saber: ensino, pesquisa e
extensão se inserem também no que propõe a oitava edição do Simpósio Educação e Sociedade
Contemporânea do CAp-UERJ, pois contribuem para refletirmos sobre algumas das demandas
emergentes nessa segunda década do século XXI e, ainda, para nos (re)pensarmos frente as
mesmas.
PROGRAMAÇÃO
17 de outubro (5ª feira)
10h – Credenciamento
13h30min – Atividade Cultural – Ah! Banda
14h30min – Conferência de Abertura – DEMANDAS EMERGENTES EM EDUCAÇÃO
Prof. Dr. Carlos Alberto Lima (Escola Superior de Advocacia; UNESA)
Prof. Dr. Renato Emerson Nascimento dos Santos (FFP/UERJ)
Mediador: Prof. Dr. Lincoln Tavares Silva (CAp-UERJ)
16h30min – Café e livros (lançamento de livros)
18 de outubro (6ª feira)
8h30min – Credenciamento
9h – Mesa Redonda – DESAFIOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A RESPONSABILIDADE DOS
CAps NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
Profª Drª Rita Frangella (Faculdade de Educação / UERJ)
Prof. Dr. Fábio Merçon (Instituto de Química / UERJ)
Mediadora: Profª Drª Maria da Conceição de Carvalho Rosa (CAp-UERJ)
11h – CINECAp – Projeto Cinema na Escola: experiência e formação no CAp-UERJ
12h45min às 14h15min – Almoço
14h – Encerramento do credenciamento
14h15min – Espaços de Diálogos
15h45min – Atividade Cultural – Coral do CAp-UERJ
16h45min – Pôsteres
18h30min – Encerramento das atividades do dia
19 de outubro (sábado)
8h15min – Espaços de Diálogos
8h30min – Relatos de Experiências
10h – Café e Cultura
11h às 13h – Conferência de Encerramento – PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: PERSPECTIVAS E
DESAFIOS PARA OS TEMPOS ATUAIS
Profª Drª Ana karina Brenner (Faculdade de Educação / UERJ)
Mediadora: Profª. Drª Andrea da Paixão Fernandes (CAp-UERJ)
ESPAÇOS DE DIÁLOGOS
DATA
SESSÃO
HORÁRIO
14h15min às
14h35min
SEXTA-FEIRA
18 DE OUTUBRO DE 2013
42/A
14h35min às
14h55min
14h55min às
15h15min
14h15min às
14h35min
43/A
14h35min às
14h55min
14h55min às
15h15min
14h15min às
14h35min
44/A
14h35min às
14h55min
14h55min às
15h15min
Debate: 15h15min às 15h40min
TRABALHO
Reflexões sobre as fases de
aprendizagem
dos
alunos
nos/dos/com o cotidiano em sala de
aula – contribuições dos autores
Piaget e Vigotsky à educação
A prática da formação de leitores na
escola da infância narrada por exalunos na juventude
AUTORES
Carla da Mota Souza
Maria da Conceição de
Carvalho Rosa
Andrea da Paixão
Fernandes; Eliane
Camillo Gonçalves;
Tessituras de um acervo digital em Fernando Alves da Silva
Educação de Jovens e Adultos
Filho; Giovana Lima
Ataíde; Nathalia da Silva
Carlos; Rebeca Alves e
Alves.
Promovendo a Ciência com o uso das
Vera Nácia Duarte
mídias: uma trajetória cidadã
Aída Mariane Santos
Ensino de números decimais através
dos Anjos; Augusto
de um esquema de aprendizagem
Cesar de Castro
colaborativa
Barbosa; Marcus
Vinícius Tovar Costa
O currículo mínimo para a disciplina
Marcos Educardo
Física: análise da adequação de livro
Marques Cardoso;
do PNLD 2012 e opiniões de
Maria Beatriz Dias da
professores
Silva Maia Porto
História pública e saber histórico
Elaine Ferreira; Sonia
escolar: a produção de cultura
Wanderley
material no CAp-UERJ
A história de Brenda – de visitante à Helena Maria Marques
usuária do museu da Maré
de Araujo
A pesquisa em sala de aula:
investigando as memórias e histórias
Karyne Alves Baroldi
escolares
ESPAÇOS DE DIÁLOGOS
MÚSICA I
SESSÃO
HORÁRIO
TRABALHO
AUTORES
8h15min às
8h35min
Uso do filme WALL-E como recurso
didático no ensino de Ciências e
Biologia
Anna Flávia Rodrigues
Mortani Vilardo;
Waisenhowerk Vieira de
Melo
8h35min às
8h55min
As artes visuais e a história da arte no
CAp-UERJ: embates na formação
docente
Christiane de Faria
Pereira Arcuri
8h55min às
9h05min
Escola de cinema: experiência e
formação no CAp-UERJ
Cláudia Cristina dos
Santos Andrade; Esequiel
Rodrigues Oliveira
9h05min às
9h25min
8h15min às
8h35min
MÚSICA II
SÁBADO
19 DE OUTUBRO DE 2013
DATA
8h35min às
8h55min
8h55min às
9h05min
9h05min às
9h25min
Debate: 9h25min às 9h50min
Linguagens em Geografia: a imagem
Rejane Cristina Rodrigues;
como recurso didático no ensino
Fabio Tadeu Santana
básico
A instituição de um coletivo docente:
Aline Gomes da Silva;
uma possibilidade de formação Jacqueline de Fátima dos
continuada?
Santos Morais
Gêneros textuais na escola: dos textos
Denise Brasil A. Aguiar;
oficiais às práticas de sala de aula
Isabela Azevedo de Souza
Joseli Almeida da Silva
A formação continuada de professoras
Damas; Thaís Rodrigues
alfabetizadoras
de Moura
A Sociologia e os primeiros anos do
Ensino Médio do CAp-UERJ em 2013:
Walace Ferreira
notas sobre um trabalho em
andamento
PÔSTERES
DATA
SESSÃO
HORÁRIO
TRABALHO
AUTORES
16h45min às
17h
Fale: um
novo olhar sobre
alfabetização – das cartilhas a
palavramundo
Adriana dos Santos
Souza Pereira; Jaqueline
Conceição Ferrreira;
Jaqueline Regina Mota
da Costa; Madeleina
Pereira da Souza;
Polyana de Araújo da
Silva; Rosilda Ferreira da
Costa
17h às
17h15min
Narrando
a
experiência
e
reescrevendo a prática: coletivos
docentes como possibilidade de
formação continuada
Aline Gomes da Silva;
Jacqueline de Fátima
dos Santos Morais
SEXTA-FEIRA
18 DE OUTUBRO DE 2013
42/A
17h15min às
17h30min
Coisas que toda criança deve saber
16h45min às
17h
Perfil Biológico – você encara esse
desafio?:
jogo
didático
para
estudantes do Ensino Médio
17h às
17h15min
Robótica Educativa no CAp-UERJ: o
funcionamento do Robô Lego
Mindstorms NXT 2.0, programado e
montado para atuar como rebatedor
de objetos
17h15min às
17h30min
A Programação e os Conceitos Físicos
envolvidos no movimento do robô
seguidor de trajetórias em diferentes
circuitos
17h30min às
17h45min
Robótica Educativa no CAp-UERJ: uma
análise
comparativa
das
características do movimento do
“robô seguidor de trajetórias com
sensor de toque”, fixando- se os
parâmetros da programação e
variando-se a estrutura física do robô
43/A
João Victor Nascimento;
Matheus Moreno
Anna Flávia Rodrigues
Mortani Vilardo; Aline
Duarte Gomes; Roberta
da Rocha Ouverney;
Lucia Cristina da Cunha
Aguiar
Clara Dantas Ramos;
Camila Luna de
Carvalho; Danielle
Rocha Macedo da Silva;
Henrique Fontenelle
Teixeira; Maria Beatriz
Dias da Silva Maia Porto
Clara Dantas Ramos;
Camila Luna de
Carvalho; Danielle
Rocha Macedo da Silva;
Henrique Fontenelle
Teixeira; Maria Beatriz
Dias da Silva Maia Porto
Clara Dantas Ramos;
Camila Luna de
Carvalho; Danielle
Rocha Macedo da Silva;
Henrique Fontenelle
Teixeira; Maria Beatriz
Dias da Silva Maia Porto
DATA
SESSÃO
HORÁRIO
SEXTA-FEIRA
18 DE OUTUBRO DE 2013
16h45min às
17h
17h às
17h15min
44/A
17h15min às
17h30min
17h30min às
17h45min
16h45min às
17h
45/A
17h às
17h15min
17h15min às
17h30min
TRABALHO
Terrário em garrafa PET – um recurso
didático de baixo custo para
abordagens diversas no ensino de
ciências
Visita ao MAST – como uma visita ao
museu desperta o interesse pela
ciência
AUTORES
Cláudia Maria Xavier
Faria
Cláudia Maria Xavier
Faria
Marisa Magalhães da
Concepções sobre algas na educação
Silva; Cristina dos Santos
básica como ponto de partida para
Bianchi; Yollanda
reflexões no ensino de Ciências e
Carolina da Silva
Biologia
Ferreira
Mylena Guedes Passeri;
Frederico Pegoraro
Anatomia e Fisiologia nas aulas
Fernandes Pereira;
práticas de Ciências no 8º ano
Nathalia Beatriz Ramos;
Lucia Cristina da Cunha
Aguiar
Corporeidade e Dança no/do/com o
Jalmiris Regina Oliveira
cotidiano da Educação de Jovens e
Reis Simão
Adultos
Ensino de Ciências: conceitos de
Larissa Marques Pires;
ecologia e evolução ministrados
Lucineia Alves
através de oficinas
Atividades práticas desenvolvidas no Lucineia Alves; Michelle
ensino de Ciências na Educação de
Borges Rua; Larissa
Jovens e Adultos (EJA)
Marques Pires
Debate: 17h30min às 17h55min / 17h45 às 18h10min
DATA
SESSÃO
HORÁRIO
TRABALHO
AUTORES
ART I
RELATOS DE EXPERIÊNCIAS
8h30min às
8h45min
8h45min às
9h
9h às
9h15min
Libras e Língua Portuguesa: diálogos
para a educação de surdos
O projeto Let’s Dance: dançar
cotidianamente na EJA
Alessandra Gomes da
Silva
Jalmiris Regina Oliveira
Reis Simão
Práticas de incentivo à leitura
Rubem Muniz Baptista
ART II
DESIGN
SÁBADO
19 DE OUTUBRO DE 2013
8h30min às
8h45min
8h45min às
9h
9h às
9h15min
O estudo do patrimônio em sala de
aula: monumentos republicanos do
Rio de Janeiro
Contribuições para a produção e
sistematização de materiais sobre a
Cartografia para o Ensino Básico
Favela / morro / comunidade: a
subjetividade de estudantes do ensino
fundamental EJA
9h15min às
9h30min
A Educação Ambiental como base de
ações e articulações: o CAp-UERJ
voltado
à
geração
de
sustentabilidades
8h30min às
8h45min
Reflexões sobre a formação inicial do
professor das Ciências da Natureza e
os Estágios Supervisionados do CApUERJ
8h45min às
9h
A importância da divulgação científica
no ambiente escolar
9h às
9h15min
Diversas visões sobre
didático: decimando
Debate: 9h15min às 9h40min / 9h30min às 9h55min
um
jogo
Ana Beatriz Frazão
Ribeiro; Bárbara de
Almeida Guimarães
Gabriel Costa
Cesar Álvarez Campos de
Oliveira; Ronaldo Goulart
Duarte
Graziane Francini Pereira
Pinto; Suely Noronha de
Oliveira
Lincoln Tavares Silva; Julia
Guerra Fonseca; Matheus
Fernandes Gama Basílio;
Pedro Araujo de
Mendonça
Bárbara Balzana Mendes
Pires; Lidiane Aparecida
de Almeida; Maria Beatriz
Dias da Silva Maia Porto
Carlos Eduardo da Silva
Filomeno; Thamyres
Cristina Rosa Boa
Esperança; Débora de
Aguiar Lage
Gabriela Felix Brião;
Rebeca Lugão de Lima
Rodrigues; Flávia Streva
Nunes
ESPAÇOS DE DIÁLOGOS
RESUMOS
A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS
Joseli Almeida da Silva Damas, Thaís Rodrigues de Moura
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/UERJ)
Este trabalho visa apresentar uma ação investigativa centrada na formação continuada de professoras
alfabetizadoras, denominada “Fórum de Alfabetização, Leitura e Escrita de São Gonçalo,” também chamada
de (FALE-SG). Este projeto de pesquisa acontece como resultado de uma ação em rede e interinstitucional
que integra duas universidades públicas: UNIRIO, situada no Rio de Janeiro e a Faculdade de Formação de
Professores da UERJ, localizada em São Gonçalo. Temos por objetivo, dentre outros, buscar compreender
processos coletivos de formação docentes e dar visibilidade a práticas alfabetizadoras que anunciam e
afirmam a palavramundo como texto alfabetizador, como anuncia e defende Paulo Freire. Também
objetivamos nesta ação-investigação, criar espaços de socialização de experiências e narrativas de docentes
alfabetizadores gonçalenses, fortalecendo neste município espaços de produção de um conhecimentoemancipação (SANTOS, 1999). Nesta apresentação traremos algumas experiências vividas nos encontros de
formação continuada que acontecem em São Gonçalo já que revelam que ainda hoje o grande desafio para
a escola se coloca na alfabetização. Nos encontros que temos realizado com professoras em São Gonçalo
na FFP-UERJ, professoras alfabetizadoras e pesquisadoras narram suas práticas e compartilham reflexões
sobre a aprendizagem da língua escrita.
Palavras-chave: Alfabetização - Formação continuada - Narrativas.
A HISTÓRIA DE BRENDA – DE VISITANTE A USUÁRIA DO MUSEU DA MARÉ
Helena Maria Marques Araújo
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ
Este trabalho é fruto parcial de minha pesquisa de doutoramento sobre a dimensão educativa do Museu da
Maré. Fiz um recorte epistemológico e apresento no texto a análise do Livro de Presença de Visitantes e do
Livro de Depoimentos do Museu da Maré relativos aos anos de 2009 e 2010. As inferências quantitativas
dos gráficos sobre os números de visitantes entrecruzados com as análises qualitativas dos depoimentos
nos permitiu inúmeras conclusões, inclusive chegar a Brenda - a menina de 11 anos que de tanto
frequentar o Museu se torna usuária do mesmo. Tal “acompanhamento” foi feito através da análise
cuidadosa dos Livros institucionais do Museu. Portanto, este estudo de caso nos permite entender nas
entrelinhas o quanto aquele espaço museológico se torna por excelência um espaço de educação não
formal numa comunidade popular da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro. Além disso, este
estudo nos proporciona a percepção e constatação de como a história local da Maré e as memórias
conscientes ou subterrâneas dos sujeitos coletivos vão sendo construídas em determinados tempos e
espaços.
Palavras-chave: Espaços educativos não formais - Museu da Maré - Memória.
A INSTITUIÇÃO DE UM COLETIVO DOCENTE: UMA POSSIBILIDADE DE FORMAÇÃO CONTINUADA?
Aline Gomes da Silva, Jacqueline de Fatima dos Santos
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP-UERJ)
O presente trabalho é fruto de investigação sobre experiências formativas vividas por um grupo de
professoras/es no contexto do Grupo de Estudos e Pesquisa Professoras/es Alfabetizadoras/es
Narradoras/es (GEPPAN). Em encontros que ocorrem mensalmente estas/es professoras/es são
instigadas/os a compartilhar a própria prática alfabetizadora (GARCIA, 2012) vivida no cotidiano escolar se
assumindo como professoras pesquisadoras. As ações vividas nesses encontros buscam discutir saberes e
fazeres docentes, a fim de problematizar concepções hegemônicas de ensino e aprendizagem da leitura e
da escrita pautadas em modelos centrados na cópia mecânica e na memorização sem sentido. Diante desta
experiência de formação continuada, tomada como foco de nossa pesquisa, investigamos em que medida
as ações neste coletivo docente conseguem ser vividas como experiências (LARROSA, 2005) formativas e
não apenas como informações? Esta pesquisa vem sendo desenvolvida tendo como metodologia a
conversa onde por meio das narrativas orais docentes é possível aos sujeitos investigados intercambiar
experiências (BENJAMIN, 1996) e neste movimento, a possibilidade de ressignificar suas práticas, assim
como transformar-se.
Palavras-chave: Formação de Continuada - Alfabetização - Narrativas.
A PESQUISA EM SALA DE AULA: INVESTIGANDO MEMÓRIAS E HISTÓRIAS ESCOLARES
Karyne Alves Baroldi
Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro
Mestranda em Educação - FFP/UERJ
O texto apresenta o relato de uma atividade pedagógica desenvolvida em turmas do ensino fundamental
de uma instituição pública de ensino localizado no município de São Gonçalo. A partir da investigação das
memórias e histórias escolares, os alunos são desafiados a aliar o ensino e a pesquisa através do
reconhecimento e valorização da história local. Freire (1999) nos aponta que não há ensino sem pesquisa e
pesquisa sem ensino, ou seja, a pesquisa faz parte da natureza pedagógica do professor. Desta forma, a
percepção da instituição escolar como lócus da aprendizagem é fundamental. O movimento de pesquisar as
memórias e as histórias escolares em uma instituição pública de ensino, a partir das narrativas dos ex
alunos é o objetivo deste trabalho, entendendo que o estabelecimento de relações entre as histórias
particulares de pessoas comuns com a história de diversos grupos sociais do presente e do passado, pode
possibilitar uma aprendizagem mais significativa.
Palavras-chave: História - Docência - Memória.
A PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE LEITORES NA ESCOLA DA INFÂNCIA NARRADA
POR EX-ALUNOS NA JUVENTUDE
Maria da Conceição de Carvalho Rosa
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ
O artigo resulta da pesquisa de tese de doutorado que investigou o significado da experiência de
escolaridade na infância e as marcas deixadas pela escola a partir das narrativas de jovens ex-alunos do
Centro de Atividades Comunitárias de São João de Meriti (CAC).
Baseando-se numa metodologia qualitativa, o estudo teve como principais instrumentos a entrevista e a
análise de documentos. Foram entrevistados oito jovens entre 16 e 25 anos, que frequentaram a escola do
CAC de dois a oito anos letivos, entre 1989 a 1999. A pesquisa está fundamentada na perspectiva históricocultural do desenvolvimento psicológico humano proposto por Vygotsky. Na análise, identifica-se a forte
dinâmica de interação nas relações sociais, marcada pela afetividade, onde se destacam o relacionamento
com o professor, o fazer no coletivo e a intensa presença das leituras compartilhadas em situações de
aprendizagem de uso social real, tanto na sala de aula como na biblioteca comunitária, extrapolando o
ambiente escolar.
Neste artigo trato de um dos aspectos abordados na pesquisa: os indícios da prática pedagógica na
formação de leitores na infância a partir da narrativa do ex-aluno do CAC.
Palavras-chave: Prática pedagógica - Leitores - Escola comunitária.
AS ARTES VISUAIS E A HISTÓRIA DA ARTE NO CAp-UERJ: EMBATES NA FORMAÇÃO DOCENTE
Christiane de Faria Pereira Arcuri
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp-UERJ
Doutoranda em Estudos de Literatura (e outras artes) – UFF
Este artigo propõe espaços de diálogos a partir das ponderações acerca dos embates pedagógicos e
artísticos que emergem nos licenciandos do Curso de Artes Visuais da UERJ no decorrer da disciplina de
Estágio Supervisionado (I, II e III) onde assistem e coparticipam das aulas de Artes Visuais e História da Arte
nos ensinos fundamental (1º e 2º segmentos) e médio do CAp-UERJ. Para tanto, os Parâmetros Curriculares
Nacionais (1998) e alguns autores serão a base para uma melhor compreensão da importância da
finalidade, das metodologias e dos objetivos da prática escolar da disciplina de Estágio Supervisionado.
Palavras-chave: Artes visuais - Estágio supervisionado - Educação básica.
A SOCIOLOGIA E OS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO MÉDIO DO CAP-UERJ EM 2013:
NOTAS SOBRE UM TRABALHO EM ANDAMENTO
Walace Ferreira
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp-UERJ
Este artigo procura analisar minhas primeiras experiências no CAp-UERJ como professor de Sociologia,
destacando o trabalho que tenho realizado junto às turmas do Primeiro Ano do Ensino Médio, tanto do
ponto de vista do ensino de um programa estruturado e recorrendo-se frequentemente à utilização de uma
variada gama de recursos didáticos, como do ponto de vista da formação dos estagiários de licenciatura. Ou
seja, procurando cumprir as funções de primazia deste colégio de aplicação. Nesse sentido, abordarei como
a Sociologia encontra, nesta instituição, espaço para uma abordagem crítica e voltada para a formação
cidadã, além de cumprir parte das recomendações das Orientações Curriculares Nacionais (2006),
contribuindo para uma formação dos alunos do Ensino Médio na área de humanidades mais sólida.
Palavras-chave: Ensino de Sociologia - CAp-UERJ - Primeiros Anos do Ensino Médio.
ESCOLA DE CINEMA: EXPERIÊNCIA E FORMAÇÃO NO CAp-UERJ
Claudia Cristina dos Santos Andrade, Esequiel Rodrigues Oliveira
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ
O presente trabalho apresenta e analisa o projeto “Cinema na Educação Básica: experiência e formação,
desenvolvido no Instituto de Aplicação da UERJ (CAp/UERJ)”, cuja proposta é construir um lócus
privilegiado de reflexão, elaboração crítica e produção de repertório cultural, atitudes fundamentais no
trabalho escolar, no espaço da educação básica. Elege como bases teóricas os conceitos de experiência
(BENJAMIN,1991; BONDÍA, 2001) - como fundadora do conhecimento significativo-, e as relações entre as
linguagens verbal e não-verbal, sob a ótica do dialogismo bakhtiano (1997) e da análise do discurso
(ORLANDI,1997). O trabalho com o cinema na escola inspira-se na hipótese-cinema de Bergala (2008) e se
alia ao eixo descrito por Fresquet (2010): cinema como possibilidade de aprender, desaprender e
reaprender. As ações pensadas no bojo da proposta dirigem-se para a promoção do encontro com o
cinema no espaço escolar e fora dele, a partir do pensar /fazer cinema, organizadas em torno de projetos
de pesquisa, extensão e ensino. Tais ações são organizadas em torno de três vertentes: “Cineclube – dentro
e fora da escola”, “Fazendo cinema na escola”, “Projeto de IC: cinema e identidade”.
ENSINO DE NÚMEROS DECIMAIS ATRAVÉS DE UM ESQUEMA DE
APRENDIZAGEM COLABORATIVA
Aída Mariane Santos dos Anjos
Escola Vereador Vilson Campos de Macedo - SEEDUC
Augusto Cesar de Castro Barbosa, Marcus Vinicius Tovar Costa
Instituto de Matemática e Estatística – UERJ
Através de um esquema colaborativo desenvolveu-se uma experiência sobre operações com números
decimais, aplicada a alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. Este tópico foi escolhido pela ligação que
guarda com outras disciplinas e pela utilidade no dia a dia do aluno. A atividade é descrita com um olhar
além do quantitativo de acertos e erros, procurando evidenciar as situações coletivas de aprendizagem e o
fortalecimento de laços afetivos e sociais na turma, em que o professor deixa de desempenhar um papel
principal como fonte de informações, assumindo o papel de mediador nas várias situações de
aprendizagem. Procuramos também identificar as dificuldades que, normalmente, surgem no estudo de
operações com números decimais e, através do diálogo entre os alunos, criar um ambiente propício à
minimização destas dificuldades. Resultados preliminares são apresentados, indicando possíveis estratégias
a serem adotadas em etapas posteriores.
Palavras-chave: Números Decimais - Aprendizagem Colaborativa - Ensino Fundamental.
GÊNEROS TEXTUAIS NA ESCOLA: DOS TEXTOS OFICIAIS ÀS PRÁTICAS DE SALA DE AULA
Denise Brasil A. Aguiar
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ
Universidade Federal Fluminense
Isabela Azevedo de Souza
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ
O trabalho busca discutir os ecos que o ensino dos gêneros textuais na escola, indicado nos PCN de Língua
Portuguesa de 1998, provocaram tanto no estabelecimento de políticas oficiais de ensino quanto nas
práticas docentes. Partindo de um instrumental teórico em que se baseiam os autores que pensam o
ensino da língua em uma perspectiva sociointeracionista, o estudo coteja brevemente alguns desses
princípios, sua disseminação pelas universidades que formam professores, mas também algumas das
distorções que sofreram aspectos importantes da reflexão bakhtiniana, quando transposta de maneira
enviesada para políticas oficiais de ensino da língua portuguesa, como ocorre no estado do Rio de Janeiro.
Apresenta-se ainda, em articulação com as reflexões acumuladas sobre o tema, uma sequência de
propostas didáticas, fruto das pesquisas e das práticas docentes construídas por ação do PIBID, a partir de
projeto aplicado em uma escola estadual do Rio de Janeiro.
Palavras-chave: Gêneros textuais - Ensino de Língua Portuguesa - Correspondência.
HISTÓRIA PÚBLICA E SABER HISTÓRICO ESCOLAR: A PRODUÇÃO DE CULTURA
MATERIAL NO CAp-UERJ
Elaine Ferreira, Sonia Wanderley
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp-UERJ
Esse trabalho tem como objetivo apresentar e analisar resultados preliminares de uma proposta de
trabalho de história, desenvolvida com turmas de 6º ano de Ensino Fundamental no CAp-UERJ. A proposta
consiste na aplicação de pressupostos da história pública ao saber histórico escolar, por meio da
construção de artefatos de cultura material com alunos da Educação Básica. Os resultados preliminares
demonstraram que a proposta permite o desenvolvimento da competência narrativa, indicando que, além
de implicar no engajamento pelo lúdico, essa estratégia contribuiu para o desenvolvimento da consciência
histórica dos alunos. A relevância do trabalho consiste no fato de que os pressupostos da história pública,
aplicados ao conhecimento histórico escolar podem auxiliar na criação de estratégias metodológicas que
contribuam para a educação histórica e para reflexão acerca do caráter social do fazer histórico.
Palavras-chave: História Pública - Saber histórico escolar - Consciência histórica.
LINGUAGENS EM GEOGRAFIA: A IMAGEM COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO BÁSICO
Rejane C.A. Rodrigues, Fabio Tadeu Santanna
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp-UERJ
Pesquisas realizadas pelo Grupo de Pesquisa em Educação Geográfica do CAp/UERJ, a partir de atividades
desenvolvidas com turmas do ensino básico, demonstraram que a linguagem imagética se constitui como
uma importante aliada da educação geográfica.
Os trabalhos desenvolvidos no GPEG concentram seus esforços em pesquisas que analisam as condições
atuais da produção do conhecimento para o ensino básico, estimulando a reflexão sobre práticas docentes,
e se debruçam sobre o desenvolvimento de propostas metodológicas que contribuam para redefinir os
caminhos da educação geográfica no Brasil.
Apoiado em um arcabouço teórico-metodológico referenciado na linguagem imagética (Sagarbi, 2007;
Silveira, 1996; Rodrigues, 2012; Silva e Santos, 2004), ou seja, no uso de imagens como recurso didático
para o ensino da geografia, desenvolvemos três atividades as quais procuram estabelecer um diálogo entre
imagem e geografia: produção de material didático audiovisual instrucional; roteirização de filmes; e
resgate da memória visual/oral do Rio Comprido.
Partimos do princípio de que o estímulo à leitura de documentos não verbais pode ampliar as
possibilidades de compreensão da realidade socioespacial e servir à motivação dos estudantes em fases de
maior resistência ao aprendizado formal.
Esta não é, contudo, uma tarefa simples, indicando a necessidade de construção de uma proposta
metodológica consolidada a partir de uma atividade cuidadosa de pesquisa sobre a realidade escolar na
atualidade.
Palavras-chave: Educação geográfica - Linguagem imagética - Metodologia de ensino.
O CURRÍCULO MÍNIMO PARA A DISCIPLINA DE FÍSICA: ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DE
LIVRO DO PNLD 2012 E OPINIÕES DE PROFESSORES
Marcos Eduardo Marques Cardoso
Instituto de Física – UERJ
Maria Beatriz Dias da Silva Maia Porto
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp-UERJ
O Currículo Mínimo proposto pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro em 2012 para a
disciplina de Física é fruto das discussões acerca de mudanças curriculares, que originarama Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, as Diretrizes Curriculares Nacionais, os Parâmetros Curriculares
Nacionais e suas Orientações. Diante da Legislação, os livros Didáticos precisaram fazer adaptações em seus
conteúdos, voltando-se para um ensino de Física que correspondesse às expectativas da nova legislação.
Nesses livros, tópicos de Física Moderna e Contemporânea são apresentados de forma superficial, pois a
transposição didática desses temas ainda é objeto de pesquisas recentes. Para o programa proposto pelo
Currículo Mínimo, com todas as suas especificidades, ainda não há livro didático ou qualquer material de
apoio para o professor nem tampouco para o aluno. As dificuldades para se trabalhar com esse currículo,
sobretudo nas escolas da rede pública, são grandes.
Palavras-chave: Currículo Mínimo - Física Moderna e Contemporânea - Livro Didático.
PROMOVENDO A CIÊNCIA COM O USO DAS MÍDIAS: UMA TRAJETÓRIA CIDADÃ
Vera Nácia Duarte Franco
Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro
Este relato de experiência versa sobre a inclusão da revista Ciência Hoje das Crianças no cotidiano da sala
de aula como uma ferramenta que, aliada a outras mídias, promove o ensino da Ciência de forma
interdisciplinar. Construir o conhecimento de forma colaborativa e interdisciplinar utilizando a Revista
Ciência Hoje das Crianças. Utilização da mídia escrita e das TICS para implementar o aprendizado com
novas formas de comunicação como o blog e a animação. Segundo Masetto (2000, p. 144), “mediação
pedagógica é a atitude do professor que se coloca como facilitador, incentivador ou motivador [...] uma
ponte entre o aprendiz e sua aprendizagem” contribuindo para a formação de habilidades, competências e
também para a socialização dos alunos. A Revista Ciência Hoje ofereceu uma alternativa de construção do
conhecimento integrando as diferentes áreas do conhecimento, dando significado e continuidade ao
processo ensino-aprendizagem.
Palavras-chave: Ciência - Mídia - Cidadania.
REFLEXÕES SOBRE AS FASES DA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NO/DO/COM O COTIDIANO EM
SALA DE AULA - CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES: PIAGET E VYGOTSKY À EDUCAÇÃO
Carla da Mota Souza
Universidade Federal Fluminense
Este artigo seguiu viés qualitativo, gerado a partir de pesquisa bibliográfica comparativa a respeito das
fases da aprendizagem, baseadas nos autores: Piaget e Vygotsky. A temática escolhida: práticas no/do
cotidiano da sala de aula. Objetivou responder a seguinte indagação: quais proveitos os professores podem
obter ao conhecer e utilizar as etapas de aprendizagens descritas por Piaget e Vygotsky no processo ensinoaprendizagem nos/dos/com os cotidianos escolares? O estudo cotejou as fases descritas por Piaget para
introduzir o assunto e se debruçou às análises de Vygotsky, apontando e comparando as contribuições
destes autores ao campo educacional. Conclusões: os professores ao se apropriarem das fases de
desenvolvimento e aprendizagem de Piaget e Vygotsky, conseguem propor atividades nos/dos/com os
cotidianos escolares, que favoreçam o processo ensino-aprendizagem dos alunos de forma mediatizada,
pois compreendem que para ocorrer aprendizagem, devem partir da realidade dos alunos e retornar a ela,
porém de maneira modificada. Para tanto, devem utilizar o conhecimento das fases como instrumentos,
entre o que os alunos ainda não sabem em virtude de sua imaturidade, conjugada com o meio social e sua
estrutura genética e propor atividades pedagógicas adequadas, que estimulem e potencializem a
aprendizagem, respeitando o tempo de cada indivíduo.
Palavras-chave: Fases da Aprendizagem - Piaget - Vygotsky.
TESSITURAS DE UM ACERVO DIGITAL EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Andrea Paixão Fernandes
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp-UERJ
Elaine Camillo Gonçalves
Instituto de Matemática e Estatística UERJ
Fernando Alves da Silva Filho
Faculdade de Educação - UERJ
Giovana Lima Ataíde, Nathália da Silva Carlos, Rebeca Alves e Alves
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp-UERJ
O presente trabalho nasce da pesquisa que ora vimos desenvolvendo no âmbito do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação Científica Junior (IC-Jr), contando com apoio de bolsas da UERJ e do CNPQ e, ainda,
como projeto de Estágio Interno Complementar (EIC) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,
contando com duas bolsas de graduação. Considera as diferentes etapas necessárias à construção de um
acervo digital que tem como temática geral o campo da educação de jovens e adultos, compreendendo,
ainda, diversas subáreas que a compõem. A partir da pesquisa de levantamento bibliográfica realizada em
periódicos acadêmico-científicos e em anais de eventos acadêmicos de relevância para o cenário nacional,
foram selecionados o total de 720 artigos / textos que vêm sendo analisados e tratados com vistas à
consolidação do acervo.
Palavras-chave: EJA - Pesquisa - Educação.
USO DO FILME WALL-E COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
Anna Flávia Rodrigues Mortani Vilardo
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ
Waisenhowerk Vieira de Melo
Instituo de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG/DECB/UERJ)
Atualmente vive-se a era da informação onde frequentemente nos deparamos com alunos cada vez mais
informatizados, que através da internet são capazes de obter qualquer tipo de informação em um curto
espaço de tempo. Apesar dos constantes avanços da ciência e das tecnologias observa-se que na maioria
das vezes, o ensino ainda permanece restrito às aulas expositivas, com mínima participação dos alunos.
Pelo exposto, faz necessário a inserção de formas alternativas à prática pedagógica tradicional que facilitem
a interação e motivem o aprendizado, tornando a aula mais dinâmica e interessante. O presente trabalho
se desenvolve baseado na animação cinematográfica Wall-E e busca analisar a sua utilização no Ensino de
Ciências e Biologia. Para tal, foi realizado o levantamento das cenas que posteriormente foram
correlacionadas com os temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais: Ética e Pluralidade
Cultural, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Saúde e Trabalho e Consumo. A partir da análise das cenas
pode-se concluir que o filme Wall-E constitui uma importante ferramenta de auxílio às práticas pedagógicas
tradicionais, podendo servir como agente estimulador, principalmente, para temáticas ambientais e de
saúde.
Palavras-chave: Educação ambiental - Ficção científica - PCN.
ANOTAÇÕES IMPORTANTES
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