Termômetro Digital

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA
Termômetro Digital
Alekson Sales
Rhaiscya de Matos
NATAL, RN
2011
Sumário
1. Introdução .......................................................................................... 3
2. Componentes ...................................................................................... 4
3. Diagrama de Blocos do Termômetro Digital .................................... 9
4. Dados da Experiência......................................................................... 9
5. Referencias ....................................................................................... 11
Anexo ...................................................................................................... 12
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1. Introdução
Objetivo desse trabalho é colocar em prática os conhecimentos assimilados nas
disciplinas de Circuitos Eletrônicos I, Circuitos Eletrônicos II, Laboratório de
Eletrônicos e por fim Instrumentação Eletrônica que nos proporcionou conhecimento
suficiente para desenvolver um projeto de algum instrumento de medição.
Feita a escolha de trabalhar como medidores de temperatura, o professor
orientador da disciplina (Prof. Luciano), recebemos a orientação para construir um
termômetro digital que mostrasse a temperatura no final através de display de 7segmentos.
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2. Componentes
2.1 Sensor de temperatura LM35
O circuito usual é bastante simples, necessitando apenas do sensor propriamente
dito, um sistema amplificador de sinal e de uma interface que realize a leitura do sinal
amplificado, quem sabe até mostrando um valor de temperatura diretamente em um
visor ou display ou até mesmo disparando algum elemento eletrônico como, por
exemplo, um transistor quando a situação for apropriada.
O sensor LM35 é um sensor de
precisão,
fabricado
pela
National
Semiconductor que apresenta uma saída de
tensão linear relativa à temperatura em que
ele se encontrar no momento em que for
alimentado por uma tensão de 4-20Vdc e
GND, tendo em sua saída um sinal de
10mV
para
cada
Grau
Celsius
de
temperatura, sendo assim, apresenta uma boa vantagem com relação aos demais
sensores de temperatura calibrados em “KELVIN”, não necessitando nenhuma
subtração de variáveis para que se obtenha uma escala de temperatura em Graus
Celsius.
O LM35 não necessita de qualquer calibração externa ou “trimming” para
fornecer com exatidão, valores temperatura com variações de ¼ºC ou até mesmo ¾ºC
dentro da faixa de temperatura de –55ºC à 150ºC. Este sensor tem saída com baixa
impedância, tensão linear e calibração inerente precisa, fazendo com que o
interfaceamento de leitura seja especificamente simples, barateando todo o sistema em
função disto.
Este sensor poderá ser alimentado com alimentação simples ou simétrica,
dependendo do que se desejar como sinal de saída, mas independentemente disso, a
saída continuará sendo de 10mV/ºC. Ele drena apenas 60μA para estas alimentações,
sendo assim seu auto-aquecimento é de aproximadamente 0.1ºC ao ar livre.
O sensor LM35 é apresentado com vários tipos de encapsulamentos, sendo o
mais comum o TO-92, que mais se parece com um transistor, e oferece ótima relação
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custo benefício, por ser o mais barato dos modelos e propiciar a mesma precisão dos
demais. A grande diversidade de encapsulamentos se dá devido à alta gama de
aplicações deste integrado.
Algumas aplicações para o LM35:

Termômetros para câmeras frias, chocadeiras etc;

Controles de temperatura de máquinas;

Aquisição de dados para pesquisas;

Proteção para dispositivos industriais (motores, inversores, fontes);
2.2 Amplificador Operacional
Aproximadamente 1/3 dos CI’s lineares são Amplificadores Operacionais
(AmpOp). Isso decorre da necessidade de se ter um circuito amplificador de fácil
construção e controle, e de boa qualidade. O Amplificador Operacional é um
componente activo usado na realização de operações aritméticas envolvendo sinais
analógicos.
Os
Amp
Op
são
amplificadores que trabalham com
tensão contínua tão bem como com
tensão alternada. As suas principais
características são:

Alta impedância de entrada

Baixa impedância de saída

Alto ganho

Possibilidade de operar como amplificador diferencial
Um amplificador analógico é sempre representado como um triângulo em que
um dos vértices é a saída. O gráfico mostra o diagrama esquemático de um
Amplificador Operacional com seu modelo mais usual. +VCC e -VCC são as tensões de
alimentação do amplificador operacional. Os amplificadores operacionais amplificam a
diferença de tensão aplicada nas entradas V+ e V- VO=A (V+-V-) onde A representa o
ganho de tensão do amplificador. O ganho pode atingir valores da ordem 10 5 a 106.
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2.3 Conversor A/D
O conversor analógico-digital (frequentemente abreviado por conversor A/D ou
ADC) é um dispositivo eletrônico capaz de gerar uma representação digital a partir de
uma grandeza analógica, normalmente um sinal representado por um nível de tensão ou
intensidade de corrente elétrica.
Os
ADCs
são
muito
úteis
na
interface
entre
dispositivos
digitais
(microprocessadores, microcontroladores, DSPs, etc) e dispositivos analógicos e são
utilizados em aplicações como leitura de sensores, digitalização de áudio e vídeo.
Por exemplo, um conversor A/D de 10 bits, preparado para um sinal de entrada
analógica de tensão variável de 0V a 5V pode assumir os valores binários de 0
(0000000000) a 1023 (1111111111), ou seja, é capaz de capturar 1024 níveis discretos
de um determinado sinal. Se o sinal de entrada do suposto conversor A/D estiver em
2,5V, por exemplo, o valor binário gerado será 512.
Como os conversores são limitados em banda, ou seja, trabalham apenas em
uma faixa específica de freqüência, normalmente [0,fN], onde fN representa o dobro da
freqüência do maior sinal passível de ser adquirido (fN/2 - freqüência de Nyquist),
normalmente utiliza-se um filtro passa-baixas com a finalidade de evitar que amplitudes
de harmônicas de alta freqüência apareçam na entrada do conversor.
Sinais gerados por circuitos analógicos são muitas vezes processados por
circuitos digitais, por exemplo, por um microcontrolador ou por um microcomputador.
Para processar sinais analógicos usando circuitos digitais, deve-se efetuar uma
conversão para essa última forma, a digital. Tal conversão é efetuada por um Conversor
Analógico-Digital ("A/D converter" ou ADC).
O sinal recebido, depois de digitalizado, é processado e, na maioria das vezes,
será utilizado para atuar sobre o circuito analógico que gerou o sinal original ou até
mesmo sobre outro circuito.
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Por isso, um sinal na forma digital, para ser processado por um bloco funcional
analógico, deve ser previamente convertido (ou reconvertido) para a forma analógica
equivalente.
Um sistema que aceita uma palavra digital como entrada e traduz ou converte o
valor recebido para uma voltagem ou corrente analógica proporcional à entrada é
chamado de Conversor digital-analógico ("D/A converter" ou DAC). Neste caso, quanto
mais bits conter o sinal de entrada (digital), melhor será o sinal convertido (analógico),
pois haverá maior precisão.
O conversor utilizado foi o
ADC0804, ele é capaz de converter
uma amostra analógica em um valor
binário de 8 bits. As saídas desse
conversor estão localizadas nos pinos
11 a 18. O pino 2 disponibiliza os
dados convertidos nos pinos 11 a 18. O
pino 3 dá a ordem de início de
conversão. O valor máximo da tensão
de entrada é 5 V.
2.4 Codificador BCD
O sistema numérico decimal é fácil de se usar devido à familiaridade. O sistema
numérico binário é menos conveniente de se usar, pois, nos é menos familiar. É difícil
olhar em número binário e rapidamente reconhecer o seu equivalente decimal.
Por exemplo, o número binário 1010011 representa o número decimal 83.
É difícil dizer imediatamente, por inspeção do número, qual seu valor decimal.
Entretanto, em alguns minutos, usando os procedimentos descritos anteriormente, podese prontamente calcular seu valor decimal. A quantidade de tempo que leva para
converter ou reconhecer um número binário é uma desvantagem no trabalho com este
código, a despeito das numerosas vantagens de "hardware".
Os engenheiros reconheceram este problema cedo, e desenvolveram uma forma
especial de código binário que era mais compatível com o sistema decimal. Como uma
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grande quantidade de dispositivos digitais, instrumentos e equipamentos usam entradas
e saídas decimais, este código especial tornou-se muito difundido e utilizado. Esse
código especial é chamado decimal codificado em binário (BCD - binary coded
decimal). O código BCD combina algumas das características dos sistemas numéricos
binário e decimais.
O CI 74185 é responsável por
decodificar os dados binários em
BCD. Para o processo de conversão,
é necessário uma combinação de 3
Ci,
dessa
forma
foi
feita
a
decodificação de 8 bits.
2.5 Display de 7-segmentos
Um display de sete segmentos é um tipo de display (mostrador) barato usado
como alternativa a displays de matriz de pontos mais complexos e dispendiosos.
Displays de sete segmentos são comumente usados em eletrônica como forma de exibir
uma informação numérica sobre as operações internas de um dispositivo.
Um display de sete segmentos, como seu nome indica,
é composto de sete elementos, os quais podem ser ligados ou
desligados individualmente. Eles podem ser combinados para
produzir representações simplificadas de algarismos arábicos.
Freqüentemente, os sete segmentos são dispostos de forma
oblíqua ou itálica, o que melhora a legibilidade.
Dentre os números, 0, 6, 7 e 9 podem ser
representados por dois ou mais glifos em displays de sete segmentos.
Os sete segmentos são dispostos num retângulo com dois segmentos verticais em
cada lado e um segmento horizontal em cima e em baixo. Em acréscimo, o sétimo
segmento bissecta o retângulo horizontalmente. Também existem displays de quatorze
segmentos e de dezesseis segmentos (para exibição plena de caracteres alfanuméricos;
todavia, estes têm sido substituídos em sua maioria por displays de matriz de pontos.
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Os segmentos de um display de sete segmentos são definidos pelas letras de A a
G, conforme indicado à direita, onde o ponto decimal opcional DP (um "oitavo
segmento") é usado para a exibição de números não-inteiros.
A animação à esquerda passa pelos glifos comuns dos dez numerais e seis
"letras-dígito" em hexadecimal (A–F). A variação entre letras maiúsculas e minúsculas
para A–F é feita para que cada letra tenha uma forma única e inequívoca.
Os sinais que chegam a ele são recebidos por resistores de valor equivalente a
100 Ω.
3. Diagrama de Blocos do Termômetro Digital
4. Dados da Experiência
Os valores obtido com a implementação do esquema q está em anexo foram os
seguintes:
Tensão na saída do sensor
LM35 (mV)
Temperatura °C
280
28
290
29
300
30
9
310
31
320
32
10
5. Referencias
Tocci, Ronald J.; Widmer, Neal S. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. Editora
LTC. 7ª edição, 2000
http://www.datasheetcatalog.com
http://www.wikipedia.org/
http://www.electronica-pt.com/index.php/content/view/73/37/
http://www.icea.gov.br/ead/anexo/21401.htm
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Anexo
Esquema Termômetro Digital
Componente Valores
R1
18kΩ
R2
2k2Ω
R3
10kΩ
R4
100Ω
C1
150nF
12
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