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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
DINA JOANA MARTINS H ILÁRIO
RELATÓRIO PARA OBTENÇÃO DO DIPLOMA DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM
TOPOGRAFIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
Dezembro/2010
Gesp.007.03
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório do CET
Ficha de identificação
Nome Completo:
Dina Joana Martins Hilário
Nº do Aluno:
1009897
Nome da Empresa:
Instituto Geográfico Português-DRC
Morada:
Rua da Piscina, Urbanização Encosta do
Castelo lote 18,loja 1 6000 - 776 Castelo Branco
Telefone de Empresa:
272340770
Fax:
272340779
Inicio de estágio:
19 de Julho de 2010
Fim de estágio:
15 de Outubro de 2010
Acompanhante na empresa:
Manuel José Farias dos Reis
Grau Académico:
Engenheiro Geógrafo
Professor acompanhante:
Eufémia da Glória Rodrigues Patrício
i
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório do CET
Resumo
O presente relatório de estágio enquadra-se na parte do curso que se destina á
formação em contexto de trabalho, pertencente ao curso do CET de Topografia e
Sistemas de Informação Geográfica, leccionado na escola Superior de Tecnologia e
Gestão da Guarda pertencente ao Instituto Politécnico da Guarda.
O estágio, que decorreu no Instituto Geográfico Português, teve duração de três
meses.
Neste relatório poder-se-ão encontrar descritos o local de realização de estágio,
assim como as actividades desenvolvidas ao longo dos três meses de duração do
mesmo, que foram essencialmente a Introdução ao estudo do Cadastro Predial, Curso de
formação em Microstation J, Georreferenciação de secções cadastrais em IRAS- C,
Vectorização e controlo de qualidade, Execução de processos de reclamação
administrativa e Levantamentos Topográficos com Estações Totais e receptores R8
GNSS/R6/5800.
Em jeito de consideração final, encontra a conclusão em que realço as ideias
gerais do estágio e reforço a minha opinião sobre o decorrer do mesmo.
ii
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório do CET
Plano de Estágio
 Introdução ao estudo do Cadastro Predial;
 Normas e legislação da conservação do cadastro geométrico da propriedade
rústica;
 Curso de formação em Microstation J;
 Georreferenciação de secções cadastrais em IRAS – C;
 Utilização de equipamentos topográficos Estação Total e Receptores GPS;
Estação Total Leica TC 1100
Estação Total Sokkia 330 R
Receptores R8 GNSS/R6/5800
 Execução de processos de reclamação administrativa, na freguesia e concelho de
Castelo Branco, com recurso à tecnologia existente na DRC e à formação
ministrada;
iii
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório do CET
Agradecimentos
Ao longo destes três meses em que estive envolvida no estágio do CET em
Topografia e Sistemas de Informação Geográfica e na respectiva preparação e redacção
deste documento, tive a oportunidade de contar com o apoio de diversas pessoas que
directa ou indirectamente, contribuíram para a obtenção do presente relatório de estágio.
Em primeiro lugar, desejo agradecer a todos aqueles que, com o seu saber, a sua
colaboração e o seu apoio crítico, dispuseram do seu tempo para me ensinarem práticas
de topografia e cadastro no contexto do Instituto Politécnico da Guarda.
Estou especialmente grata aos meus orientadores, Professora Eufémia da Gloria
Rodrigues Patrício e ao Engenheiro Manuel José Farias dos Reis, pela valiosa
orientação essencial à obtenção deste relatório.
Por último, não posso deixar de manifestar o meu apreço á minha família, pelo
incentivo, pelo carinho, por me compreenderem e acreditarem na minha capacidade de
crescimento.
iv
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório do CET
Índice Geral
Ficha de Identificação
i
Resumo
ii
Plano de Estágio
iii
Agradecimentos
iv
Índice Geral
v
Índice de Figuras
vii
Índice de Quadros
ix
Glossário
x
I.
II.
Apresentação da entidade acolhedora
1
1.1 Enquadramento Geográfico
1
1.2 O Instituto Geográfico Português
2
1.3 Equipamentos disponibilizados no IGP
5
Estágio Curricular
10
2.1 Integração
10
2.2 Caracterização das actividades desenvolvidas durante o estágio
11
2.2.1 Curso de formação em Microstation J
11
v
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório do CET
2.2.2 Introdução ao estudo do Cadastro Predial
14
2.2.3 Execução de Processos de Reclamação Administrativa
16
2.2.4 Georreferenciação de secções cadastrais em IRAS-C
20
2.2.5 Especificações Técnicas para a informatização do Cadastro
Geométrico da propriedade Rústica
27
2.2.6 Vectorização de controlo de qualidade: Gerar centróides
28
2.2.7
Levantamentos Topográficos com Estação Total e Receptores
GNSS
32
2.2.7.1 Diferenças e funcionalidades dos diversos equipamentos e
softwares
2.2.7.2 Levantamentos Topográficos
32
35
1. Levantamento Topográfico Jardim do Castelo
35
2. Levantamento Topográfico Sr.ª de Mércules
37
3. Levantamento Topográfico Jardim do Hospital 39
III Reflexão crítica;
3.1 Conclusão
43
Bibliografia
44
Anexos
45
vi
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório do CET
Índice de Figuras
Figura 1 – Localização da Delegação Regional do Centro do IGP
Página 1
Figura 2 – Organograma do IGP
Página 3
Figura 3 – Delegações Regionais
Página 4
Figura 4 – Estação Total Leica TC1100
Página 5
Figura 5 – Estação Total Sokkia 330R
Página 6
Figura 6 – Tripé de madeira da Sokkia 330R
Página 6
Figura 7 – Baterias da Estação Total
Página 7
Figura 8 – Carregador de baterias da Estação Total Leica TC1100
Página 7
Figura 9 – Prisma retrodirectivo
Página 8
Figura 10 – Bastão da Estação Total Sokkia 330R
Página 8
Figura 11 – Rádios Transmissores
Página 9
Figura 12 – GPS Trimble R8 GNSS/R6/5800
Página 9
Figura 13 – Microstation J ministrado durante o estágio
Página 12
Figura 14 – Microstation V8i ministrado durante as aulas
Página 13
Figura 15 – Situação cadastral de Portugal Continental
Página 14
Figura 16 – Deslocação a Ponte de Sôr resolver um PRA
Página 19
Figura 17 – Introdução da secção no IRAS-C
Página 21
vii
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório do CET
Figura 18 – Introdução de coordenadas no IRAS-C
Página 22
Figura 19 – Colocação dos 4 pontos nos cantos da secção
Página 23
Figura 20 – Colocação de pontos em todo o pormenor da secção
Página 24
Figura 21 – Entrada na aplicação
Página 29
Figura 22 – Introdução da palavra passe
Página 29
Figura 23 – Ferramentas utilizadas
Página 30
Figura 24 – Introdução do número de prédio
Página 30
Figura 25 – Barra de vistas
Página 30
Figura 26 – Secção Cadastral
Página 31
Figura 27 – Colocação do número de Prédio
Página 31
Figura 28 – Controlador do GPS
Página 33
Figura 29 – Estação Total Leica
Página 34
Figura 30 – Levantamento topográfico no jardim do castelo
Página 36
Figura 31 – Localização da Sr.ª de Mércules
Página 38
Figura 32 – Levantamento Topográfico com GPS Trimble
Página 39
Figura 33 – Localização do Vértice geodésico Seta
Página 41
Figura 34 – Vértice Geodésico Seta
Página 42
viii
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório do CET
Índice de quadros
Quadro 1 Verificação dos erros
Página 25
Quadro 2 Tabela de erros
Página 25
Quadro 3 Características do vértice Geodésico Seta em Datum 73
Página 42
ix
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório do CET
Glossário
Base de dados: Colecção de dados organizados de acordo com uma estrutura
conceptual que descreve as suas características bem como as relações entre as entidades
correspondentes, de forma a possibilitar a sua utilização por aplicações informáticas.
Cadastro: Inventário de dados estruturado, metódico, exaustivo e actualizado.
Cadastro geométrico da propriedade rústica: Inventário de prédios rústicos
elaborado a partir de situações de facto, sem recurso a provas documentais e sem
carácter jurídico, com finalidade essencialmente tributária.
Cadastro predial: O cadastro predial é um registo administrativo, metódico e
actualizado, de aplicação multifuncional, no qual se procede à caracterização e
identificação dos prédios existentes em território nacional.
Datum Lisboa: Datum Geodésico local utilizado em cartografia topográfica portuguesa
cujo ponto de fixação se situa em Lisboa, no Castelo de S. Jorge.
Datum 73: Datum Geodésico local utilizado em trabalhos de topografia e cartografia
cujo ponto de fixação se situa no vértice geodésico da Melriça
Fotogrametria: Arte, ciência e tecnologia de obtenção de informação fiável sobre
objectos físicos e o ambiente, por meio de processos de registo, medição e interpretação
de imagens fotográficas e do registo de padrões de energia electromagnética radiante, e
outros fenómenos.
Fieldworks: Barra de ferramentas do Microstation
x
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório do CET
GPS: Acrónimo de Global Positioning System. Sistema de posicionamento e navegação
por satélite, que permite determinar as coordenadas geodésicas no sistema WGS84 de
qualquer ponto à superfície da Terra com um elevado grau de exactidão. A
determinação das coordenadas é possível através do uso de receptores do sinal emitido
pelos satélites que compõem o segmento espacial do sistema.
Microstation J: Software de desenho assistido por computador, versão J da Bentley.
Microstation V8i: Software de desenho assistido por computador, versão V8i da
Bentley.
Planimetria: Informação gráfica bidimensional, descritiva dos pormenores topográficos
que integram um projecto cartográfico.
Raster: são imagens constituídas por pixéis.
Rede Geodésica Nacional (RGN): Conjunto de todos os vértices geodésicos e das suas
relações geométricas, distribuídos pelo país, colocados em posições dominantes de
forma a garantir intervisibilidade, devidamente coordenados. Estão materializados
através de diversas formas geométricas, como pirâmides ou troncos de cone sobre
cilindros (bolembreanas) ou são coincidentes com estruturas já existentes.
Secção cadastral: Representação de plantas topográfico-cadastrais, sem referência
altimétrica, de uma determinada zona do território, compreendendo por norma, um ou
mais prédios completos, representados na escala adoptada. Termo utilizado no âmbito
do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica.
Sistema de coordenadas: Conjunto de regras matemáticas destinadas a especificar a
forma como são atribuídas coordenadas aos pontos.
IGP: Instituto Geográfico Português.
DRC: Direcção Regional do Centro.
xi
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
I.
Apresentação da entidade acolhedora
1.1 Enquadramento geográfico
O estágio decorreu na Delegação Regional do Centro do Instituto Geográfico
Português, localizado em Castelo Branco, na Rua da Piscina, Urbanização Encosta do
Castelo lote 18, loja 1, 6000-776 Castelo Branco.
Figura 1- Localização da Delegação Regional do Centro do IGP
Dina Joana Martins Hilário
1
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
1.2 O Instituto Geográfico Português
O Instituto Geográfico Português (IGP), integrado no Ministério do Ambiente e do
Ordenamento do Território, é o organismo responsável pela execução da política de
informação geográfica.
A sua criação ocorreu em 2002, suportada por uma decisão de modernização
administrativa e consolidação das finanças públicas expressa na Resolução do conselho
de Ministros nº110/2001, de 10 de Agosto.
O IGP sucedeu em todos os direitos, obrigações e atribuições aos extintos Centro
Nacional de Informação Geográfico (CNIG) e Instituto Português da Cartografia e
Cadastro (IPCC), tendo lhe sido expressamente reconhecido o estatuto de Autoridade
Nacional de Geodesia, Cartografia e Cadastro.
A estrutura central do IGP apresenta-se sintetizada no seguinte organograma:
Dina Joana Martins Hilário
2
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Figura 2- Organograma do IGP
O IGP possui, ainda, 5 unidades orgânicas desconcentradas de âmbito regional
designadas de Delegações Regionais:
Dina Joana Martins Hilário
3
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
 Delegação Regional do Norte, com sede em Mirandela, com um pólo em Santa
Maria da Feira.
 Delegação Regional do Centro, com sede em Castelo Branco e um pólo em
Coimbra.
 Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo, com sede em Santarém.
 Delegação Regional do Alentejo, com sede em Beja.
 Delegação Regional do Algarve, com sede em Faro e um posto de atendimento
em Portimão.
Figura 3- Delegações Regionais
Dina Joana Martins Hilário
4
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
1.3 Equipamentos disponibilizados no IGP
O Instituto Geográfico Português dispõe de vários equipamentos.
No estágio foram utilizadas duas estações totais, uma da marca Leica, outra da
marca Sokkia e um receptor móvel GNSS da marca Trimble.
Figura 4- Estação Total Leica TC1100
Dina Joana Martins Hilário
5
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Figura 5- Estação Total Sokkia 330R
Figura 6- Tripé de madeira da Sokkia 330R
Dina Joana Martins Hilário
6
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Figura 7- Baterias da Estação Total
Figura 8- Carregador de baterias da Estação Total Leica TC1100
Dina Joana Martins Hilário
7
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Figura 9- Prisma Retrodirectivo
Figura 10- Bastão da Estação Total Sokkia 330R
Dina Joana Martins Hilário
8
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Figura 11- Rádios Transmissores
Figura 12- GPS Trimble R8/GNSS/R6/5800
Dina Joana Martins Hilário
9
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
II.
Estágio Curricular;
2.1 Integração
A integração no Instituto Geográfico Português foi boa. Logo de início foi-me
dada uma pasta com informação relativamente às Especificações Técnicas para a
Informatização do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica. Fui apresentada aos
funcionários do IGP durante a reunião semanal que ocorria à segunda-feira. Tive assim
oportunidade de perceber as responsabilidades e funções de cada trabalhador dentro do
Instituto Geográfico Português.
Dina Joana Martins Hilário
10
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
2.2 Caracterização das actividades desenvolvidas durante o estágio
2.2.1 Curso de formação em MicrostationJ
O MicrostationJ é um programa de desenho que se destina principalmente à
Cartografia e trabalhos com escalas pequenas isto é mapas em que a realidade foi muito
reduzida, servindo para representar grandes superfícies ou totalidade da área de um país,
mas com poucos pormenores.
É um software muito parecido com o AutoCad mas apresenta algumas
diferenças, nomeadamente na medição de áreas, e definição de unidades de trabalho,
consoante a precisão a que queremos trabalhar.
No AutoCad trabalhamos essencialmente em metros, enquanto, com
Microstation J trabalhamos em metros, decímetros, centímetros e milímetros mediante a
precisão que o trabalho exigir.
Durante o estágio tive contacto com este software onde aprendi e trabalhei com
alguns atalhos (barra de tarefas) criadas pelo próprio IGP, para facilitar o trabalho dos
trabalhadores, pois é o software que se utiliza em cadastro.
Dina Joana Martins Hilário
11
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Figura 13- Microstation J ministrado durante o estágio
Durante o período de aulas também tive contacto com o Microstation V8i da
Bentley na disciplina de Fotogrametria, mas numa versão diferente da ministrada no
estágio.
Dina Joana Martins Hilário
12
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Figura 14- Microstation V8i ministrado durante as aulas
As principais diferenças entre os dois softwares são que o MicrostationV8i abre
directamente ficheiros de AutoCad sem ser necessária importação. Ao nível das
imagens em formato raster permite colocar em referência imagens raster já
georreferenciadas ou georreferenciá-las, não tem limitação do tamanho do ficheiro nem
do número de ficheiros, enquanto o Microstation j tem limitações a esse nível.
Dina Joana Martins Hilário
13
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
2.2.2. Introdução ao estudo do Cadastro Predial
Designa-se por cadastro predial, o conjunto de dados que caracterizam e
identificam os prédios existentes em território nacional.
Cadastro Geométrico refere-se somente á parte rústica e é o único cadastro
existente no Instituto Geográfico Português.
O Cadastro predial é hoje mais que um instrumento de administração, tornou-se
onde existe, uma ferramenta indispensável à gestão territorial das actividades, dos
mercados e das políticas de ordenamento territorial, ambiental, agrícola, florestal e
fiscal.
Figura 15- Situação Cadastral de Portugal Continental
Dina Joana Martins Hilário
14
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Objectivos do Cadastro Predial:
 Alterar a finalidade tributária para o conceito de cadastro
multifuncional;
 Caracterizar a realidade administrativa e jurídica de propriedade
imobiliária;
 Promover a futura criação do sistema nacional de cadastro
predial;
Benefícios do Cadastro predial:
 Segurança de posse (caracterização geométrica e geográfica)
 Promover o desenvolvimento regional e local;
 Melhor gestão dos recursos naturais;
 Aumentar a eficiência dos serviços públicos;
 Disponibilizar informação a outras entidades;
Projecto SiNErGic:
O projecto SiNErGic tem como missão dotar o país de uma base cadastral
adequada com os interesses e necessidades actuais da sociedade, promover a informação
predial única, unificar os conteúdos cadastrais existentes, gerir de forma uniforme e
informática os conteúdos cadastrais, assegurar o acesso á informação pelo cidadão e
empresas.
O SiNErGic configura-se, pois, como um passo indispensável no sentido da
criação da informação predial única, assumindo, em simultâneo, a tarefa de suprir a
Dina Joana Martins Hilário
15
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
escassa
cobertura
territorial
do
cadastro
predial,
simplificando
e
desburocratizando os actuais procedimentos de execução e conservação do
cadastro.
Pude constatar que em Portugal, o cadastro está em desenvolvimento, mas muito
demorado. No entanto fiquei a conhecer melhor o Cadastro Português, bem como o que
se pretende fazer num futuro próximo, e qual a sua utilidade. (Ver anexos 1 e 2).
2.2.3 Execução de Processos de Reclamação Administrativa
Os processos de reclamação administrativa são instruídos pelos
interessados nos serviços de Finanças da área a que respeitam os prédios em
causa. Depois de instruídos os PRA são posteriormente enviados pelas finanças,
ao IGP, para a sua resolução.
Durante o estágio tive a oportunidade de trabalhar na execução de processos de
reclamação administrativa tendo já conhecimentos teóricos, mas nunca tinha
acompanhado um processo do princípio ao fim, passando por todas as fases:
A primeira fase consiste na preparação do processo, onde se analisa e onde
se faz a planta de localização para que quando se chegue ao local nos ser
mais fácil a identificação do mesmo; (Ver anexo 3)
A segunda fase consiste na resolução do processo em campo onde íamos ao
terreno com os equipamentos necessário, neste caso com estação total ou
GPS;
Dina Joana Martins Hilário
16
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
A terceira fase consiste na resolução do processo em gabinete onde era feito
o desenho e escrita a informação.
As alterações mais frequentes que ocorrem nos prédios e que requerem a
intervenção do IGP são:
 Alteração de culturas;
 Inscrição/alteração de parcelas urbanas;
 Rectificação de estremas e /ou áreas
 Transformação de prédios rústicos em urbanos e vice-versa;
 Inscrição de prédios omissos;
 Destaque/desanexação para construção;
 Divisão de prédio rústico
 Reunião de prédios;
 Erros na transcrição de elementos cadastrais;
Concluído o trabalho de campo, os processos chegam ao gabinete.
Nesta fase verifica-se quais os processos que não necessitam de operações de
gabinete por apresentarem deficiências que obriguem à sua devolução para a
entidade que o instruiu.
Os processos que necessitem de trabalho de gabinete serão encaminhados
para os desenhadores para que estes actualizem os mapas e outros elementos
cadastrais e façam uma posterior revisão.
Dina Joana Martins Hilário
17
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Em relação ao termo da informação, existe três tipos gerais, dependentes
do modo como os processos são instruídos ou fundamentados.
Primeiro tipo, constituindo a maioria, abrange aqueles em que é dado um
parecer favorável, face aos documentos dados no início;
Segundo tipo engloba os que aguardam operações de campo por parte
dos interessados (demarcação conveniente), onde se verifique a necessidade de
juntar documentação complementar ou ainda quando se detectam grandes
disparidades entre os factos apresentados pelos requerentes e os elementos
cadastrais;
Por último são aqueles casos em que, por determinadas irregularidades, o
processo deve ser devolvido.
Foi uma das áreas de estágio que mais me incentivou e que mais gostei
pois tive a oportunidade de lidar directamente com a realidade e com os
problemas que iam surgindo inesperadamente.
Foi um experiencia enriquecedora no sentido de me ter deparado com
várias situações, e de uma certa maneira de ter a oportunidade de lidar e falar
com as pessoas.
Dina Joana Martins Hilário
18
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Figura 16- Deslocação a Ponte de Sôr resolver um processo de reclamação administrativa
Dina Joana Martins Hilário
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CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
2.2.4 Georreferenciação de secções cadastrais em IRAS-C
Depois de as secções estarem rasterizadas (digitalizadas) têm de ser
georreferenciadas.
O objectivo deste trabalho é pôr todas as secções no mesmo sistema de
coordenadas, neste caso o sistema utilizado no Instituto Geográfico Português é o
Datum Lisboa. A plataforma utilizada para o processo é o IrasC, um mdl (aplicativo)
que trabalha dentro da MicrostationJ.
Tive oportunidade de georreferenciar algumas secções, e para me ajudar a
perceber todo o processo, a funcionária que faz este tipo de trabalho cedeu-me um
manual onde se descreve todos os procedimentos.
Dina Joana Martins Hilário
20
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Em primeiro lugar introduzo a secção cadastral que quero georreferenciar, por
exemplo secção 050201 C de Alcains. Figura 17
Figura 17- Introdução da secção no IRAS-C
Dina Joana Martins Hilário
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CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Em segundo lugar introduzo as coordenadas dum ponto da secção que
normalmente é o ponto inferior esquerdo. Figura 18
Figura 18- Introdução de coordenadas no IRAS – C
Dina Joana Martins Hilário
22
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Em terceiro lugar dá se um ponto nos 4 cantos da secção. Figura 19
Figura 19- Colocação dos 4 pontos nos cantos da secção
Dina Joana Martins Hilário
23
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Em quarto lugar dão-se todos os pontos que englobam o pormenor da secção.
Figura 20
Figura 20- Colocação de pontos em todo o pormenor da secção
Dina Joana Martins Hilário
24
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Por último verificam-se todos os pontos que não ultrapassem a tolerância
permitida, consoante a escala em que estava a trabalhar. Quadro 2
Quadro 1- Verificação dos erros
Escala
Erro de Graficismo (m)
1:1000
0.20
1:2000
0.40
1:2500
0.50
1:5000
1.00
Quadro 2- Tabela de erros
Dina Joana Martins Hilário
25
CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
A escala com que trabalhámos foi de 1:5000 pelo que o erro de Graficismo não deve ser
superior á tolerância permitida de 1 metro, como se pode ver no Quadro 1, o ponto 3
deverá ser eliminado porque ultrapassa o erro de graficismo.
Dina Joana Martins Hilário
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CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
2.2.5 Especificações Técnicas para a informatização do Cadastro Geométrico da
propriedade Rústica.
As especificações técnicas referem-se à vectorização que consiste em passar do
formato raster (fotografia) para o formato vectorial (constituído por vectores)
Este projecto é da inteira responsabilidade da Direcção de Serviços de
Informação Cadastral.
A finalidade do mesmo é integrar estes elementos cadastrais em sistemas de
informação geográfica, que permitem fazer análises a nível concelhio, distrital e até
mesmo nacional.
Um Sistema de Informação Geográfico é um sistema de base de dados associado
a uma base gráfica, que nos permite fazer pesquisas e obter respostas mais rapidamente.
Durante o estágio não tive contacto directo com esta temática, mas aprendi os
conceitos teóricos através dos manuais que me foram dados e com aquilo que fui vendo,
os trabalhadores fazerem.
Dina Joana Martins Hilário
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CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
2.2.6 Vectorização de controlo de qualidade: Gerar centroides
Vectorização de controlo de qualidade, foi umas das áreas do estágio das quais
gostei imenso de aprender e trabalhar.
Foi uma área em que senti mais responsabilidade e que sabia que não podia
cometer erros.
Foi-me dado o desafio de ser a pioneira neste projecto, pois era uma nova
aplicação que queriam implantar no site do IGP.
A finalidade do projecto era que qualquer pessoa que quisesse ver o seu prédio
numa secção, fosse mais fácil a sua consulta no site do IGP. Não beneficia só os
proprietários dos prédios como também beneficia os trabalhadores do IGP, porque não
precisavam de percorrer uma secção á procura do número pretendido.
Fiz várias freguesias do concelho de Castelo Branco, Alcains, Almaceda,
Cebolais de Cima, Juncal do Campo, Lardosa, Ninho-Açor e Retaxo.
O procedimento habitual era entrar na aplicação introduzindo uma palavra passe
dada pela Delegação, procurar a secção cadastral pretendida, verificar todos os prédios
deslocados ou suprimidos dessa mesma secção e introduzir o respectivo número de
prédio em cada prédio, como se pode ver nas figuras 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27
Com o decorrer do trabalho surgiam problemas, porque algumas das secções
cadastrais estavam em mau estado, existiam situações em que era impossível ver os
números dos prédios, algumas estavam desactualizadas e aí tinha que ir às fichas de
identificação do prédio para confirmar as áreas ou os prédios suprimidos e deslocados.
A descrição das fichas de prédio pode ser consultada no anexo 4.
Dina Joana Martins Hilário
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CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
Figura 21- Entrada na aplicação
Figura 22- Introdução da palavra passe
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Relatório de estágio do CET
Figura 23- Ferramentas utilizadas
Figura 24- Introdução do número de prédio.
Figura 25- Barra de vistas
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Relatório de estágio do CET
Figura 26- Secção Cadastral
Figura 27- Colocação do número de Prédio
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CET de Topografia e Sistemas de Informação Geografia
Relatório de estágio do CET
2.2.7 Levantamentos Topográficos com Estação Total e GPS
2.2.7.1 Diferenças e funcionalidades dos diversos equipamentos e
softwares.
O GPS surgiu no mundo da topografia como um equipamento revolucionário
devido às suas vantagens de utilização.
Durante os três meses de estágio do CET no Instituto Geográfico Português
trabalhei com estação total, Leica TC1100 e Sokkia 330R e com o GPS Trimble R8
GNSS/R6/5800. Ambos os equipamentos têm vantagens e desvantagens, mas acabam
por se complementar.
Vantagens do GPS:
 Levantamentos georreferenciados, em tempo real;
 Não é preciso fazer tratamento de dados;
 Podemos trabalhar sozinhos;
Desvantagens do GPS:
 Não funciona em locais muito edificados e arborizados;
 É condicionado pela existência de rede de telemóvel;
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Figura 28- Controlador do GPS
Vantagens da Estação Total:
 Trabalha em qualquer situação, desde que haja visibilidade entre o
ponto Estação e o ponto Visado;
 Permite realizar correcções no momento da obtenção das medições;
 Permite configurar o instrumento em função das necessidades do
levantamento (altura do instrumento, altura do reflector, unidade de
medida angular);
Desvantagens da Estação Total:
 São precisos dois elementos;
 Dados que não podem estar georreferenciados;
 Equipamento mais pesado;
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Figura 29- Estação Total Leica
Actualmente, graças ao avanço tecnológico os equipamentos modernos e
altamente sofisticados, permitem obter resultados muito precisos e rápidos.
A Estação Total e o GPS são os equipamentos que reúnem os principais avanços
no âmbito da recolha de informação geográfica e que praticamente simbolizam a
topografia moderna, que revolucionou a maneira de se obter, processar e armazenar
informações sobre terrenos.
Não é só a topografia que vai beneficiar os avanços tecnológicos destes
equipamentos, mas também todas as ciências afins que necessitam de métodos
topográficos como por exemplo a geodesia, hidrografia, apoio fotogramétrico.
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No âmbito dos levantamentos topográficos, alguns foram feitos em conjunto
com a minha colega de estágio, outros, cada uma fazia a sua parte para depois juntarmos
o levantamento todo.
2.2.7.2 Levantamentos Topográficos
Por levantamento topográfico entende-se todo conjunto de operações de campo e
gabinete que permite elaborar/produzir uma carta.
Em todos os levantamentos executados, só foi feita a sua planimetria e utilizado
o método clássico de levantamento que consiste na recolha da informação directamente
no terreno, a partir dos equipamentos de medição já mencionados. O contrário seriam os
levantamentos topográficos indirectos, a partir de fotografia aérea, que neste estágio não
foram feitos.
1. Levantamento Topográfico Jardim do Castelo
Nos primeiros dias para nos ambientarmos fizemos um levantamento
topográfico com a estação total Leica TC1100. O objectivo do trabalho era levantar o
jardim do Castelo (bancos, candeeiros passeios e calçadas) de Castelo Branco que
ficava por cima do IGP, mas devido ao peso do material utilizado tivemos que nos
deslocar no Jipe da delegação.
Fomos acompanhadas pelo Sr. António Aguiar que nos deu apoio para que o
trabalho se realizasse o melhor possível.
Este levantamento foi efectuado com um sistema de coordenadas fictícias
Devido à informação levantada foi logo definida a escala com que iríamos
trabalhar (1/100). Em gabinete efectuamos a transferência dos dados para o software
“Fieldworks”, visualizamos, editamos o desenho
.
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Figura 30- Levantamento topográfico no Jardim do Castelo
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2. Levantamento Topográfico Sr.ª de Mércules
Ainda no decorrer dos levantamentos com a Estação Total, procedi a outro
levantamento.
O local escolhido foi a Sr.ª de Mércules em Castelo Branco e a equipa de
trabalho foi o Sr. António Aguiar e eu.
O objectivo deste trabalho era levantar todas as construções (capela, habitação,
coreto e WC) existentes no terreno.
Ao chegar ao local fiz o meu croqui onde descriminei os pontos que teria de
levantar com a estação total. A escala utilizada foi 1/500 e o sistema de coordenadas é
Hayford – Gauss, Datum 73
Dividi este trabalho com a minha colega, levantando ela uma parte e eu outra,
com a intenção de no final juntar ambos os trabalhos.
.
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Como foi o levantamento mais trabalhoso e elaborado decidi georreferencia-lo e
imprimi-lo à escala, como podemos ver no anexo 5.
Figura 31- Localização da Sr.ª de Mércules
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3. Levantamento Topográfico Jardim do Hospital
Durante o estágio tive a experiência de fazer um levantamento
Topográfico com GPS.
O local escolhido para o trabalho foi o Jardim do Hospital de Castelo
Branco. O objectivo do mesmo era levantar a área abrangente do jardim,
dividindo o levantamento com a minha colega.
Após o levantamento dos pontos, fizemos a transferência dos dados do
GPS para o software Microstation e fizemos o respectivo desenho da área
levantada.
Figura 32- Levantamento Topográfico com GPS Trimble
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Na execução do cadastro era utilizado o receptor GNSS para qualquer
levantamento topográfico ou resolução de PRA em que trabalhávamos ligados á Rede
Geodesia Nacional no Datum 73.
Os levantamentos topográficos podem ser efectuados com ou sem ligação á rede
geodésica nacional.
A Rede Geodésica Nacional é uma infra-estrutura básica onde se apoia toda a
cartografia do país, permitindo referenciar geograficamente qualquer projecto. Trata-se
de uma rede complexa dividida em diferentes ordens (vértices de primeira, segunda e
terceira ordem), sendo a de terceira ordem mais utilizada em topografia.
A importância de ligar os levantamentos topográficos á Rede Geodésica
Nacional é que quando seja preciso fazer alguma alteração nos levantamentos não seja
difícil, uma vez que os marcos geodésicos são referências fixas e não devem
desaparecer.
Num levantamento topográfico não ligado á Rede Geodésica Nacional é
considerado um referencial arbitrário. Depois de o aparelho estar estacionado são
introduzidas no aparelho coordenadas fictícias (por exemplo M = 500,00m; P = 500,00
m; Z = 100,00m), e com ajuda da bússola procura-se da direcção do norte magnético.
Roda-se, então, o aparelho até á direcção indicada pela bússola, trancam-se os
movimentos horizontais do aparelho, fixando o rumo em 0,0000g, podendo-se, então,
iniciar a recolha de dados.
Num levantamento topográfico ligado à Rede Geodésica Nacional, estaciona-se
o aparelho no Marco Geodésico pretendido e, uma vez introduzidas as coordenadas do
Vértice Geodésico, orienta-se o aparelho para um Marco visível e transformam-se ou
utiliza-se o método da Estação livre onde se visam apenas os marcos.
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No âmbito dos levantamentos, tive a oportunidade de ir visitar um vértice geodésico de
3ªordem chamado Seta localizado na Ribeira da seta no concelho de Castelo Branco
Figura 33- Localização do Vértice geodésico Seta
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Figura 34- Vértice Geodésico Seta
Vértice
Folha 50 000
Ordem
M (m)
P (m)
Seta
24- D
3ª
50938.51
16559.19
Cota
(m)
363.74
Quadro 3- Características do Vértice Geodésico Seta em Datum 73
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III Reflexão Critica
3.1 Conclusão
A realização de um estágio no final de curso, assim como o respectivo relatório, pode-se
afigurar como uma barreira a transpor entre a escola e o mercado de trabalho
Vencida a apreensão inicial, depressa me adaptei ao novo ambiente de trabalho. As
pessoas com as quais tive oportunidade de trabalhar também tiveram um papel
importante, diria até fundamental neste estágio, pois souberam apoiar-me ajudar-me
sempre que me iam surgindo dúvidas.
Considero este facto uma mais-valia para a minha formação, tanto mais que o estágio
decorreu numa delegação onde, sendo exigida qualidade e rigor na execução dos
trabalhos e total cumprimento de prazos, existia também uma boa relação de
camaradagem entre os diferentes colaboradores, o que, penso, me ajudará, no futuro, a
ser uma boa profissional.
Visto sob uma perspectiva prática, este estágio, além de uma experiência agradável
também foi muito importante, pois permitiu um enriquecimento das matérias
leccionadas ao longo do curso, bem como um confronto com as realidades da vida
activa
É pois, com grande satisfação que irei relembrar este tempo de estágio. Foram 3 meses
de trabalho muito válido para a minha formação, quer a nível profissional e a nível
pessoal.
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Bibliografia
 Site do IGP
Http://www.igeo.pt/
 Material adquirido durante as aulas:
Apontamentos das unidades curriculares de Cadastro e Legislação,
Topografia e Sistemas Globais de Posicionamento.
 Material adquirido na delegação
Manuais de procedimento de vectorização e georreferenciação no
IRAS-C.
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Anexos
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Índice de Anexos
Anexo 1: Em terra de ninguém é difícil prevenir fogos
Anexo 2: Cadastro “vale” mais de 4 mil milhões
Anexo 3: Fichas de Processos de Reclamação Administrativa
Anexo 4: Fichas de Prédio
Anexo 5: Levantamento com escala da Sr.ª de Mércules
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Anexo 1

Em terra de ninguém é difícil
prevenir fogos.
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Anexo 2

Cadastro “vale” mais 4 mil
milhões
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Anexo 3

Fichas de Processos de
Reclamação Administrativa
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Anexo 4

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Fichas de Prédio
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Anexo 5

Levantamento com escala
Senhora de mércules
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