ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II Módulo IV POTÊNCIA E VALOR EFICAZ UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira Potência Instantânea Potência entregue a um elemento em um determinado instante : Potência entregue a um Resistor: Potência entregue a um Indutor: Potência entregue a um Capacitor: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 2 Potência Instantânea Para o Circuito RL: Sendo: e Potência Instantânea Total: Termo 1 = Constante Termo 2 = Senoidal com Frequência 2ω UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 3 Potência Instantânea Potência Instantânea em um Resistor: v(t)=Vm Cos (ωt–90º) i(t)=Im Cos (ωt-90º) p(t) UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 4 Potência Instantânea Potência Instantânea em um Indutor: v(t)=Vm Cos ωt i(t)=Im Cos (ωt-90º) p(t) UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 5 Potência Instantânea Potência Instantânea em um Capacitor: v(t)=Vm Cos (ωt-180º) i(t)=Im Cos (ωt-90º) p(t) UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 6 Potência Instantânea Potência Instantânea em um Circuito RL: v(t)=Vm Cos (ωt-90º) i(t)=Im Cos (ωt-135º) UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 7 Potência Instantânea Potência Instantânea em um Circuito RC: v(t)=Vm Cos (ωt-90º) i(t)=Im Cos (ωt-45º) UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 8 Potência Média Função Periódica: Potência Média em uma função qualquer entre t1 e t2: Potência Média entre t1 e t1+T: Potência Média entre tx e tx+T: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 9 Potência Média Caso geral em regime senoidal: Potência Instantânea: Potência Média, Eficaz, Ativa ou Real: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 10 Potência Média Potência Média em um Resistor: θ=0º ; Cos θ=1 Potência Média em um Indutor: θ=+90º ; Cos θ=0 PL = 0 Potência Média em um Capacitor: θ=-90º ; Cos θ=0 PC = 0 UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 11 Valores Eficazes Valores Eficazes de Corrente e de Tensão: Circuito de corrente senoidal: Circuito de corrente contínua: Para que as Potências Médias sejam iguais em um período T: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 12 Valores Eficazes Para a corrente senoidal: e Substituindo na equação anterior de Ief : Para a tensão senoidal: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 13 Valores Eficazes Utilizando os Valores Eficazes para a Potência Média: No caso de um Resistor: ou UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 14 Potência Aparente e Fator de Potência Para um circuito com tensão e corrente: O ângulo de fase entre a tensão e a corrente é: A Potência Média é: ou A Potência Aparente é: ou O Fator de Potência é: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 15 Potência Complexa Defasamento entre tensão e corrente: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 16 Potência Complexa Para um circuito com tensão e corrente: A Potência Média é: Utilizando as Fórmulas de Euler: Tem-se: ou UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 17 Potência Complexa Como: e A Potência Média é: A Potência Complexa é definida como: Na forma exponencial: Na forma retangular: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 18 Potência Complexa Para a Potência Complexa: Potência Média, Ativa ou Real, expressa em W Potência Reativa, expressa em VAr |S| Potência Aparente, expressa em VA No caso de Potência Reativa Indutiva: No caso de Potência Reativa Capacitiva: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 19 Potência Complexa Circuito com duas Potências Complexas em paralelo, considerandose os fasores de corrente e de tensão com valores eficazes: S = S1 + S2 UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 20 Potência Complexa Triângulos de Potência: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 21 Potência Complexa UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 22 Potência Complexa Triângulos de Potência: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 23 Potência Complexa Exemplo para o circuito: Potência Média: A Impedância e a Corrente Ief são: Potência Reativa: Potência Complexa: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 24 Potência Complexa A Potência Complexa também pode ser determinada por : Fator de Potência: Triângulo de Potências: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 25 Potência Complexa Exemplo para o circuito: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 26 Potência Complexa Potências Média, Reativa e Aparente: Fator de Potência: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 27 Potência Complexa Triângulo de Potências: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 28 Fator de Potência Principais causas de um baixo fator de potência numa instalação industrial: nível de tensão da instalação acima da nominal; motores trabalhando sem carga durante muito tempo; motores superdimensionados para as respectivas cargas; grandes transformadores alimentando pequenas cargas; transformadores ligados sem carga por muito tempo; lâmpadas de descarga (vapor de mercúrio, fluorescente, etc.) sem correção individual de fator de potência; grande quantidade de motores de pequena potência; número elevado de aparelhos de ar condicionado. UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 29 Fator de Potência Analogia representativa das potências ativa, reativa e aparente: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 30 Correção de Fator de Potência Quanto menor a potência aparente, menores os níveis de corrente nos condutores do circuito, reduzindo as perdas. Pela análise do triângulo de potências de um circuito conclui-se que o menor valor de potência aparente ocorre quando a potência reativa é nula (QT = 0). Nesse caso |S| = P, ou seja, toda a potência aparente é potência ativa. UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 31 Correção de Fator de Potência A correção do Fator de Potência é efetuada acrescentando-se uma carga capacitiva em paralelo a uma carga original com característica indutiva, de modo a aumentar o Fator de Potência para, no mínimo, 0,92. S1 Carga original com resistores e indutores S2 Carga adicional capacitiva UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 32 Correção de Fator de Potência Exemplo: Um motor com 10 CV de potência mecânica, cujo fator de potência é de 0,75 indutivo, apresenta um rendimento de 90% e é alimentado a partir de uma rede de 220 Vef. Determinar: a) o triângulo de potências para este motor; b) o capacitor que deve ser conectado em paralelo ao motor para corrigir o fator de potência para 0,92 indutivo; c) a variação no nível de corrente para o sistema não compensado e compensado. Como 1CV = 736 W, a potência mecânica do motor é: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 33 Correção de Fator de Potência Potência Aparente: Sendo: Potência Reativa: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 34 Correção de Fator de Potência Corrigido o fator de potência para 0,92, o ângulo ΦF será: A Potência Ativa permanece a mesma e a Potência Aparente passa a ser: A Potência Reativa, após a compensação, será: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 35 Correção de Fator de Potência O capacitor conectado em paralelo deve fornecer uma potência reativa de: Como: Então: Resultando: As correntes inicial e final são: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 36 Correção de Fator de Potência Triângulos de Potência: Situação Inicial Situação Final UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 37 Máxima Transferência de Potência Considerando o circuito: Sendo: Z1=R1+jX1 I ef = Vef Z eq = e Z2=R2+jX2 Vef (R1 + R2 )2 + ( X 1 + X 2 )2 Para P2 ser máxima: X2=-X1 então: UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 38 Máxima Transferência de Potência Derivando-se P2 em relação a R2: ∂P2 (R1 + R2 ) − 2 R2 (R1 + R2 ) = Vef 4 ∂R2 (R1 + R2 ) 2 ∂P2 R1 − R2 =0= Vef 4 ∂R2 (R1 + R2 ) 2 2 2 Potência máxima : 2 Assim, para P2 ser máxima: R2 = R1 resultando : Z2=R1-jX1 sendo: R2 = R1 UFBA – Curso de Engenharia Elétrica – Prof. Eugênio Correia Teixeira 39