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A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
DE 9 A 12 DE OUTUBRO
SENSORIAMENTO REMOTO E ECOLOGIA DE PAISAGEM UMA
ABORDAGEM GEOGRÁFICA NA PLANÍCIE COSTEIRA DO
MUNICÍPIO DE QUATIPURU - PARÁ
JOÃO SILVA BARBOSA JÚNIOR1
CRISTINA DO SOCORRO FERNANDES SENNA 2
STEPHANIE CORREA HOLANDA³
Resumo. A crise ambiental que o mundo atualmente vem passando é causada
pelos impactos socioambientais, que precisam ser conhecidos e mensurados. Deste
modo, como embasamento teórico utilizou-se o conceito de paisagem, pois, através
deste é possível perceber todas as modificações ocorridas ao longo do tempo na
natureza. Utilizou-se neste trabalho o enfoque metodológico da Ecologia de
Paisagem, utilizando a análise geográfica das paisagens costeiras, dentro da
abordagem do conceito de geossistema na caracterização e mapeamento das
unidades de paisagem, objetivando compreender as principais relações espaciais de
tais unidades com auxilio de imagens de satélites orbitais no município de
Quatipuru-Pará.
Palavras Chaves: Paisagem, Ecologia de Paisagem, Geotecnologias.
Abstract. The environmental impacts need to be known and measured because they
are the main cause of the environmental crisis in which the world is nowadays.
Therefore, as a theoretical foundation was used the landscape concept, because
through it is possible to realize all the alterations occurred over the years in nature. It
was used in this work the methodological approach of the Landscape Ecology, using
the geographical analysis of the coast landscapes, inside the approach of the
concept of geosystem in the characterization and mapping of the landscape unities,
aiming the understanding of the main spatial relations of these unities with the
assistance of orbital satellite images in the city of Quatipuru-Pará.
Key Words: Landscape, Landscape Ecology, Geotecnologies.
1 – Introdução
A paisagem é compreendida como uma entidade natural que reúne atributos
litológicos, geomorfológicos, edáficos, topográficos, sociais e econômicos, dentre
outros, com duas principais abordagens: uma geográfica, que privilegia, o estudo da
influência do homem sobre a paisagem e a gestão do território; e a outra, ecológica,
1- Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará. E-mail de
contato: [email protected]
2- Doutora e pesquisadora do Museu Paraense Emilio Goeldi. E-mail de contato: [email protected]
3 - Acadêmica do curso de Especialização em Planejamento e Gestão Pública do Turismo e do Lazer da
Universidade Federal do Pará. E-mail de contato: [email protected]
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que enfatiza a importância do contexto espacial sobre os processos ecológicos e a
importância destas relações em termos de conservação ecológica (METZGER,
2001).
Utilizou-se nesta pesquisa, o enfoque metodológico da Ecologia de Paisagem,
com ênfase geográfica, onde se buscou áreas homogêneas denominadas de
“unidades da paisagem”, possibilitando seu estudo e tratamento através de
geotecnologias, como ferramentas de fundamental importância para a realização de
estudos de detecção e monitoramento ambiental, com base no geoprocessamento
(BATISTA et al. 2005). Assim, os produtos de sensoriamento remoto ao nível orbital,
se destacam para a realização da pesquisa, devido ao seu caráter sinótico,
multitemporal, multiespectral e ao seu baixo custo, constituindo-se em um
instrumento de grande valia para análise qualitativa e quantitativa de paisagens.
A abordagem acerca da Ecologia de Paisagem também enfatiza a utilização
de diferentes escalas no tempo e espaço no estudo dos impactos das ações
antrópicas sobre os processos ecológicos, ao considerar a paisagem como um
sistema espacial heterogêneo, que se traduz em termos práticos em áreas ou
regiões, com tamanho variando de dezenas de metro quadrados a milhares de
quilômetros quadrados (SENNA, 2002).
Desta maneira, a utilização de produtos de sensoriamento remoto e do
geoprocessamento facilita o mapeamento e a identificação das unidades de
paisagens, além de contribuir na fiscalização e preservação dos recursos naturais,
pois, segundo a Constituição Federal- Art.225. “Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendêlo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras.”
2 – Desenvolvimento
2.1- LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
O município de Quatipuru pertence à Mesorregião Nordeste Paraense e à
Microrregião Bragantina e apresenta uma interação entre o sistema continental e o
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sistema flúvio-marinho, este último sendo cada vez mais impactado pelos processos
antrópicos (Figura 1).
Figura 1. Mapa de Localização da Área de Estudo.
O estuário do rio Quatipuru, originado no Holoceno, compreende uma série de
tributários, onde ocorre a interação água doce – água salgada, proveniente do
balanço das marés diárias ao longo do estuário e da planície costeira adjacente,
exercendo um importante papel na composição e estrutura das formações vegetais,
ao longo do gradiente de salinidade do estuário (SENNA, 2010).
Os depósitos marinhos de calcários fossilíferos e margas de paleomangues
da Formação Pirabas, idade Mioceno Inferior constituem o arcabouço geológico
regional, substituídos estratigraficamente pelos depósitos pliocênicos de origem
fluvial da Formação Barreiras e pleistocênicos costeiros da Formação Pós-Barreiras.
Os sedimentos lamosos holocênicos constituem o substrato de manguezais, que
fazem limite com as várzeas de maré e campos inundáveis, enquanto os feixes de
cordões arenosos formam as restingas costeiras, na baía externa de Quatipuru.
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As formações vegetais existentes na área de estudo são: manguezal, restinga
costeira, várzea de maré, igapó, campos inundáveis, cuja composição vegetal
herbácea obedece ao gradiente de salinidade, mata alterada (capoeira) e capoeira
jovem (SENNA, 2010).
3 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1- APLICAÇÃO DE GEOTECNOLOGIAS
A metodologia de trabalho baseia-se nos trabalhos de Senna (2002), Refosco
(1996), Araujo & Freire (2007) e Batista et al. (2005). Foi necessária a aquisição de
imagens de satélites orbitais como a do Landsat 5 TM, adquiridas no site do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, selecionando os pontos orbitais 222/60,
223/61 e 223/60 do mês de junho de 2008 para download. As mesmas receberam
tratamento a partir dos programas de geoprocessamento ARCGIS e ENVI 4.5, onde
foi criado um banco de dados georreferenciado.
A matriz fisiográfica resultante identificou elementos da geomorfologia, do
substrato geológico, cobertura vegetal, unidade de relevo e hidrologia da área de
estudo em Quatipuru – PA e expôs informações que auxiliaram as análises do
comportamento atual e passado das paisagens locais. Os trabalhos de campo
ocorreram
com
registros
fotográficos,
observação
das
características
fitofisionômicas, geomorfológicas e sedimentológicas das unidades de paisagem, os
usos sociais e por fim o mapeamento das unidades de paisagens, com as suas
respectivas dimensões, fisiografias e relações espaciais.
4 – RESULTADOS
As seguintes unidades de paisagens foram identificadas e delineadas: 1)
ambiente continental, composto por vegetação secundária e áreas urbanas, 2) áreas
periodicamente
inundáveis,
com
águas
pluviais
de
água
doce,
advindas
principalmente do período chuvoso, com vegetação campestre; 3) ambientes flúviomarinhos representados por várzea de maré, manguezal, campo salino, restingas e
praias, todos formados no Holoceno Superior.
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Figura 2. Unidades de paisagem mapeadas no município de Quatipuru-PA.
4.1- ÁREAS ANTROPIZADAS
As áreas antropizadas ocorrem na porção continental de Quatipuru, onde se
observa a presença de mata secundária, ou capoeiras em diferentes estágios de
regeneração. O solo exposto é formado por densa ocupação humana, com a prática
da agricultura familiar, juntamente com áreas abertas para a pastagem de gado
bovino (Figura 3). A unidade de paisagem assenta-se nos sedimentos pliocênicos da
Formação Barreiras, constitui o Baixo Planalto Costeiro, onde ocorre o latossolo de
textura areno-argilosa.
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As matas ainda estão bem preservadas, apesar de diversos processos de
exploração, entretanto conservam as características estruturais originais.
A
B
Figura 3. Alguns aspectos descritivos das áreas antropizadas. A. Observa-se as casas da
comunidade de Taperinha, próximo ao rio Quatipuru. B. porto pesqueiro da localidade de Boa
Vista, próximo à baía de Japerica.
4.2- BREJO ESTACIONAL
O brejo estacional limita a planície costeira ao sul de Quatipuru, sendo
constituídas por solos argilosos ricos em matéria orgânica, entretanto as espécies
herbáceas estão adaptadas ao ambiente de água doce, onde o regime de monções,
com chuvas torrenciais ocorrendo por 3-4 meses, entre janeiro-abril, exerce um
papel preponderante para a manutenção desses campos naturais. Ocorrem entre as
florestas de mangue, que bordejam a porção estuarina dos rios Quatipuru e Japerica
e as capoeiras e pastos do Baixo Planalto Costeiro, em terra firme (Figura 4).
A unidade de paisagem apresenta uma faixa transicional com os campos
salinos, com a salinidade diminuindo de norte para sul, trazendo consequentemente,
o aumento na riqueza de espécies herbáceas. A composição de espécies chega a
24 táxons, com o predomínio da família Graminae. As espécies perenes mais
abundantes são Eleocharis minima Kunth, Axonopus pubivaginatus Henrard,
Rhynchospora barbata (Vahl) Kunth, Paspalum sp. e Digitaria sp., distribuídas em
manchas (patches), onde a relação água doce-água salgada, a microtopografia, os
processos geomorfológicos e a frequência de inundação parecem influenciar
fortemente a composição, a diversidade e a distribuição espacial das espécies.
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Quanto ao uso pelas populações tradicionais que habitam suas bordas
destacam-se a pesca de peixe e camarão, a criação de gado bubalino, com parte do
represamento da água doce para usos diversos.
A
B
Figura 4. A. Brejo estacional próximo da comunidade do Taperinha, no rio Quatipuru. B. Brejo
estacional próximo da comunidade do Borges, no rio Japerica.
4.3- VÁRZEA DE MARÉ
As várzeas de maré constitui a planície aluvial dos rios Quatipuru e Japerica,
sujeitas aos pulsos de inundação diária das marés semi-diurnas, sendo ao mesmo
tempo submetida ao ciclo anual de inundação, ocorrendo em solos hidromórficos
argilosos e humosos, portanto, com altos teores de matéria orgânica, cujas
partículas argilosas em suspensão, conferem à água uma coloração amarelada,
classificada pelos limnologistas como água branca ou barrenta.
As várzeas apresentam o predomínio de vegetação arbórea, destacando-se
Virola surinamensis Rol. Ex Rottb., Euterpe oleracea Mart., Mauritia flexuosa L.,
Pterocarpus santalinoides L´Heritier ex DC., Dalbergia monetaria, L.F., Machaerium
lunatum, (L.F.) Ducke, Pachira aquatica. Entre as espécies herbáceas, ocorre
Montrichardia
linifera
(Arruda)
Schott.
As
adaptações
eco-fisiológicas
são
importantes para a manutenção das espécies vegetais sob os impacto diários das
inundação pelas marés, baixo suprimento de oxigênio e eventual presença de sal.
Nas várzeas de maré são praticadas diversas atividades como a pesca, a
coleta, a caça e a extração de madeiras e frutos (Figura 5).
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A
B
Figura 5. Atividades praticadas em várzeas de maré do rio Quatipuru, como a coleta do açaí (A) e
a extração de galhos de palmeira (B).
4.4- MANGUEZAL
A planície costeira do município de Quatipuru apresenta extensos
manguezais que dominam a paisagem (Figura 6), em solos hidromórficos ricos em
matéria orgânica, cuja formação vegetal é predominantemente arbórea e halófila,
com Rhizophora mangle L. - espécie dominante -, R. racemosa G.F.W.Mayer, R.
harrisonii Leechman, Avicennia germinans L. Stearn, A. shaueriana Stapf. &
Leechman ex. Mold., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn e Conocarpus erecta L.
O rápido processo de colonização dos manguezais, ao longo das zonas
estuarinas deve-se a três características adaptativas básicas e fundamentais de sua
flora constituinte, como a presença de um sistema de raízes adventícias, em
Rhizophora sp, ou pneumatóforas em Avicennia sp., ambas adaptadas ao meio
anaeróbico, que também servem de escoras, face ao substrato extremamente mole,
além do combate à presença de sal, que é excretado pelas folhas.
Os valores extremos de salinidade, entre 80 a 100 ups (unidade padrão de
salinidade) gera espécies atrofiadas, de baixa altura, portanto, pouco desenvolvidas
ou mesmo totalmente ausentes, sendo substituídos por campos salinos ou
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“apicuns”. A coleta de caranguejo é a principal atividade de uso social de
manguezais em Quatipuru, o maior produtor de caranguejo do Brasil.
A
B
C
D
Figura 6. Manguezal de Quatipuru, com destaque para o tronco de A. germinans no leito do rio (A),
atividade de pesca de rede (B).
4.5- CAMPO SALINO
Os campos salinos são formações herbáceas inundáveis, em substrato
lamoso, ricos em matéria orgânica e que ocorrem na planície costeira interna da
área de estudo, bordejando os estuários, no contato destes ambientes costeiros com
os ambientes continentais de terra firme, cujas limitações de dispersão e o estresse
provocado pela hipersalinidade, cujos valores podem chegar a 100 ups (unidade
prática de salinidade), impedindo a sua colonização por espécies do manguezal.
Levantamentos botânicos revelaram a dominância de espécies perenes
herbáceas da família Cyperaceae, ocorrendo em manchas (patches), destacando-se
Sporobolus virginicus (L.) Kunth, que domina a paisagem campestre em mais de
50%, Batis maritima L., Vigna luteola (Jacq.) Benth, Eleocharis caribaea (Rottb.)
S.F.Blake e Sesuvium portulacastrum L.
Os campos salinos são denominados de “apicuns” quando também ocorrem
na borda inferior dos manguezais, desprovidos de vegetação, com salinidade em
torno de 100 ups, no contato destes ambientes costeiros com os ambientes
continentais de terra firme, que ora ocorrem com vegetação secundária (capoeira),
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ora com o plantio de gramíneas, formando pasto para o gado. Ocorrem esse tipo de
paisagem nas localidades de Quatipuru Mirim, Boa Vista e Borges.
4.6– RESTINGA COSTEIRA
As restingas costeiras de Quatipuru são relativamente jovens, holocênicas,
pouco extensas (200m), com solo hidromórfico arênico e salino, rico em quartzo,
onde estão associadas a processos hidrodinâmicos de alta energia geralmente
associado à desembocadura de rios estuarinos, ou em contato direto com o oceano
Atlântico, apresentando elementos morfológicos como praias, cordões arenosos
gerados pela força das marés e correntes.
A composição florística é baixa, com 12 espécies herbáceas, distribuídas em
três formações vegetais, dispostas do mar para o continente: formação halófila, com
Sesuvium portulacastrum L. e Blutaparon portulacoides (St. Hill) Mears; psamófila
reptante, com a presença exclusiva de Paspalum vaginatum Sw e o brejo herbáceo,
com Fimbristylis cymosa R. Br., Cyperus ligularis L. e Pycreus polystachyos Rottb.
Os limites da zonação entre as formações vegetais não são claros, tendo em vista
os processos erosivos superimpostos à planície arenosa, recortada por vários canais
de maré de diferentes idades.
5- CONCLUSÃO.
Foi possível perceber ao longo do processo de mapeamento das unidades de
paisagem da área de estudo, todos os elementos e fenômenos formadores da
paisagem, destacando-se também neste escopo, o resultado de algumas ações
antrópicas para as paisagens costeiras, alterando ou mesmo impactando o meio
ambiente, pois na escala de mapeamento e análise das unidades de paisagem
mapeadas, que é possível observar tais mudanças que se evidenciam, podendo ser
cartografadas também e melhor compreendidas.
Outra informação importante que auxiliou na compreensão das relações
espaciais das unidades, relaciona-se à observação de campo das diferentes
paisagens, com diferenças em termos de substrato geológico, morfologia do terreno,
comunidades vegetais a ela associadas e a exploração antrópica.
Além das interações entre os elementos, definindo-se uma concepção
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sistêmica sobre a paisagem, é necessário apresentar sua dimensão e seus arranjos
espaciais, assim como os efeitos das atividades humanas, em seu agrupamento
sistêmico, em busca de um entendimento muito mais geográfico, que ecológico dos
processos para melhor planejar a gestão de áreas tão frágeis e importantes para o
desenvolvimento de atividades econômicas geradoras de renda para importantes
setores da economia como a crescente produtividade pesqueira no litoral
amazônico.
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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