Plano de aula – Cnidários e Poríferas

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Edital Pibid n°11 /2012 CAPES
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR)
Tipo do produto: Plano de Atividade
1 – IDENTIFICAÇÃO
NOME DO SUBPROJETO: BIOLOGIA, POPULARIZANDO A CIÊNCIA.
COORDENADOR(A): PROF. DR. RAFAEL NOLETO
Prof. supervisor: Prof. Giovani Cimbaluk
Nome da Escola: COLÉGIO ESTADUAL TÚLIO DE FRANÇA
Nome
Angela Tavares Martins
Eliziane Ribeiro
Jennefer Bortoluzzi
Jéssica Moreira Barth
Renata Daldin Leite
Licenciandos Bolsitas
E-mail
[email protected]
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[email protected]
[email protected]
[email protected]
Curso de licenciatura
Ciências Biológicas
Ciências Biológicas
Ciências Biológicas
Ciências Biológicas
Ciências Biológicas
DATA:13/09
DURAÇÃO: 1 aula (45 minutos)
PARTICIPANTES/SÉRIE: 2º Ano Formação de Docentes
1.TEMA
Cnidários e Poríferas
2. OBJETIVO GERAL
Compreender as principais características do Filo Porífera e Cnidária, bem como, o que
diferencia uma espécie da outra.
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer as estruturas corporais destes animais, entender seus mecanismos de
alimentação, excreção e reprodução.
3.CONTEÚDO
Poríferas:
- Características Gerais; Morfologia; Composição das espículas; Formas de reprodução.
Cnidários:
- Características Gerais; Reprodução; Formas de vida; Morfologia.
3.1 CONTEÚDO DESCRITO
Poríferas
Os animais classificados no filo Porífera são as esponjas, aquáticos (em sua maioria
marinhos), fixos (sésseis), sem tecidos definidos nem sistema nervoso. O corpo é revestido por
uma camada de células, as quais permitem a entrada de água com alimento e oxigênio. No
interior há uma cavidade – o átrio, espongiocele- e na parte superior uma abertura maios – o
ósculo- pela qual sai a água.
As esponjas não possuem boca nem cavidade digestória; são animais filtradores:
células especiais com flagelos, os coanócitos, promovem a circulação de água no interior da
esponja e capturam, por fagocitose, seres unicelulares, que são digeridos. Uma parte do
alimento digerido é transferida para os amebócitos, células que também realizam digestão e
distribuem o alimento para as outras células. Portanto a digestão é exclusivamente intracelular.
A sustentação da esponja é dada por uma rede macia e flexível de filamentos protéicos
– a espongina. Além dessa rede, algumas esponjas possuem um esqueleto formado por
espículas de calcário (carbonato de cálcio) ou de sílica (dióxido de silício), produzido por
células especiais, os espongioblastos e os escleroblastos.
Nesses animais não há sistemas responsáveis pela respiração, pela circulação e pela
excreção. O oxigênio, o gás carbônico e as excretas entram nas células e saem delas por
difusão e são levados pela corrente de água. Como nenhuma célula está longe da água, a
difusão é suficiente para o transporte de substâncias e o alimento chega com a corrente de
água.
A reprodução pode ser assexuada (brotamento ou regeneração de pedaços do corpo)
ou sexuada, com formação de larvas móveis (anfiblástula e parenquímula), importantes para a
dispersão de um animal fixo, de outra forma, não poderia colonizar novos ambientes.
Cnidários
No filo Cnidária (cnidários ou celenterados) estão os corais, as águas-vivas, as
anêmonas, as caravelas e as hidras, animais aquáticos, quase todos marinhos, e diblástricos.
Como adaptação de vida sedentária ou com pouca movimentação, apresentam simetria radial.
Há duas formas de animais:
- Polipóide ou pólipo: cilíndrica, fixa ou com pouca mobilidade, com uma das
extremidades apoiada em um substrato qualquer e a outra livre; a abertura bucal esta rodeada
de tentáculos;
- Medusóide ou medusa: arredondada (em forma de guarda-chuva) e com vida livre
(nada ativamente); a boca localiza-se na face inferior e na periferia do corpo existem
tentáculos.
A parede do corpo é formada pela epiderme e pela gastroderme. Entre elas há uma
camada gelatinosa, a mesogléia. Na epiderme há células sensoriais e mioepiteliais,
responsáveis pela proteção e pelo movimento do corpo. Há também céluulas urticantes – os
cnidócitos -, com uma pequena cápsula (nematocisto), que injeta por um estilete uma
substância tóxica na pele de quem toca a sua superfície. Essa toxina paralisa e mata os
animais que servem de alimento aos cnidários. Os cnidócitos causam queimaduras nas
pessoas que entram em contato com a água-viva e caravela.
Em alguns cnidários, como os corais, a epiderme secreta um exoesqueleto (esqueleto
externo) de calcário e substâncias orgânicas. Em outros, como a água-vida o corpo é mole,
porque não possuem esqueleto de sustentação.
Apresentam digestão intracelular – nas células digestivas (vacúolos digestivos) da
gastroderme – e extracelular – em um tubo digestório incompleto (sem ânus), a cavidade
gastrovascular ou celêntero. A digestão depende de enximas produzidas por células
glandulares da gastroderme.
Não possuem sistemas respiratório, circulatório e excretor (o corpo é formado por
poucas camadas de células e a difusão é suficiente para o transporte de substâncias). O
sistema de nervoso é difuso, composto de uma rede de células nervosas.
A reprodução é sexuada – com sexos separados, fecundação externa e
desenvolvimento indireto (forma-se uma larva ciliada, a plânula) – ou assexuada – por
brotamento ou estrobilização (o corpo do animal se divide em várias partes). Em muitas
espécies a reprodução sexuada alterna-se com a assexuada (alternância de gerações ou
metagênese). Nesse caso, os pólipos originam assexuadamente medusas que, por reprodução
sexuada, originam pólipos.
O filo dos cnidário divide-se em três classes: Hydrozoa, Scyphozoa e Anthozoa.
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Inicialmente o conteúdo será abordado pelo Prof. Giovani Cimbaluk, o qual irá explicar
todo o conteúdo descrito. Após a explicação em sala de aula, os alunos serão conduzidos ao
laboratório, onde, com o auxilio das bolsistas do PIBID, será realizada a prática. Ocorrerá a
distribuição das espécies de poríferos e cnidários sobre as bancadas, facilitando a visualização
e manuseio dos alunos, a medida que forem visualizando, serão tiradas duvidas e apontadas
curiosidades sobre os Filos.
4.1.RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS
- Placas de Petri;
- Espécimes de Cnidários e Poríferas do acervo do colégio;
5. RESULTADOS ESPERADOS
As aulas praticam são um bom método para a fixação de conteúdo, ainda mais quando
trabalhamos com espécimes, sendo assim a percepção da morfologia e das características
relacionadas a ela mais evidentes.
6. REFERÊNCIAS
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F.; “Biologia”, volume único, 1ª edição. São Paulo,
2011.
7.CONTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE PARA A FORMAÇÃO DOCENTE
Por meio da realização desta aula prática com os alunos, além de buscarmos um maior
contato com a turma, também esperamos auxiliá-los na compreensão do conteúdo. O contato
com os alunos, nos proporcionará um aprendizado mais eficiente, sobre como trabalhar em
laboratório com espécimes, e ainda como interagir de uma forma satisfatória com toda a turma.
ANEXOS
Anexo 1 - Espécimes de cnidários e poríferas do acervo do Colégio Túlio de França.
Anexo 2 – Acadêmicas Bolsistas do PIBID na realização da prática com os alunos.
Anexo 3- Alunos manuseando os espécimes.
Anexo – 4 Alunas analisando as características dos espécimes.
Anexo 5- Bolsistas do PIBID explicando a composição dos poríferas para os alunos.
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