Relevo - Cursinho TRIU

Propaganda
Relevo e Geomorfologia
Vulcão Calbuco - Chile
Vulcão Calbuco - Chile
Vulcão Calbuco - Chile
Terremoto no Nepal
Terremoto no Nepal
Transformação do relevo
ENDÓGENAS
Transformação do relevo
•Forças Endógenas (internas)
•Orogênese: Movimento horizontal - O movimento orogenético é relativamente rápido e, quando se
manifesta, geralmente deforma, dobrando e falhando as camadas rochosas. Os terremotos são os
movimentos orogenéticos mais rápidos de que se tem conta. Associados ao vulcanismo,
correspondem a sinais anteriores ou posteriores de um tectonismo orogenético mais amplo. A
orogênese propriamente dita é a elevação de uma vasta área dando origem a grandes cadeias de
montanhas. Assim, os terremotos e o vulcanismo andino são sinais posteriores ao levantamento da
grande cadeia de montanhas que são os Andes. Ao contrário, o vulcanismo e os sismos da faixa que
vai de Java ao Japão são sinais precursores de uma grande cadeia de montanhas que se elevará
naquela área.
•Epirogênese: Movimento Vertical – Os movimentos epirogenéticos caracterizam-se por serem lentos,
abrangerem áreas continentais e não terem competência para deformar (não produzem falhas ou
dobras) as estruturas rochosas. O movimento epirogenético não está associado nem ao vulcanismo,
nem aos sismos. Ao contrário, é de ocorrência mais comum em áreas relativamente estáveis da crosta
terrestre.
Transformação do relevo
Forças Exógenas (externas)
•Ação das águas: erosão fluvial, marinha e glacial
•Ação dos ventos:
•Intemperismo: é o conjunto de processos físicos, químicos e
biológicos
-físico: amplitude térmica, ex: no deserto, desintegração mecânica.
-químico: principalmente em áreas de clima úmido
-químico-biológico: microorganismos, secretando substâncias que
misturam com água.
Estruturas geológicas
Estrutura geológica: (composição + tempo geológico)
•Escudos cristalinos ou maciços antigos – compostos por
rochas cristalinas (ígneas/magmáticas e metamórficas),
constituindo estruturas resistentes e rígidas, bem antigas (PréCambriano), originam relevos planálticos.
•Bacias sedimentares - rochas sedimentares, mais recentes
•Dobramentos modernos – bem mais recentes (não ocorre no
Brasil)
Estruturas geológicas do Brasil
•Escudos cristalinos – 36%
•Bacias Sedimentares – 64%
Unidades de relevo
Unidades de relevo
Relevo: Conjunto de formas variadas da superfície da Terra. (composição + tempo
geológico + forma)
•Montanhas: montanhas resultantes de dobramentos, isso é, força interna (Alpes,
Andes, Rochosas e Himalaia). Montanhas vulcânicas e constituidas por blocos falhados
(serras da Mantiqueira e da Bocaina).
•Planaltos: são superfícies elevadas, com ondulações suaves, delimitadas por escarpas
que constituem declives e nos quais os processos de destruição superam os de
construção. Predomina o processo erosivo.
•Depressão: áreas da superfície localizada em altitude inferior à das regiões próximas.
•Planícies: são áreas de superfície relativamente plana, formadas por rochas
sedimentares e nas quais predominam os processos de decomposição e acúmulo de
sedimentos.
Relevo: classificações
1940
1950
Critério: Altimetria
-até 200m planície
-acima de 200m planalto
Critério: Morfoclimático
Unidades do relevo brasileiro
Conforme Jurandyr Ross: para essa classificação do relevo brasileiro Ross
considerou a estrutura geológica, o relevo, o clima e a ação de agentes externos e
o nível altímétrico.
O relevo brasileiro apresenta as seguintes características:
•Relevo bastante antigo.
•Altitudes modestas (8% do território com mais de 800 m).
•Ausência de movimentos orogenéticos recentes (dobramentos ou/e falhamento).
•Enrugamentos pré-cambrianos que atuam sobre os escudos, formando
montanhas, hoje reduzidas pela erosão.
•Forte ação do intemperismo.
Unidades do relevo brasileiro
Unidades do relevo brasileiro
Planaltos: compreende a maior parte do território, sendo a grande maioria considerada vestígios de
antigas formações erodidas. Os planaltos são chamados de “formas residuais” (de resíduo, ou seja,
do que ficou do relevo erodido). São áreas onde o processo de erosão predomina sobre o de
acumulação de sedimentos. Ao contrário do que sugere o nome, apresentam superfícies irregulares
formadas por serras, morros e chapadas. Planaltos são relevos em destruição.
Unidades do relevo brasileiro
Depressões: também exibem predomínio de processos erosivos, mas caracterizam-se por superfícies
suavemente inclinadas e bastante aplainadas.
Planícies: áreas onde a deposição de sedimentos é predominante e realiza-se, essencialmente, pela
ação das águas dos rios, dos lagos ou do mar. Ficam ao lado e abaixo do planalto. Planícies são
relevos em construção.
Falésia
Falésia: abrupto encontro da terra com o mar. Formam-se escarpas na vertical que
terminam ao nível do mar e encontram-se permanentemente sob a ação erosiva do
Mares de morros
Chapada
é uma formação rochosa acima de 600 metros que possui uma porção plana na parte superior. A causa pela qual
a superfície da chapada seja plana é a erosão. Naturalmente são terrenos de superfície bastante plana, cuja a
altitude se destaca das áreas ao redor. Tipo uma mesa. No Brasil, existem chapadas na região Centro-Oeste e no
Nordeste. As chapadas do Centro-Oeste, como a dos Parecis e dos Guimarães, são divisores de águas entre as
Bacias Amazônicas, Platina, do rio São Francisco e do Tocantins. No Nordeste, Chapada do Araripe e Chapada
Diamantina.
Chapada do Araripe
Inselbergs
do alemão, “monte ilha”, é o resto de relevo saliente em meio a uma paisagem de planície semi-árida,
oriunda de uma longa história erosiva relacionada a processos secos. Exemplo: no Mato Grosso o Morro
de Santo Antônio do Leveger, próximo a Cuiabá
Serra do Mar - Cubatão
Escarpa: é uma ladeira ou monte muito íngreme.
Serra do Mar - Cubatão
Serra do Mar – Rodovia Anchieta
Serra do Mar – Rodovia dos Imigrantes
Vale do Paraíba
Cuesta
Poços de Caldas
Relevo de São Paulo
Relevo de São Paulo
Relevo de São Paulo
Oeste
UNIDADES DO RELEVO DO
ESTADO DE SÃO PAULO
Leste
II – planalto atlântico
III – depressão periférica
+
+
+ +
+ + ++
+ ++
+
+
+ +
+
++ + +
+
+
+
+
+
+
planície litorânea - I
Bacia Sedimentar
ESTRUTURA GEOLÓGICA
Rocha
Cristalina
B.S.
Relevo de São Paulo
I: Planície Litorânea ou Costeira teve seu processo de formação fundamentado na deposição de
materiais (detritos e sedimentos).
II: Planalto Atlântico apareceu devido ao soerguimento dos escudos cristalinos, no período Précambriano.
III: Depressão Periférica foi esculpida, por erosão regressiva, principalmente sobre sedimentos da
borda da Bacia Sedimentar do Paraná (Planalto Ocidental Paulista), mas também em contato com o
relevo de terrenos cristalinos (Planalto Atlântico).
IV: Zona da Cuesta: Encosta escarpada que separa a Depressão Periférica Paulista do Planalto
Ocidental.
V: Planalto Ocidental Paulista: formou-se pela sobreposição de camadas de arenito e basalto,
inclinadas de forma decrescente na direção ocidental(oeste).
Islândia – Dorsal Meso-Atlântica
Himalaia
Aquífero Guaraní
Relevo oceânico
Rochas sedimentar: carbonáticas microbianas
11) UNICAMP/2010/2f - Observe, na figura ao lado, o perfil esquemático da costa brasileira e responda às questões:
a) Em termos de composição rochosa, como se diferencia uma ilha situada na plataforma continental de uma ilha
oceânica?
b) Recentemente significativas reservas de petróleo foram encontradas na plataforma continental brasileira, na
denominada Bacia de Santos. Esse petróleo foi formado, em parte, em ambiente de águas doces e existem
reservatórios muito similares na África. Explique esses fatos.
Download