Dante Flávio da Costa Reis Junior, Mario Diniz de Araújo Neto

Propaganda
VI Seminário Latino Americano de Geografia Física
II Seminário Ibero Americano de Geografia Física
Universidade de Coimbra, Maio de 2010
DO CLASSICISMO AO SISTEMISMO: UMA PESQUISA SOBRE A HISTÓRIA
DA GEOGRAFIA FÍSICA BRASILEIRA
Dante F. da C. Reis Jr. (Depto. Geografia, IH/UnB, Brasil – [email protected])
Mario D. de Araujo Neto (Depto. Geografia, IH/UnB, Brasil – [email protected])
Introdução
Diante das notórias sucessões metodológicas por que passou e passa a ciência
geográfica, mostra-se significante qualquer empresa que, desde um viés dúplice
(historiográfico, tanto quanto epistemológico), procure contribuir a que se construam
versões interpretativas acerca de uma teoria do conhecimento em Geografia. Parecenos, o empreendimento ganha ainda mais em proveito, tão logo esses esforços –
verdadeiras narrativas de contextos e de conceitos – concentrem-se na exploração de
algum aspecto ou ocorrência nacional, particularmente. Consoante com essa empresa,
apresentamos o projeto e os resultados parciais já obtidos, referentes a um plano de
inventário de discursos de geógrafos físicos brasileiros. O intento é rastrear elementos
explanatórios (tanto o emprego de terminologias, quanto o recurso a instrumentos
técnicos) que indiciem possível alinhamento <autor–ideário> e, com isso (de vez que
se deseja inspecionar obras autorais estendidas no tempo), conseguir detectar
transitoriedades e inflexões teórico-metodológicas. Decidimos selecionar quatro
autores cuja produção intelectual fosse bastante emblemática em específicas matérias
inscritas na jurisdição temática da Geografia Física: climatologia (Carlos A. F.
Monteiro), biogeografia (Aziz Nacib Ab’Sáber) e geomorfologia (Antonio T. Guerra e
Antonio Christofoletti – este, interessado ainda na epistemologia da Geografia). Duas
hipóteses harmônicas movem os procedimentos e são submetidas a teste: 1ª) as séries
de documentos textuais apontam para uma gradativa ruptura com a herança empíricodescritivista francesa, em prol de estilos de explanação mais sistemáticos; logo 2ª) a
evolução epistemológica não é propriamente função da natureza temática do
subcampo. (Resultados preliminares, no entanto, apesar de corroborarem
suficientemente a primeira conjectura, têm começado a sugerir que aquelas
“inflexões” podem ter surtido efeito diferencial, conforme a história própria das
referidas jurisdições – o que, cogitamos de momento, pode explicar a menor
“surpresa”, por parte de alguns geógrafos especialistas, com respeito, por exemplo, à
presumida revolução teorético-quantitativista.)
1
Tema 1- Identidade epistemológica e desafios da Geografia Física no início do século
XXI
O projeto de pesquisa (objetivos e hipóteses)
A pesquisa, que está, presentemente, em curso de execução, enquadra-se em
nosso “Plano de Atividades” (trienal), cumprido junto ao Departamento de Geografia,
do Instituto de Ciências Humanas, da Universidade de Brasília, Brasil. Ela, a bem dizer,
refere-se a uma das etapas integrantes de um projeto mais amplo, denominado
“Geografia Física Sistêmica: História, Teoria e Aplicações”. O aspecto priorizado diz
respeito ao gradativo surgimento, na geografia brasileira, de um argumento destoante
da tradição discursiva empírico-descritiva – herança francesa possível de detectar, com
facilidade, em textos produzidos entre os anos quarenta e sessenta. Grifaremos nesta
comunicação, a específica pertinência do aspecto que vimos explorando: a natureza
temática, os procedimentos metodológicos, as conclusões pré-intuídas e os resultados
preliminares já obtidos.
Consoante com o temário sobre o qual vimos nos debruçando nos últimos anos,
este projeto de pesquisa incide num especial aspecto, ainda constando subexplorado
dos trabalhos de teor historiográfico. Há cerca de uma década, temos estudado a
assim chamada História do Pensamento Geográfico – sendo que, em escalas mais
tópicas de abordagem, pondo na alça de mira: 1º) a emergência e desenvolvimento de
uma específica “corrente de pensamento” e 2º) a manifestação da mesma no cenário
nacional, inspecionando eventuais leituras particulares ou idiossincrasias. A
“corrente”, denominada Neopositivista, caracterizou-se pela incorporação de
linguagem progressivamente abstrata; tendência que se revelou pelo emprego de
modelos teóricos de cunho naturalista e de técnicas de análise essencialmente
matemáticas. No Brasil, esta inclinação metodológica verificou-se sobretudo a partir da
década de setenta, vindo a ser realçada por atuações engajadas de certos personagens
(alguns dos quais, inclusive, podendo, merecidamente, ganhar status de “nomeschave”, porquanto usuários/defensores dos referidos modelos e técnicas, em seu
respectivo subcampo investigativo: geomorfologia, geografia urbana, etc..). Mas um
viés que permanece à espera de desvendamento diz respeito às prováveis transições
epistemológicas ao longo da produção textual dos mesmos personagens. Neste caso,
compor historiografias com o especial propósito de identificá-las cumpre a função
(grandemente esclarecedora) de inventariar os modos como as novidades teóricas e
instrumentais vão sendo percebidas, apreendidas e aplicadas. E, igualmente úteis,
duas outras funções podem se incluir na empresa: 1ª) a de constatar se os expedientes
metodológicos (em termos lingüísticos e técnicos) de prática contemporânea não
seriam traduções sofisticadas de recursos que, no passado, deixaram-se perceber
2
VI Seminário Latino Americano de Geografia Física
II Seminário Ibero Americano de Geografia Física
Universidade de Coimbra, Maio de 2010
apenas na sua forma germinal e 2ª) a de examinar as mencionadas transições em
autores-geógrafos cuja obra e discurso foram consagrados àquele que, sem dúvida, é o
subcampo da Geografia menos inquirido sob o ponto de vista epistemológico – o setor
dos temas essencialmente fisiográficos (estudos de clima, relevo e vegetação).
A pesquisa, desde um plano macroscópico, cobre mais ângulos – como será o caso,
por exemplo, do estudo comparativo entre as mudanças de paradigma francesa e
brasileira (já que esta, na sua etapa “clássica”, é tributária e reverente à primeira). De
todo modo, a etapa inicial dos trabalhos – vendo agora a pesquisa desde um ângulo
parcial/componente – prevê a composição de um banco de dados referentes à
quantificação/qualificação da obra de quatro eminentes geógrafos brasileiros. E a
seleção destes autores cumpriu o critério preciso da representatividade, pois que cada
um deles pode nos ilustrar evoluções subsetoriais em Geografia Física – mais
precisamente em geomorfologia (Antonio Teixeira Guerra e Antonio Christofoletti),
climatologia (Carlos A. de Figueiredo Monteiro) e biogeografia (Aziz Nacib Ab’Sáber).
Assim, estamos lidando com os seguintes temas-foco:
1. Linguagem sistêmico-abstrata em Geografia (textos clássicos e textos de
aplicação): a) inventário de obras (livros e artigos) identificáveis como
contextualmente ilustrativos de certo pioneirismo, seja na reflexão teórica acerca da
adequabilidade do pensamento sistêmico aos temários geográficos, seja no emprego
propriamente de suas variadas traduções em ferramenta conceitual e técnica; b)
rastreamento de estudos contemporâneos que apontem indícios de longevidade e
depuração daquilo que propuseram, semeadouramente, as obras reflexivas ou de
aplicação.
2. Evolução da Geografia Francesa: mudança de discurso e transmissões exteriores:
a) captura, a partir de publicações francesas, tanto das leituras autorais a respeito de
como teriam evoluído, em território francês, os paradigmas geográficos (assimilações
possivelmente independentes), quanto das publicações que possam exemplificar a
transição entre os mesmos; b) uma vez apreendido o virtual modelo de evolução
paradigmática, deduzem-se os reflexos ou influências do pensamento francês na
geografia brasileira.
3. História da Geografia Física Brasileira: autores e tendências: a) documentação
das obras “inaugurais” que, no Brasil, tenham demonstrado saliente interesse em
matérias pertinentes ao subcampo dos estudos fisiográficos (geomorfológicos,
3
Tema 1- Identidade epistemológica e desafios da Geografia Física no início do século
XXI
biogeográficos, climáticos); b) uma vez examinado o teor de tais publicações,
diagnosticam-se os prováveis câmbios metodológicos na Geografia Física Brasileira.
4. Apropriação da perspectiva sistêmica pelo pensamento geográfico nacional: a)
identificação de transições lingüísticas (p. ex., uso de terminologias cada vez mais
abstratas?) e técnicas (p. ex., instrumentos matemáticos cada vez mais recorridos?) no
discurso de autores brasileiros; b) diante do vasto inventário, interpreta-se o grau de
sintonia entre as escolas nacionais francesa e brasileira e a leitura indígena das
transformações metodológicas em Geografia.
As hipóteses com as quais trabalhamos sumariam-se nas seguintes assertivas: 1ª) a
linguagem em Geografia Física sofistica-se à medida que o pesquisador toma
conhecimento de ferramentas teórico-conceituais difundidas desde outras jurisdições
disciplinares – o que corroboraria o efeito transformador dos conceitos emergentes
(obs.: além de tomar conhecimento, o geógrafo os incorpora de um modo definido,
ficando claro que a abertura da fronteira de sua disciplina é fundamental para que os
referidos instrumentos – mormente forjados juntos às ciências duras – gerem um
efeito transpositivo de relevância. Novas teorias sistêmicas, tais como a do caos,
bifurcações e fractalidade exemplificariam ensaios de transposição recentes); 2ª)
conquanto perene em alguns aspectos do discurso (hábitos descritivista e
monográfico, por exemplo), a Geografia Física Brasileira também é afetada pelo
noticiário desses modelos neo-sistêmicos (obs.: no caso geográfico, o “efeito
transformador” seria possível de se notar particularmente no tratamento
metodológico de assuntos atinentes aos setores especializados da geomorfologia, da
biogeografia e da climatologia).
Procedimentos metodológicos e fontes de consulta
Um dos expedientes diz respeito à vistoria de edições. Aqui, trata-se do
levantamento de publicações com potencial ilustrativo (identificação e seleção de
produtos textuais referentes às variantes epistemológicas em Geografia – a produção
bibliográfica de um autor, no caso). A vistoria pressupõe também uma pré-organização
de inventários, posteriormente divulgados enquanto textos vinculáveis a escolas de
pensamento geográfico conceitualmente distintos. (Esta etapa, em especial, prevê a
composição de um amplo banco de dados, o qual é gerado a partir de pesquisas online, de vez que se constituem num meio expedito de revistar catálogos de bibliotecas
universitárias e de editoras.). Outro expediente são as inspeções bibliográficas, que se
4
VI Seminário Latino Americano de Geografia Física
II Seminário Ibero Americano de Geografia Física
Universidade de Coimbra, Maio de 2010
subdividem em leituras panorâmicas, pelas quais se detectam os textos mais
emblemáticos, cujas passagens e trechos – percebidos nessa leitura preliminar –
pareçam servir como explanação sintomática de um dado alinhamento teóricometodológico, e leituras detidas, propriamente, quando é executado o fichamento
sistemático das obras, com ocasionais extrações de trechos que de fato comprovarem
ser bastante ilustrativos das tendências epistemológicas, tanto quanto das transições
entre elas. Há, pois, uma pretensão de computar “tipos de discurso”; ou seja, classes
de conteúdo. Terceiro recurso, a análise do material significa o confronto entre as
informações “normativas” (acerca das características peculiares ao pensamento
clássico e ao sistêmico-abstrato, p. ex.) e aquelas de fato extraídas dos textos
inventariados/fichados (estes, presumidamente dizendo respeito às variadas formas
de entender e tratar, em termos de investigação científica, o objeto geográfico – seja
no que concerne à produção bibliográfica francesa, seja no que tange à nacional, ou
ainda às modernas publicações em Geografia Física, mas independentemente da
nacionalidade de seus autores). Quarto expediente são as sistematizações redacionais.
Após esquadrinhamento das publicações sistematicamente fichadas, ordenam-se os
conteúdos em tópicos, para fins de composição de relatórios interpretativos e dossiês
cumulativos (planejamento de futuros textos de divulgação – como é o caso, aliás,
desta comunicação – e eventos de extensão acadêmica).
As principais fontes bibliográficas de consulta são os Annales de Géographie, o
Bulletin de l’Association de Géographes Français e L’Espace Géographique (três
veículos parisienses); a Revista Brasileira de Geografia, o Boletim Geográfico, o Boletim
Paulista de Geografia, a Notícia Geomorfológica e o Boletim de Geografia Teorética
(periódicos nacionais); mais os Annals of the Association of American Geographers, o
Progress in Physical Geography e o Geoforum (periódicos anglo-saxões).
Resultados preliminares
Aparentemente (pistas que nos apontam, até o momento, as leituras iniciais),
quando se consideram as especialidades temáticas da Geografia Física, certas
peculiaridades se expressam: “resistência setorial” (sentida no âmbito dos
geomorfólogos) e “espontânea adesão” (manifesta, por sua vez, junto aos
climatologistas). Tal comportamento, diferenciado, de fato não é estranho. A
geomorfologia resta, nos anos sessenta e começos dos setenta, ainda muito
influenciada pela tradição da análise estrutural – em grande medida tributária do
argumento davisiano. A influência de Jean Tricart na Geografia Física Brasileira (no que
5
Tema 1- Identidade epistemológica e desafios da Geografia Física no início do século
XXI
diz respeito à obra Ecodinâmica, 1977, que supostamente noticia abordagem mais
complexa) não se dá de modo tão efusivo. E mesmo a noção de géosystème – proposta
emancipacionista de Georges Bertrand – não terá senão apropriações modestas (ou
melhor, mais entusiasmadas que fidedignas). Por outro lado, é pelo ângulo do
quantitativismo, expresso pelas análises morfométricas, que a geomorfologia brasileira
ganha incremento metodológico. E o papel de Antonio Christofoletti, a partir da
década dos setenta, foi saliente para tal. O autor não apenas tornar-se usuário dos
recursos matemáticos (geradores de índices de mensuração geométrica), mas um dos
principais nomes na defesa publicitária de seu emprego. É certo que nem todo usuário
da ferramenta quantitativa, porque ela engendra um estilo de explanação abstrata
(excludente, pois, dos tradicionais discorrimentos), vai entender-se partidário de uma
nova “causa metodológica”. De qualquer maneira, uma vez que esse uso em
Christofoletti também quis dizer ensaios homológicos (e, notadamente, a tentativa de
empregar conceitos termodinâmicos no estudo de bacias hidrográficas), o autor acaba
personificando um exemplo de fato autêntico de engajamento. Já quanto ao tema
“clima”, o caso francês é emblemático: alguns dos nomes-chave na
assimilação/apologia da Géographie Théorique et Quantitative eram climatologistas –
o que não se verifica no episódio brasileiro. Apesar de que fosse, realmente, mais
previsível um profissional acostumado com indicadores numéricos engajar-se no
movimento de renovação metodológica, no Brasil serão sobretudo os geógrafos
urbanos os atores responsáveis pelo discurso publicitário; e, em segundo lugar, os
geógrafos físicos ... porém, não intensivamente climatologistas. Se, no entanto,
dermos relevo a um detalhe especial – a menção (modesta ou mais rigorosa) a teorias
sistêmicas –, a interpretação reverte um pouco. Pois, neste caso, o papel do geógrafo
físico brasileiro é realçado. Primeiramente, por efeito de Christofoletti (1978)
promover os conceitos de entropia e retroalimentação naquelas análises de
geomorfologia fluvial; e, em segundo lugar, em virtude de Carlos Augusto de F.
Monteiro (1976) valer-se de autores como L. Von Bertalanffy e N. Wiener em sua obra
(muito respeitada na climatologia brasileira) Teoria e clima urbano.
Considerações prospectivas
Este etapa do projeto, de acordo com nossa previsão em cronograma, deve se
alongar por mais três semestres – ao término dos quais, um cotejamento mais preciso
(entre os quatro autores selecionados) poderá advir. Duas análises que, por exemplo,
ainda merecerão atenção têm as produções textuais de Aziz N. Ab’Sáber e Antonio T.
6
VI Seminário Latino Americano de Geografia Física
II Seminário Ibero Americano de Geografia Física
Universidade de Coimbra, Maio de 2010
Guerra como objeto. O primeiro, pelo (provável) metamorfismo de seu argumento
sobre “domínios”; o segundo, pelo (presumido) aferrado cultivo do argumento
clássico. Ab’Sáber é, provavelmente, o primeiro geógrafo brasileiro a abordar a
questão das unidades complexas. E, aparentemente, ele o faz de modo autônomo;
ignorando, então, o que já se publicava na cena internacional. Deduzimos isso porque
o brasileiro, ao longo das décadas de sessenta e setenta (1966, 1967, 1974) não lida,
por exemplo, com o conceito de geossistema; isto é, parece não observar de imediato
o “batismo” terminológico que haviam dado àquilo que decerto ele próprio já
identificara em seu percurso científico. Ab’Sáber discute os temas pertinentes às
identidades paisagísticas utilizado, com freqüência, expressões como “domínio
morfoclimático”, “província fitogeográfica” e, mais recentemente, “domínio de
natureza” (2003). Neste sentido, interessa-nos saber se por acaso sua idéia de domínio
subentende a conjectura de uma unidade que seria “sistêmica” pelo modo como seus
elementos estão coordenados. Por sua vez, Guerra mantém de bom grado a tradição
francesa dos estudos regionais. Publicações editadas nos anos cinqüenta evidenciam.
Ali mobiliza o conhecimento dos aspectos físicos locais (numa sempre exímia
explanação), ressalta o parâmetro geológico, deriva as fisionomias edáfica e
hidrográfica. E porque segue à risca aquela herança, insere o quadro humano – do uso
econômico do solo, das relações de trabalho, das técnicas empregadas, da magnitude
de produção alcançada – no empenho esperável de que a idiografia verificada
sustente-se sobre uma “combinação” mais ou menos lógica. Por conseqüência, o tipo
de cultivo, as características pluviométricas, a identidade pedológica e as possíveis
degradações decorrentes, assim o são porquanto amarradas mutuamente. Deste
autor, portanto, interessar-nos-á mapear a freqüência sintomática de expressões
lingüísticas.
7
Tema 1- Identidade epistemológica e desafios da Geografia Física no início do século
XXI
Anexos
Modelo de fichamento de documentos textuais:
DOCUMENTO
no:
( ) artigo ( ) capítulo/livro ( ) tese ( ) outros
autor(es):
título:
editora:
cidade:
periódico:
volume:
ano:
paginação:
palavras-chave:
tema central:
temas subsidiários:
RECURSOS NÃO-TEXTUAIS:
tabelas [
]
gráficos/diagramas [
]
equações deduzidas [
]
(frente)
ABSTRAÇÃO DE TRECHOS ILUSTRATIVOS
(menções sintomáticas: descrição/apologia de método e/ou técnica)
Discurso Tipo W :
???
______________________________
Discurso Tipo Y :
???
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
Discurso Tipo X :
???
______________________________
Discurso Tipo Z :
???
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
(verso)
8
VI Seminário Latino Americano de Geografia Física
II Seminário Ibero Americano de Geografia Física
Universidade de Coimbra, Maio de 2010
Bibliografia
Ab’Sáber, A. N. 1955, ‘Contribuição à geomorfologia do litoral paulista’, Revista
Brasileira de Geografia, vol. 17, no. 1, pp. 3-48.
Ab’Sáber, A. N. 1966, ‘O domínio morfoclimático amazônico’, Geomorfologia, no. 1,
pp. 1-11.
Ab’Sáber, A. N. 1967, ‘Domínios morfoclimáticos e províncias fitogeográficas do Brasil’,
Orientação, no. 3, pp. 45-48.
Ab’Sáber, A. N. 1974, ‘O domínio morfoclimático semi-árido das caatingas brasileiras’.
Geomorfologia, no. 43, pp. 1-39.
Ab’Sáber, A. N. 2003, Os Domínios de Natureza no Brasil: Potencialidades Paisagísticas,
Ateliê Editorial, São Paulo.
Bertrand, G. 1968, ‘Paysage et géographie physique globale: esquisse
méthodologique’, Revue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest, vol. 93, no. 3,
pp. 249-272.
Christofoletti, A. 1969, ‘Análise morfométrica das bacias hidrográficas’, Notícia
Geomorfológica, vol. 9, no. 18, pp. 35-64.
Christofoletti, A. 1978, ‘Aspectos da análise sistêmica em geografia’, Geografia, vol. 3,
no. 6, pp. 1-31.
Claval, P. 1998, Histoire de la Géographie Française: de 1870 à Nos Jours, Nathan,
Paris.
Deneux, J.-F. 2006, Histoire de la Pensée Géographique, Belin, Paris.
Guerra, A. T. 1950, ‘Contribuição ao estudo da geomorfologia e do quaternário do
litoral de Laguna (Santa Catarina)’, Revista Brasileira de Geografia, vol. 12, no. 4, pp.
535-564.
Guerra, A. T. 1954, Estudo Geográfico do Território do Amapá, IBGE, Rio de Janeiro.
Guerra, A. T. 1955, Estudo Geográfico do Território do Acre, IBGE, Rio de Janeiro.
9
Tema 1- Identidade epistemológica e desafios da Geografia Física no início do século
XXI
Guerra, A. T. 1957, ‘Aspectos geográficos do sudeste do Espírito Santo’, Revista
Brasileira de Geografia, vol. 19, no. 2, pp. 179-219.
Guerra, A. T. 1959, Geografia do Brasil: Grande Região Norte, IBGE, Rio de Janeiro.
Martonne, E. de. 1932, Traité de Géographie Physique, Armand Colin, Paris.
Monteiro, C. A. de F. 1973, ‘A climatologia do Brasil ante a renovação atual da
geografia: um depoimento’, Métodos em Questão, no. 6, pp. 1-15.
Monteiro, C. A. de F. 1976, Teoria e Clima Urbano, USP, São Paulo. (Série Teses e
Monografias, no. 25).
Reis Júnior, D. F. da C. 2009, ‘Valores e circunstâncias do pensamento geográfico
brasileiro: a geografia teorética transitiva de Antonio Christofoletti’, Geografia, vol.
34, no. 1, pp. 5-32.
Tricart, J. 1976, ‘Écodynamique et aménagement’, Revue de Géomorphologie
Dynamique, vol. 25, no. 1, pp. 19-32.
Tricart, J. 1977, Ecodinâmica, IBGE, Rio de Janeiro.
10
Download