(1) - (CURSINHO E 3ª SÉRIE E.M.) - Professor Leandro

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Biologia
Professor Leandro Gurgel de Medeiros
ECOLOGIA
Ecologia
Ecologia
Professor Leandro Gurgel
1. Definição
• Do grego "oikos", que significa casa, e "logos", estudo.
• Estudo da distribuição e abundância das diferentes formas de vida no planeta .
• Ciência que estuda as interações entre os organismos e seu ambiente.
• Busca saber onde os seres vivos são encontrados, quantos são encontrados em cada
lugar, e porquê.
Ecologia
2. Os componentes de um Ecossitema
Componentes Bióticos
Professor Leandro Gurgel
Componentes Abióticos
Questão de fixação
Observe o esquema abaixo que mostra os componentes de um ambiente onde
vivem sapos e depois marque a alternativa que contém os números de
componentes bióticos e abióticos, respectivamente:
a) 6 e 7.
b) 4 e 8.
c)
5 e 7.
d) 6 e 6.
e) 4 e 8
3. Os níveis de organização dos seres estudados pela Ecologia
Ecologia
• 3.1) Organismo:
 Menor nível ecológico;
 Menor nível de análise.
• 3.2) População:
• 3.3) Comunidade:
• 3.4) Ecossistema:
• 3.5) Biosfera:
 Camada da superfície do Planeta
Terra onde todos os organismos vivos
existem.
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
Professor Leandro Gurgel
Questão 01
(PUC - PR) Em uma floresta ocorrem três espécies de árvores, igualmente bem sucedidas
e numerosas. Essas árvores constituem:
a) Três populações.
b) Um ecossistema.
c) Duas comunidades.
d) Três comunidades.
e) Uma população.
Questão 02
(FUVEST) Em um lago, estão presentes diversas espécies de animais, plantas, algas,
protozoários, fungos e bactérias. O conjunto desses seres vivos constitui
a) uma cadeia alimentar.
b) uma comunidade biológica.
c) um ecossistema.
d) uma população.
e) uma sucessão ecológica.
Questão 03
(PUC-SP) O conjunto do ambiente físico e dos organismos que nele vivem é conhecido
como:
a) biótopo
b) ecossistema
c) biomassa
d) bioma
e) comunidade
Questão 04
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Em Ecologia, a COMUNIDADE inclui grupos de indivíduos de uma mesma espécie de
organismos.
b) Em Ecologia, a POPULAÇÃO inclui todos os indivíduos de uma mesma área, pertencentes
ou não a várias espécies.
c) Em Ecologia, o ECOSSISTEMA é a porção da terra biologicamente habitada.
d) Em Ecologia, a BIOSFERA é o conjunto formado pela comunidade de indivíduos vivos e o
meio ambiente inerente.
e) Nenhuma das anteriores.
Ecologia
4. Ecologia de Organismos
Conceitos fundamentais acerca da sobrevivência no ambiente físico:
I) Ótimo de funcionamento e limites de tolerância;
II) Condições e recursos,
III) Habitat e nicho.
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Ecologia
4. Ecologia de Organismos
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I. Ótimo de funcionamento e limites de tolerância:
• Reações físico-químicas  ocorrência de processos vitais;
• Ocorrem dentro de limites (térmicos, hídricos...).
Ótimo de funcionamento;
 Reações são mais eficientes
(menor gasto energético para
Mínimo
Máximo
ocorrer e maior velocidade);
 Fatores limitantes.




Atividades enzimáticas;
Respiração;
Crescimento;
Progressão pelos ciclos de vida de cada organismo.
Organismos  ampla faixa de
limite de tolerância para uma
condição, mas não para outra.
Organismos com maior amplitude de limites de tolerância para mais fatores são mais amplamente
distribuídos do que organismos com faixas estreitas de tolerância para muitos fatores.
Ecologia
4. Ecologia de Organismos
II. Condições e Recursos
Condições:
• Podem ser alteradas, mas não consumidas.
• Ex.: pH, temperatura, umidade e luminosidade.
Recursos:
• São consumidos e, portanto, indisponíveis para outros organismos.
• Ex.: água, nutrientes, luz, espaço, CO2, O2.
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Questão 05
Condições e recursos adequados são essenciais para que os seres vivos consigam viver, se
desenvolver e se reproduzirem, bem como realizar sua(s) função(ões) biológicas no
ambiente. Sobre condições e recursos, marque a alternativa correta quanto aos seus
conhecimentos sobre eles, após fazer as relações abaixo.
ICondições
IIRecursos
( ) pH ( ) Água ( ) Umidade ( ) Nutrientes ( ) Temperatura ( ) Luz ( ) Luminosidade
a) I, II, I, II, I, II, I
b) I, II, II, I, I, II, II
c) II, I, II, I, I, II, II
d) II, I, I, II, I, II, I
e) I, I, I, II, II, II,I
Ecologia
4. Ecologia de Organismos
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III) Habitat e nicho
• Habitat:
É o lugar específico onde uma espécie pode ser encontrada, isto é, o seu "ENDEREÇO" dentro
do ecossistema.
Exemplo: Uma planta pode ser o habitat de um inseto, o leão pode ser encontrado nas
savanas africanas, etc.
• Nicho Ecológico:
Características intrínseca do indivíduo;
Limites de tolerância + condições e recursos ambientais;
Existem vários tipos de nicho: térmico, alimentar, reprodutivo  multidimensional.
O nicho é um conjunto de características que informa às custas de que se alimenta, a quem
serve de alimento, como se reproduz, etc.
Exemplo: a fêmea do Anopheles (transmite malária) é um inseto hematófago (se alimenta
de sangue), o leão atua como predador devorando grandes herbívoros, como zebras e
antílopes.
Questão 06
(Enem 2012) O menor tamanduá do mundo é solitário e tem hábitos noturnos, passa o dia
repousando, geralmente em um emaranhado de cipós, com o corpo curvado de tal maneira
que forma uma bola. Quando em atividade, se locomove vagarosamente e emite som
semelhante a um assobio. A cada gestação, gera um único filhote. A cria é deixada em uma
árvore à noite e é amamentada pela mãe até que tenha idade para procurar alimento. As
fêmeas adultas têm territórios grandes e o território de um macho inclui o de várias fêmeas,
o que significa que ele tem sempre diversas pretendentes à disposição para namorar!
Ciência Hoje das Crianças, ano 19, n.º 174, nov. 2006 (adaptado).
Essa descrição sobre o tamanduá diz respeito ao seu
a) hábitat.
b) biótopo.
c) nível trópico.
d) nicho ecológico.
e) potencial biótico.
Questão 07
[Mackenzie 2015] Há espécies de insetos, como por exemplo, o Aedes aegypti em que
machos e fêmeas vivem no mesmo esconderijo, porém na hora de se alimentar, a fêmea
busca o sangue de outros animais, enquanto que o macho se alimenta de frutas ou outros
vegetais adocicados. Assim, podemos afirmar que o macho e a fêmea
a) ocupam nichos ecológicos diferentes, porém o mesmo habitat.
b) ocupam o mesmo nicho ecológico, porém com habitats diferentes.
c) ambos ocupam o mesmo nicho ecológico e o mesmo habitat.
d) são consumidores de primeira ordem.
e) são consumidores de segunda ordem.
Ecologia
5. Estrutura Trófica nos Ecossistemas
• Cadeias Tróficas  lineares, são uma
simplificação
grosseira
do
comportamento
alimentar
dos
organismos.
• Teias Tróficas  os ecossistemas
possuem inúmeras interações tróficas
interconectadas.
• A sequência das relações tróficas do
sistema é chamada cadeia alimentar.
O Ecossistema é, portanto, a grande unidade
funcional do ambiente, e engloba as comunidades
e o ambiente físico. As relações tróficas, a
estrutura e os fluxos de energia caracterizam o
funcionamento de um ecossistema.
Professor Leandro Gurgel
Questão 33
[Enem 2011] Os personagens da figura estão
representando uma situação hipotética de cadeia
alimentar.
Suponha que, em cena anterior à apresentada, o
homem tenha se alimentado de frutas e grãos que
conseguiu coletar. Na hipótese de, nas próximas
cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente,
servir de alimento aos abutres, tigre e abutres
ocuparão, respectivamente, os níveis tróficos de:
a) produtor e consumidor primário.
b) consumidor primário e consumidor secundário.
c) consumidor secundário e consumidor terciário.
d) consumidor terciário e produtor.
e) consumidor secundário e consumidor primário.
Questão 25
[IFSP 2013] Embrapa avalia o peixe Barrigudinho no controle da dengue .
Com apenas quatro centímetros de comprimento, o peixe Barrigudinho ou
Guaru é a arma da Embrapa na guerra biológica para o controle do
mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela. O
Barrigudinho é o astro do Projeto Dengoso, uma ação de cidadania que está
sendo implantada no município de Parnaíba, a 348 quilômetros ao norte de
Teresina.
Analisando a teia alimentar da qual o Barrigudinho ou Guaru faz parte, é
correto afirmar que
a) a larva do Aedes aegypti ocupa a posição de decompositor na teia alimentar, uma vez que utiliza como
alimento os restos existentes no ambiente.
b) o Guaru e a barata-d’agua ocupam a posição de consumidores primários nesse ecossistema, sendo
importantes no controle da população de larvas de mosquito.
c) a retirada de sapos e rãs, no entorno de lagoas, diminuiria a quantidade de girinos e esse procedimento
também poderia funcionar no controle biológico do Aedes aegypti.
d) o uso do Guaru no combate à dengue é um exemplo de controle biológico, pois utiliza um organismo para o
controle de pragas, sem alterar o equilíbrio do ecossistema.
e) dependendo da cadeia alimentar considerada nesse ecossistema, o Guaru pode ocupar o papel de
consumidor secundário, terciário ou até quaternário.
Questão 34
[UFMG 2008] Analise este gráfico, em que estão representados dados obtidos em um
estudo sobre a cadeia alimentar presente em determinada área:
Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que as curvas I, II e III
representam, respectivamente, populações de
a) capim, gafanhotos e sapos.
b) capim, sapos e gafanhotos.
c) sapos, capim e gafanhotos.
d) sapos, gafanhotos e capim
Questão 81
(IFRN – 2015) A figura abaixo representa uma cadeia
alimentar. Considerando os componentes dessa
cadeia, é correto afirmar:
A) a transferência de matéria e energia que se inicia
no produtor e que chega à serpente independe do
número de níveis tróficos anteriores.
B) a bactéria quimiossintetizante pode substituir o
vegetal quando ambos captam o mesmo tipo de
energia luminosa.
C) a quantidade de energia transferida a partir do
inseto é inversamente proporcional à acumulação de
toxinas não biodegradáveis, se existentes.
D) a matéria para todos os componentes dessa
comunidade biológica independe de fatores
bioquímicos e climáticos atuantes na serpente.
Questão 36
[UFSM 2011] Observe:
Analisando a regulação dos ecossistemas através de cadeias
alimentares e poluentes que interferem na estabilidade desses
ecossistemas, assinale a afirmativa correta.
a) Em uma cadeia alimentar, a quantidade de energia de um nível
trófico é sempre menor que a energia que pode ser transferida para
o nível seguinte.
b) Sem os organismos fotossintetizantes, não haveria, nos
ecossistemas, cadeias alimentares como existem hoje, ou seja,
baseadas no fluxo de energia proveniente do Sol.
c) Consumidores secundários ou terciários, como podem ser as
águias, acumulam maiores quantidades de energia química
potencial em relação a níveis tróficos inferiores.
d) Quando está no meio ambiente, o inseticida DDT segue
geralmente um caminho diferente daquele realizado pela energia
que circula na cadeia alimentar, usando vias específicas para
determinado nível trófico.
e) Considerando os problemas que a concentração de poluentes
causa ao longo da cadeia alimentar, as espécies dos níveis inferiores
dessa cadeia são as mais prejudicadas.
Ecologia
5. Estrutura Trófica nos Ecossistemas
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Bioacumulação:
• Acúmulo progressivo de substâncias tóxicas nos tecidos dos seres vivos de uma cadeia
alimentar;
• Processo de captação e retenção de uma substância (contaminante) por um organismo
a partir de qualquer fonte (água, sedimento, outro organismo), via qualquer rota
(dieta, pele).
Ecologia
5. Estrutura Trófica nos Ecossistemas
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
5. Estrutura Trófica nos Ecossistemas
Professor Leandro Gurgel
Alguns grandes "acidentes" ecológicos decorreram de
processos de bioacumulação :
• Hg acumulado em peixes em Minamata (Japão);
• Doença de Itai-itai, identificada como consequência
da introdução de Cd na água, e acumulada nas
espécies comestíveis (Japão).
Em Maio de 1956, na cidade piscatória de Minamata, no Japão,
várias pessoas tiveram sintomas que incluíam convulsões
severas, surtos de psicose, perda de consciência e coma, tendo
acabado por morrer.
Questão 120
Os pesticidas orgânicos foram desenvolvidos a partir da década de 40 do Século XX. Sua
grande eficácia contra pragas da lavoura surpreendeu a todos. Por outro lado, sua alta
persistência no ambiente resultou, após algum tempo, num grande índice de mortalidade
de aves, as quais não entravam em contato direto com esses produtos. Este fato se
relaciona ao conceito ecológico de magnificação trófica, que significa:
a) degeneração da cadeia alimentar.
b) acumulação de resíduos tóxicos nos animais de maior porte, porque estes consomem
maior quantidade de alimento.
c) aumento gradativo da concentração de produtos tóxicos, de forma crescente, a cada
nível trófico da cadeia alimentar.
d) uma maior resistência de animais de níveis tróficos inferiores à toxidade desses
produtos, em relação a animais que ocupam níveis tróficos superiores.
e) aumento gradativo da sensibilidade de animais que ocupem níveis tróficos superiores,
em relação a substâncias tóxicas.
Ecologia
6. Pirâmides Ecológicas
Professor Leandro Gurgel
São representações que fornecem informações quantitativas de cadeias alimentares.
6.1) Pirâmide de números: indica a quantidade de
indivíduos em cada nível trófico de uma cadeia alimentar.
Questão 61
A pirâmide de números abaixo representada diz respeito à estrutura trófica de um
determinado ecossistema:
Assinale a sequência correta de organismos que corresponde à sequência crescente de
algarismos romanos da pirâmide:
a) gramíneas, sapos, gafanhotos, gaviões, cobras.
b) gaviões, cobras, sapos, gafanhotos, gramíneas.
c) gaviões, gafanhotos, gramíneas, sapos, cobras.
d) gramíneas, gafanhotos, sapos, cobras, gaviões.
Ecologia
6. Pirâmides Ecológicas
Professor Leandro Gurgel
6.2) Pirâmide de biomassa:
• Indica a quantidade de biomassa em cada nível trófico de uma cadeia alimentar.
• Geralmente é uma pirâmide direita.
Ecologia
6. Pirâmides Ecológicas
Professor Leandro Gurgel
6.3) Pirâmide de energia:
• Indica a quantidade de energia em cada um dos níveis tróficos de uma cadeia
alimentar.
• Nunca é invertida!
(em kcal.ano-1m-2)
Questão 92
(UERJ) O gráfico a seguir é uma pirâmide ecológica e demonstra as relações tróficas
em uma comunidade.
A alternativa que indica, respectivamente, o tipo de pirâmide e o aumento que ela
representa, é:
a) de biomassa - do peso seco em função do tamanho dos organismos
b) de energia - do teor de calorias, pela maior velocidade de ciclagem
c) de energia - das populações de consumidores primários e secundários
d) de números - da quantidade de organismos, sem considerar a biomassa
Questão 88
(IFRR-2013) A relação entre os diferentes níveis tróficos pode ser representada
graficamente através de figuras que lembram pirâmides. Em ecologia, essas
representações são conhecidas como pirâmides ecológicas. Elas podem representar
número de indivíduos, biomassa ou energia naquele ecossistema. Sobre a construção
dessas pirâmides assinale a alternativa correta.
A) As pirâmides de biomassa e de número não podem ser representadas de forma
invertida.
B) A pirâmide de energia só pode ser invertida, porque a energia vem do topo da cadeia.
C) A pirâmide que não pode ser representada de forma invertida é a de energia.
D) A pirâmide que não pode ser representada de forma invertida é a de biomassa.
E) A pirâmide que não pode ser representada de forma invertida é a de número.
Questão 35
[UFSCar 2008] A energia luminosa do Sol é transformada, por alguns organismos, em energia
química. Nas cadeias alimentares, o fluxo dessa energia é unidirecional. Por outro lado, a
matéria que compõe os seres vivos se mantém em quantidades praticamente constantes.
Essas duas afirmações se justificam porque
a) cada nível trófico capta energia luminosa que é acumulada, assim como a matéria, na
passagem dos níveis tróficos, desde os produtores até os decompositores.
b) a energia aumenta na passagem de um nível trófico para outro e a matéria reciclada é
acumulada.
c) a energia flui do último nível trófico para o primeiro por reciclagem, juntamente com a
matéria orgânica.
d) a energia captada pelos produtores é transferida de um nível trófico para outro, sempre
em menor quantidade, até os decompositores, enquanto que a matéria é reciclada.
e) a energia dissipa-se apenas pela ação dos decompositores, que reciclam a matéria
orgânica
Ecologia
7. Fluxo de Energia nos Ecossistemas
• “As relações de alimentação ligam os organismos numa entidade
funcional...”(Charles Elton);
• Animais e plantas, juntos com os fatores físicos de seus arredores,
formam uma sistema ecológico. (Tansley, 1935);
• Ecossistema: uma “máquina de transformação de energia”. (Lotka no livro
“Elements of Physical Biology” de 1925).
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Ecologia
7. Fluxo de Energia nos Ecossistemas
Sol
Sol
Fitoplâncton
Decompositor
Zooplâncton
Peixes
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Plantas
Macroinvertebrados
Peixes
Questão 105
(Mackenzie-SP) Considere o esquema abaixo, que representa uma teia alimentar.
I, II, III, IV e V constituem os vários níveis tróficos. Os fungos podem ocupar todos
os níveis tróficos acima,EXCETO:
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V
Ecologia
Princípio Geral da Ecologia
Professor Leandro Gurgel
• Sistemas ecológicos funcionam de acordo com as Leis da Termodinâmica!
• Propôs uma estrutura conceitual simples onde a transferência de ENERGIA
e MATÉRIA, entre os organismos vivos e o ambiente físico, eram os
principais descritores da estrutura dos ecossistemas
Modelo Universal de Fluxo de Energia
Odum (1968)
Ecologia
7. Fluxo de Energia nos Ecossistemas
Modelo Universal de Fluxo de Energia
Energia
Professor Leandro Gurgel
Os ecossistemas são abertos
Nutrientes
Odum (1968)
Ecologia
7. Fluxo de Energia nos Ecossistemas
Professor Leandro Gurgel
O fluxo de energia determina a estrutura trófica dos ecossistemas!
Ecologia
8. Ecologia de Comunidades
Professor Leandro Gurgel
• Uma comunidade é, portanto, um conjunto de populações de diferentes espécies que
coexistem no espaço e no tempo;
• A ação conjunta de condições e recursos influencia profundamente a composição da
comunidade.
• Em toda relação ecológica há
custos e benefícios;
• Cada indivíduo está olhando os
seus próprios interesses;
• O que importa é manter o
benefício líquido positivo.
Créditos: Profª Drª Luciana Carneiro
Ecologia
8. Relações Ecológicas
• Intraespecíficas
• Harmônicas
• Interespecíficas
• Intraespecíficas
• Desarmônicas
• Interespecíficas
• Simbiose;
• Protocooperação;
• Comensalismo;
• Inquilinismo;
• Epifitismo;
• Foresia.
•
• Parasitismo;
• Herbivoria;
• Predatismo;
• Amensalismo;
• Competição.
Professor Leandro Gurgel
• Colônia;
• Sociedade.
• Canibalismo;
• Competição.
Ecologia
8. Relações Ecológicas
8.1 Harmônicas Intraspecíficas
• 8.1.a) Colônia
• 8.1.b) Sociedade
Professor Leandro Gurgel
8. Relações Ecológicas
8.2 Harmônicas Interespecíficas
• 8.2.a) Simbiose
• 8.2.b) Protocooperação
• Relação de exploração mútua!
• O Saldo é positivo para ambos.
Ecologia
8. Relações Ecológicas
Professor Leandro Gurgel
Colônia
Associação anatômica formando uma unidade estrutural e funcional.
Ex.: coral-cérebro, caravela.
Sociedade
União permanente entre indivíduos em que há divisão de trabalho.
Ex.: insetos sociais (abelhas, formigas e cupins)
• A diferença entre as relações ecológicas COLÔNIA e SOCIEDADE é que
a primeira há uma dependência anatômica entre os indivíduos, de
modo que a colônia só consegue se manter se esses eles se
manterem unidos. Já no caso da sociedade há uma independência
anatômica e uma divisão social do trabalho (cada um tendo a sua
função específica em prol da espécie).
Questão 102
(UFRN-2016/Concursos) Os crocodilos, como ilustrado na imagem abaixo, costumam dormir
de boca aberta. Essa situação possibilita que os pássaros-palitos aproveitem para se
alimentar de restos de comidas e para remover vermes presentes na boca do réptil.
Considerando esse cenário, a relação ecológica existente entre o crocodilo e o pássaropalito é denominada
A) Harmônica do tipo mutualismo.
B) Harmônica do tipo protocooperação.
C) Desarmônica do tipo mutualismo.
D) Desarmônica do tipo comensalismo.
Ecologia
8. Relações Ecológicas
8.2 Harmônicas Interespecíficas
• 8.2.c) Comensalismo
• 8.2.d) Inquilinismo / Epifistismo
O
inquilino
obtém
abrigo
(proteção) ou ainda suporte no
corpo da espécie hospedeira.
Inquilinismo também pode ser
definido como um caso específico
do comensalismo.
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
8. Relações Ecológicas
Professor Leandro Gurgel
8.2 Harmônicas Interespecíficas
• 8.2.f) Foresia
Seres vivos se utilizam de outros como meio de locomoção.
Cracas (crustáceos fixos), que se instalam em organismos móveis (moluscos gastrópodes,
por exemplo), fixando-se sobre uma concha.
Ecologia
8. Relações Ecológicas
8.3 Desarmônicas Intraespecíficas
• 8.3.a) Canibalismo
• 8.3.b) Competição
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8. Relações Ecológicas
Ecologia
8.4) Desarmônicas Interespecíficas
• 8.4.b) Herbivoria
• 9.4.a) Parasitismo
Parasitismo: Vespa Cotesia flavipes atacando uma lagarta
• 8.4.c) Predatismo
• 8.4.d) Amensalismo
A árvore eucalipto (Eucalyptus
globulus)
secreta
algumas
substâncias por suas raízes que
afetam e impedem o crescimento
de todas as plantas que estão ao
seu redor. Isso diminui a
competição local por água e
nutrientes,
e
concede
ao
eucalipto a fama de árvore de
fácil adaptação.
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
8. Relações Ecológicas
Professor Leandro Gurgel
8.4) Desarmônicas Interespecíficas
• 8.4.a) Competição
• Exploração do mesmo recurso;
• Interferência.
• Ambas têm consequências negativas, pois qualquer
uma das espécies cresceria muito mais se estivesse só.
Ecologia
9. Sucessão Ecológica
Professor Leandro Gurgel
A sucessão ecológica refere-se à colonização sucessiva e contínua de um lugar por
algumas espécies, acompanhada da extinção de outras, seguindo uma escala temporal.
Espécies chegam em um ambiente, causandoo alterações:
• Quantidade de nutrientes no solo;
• Microclima;
• pH;
• Disponibilidade de água...
• É criada condições para a chegada de novas
espécies;
• Alterações das comunidades ao longo do
tempo.
9.1) Sucessão Primária
A sucessão primária ocorre em habitat
inicialmente desprovido de qualquer
forma de vida.
• Primeiro ambiente a se instalar em um
local estéril (ex.: ilha vulcânica).
9.2) Sucessão Secundária
• Não passa por todas as etapas da
sucessão;
• SERES E CLÍMAX.
Questão 51
“Existiu, em uma determinada região, uma lagoa com água límpida contendo apenas
plâncton. O acúmulo de matéria fornecida pelo plâncton permitiu que se formasse um
fundo capaz de sustentar plantas imersas. Surgiram depois, alguns animais que começaram
a povoar a lagoa, e o fundo acumulou detritos e nele se desenvolveram plantas emergentes.
A lagoa ficou cada vez mais rasa. Surgiram os juncos nas margens, que foram “fechando” a
lagoa. Ela se transformou num brejo, e a comunidade que o habitava já era bem diferente.
Posteriormente, o terreno secou e surgiu um pasto que poderá ser substituído, no futuro,
por uma floresta”. Este texto apresenta um exemplo de:
a) dispersão de espécies.
b) sucessão ecológica.
c) pioneirismo.
d) domínio ecológico.
Ecologia
9. Sucessão Ecológica
Professor Leandro Gurgel
Máximo de desenvolvimento: comunidade CLÍMAX
Local estéril comunidades pioneiras  ECESE.
Aumento da complexidade
biológica local  Comunidades
intermediárias (SERES)
Questão 38
[Mackenzie 2014] A Floresta Amazônica é uma floresta do tipo pluvial tropical. As precipitações são
bem distribuídas durante todo o ano e as temperaturas são mais ou menos constantes. A respeito
dela, são feitas as seguintes afirmações:
I. Ela apresenta inúmeros nichos ecológicos.
II. Ela é a responsável pela maior parte do gás oxigênio da atmosfera devido à atividade da
fotossíntese da vegetação.
III. Seu solo é muito rico em nutrientes permitindo a reconstituição rápida da comunidade clímax
em caso de desmatamento.
IV. Ela representa um ecossistema de grande complexidade no estágio clímax.
Estão corretas
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) II e IV, apenas.
9. Sucessão Ecológica
Ecologia
Professor Leandro Gurgel
Mudanças ocorridas ao longo da sucessão:
Aumento da diversidade
• Há um maior número de seres vivos no habitat.
Aumento da biomassa
Obs.: Para a biomassa aumentar,
PPL > 0, ou seja TF > TR.
A comunidade clímax não cresce
mais e consome tudo que produz.
• Aumento e complexificação das teias tróficas
Diminuição da P.P.L
PPB = PPL + Respiração
PPL = 0
PPL = PPB - Respiração
Ecologia
9. Sucessão Ecológica
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
10. Ciclos Biogeoquímicos
Professor Leandro Gurgel
• Todos os elementos químicos naturais apresentam um movimento dinâmico nos
ecossistemas transitando constantemente entre o meio físico e os organismos.
• Biogeoquímica é a ciência que estuda a troca de materiais entre os componentes bióticos e
abióticos dos ecossistemas.
Ecologia
10. Ciclos Biogeoquímicos
10.1) Ciclo da Água
• Ciclo dependente
temperatura;
da
luz
e
da
• Ciclo curto: baseado nos estados físicos
da água;
• Ciclo longo: ciclo curto envolvendo os
seres vivos.
O ciclo da água pode prosseguir com ou sem a presença dos
seres vivos, mas a vegetação terrícola pode influenciar e
modificar significativamente os fluxos. Quando se derruba
uma floresta, há perdas das camadas superficiais dos solos,
existindo o empobrecimento de nutrientes e aumento da
intensidade das inundações. Outra perturbação importante do
ciclo hidrológico será a mudança climática global resultante
das atividades antrópicas: aumento da temperatura do
planeta, gerando o degelo das calotas. Isso faz com que haja
uma mudança nos padrões de precipitação, influenciando na
evaporação, na transpiração e no escoamento da água.
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
10. Ciclos Biogeoquímicos
Professor Leandro Gurgel
10.1) Ciclo do Nitrogênio
• O nitrogênio está presente em enorme quantidade nesses compostos, tendo
então que ser incorporado nas teias alimentares a partir dos produtores;
• Mas como ocorre essa incorporação, tendo em vista que o Nitrogênio é um gás
(N2(g))?
• Não conseguimos capturar nitrogênio do ar, portanto, o modo como o
obtemos é através da ingestão dos produtores. Mas essa incorporação ocorre
através fixação do nitrogênio.
• A importância do ciclo do nitrogênio revela-se na sua fixação, quando
compreendemos que este elemento é componente essencial de aminoácidos,
DNA, RNA clororila, NADH + H+, e vitamina B12, por exemplo.
Ecologia
10. Ciclos Biogeoquímicos
Professor Leandro Gurgel
10.2) Ciclo do Nitrogênio
• A fixação do nitrogênio pode ser biológica, industrial ou natural.
A) Biológica:
• 90% do N é fixado dessa forma. Pode ser também chamado de fixação
simbiótica, pois envolve a simbiose entre bactérias e as raízes de plantas.
B) Industrial:
• Processo de elevado custo energético e também elevada poluição, tendo em
vista que ocorre utilizando petróleo pelo processo de Haber-Bosch.
C) Natural:
• Através de processos naturais, tais como descargas elétricas, vulcânicas e reções
fotoquímicas.
Ecologia
10. Ciclos Biogeoquímicos
Professor Leandro Gurgel
10.2) Ciclo do Nitrogênio
• O foco será na fixação biológica, tendo em vista ser o processo predominante.
• Bactérias simbiontes entram nos pelos radiculares formando um canal de
infecção, aumentando as quantidades de nódulos de fixação.
10. Ciclos Biogeoquímicos
Ecologia
Professor Leandro Gurgel
10.2) Ciclo do Nitrogênio
• Planta hospedeira das bactérias;
• Ex.: leguminosas (feijão e soja).
Nitrogênio
Leguminosas
Bactérias Fixadoras
Água e nutrientes
10. Ciclos Biogeoquímicos
Ecologia
Professor Leandro Gurgel
10.2) Ciclo do Nitrogênio
• Estágios do ciclo
AMONIFICAÇÃO
NITRIFICAÇÃO
DENITRIFICAÇÃO
ASSIMILAÇÃO
Atmosfera
N2
Absorção
Fixação
Rhizobium
Solo
NH3/NH4+
Nitrossomonas
NO2-
Nitrobacter
NO3Lixiviação
Ecologia
10. Ciclos Biogeoquímicos
Professor Leandro Gurgel
10.2) Ciclo do Nitrogênio
• As 4 Etapas do ciclo
1ª) Amonização:
Organismos mortos serão decompostos por bactérias e fungos saprófitos. Haverá a
formação do amônio.
NH3 + H2O (do solo)  NH4+ + OH2ª) Fixação:
- A fixação do nitrogênio atmosférico, assim como a do nitrogênio dissolvido na água, é
feita por cianobactérias e algumas micorrízas (fungos que vivem em associação com
raízes);
- As bactérias simbióticas mais importantes em termos quantitativos de fixação são as do
gênero Rhizobium;
- Quando as leguminosas morrem, sua decomposição libera amônia ou amônio.
N2 + 6H  2NH3 (pela ação da enzima nitrogenase).
Ecologia
10. Ciclos Biogeoquímicos
Professor Leandro Gurgel
10.2) Ciclo do Nitrogênio
• As 4 Etapas do ciclo
3ª) Nitrifização:
- As bactérias importantes para o processo de nitrificação são as do gênero
Nitrossomonas;
- Esse processo é de produção de energia;
- As bactérias nitrificantes são quimiossintetizantes. Mas o nitrito (2NO2-) é tóxico para as
plantas, sendo necessário ter de ser convertido em nitrato.
- O processo de Nitrificação compreende a Nitrosação e a Nitratação:
2NH3 + 3O2  2HNO2-+ 2 H2O + energia (nitrosação – Nitrossomomas);
2NHO2  2NO2- + 2H+ (nitratação);
2NO2- + O2  2NO3- O nitrato(NO3-) é a forma sob a qual quase todo o nitrogênio de move do solo para o
interior das raízes.
10. Ciclos Biogeoquímicos
Ecologia
Professor Leandro Gurgel
10.2) Ciclo do Nitrogênio
• As 4 Etapas do ciclo
4ª) Desnitrificação:
Bactérias do gênero Pseudomonas (anaeróbias) são responsáveis por este processo;
O nitrito, é convertido em nitrato, que é convertido em N2, fechando o ciclo, retornando a
atmosfera.
Óxido nitroso
(Gás estufa)
 Esta é a única transformação (irreversível) que remove
nitrogênio dos ecossistemas e o devolve para atmosfera.
Ecologia
10. Ciclos Biogeoquímicos
Professor Leandro Gurgel
10.2) Ciclo do Nitrogênio
• O nitrogênio é obtido pelos animais, através da ingestão de matéria orgânica nitrogenada,
nas das cadeias alimentares (tróficas).
Ecologia
10. Ciclos Biogeoquímicos
10.3) Ciclo do Carbono
• Predominantemente gasoso;
• As forças opostas da fotossíntese e da
respiração governam o ciclo global do
carbono;
• Tais processos mantêm o planeta
equilibrado. A quebra da sinergia ocorre
com a combustão em excesso dos
combustíveis fósseis, aumentando a
liberação de CO2.
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
10. Ciclos Biogeoquímicos
10.4) Ciclo do Oxigênio
• Liberação de O2  fitoplâncton (o verdadeiro “pulmão do mundo”);
• Respiração  absorção de O2;
• Qual a relação com o ciclo da água?
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
10. Ciclos Biogeoquímicos
10.5) Ciclo do Fósforo
• Os principais estoques de fósforo estão
na água do solo, rios, lagos e oceanos,
rochas e sedimentos oceânicos;
• É um ciclo aberto, pois há a tendência
de o fósforo mineral ser transportado
do continente (rios) para os oceanos.
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
11. Poluição
Professor Leandro Gurgel
• Agentes físicos ou substâncias químicas causando desequilíbrios em um ambiente;
• Os desequilíbrios ambientais causados pelo homem têm associação direta com
algum tipo de poluição;
11.1) Poluição atmosférica: agravamento do efeito estufa, diminuição da camada
de ozônio, inversão térmica, chuva ácida, monóxido e particulados.
 11.2) Poluição hídrica: eutrofização e magnificação trófica.
Ecologia
11. Poluição
Professor Leandro Gurgel
11.1) Poluição atmosférica:
• Poluentes atmosféricos são gerados por indústrias, automóveis, queimadas e
incineração de lixo doméstico, prejudicando todos os ecossistemas.
EFEITO ESTUFA:
• Os gases estufa estão entre 10 e 12 Km de altitude na
estratosfera;
• Eles geram retenção de calor na terra devido a radiação infravermelha;
Vantagens:
 Propicia a temperatura ideal para a manutenção da vida;
 Mantém estável o ciclo da água!
• O problema é o agravamento!
• Gera o aumento da temperatura média do planeta,
desregulando o ciclo da água, e os ecossistemas aquáticos e
terrestres.
Ecologia
11. Poluição
Professor Leandro Gurgel
Poluentes atmosféricos
• Qualquer substância presente no ar que venha causar algum dano a saúde das
pessoas, ou que cause males a fauna e a flora.
Ecologia
11. Poluição
Material particulado
• Conjunto de poluentes: fumaça, poeira e
substâncias (sólidas ou líquidas) em
suspensão no ar.
• Principais fontes: veículos, processos
industriais, queima de biomassa.
• Geram reações inflamatórias no sistema
respiratório.
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Ecologia
11. Poluição
Chuva ácida
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
11. Poluição
Ozônio
• Originado naturalmente na estratosfera;
• É benéfico contra os RUV;
• CFCs reagem com o ozônio, diminuindo a
espessura da camada;
• Afeta as plantas, animais, pessoas.
• Irritação ocular e problemas respiratórios.
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
11. Poluição
Monóxido de Carbono
• CO;
• Indústrias que consomem carvão mineral, fumaça de
cigarro, veículos;
• Porque o CO é perigoso e extremamente tóxico?
• Prevenção contra a contaminação ou morte por asfixia?
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
11. Poluição
Inversão térmica
Professor Leandro Gurgel
• Madrugadas de inverno: ar próximo ao solo torna-se muito frio;
• Não há formação de corrente de ar como nos dias normais pelo não
aquecimento do ar;
• Impedimento da dissipação de poluentes;
• Afeta grandes centros industrializados.
Esse fenômeno se intensifica durante o
inverno, pois nessa época do ano, em
virtude da perda de calor, o ar próximo à
superfície fica mais frio que o da camada
superior, influenciando diretamente na
sua
movimentação.
O
índice
pluviométrico (chuvas) também é menor
durante o inverno, fato que dificulta a
dispersão dos gases poluentes.
Ecologia
11. Poluição
Inversão térmica
Professor Leandro Gurgel
• É um fenômeno natural?
• Sua intensificação e seus efeitos nocivos se devem ao lançamento de poluentes na
atmosfera;
• Como minimizar os efeitos da inversão térmica?
Entre as possíveis medidas para
minimizar os danos gerados pela
inversão térmica estão a utilização
de biocombustíveis, fiscalização
de
indústrias,
redução
das
queimadas e políticas ambientais
mais eficazes.
Ecologia
11. Poluição
Professor Leandro Gurgel
11.1) Poluição Hídrica:
• Contaminação da água com substância que interferem na saúde das pessoas e animais,
na qualidade de vida e no funcionamento dos ecossistemas.
• Magnificação trófica (assunto já ministrado) e Eutrofização.
Eutrofização
• Lançamento de dejetos em rios, lagos e mares havendo um
aumento exagerado da quantidade de nutrientes orgânicos
no ambiente aquático;
• Geralmente devido ao lançamento excessivo de esgoto;
• Morte de animais.
Ecologia
Eutrofização
11. Poluição
Professor Leandro Gurgel
Nº de decompositores aeróbios
Excesso de M.Orgânica
[O2]
Seus produtos metabólicos resultam
em um excesso de M. Inorgânica e
redução do O2 na água.
O aumento na população de algas (autótrofas-fitoplâncton) evita a passagem da luz.
Bactérias
cujos
produtos
metabólicos exalam mau cheiro
Ecologia
Questão Extra
Professor Leandro Gurgel
(Biólogo – CODERN- 2005) A eutrofização pode ser definida como o aumento da
disponibilidade de nutrientes, principalmente fosfatos e nitratos, no ambiente
aquático. Esse processo provoca, nos ecossistemas costeiros, alterações que podem
resultar em:
A) mudança da composição das espécies, com diminuição da biodiversidade.
B) invasão de espécies menos resistentes às intempéries ambientais.
C) tendência de diminuição do desenvolvimento das biomassas algais.
D) redução dos níveis de clorofila, com consequente queda da produção primária.
Ecologia
Questão Extra
Professor Leandro Gurgel
(Biólogo – CODERN- 2005) Em alguns casos, a eutrofização pode levar à grande proliferação
de dinoflagelados (protistas fotossintetizantes), causando o fenômeno conhecido como
“maré vermelha”, devido à coloração que esses organismos conferem à água. As marés
vermelhas causam a morte de milhares de peixes, principalmente porque os dinoflagelados
A) competem com eles pelos recursos alimentares, a partir dos quais geram produtos
tóxicos.
B) liberam uma quantidade excessiva de oxigênio, tornando o meio tóxico para os peixes.
C) levam ao rompimento dos seus vasos sanguíneos, o que faz com que a água se torne
tóxica.
D) competem com eles pelo oxigênio, além de liberarem substâncias tóxicas na água.
Obs.: ao analisar a resposta correta da questão, ao contrário, do que é descrito em alguns sites e até mesmo
livros didáticos, as algas dinoflageladas não realizam a relação de amensalismo, pois os produtos tóxicos
gerados são a partir do consumo de recursos alimentares, e não pelo fato dessas algas terem um composto
antibiótico. O que ocorre entre essas algas e os demais seres vivos existentes é uma competição pelos recursos.
Ecologia
12. Biomas Brasileiros
Professor Leandro Gurgel
Conjuntos de vida (vegetal e animal) com agrupamentos de vegetação contíguos e
identificáveis em escala regional com condições geoclimáticas similares e história
compartilhada de mudanças, o que resulta numa diversidade biológica própria.
12.1)Amazônia;
12.2) Cerrado;
12.3) Mata Atlântica;
12.4) Pampas;
12.5) Caatinga;
12.6) Pantanal.
12. Biomas Brasileiros
Ecologia
Professor Leandro Gurgel
• De forma geral, um bioma pode ser definido como um tipo mais amplo de
comunidade ecológica;
• Os padrões de clima são largamente responsáveis pela formação de comunidades
com conjuntos de plantas e animais característicos.
• Por que as regiões com maior umidade, radiação solar e temperaturas mais altas são
as mais diversas?
• Maior produtividade primária!;
• Mais energia para sustentar as populações maiores e cadeias tróficas mais longas.
Amazônia
Cerrado
Mata Atlântica
Pampas
Caatinga
Pantanal
Questão 115
O termo bioma pode ser conceituado como:
a) O conjunto formado por seres bióticos e abióticos que interagem entre si, formando um
sistema equilibrado.
b) O agregado de seres vivos que dependem um dos outros para sobreviver. É dividido
em: produtores, consumidores e decompositores.
c) O conjunto composto por todos os seres vivos do planeta, exceto as plantas e as algas,
que formam a flora.
d) O conjunto de vida vegetal e animal presentes em um ambiente que possui condições
naturais parecidas e que historicamente foi influenciado pelo mesmo processo de
formação.
e) A camada do planeta Terra que abriga a vida. Abrange parte da litosfera, hidrosfera e da
atmosfera.
Questão 116
Os principais biomas brasileiros são:
a) Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampas, Caatinga e Pantanal.
b) Mata de Galeria, Cerrado, Amazônia, Pantanal e Igapó.
c) Biomas costeiros, Campos, Pampas, Pradarias e Mata Atlântica.
d) Manguezal, Pradarias, Amazônia, Caatinga, Cerradão e Campo sujo.
e) Mata de Várzea, Mata dos Cocais, Mata de Araucárias, Pantanal e Cerrado.
Ecologia
12. Biomas Brasileiros
12.1)Amazônia
• O maior bioma terrestre do planeta (a maior floresta do planeta
com 700.000 km²);
• Representa 35% das florestas de todo o mundo;
• A maior diversidade de todos os continentes (metade das espécies
de aves conhecidas, maior biodiversidade de insetos, possui mais
espécies de peixe que o oceano Atlântico);
• Compreende 9 países da América Latina (Brasil, Paraguai, Bolívia,
Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa e Suriname;
• Florestas ombrófilas (sem a ausência de umidade durante o ano
com 2.000 mm/ano até 10.000 mm/ano de chuva) densas e
abertas, com árvores de médio e grande porte, como bromélias e
orquídeas;
• A bacia hidrográfica do Amazonas ocupa uma área de 7.050.000
km²;
• Diversos ecossistemas interagem em equilíbrio (clímax) numa
floresta tropical úmida.
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
12. Biomas Brasileiros
Professor Leandro Gurgel
12.1)Amazônia
Desmatamento:
• Para agropecuária;
• Extração de madeira;
• Ocupação;
Mineração:
Para a exploração de principalmente de ferro, cassiterita, bauxita e ouro;
Queimadas:
Para formação de pastagens, abertura de estradas...
CONSEQUÊNCIAS:
Sensível alteração do ciclo de nutrientes da floresta, abalando os fatores que a mantém.
Obs.: Em menos de 30 anos, uma área maior que a França foi destruída.
Ecologia
12. Biomas Brasileiros
12.2) Cerrado
• Segundo maior bima brasileiro, abrangendo 22% do território
nacional (MG, MT, GO, e pequenas áreas em SP, PI, MA, PR, RO,
RR;
• “Savana brasileira”: árvores e arbustos tortuosos, espaçados;
• Riqueza de espécies: 320 mil;
• Flor do Ipê (símbolo nacional e muito comum no Cerrado);
• Clima: tropical, com precipitações anuais acima de 1.000mm;
• Duas estações climáticas distintas: inverno seco e verão
chuvoso;
• A fisionomia semiárida não é devido a deficiência de água
(raízes com 18m);
• É devido ao solo pobre em nutrientes (solo antigo,
intempeirizado, ácido, com elevada [Al]).
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Ecologia
12. Biomas Brasileiros
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12.2) Cerrado
• Ocupado durante décadas para pecuária extensiva;
• Década de 70: ocupação efetiva do Cerrado, com a plantação de monoculturas (soja
para exportação);
• Incentivada pelo governo federal, a ocupação causou e causa ainda hoje
problemas na biodiversidade do Cerrado;
• Implantação de grandes fazendas com a inserção de novas tecnologias (de forma
descontrolada);
• CONSEQUÊNCIAS:
• Desmatamento das árvores originais, erosão, contaminação do lençol freático pelo uso
de agrotóxicos, queimadas, assoreamento de rios pela destruição da mata ciliar.
• A degradação em geral, causa alterações irreversíveis no bioma, que vai perdendo suas
características.
Ecologia
12. Biomas Brasileiros
12.3) Mata Atlântica
• Cobria 1.000.000 Km², da costa do Rio Grande do
Norte ao Rio Grande do Sul.
• Reúne formações
vegetais
heterogêneas: 3 tipos de florestas:
diversificadas
e
• Ombrofilas densas – ao longo da costa;
• Semideciduais e deciduais – interior do Nordeste,
Sudeste, Sul e partes do Centro-Oeste;
• Ombrófilas Mistas – pinheirais do Sul do Brasil.
• Grande biodiversidade: + de 800 spp de aves, 180
anfíbios e 131 mamíferos;
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Ecologia
12. Biomas Brasileiros
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12.3) Mata Atlântica
DEGRADAÇÃO
• É a mais devastada das florestas brasileiras:
No período colonial:
• No Nordeste) destruída para a cultura canavieira;
• No Sudeste – para cultura cafeeira.
Da Mata Atlântica do séc. XVI ...
• Sul e no Sudeste: mais preservada – Serra do Mar.
• Extrativismo vegetal: jacarandá, cedro e palmito.
• Turismo predatório;
• Elevado índice de poluição da costa brasileira;
• Uso e ocupação das terras – agricultura, pastagens e silvicultura.
• Infra-estrutura urbana, portuária, turismo e lazer.
... O que restou nos dias de hoje.
Ecologia
12. Biomas Brasileiros
12.4) Pampas
• Também conhecido como Campos Sulinos ou Campanha
Gaúcha;
• Vegetação de composição herbácea (gramíneas e espécies
vegetais de pequeno porte não ultrapassando os 50 cm de
altura);
• A área do Pampa no Brasil é de, aproximadamente, 176.496
km² (2% do território brasileiro);
• Se estende por partes de vários outros países da América do
Sul, como o Chile, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai;
• O clima ameno (subtropical), com temperaturas médias
anuais que não costumam ultrapassar os 20ºC;
• As estações do ano são muito bem definidas e as chuvas
bem distribuídas ao longo da sucessão dos meses.
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Ecologia
12. Biomas Brasileiros
12.4) Pampas
Degradação:
• Campos naturais intensamente
alterados pelo pastoreio, uso e
ocupação das terras em atividades
agrícolas, com a pecuária.
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Ecologia
12. Biomas Brasileiros
12.5) Caatinga
• Estende-se pelo nordeste oriental (sul do Piauí e norte de Minas
Gerais);
• Clima semi-árido, chuvas irregulares,estações do ano não muito
bem definidas: uma quente e seca, e outra quente e úmida
(irregularidade das chuvas somando a circulação de massas de
ar na região).
• O cenário árido é uma descrição da Caatinga – (na língua
indígena = Mata Branca) - Inverno - período prolongado de
seca;
• Solo da zona da Caatinga- rico em sais minerais e paupérrimo
em matéria orgânica devido a intensa luminosidade e calor,
carbonizam a matéria orgânica, dificultando sua decomposição;
• As plantas - raízes superficiais para o máximo de absorção
destas águas;
• Vegetação- arbustos tortuosos que perdem as folhas na estação
seca, cactáceas e bromeliáceas, e por vegetação rasteira que
surge
na
estação
chuvosa.
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
12. Biomas Brasileiros
Professor Leandro Gurgel
12.5) Caatinga
Degradação:
• Iniciou-se com a pecuária no século XVII;
Principais processos de degradação da caatinga:
• Grandes latifúndios: - desmatamento da vegetação nativa; controle dos recursos naturais por grandes grupos econômicos,
com destaque para recursos hídricos;
• Êxodo rural; desertificação de grandes áreas.
• Prospecção e exploração de lençóis d’água subterrâneos e de combustíveis fósseis (petróleo e gás natural);
• Contaminação de recursos d’água superficiais;
• Desmatamento;
• Siderúrgicas, olarias e outras indústrias (corte da vegetação nativa para produção de lenha e carvão vegetal);
• Desertificação;
• Formação de pastagens: devastação da cobertura vegetal; perda progressiva da matéria orgânica do solo; erosão. Irrigação e
drenagem;
• Salinização do solo (processos de irrigação), - a água evapora mais em alguns locais deixando apenas o sal no solo, que, por
sua vez reage com os minerais existentes neste, promovendo reações químicas que dificultam a adaptação de algumas
espécies ao mesmo. Quanto mais espécies são retiradas, mais o solo fica desprotegido, livre à ação da chuva forte, dos ventos
e do sol, promovendo assim a desertificação, contaminação do solo por agrotóxicos e assoreamento dos açudes.
Ecologia
12. Biomas Brasileiros
12.6) Pantanal
• Pantanal é uma das maiores biodiversidades do planeta ;
• Reúne diversos ecossistemas e tem catalogado 80 espécies de
mamíferos, 50 de répteis; 263 de peixes e 650 de aves;
• Abriga diversos animais ameaçados de extinção: - o tamanduábandeira e a arara azul;
• Sua baixa declividade faz com que ele se comporte como uma
"esponja", retendo a água que chega pelos rios da Bacia do Alto
Paraguai, liderando-a lentamente para a parte sul (Feixo dos
Morros);
• Clima quente e úmido no verão, com temperatura média de 32ºC,
e frio e seco no inverno, com média em torno de 21o C,
considerada baixa para a região;
• De junho a outubro é a época de seca e o período das cheias vai
de novembro a maio. As chuvas se concentram nos meses de
dezembro e janeiro. A média de chuva anual no pantanal é de
1.000 a 1.4000 milímetros.
Professor Leandro Gurgel
Ecologia
12. Biomas Brasileiros
Professor Leandro Gurgel
12.6) Pantanal
Economia do Pantanal
• Uma das principais atividades econômicas do Pantanal é a pecuária. Nas regiões de planícies, cobertas por
formação vegetal de gramíneas (alimentação para o gado), estão estabelecidas diversas fazendas de gado.
Há também a atividade da pesca, uma vez que é grande a quantidade de rios e de peixes na região
pantaneira.
• O turismo também tem se desenvolvido muito na região.
Desmatamento
• De acordo com dados do ano de 2009, 15,4% da vegetação nativa (original) do pantanal já havia sido
desmatada. Dos 150.457 km² da área original do pantanal, 127.298 km² (84,6%) encontra-se preservada. O
pantanal é o segundo bioma mais preservado do Brasil, ficando atrás apenas da Amazônia Legal (84,96%
preservada - dado de 2013).
Curiosidades:
• Animais do Pantanal em risco de extinção: cervo-do-pantanal, tuiuiú e capivara.
• Você sabia que a maior planície inundável do mundo é o pantanal matogrossense?
Obrigado!
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