Nossa principal meta é essa, ter um espaço para que

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Revista Fui Sambar
EDITORIAL
SAMBA:
o ritmo que
encanta os
mineiros
Que ritmo é esse que faz a mulata, a criança, o gringo, enfim, todos dançarem?
Ali naquela reunião estão todos formando
uma roda e cantando, batendo na palma
da mão e transpirando cultura brasileira.
Letras simples que falam de amores perdidos, contos populares, festas e resistência
negra. Samba de roda no Recôncavo Baiano: expressão autêntica de uma cultura que
não cessa e que é passada de geração em
geração. Apesar de muito preconceito, o
samba foi caindo no gosto popular e de suas
origens surgiram várias derivações: samba maxixe, bossa-nova, samba de breque,
samba canção, samba de terreiro, samba de
partido alto, samba raiado, samba urbano e
pagode. Aos poucos o samba foi ganhando
cada vez mais adeptos e os compositores
levaram esse estilo popular para o rádio, o
que contribui para o reconhecimento dos
apreciadores desse ritmo que toma conta
dos mineiros e de todo Brasil.
Seria preciso páginas e páginas para listar os
nomes de todos os sambistas influentes que
fazem parte da nossa extensa raiz cultural.
Lá está ele, nos terreiros; nos lares, nas casas de shows, nos bares; na roda de amigos,
no salto alto da morena faceira, nas “cadeiras” da mulata; na batida com os dedos na
mesa, no som do cavaquinho, na cadência
do pandeiro, na marcação da percussão,
enfim onde alguém se alegra com algo, ali,
o samba está. Não é preciso ser experiente
e ter um ouvido apurado para distinguir a
melodia faceira e contagiante que emana
de um samba bem produzido. Atualmente
existem vários grupos de samba com musicalidade originada de outros ritmos.
O importante é que os admiradores, amantes e compositores do samba continuem a
produzir suas obras e “não deixem o samba
morrer”. Por isso, ele continua vivo em cada
canto da nossa cidade e do nosso país. O
samba faz parte da identidade de um povo
guerreiro, alegre e resistente. Parabéns a todos os sambistas pela criatividade, alegria,
originalidade e musicalidade “de primeira”
que fazem parte deste patrimônio cultural
da humanidade: o samba.
expediente
Revista Fui Sambar é uma publicação
informativa trimestral do site
www.fuisambar.com.br
Presidente: Junio Amaro
Jornalista Responsável:
Flávia Nunes - 13788mg
Projeto Gráfico, Arte e Diagramação:
Junio Amaro | Revisão: Nicibel Silva,
Flávia Nunes, Efigênia Souza, Fernanda
de Souza. Colaboradores: Ricardo
Ricco, Tâmyris Tavares, Smir Pereira,
Michelle Bahiense e Pedro Machado
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índice
7 a 9 | Pagode do rei
O grupo que caiu no gosto dos mineiros
10 e 11 | Fernanda
Vasconcelos
Um talento que vem de berço
14 | gustavo
lins
Literalmente, seu fã
Por: Flávia Nunes
Revista Fui Sambar
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Para coberturas ligue:
(31) 8556-8718
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Revista Fui Sambar
Fotos: Junio Amaro, Ricardo Ricco, Samir Pereira e Pedro Machado
Revista Fui Sambar
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ENTREVISTA
ENTREVISTA
O grupo que
caiu no gosto dos
mineiros
Revista Fui Sambar
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Entrevista
“Graças a Deus
somos bem recebidos
nos locais onde
tocamos, acredito
que isso se deve
a forma com que
tratamos todos os
frequentadores, com
muita humildade e
atenção”
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Revista Fui Sambar
Cavaquinho, pandeiro, tantã, violão, banjo e repique de
mão; a junção de todos esses instrumentos forma a batida
de um pagode perfeito, o grupo “Pagode do Rei”. Com energia e alegria o grupo não deixa ninguém ficar parado nas diversas apresentações pelas casas de show de Belo Horizonte.
O “Pagode do Rei” começou como a maioria dos grupos de
pagode, após uma brincadeira entre amigos. “Fomos fazer
um samba no bairro Planalto e a dona do local gostou muito
e nos convidou para tocar de 15 em 15 dias, porém tive que
chamar outras pessoas para fazer essa parceria,” conta Reinaldo. Depois de um tempo a dona da antiga casa de shows,
Cafofo, convidou a banda para tocar no local todas às sextas.
“Nós aceitamos na mesma hora, era uma oportunidade de
crescer e nos tornar conhecidos em Belo Horizonte”, conta
Jarir.
Com oito anos de existência, hoje a agenda fixa do grupo
tem 16 apresentações por mês, sem contar as festas fechadas, para as quais sempre são chamados para fazer samba
da melhor qualidade. “Graças a Deus somos bem recebidos
nos locais onde tocamos, acredito que isso se deve a forma
com que tratamos todos os frequentadores, com muita humildade e atenção”, conta Xande.
Ainda no começo da carreira, o grupo conta que sempre
se inspirou muito em cantores e grupos renomados nacionalmente, mas não deixaram de lembrar da inspiração que
veio de Minas, como Fabinho do Terreiro e Barrão. O grupo
conta ainda que também se inspira muito nos músicos de
algumas bandas. “São pessoas que na maioria das vezes não
são lembradas; como toco violão acompanho de perto o trabalho de músicos que tocam o mesmo instrumento que eu”,
conta Marcinho.
A maior parte do grupo foi criado em meio ao samba, por
isso, o apoio familiar sempre existiu. O único que teve dificuldade para conquistar esse suporte foi Reinado Rosa,
mais conhecido como Rei. Ele conta que foi difícil para o
pai aceitar o pagode, por causa do futebol. “Depois que meu
pai viu que conseguimos formar uma verdadeira família, ele
começou a aceitar e percebeu que a minha escolha estava
sendo boa para todo mundo. Já minha mãe sempre apoiou
todas as minhas decisões”, diz Reinaldo.
Para quem não se lembra, Reinaldo foi revelado pela categoria de base do Atlético Mineiro no ano de 1989, quatro
anos depois se tornou profissional e passou por diversos
clubes como Anderlecht, Cruzeiro, Palmeira, Botafogo entre outros até encerrar a sua carreira e entrar para o mundo
do samba.
Igualdade, é por essa simples palavra cheia de significado
que todas as pessoas de bem lutam dia a dia. Igualdade de
direitos e oportunidades nas situações que acontecem também no mundo do samba. O Pagode do Rei luta por essa
igualdade e tem uma opinião formada sobre a diferença que
existe entre o pagode de Minas e de outros estados. Breno acredita que falta apoio da mídia mineira e ressalta que
também falta união. “Temos que nos unir mais, tocar não só
músicas dos sambistas do Rio e São Paulo, mas os da nossa terra. Temos que exaltar mais o nosso samba,” destaca
Breno.
Infelizmente viver somente de samba ainda não é possível
para Jarir, Marcinho, Gleisinho, Xande, Breno, Juninho
e Reinaldo; cada um deles concilia a paixão pelo ritmo
com outra profissão. A batalha para se tornar uma banda
conhecida está apenas no começo. “Estamos trabalhando
muito para conseguir chegar a esse nível. Vontade de obter o reconhecimento nacional esse é o sonho da maioria
dos grupos, mas acreditamos que tudo isso é consequência de um trabalho feito com dedicação, amor, qualidade
e carinho”, afirma Gleisinho. Para que esse sonho se torne
realidade, o grupo trabalha este ano com a possibilidade de
gravar a primeira música de trabalho. “Depois de oito anos
de estrada, nos sentimos confortáveis para fazer isso”, diz
Juninho.
A solidariedade também move os garotos do “Pagode do
Rei”, um dos projetos para um futuro próximo é arrumar
um espaço para ajudar as pessoas, fazer um samba beneficente. “Nossa principal meta é essa, ter um espaço
para que possamos ajudar ainda mais as pessoas que precisam”, conta Reinaldo.
Por terem conseguido conquistar as pessoas que acompanham o grupo nesses oito anos, não podem deixar de agradecer a todos os músicos que passaram pelo grupo e todas que
contribuíram e contribuem para o crescimento da banda.
“Nossa principal
meta é essa, ter
um espaço para
que possamos
ajudar ainda mais
as pessoas que
precisam”,
FOTOS: RICARDO RICCO
Novos
projetos
do Pagode
do Rei
ENTREVISTA
Por: Fernnanda Souza
Revista Fui Sambar
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entrevista
Um
talento
que vem
de berço
O que faz uma artista? Muitos podem
dizer: “É talento, ela nasceu pra isso”,
outros podem falar: “Está no DNA” e
tem ainda quem diga “é muita dedicação, estudo e amor pela arte”, mas a
verdade é tudo isso e mais um pouco!
Nesta edição, o convido a conhecer
Fernanda Vasconcelos, uma jovem de
olhar tímido, voz doce e toques delicados que parecem acariciar o violão de
sete cordas e os nossos ouvidos também.
É o poder feminino se destacando na
música mineira e também a tradição
familiar falando mais alto. A moça
de apenas 15 anos é nada mais, nada
menos que filha do sambista Davison
Santos, que toca no Samba do Lava
Jato, e prima dos músicos Marcinho
e Gleicinho, componentes do Grupo
Pagode do Rei. Então, a moça merece
respeito, porque filha de sambista,
sambista é! Atualmente, à frente do
grupo Pegada Certa, Fernanda Vasconcelos mostra que não estamos na
primavera, mas o samba mineiro está
cheio de flores.
FS.: Quando e como foi seu primeiro
contato com a música?
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Revista Fui Sambar
FV.: Meu primeiro contato com a
música começou bem cedo. Meu pai é
sambista e minha mãe ama o mundo
do samba. Frequento desde pequena,
cresci ouvindo esse gênero musical.
Em casa vivemos a música, principalmente o samba.
FS.: Quem são seus maiores incentivadores para seguir a carreira musical?
FV.: Meus maiores incentivadores
são meus pais. Eles me apoiam, pois
sabem que amo a música, principalmente o samba. Seu Davison e a dona
Taís querem e desejam que eu vá além,
estude canto, aprimore ainda mais. E é
tudo o que quero também.
FS.: Por que escolher e optar pelo samba?
FV.: Para mim o samba não tem
porquê, ele encanta, não morre, está
na alma, no corpo e no coração.
FS.: Por que escolheu o violão como seu
instrumento?
FV.: Eu não escolhi um instrumento
de corda, apenas nos escolhemos. Olhei para ele e foi como se ele também
olhasse para mim e desde então, não
consigo viver sem ele. O violão é o meu
companheiro de trabalho, nas horas
vagas e de lazer. Quando meus dedos
tocam as cordas, faço uma viagem que
não tem fronteiras, nem limites.
FS.: E professores de música, você teve?
FV.: Comecei na escola de música Instituto Cultural Guto Fernandes. Quando
saí, fiz aula com o professor “Piló” em
Sabará e hoje faço aula também com o
Alex, do Simplicidade Samba.
FS.: Quem é o seu maior ídolo na música?
FV.: Carlinhos 7 cordas. Porque o som
do violão dele nos faz ir além, nos faz
conhecer um mundo mágico.
FS.: Como surgiu o grupo “Pegada Diferente”? Quem são os componentes?
Como se conheceram? Conta para os
leitores da revista Fui Sambar um pouquinho da história do grupo.
FV.: O grupo “Pegada Diferente” surgiu de uma grande amizade. Eles estavam tocando em uma festa, entrei
na roda e toquei com eles, e gostaram
do que ouviram. Depois de um tempo
me convidaram para fazer parte do
grupo. O grupo é composto por mim,
Entrevista
Iara, Diego, Celso, João, Ernane e Wesley
(pretão).
Atualmente também faço parte do grupo
do meu pai, “Nossa Roda”, composto por
grandes músicos de BH e que comandam
hoje o samba do Lava Jato Tamarineira.
FS.: Você vê a música na sua vida como
hobby ou profissão?
FV.: Como profissão. Amo a música e não
me imagino sem ela.
FS.: Você também compõe e tem algo
pronto?
FV.: Ainda não compus nenhuma música,
mas tenho muita vontade. Jaz fiz o arranjo
de uma música composta por Marcos de
Deus e Diego de Deus que faz parte do
nosso repertório “Acredite no Amor”.
FS.: Qual a sua sensação quando está no
palco?
FV.: Quando estou no palco sinto uma
vibração incrível. Sinto que aquele é meu
mundo e percebo a admiração e o carinho
das pessoas. É uma sensação de felicidade
e realização pessoal.
FOTOS: RICARDO RICCO
FS.: Quais são seus sonhos e projetos?
FV.: Meu maior sonho e ser reconhecida
dentro e fora de Minas Gerais, mas sem
perder minha dignidade e simplicidade.
Ter condições de abrir uma escola de
música voltada para população carente,
pois sei que temos muitos talentos escondidos, mas faltam oportunidades. E
quando estiver bem velhinha quero ter
a certeza de que fiz a escolha certa. Esse
gosto musical é uma das coisas mais valiosas que herdei da minha família. Quero
amar, respeitar e me dedicar ao samba.
Por: Fify Souza
Revista Fui Sambar
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A equipe da revista Fui Sambar teve a
oportunidade de entrevistar um dos
maiores grupos de samba do nosso
país, o grupo Revelação. Os músicos se apresentaram no dia 15 de fevereiro, no Chevrolet Hall, em Belo
Horizonte (MG), com o repertório
do CD/DVD 360o Ao Vivo, que
combina versões de grandes sucessos
e novas composições.
Na estrada há quase 20 anos, o grupo fez turnê pelo país, divulgando o
quarto CD/DVD de sua carreira. O
grupo desde a época é formado por
Xande de Pilares (voz e cavaquinho),
Mauro Júnior (banjo e vocal), Beto
Lima (violão, guitarra e vocal), Artur
Luís (reco-reco e vocal), Rogerinho
(tantã e vocal) e Sérgio Rufino (pandeiro e vocal).
Dentre as composições apresentadas
estava a bem-humorada “Só Vai de
Camarote”, além de “Amor para Sempre” e “Trilha sem Fim”. Já as versões
incluíram desde um medley de Benito di Paula até “Explosão de Alegria”,
de Carlinhos Brown, passando por
“Quando a Gira Girou”, de Serginho
Meriti e Claudinho Guimarães, consagrada na voz de Zeca Pagodinho, e
“Dou Não Dou”, de Djavan.
Esse quarto DVD veio para comem-
12
Revista Fui Sambar
orar os 20 anos de carreira de uma
banda que tem a mesma formação
desde o início. Segundo o cantor, ele
particularmente conheceu o trabalho
do Benito depois que pediu a mãe
um disco do “Agepê” e ela comprou o
do “Benito”. “A participação dele foi
uma honra para nós. Ele é um cara
que a gente ouvia quando era criança, adolescente”, diz Xande.
Outro grande momento do show foi
“Essência da Paixão”, sucesso do grupo que ganhou toques e timbres soul
numa versão do músico e produtor
norte-americano David Elliott, filho
da cantora Dionne Warwick e fã incondicional da música brasileira.
Por qualquer cidade que passe, o
grupo é sempre bem recebido por
um público apaixonado pelo samba
de boa qualidade. Em Belo Horizonte
o comportamento não foi diferente,
Chevrolet Hall lotado e ingressos esgotados. “Gostamos muito de tocar
em Minas Gerais, o povo mineiro é
sempre muito acolhedor”, comenta
Xande.
Um dos segredos para todo esse
sucesso é a humildade, força de vontade e companheirismo entre eles. O
recado que eles deixam para quem
está lutando para ser reconhecido é
gostar do que faz e acreditar sempre,
o restante Deus resolve.
Fotos: Junio Amaro
matéria
O Sucesso
do Grupo
Com mais de dois milhões de álbuns
vendidos, o sexteto carioca – que fez
sua primeira apresentação em 23 de
abril de 1995, na quadra da Escola
de Samba Acadêmicos da Abolição
– aqueceu vozes e instrumentos nos
chamados pagodes de mesa do Rio
de Janeiro até lançar seu primeiro
disco, Revelação, em 1999.
A estreia fez com que o Revelação
de imediato caísse no gosto popular,
algo que se confirmaria em 2002 com
o lançamento do Grupo Revelação
– Ao Vivo no Olimpo; com suas
900 mil cópias vendidas e o DVD
homônimo, que chegou às lojas cinco anos depois. Ao Vivo no Morro 1
e 2, de 2009 e 2011, respectivamente,
só reforçaram a posição de destaque
do grupo no cenário musical brasileiro, consolidando uma carreira nos
estúdios e palcos.
Por: Flávia Nunes
entrevista
Fotos: Samir Pereira
Literalmente, seu fã
Sabe, quando vamos fazer uma visita aos nossos amigos ou
entes queridos e somos recebidos com sorriso terno, um
cafezinho gostoso, um aperto de mão firme ou até mesmo
um abraço quente? É nesse momento que experimentamos
a hospitalidade mineira. A arte de receber parece estar impregnada à nossa cultura. O cantor Gustavo Lins tem propriedade para falar disso, já que parece estar vivendo uma
lua mel com a capital mineira.
O cantor e compositor que tem tocado os corações apaixonados, se sente em casa quando vem em Minas Gerais, terra na qual o artista faz elogios peculiares! “O povo mineiro
sempre me recebeu muito bem desde o início da minha carreira, e eu fico muito feliz por que é um estado importante,
formador de opinião. É muito gratificante saber que esse
público tão exigente gosta do meu trabalho”. Não só como
ídolo, mas também fã, o cantor cita o estado mineiro como
uma terra de grandes artistas e coloca o Clube da Esquina
como uma referência importante para a música brasileira.
O sucesso e o empenho do jovem artista à sua carreira explicam todo o carinho do público. Gustavo Lins se dedica ao
samba e ao pagode desde a infância e viu um sonho de garoto se tornar realidade. Começou a estudar música aos nove
anos, quando ganhou dos avôs seu primeiro instrumento
musical, uma guitarra. “Ganhei uma guitarra porque na
época meus amigos tinham uma banda, mas estava sempre
cercado pelo samba. Para a música não existe fronteira, ela
se comunica em todos os estilos”, relatou o cantor. Brasileiro
nato e carioca da gema, nunca ficou longe da arte e aos 12
anos teve sua primeira experiência com palco e público em
um grupo chamado “Demais da Conta”.
Na mesma época, um tio do jovem percebeu seu talento para compor e qualidade do material para o mercado
fonográfico. “Sinto uma grande satisfação em ver um colega
de profissão gravar uma música minha! É uma afirmação
como artista que me deixa convicto das coisas que acredito,
das minhas ideias. Isso me deixa confiante!”, conta o cantor,
que coleciona 6 álbuns, 2 DVD’s, diversos prêmios como
discos de ouro, platina e mais de 150 músicas gravadas por
ele e por grandes artistas brasileiros.
Por: Fify Souza
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Revista Fui Sambar
O GRUPO
O grupo existe desde o dia 10/06/1995 e já se apresentou em
dezenas de cidades brasileiras e também no exterior sempre levando boa música e muita alegria aos palcos. No repertório músicas próprias e dos melhores sambistas e grupos
de pagode. Em quase duas décadas de existência o grupo
Sorrisos e Versos gravou dois CDs solo: Coração Safado e
Sentimento Verdadeiro; participou de três coletâneas: Mistura Brasileira, Clube dos Compositores e Casa de Pagode,
participou do filme “ Uma Onda no Ar” do diretor mineiro
Helvécio Ratton e de centenas de apresentações, também,
de cunho filantrópico. Sempre engajado nas questões voltadas à cultura e ao social do município e do estado. O Grupo
Sorrisos & Versos lançou ano passado (2013) o cd Sentimento Verdadeiro com 13 músicas inéditas e vem divulgando nos shows e eventos que participa. Mantém a formação
original com Tchang, Tchutcha, Niltinho, Ney Oliveira e
Neném Santos.
Revista Fui Sambar
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