FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Aula 00 Fisioterapia - UNIRIO Aula Demonstrativa Professor: Mayara Silveira Bianchim www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 1 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Apresentação Olá Fisioterapeutas! Sejam bem-vindos ao curso preparatório para o concurso público da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Eu e o Ponto dos Concursos preparamos esse curso especificamente para prepará-los para a prova da UNIRIO, que acontecerá no dia 26/06/16. Para fazê-lo, tomamos por base os itens do edital (Banca Censgranrio) e as provas anteriores da banca e da UNIRIO. Vou iniciar com uma breve apresentação sobre mim: Meu nome é Mayara Silveira Bianchim, atualmente moro em Santos/SP. Sou Fisioterapeuta, formada desde 2012 pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Desde o primeiro ano de graduação me envolvi com a área acadêmica, vindo a completar o mestrado pela mesma instituição em 2015. Recentemente tive a satisfação de ter sido aprovada para realizar o doutorado na Queen’s University CA. Pretendo seguir meus estudos e me encaminhar para a vida de docente universitário no futuro. Agora voltando ao concurso: Por onde começar? Ponto número 1: Leia atentamente o edital!! Conhecer bem a banca do concurso é muito importante para o sucesso! Como vocês estarão bem cientes após ler o edital: O concurso é constituído de provas objetivas de Conhecimentos Básicos, com 30 questões, e de Conhecimentos Específicos, com 40 questões, num total de 70 questões, cada uma delas valendo 1 ponto. A prova objetiva de Conhecimentos Básicos, de caráter eliminatório e classificatório, será composta de Língua Portuguesa II (20 questões), de Informática Básica II (5 questões) e www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 2 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim de Legislação II (5 Questões). A prova objetiva de Conhecimentos Específicos será de caráter eliminatório e classificatório. Para realizar a prova você deve cadastrar-se, no período entre 00:00h do dia 25/02 e 23:59h do dia 21/03/2016, por meio do formulário específico disponível na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO. A taxa é de 90,00 R$ e deve ser efetuada até o dia do vencimento do boleto bancário. Conhecendo bem o edital e o modelo de prova da Cesgranrio não têm erro! Esse curso foi preparado pensando nesses dois pontos. O que cai na prova. Ponto número 2: 1. Anatomia e Fisiologia, desenvolvimento motor, biomecânica e avaliação do neonato. 2. Fisiopatologia e Tratamento Fisioterapêutico em Pediatria/Neonatologia aplicada as disfunções do Sistema Nervoso, Osteomioarticular, Cardiovascular e Pulmonar. 3. Anatomia e Fisiopatologia Humana do adulto. 4. Semiologia do adulto. 5. Cinesiologia e Cinesioterapia. 6. Recursos Terapêuticos Manuais. 7. Recursos Terapêuticos de Eletroterapia e Termoterapia. . 8. Atenção Fisioterapêutica em Saúde Coletiva. 9. Prevenção, avaliação e tratamento em: Pré e Pós-Operatório de cirurgias torácicas, abdominais e ortopédicas; Fisioterapia Cardiovascular, Respiratória e em Terapia Intensiva; Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia. 10. Legislação e Código de Ética em Fisioterapia. Legislação do SUS www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 3 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim O conteúdo de Legislação do SUS não será ministrado por mim. Sou responsável pela parte específica de fisioterapia. Como o conteúdo é extenso temos que agilizar o tempo de estudo e focar no que importa. Dessa forma as aulas seguirão sempre o seguinte modelo: teoria (texto e ilustrações) + questões comentadas; Os exercícios serão extraídos prioritariamente das provas elaboradas pela Cesgranrio, no entanto, questões de modelos similares extraídos de outras bancas também poderão ser adicionadas para auxiliar na prática e fixação do conteúdo teórico. A ideia é praticar o máximo possível com as questões da banca Cesgranrio para ajudar você a se familiarizar com a prova deles! Vamos começar na aula Demonstrativa com uma breve apresentação de Anatomia e introdução ao Aparelho Locomotor. Ressaltando que essa aula é mais breve por se tratar de uma demonstração do que vêm a seguir no curso. Mas as aulas seguintes terão em média 60 páginas com mais questões comentadas! Desejo a você sucesso e dedicação! E que o seu nome esteja na tão esperada lista de aprovação! Abaixo você pode contemplar o conteúdo programático do curso. Bons estudos! www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 4 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Aula 00 – Aula Demonstrativa Aula Conteúdo Programático 00 Introdução a Anatomia e Introdução ao Aparelho Locomotor. 01 Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Locomotor e Cinesiologia 02 Semiologia do Adulto e Cinesioterapia 03 Recursos Terapêuticos Manuais 04 Recursos Terapêuticos de Eletroterapia e Termoterapia Prevenção, Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Traumato- 05 ortopédica e no Pré-operatório e Pós-operatório de Cirurgias Ortopédicas 06 07 Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Cardiovascular e Prevenção, Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Cardiovascular Prevenção, Avaliação e Tratamento em Pré-operatório e Pósoperatório de Cirurgias Torácicas e Abdominais Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Respiratório e Prevenção, 08 Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Respiratório e em Terapia Intensiva. 09 10 11 12 Prevenção, Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Respiratório e em Terapia Intensiva. Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Neurológico e Prevenção, Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Neurofuncional Prevenção, Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Neurofuncional e Pré-operatório e Pós-operatório de Cirurgias Neurológicas Fisiopatologia do Envelhecimento e Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia. 13 Fisioterapia em Saúde Coletiva 14 Anatomia e Fisiologia e Desenvolvimento Motor Normal do Neonato www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 5 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Biomecânica e Avaliação do Neonato e Fisiopatologia e Tratamento 15 Fisioterapêutico em Pediatria / Neonaologia Aplicada as Disfunções dos Sistemas Nervoso e Osteomioarticular Fisiopatologia e Tratamento Fisioterapêutico em Pediatria / 16 Neonaologia Aplicada as Disfunções dos Sistemas: Cardiovascular e Respiratório 17 Legislação e Código de Ética em Fisioterapia Sumário 1.1 Introdução a Anatomia Humana.................................................................... 7 Generalidades .................................................................................................................... 7 Posição anatômica .......................................................................................................... 7 Terminologia anatômica .................................................................................................. 8 Planos e Eixos ................................................................................................................ 9 Posições de Decúbito ................................................................................................... 10 1.2 Anatomia e Fisiologia do Sistema Locomotor ........................................... 11 Sistema Ósseo ................................................................................................................. 11 Funções do Esqueleto .................................................................................................. 12 Estratificação Macroscópica dos Ossos ....................................................................... 12 Divisão do Esqueleto .................................................................................................... 13 Esqueleto Axial ................................................................................................................. 13 Cabeça e Pescoço ........................................................................................................ 13 Coluna Vertebral ........................................................................................................... 15 Esqueleto Apendicular ..................................................................................................... 18 Cintura Escapular ......................................................................................................... 18 Membros Superiores ..................................................................................................... 19 Cintura Pélvica .............................................................................................................. 19 Membros Inferiores ....................................................................................................... 19 Questões comentadas .................................................................................................. 21 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 6 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Introdução à Anatomia Humana Anatomia é a ciência que estuda de forma macro e microscópica a constituição dos seres organizados. Anatomia é dividida em: Macroscópica Microscópica Anatomia Do Desenvolvimento Função Descreve a divisão do corpo humano Nomeia os sistemas do corpo humano Determina a posição anatômica Norteia através dos planos de delimitação e secção, os eixos e os princípios de construção corpórea Possibilita localização das estruturas usando os termos de direção e regionais. GENERALIDADES Posição Anatômica É a padronização da posição do corpo no espaço. É importante para que se possa descrever e localizar as estruturas que o compõem: www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 7 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim DE PÉ NA POSIÇÃO ORTOSTÁTICA OLHOR NO HORIZONTE MEMBROS INFERIORES UNIDOS CALCANHARES UNIDOS MEMBROS SUPERIORES JUNTO AO TRONCO PALMAS DAS MÃOS VOLTADAS PARA FRENTE Terminologia Anatômica Os termos anatômicos são expressos em latim. E traduzidos para o idioma de cada país. Critérios Para Nomenclatura de Estruturas Planos e Eixos Planos Músculo Trapézio Forma Posição Trajeto Nervo Mediano Artéria Circunflexa da Escapula Conexão Ligamento Sacro-ilíaco Relação com o Esqueleto Função Artéria Cervical Profunda Músculo Levantador da Escápula São planos que dividem o corpo virtualmente em 3 dimensões www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 8 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Plano Sagital ou Anteroposterior Abrange todos os planos verticais com orientação paralela à sutura sagital do crânio. (Plano sagital mediano ou plano mediano é o plano sagital que divide o corpo em duas metades iguais - Direita e Esquerda). Plano Frontal ou Coronal Divide o corpo em Anterior e Posterior. Paralelo a Sutura Coronal do Crânio. Plano Transversal ou Horizontal Divide o corpo em Superior e Inferior Eixos Possibilitam a descrição dos movimentos. São linhas virtuais que atravessam perpendicularmente aos planos, sempre no centro de uma articulação. Eixo Látero-lateral ou Horizontal – Perpendicular ao plano Sagital. Direção: Da Esquerda para a Direita ou vice-versa. Eixo Anteroposterior ou Sagital – Perpendicular ao plano Frontal. Direção: Anterior para Posterior ou vice-versa. Eixo Longitudinal – Perpendicular ao plano Transversal. Direção: De Superior para Inferior ou vice-versa. Posições de Decúbito Decúbito Dorsal – Supino Postura em que a região dorsal fica em contato com a superfície de apoio (deitado de barriga para cima). O ponto em que os três planos se encontram é conhecido como centro da massa ou centro de gravidade do corpo. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 9 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Decúbito Lateral Postura em que a região lateral fica em contato com a superfície de apoio (deitado de lado). Decúbito Ventral – Prono Postura em que a região ventral fica em contato com a superfície de apoio (deitado de barriga para baixo). Posição de Trendelemburg Postura em que a região dorsal fica em contato com a superfície de apoio, com a cabeça sobre a maca inclinada para baixo cerca de 40°. Posição de Litotomia É a posição do corpo deitado com a face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril e joelho. Note: Essa posição é importante na rotina clínica. *Esses conceitos básicos são fundamentais para nós situar nas próximas aulas. Anatomia e Fisiologia do Aparelho Locomotor www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 10 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim O Aparelho locomotor possibilita a locomoção, e é constituído pelo Sistema Ósseo, Muscular e Articular. Sistema Ósseo - Tipos de Esqueleto Esqueleto Articulado Esqueleto Desarticulado Exoesqueleto Endoesqueleto Endoesqueleto - encontrado apenas em animais mais complexos (homem). Definição: É envolto por tecidos. Classificação dos ossos Um adulto possui 206 ossos ao total, são classificados em relação à FORMA Ossos Longos: Comprimento é maior que a largura e a espessura. Possuem três regiões: epífise proximal, diáfise e uma epífise distal (ex. úmero); Ossos Curtos: Comprimento, largura e espessura se equivalem (ex. ossos do carpo); Ossos Planos (Laminares): Comprimento e largura equivalentes, porém maiores que a espessura (ex. parietal); Ossos Irregulares: Formas variadas (ex. vértebras); Ossos Pneumáticos: Apresentam cavidades, conhecidos como seios. São comuns em ossos do crânio (ex. frontal); Ossos Sesamóides: encontra-se no interior de tendões ou dentro de cápsula articular (ex. patela). Funções do Esqueleto www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 11 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Proteção e Suporte Movimento Esqueleto Deposito de minerais (Ca, P, Mg, Na, K) Hematopoiese Estrutura Óssea Formado por matéria orgânica e mineral. Orgânica: Células e colágeno e por Substância Fundamental Amorfa. Os minerais são depositados na rede de colágeno conferindo a estrutura rígida do osso. Células ósseas: Osteoblastos: Célula óssea satélite; Osteócitos: Osteoblásto maduro; Osteoclastos: Realiza a absorção óssea. O osso pode ser cortical ou trabecular Osteoporose dependendo de sua organização interna. Estratificação Macroscópica dos Ossos Condição patológica em que ocorre Camadas: um desequilíbrio na atividade entre Periósteo, Substância Cortical; Substância Compacta; Substância esponjosa; osteoblastos e osteoclásto. Medula Óssea Vermelha; Endósteo; Medula Nesse Óssea Amarela. predominância caso existe da uma atividade osteoclástica sobre a osteoblástica resultando em aumento da reabsorção óssea. Os ossos recebem vascularização e inervação através do Periósteo www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 12 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Divisão do Esqueleto: Esqueleto Axial – Cabeça, pescoço e tórax. Esqueleto Apendicular – Membros (cinturas escapular e pélvica). Esqueleto Axial CABEÇA e PESCOÇO Os ossos que formam o crânio podem ser divididos em Neurocrânio, (arcabouço para o sistema Nervoso Central), e pelo Viscerocrânio, (arcabouço para as partes moles da cabeça). Neurocrânio: frontal, parietal, occipital, temporal, esfenóide e etmoide. Viscerocrânio: maxila, mandíbula, zigomático, nasal, lacrimal, concha nasal inferior, vômer e palatino. Osso Hioide: Localizado no pescoço (Importante na deglutição). Camadas do Osso Ossos Pneumáticos Alguns dos ossos do crânio apresentam cavidades em seu interior. Essas cavidades são os seios e caracterizam esse osso como pneumático. Os seios da face são essenciais para diminuir o peso dos ossos do crânio, aumentar a ressonância da voz, umidificar e aquecer o ar, e equilibrar a pressão na cavidade nasal durante as alterações barométricas. Esse assunto será mais amplamente abordado na aula do Sistema Respiratório. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 13 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Neurocrânio Viscerocrânio www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 14 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim TRONCO Coluna Vertebral: Coluna Vertebral Formado por 7 vértebras cervicais, 12 vertebras torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 2 a 3 coccígeas. Função Proteção para a medula espinal e os nervos espinais. Suportar o peso do corpo. Fornece um eixo rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça. Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e a musculatura do dorso. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 15 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Curvaturas Fisiológicas da Coluna Vertebral As curvaturas da coluna vertebral são: lordose cervical, cifose torácica e lordose lombar. Função: aumentar a flexibilidade e a capacidade de absorver impactos. Manter a tensão e a estabilidade adequada das articulações intervertebrais. Vértebras Típicas: Corpo vertebral – Anterior e espesso; Arco intervertebral (superfície posterior do corpo); Disco intervertebral – Separa os corpos adjacentes das vertebras; Forame vertebral – Cavidade formada pelo arco vertebral anteriormente; Canal vertebral – Junção dos forames vertebrais alinhados, formando um canal vertebral, através do qual passa a medula espinal. Processos transversos - Lateralmente a cada arco vertebral. Processo Processos espinhoso – articulares Posterior ao arco vertebral superiores – Projeta-se nas laterais superiores do arco da vértebra; Processos articulares inferiores – Projeta-se nas laterais inferiores do arco da vértebra; Forames intervertebrais - Localizados lateralmente entre as vértebras, estrutura em que passam os nervos espinais. Diferenças regionais das vértebras: As vértebras de cada região podem ser facilmente identificadas por apresentarem características próprias além daquelas de uma vertebra típica. Vertebras Cervicais www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 16 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Forames transversos: Aberturas nas laterais dos processos transversos (passagem das artérias e veias vertebrais); Processos espinhosos bifurcados: Processos espinhosos das com ponta dupla (exceto a C1 e C7). Atlas (C1): Primeira vértebra cervical, se articula com os côndilos occipitais do crânio. Ela não apresenta corpo nem processo espinhoso. É constituída por arcos, anterior e posterior. Áxis (C2): Segunda vértebra cervical. Possui o dente (processo odontóide) que se origina na face superior do corpo vertebral. O dente da Áxis é um eixo ao qual se articula a Atlas. Vértebra Proeminente (C7): Possui o processo espinhoso mais longo. Vertebras Torácicas Vértebra Torácica Processos espinhosos: Protuberâncias longas e afiladas que se projetam agudamente para baixo. Facetas e semifacetas (Fóveas Costais): superfícies articulares para as costelas no processo transverso e no corpo de todas as vértebras torácicas. Vértebras Lombares Corpos: Mais largos e mais pesados que os corpos das vértebras de outras regiões. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 17 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Processos espinhosos: Curtos e quadrados quando comparados com os processos Vértebra Lombar espinhosos de outras regiões. Tórax O esqueleto do tórax é formado pelo esterno, pelas costelas e pelas cartilagens costais. Osso Esterno: Dividido em manúbrio, corpo e processo xifoide Se articula com as cartilagens costais lateralmente; Processo xifóide - Ponto de fixação de diversos ligamentos, linha branca (alba) e a linha mediana do abdome, e músculos, incluindo o músculo reto do abdome. Costelas: São 12 ao total, sendo da 1ª a 7ª costelas verdadeiras, da 8ª a 10ª costelas falsas e da 11ª a 12ª costelas flutuantes. Costelas verdadeiras: Uma costela verdadeira tem que se articular com o osso esterno (através das cartilagens costais) posteriormente e com as vértebras torácicas e anteriormente. Costelas Falsas: A costela falsa não se articula com o esterno, mas com as costelas adjacentes a ela. Costelas Flutuantes: São mais curtas e não se articulam anteriormente. Osso Esterno Vista Anterior e Lateral Arcabouço Costal Costelas Verdadeiras Costelas Falsas www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 18 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Costelas Flutuantes Esqueleto Apendicular CINTURAS – Toda cintura é um complexo articular. Cintura Escapular: Articulação entre Escápula e Clavícula. Localização: Porção superior do tórax; Cintura Escapular – Vista Superior Articulação com o esqueleto axial: Articulação entre clavícula, medialmente, com o manúbrio do esterno (art. esternoclavicular). Articulação com as escapulas: Articulação entre a clavícula, lateralmente, com o acrômio da escápula (art. acrômioclavicular). Articulação à parede posterior do tórax: A escapula é fixada ao tórax posteriormente por músculos (ex. m. serrátil anterior). Note: A articulação escapulocostal não é considerada uma articulação verdadeira, mas sim uma articulação FUNCIONAL. MEMBROS SUPERIORES Braço: Úmero Antebraço: Rádio e Ulna Mão: Ossos do carpo: (8 pequenos ossos) Fileira proximal - escafóide, semilunar, piramidal e o pisiforme. Fileira distal - trapézio, trapezóide, capitato e o hamato. Metacarpo: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º Metacarpos Dedos (falanges, proximal, média e distal) www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 19 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Cintura Pélvica – Vista Superior Cintura Pélvica: Articulação entre os 2 Ossos do Quadril e o Sacro Localização: Porção inferior do tronco; Articulação com o sacro: firmemente fixados por articulações posteriores ao osso sacro (articulação sacroilíaca) e um ao outro por uma articulação anterior (sínfise púbica). Osso do quadril: Também chamado de osso Ilíaco. É um osso único formado pela fusão de três ossos embrionários: ílio (superiormente), ísquio (posteriormente) e púbis (anteriormente). Acidentes anatômicos importantes: acetábulo – articulação com o fêmur; forame obturado – logo abaixo do acetabulo. Note: Ainda não estamos falando de cinesiologia, mas é importante perceber que os movimentos da pelve têm influência nas curvaturas da coluna lombar. MEMBROS INFERIORES Coxa: Fêmur Joelho: Patela – osso sesamoide (não ancorado firmemente ao esqueleto) Patela: Tem função de proteger o joelho. Além disso, a patela potencializa a ação de alavanca do músculo quadríceps femoral. Perna: Tíbia e Fíbula Pé: Tarso, Calcâneo, Tálus, Navicular, Cubóide, Cuneiformes Lateral, Intermédio e Medial Metatarso: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º Metatarsos e Dedos (falanges proximal, média e distal) Exceção do hálux, que não tem a falange média. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 20 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Ângulo Q – ângulo formado pelo cruzamento de duas linhas imaginárias: A primeira é formada da espinha ilíaca ântero-superior até o ponto médio da patela. E a segunda, da tuberosidade anterior da tíbia até o ponto médio da patela. O ângulo pode variar de acordo com o genêro devido as diferença na largura da pelve e no comprimento do fêmur. Sendo que enormalmente encontramos 13°, nos homens, a 18° nas mulheres. Implicação Clínica: O aumento do ângulo Q Aumenta a tração lateral da patela, causando o aumento da pressão podendo conduzir a subluxação patelar e desgaste da cartilagem artigular. Questões Cometadas Coluna Vertebral – (CESGRANRIO, UNIRIO 2009) 1. A coluna vertebral é, classicamente, representada como um empilhamento de vértebras. Apesar de muito descritiva, é uma definição muito simplista dada a complexidade fisiológica que ela possui. Abaixo estão algumas afirmativas relativas a este eixo do corpo humano. É correto afirmar que: (A) a região dorsal da coluna é endireitada pelos músculos estáticos das goteiras vertebrais. (B) fisiologicamente a cintura escapular constitui-se de um elemento do tronco vertebral. 21 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim (C) os movimentos do tronco são únicos em cada uma de suas regiões o que facilita sua avaliação. FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 22 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Cintura Pélvica e Membro Inferior – (CESGRANRIO, UNIRIO 2009) A fisiologia da cintura pélvica é muito complexa e, portanto, difícil de ser corretamente interpretada. Em relação a esta região, pode-se afirmar que a) a cintura pélvica não é uma peça óssea e sim segmento articulado. b) a cintura pélvica constitui uma entidade anatômica, cujas estruturas são os ilíacos e o sacro. c) a cintura pélvica não participa de todos os movimentos do tronco, somente dos inferiores. d) na anteflexão, a báscula para a frente dos ilíacos é freada pela tensão dos músculos anteriores. e) a flexão dos membros inferiores coloca em tensão os flexores que levam a cintura pélvica para uma anteroverão. A é a alternativa correta – Lembre-se toda cintura é composta por mais de um elemento ósseo articulado! Sendo as estruturas os ossos do quadril e o sacro. A alternativa B pode te confundir, no entanto é só se lembrar que a cintura pélvica é formada pela junção de entidades anatômicas (osso ilíaco e sacro), e não por uma entidade anatômica. A alternativa C pode ser facilmente descartada se você se lembrar que na cintura pélvica se inserem importantes músculos do tronco (será mais abordado em Cinesiologia e Sistema muscular), e dessa forma participando também dos movimentos do tronco. A D reúne conhecimentos de Cinesiologia que serão abordados nas próximas aulas. Por agora vale ressaltar que báscula é relacionado aos movimentos pélvicos, e nesse caso a báscula para frente trata-se do movimento de anteversão da pelve e por se tratar de um movimento de anteriorização, este é freado pelos músculos posteriores. Essa informação também é importante para matar a alternativa E. Nesse caso os músculos responsáveis pela anteriorização pélvica são os músculos lombares e os flexores do quadril, e, portanto, em caso de flexão do quadril eles estarão encurtados e não tensionados. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 23 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Cintura Pélvica e Membro Inferior – (HUGG, UNIRIO 2013) A medida que se dá por meio do traçado de uma linha imaginária da espinha ilíaca anterosuperior, passando pelo centro da patela e terminando na tuberosidade anterior da tíbia é a) Do comprimento do fêmur. b) De retração dos ísquiostibiais. c) Do índice de Caton e Deschamps. d) Do ângulo trocleano. e) Do Ângulo Q. E – A medida do ângulo Q! Da Espinha ilíaca até a Tíbia! Importante!! Lembrando que o comprimento do fêmur é dado pela distância perpendicular ao plano do côndilo do fêmur até a parte mais alta da cabeça do fêmur, portanto a alternativa A esta incorreta. A retração dos ísquios pode levar a importantes patologias que serão abordadas mais tarde, e pode ser medida através de alguns testes funcionais que serão explorados na aula de semiologia. O índice de Caton e Deschamps consiste na razão entre a distância do bordo inferior da superfície articular da patela até o ângulo anterossuperior da tíbia com o comprimento da superfície articular da patela. Ângulo trocleano é a medida do ângulo formado pelo sulco troclear. A próxima é a aula 01! Continuaremos com o conteúdo do Aparelho Locomotor, referente ao Sistema Articular e Muscular com conceitos importantes de Cinesiologia. Aguardo vocês lá! Bons estudos! www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 24 FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim Referências Bibliográficas RL, CARREGARO; LCCB, SILVA; HJC, GIL COURY. Comparação entre dois testes clínicos para avaliar a flexibilidade dos músculos posteriores da coxa. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 11, n. 2, p. 139-145, 2007. ROHEN W. J.; Anatomia Humana: Atlas Fotográfico de Anatomia Sistêmica e Regional. Ed. Manole. 6° ed. 2007 NORKIN C. C.; Articulações Estrutura e Função. Ed. Revinter, 2° ed. 2001 DANGELO, J. G., FATTINI, C. A., Anatomia Humana Básica, Atheneu. 1997. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 2001. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008. SiILVERTHOM, D. U.; Fisiologia Humana: Uma Abordagem integrada. 2ª edição. Ed. Manole; 2003. GRACITELLI, Guilherme Conforto et al . Avaliação dos métodos de mensuração da altura patelar na radiografia digital. Rev. bras. ortop., São Paulo , v. 47, n. 2, p. 210-213. 2012. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Mayara Silveira Bianchim 25