Rom 12,8 Felizes os misericordiosos! Mt 5,7 Domingo da Alegria! Alegria do Pai Misericordioso que cobre de beijos o filho despido de tudo, fazendo festa, pois: “A Deus não importa o motivo pelo qual nos metemos a caminho. É suficiente que demos um primeiro passo. O homem caminha, Deus corre. O homem começa, Deus já chegou. Com efeito: o pai, vendo-o de longe, corre-lhe ao encontro… E perdoa-o antes ainda que abra a boca, de um amor que vem primeiro que o arrependimento. O tempo da misericórdia é a antecipação.(…) Onde o mundo diz «perdido», Deus diz «reencontrado»; onde o mundo diz «acabado», Deus diz «renascido». E não há reprovações, remorsos, arrependimentos. (…) Então Deus é assim? Assim excessivo, assim tanto, assim exagerado? Sim, o Deus em que acreditamos é assim. Imensa revelação pela qual Jesus dará a sua vida.” Ermes Ronchi (adaptado) fonte http://www.snpcultura.org Prestemos mais atenção ao sentido do lema que nos acompanha nesta caminhada: “as palavras luminosas do Apóstolo Paulo, quando nos diz: «quem pratica a misericórdia, faça-o com alegria» (Rm 12,8).*” Como nos lembram os nossos bispos*: “a misericórdia alegra e liberta quem a põe em prática, ainda antes de quem dela beneficia”, através de “gestos simples e concretos, que enchem o coração de alegria e oferecem verdadeira consolação. (…) Fazer o bem também é fazer bem a si próprio. Fazer o bem contribui para o bem-estar da pessoa.” (*Caminhada Diocesana Quaresma Páscoa 2016 - Diocese do Porto). Como Deus, Pai Todo Misericórdia, faz connosco, olhemos para o nosso lado, vendo quantas necessidades esperam a nossa atenção, a nossa partilha, o nosso abraço, o nosso empenho… Que a oração que Jesus nos ensinou possa ganhar mais verdade e mais vida nos nossos corações, esta semana que somos convidados a rezá-la de forma mais atenta! PAI NOSSO Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal. Entrada: Somos um povo que caminha E juntos caminhando podemos alcançar Outra cidade onde há justiça Sem penas nem tristezas, cidade onde há paz. Somos um povo que caminha, Que marcha pelo mundo, buscando outra cidade Somos errantes peregrinos em busca de um destino Destino de unidade Sempre seremos caminhantes, pois só caminhando podemos alcançar Outra cidade onde há justiça, sem penas nem tristezas Cidade onde há paz. Leitura do Livro de Josué – Jos 5, 9a.10-12 Naqueles dias, disse o Senhor a Josué: «Hoje tirei de vós o opróbrio do Egipto». Os filhos de Israel acamparam em Gálgala e celebraram a Páscoa, no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó. No dia seguinte à Páscoa, comeram dos frutos da terra: pães ázimos e espigas assadas nesse mesmo dia. Quando começaram a comer dos frutos da terra, no dia seguinte à Páscoa, cessou o maná. Os filhos de Israel não voltaram a ter o maná, mas, naquele ano, já se alimentaram dos frutos da terra de Canaã. Salmo Responsorial - Salmo 33 (34) Provai e vede como o Senhor é bom Leitura da Segunda Epístola São Paulo aos Coríntios - 2 Cor 5, 17-21 Irmãos: Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo foi renovado. Tudo isto vem de Deus, que por Cristo nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. Na verdade, é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação. Nós somos, portanto, embaixadores de Cristo; é Deus quem vos exorta por nosso intermédio. Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. A Cristo, que não conhecera o pecado, Deus identificou-O com o pecado por causa de nós, para que em Cristo nos tornemos justiça de Deus. Aclamação antes do Evangelho Louvor e Glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor! Vou partir, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas – Lc 15, 1-3.11-32 Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta. Tendo gasto tudo, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’. Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: encheu-se de compaixão e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lhe o filho: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa. Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximarse da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: ‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo’. Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: ‘Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’. Disse-lhe o pai: ‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’». Ofertório: Eu quero, Senhor, amar-Te Amor mais forte que a noite e o dia Eu quero dizer-Te sempre És minha vida, minha alegria. Eu quero amar-Te sempre mais Confio em Ti, Senhor Eu quero seguir Teus passos Crescer na vida, crescer no amor. (bis) Eu quero ouvir-Te sempre E conhecer-Te para Te amar Eu quero ir ao Teu encontro E seguir sempre o Teu olhar. Comunhão: Ergue-te na alegria, povo chamado à salvação Deixa o traje de luto porque o Senhor é nossa justiça Alegre-se o deserto e rejubile a fonte mais pura Consolai o meu povo, tende coragem, Deus nos conduz. Partilhai a riqueza porque Deus de todos é Pai Sois benditos, entrai no Reino da Luz Porque eu tive fome e vós destes-me de comer Tive sede e vós destes-me de beber. Povos de toda a terra, fazei da vida uma refeição Preparai o caminho, abri as mãos para repartir Nesses bairros de fome onde a miséria resseca o homem Numa casa sem vida onde ninguém consegue morar. Final: Se as águas do mar da vida te quiserem afogar Segura na mão de Deus e vai Se as tristezas desta vida te quiserem sufocar Segura na mão de Deus e vai. Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus pois ela te sustentará Não temas, segue adiante e não olhes para trás Segura na mão de Deus e vai. (bis) Avisos 3.ª– Feira, 8 de Março, às 21h30, faremos uma Via Sacra no Bairro Rainha D. Leonor e Zona Residencial, terminando na Capela do Sr. e da Sra. da Ajuda. O ponto de encontro será na Rua 12, junto à Polícia Municipal. No próximo Domingo na Eucaristia das 11h15 daremos a Santa Unção àqueles que estiverem gravemente doentes ou a idosos de idade avançada. Pedimos a todos que desejam receber a Vista Pascal, o favor de nos fazerem chegar o destacável da carta/convite.