Título do Projeto IMPLANTAÇÃO DE UM SERVIÇO DE INFORMAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA NO SETOR MASCULINO DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. Autores e orientadores Amanda Viana Rodrigues; Esp. Alessandra de Sá Soares, Ms. Cleidson Valgas Introdução A utilização do serviço de farmácia clínica associado à informação farmacoterapêutica melhora a utilização do arsenal terapêutico disponível no âmbito hospitalar. Esses serviços quando realizados concomitantemente implicam na maximização de benefícios e minimização de riscos para o paciente, na identificação dos problemas relacionados a medicamentos e identificação das reações adversas (ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD, 2003; ROSA, 2008; SILVA, 2009). A avaliação da racionalidade e da eficácia da farmacoterapia, a identificação de problemas relacionados a medicamentos prescritos, a redução do tempo de permanência do paciente e dos custos relacionados com a hospitalização faz com que essa busca seja de extrema importância tanto para o paciente como para as instituições hospitalares. Durante o desenvolvimento da pesquisa, essa permitiu obter informações sobre os pacientes que quando repassadas para a equipe médica e de saúde, através dos informes farmacoterapêuticos, além do benefício aos pacientes, também auxiliou a promover a melhora do atendimento clínico dentro de um contexto interdisciplinar (MEINERES; BERGSTENMENDES, 2001; MENDES, 2008). A pesquisa teve como objetivo geral conhecer a importância da implantação de um serviço de informação farmacoterapêutica no Hospital Nossa Senhora da Conceição, através do acompanhamento dos pacientes internados e da análise tanto do prontuário médico e de enfermagem, quanto das informações obtidas diretamente com o paciente através de entrevista. Palavras-chave: problemas relacionados a medicamentos (PRMs), reações adversas, farmacovigilância. Métodos A pesquisa foi realizada no setor 7 (SUS masculino) do Hospital Nossa Senhora da Conceição em Tubarão/SC. Aos pacientes que foram convidados a particpar da pesquisa de forma voluntária, foi apresentado o título, os objetivos da pesquisa bem como esclarecimentos relacionados à privacidade dos mesmos. Após a aceitação verbal, estes foram convidados a assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para que pudessem efetivamente participar da pesquisa. Semanalmente foram avaliados 2 pacientes internados no setor 7 do HNSC e realizado o estudo de todos os medicamentos prescritos e administrados correlacionado-os 2 com as informações obtidas com o paciente através de entrevista. Após realizada essa comparação, identificou-se os problemas relacionados a medicamentos, as suspeitas de interações medicamentosas com os alimentos e as reações adversas (RAMs). Durante os dias de acompanhamento, foi avaliada também, a ocorrência de alterações nas prescrições dos medicamentos, bem como, qualquer alteração no quadro do paciente. De posse destes dados, realizou-se a fase de estudo bibliográfico em fontes de pesquisa primária, secundária e terciária, a fim de classificar os PRMs manifestados e não manifestados. A classificação desses PRMs seguiu a metodologia Dáder desenvolvida pelo Grupo de Granada (2003) que classifica os PRMs em seis tipos de acordo com a necessidade, eficácia e segurança dos medicamentos. Esta classificação de PRMs considera que o paciente pode sofrer um problema de saúde em consequência de: não receber uma medicação que necessita (PRM 1), receber uma medicação sem necessidade (PRM 2), inefetividade não quantitativa (PRM 3) ou quantitativa (PRM 4) e ainda por uma insegurança não quantitativa (PRM 5 ) ou quantitativa (PRM 6) dos medicamentos administrados. Desta forma os PRM 1 e PRM 2 são de necessidade, os PRM 3 e PRM 4 de efetividade e os PRM 5 e PRM 6 de segurança (MACHUCA; FERNANDEZ-LL0; FAUS, 2003). A partir dos problemas relacionados a medicamentos (PRMs) encontrados e relacionados a cada paciente, foi elaborado um informe farmacoterapêutico que foi encaminhado à equipe clínica e anexado ao prontuário. Neste informe, foram resumidas as principais informações relacionadas à farmacoterapia do paciente que necessitava de modificação pela equipe de saúde. Foram listadas aos prescritores no formulário: possíveis alterações nos efeitos farmacocinéticos, farmacodinâmicos e farmacotécnicos dos medicamentos em virtude da associação de medicamentos, possíveis reações adversas a serem monitoradas no paciente e outras informações adicionais que pudessem ser relevantes no tratamento medicamentoso do paciente. A análise de dados foi realizada através de gráficos e tabelas com auxílio do programa Excel®. Resultados e discussão Foi realizada durante o período de estudo, a avaliação de quarenta e oito (48) pacientes internados no setor 7 do HNSC, onde a idade média foi de mais ou menos 47 anos, sendo a menor idade 23 anos e a maior idade, 88 anos. Dos 48 pacientes entrevistados, 12 apresentaram PRM’s. Dos que apresentaram PRM’s, nove (9/48) pacientes apresentaram o PRM 5, que significa insegurança não quantitativa dos medicamentos que foram administrados nesses pacientes, nos casos, devido a utilização de medicamentos que tinham interação, porém, os mesmos não eram usados nos mesmos horários não sendo possível a visualização de danos aos pacientes. Um (1/48) paciente apresentou o PRM 3 que representa inefetividade não quantitativa do medicamento, pois o paciente estava utilizando ciprofloxacino junto com laticínios, ou seja, esta medicação era administrada ao paciente no horário do café da manhã com essa administração concomitante acaba reduzindo a absorção do cipro (KOROLKOVAS, 2009/2010). Dois pacientes (2/48) apresentaram o PRM 1, o que significa que os pacientes não estavam recebendo uma medicação que necessitavam, neste caso, os pacientes tinham pressão arterial alta e não estavam sendo medicados para esse problema. Já, quanto às interações medicamentosas, os medicamentos administrados concomitantemente foram: Enoxaparina com Ácido Acetil Salicílico; Clordiazepóxido com Diazepam; Furosemida com Hidralazina; Furosemida com Captopril; Metoclopramida com Morfina; Ondansentrona com Tramadol; Pentoxifilina com Metformina; Succinato de metoprolol com Clonazepam. As doenças mais freqüentes nesse período foram: diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, neoplasias e trombose. Os medicamentos mais prescritos foram: o Ácido Acetil Salicílico, o Ipratrópio, o Fenoterol, a Dipirona, a Heparina, a 3 Metoclopramida, o Omeprazol e o Tramadol. Os resultados que foram obtidos seguem em apêndice. Conclusões Com a pesquisa pode-se perceber a carência de acompanhamento dos pacientes no hospital pela área da farmácia, o que pode comprometer o tratamento medicamentoso do paciente durante a internação e no pós-alta fazendo com que esse paciente adoeça novamente pela falta de adesão ao tratamento medicamentoso e retorne ao hospital. Para a realização de um acompanhamento farmacoterapêutico é necessário um trabalho rigoroso, contínuo e detalhado, pois trata-se de uma atividade clínica exercida pelo profissional farmacêutico em conjunto com os demais profissionais de saúde. É necessário que a equipe multiprofissional formada, tome decisões com o objetivo de ter maior probabilidade de êxito em suas ações voltadas aos pacientes (MACHUCA; FERNANDEZLL0; FAUS, 2003). Assim, pode-se observar como é importante a implantação do serviço de informação farmacoterapêutica num hospital, pois esse serviço contribui com toda equipe multiprofissional e com o tratamento medicamentoso dispensado aos pacientes internados, melhorando a terapêutica, diminuindo custos e orientando os pacientes no momento pósalta para o uso racional de medicamentos, e os cuidados com a saúde. Referências KOROLKOVAS, Andrejus. Dicionário Terapêutico Guanabara. Editora Guanabara Koogan S.A. Edição 2009/ 2010. LACY, Charles F., et.al.. Medicamentos Lexi-Comp Manole. Uma fonte abrangente para médicos e profissionais da saúde. Editora Manole Ltda. 1ª edição Brasileira, 2009. LEE, Anne. Reações adversas a medicamentos. 2ª edição. Editora Artmed MACHUCA, M.; FERNANDES-LLMOS.;FAUS, M.J. Método Dáder: guia de seguimento farmacoterapéutico. Granada: Universsidad de Granada, 2003. MACHUCA, M.; FERNANDES-LLMOS.;FAUS, M.J. Método Dáder: guia de seguimento farmacoterapéutico. Granada: Universsidad de Granada, 2003. MEINERS, M.M.M.A. & G. BERGSTEN-MENDES (2001) Revista da Associação Médica Brasileira 47(4): 332-337. MENDES, Gun Bergsten. Uso racional de medicamentos: O papel fundamental do farmacêutico. Revista Ciência e Saúde coletiva, Rio de Janeiro, v.13, p.569-577. 2008. Disponível em: <http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/630/63009703.pdf>. Acesso em: 27 de agosto de 2010. OGA, Seizi, et.al..Guia Zanini-Oga de Interações medicamentosas. Uso racional de medicamentos. Editora Atheneu, São Paulo. ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. El papel del farmacêutico em el sistema de atención de salud. Tókio, 2003. ROSA, Mário B. et al. Erros na prescrição hospitalar de medicamentos potencialmente perigosos. Revista de Saúde Pública, Minas Gerais, v.43, n.3, p. 490-498. 2008. 4 Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v43n3/7265.pdf>. Acesso em: 17 de agosto de 2010. SILVA, Aline Melo Santos. Erros de prescrição médica de pacientes hospitalizados. 2009. Disponível em: <http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/1357Einstein%20v7n3p290-4_port.pdf>. Acesso em: 17 de agosto de 2010. APÊNDICE Resultados encontrados nas entrevistas feitas aos pacientes do setor 7 e nas prescrições dos pacientes no período entre fevereiro e julho de 2011. As Tabelas representam a relação de idades mais prevalentes no setor 7 durante o período de fevereiro e julho de 2011 . Tabela I: Relação de idades mais prevalentes no setor 7 no período de fevereiro a abril de 2011. Idade (anos) 23 anos Número de pacientes 1 24 anos 1 31 anos 1 33 anos 1 40 anos 1 41 anos 1 45 anos 1 48 anos 1 54 anos 2 55 anos 1 60 anos 1 62 anos 3 63 anos 1 69 anos 1 74 anos 1 76 anos 1 80 anos 2 5 83 anos 1 86 anos 1 88 anos Fonte: A autora, 2011. 1 Tabela II: Relação de idades mais prevalentes no setor 7 no período de maio a julho de 2011. Idade (anos) Número de pacientes 40 anos 1 42 anos 1 43 anos 1 44 anos 1 45 anos 1 57 anos 1 62 anos 1 63 anos 1 64 anos 2 65 anos 2 68 anos 3 70 anos 1 72 anos 1 75 anos 1 76 anos 1 86 anos 2 87 anos Fonte: A autora, 2011. 1 Tabela III: Soma (tabela I e II) das idades mais prevalentes no setor 7 no período de fevereiro a julho de 2011. Idade (anos) 23 anos Número de pacientes 1 6 24 anos 1 26 anos 1 31 anos 1 33 anos 1 38 anos 1 40 anos 2 41 anos 1 42 anos 1 43 anos 1 44 anos 1 45 anos 2 48 anos 1 54 anos 2 55 anos 1 57 anos 1 60 anos 1 62 anos 4 63 anos 2 64 anos 2 65 anos 2 68 anos 3 69 anos 1 70 anos 1 72 anos 1 74 anos 1 75 anos 1 76 anos 2 80 anos 2 7 83 anos 1 86 anos 3 87 anos 1 88 anos Fonte: A autora, 2011. 1 As Tabelas demonstram o número de interações medicamentosas no setor 7 durante o período de fevereiro a julho de 2011. Tabela I: Número de interações medicamentos no setor 7 no período de fevereiro a abril de 2011.. Número de interações medicamentosas Nenhuma Quantidade Uma 8 Duas 1 Três 0 Quatro 0 Cinco Fonte: A autora, 2011. 0 17 Tabela II: Número de interações medicamentos no setor 7 no período de maio a julho de 2011. Número de interações medicamentosas Nenhuma Quantidades Uma 4 Duas 0 Três 0 Quatro 0 Cinco Fonte: A autora, 2011. 0 20 Tabela III: Soma (Tabela I e II) do número de interações medicamentos no setor 7 no período de fevereiro a julho de 2011. Número de interações medicamentosas Quantidade 8 Nenhuma 37 Uma 12 Duas 1 Três 0 Quatro 0 Cinco Fonte: A autora, 2011. 0 A seguir é apresentada as Tabelas I e II referentes aos PRM’s encontrados no setor 7 durante o período de fevereiro a julho de 2011 . Tabela I: PRM’s que foram encontrados segundo a sua classificação, que seguiu a metodologia Dáder no período de fevereiro a abril de 2011. (MACHUCA; FERNANDEZ-LL0; FAUS, 2003). Número de PRM Quantidade Nenhum 16 Um 2 Dois 0 Três 1 Quatro 0 Cinco Fonte: A autora, 2011. 5 Tabela II: PRM’s que foram encontrados segundo a sua classificação, que seguiu a metodologia Dáder no período de maio a julho de 2011. (MACHUCA; FERNANDEZ-LL0; FAUS, 2003). Número de PRM Quantidade Nenhum 20 Um 0 Dois 0 Três 0 Quatro 0 Cinco Fonte: A autora, 2011. 4 Tabela III: Soma (Tabela I e II) dos PRM’s que foram encontrados segundo a sua classificação, que seguiu a metodologia Dáder no período de fevereiro a julho de 2011. (MACHUCA; FERNANDEZ-LL0; FAUS, 2003). 9 Número do PRM Nenhum Quantidade 36 Um 2 Dois 0 Três 1 Quatro 0 Cinco Fonte: A autora, 2011. 9 As Tabelas a seguir demonstram o número de reações adversas nos pacientes do setor 7 durante o período de fevereiro a julho de 2011. Tabela I: Número de reações adversas manifestadas no setor 7 no período de fevereiro a abril. Número de reações adversas Quantidades Nenhuma 24 Uma 0 Duas 0 Três 0 Quatro 0 Cinco Fonte: A autora, 2011. 0 Tabela II: Número de reações adversas manifestadas no setor 7 no período de maio a julho. Número de reações adversas Quantidades Nenhuma 24 Uma 0 Duas 0 Três 0 Quatro 0 Cinco Fonte: A autora, 2011. 0 Tabela III: Soma das Tabelas I e II referentes ao número de reações adversas manifestadas no setor 7 no período de fevereiro a julho de 2011. Número de reações adversas Quantidades 10 Nenhuma 24 Uma 0 Duas 0 Três 0 Quatro 0 Cinco Fonte: A autora, 2011. 0 As Tabelas a seguir mostram as doenças mais prevalentes no setor 7 durante o período de fevereiro a julho de 2011. Tabela I: Doenças prevalentes no setor 7 no período de fevereiro a abril. Doença Quantidade Acidente 1 Depressão 1 Diabetes 4 Doença crônica do fígado/cirrose 1 Doença isquêmica do coração 1 Edema Pulmonar 1 Herpes 1 Hipertensão 1 Infecções 3 Intoxicação 1 Labirintite 4 Neoplasias 4 Outras doenças cardiovasculares 3 Pancreatite crônica 1 Pancreatite aguda (alcoólica) 1 Pedra na vesícula 1 Pneumonia 2 Pedra na vesícula 1 11 Pneumonia 2 Problema renal 1 Trombose 1 Fonte: A autora, 2011. Tabela II: Doenças prevalentes no setor 7 no período de maio a julho. Doença Quantidade Alzheimer 1 Depressão 1 Desnutrição 1 Diabetes 5 Doença crônica do fígado/cirrose 1 Doença isquêmica do coração 3 Dor na coluna 1 Edema Pulmonar 1 Falta de ar 1 Hipertensão 7 Hipotermia 1 HIV 1 Infecções 2 Neoplasias 3 Outras doenças cardiovasculares 1 Pancreatite aguda (alcoólica) 1 Pedra na vesícula 1 Pneumonia 2 Problema renal 1 Toxoplasmose 1 Trombose 5 Tuberculose 1 12 Úlcera Varicosa Fonte: A autora, 2011. 1 Tabela III: Soma das Tabelas I e II referentes às doenças prevalentes no setor 7 no período de fevereiro a julho de 2011. Doença Quantidade Acidente 1 Alzheimer 1 Depressão 2 Desnutrição 1 Diabetes 9 Doença crônica do fígado/cirrose 2 Doença isquêmica do coração 4 Dor na coluna 1 Edema Pulmonar 2 Falta de ar 1 Herpes 1 Hipertensão 8 Hipotermia 1 HIV 1 Infecções 2 Infecções 3 Intoxicação 1 Labirintite 4 Neoplasias 7 Outras doenças cardiovasculares 4 Pancreatite aguda (alcoólica) 2 Pancreatite crônica 1 Pedra na vesícula 3 Pneumonia 4 13 Problema renal 2 Toxoplasmose 1 Trombose 6 Tuberculose 1 Úlcera Varicosa 1 Fonte: A autora, 2011. As Tabelas evidenciam o número de vezes que os medicamentos foram prescritos aos pacientes no setor 7 durante o período de fevereiro a julho de 2011 . Tabela I: Medicamentos prescritos no setor 7 no período de fevereiro a abril. Medicamento prescrito Número de vezes Ácido acetilsalicílico 3 Acetilcisteína 1 Ácido Valpróico 2 Amantadina 1 Ampicilina + sulbactan 1 Anfotericina B 3 Antak 1 Atenolol 1 Azitromicina 1 Besilato de Anlodipino 2 Berotec (Fenoterol) 6 Brometo de Ipratrópio 6 Captopril 6 Cefalexina 1 Cefazolina 1 Cefepime 1 Ceftriaxona sódica 3 Cetoprofeno 2 Ciprofloxacino 3 Clindamicina 3 Clonazepam 1 Clonazepan 4 Cloridrato de Bromexina 1 14 Cloridrato de Clonidina 1 Cloridrato de metformina 2 Colagenase de cloranfenicol 2 Colchicina 1 Dersani 1 Diazepam 2 Digoxina 1 Dimeticona 1 Dimetilbiguanida 2 Dipirona 16 Dipirona + associações 3 Divalproato sódico 1 Enoxaparina 3 Escopolamina + Dipirona 3 Fenitoina 1 Furosemida 5 Glibenclamida 4 Heparina 8 Hidralazina 1 Hidroclorotiazida 2 Imipenem 1 Lactulose 5 Levodopa + associação 1 Levofloxacino 1 Levomepromazina 1 Lioresal 1 Losartan 3 Maleato de enalapril 3 Metoclopramida 11 Metoprolol 1 Metronidazol 1 Mononitrato de isossorbida 2 Mononitrato de isossorbida 3 Morfina 2 Neostigmine 1 Nifedipino 1 15 Omcilon 1 Omeprazol 15 Ondansentrona 2 Paracetamol 4 Paracetamol + codeína 3 Paroxetina 1 Pentoxifilina 1 Piperacilina + Tazobactan 1 Polissulfato de mucopolissacarídeo 1 Risperidona 5 Salmeterol + associações 1 Sinvastatina 1 Tramadol 9 Troxerrutina 2 Varfarina sódica 1 Fonte: A autora, 2011. Tabela II: Medicamentos prescritos no setor 7 no período de maio a julho. Medicamento prescrito Número de vezes Ácido acetilsalicílico 7 Ácido fólico 2 Alprostadil 1 Alopurinol 1 Amiodarona 1 Antak 2 Azitromicina 1 Besilato de Anlodipino 1 Berotec (Fenoterol) 6 Brometo de Ipratrópio 8 Bromazepam 1 Captopril 5 Cefepime 1 Ceftazidima 1 Ceftriaxonexa sódica 4 Cetoprofeno 3 Cilostazol 4 Ciprofloxacino 4 16 Citalopram 1 Colagenase de cloranfenicol 1 Clindamicina 6 Clonazepam 3 Clordiazepóxido 1 Cloreto de potássio 3 Cloridrato de biperideno 1 Cloridrato de Clonidina 1 Cloridrato de epinastrina 1 Cloridrato de clorpromazina 1 Cloridrato de propranolol 1 Cloridrato de vancomicina 1 Dexametasona 1 Diazepam 3 Dimetilbiguanida 5 Dimenidrinato 1 Dipirona 21 Dipirona + associações 2 Enoxaparina 6 Espironolactona 4 Fenitoina 1 Furosemida 4 Haloperidol 1 Heparina 8 Hidralazina 1 Hidroclorotiazida 2 Hidrocortisona 1 Insulina NPH 4 Levodopa + associação 1 Lorazepan 2 Metoclopramida 17 Metoprolol 1 Mononitrato de isossorbida 3 Morfina 1 Nifedipino 1 Omeprazol 16 17 Paracetamol 1 Paracetamol + codeína 3 Pentoxifilina 1 Piperacilina + Tazobactan 1 Pirimetamina 1 Prednisona 1 Risperidona 1 Sinvastatina 3 Succinato de metoprolol 2 Sulfataxazol + trimetoprima 1 Tramadol 6 Zolpidem 1 Fonte: A autora, 2011. Tabela III: Soma das tabelas I e II dos medicamentos prescritos no setor 7 entre fevereiro e julho de 2011. Medicamento prescrito Número de vezes Acetilcisteína 1 Ácido acetilsalicílico 10 Ácido fólico 2 Ácido Valpróico 2 Alprostadil 1 Alopurinol 1 Amiodarona 1 Ampicilina + sulbactan 1 Anfotericina B 3 Atenolol 1 Azitromicina 2 Besilato de Anlodipino 3 Bromazepam 1 Brometo de Ipratrópio 14 Captopril 11 18 Cefalexina 1 Cefazolina 1 Cefepima 2 Ceftazidima 1 Ceftriaxona sódica 7 Cetoprofeno 5 Cilostazol 4 Ciprofloxacino 7 Citalopram 1 Clindamicina 9 Clonazepam 8 Cloridrato de Clonidina 2 Clordiazepóxido 1 Cloreto de potássio 3 Cloridrato de clorpromazina 2 Cloridrato de biperideno 1 Cloridrato de Bromexina 1 Cloridrato de metformina 2 Colagenase de cloranfenicol 3 Colchicina 1 Cloridrato de propranolol 1 Decadron (dexametasona) 1 Dersani 1 Diazepam 5 Digoxina 1 Dimeticona 1 Dimetilbiguanida 7 Dimenidrinato 1 19 Dipirona 37 Dipirona + associações 5 Divalproato sódico 1 Enoxaparina 9 Escopolamina + Dipirona 3 Espironolactona 4 Fenitoina 2 Furosemida 9 Glibenclamida 4 Haloperidol 1 Heparina 16 Hidralazina 2 Hidroclorotiazida 4 Imipenem 1 Insulina NPH 4 Lactulose 5 Levodopa + associação 2 Levofloxacino 1 Levomepromazina 1 Lioresal (Baclofeno) 1 Lorazepam 2 Losartan 6 Maleato de Enalapril 5 Metoclopramida 28 Metoprolol 2 Metronidazol 1 Mononitrato de isossorbida 5 20 Morfina 3 Neostigmine 1 Nifedipino 2 Omcilon 1 Omeprazol 31 Ondansentrona 2 Paracetamol 5 Paracetamol + codeína 6 Paroxetina 1 Pentoxifilina 2 Piperacilina + Tazobactan 2 Pirimetamina 1 Prednisona 1 Polissulfato de mucopolissacarídeo 1 Risperidona 6 Salmeterol + associações 1 Sinvastatina 4 Succinato de metoprolol 2 Sulfataxazol + trimetoprima 1 Tramadol 15 Troxerrutina 2 Varfarina sódica 1 Zolpidem Fonte: A autora, 2011. 1