1. Conhecer a organização histológica do testículo

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BMC104: BIOLOGIA TECIDUAL III
2015- ICB-USP
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
Prof. Sérgio
OBJETIVOS DA AULA:
1. Conhecer a organização histológica do testículo e epidídimo.
2. Conceituar e identificar as etapas da espermatogênese e da espermiogênese.
3. Entender a estrutura histológica das glândulas acessórias: próstata, vesícula seminal e glândulas
bulbouretrais.
4. Entender a estrutura histológica dos corpos cavernosos e do tecido erétil.
AULA PRÁTICA
AULA 16 NO LAMINÁRIO VIRTUAL
Acesse as imagem através do link do Laminário virtual online.
LÂMINA BMC-104 - LE17: Testículo e Epidídimo - H.E.
LV: 63
TESTÍCULO
Nesta preparação observe que o testículo está envolto mais internamente por uma cápsula de
tecido conjuntivo denso que constitui a albugínea.
Observe também, que em uma das extremidades do testículo, relacionada ao epidídimo
há uma porção de pele, que corresponde á bolsa escrotal. ,
ESTRUTURAS DO TESTÍCULO
1) Tecido Intesticial - tecido conjuntivo frouxo entre os túbulos seminíferos, com vasos (arteríolas
e vênulas) e células intersticiais ou de Leydig.
Células intersticiais ou de Leydig - células agrupadas, poliédricas, apresentam contorno
bem delimitado, núcleo com cromatina frouxa, nucléolo evidente, citoplasma róseo claro, com
vacúolos (gotas lipídicas). São células ricas em RE liso e inúmeras gotículas de lipídio,
funcionalmente relacionadas á biossíntese de esteróides, particularmente a Testosterona.
2) Túbulos Seminíferos(TS. Correspondem a um conjunto de túbulos enovelados que foram
cortados em vários planos.
1.Células Mioides– são células com características contráteis que estão justapostas à superfície
externa dos túbulos seminíferos, apresentam núcleo alongado com cromatina condensada.
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2015- ICB-USP
2. Epitélio Seminífero (do tipo estratificado, ou citogênico) - constituído pelas células de Sertoli
(conhecida também como Células de Sustentação) e pelas células da linhagem
espermatogênica.
A.Células de sustentação( Cel. Sertoli) - são células altas (de formato piramidal) cujo
vértice atinge a luz do túbulo. Seu limite citoplasmático não é visível. O núcleo ovoide ou
de secção triangular, situa-se em posição basal ou parabasal, isto é, na periferia do túbulo,
e apresenta uma cromatina frouxa com nucléolo bastante evidente.
B.Linhagem espermatogênica - lembrar que cada secção pode estar num determinado
estágio da espermatogênese, assim nem todos os estágios celulares estarão presentes.
1.Espermatogônia - células situadas junto à lâmina basal,ou seja na periferia do
túbulo. Núcleo pequeno e arredondado, cromatina frouxa e nucléolo evidente.
2.Espermatócito primário ou de 1a. ordem - ocupam posição intermediária no epitélio.
São células volumosas, com núcleo esférico e cromatina em grumos ou bastões
(diversas fases da Prófase I da meiose).
OBS: O espermatócito secundário ou de 2
3. Espermátide - ocupam as camadas mais profundas do túbulo e estão voltadas para a
luz do túbulo. São células pequenas de núcleo arredondado e claro ou, quando em
estágio mais avançado da espermiogênese, o núcleo é alongado e com cromatina com
variado grau de condensação.
Espermatozoide – nos mamíferos são células com núcleo alongado e com cromatina
bastante condensada. Estes estão presentes na luz dos túbulos, e ainda presos às
células de Sertoli.
EPIDÍDIMO
Localize a porção do epidídimo que percorre toda uma das bordas do testículo. No
epidídimo observam-se várias secções de ductos do epidídimo, que é formado na sua grande
extensão por um epitélio prismático alto pseudoestratificado com estereocílios, rodeado por fibras
musculares lisas, dispostas circularmente. Entre as secções do ducto do epidídimo, observa-se
tecido conjuntivo frouxo. Aglomerados de espermatozoides podem ser encontrados na luz do
epidídimo.
VOCÊ SABIA???
TESTÍCULO IMPÚBERE- Apenas no LV: 455
Esta preparação mostra o testículo de um animal impúbere, correspondente no humano ao
período da infância e da pré-puberdade. Observe que os túbulos seminíferos estão revestidos
por um epitélio estratificado, e como é sabido, apenas contendo células de Sertoli e
espermatogônias (células 2n).
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2015- ICB-USP
Vesícula Seminal- HE:
LV: 245
Classifique o epitélio e observe a mucosa do órgão
LÂMINA BMC-104 - LE18 – Próstata- HE
LV: 56
Localize e identifique:
Cápsula fibromuscular.
 Septos conjuntivos, também com fibras musculares lisas, partindo da cápsula em direção ao
interior da glândula.
 Glândulas túbulos-alveolares ramificadas, cujo epitélio simples varia de cúbico a prismático.
Na região central do corte situa-se a uretra prostática, que apresenta luz bastante irregular, sendo
revestida por epitélio que varia entre cilíndrico estratificado e de transição. Embora o epitélio
típico desta região seja o de transição, dependendo do segmento do tecido apresenta tipos
epiteliais diferentes.
LÂMINA BMC-104 - LE 19: Pênis humano (Corte transversal) – HELV: 60
Este corte mostra um corte transversal através do corpo peniano. Observe a organização do
tecido peniano. Identifique as seguintes estruturas:
1.túnica albugínea
2. artéria profunda
3.vasos dorsais (artérias e veias)
4. Os corpos cavernosos: ou Tecido erétil
a. corpo cavernoso do pênis ( dorsal)
b.corpo cavernoso da uretra (ou corpo esponjoso)
c.uretra peniana: epitélio de transição
1.
2.
3.
4.
ESTUDO COMPLEMENTAR
Esquematize as modificações ultraestruturais que ocorrem na espermiogênese até a formação
de um espermatozoide maduro.
Porque e onde ocorre a capacitação do espermatozoide?
O que é a reação acrossômica?
O que mostra um espermograma? O que representam os seus valores?
SAIBA AINDA MAIS:visite os sites
1. Sociedade Brasileira de Urologia: www.sbu.org.br
2. Laboratório de Andrologia/Sêmen do Centro de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Coordenador: Dr. Jorge Hallak.
http://www.androscience.com.br.
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2015- ICB-USP
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
OBEJTIVO DA AULA:
1.Conhecer a organização histológica do ovário.
Identificar as etapas da folículogênese- (Crescimento folicular- ovulação- atresia folicular e
formação do corpo lúteo)
2.Entender a organização histológica da tuba uterina, útero, colo uterino, e as modificações
estruturais que neles ocorrem durante o ciclo menstrual.
3. Entender a organização estrutural da mama e as suas modificações durante o ciclo menstrual,
na gestação, e na lactação.
AULA 17 NO LAMINÁRIO VIRTUAL
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ROTEIRO DA AULA TEÓRICA
1.OVÁRIO
A. Epitélio germinativo- Túnica albugínea do ovário
B. Região cortical: Córtex ovariano: FOLÍCULOS OVARIANOS
C. Estroma ovariano
2. CICLO OVARIANO-Crescimento folicular- Folículogênese
A. Fase Folicular
B. Fase Ovulatória
C. Fase Luteínica- corpo lúteo- luteinização- luteólise
3. TUBA UTERINA- TROMPA DE FALÓPIO
A. Infundíbulo- fímbrias
B. Ampola
C. Istmo
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2015- ICB-USP
D. Segmento intramural
4. ÚTERO
A. Corpo
B. Colo uterino ou Cérvix
5. CAMADAS DO ÚTERO
A. Endométrio
B. Miométrio
C. Serosa ou adventícia.
6. ENDOMÉTRIO
A. Camada funcional
B. Camada basal
C. Vascularização do endométrio- artérias espiraladas
7. CICLO MENSTRUAL
A. Fase Estrogênicaou Proliferativa (Folicular)
B. Fase Secretora ouProgestacional ( Luteal)
C. Fase Menstrual
8. Colo uterino ou Cérvix
1.Endocérvix
2.Ectocérvix
3. Zona de transformação- Junção escamo-colunar (JEC)
9. Vagina
10. Glândula Mamária
A. Gld mamária em repouso (Não gravídica).
B. Gld mamária gravídica.
C. Gld mamária na lactação.
AULA PRÁTICA
1.Observe atentamente cada lâmina do tecido uterino considerando as características apontadas
no quadro abaixo, inicialmente em menor aumento e depois em maior aumento. OBS: Lembre-se
que o endométrio está sobinfluência hormonal.
2. Procure entender as modificações morfológicas associadas às variações hormonais (FSH, LH,
Estrógeno (E2)e progesterona (P4) durante um ciclo menstrual nas seguintes estruturas:
• Ovário
• Tuba uterina
• Útero
• Vagina
• Mama
LÂMINA LE9 –OVÁRIO – FOLÍCULOS OVARIANOS – E ESTROMA OVARIANAO - HE
LV: 61
O ovário é um órgão maciço, com estroma em "turbilhão". Apresenta uma região cortical e uma
Região medular de limites pouco nítidos.
Observe a superfície do ovário e identifique:
1. Epitélio de revestimento e classifique: ________________________
BMC104: BIOLOGIA TECIDUAL III
2015- ICB-USP
2. Localize os folículos ovarianos presentes na camada cortical e parte da medular do órgão.
Classifique os folículos primordiais, em desenvolvimento pré-antrais e antrais, de acordo com
as características abaixo:
1.Número de camadas das células foliculares:
2.Presença de zona pelúcida
3.Presença de antro
4.Presença de cumulus oophorus e corona radiata
5.Presença de teca interna e externa
Atresia Folicular
Os folículos que não maturam entram em involução. As seguintes alterações caracterizam um
folículo atrésico: ovócito irregular, células foliculares menores e desorganizadas (algumas com
núcleos picnóticos) e zona pelúcida pregueada.
Observe ainda no estroma conjuntivo:
Grande número de vasos de diferentes calibres
LÂMINA LE10 OVÁRIO HUMANO/ CORPO LÚTEO – HE
LV: 66
Corpo lúteo, isolado de um ovário, mostra uma região central, mais clara, que corresponde ao
antro folicular, cheia de líquido e sangue. A porção externa é formada por um grande número de
células grandes com citoplasma acidófilo, núcleo de perfil circular e com nucléolo evidente. Tratase de células derivadas das células foliculares que constituem a camada de células granulosaluteínicas, com disposição cordonal e vasos sanguíneos entre os cordões celulares. Na periferia
dessa camada, observa-se aglomerados celulares constituídos por células menores e mais claras,
ascélulas teca-luteínicas, derivadas da teca interna. Lembrar que o corpo lúteo é uma glândula
endócrina temporária do tipo cordonal ( corpo lúteo menstrual ou corpo lúteo gravídico).
OVÁRIO SENIL:
LV: 428
O que você observa no córtex ovariano?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________
VOCÊ SABIA???
OVÁRIO IMPÚBERE- Apenas no LV: 225
O que você observa no córtex ovariano?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________
ÚTERO HUMANO – HE
IMPORTANTE:
As analisar as lâminas de ENDOMÉTRIO nas diferentes fases do ciclo menstrual, descreva as
características abaixo:
1.Espessura do endométrio:
2.Quantidade de glândulas:
3.Formato da glândula:
BMC104: BIOLOGIA TECIDUAL III
2015- ICB-USP
4.Fase do ciclo menstrual/hormônio predominante:
Identifique as fases do endométrio
LE11- LV: 53 _______________________________
LE12 – LV: 54_______________________________
LE13- LV: 55_________________________________
LV: 460 _____________________________________
COLO UTERINO- ÚTERO LONGITUDINAL
LV: 390
Classifique as estruturas :
Epitélio do endocérvix _____________________________________________________
Epitélio do ectocérvix ______________________________________________________
O que é a Junção escamo-colunar ?
_________________________________________________________________________
LÂMINA LE14 - VAGINA DE RATA – HE
RATA CASTRADA E CASTRADA COM REPOSIÇÃO DE ESTRÓGENO
LV: 65
A vagina é revestida por um epitélio estratificado pavimentoso que sofre a ação dos hormônios
sexuais principalmente, o estrógeno.
Compare os dois cortes e veja a diferença entre os epitélios. Procure diagnosticar qual o corte
corresponde ao animal castrado e qual o animal que recebeu estrógeno.
Descreva as diferenças morfológicas predominantes entre ambos.
Associada à parede de um dos cortes observe uma estrutura de luz pregueada, trata-se de corte
da uretra.
Identifique as estruturas que compõe a parede uretral.
Classifique o epitélio de revestimento deste tecido:_____________________________________
ESTUDO COMPLEMENTAR
2. O que é um exame de colpocitologia oncótica utilizando o método de coloração de
Papanicolau?
2a. Quais informações podem ser obtidas através deste exame?
GLÂNDULAS MAMÁRIAS
LÂMINA LE15: MAMA gravídica e não gravídica – HE
LV: 223 – mama não gravídica / mamilo
LV: 407 – mama não gravídica
LV: 46 - mama gravídica
BMC104: BIOLOGIA TECIDUAL III
2015- ICB-USP
Compare os dois cortes e observe que a mama não gravídicaé constituída
predominantemente por tecido conjuntivo denso, pouco tecido adiposo e alguns túbulos
contendo secreção no seu interior.
Na mama gravídicanota-se uma grande quantidade de estruturas secretoras (alvéolos)
constituídas por epitélio simples cúbico ou cuboide que formam uma glândula exócrina. Observe
que existe uma grande quantidade de tecido conjuntivo separando as unidades secretoras
(alvéolos) em franca atividade, contendo secreção no seu interior. Em algumas regiões, podemos
distinguir ductos - ductos galactóforos- rodeados de tecido conjuntivo frouxo interlobular. Em
comparação com o corte ao lado, há uma menor distribuição de tecido conjuntivo denso e de
tecido adiposo.
LÂMINA - LE16 MAMA em lactação – HE
LV: 292
Em primeiro lugar, localizar o tecido mamário.
Ao microscópio, em pequeno aumento podemos observar a pele que recobre o mamilo, em cujo
eixo encontramos os ductos galactóforos, revestidos por epitélio estratificado cúbico (2 camadas)
que nas proximidades da papila mamária passa a epitélio estratificado plano queratinizado da
pele. Em alguns cortes é possível observar o orifício da saída de um ducto na papila mamária. A
região glandular é bem evidente, assim como a septação em lóbulos. Observar os ductos
galactóforos entre os alvéolos e o seio galactóforo- porção dilatada inicial dos grandes ductos
galactóforos que se abrem na papila mamária.
ESTUDO COMPLEMENTAR
1. Quais diferenças podem ser observadas entre a mama não gravídica, gravídica e a mama em
lactação?
2. Quando se fala em Câncer de Mama, qual(is) estrutura (s) do tecido mamário pode(m) dar
origem a este tipo de câncer?
Acesse: Instituto nacional do câncer: http://www.inca.gov.br
http://www.nci.nih.gov/cancertopics/pdq/treatment/breast/HealthProfessional/page3
BMC104: BIOLOGIA TECIDUAL III
2015- ICB-USP
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA GENITAL
OBJETIVOS GERAIS:
Capacitar o aluno a reconhecer a importância dos conhecimentos sobre o desenvolvimento dos
órgãos do sistema genital para sua formação e desempenho profissional e, a refletir sobre o
significado e importância das malformações e defeitos genéticos mais frequentes neste sistema
que podem acometer o embrião/feto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ao final destas aulas o aluno deverá estar apto a:
Conhecer os principais eventos morfogenéticos que levam à formação dos diferentes
órgãos do sistema reprodutor feminino e masculino, nas diferentes fases do
desenvolvimento embrionário e fetal.
Descrever os eventos de diferenciação celular que levam à formação das gônadas e
das vias genitais em ambos os sexos.
Conhecer o significado da determinação sexual cromossômica, anatômica e
neurológica e os principais defeitos que podem ocorrer durante as diferentes etapas
do desenvolvimento embrionário/fetal, em ambos os sexos.
Refletir sobre as causas conhecidas de malformações relacionadas ao
desenvolvimento do sistema reprodutor em seus diferentes graus de intensidade e
expressão.
Desenvolvimento do Sistema Urogential
O sistema urogenital pode ser dividido funcionalmente no sistema urinário(excretor) e no
sistema genital (reprodutor). Embriológica e anatomicamente estes sistemas estão intimamente
associados. Nos homens adultos, a uretra conduz tanto a urina como o sêmen. Nas mulheres
adultas estes sistemas estão separados mais desemboca em um espaço comum, o vestíbulo.
Nestes sistemas inclui-se o desenvolvimento das adrenais por estas estarem relacionadas aos
polos superiores dos rins, e devido a uma condição patológica conhecida como hiperplasia
adrenal congênita (HAC) que causa virilizarão( masculinização ) da genitália externa feminina
como por exemplo, o aumento excessivo do clitóris.
Desenho: Embriologia Clínica – Moore Persaud
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O sistema urogenital se desenvolve a partir do mesoderma intermediário, que se estende
ao longo da parede dorsal do corpo do embrião. Este mesoderma perde a conexão com os
somitos e forma duas elevações laterais – a crista urogenital- se formam ao lado da aorta dorsal e
correm longitudinalmente no dorso do embrião.
Na porção da crista urogenital que dará origem ao sistema urinário se formará o cordão
nefrogênico- e formará a porção ductal do néfron, associado ao cordão, ramos da aorta dorsal
formarão os as artérias renais e os ramos aferentes dos glomérulos.
Na porção que dará origem ao sistema genital se formará a crista gonadal.
Desenvolvimento do Sistema Genital
Embora o sexo cromossômico e genético de um embrião seja determinado durante a
fertilização pelo tipo de espermatozoide que fecunda o ovócito, as características masculinas e
femininas só começam a se desenvolver na sétima semana de gestação. O sistema genital dos
dois sexos é semelhante e por esta razão, o período inicial do desenvolvimento genital é referido
como estágio indiferenciado do desenvolvimento sexual.
1. Desenvolvimento das gônadas
1.a. Gônadas indiferenciadas
1.b. Células germinativas primordiais
1.c. Determinação do sexo - O gene SRY
Desenho: Embriologia Clínica – Moore Persaud
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2. Desenvolvimento dos testículos
2.a.O gene SRY e o Fator determinante do testículo-(FDT)
2.b. Histogênese do testículo- Testosterona- androstenediona- Gonadotrofina coriônica humana
(hCG)Hormônio antimülleriano (HAM) ou substância inibidora de Müller
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3. Desenvolvimento dos ovários
3.a.Histogênese do ovário e o cromossomo X
Desenho: Embriologia Clínica – Moore Persaud
4. Desenvolvimento dos ductos genitais
Os embriões masculinos e femininos têm dois pares de ductos genitais- Os ductos mesonéfricos
de Wolf – desenvolve parte do sistema reprodutor masculino- Os ductos paramesonéfricos de
Müller – que conduz o desenvolvimento do sistema reprodutor feminino
4.a.Desenvolvimento dos ductos genitais masculinos e das glândulas acessórias
Testosterona – estimula ductos mesonéfricos- e o HAM-causa desaparecimento dos ductos
paramesonéfricos.
4.b.Desenvolvimento dos ductos genitais femininos vagina e das glândulas acessórias
Ausência de testosterona causa regressão dos ductos de Wolff e os ductos de Müller se
desenvolvem pela ausência do HAM.
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5. Estruturas vestigiais derivadas dos ductos genitais embrionários- são raramente observados
clinicamente salvo quando sofrem transformações patológicas.
a.Ductomesonéfrico no homem – paradídimo
b.Ductomesonéfrico na mulher – epoóforo, paraóforo e ducto de Gartener ( este pode originar os
cistos do ducto de Gartener )
6. Desenvolvimento da genitália externa
Tubérculo genital – Falo primordial
Pregas urogenitais
Intumescências labioescrotais – bolsa escrotal
Membrana urogenital – ânus e orifício urogenital e vestíbulo
a. Desenvolvimento da genitália externa masculina - Testosterona - Diidrotestosterona
Placa uretral – uretra- pregas urogenitais – uretra esponjosa- rafe peniana- corpos cavernosos e o
esponjoso( se desenvolvem a partir do mesênquima do falo)
b. Desenvolvimento da genitália externa feminina – Estrógeno placentário e ovariano fetal – falo
primordial- clitóris – Pregas urogenitias- pequenos lábios- pregas lábioescrotais- grandes lábios (
homólogos ao escroto )- as comissuras labiais, e o monte pubiano.
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