DST - Med Rio Check-up

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Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)
As DSTs são as doenças adquiridas pelo contágio por meio do sexo, causadas por vários
tipos de micróbios e vírus que vivem nos órgãos genitais (no pênis, ânus, vulva e
vagina) das pessoas contaminadas.
Qualquer pessoa que teve ou tem algum tipo de contato sexual (anal, vaginal ou oral)
sem camisinha com alguém contaminado pode pegar. Muitas vezes essas doenças não
apresentam sintomas, portanto, qualquer um pode estar contaminado e não saber.
Após a era da liberdade sexual, o vírus da Aids veio para nos ensinar a nos prevenir.
Além da Aids, todas as outras DSTs podem ser prevenidas com hábitos de higiene
sexual, sexo seguro, parceiro fixo e o uso de preservativos.
O problema é que ainda hoje, mesmo com toda a informação disponível, muitas
pessoas ainda têm preconceito e vergonha de estar com uma DST, daí não fazem
tratamento e não avisam seus parceiros sexuais, o que faz com que as doenças se
alastrem e piorem.
Como saber se estou com uma DST?
Se observar pequenas feridas, verrugas ou corrimento no ânus, na vulva ou no pênis,
você pode estar contaminado. Coceira, dor ou ardor nessas áreas, seja durante ou
após a relação sexual ou quando urinar, também são sinais. Muitas pessoas não
sentem nada, ou têm sinais pouco específicos.
É muito importante conhecer o próprio corpo, aprender a se observar, a se tocar, a fim
de perceber os sinais e as mudanças que ocorrem. Notando algo estranho, procure um
médico. A maioria dessas doenças tem tratamento e, quanto mais cedo
diagnosticadas, melhor.
Principais DSTs
AIDS
Com todas as pesquisas feitas a partir da descoberta do vírus da Aids, nossa vida não
foi mais a mesma. Aprendemos como é organizado nosso sistema imunológico e
desvendamos a natureza e as estratégias de ataque dos vírus. O boom de informações
geradas em laboratório extrapolou os ganhos contra a Aids e aprimorou a abordagem
das hepatites virais e do câncer.
Com o progresso das pesquisas, exames se aperfeiçoaram e novas drogas surgiram.
Benefícios também se notaram com a maior segurança nos procedimentos médicos,
triagem do sangue de doadores e o uso de agulhas descartáveis. São mudanças que
nem percebemos, mas que tiveram importância, e muita, na nossa vida.
O HIV pode ser transmitido pelo contato com sangue infectado, na gestação, no parto
e na amamentação.
Ele parece um micro-organismo projetado para enganar o hospedeiro. Além de ser
altamente mutante e, com isso, driblar anticorpos − um imunizante tradicional feito
hoje não funcionaria amanhã −, ele apresenta substâncias em sua superfície que
dificultam a adesão de um anticorpo. Ele também invade o núcleo da célula de
comando imunológico, misturando os genes e, com isso, dificultando a “vigilância”.
Com isso, podemos entender a dificuldade de encontrar a cura da doença. Mais ainda
quando o doente abandona a terapia: o vírus volta a se multiplicar e atacar em 15 dias.
É por isso que a Aids não está sob controle. Essa falha de percepção está por trás do
recrudescimento da infecção entre os jovens, heterossexuais e os sexagenários. As
terapias nem sempre têm o efeito esperado e, com o tempo, o vírus é capaz de
apresentar resistência a elas. Ninguém está imune e, por isso, só há um caminho
seguro
para
escapar
do
contágio:
a
prevenção!
Além do sexo seguro, especialistas defendem mais uma medida para cercar o inimigo:
a inclusão de exames de HIV nos checkups anuais. O diagnóstico precoce faz a
diferença.
Enquanto não se descobre uma vacina perfeita e um remédio capaz para eliminar o
vírus, prevenção e cuidados permanentes são as únicas alternativas que nos restam e
são de nossa inteira responsabilidade.
CANDIDÍASE
A mulher passa a apresentar corrimento branco, coceira, vermelhidão nos órgãos
sexuais e ardência ao urinar. O homem pode apresentar vermelhidão, manchas
brancas
no
pênis
e
ardência
ao
urinar.
CHATO
É um piolho que ataca principalmente os pelos dos órgãos sexuais, mas pode ocorrer
também em outros locais. Assim, como a sarna, que também é sexualmente
transmitida e provoca coceiras, vermelhidão e feridas no corpo, deve ser tratada com
loções especiais.
GONORREIA
Adquirida através da relação sexual, deve ser diagnosticada e tratada logo, pois
provoca esterilidade na mulher e pode ser transmitida no parto, causando cegueira no
bebê.
CANCRO MOLE
Só é adquirida através da relação sexual e apresenta mais sintomas nos homens, como
corrimento amarelado, ardência e sangue ao urinar.
CLAMÍDIA
Muito comum entre as mulheres, quase não apresenta sintomas. Pode provocar
gravidez tubária e esterilidade na mulher.
Condiloma (crista de galo)
Doença que provoca a maior parte dos casos de câncer de colo de útero. O vírus
causador – HPV − provoca verrugas na região genital, ânus e boca, que devem ser
cauterizadas.
Herpes
A herpes genital provoca feridas nos genitais, que passam a apresentar ardência e
coceira. Depois do tratamento, o vírus permanece no organismo e retorna em
momentos de baixa imunidade ou estresse. Só há transmissão do herpes quando há
feridas ou bolhas. Em períodos de incubação não ocorre transmissão.
Sífilis
No primeiro estágio provoca feridas nos genitais; no segundo, apresenta manchas nos
pés e mãos; no terceiro, pode evoluir provocando cegueira, paralisia, doenças
cardíacas, neurológicas e até a morte.
O melhor é a prevenção!
A maior parte das DST pode ser prevenida com hábitos muito simples. Usar a
camisinha já é um ótimo começo. Ter uma vida sexual saudável, com um parceiro fixo
e visitas médicas periódicas também reduzem o risco de contaminação.
O contágio entre os usuários de drogas injetáveis é muito alto (doenças como a Aids
podem ser transmitidas pelo sangue). Os usuários de drogas não injetáveis (como a
maconha ou a cocaína, por exemplo) também estão expostos a riscos, pois seu
comportamento é afetado com o uso da droga e eles podem acabar tendo relações
sexuais sem o uso do preservativo.
1.
2.
3.
Use sempre camisinha nas relações sexuais toda vez que houver penetração.
Caso necessite de transfusão de sangue, exija e procure se certificar de que o
sangue foi testado para o vírus da Aids.
Nunca compartilhe seringas e agulhas. Aprenda a esterilizá-las ou use somente
as descartáveis.
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