D I S C I P L I N A Introdução à Ciência Geográfica Os movimentos de renovação Autores Aldo Dantas Tásia Hortêncio de Lima Medeiros aula 12 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância – SEED Carlos Eduardo Bielschowsky Universidade Federal do Rio Grande do Norte Universidade Estadual da Paraíba Reitor José Ivonildo do Rêgo Reitora Marlene Alves Sousa Luna Vice-Reitora Ângela Maria Paiva Cruz Vice-Reitor Aldo Bezerra Maciel Secretária de Educação a Distância Vera Lúcia do Amaral Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPE Eliane de Moura Silva Coordenadora da Produção dos Materiais Marta Maria Castanho Almeida Pernambuco Revisor Técnico Leonardo Chagas da Silva (UFRN) Coordenador de Edição Ary Sergio Braga Olinisky Revisora Tipográfica Nouraide Queiroz (UFRN) Projeto Gráfico Ivana Lima (UFRN) Ilustradora Carolina Costa (UFRN) Revisores de Estrutura e Linguagem Eugenio Tavares Borges (UFRN) Janio Gustavo Barbosa (UFRN) Thalyta Mabel Nobre Barbosa (UFRN) Editoração de Imagens Adauto Harley (UFRN) Carolina Costa (UFRN) Diagramadores Revisora das Normas da ABNT Bruno de Souza Melo (UFRN) Dimetrius de Carvalho Ferreira (UFRN) Ivana Lima (UFRN) Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN) Verônica Pinheiro da Silva (UFRN) Revisoras de Língua Portuguesa Janaina Tomaz Capistrano (UFRN) Sandra Cristinne Xavier da Câmara (UFRN) Divisão de Serviços Técnicos Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede” Dantas, Aldo. Introdução à ciência geográfica: geografia / Aldo Dantas, Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. – Natal, RN : EDUFRN, 2008. 176 p. 1. Geografia – Brasil. 2. Geografia - teoria. 3. Geografia científica – Brasil. 4. Sociedade. 5. Prática pedagógica. I. Medeiros, Tásia Hortência de Lima. II. Título. RN/UF/BCZM 2008/35 CDD 910 CDU 918.1 Copyright © 2008 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba. Apresentação A Geografia começa a viver a partir da década de 1950, em todo o mundo, uma dramática crise de transição. Essa crise adveio do rompimento de grande parte dos geógrafos em relação à perspectiva tradicional, aquela que se fundamentava no positivismo. Esse rompimento ensejou a busca de novos caminhos, de nova linguagem, de novas propostas, enfim, de uma maior liberdade para reflexão e criação. Com o movimento de renovação, a Geografia passa a trabalhar a partir de críticas e propostas; abrem-se novas discussões e buscam-se caminhos até então desconhecidos. Instala-se, de maneira sólida, um tempo de críticas e de propostas no âmbito dessa ciência. As principais propostas geradas a partir desse momento são os movimentos que deram origem às geografias quantitativa, radial e da percepção. São esses três movimentos que analisaremos nesta aula. Objetivos 1 2 3 Compreender a realidade colocada para o mundo no pós Segunda Guerra Mundial. Entender a relação entre realidade social e histórica do período estudado e suas vinculações com os movimentos de renovação da Geografia. Perceber as especificidades que compõe as propostas da geografia quantitativa, radical e da percepção. Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica Contexto geral O contexto do pós Segunda Guerra Mundial modifica profundamente a maneira de se conceber os problemas da sociedade. O mundo que se reconstitui, depois da guerra, é um mundo dominado por dois blocos antagônicos, no qual se firma um Terceiro Mundo confrontado com grande explosão demográfica e miséria. Um crescimento espetacular dos fluxos de homens, mercadorias, informações e finanças se estabelecem fortemente nesse período e acirram as rivalidades geopolíticas: é o tempo da Guerra Fria. A evolução das técnicas e os processos históricos modificam profundamente as relações econômicas e políticas até então estabelecidas. Começa a se estabelecer o período que Milton Santos denominou de técnico-científico-informacional – assunto abordado na aula 15 (Milton Santos: o filósofo da técnica). Os meios de aquisição de dados também tornam-se mais sofisticados. A fotografia aérea, desenvolvida desde a Primeira Guerra Mundial, toma novo impulso. As imagens de radar atravessam as coberturas nebulosas. O aperfeiçoamento de satélites de observação possibilita uma cobertura cada vez mais regular da Terra, com uma resolução cada vez melhor, chegando à ordem de metro. O progresso das técnicas de modelação e de cálculo encontra grande eco nas ciências. Ocorre nesse momento grande expansão do Capitalismo, que vai permitir o desenvolvimento das corporações transnacionais, as quais ampliam seus programas de ação, visando controlar as matérias-primas e o mercado consumidor em escala mundial. Os métodos matemático-estatísticos, para a confecção de modelos abstratos a serem aplicados em realidades diversas, são a febre desse momento. É nesse ambiente que surgem as correntes de renovação da Geografia. Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica A Geografia quantitativa Denominada também como Nova Geografia, Geografia Pragmática ou Geografia Teorética, essa nova corrente de pensamento rompe com a chamada Geografia Clássica. De modo geral, podemos dizer que essa corrente vai se apoiar no uso maciço da estatística, com o emprego de diagramas, matrizes, análise fatorial e equações matemáticas. Dá pouca importância aos trabalhos de campo, que é substituído pelo laboratório, onde seriam feitas medições matemáticas e traçados gráficos estatísticos, procurando visualizar a problemática da paisagem através de modelos sistêmicos. Para os autores filiados a esta corrente, o temário geográfico poderia ser explicado totalmente com o uso de métodos matemáticos. Todas as questões aí tratadas – as relações e interações de fenômenos de elementos, as variações locais da paisagem, a ação da natureza sobre os homens etc. – seriam passíveis de ser expressas em termos numéricos (pela mediação de suas manifestações) e compreendidas na forma de cálculos. Para eles, os avanços da estatística e da computação propiciam uma explicação geográfica. Por exemplo, ao se estudar uma determinada região, a análise deveria começar pela contagem dos elementos presentes (número de estabelecimentos agrícolas, total de população, extensão, número e tamanho das vilas e cidades etc.); este procedimento forneceria tabelas numéricas de cada dado, as quais seriam trabalhadas estatisticamente pelo computador (médias, variâncias, desviopadrão, medianas etc.) e relacionadas (correlação simples e múltipla, regressão linear, covariação, análise de agrupamento etc.); ao final, surgiriam resultados numéricos, cuja interpretação daria a explicação da região estudada. Poderse-iam formular juízos do seguinte tipo: a estrutura fundiária é explicável pela topografia, em relação ao tipo de produto na razão de 70%; o tamanho das cidades relaciona-se com o sistema viário em 0,6 numa escala de 0 a 1; variando a produtividade agrícola, variará o volume de estradas asfaltadas, na proporção de 7.0 numa escala de 1 a 10; e assim por diante. A relação de várias destas constatações permitiria chegar à explicação geral da área estudada. (MORAES, 1983, p.103). Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica A geografia crítica ou radical Como já mencionamos no início desta aula, o mundo passa por grandes transformações a partir do final da Segunda Guerra Mundial, tais como: n início e fim da Guerra Fria, através da política de coexistência pacífica que amortece as tensões entre os dois blocos hegemônicos, o que permite o florescimento da reflexão marxista no ocidente; n mudanças n crise nos países do Terceiro Mundo; do sistema de dominação ocidental. O processo de descolonização, ocorrido após a Segunda Guerra Mundial, de muitos países da África, como a Guiné e a Argélia, é fruto dessas mudanças e contribuiu para alterar de modo significativo as relações internacionais. Subdesenvolvido Conjunto de países que se formam com o processo de expansão capitalista em que o enriquecimento de alguns de dá à custa do empobrecimento de outros. Esse conjunto de países tem em comum a herança colonial, atividades industriais e tecnológicas defasadas ou inexistentes e são fornecedores de matéria-prima. Vêm a baila os problemas do chamado mundo subdesenvolvido, o que dá origem a movimentos com o dos Países não Alinhados – conjunto de países que tinham a pretensão de não se alinharem nem ao bloco capitalista nem ao bloco comunista – e também à Conferência Mundial de Comércio e Desenvolvimento, realizada em Bruxelas em 1964, que permitiu levantar muitos dos problemas sociais e econômicos do subdesenvolvimento e influenciou não só a economia como também as outras ciências sociais. Toma-se consciência que, em boa medida, os problemas do subdesenvolvimento são conseqüência da dominação capitalista e se reconhece as relações entre o atraso econômico, a dependência e a relações comerciais internacionais. Entra em crise o sistema de dominação levado a cabo pela Europa e Estados Unidos da América (EUA). Essas mudanças refletem-se nas ciências sociais, que vão buscar uma nova compreensão para os países dependentes e para o papel das potências ocidentais e do próprio sistema capitalista. No campo da Geografia, os procedimentos metodológicos descritivos da Geografia Tradicional e o tecnicismo quantitativo da Geografia Teorética começam a ser criticados por não conseguirem explicar a nova realidade posta. Esse movimento de crítica é denominado de radical. Tem sua origem nos Estados Unidos, em meio à turbulência social originada pela intervenção americana no Vietnã. Para além da pesquisa sobre a produção e organização do espaço, das causalidades estruturais e históricas ligadas às formações sociais, essa corrente acrescentava, às suas formulações, forte contestação à realidade social, notadamente à sociedade capitalista americana, onde se exacerbavam os problemas sociais, com destaque aos das grandes cidades. Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica Esse movimento era composto, basicamente, de jovens geógrafos que criticavam a inoperância das barreiras disciplinares, a falta de pertinência da Geografia social e sua freqüente associação com os interesses e instituições dominantes e de todos aqueles que contribuíam para a manutenção do status quo, ou seja, acreditavam que a Geografia de então contribuía mais para o controle do que para a resolução dos problemas sociais tal como eles se expressavam no território, tanto em escala mundial, das relações entre centro e periferia, como em escala urbana. Assim sendo, suas pesquisas, com base teórico-marxista, se voltaram para temas como a produção do espaço, a pobreza, a fome, a saúde, a criminalidade, os problemas urbanos, o imperialismo e a geopolítica. O designativo de crítica diz respeito, principalmente, a uma postura frente à realidade, frente à ordem constituída. São os autores que se posicionam por uma transformação da realidade social, pensando o seu saber como uma arma desse processo. São, assim, os que assumem o conteúdo político de conhecimento científico, propondo uma Geografia militante, que lute por uma sociedade mais justa. São os que pensam a análise geográfica como instrumento de libertação do homem. Os autores da Geografia crítica vão fazer uma avaliação profunda das razões da crise; são os que acham fundamental evidenciá-la. Vão além de um questionamento puramente acadêmico do pensamento tradicional, buscando suas raízes sociais. Ao nível acadêmico criticam o empirismo exacerbado da Geografia Tradicional, que manteve suas análises presas ao mundo das aparências [...]. A vanguarda desse processo crítico renovador vai ainda mais além, apontando o conteúdo de classe da Geografia tradicional. Seus autores mostram as vinculações entre as teorias geográficas e o imperialismo, a idéia de progresso veiculando sempre uma apologia da expansão. Mostram o trabalho dos geógrafos, como articulado às razões do Estado. Desmistificam a pseudo“objetividade” desse processo, especificando como o discurso geográfico escamoteou as contradições sociais. (MORAES, 1983, 112-113). Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica A Geografia da percepção T ambém conhecida com Geografia comportamental, a Geografia da percepção surge como uma corrente de pensamento que se aproxima da psicologia e tem nas formulações fenomenológicas de Edmund Husserl (1859-1938) o seu suporte teórico. A fenomenologia coloca importância primordial no indivíduo para o processo de construção do conhecimento. Para esta corrente, o mundo deve ser descrito segundo a maneira como é visto, sentido e percebido pelo indivíduo. Desenvolvida nos Estados Unidos por Yifu Tuan, esta corrente ficou também conhecida como Topofilia. Topofilia quer dizer, literalmente, amor aos lugares (Topo, lugar, e filia, amor). Esse termo foi utilizado pelo pela primeira vez pelo filósofo Gaston Bachelard, no seu livro A poética do espaço. Para ele, tratava-se de considerar os “espaços felizes” e os espaços vividos. Para Tuan, Topofilia designa a ligação afetiva que existe entre cada indivíduo e os lugares. Nesse caso, trata-se de um sentimento extremamente particular. Sabemos que os indivíduos estabelecem relações significativas com os lugares e que os lugares significam sempre “alguma coisa” para os seres humanos. Assim sendo, caberia ao geógrafo (da percepção) pesquisar essa “alguma coisa”, levando em consideração que os seres humanos interpretam os lugares e, simultaneamente, lhes dão sentido. Trata-se, então, de compreender as modalidades segundo as quais os seres humanos constroem suas relações com os lugares, quer eles seja simbólicos, constitutivos de identidade, ou mais banais e familiares. Entretanto, devemos chamar a atenção para o fato de que a ligação dos seres humanos com os lugares é intermediada por fatores culturais, sociais, econômicos e, mesmo, de origem biológica. Nesse sentido, para se compreender as preferências, afetividades e atitudes de cada indivíduo ou grupo, é necessário levar em consideração aqueles fatores. Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica Para compreender a preferência ambiental de uma pessoa, necessitaríamos examinar sua herança biológica, criação, educação, trabalho e arredores físicos. No nível de atitudes e preferências de grupo, é necessário conhecer a história cultural e a experiência de um grupo no contexto de seu ambiente físico. Em nenhum dos casos é possível distinguir nitidamente entre fatores culturais e o papel do meio ambiente físico. Os conceitos de “cultura” e “meio ambiente” se superpõem do mesmo modo que os conceitos de “homem” e “natureza” [...]. Na sociedade ocidental o mapa mental da dona de casa com crianças pequenas, provavelmente, é diferente do de seu esposo. Os caminhos de circulação do casal, durante os dias de trabalho, dificilmente coincidem, exceto dentro de casa. Quando saem às compras, o homem e a mulher vão querer olhar lojas diferentes. Eles podem ir de braço dado, mas com isso não vão ver ou escutar as mesmas coisas. Ocasionalmente, são arrancados de seus próprios mundos perceptivos para atender cortesmente ao pedido do outro, como por exemplo, quando o marido pede à esposa que admire os tacos de golfe na vitrina. Pense em uma rua movimentada e procure lembrar as suas lojas: certas lojas aparecerão nitidamente, enquanto outras se dissolverão em uma névoa como um sonho. Os papeis dos sexos têm muita a ver com as diferenças nos padrões (TUAN, 1980 p. 68-70). Atividade 1 Tidas, até pouco tempo, como ramos antagônicas e excludentes, a Geografia quantitativa, crítica e da percepção são hoje consideradas, por muitos autores, como visões complementares para a análise dos fenômenos geográficos. Considerando essa afirmação, elabore um pequeno texto sobre seu município utilizando-se de dados quantitativos (dados produzidos pela prefeitura, pelo Estado e pela União). Faça algumas análises considerando os problemas sociais e em seguida elabore alguns mapas mentais do município ou do bairro que você mora (para a elaboração desses mapas, peça a pessoas de diferentes idades, de diferentes condições sociais e de ambos os sexos que façam um desenho da cidade). Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica Leitura complementar ANDRADE, Manuel Corredia de. Geografia: ciência da sociedade. Recife: Editora Universitária, 2006. Livro destinado ao Ensino Superior de Geografia, analisa a evolução dessa ciência desde a Antiguidade. Para esta aula, merece destaque os capítulos 9 e 10. SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. São Paulo: EDUSP, 2004. Leitura obrigatória para todo estudante de Geografia, esta obra é a contribuição brasileira mais importante sobre a história do pensamento geográfico. Nele, Milton Santos faz um balanço da crise vivida pela Geografia nas décadas de 1950 a 1970, analisa apuradamente a ciência geográfica e aponta caminhos para o seu desenvolvimento como ciência. Para esta aula, você deverá ler principalmente os capítulos 3, 4, 5 e 6 da primeira parte. Resumo Considerando as transformações ocorridas com o final da Segunda Guerra Mundial, você estudou os movimentos de renovação da Geografia, denominados de quantitativo, radical e da percepção, os quais foram influenciados por essas mudanças. Auto-avaliação Elabore um texto contando um pouco da história da Geografia moderna e em especial do chamado movimento de renovação, posicionando-se quanto a isso. Considere que as mudanças ocorridas nas ciências se dão, de modo geral, paralelas às mudanças sociais, econômicas e políticas. Assim sendo, veja que os movimentos de renovação, de maneira diferente, tentam dar respostas para as questões colocadas pela realidade vivida pelo mundo ao final da Segunda Guerra Mundial. A Geografia quantitativa tentou dar respostas utilizando-se de métodos matemáticos e com isso reduziu o homem e a sociedade a números. A Geografia crítica, ao fazer uma análise profunda das contradições da sociedade capitalista, reduziu-a à luta de classe e ideologizou a ciência. A Geografia da percepção coloca o indivíduo, “o ser no mundo”, no centro de sua análise. Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica Referências BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BAILLY, A.; FERRAS, R. Élements d’éspistemoligie de la géographie. Paris: Armand Colin, 1997. CLAVAL, Paul. Histoire de la géopgraphie. Paris: PUF, 1996. MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: HUCITEC, 1983. MOREIRA, Ruy. Para onde vai o pensamento geográfico? São Paulo: Contexto, 2006. TUAN, Yi-fi. Topofilaia. São Paulo: Difel, 1980. Anotações Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica Anotações 10 Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica Anotações Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica 11 Anotações 12 Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica Introdução à Ciência Geográfica – GEOGRAFIA Ementa A construção do conhecimento geográfico. A institucionalização da geografia como ciência. As escolas do pensamento geográfico. A relação sociedade/natureza na ciência geográfica. O pensamento geográfico e seu reflexo no ensino. A geografia brasileira. Atividades práticas voltadas para a aplicação no ensino. Autores n Aldo Dantas n Tásia Hortêncio de Lima Medeiros Aulas 01 O saber geográfico 02 A ação humana 03 A Geografia na Antiguidade 04 A Geografia na Idade Média 05 Os tempos modernos 06 Espaço e modernidade 07 A institucionalização da Geografia 09 A Geografia ratzeliana e seu contexto 10 A Geografia vidaliana e o seu contexto 11 A abordagem regional vidaliana 12 Os movimentos de renovação Impresso por: Texform Gráfica 08 A Geografia de Humboldt e Ritter 14 O nascimento da Geografia científica no Brasil 15 Milton Santos: o filósofo da técnica 1º Semestre de 2008 13 A institucionalização da Geografia no Brasil