Os movimentos de renovação

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D I S C I P L I N A
Introdução à Ciência Geográfica
Os movimentos de renovação
Autores
Aldo Dantas
Tásia Hortêncio de Lima Medeiros
aula
12
Governo Federal
Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro da Educação
Fernando Haddad
Secretário de Educação a Distância – SEED
Carlos Eduardo Bielschowsky
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Universidade Estadual da Paraíba
Reitor
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Reitora
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Vice-Reitora
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Vice-Reitor
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Secretária de Educação a Distância
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Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPE
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Coordenadora da Produção dos Materiais
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Revisor Técnico
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Revisora Tipográfica
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Carolina Costa (UFRN)
Diagramadores
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Dimetrius de Carvalho Ferreira (UFRN)
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Janaina Tomaz Capistrano (UFRN)
Sandra Cristinne Xavier da Câmara (UFRN)
Divisão de Serviços Técnicos
Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede”
Dantas, Aldo.
Introdução à ciência geográfica: geografia / Aldo Dantas, Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. –
Natal, RN : EDUFRN, 2008.
176 p.
1. Geografia – Brasil. 2. Geografia - teoria. 3. Geografia científica – Brasil. 4. Sociedade.
5. Prática pedagógica. I. Medeiros, Tásia Hortência de Lima. II. Título.
RN/UF/BCZM
2008/35
CDD 910
CDU 918.1
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UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.
Apresentação
A
Geografia começa a viver a partir da década de 1950, em todo o mundo, uma dramática
crise de transição. Essa crise adveio do rompimento de grande parte dos geógrafos em
relação à perspectiva tradicional, aquela que se fundamentava no positivismo. Esse
rompimento ensejou a busca de novos caminhos, de nova linguagem, de novas propostas,
enfim, de uma maior liberdade para reflexão e criação. Com o movimento de renovação, a
Geografia passa a trabalhar a partir de críticas e propostas; abrem-se novas discussões e
buscam-se caminhos até então desconhecidos. Instala-se, de maneira sólida, um tempo de
críticas e de propostas no âmbito dessa ciência. As principais propostas geradas a partir
desse momento são os movimentos que deram origem às geografias quantitativa, radial e
da percepção. São esses três movimentos que analisaremos nesta aula.
Objetivos
1
2
3
Compreender a realidade colocada para o mundo no pós
Segunda Guerra Mundial.
Entender a relação entre realidade social e histórica do
período estudado e suas vinculações com os movimentos
de renovação da Geografia.
Perceber as especificidades que compõe as propostas
da geografia quantitativa, radical e da percepção.
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
Contexto geral
O
contexto do pós Segunda Guerra Mundial modifica profundamente a maneira de se
conceber os problemas da sociedade. O mundo que se reconstitui, depois da guerra,
é um mundo dominado por dois blocos antagônicos, no qual se firma um Terceiro
Mundo confrontado com grande explosão demográfica e miséria.
Um crescimento espetacular dos fluxos de homens, mercadorias, informações e
finanças se estabelecem fortemente nesse período e acirram as rivalidades geopolíticas: é o
tempo da Guerra Fria.
A evolução das técnicas e os processos históricos modificam profundamente as
relações econômicas e políticas até então estabelecidas. Começa a se estabelecer o período
que Milton Santos denominou de técnico-científico-informacional – assunto abordado na
aula 15 (Milton Santos: o filósofo da técnica).
Os meios de aquisição de dados também tornam-se mais sofisticados. A fotografia
aérea, desenvolvida desde a Primeira Guerra Mundial, toma novo impulso. As imagens de
radar atravessam as coberturas nebulosas. O aperfeiçoamento de satélites de observação
possibilita uma cobertura cada vez mais regular da Terra, com uma resolução cada vez
melhor, chegando à ordem de metro.
O progresso das técnicas de modelação e de cálculo encontra grande eco nas ciências.
Ocorre nesse momento grande expansão do Capitalismo, que vai permitir o desenvolvimento
das corporações transnacionais, as quais ampliam seus programas de ação, visando controlar
as matérias-primas e o mercado consumidor em escala mundial.
Os métodos matemático-estatísticos, para a confecção de modelos abstratos a serem
aplicados em realidades diversas, são a febre desse momento. É nesse ambiente que surgem
as correntes de renovação da Geografia.
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
A Geografia quantitativa
Denominada também como Nova Geografia, Geografia Pragmática ou Geografia
Teorética, essa nova corrente de pensamento rompe com a chamada Geografia Clássica.
De modo geral, podemos dizer que essa corrente vai se apoiar no uso maciço da
estatística, com o emprego de diagramas, matrizes, análise fatorial e equações matemáticas.
Dá pouca importância aos trabalhos de campo, que é substituído pelo laboratório, onde
seriam feitas medições matemáticas e traçados gráficos estatísticos, procurando visualizar a
problemática da paisagem através de modelos sistêmicos.
Para os autores filiados a esta corrente, o temário geográfico poderia ser
explicado totalmente com o uso de métodos matemáticos. Todas as questões
aí tratadas – as relações e interações de fenômenos de elementos, as variações
locais da paisagem, a ação da natureza sobre os homens etc. – seriam passíveis
de ser expressas em termos numéricos (pela mediação de suas manifestações)
e compreendidas na forma de cálculos. Para eles, os avanços da estatística
e da computação propiciam uma explicação geográfica. Por exemplo, ao se
estudar uma determinada região, a análise deveria começar pela contagem
dos elementos presentes (número de estabelecimentos agrícolas, total
de população, extensão, número e tamanho das vilas e cidades etc.); este
procedimento forneceria tabelas numéricas de cada dado, as quais seriam
trabalhadas estatisticamente pelo computador (médias, variâncias, desviopadrão, medianas etc.) e relacionadas (correlação simples e múltipla, regressão
linear, covariação, análise de agrupamento etc.); ao final, surgiriam resultados
numéricos, cuja interpretação daria a explicação da região estudada. Poderse-iam formular juízos do seguinte tipo: a estrutura fundiária é explicável
pela topografia, em relação ao tipo de produto na razão de 70%; o tamanho
das cidades relaciona-se com o sistema viário em 0,6 numa escala de 0 a 1;
variando a produtividade agrícola, variará o volume de estradas asfaltadas, na
proporção de 7.0 numa escala de 1 a 10; e assim por diante. A relação de várias
destas constatações permitiria chegar à explicação geral da área estudada.
(MORAES, 1983, p.103).
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
A geografia crítica ou radical
Como já mencionamos no início desta aula, o mundo passa por grandes transformações
a partir do final da Segunda Guerra Mundial, tais como:
n início
e fim da Guerra Fria, através da política de coexistência pacífica que amortece as
tensões entre os dois blocos hegemônicos, o que permite o florescimento da reflexão
marxista no ocidente;
n mudanças
n crise
nos países do Terceiro Mundo;
do sistema de dominação ocidental.
O processo de descolonização, ocorrido após a Segunda Guerra Mundial, de muitos
países da África, como a Guiné e a Argélia, é fruto dessas mudanças e contribuiu para alterar
de modo significativo as relações internacionais.
Subdesenvolvido
Conjunto de países que se
formam com o processo
de expansão capitalista
em que o enriquecimento
de alguns de dá à custa
do empobrecimento de
outros. Esse conjunto de
países tem em comum
a herança colonial,
atividades industriais e
tecnológicas defasadas
ou inexistentes e
são fornecedores de
matéria-prima.
Vêm a baila os problemas do chamado mundo subdesenvolvido, o que dá origem a
movimentos com o dos Países não Alinhados – conjunto de países que tinham a pretensão
de não se alinharem nem ao bloco capitalista nem ao bloco comunista – e também à
Conferência Mundial de Comércio e Desenvolvimento, realizada em Bruxelas em 1964, que
permitiu levantar muitos dos problemas sociais e econômicos do subdesenvolvimento e
influenciou não só a economia como também as outras ciências sociais.
Toma-se consciência que, em boa medida, os problemas do subdesenvolvimento são
conseqüência da dominação capitalista e se reconhece as relações entre o atraso econômico,
a dependência e a relações comerciais internacionais. Entra em crise o sistema de dominação
levado a cabo pela Europa e Estados Unidos da América (EUA).
Essas mudanças refletem-se nas ciências sociais, que vão buscar uma nova
compreensão para os países dependentes e para o papel das potências ocidentais e do
próprio sistema capitalista.
No campo da Geografia, os procedimentos metodológicos descritivos da Geografia
Tradicional e o tecnicismo quantitativo da Geografia Teorética começam a ser criticados por
não conseguirem explicar a nova realidade posta. Esse movimento de crítica é denominado
de radical. Tem sua origem nos Estados Unidos, em meio à turbulência social originada pela
intervenção americana no Vietnã.
Para além da pesquisa sobre a produção e organização do espaço, das causalidades
estruturais e históricas ligadas às formações sociais, essa corrente acrescentava,
às suas formulações, forte contestação à realidade social, notadamente à sociedade
capitalista americana, onde se exacerbavam os problemas sociais, com destaque aos das
grandes cidades.
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
Esse movimento era composto, basicamente, de jovens geógrafos que criticavam
a inoperância das barreiras disciplinares, a falta de pertinência da Geografia social e sua
freqüente associação com os interesses e instituições dominantes e de todos aqueles que
contribuíam para a manutenção do status quo, ou seja, acreditavam que a Geografia de então
contribuía mais para o controle do que para a resolução dos problemas sociais tal como eles
se expressavam no território, tanto em escala mundial, das relações entre centro e periferia,
como em escala urbana.
Assim sendo, suas pesquisas, com base teórico-marxista, se voltaram para temas
como a produção do espaço, a pobreza, a fome, a saúde, a criminalidade, os problemas
urbanos, o imperialismo e a geopolítica.
O designativo de crítica diz respeito, principalmente, a uma postura frente à
realidade, frente à ordem constituída. São os autores que se posicionam por
uma transformação da realidade social, pensando o seu saber como uma
arma desse processo. São, assim, os que assumem o conteúdo político de
conhecimento científico, propondo uma Geografia militante, que lute por uma
sociedade mais justa. São os que pensam a análise geográfica como instrumento
de libertação do homem.
Os autores da Geografia crítica vão fazer uma avaliação profunda das
razões da crise; são os que acham fundamental evidenciá-la. Vão além de
um questionamento puramente acadêmico do pensamento tradicional,
buscando suas raízes sociais. Ao nível acadêmico criticam o empirismo
exacerbado da Geografia Tradicional, que manteve suas análises presas ao
mundo das aparências [...].
A vanguarda desse processo crítico renovador vai ainda mais além, apontando
o conteúdo de classe da Geografia tradicional. Seus autores mostram as
vinculações entre as teorias geográficas e o imperialismo, a idéia de progresso
veiculando sempre uma apologia da expansão. Mostram o trabalho dos
geógrafos, como articulado às razões do Estado. Desmistificam a pseudo“objetividade” desse processo, especificando como o discurso geográfico
escamoteou as contradições sociais. (MORAES, 1983, 112-113).
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
A Geografia da percepção
T
ambém conhecida com Geografia comportamental, a Geografia da percepção
surge como uma corrente de pensamento que se aproxima da psicologia e tem nas
formulações fenomenológicas de Edmund Husserl (1859-1938) o seu suporte teórico.
A fenomenologia coloca importância primordial no indivíduo para o processo de construção
do conhecimento. Para esta corrente, o mundo deve ser descrito segundo a maneira como é
visto, sentido e percebido pelo indivíduo.
Desenvolvida nos Estados Unidos por Yifu Tuan, esta corrente ficou também conhecida
como Topofilia.
Topofilia quer dizer, literalmente, amor aos lugares (Topo, lugar, e filia, amor). Esse
termo foi utilizado pelo pela primeira vez pelo filósofo Gaston Bachelard, no seu livro
A poética do espaço. Para ele, tratava-se de considerar os “espaços felizes” e os espaços
vividos. Para Tuan, Topofilia designa a ligação afetiva que existe entre cada indivíduo e os
lugares. Nesse caso, trata-se de um sentimento extremamente particular.
Sabemos que os indivíduos estabelecem relações significativas com os lugares e que
os lugares significam sempre “alguma coisa” para os seres humanos. Assim sendo, caberia
ao geógrafo (da percepção) pesquisar essa “alguma coisa”, levando em consideração que
os seres humanos interpretam os lugares e, simultaneamente, lhes dão sentido. Trata-se,
então, de compreender as modalidades segundo as quais os seres humanos constroem suas
relações com os lugares, quer eles seja simbólicos, constitutivos de identidade, ou mais
banais e familiares. Entretanto, devemos chamar a atenção para o fato de que a ligação dos
seres humanos com os lugares é intermediada por fatores culturais, sociais, econômicos
e, mesmo, de origem biológica. Nesse sentido, para se compreender as preferências,
afetividades e atitudes de cada indivíduo ou grupo, é necessário levar em consideração
aqueles fatores.
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
Para compreender a preferência ambiental de uma pessoa, necessitaríamos
examinar sua herança biológica, criação, educação, trabalho e arredores físicos.
No nível de atitudes e preferências de grupo, é necessário conhecer a história
cultural e a experiência de um grupo no contexto de seu ambiente físico. Em
nenhum dos casos é possível distinguir nitidamente entre fatores culturais e o
papel do meio ambiente físico. Os conceitos de “cultura” e “meio ambiente” se
superpõem do mesmo modo que os conceitos de “homem” e “natureza” [...].
Na sociedade ocidental o mapa mental da dona de casa com crianças pequenas,
provavelmente, é diferente do de seu esposo. Os caminhos de circulação do
casal, durante os dias de trabalho, dificilmente coincidem, exceto dentro de
casa. Quando saem às compras, o homem e a mulher vão querer olhar lojas
diferentes. Eles podem ir de braço dado, mas com isso não vão ver ou escutar
as mesmas coisas. Ocasionalmente, são arrancados de seus próprios mundos
perceptivos para atender cortesmente ao pedido do outro, como por exemplo,
quando o marido pede à esposa que admire os tacos de golfe na vitrina.
Pense em uma rua movimentada e procure lembrar as suas lojas: certas lojas
aparecerão nitidamente, enquanto outras se dissolverão em uma névoa como
um sonho. Os papeis dos sexos têm muita a ver com as diferenças nos padrões
(TUAN, 1980 p. 68-70).
Atividade 1
Tidas, até pouco tempo, como ramos antagônicas e excludentes, a Geografia
quantitativa, crítica e da percepção são hoje consideradas, por muitos autores,
como visões complementares para a análise dos fenômenos geográficos.
Considerando essa afirmação, elabore um pequeno texto sobre seu município
utilizando-se de dados quantitativos (dados produzidos pela prefeitura, pelo
Estado e pela União). Faça algumas análises considerando os problemas
sociais e em seguida elabore alguns mapas mentais do município ou do bairro
que você mora (para a elaboração desses mapas, peça a pessoas de diferentes
idades, de diferentes condições sociais e de ambos os sexos que façam um
desenho da cidade).
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
Leitura complementar
ANDRADE, Manuel Corredia de. Geografia: ciência da sociedade. Recife: Editora
Universitária, 2006.
Livro destinado ao Ensino Superior de Geografia, analisa a evolução dessa ciência
desde a Antiguidade. Para esta aula, merece destaque os capítulos 9 e 10.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. São Paulo: EDUSP, 2004.
Leitura obrigatória para todo estudante de Geografia, esta obra é a contribuição brasileira
mais importante sobre a história do pensamento geográfico. Nele, Milton Santos faz um
balanço da crise vivida pela Geografia nas décadas de 1950 a 1970, analisa apuradamente a
ciência geográfica e aponta caminhos para o seu desenvolvimento como ciência. Para esta
aula, você deverá ler principalmente os capítulos 3, 4, 5 e 6 da primeira parte.
Resumo
Considerando as transformações ocorridas com o final da Segunda Guerra
Mundial, você estudou os movimentos de renovação da Geografia, denominados
de quantitativo, radical e da percepção, os quais foram influenciados por
essas mudanças.
Auto-avaliação
Elabore um texto contando um pouco da história da Geografia moderna e em
especial do chamado movimento de renovação, posicionando-se quanto a isso.
Considere que as mudanças ocorridas nas ciências se dão, de modo geral,
paralelas às mudanças sociais, econômicas e políticas. Assim sendo, veja que
os movimentos de renovação, de maneira diferente, tentam dar respostas para
as questões colocadas pela realidade vivida pelo mundo ao final da Segunda
Guerra Mundial. A Geografia quantitativa tentou dar respostas utilizando-se de
métodos matemáticos e com isso reduziu o homem e a sociedade a números. A
Geografia crítica, ao fazer uma análise profunda das contradições da sociedade
capitalista, reduziu-a à luta de classe e ideologizou a ciência. A Geografia da
percepção coloca o indivíduo, “o ser no mundo”, no centro de sua análise.
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
Referências
BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
BAILLY, A.; FERRAS, R. Élements d’éspistemoligie de la géographie. Paris: Armand
Colin, 1997.
CLAVAL, Paul. Histoire de la géopgraphie. Paris: PUF, 1996.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. São Paulo:
HUCITEC, 1983.
MOREIRA, Ruy. Para onde vai o pensamento geográfico? São Paulo: Contexto, 2006.
TUAN, Yi-fi. Topofilaia. São Paulo: Difel, 1980.
Anotações
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
Anotações
10
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
Anotações
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
11
Anotações
12
Aula 12 Introdução à Ciência Geográfica
Introdução à Ciência Geográfica – GEOGRAFIA
Ementa
A construção do conhecimento geográfico. A institucionalização da geografia como ciência. As escolas do
pensamento geográfico. A relação sociedade/natureza na ciência geográfica. O pensamento geográfico e seu
reflexo no ensino. A geografia brasileira. Atividades práticas voltadas para a aplicação no ensino.
Autores
n Aldo Dantas
n Tásia Hortêncio de Lima Medeiros
Aulas
01 O saber geográfico
02 A ação humana
03 A Geografia na Antiguidade
04 A Geografia na Idade Média
05 Os tempos modernos
06 Espaço e modernidade
07 A institucionalização da Geografia
09 A Geografia ratzeliana e seu contexto
10 A Geografia vidaliana e o seu contexto
11 A abordagem regional vidaliana
12 Os movimentos de renovação
Impresso por: Texform Gráfica
08 A Geografia de Humboldt e Ritter
14 O nascimento da Geografia científica no Brasil
15 Milton Santos: o filósofo da técnica
1º Semestre de 2008
13 A institucionalização da Geografia no Brasil
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