Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.3408 A utilização do aplicativo Google Maps no processo de ensino-aprendizagem da cartografia: uma experiência na escola pública Taíse dos Santos Alves1 1 Universidade do Estado da Bahia – UNEB – Campus XI Rua Álvaro augusto, s/n. Rodoviária CEP: 48700-000 - Serrinha, BA, Brasil [email protected] Abstract: This study reports the importance of using educational workshops on teaching practice, and the content of geography teaching cartography. Since this content is by methodological difficulties since it has a technical language. Hence its problematic nature and prevented in which some teachers simply "pass". In this scenario some questions arise: How Geography Teachers, working in the classroom Cartography? What teaching methods and used by them? What can explain this fact of reality? This paper aims to seek an interaction with the applicability of the use of Information and Communication Technologies (ICTs) more precisely the Internet in the teaching / learning content Cartography. Sets as a case study with qualitative and quantitative data, with the primary survey instrument interviews and a questionnaire for students in the 8th grade of elementary school in June Thirty Educational Center City Serrinha - BA. For the making of this production was based on the analysis and discussion of authors: Ramos (2005), Miranda (2007), Castrogiovanni (2000), Morran (2008) and Passini (1998). Given the theoretical bases consisted of planning and executing the workshop. Applying the same is sought through dynamic and playful activities to arouse students in the cartographic knowledge, seeking help in the process of cartographic literacy. Key - words: Teaching and learning; Cartography; Technology, Internet 1. Introdução A Cartografia Escolar deve está relacionada ao ensino de Geografia com objetivo de atender as necessidades dos educandos em seu cotidiano. Pois induz o mesmo a perceber o ambiente em que vive, relevando as características físicas, econômicas, sociais e humanas do ambiente e as suas transformações no espaço. A utilização da linguagem cartográfica constitui-se numa realidade associada a uma prática tradicional de ensino de Geografia na escola, calcada numa geografia positivista, de base instrumental. Pesquisas diversas a cada ano mostram como parte dos brasileiros tem dificuldades de ler e interpretar mapas. A exemplo da pesquisa Pulso Brasil1, divulgada pela Revista Veja, em 2007, do instituto IPSOS, onde a mesma traz a seguinte afirmação: “que 50% dos brasileiros não sabem localizar o país no mapa”. Dentro dessa realidade, surgem vários questionamentos: como os Professores de Geografia, trabalham em sala de aula a Cartografia? Quais os métodos e didática utilizados por eles? O que de fato pode explicar essa realidade? No entanto, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) 2 são possibilidades metodológicas que podem ser trabalhados pelos professores no ensino Cartográfico. O uso 1 A pesquisa ocorreu no ano de 2007 com cerca de 1 000 pessoas, em setenta municípios das nove regiões metropolitanas. Os entrevistadores lhes pediram que indicassem onde ficava o Brasil no mapa. 2 Segundo MIRANDA (2007) as TICs refere-se à conjunção da tecnologia computacional ou informática com a tecnologia das telecomunicações e tem na Internet e mais particularmente na Worl Wide Web (WWW) a sua mais forte expressão. Quando estas tecnologias são usadas para fins educativos, nomeadamente para apoiar e melhorar aprendizagem dos alunos e desenvolver ambientes de aprendizagem podemos considerar as TIC como um subdomínio da Tecnologia educativa (p. 43). 3408 Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.3409 das tecnologias estão cada vez mais frequentes de diversas maneiras na sociedade como: o uso de celular, TV, computador, internet, som, DVD e tantos outros. As Tecnologias da Informação e Comunicação surgem como uma condição da pós modernidade caracterizado por Harvey (2001) como sendo um período marcado pela “era da informação”, “sociedade do conhecimento”, “era digital” que são terminologias que caracterizam a inserção das tecnologias na sociedade. Contudo essas condições trouxeram profundas transformações na sociedade atual, nos diversos seguimentos econômicos, políticos, e principalmente sócio – cultural. As tecnologias nesse aspecto também são consideradas como uma nova conjuntura das formas de produção, trabalho, comunicação, consumo e, sobretudo a organização espacial, conseqüentemente mudando o modo de vida dessa sociedade da “comunicação”, como destaca LÉVY: Devemos lembrar sem cansar a inanidade do esquema da substituição. Da mesma maneira que a comunicação pelo telefone não tem impedido as pessoas de encontrarem-se fisicamente, pois usamos o telefone para marcar nossos encontros, a comunicação por mensagens eletrônicas muitas vezes prepara viagens físicas, colóquios ou reuniões de negócio. Mesmo quando não acompanha algum encontro material, a interação no ciberespaço não deixa de ser uma forma de comunicação. Ouve-se às vezes, porém, o argumento de que certas pessoas passam horas ”frente à tela”, isolando-se dos outros. Não resta dúvida de que não podemos encorajar os excessos (LÉVY, 2006, p. 4). Dessa forma é percebido um alto grau do uso dessas tecnologias, sobretudo a internet. Nessa rede encontramos uma demanda de usuários em salas de bate papos, sites de relacionamentos e download de filmes e músicas. Dessa maneira essas formas de linguagem podem ser contextualizadas no processo de ensino-aprendizagem. Visando se adequar a essa nova realidade digital algumas escolas públicas do Estado da Bahia vem se adequando com equipamentos tecnológicos como recursos pedagógico na qual é disponível a TV Pen Drive3. Diante desta nova lógica digital, o presente artigo pretende analisar a realidade educacional da escola como uso destas tecnologias, como exemplo da oficina Cartografia Interativa que foi realizada no Centro Educacional 30 de junho da cidade de Serrinha – BA. Essa metodologia visou familiarizar o corpo discente, ou seja, os alunos 8º ano (antiga 7ª série) do ensino fundamental II, com sites que permitam o uso aplicado os conhecimentos cartográficos que favoreçam no processo de ensino-aprendizagem voltado para as aulas de Geografia. A oficina neste contexto se apresenta como alternativa para amenizar a defasagem sobre o uso da Cartografia no ensino de Geografia, apontada por diversos autores dentre eles, Castrogiovanni (2002), que identifica essa problemática a partir das séries iniciais do Ensino Fundamental I. Essa metodologia se caracterizou como um momento imprescindível neste trabalho, pois foi à oportunidade dos alunos terem contato com o conhecimento cartográfico, e teve como base um blog chamado Cartografia e Geografia disponível no site, (www.cartgeografia.blogspot.com), que se estabeleceu como o ambiente virtual de 3 Projeto implantado pelo governo do Estadual da Bahia em 2007, destinada para as escolas publicas estaduais. Tem como objetivo a inserção do uso das tecnologias na sala de aula, proporcionando ao Professor (a) essa familiarização na ampliação de seus conhecimentos. Tem parceria com o Instituto Anísio Teixeira, onde o mesmo oferece curso de formação para o uso pedagógico do monitor educacional para os professores da capital e interior do estado (Fonte: http://www.iat.educacao.ba.gov.br/node/65). 3409 Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.3410 aprendizagem, contendo: atividades, sites relacionados sobre cartografia, vídeos, mapas em diferentes projeções e temas, charges, assuntos relacionados, onde os alunos tiveram contanto com os mapas digitais, ou seja, o HIPERMAPA: Google Maps. 2. Metodologia de Trabalho Esta pesquisa tem base tanto quantitativa quanto qualitativa, pois obteve coleta de dados a partir de questionários semi-estruturado com 78 alunos do 8º ano do ensino fundamental II no CE30 de junho4. Entretanto para o desenvolvimento deste, inicialmente foi realizado um levantamento teórico sobre a problemática da linguagem cartográfica e o ensino de cartografia com a utilização da internet como processo de intervenção pedagógica. Esses levantamentos teóricos foram com bases nas discussões dos autores: Ramos (2005), Miranda (2007), Castrogiovanni (2000), Morran (2008) e Passini (1998). Diante das bases teóricas consistiu no planejamento e execução da oficina. A aplicação da mesma buscou-se através de atividades lúdicas e dinâmicas despertar nos alunos o conhecimento cartográfico. Assim, caracterizou-se por alguns momentos, sendo eles: 1 - Uma breve exposição sobre a temática Cartográfica (Conceituação, Atributos da Cartografia, Documentos Cartográficos, Tipos de mapas, Escala e Projeção); 2 – Apresentação do Blog Cartografia e Geografia (no qual contém as atividades, imagens de satélite, mapas, croquis e os links de site nos quais serão apresentados na oficina); 3 – Atividade do mapa mental; 4 – Socialização da atividade; 5 – Avaliação da oficina. 3. Resultados e Discussões A importância da linguagem Cartográfica para a Geografia O mapa é a representação simbólica de um espaço real, que utiliza de uma linguagem semiótica complexa: signos, projeções e escalas. Como define PASSINI (p. 1994, 23). O ensino da Cartografia é importante para compreensão do espaço. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia (PCN’s) o ensino da Cartografia traz essa percepção aos alunos e o mais importante, torná-os leitores críticos. Nessa questão o próprio PCN destaca: A cartografia no ensino de Geografia obteve grandes avanços teóricos e metodológicos. Dentro da perspectiva de uma Geografia tradicional e positivista, a cartografia significava muito mais uma técnica da representação voltada para a leitura e a explicação do espaço geográfico onde o leitor comportava-se como sujeito. Atualmente, comprometida com as novas correntes do pensamento de uma Geografia da percepção e fenomenológica, o aluno passou a ser orientado a desenvolver uma consciência crítica em relação ao mapeamento que estará realizando em sala de aula. Isso significa dizer que existe sempre uma perspectiva subjetiva na escolha do fato a ser cartografado, marcado por um juízo de valor. O aluno deixou de ser visto como um mapeador mecânico para ser um mapeador consciente, de um leitor passivo para um leitor crítico dos mapas. (BRASIL, 1994, p. 75). A Cartografia Escolar deve está relacionada ao ensino de Geografia, com o foco de atender as necessidades do aluno em seu cotidiano, pois induz o mesmo, a estudar o ambiente em que vive. E este estudo releva as características físicas, econômicas, sociais e humanas do ambiente e as suas transformações. E essas relações são de total relevância para que o aluno perceba a importância e significado do conhecimento cartográfico. 4 Centro Educacional 30 de junho. 3410 Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.3411 No entanto, conceber o ensino cartográfico como foco de linguagem por sua vez, deve ser trabalhado no início da escolaridade. Assim, o conhecimento cartográfico será compreendido por etapas, até desenvolver análises e capacidades relativas à representação do espaço, concedida pelo mapa. Sobre essa questão, aponta PASSINI (1994): Para que o ser humano se engaje na reconstrução desse espaço-sociedade, é preciso que ele seja antes de mais nada um geógrafo crítico, um leitor competente do espaço e de sua representação. Um leitor crítico do espaço é aquele capaz de ler o espaço real e a sua representação, o mapa. E através dessas leituras apreender os problemas do espaço e ao mesmo tempo conseguir pensar as transformações possíveis para aquele espaço (PASSINI, 1994, p. 17). O estudo de mapas vem se desenvolvendo desde a pré-história aos dias atuais como objeto de localização no espaço e a mesma é uma linguagem que possibilita: sintetizar informações, expressar conhecimentos, estudar situações, que envolve a idéia da produção do espaço, ou seja, sua organização e distribuição. Diante dessas razões o estudo cartográfico é um conteúdo rico, dinâmico, interativo, no qual está relacionado à ciência Geográfica e principalmente ao seu objeto de estudo: o espaço geográfico. Entretanto, parte dos professores de Geografia não a problematizam, por conta de ser um conteúdo técnico e por isso se constitui numa fragilidade em relação aos conteúdos pertinentes a Geografia. É importante que o professor seja um mediador no processo de ensino - aprendizagem da Cartografia, com a finalidade de desenvolver no aluno uma percepção ampla e crítica da leitura de mapas. A utilização do Google Maps no conhecimento da linguagem cartográfica Os hipermapas têm grande carga de informações geográficas, onde o professor (a) pode explorar vários conteúdos educacionais relacionados principalmente a geografia. A imagem (o visível) é a chave desses hipermapas, no qual o professor (a) pode contextualizar com a realidade do aluno, mostrar seu espaço. Dessa forma a Geografia sairá do campo das abstrações do “imaginário” para a realidade de maneira concreta. O site Google Maps pode contemplar essa análise, pois poderá tornar visível o lugar do educando. No entanto, Cavalcanti (1998, p.134) explica que a referência de um mapa é uma constante e que fica claro para o aluno, que a Geografia tem muito com esse instrumento. Para conhecer e localizar lugares diferentes no mundo. É perceptível que o mapa é utilizado no ensino de Geografia de maneira superficial, sem uma devida reflexão, com práticas que vão desde o mero decalque (com a transposição de linhas) à pintura para o preenchimento de espaços sem uma devida reflexão, ações que não potencializam o interesse pelo estudo da Geografia através da utilização de mapas. Diante disso, os mapas são usados para simplesmente ser pintado sem objetividade, não potencializando o interesse pelo estudo da Geografia. Nesta pesquisa foi utilizado o hipermapa Google Maps, (oficina em questão). Esse site é um dos diversos aplicativos da página oficial do Google. Mendonça et al (2008) considera esse site como aplicativo a partir do Google Earth. Ambos exemplificam a popularização dos serviços de mapeamento junto aos usuários da rede mundial de computadores. Este serviço constitui-se no conjunto de especificações que permitem a criação, desenho em tela e distribuição de dados geoespaciais a partir de uma ou mais fontes de dados remotas. Os mesmos autores ainda classificam como: 3411 Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.3412 [...] aplicativo Google Maps está à informação de escala é suprimida, pois varia constantemente com o deslocamento da inferface-mapa por diferentes latitudes, o que ocorre pela utilização de uma base cartográfica projetada pela projeção de Mercator (MENDONÇA, A. L. A; SCHMIDT, M. A. R; DELAZARI, L. S. 2008, p. 114). O aplicativo constitui – se de ferramentais, a saber, de: barra de pesquisa (locais a serem pesquisados), informações dos locais pesquisados (empresas, pontos turísticos, etc.), orientação geográfica, escala e as imagens visualizadas. Neste aplicativo podem-se ver as imagens de satélites, mapas e também a simulação de modificação das estações do ano. Figura 01: Aplicativo Google Maps. Fonte: <www.google.com.br/maps> acesso em 08.05.10 A escolha do hipermapa para oficina ocorreu pelo fato desse aplicativo apresentar boas informações sobre a cidade de Serrinha – BA, ou seja, principais ruas, praças, avenidas, universidades, pontos comerciais, hospitais, e dentre outros. Dessa forma a oficina titulada Cartografia Interativa (esse nome foi escolhido por conta de tentar proporcionar o conteúdo cartográfico de forma interativa) foi desenvolvida para os alunos compreenderem o uso e a aplicabilidade da cartografia no seu cotidiano. A atividade foi desenvolvida para os educandos do ensino fundamental e tendo como objetivos ampliar as noções de orientação e localização no espaço geográfico. A principal atividade com o aplicativo Google Maps foi a sua utilização na construção de mapas mentais pelos alunos, pois os mesmos relatam em uma pesquisa prévia que desconhecem a linguagem cartográfica. A oficina foi aplicada no Laboratório de Informática do CE30 de Junho para os alunos da 8ª ano do ensino fundamental. E todos participaram de forma dinâmica e ativa das atividades. E afirmaram que “essa forma de aprender foi divertido e bem diferente da aula, e percebi que a Cartografia faz parte do nosso dia a dia” (Relato de uma estudante de 16 anos). As atividades foram desenvolvidas com o auxilio do BLOG. Como já foi mencionada a atividade do mapa mental constitui no “ponto chave” da oficina, na qual os alunos procuraram identificar às principais ruas, avenida, a escola e suas casas com base na imagem de Serrinha – BA, extraída do aplicativo Google Maps. 3412 Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.3413 Essa atividade foi aplicada porque os educandos não apresentaram conhecimento sobre a linguagem cartográfica, e a partir dela os mesmos demonstraram interesse em localizar esses elementos já que são conhecidos do seu cotidiano. Quando questionados sobre a avaliação, os alunos responderam de forma unânime que a mesma foi ótima, divertida e interativa, pois como não conheciam esse conteúdo passaram a entender e perceber como a cartografia está presente no seu cotidiano. Figura 02: Alunos em pratica na oficina Fonte: Taíse Alves, 2010 4. Considerações Finais O ensino de Cartografia se caracteriza como um conteúdo problemático, e por conseqüência está relacionado a não alfabetização cartográfica. Processo esse a alienação e estagnação na leitura de mapas. As analises dos dados apontados no estudo de caso representam esse impasse no ensino da Cartografia. No entanto esse conteúdo como coloca os PCNs é um conhecimento que deve (ou deveria) ser apresentado a partir do ensino básico, nos primeiros anos da vida escolar. E por conta de alguns pressupostos como: talvez a “deficiente” formação dos professores de Geografia, a falta de domínio e conhecimento cartográfico; implicam na formação de adultos sem domínio na leitura de mapas, pois remetem não apenas a crise no ensino, sobretudo no conteúdo cartográfico, mais também no conhecimento da Geografia. Diante a experiência da oficina apresentada – Cartografia Interativa - percebeu-se a aceitação dos alunos, já que ambos conseguiram ter a percepção do uso e aplicação da Cartografia no seu cotidiano através da atividade do mapa mental. Chaves e Loch (2007), afirma que o ensino de Geografia, consequentemente da Cartografia muito tem a contribuir para a disseminação das inovações geotecnológicas, visto que haja vista o caráter multidisciplinar da geografia escolar aliada as TICs permitem o caráter multidisciplinar da disciplina, quando aliado aos recursos visuais, fornece subsídios importantes para a atuação e dinamização das atividades desenvolvidas em sala de aula. Esse a principal proposta desse trabalho, lembrando que o uso das tecnologias por sim somente não ira auxiliar neste impasse, mas aliada ao seu uso os Professores de Geografia poderão ter subsidio para forma leitores críticos e conscientes do espaço. 3413 Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.3414 Referências Bibliográficas ARCHELA, Rosely S.; PISSINATI, Mariza C. Webquest como metodologia em aulas práticas de Cartografia. Portal da Cartografia. Londrina, v.1, n.1, maio/ago. p. 59-74 2008. Disponível em <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/portalcartografia> Acesso em 22.05.2010; BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Geografia: MEC/SEF. Brasília. 1998. CAVALCANTI, L. de S. Proposições metodológicas para a construção de conceitos geográficos no ensino escolar. Campinas: Papirus, 1998. 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