RELAÇÕES ECOLÓGICAS RELAÇÕES ECOLÓGICAS   Nem sempre objetivam a alimentação Simbioses ou cenoses RELAÇÕES ECOLÓGICAS  Seres vivos    Relacionam-se com o ambiente físico e também entre si Formam as relações ecológicas Estabelecem-se na busca por:       Alimento Água Espaço Abrigo Luz ou parceiros para reprodução. RELAÇÕES ECOLÓGICAS  RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS  Dentro da mesma população   Entre indivíduos da mesma espécie RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS   Entre populações diferentes Entre indivíduos de espécies diferentes RELAÇÕES ECOLÓGICAS  RELAÇÕES HARMÔNICAS    Positivas São indiferentes ou trazem benefícios para os envolvidos RELAÇÕES DESARMÔNICAS  Quando trazem prejuízos a uma das espécies RELAÇÕES HARMÔNICAS INTRAESPECÍFICAS SOCIEDADE    Intraespecífica União permanente entre indivíduos em que há divisão de trabalho Ex.: insetos sociais  eusociais    Abelhas Formigas Cupins) SOCIEDADE NOS MAMÍFEROS   Divisão de trabalho não é tão rigorosa quanto as abelhas, mas também há varias formas de cooperação. É comum, por exemplo, um animal soltar um grito de alarme quando vê um predador se aproximar do grupo; ou mesmo um animal dividir alimento com outros. SOCIEDADE NOS MAMÍFEROS  Mamíferos     Castores Gorilas Babuínos Espécie humana COLÔNIA  Associação anatômica formando uma unidade estrutural e funcional.    Grupo de organismos da mesma espécie que formam uma entidade diferente dos organismos individuais Alguns destes indivíduos podem especializar-se em determinadas funções necessárias à colônia. Coral-cérebro, caravela. RELAÇÕES HARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS MUTUALISMO   Interespecífica (+/+) Associação obrigatória entre indivíduos, em que ambos se beneficiam    Líquen Bois e microrganismos do sistema digestório Polinizadores COMENSALISMO   Interespecífica (+/0) Associação em que um indivíduo aproveita restos de alimentares do outro, sem prejudicá-lo    Tubarão e Rêmoras Leão e a Hiena Urubu e o Homem. PROTOCOOPERAÇÃO   Interespecífica (+/+) Associação facultativa entre indivíduos, em que ambos se beneficiam.    Anêmona do Mar e paguro Gado e anum (limpeza dos carrapatos) Crocodilo africano e ave palito (higiene bucal). INQUILINISMO    Indivíduo usa outro como moradia ou suporte Não causa danos Plantas epífitas RELAÇÕES DESARMÔNICAS INTRAESPECÍFICAS CANIBALISMO       Intraespecífica (/) Relação desarmônica Um indivíduo mata outro da mesma espécie para se alimentar Louva-a-Deus Aracnídeos Filhotes de tubarão no ventre materno. Galináceos jovens – os jovens pintinhos com dias de nascidos, quando agrupados em galpões não suficientemente grandes para abrigá-los podem, ocasionalmente apresentar canibalismo, como uma forma de controlar o tamanho da população. Artrópode da classe dos insetos (família Mantoideae). Este inseto é verde e recebe este nome por causa da posição de suas patas anteriores, juntas com tarsos dobrados, como se estivesse rezando. Neste grupo de insetos o canibalismo é muito comum, principalmente no que tange o processo reprodutivo. É hábito comum as fêmeas devorarem os machos numa luta que antecede a cópula. COMPETIÇÃO INTRAESPECÍFICA     Ocupação de um território Fêmea Prole Pode ocorrer em qualquer espécie RELAÇÕES DESARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS AMENSALISMO   Interespecífica (/) Produzem toxinas que inibem ou impedem o desenvolvimento de outras    Maré vermelha Cobra (veneno) e homem Fungo Penicillium (penicilina) e bactérias. A Penicilina foi descoberta em 1928 quando Alexander Fleming, no seu laboratório no Hospital St Mary em Londres, reparou que uma das suas culturas de Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor Penicillium, e que em redor das colônias do fungo não havia bactérias. Ele demonstrou que o fungo produzia uma substância responsável pelo efeito bactericida, a penicilina. A Maré vermelha é a proliferação de algumas espécies de algas tóxicas. Muitas delas de cor avermelhada, e que geralmente ocorre ocasionalmente nos mares de todo o planeta. Encontramos essas plantas apenas no fundo do mar. Em situações como mudanças de temperatura, alteração na salinidade e despejo de esgoto nas águas do mar, elas se multiplicam e sobem à superfície, onde liberam toxinas que matam um grande número de peixes, mariscos e outros seres da fauna marinha. Quando isso acontece, grandes manchas vermelhas são vistas na superfície da água. Os seres contaminados por essas toxinas tornam-se impróprios para o consumo humano. SINFILIA    Interespecífica Indivíduos mantém em cativeiro indivíduos de outra espécie, para obter vantagens Formigas e pulgões. Os pulgões são parasitas de certos vegetais, e se alimentam da seiva elaborada que retiram dos vasos liberianos das plantas. A seiva elaborada é rica em açúcares e pobre em aminoácidos. Por absorverem muito açúcar, os pulgões eliminam o seu excesso pelo ânus. Esse açúcar eliminado é aproveitado pelas formigas, que chegam a acariciar com suas antenas o abdômen dos pulgões, fazendo-os eliminar mais açúcar. As formigas transportam os pulgões para os seus formigueiros e os colocam sobre raízes delicadas, para que delas retirem a seiva elaborada. Muitas vezes as formigas cuidam da prole dos pulgões para que no futuro, escravizando-os, obtenham açúcar. Quando se leva em consideração o fato das formigas protegerem os pulgões das joaninhas, a interação é harmônica, sendo um tipo de protocooperação. PREDATISMO   Interespecífica (/) Relação em que um animal captura e mata indivíduos de outra espécie para se alimentar    Cobra e rato Homem e gado Leão, o lobo, o tigre, a onça  caçam veados, zebras e outros animais. PARASITISMO   Interespecífica (/) Indivíduos de uma espécie vivem no corpo de outro, do qual retiram alimento.   Gado e carrapato Lombrigas e vermes parasitas do ser humano. COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA  Disputa por recursos escassos no ambiente entre indivíduos de espécies diferentes    Peixe Piloto e Rêmora (por restos deixados pelo tubarão) Tanto o Peixe Piloto quanto a Rêmora comem os restos deixados pelos tubarões Possuem o mesmo nicho ecológico e acabam disputando por espaço nele. HERBIVORISMO   Animais herbívoros devoram plantas inteiras ou partes delas Cavalos ESTRATÉGIAS DE ATAQUE E DEFESA CAMUFLAGEM   Animais podem apresentar aspecto ou cor que os confunde com o ambiente Ajuda a presa a despistar o predador e o predador a confundir a presa HOMOCROMIA  Imitação envolve a cor    Urso polar Gafanhotos Leão HOMOTIPIA   Imitação da forma Facilita o ataque do predador ou a defesa da presa  Bicho-pau MIMETISMO   Capacidade de uma espécie de se assemelhar com outra para obter alguma vantagem Falsa coral Polvo mímico Peixe escorpião Peixe escorpião Louva-a-Deus Caranguejo Arlequim Cigarra cinza Caranguejo Aranha Crocodilo