____________________________________________________ Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R ; práticas, PV, pag.1_____________ Aula Prática no 5 Tema: Hábito e Clivagem Hábito Hábito de um mineral é a aparência externa de um mineral, ou a forma característica e comum, ou a combinação de formas cristalográficas, em que o mineral se cristaliza. Pode haver uma maior ou menor dificuldade na observação do hábito dos cristais em especial nas seções delgadas. Isto porque uma estrutura tridimensional (forma cristalina) é seccionada segundo uma direção qualquer e observada em um único plano. Assim, na identificação do hábito mineral, há necessidade de se ter conhecimento de cristalografia para a reconstrução da estrutura representada. A determinação correta do hábito de um mineral é considerada muito importante para a sua identificação microscópica. O hábito é definido para: 1- Presença ou não de faces de formas cristalinas: Mineral Euhedral= aquele bem formado, delimitado inteiramente por faces cristalinas. Mineral Anhedral= aquele mal formado que não apresenta nenhuma face cristalina. Mineral Subhedral= aquele razoavelmente formado que é delimitado parcialmente por faces cristalinas. 2- Quanto à forma dos cristais ou agregados cristalinos. Os mais importantes são: Hábito tabular Hábito prismático Hábito lamelar ____________________________________________________ Hábito acicular Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R ; práticas, PV, pag.2_____________ Hábito equidimensional Vejamos agora ao microscópi: Hábito GRANULAR Rocha: arenito da Formação Bauru Mineral: quartzo Lâminas: 571-580 ou 921-930 Hábito granular ____________________________________________________ Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R ; práticas, PV, pag.3_____________ Hábito ACICULAR: Mineral: Actinolita (pó) Lâminas: 421-430, ou 1111-1120, Hábito: PRISMÁTICO Mineral: Sillimanita Rocha: granada-sillimanita Gnaisse Lâminas: 2421-2435. ____________________________________________________ Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R ; práticas, PV, pag.4_____________ Hábito TABULAR Mineral: Cianita Seção Delgada Lâmina de pó (2436-2441) (361-380 ou 1076-1080) Hábito: LAMELAR Mineral: Biotita em seção delgada de Epidoto-Biotita-Gnaisse com calcita e muscovita; Lâminas 2455-2462 e 2051-2070 Mineral: Talco em seção delgada de Talco Xisto. ____________________________________________________ Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R ; práticas, PV, pag.5_____________ Clivagem Clivagem é a propriedade de um mineral se romper de forma a produzir superfícies planas com direções definidas. Vimos na Mineralogia que a clivagem pode ser classificada quanto a qualidade (perfeita, boa, imperfeita, etc) e quanto ao número de direções e o ângulo entre elas. UMA DIREÇÃO Mineral: Biotita em Mela Biotita Sienito - Lâminas: 841-850 DUAS DIREÇÕES Mineral: hornblenda em seção delgada de anfibolito, Lâminas: 451-460, ____________________________________________________ Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R ; práticas, PV, pag.6_____________ Mineral: augita em seção delgada de piroxenito, Lâminas 1761-1770 , TRÊS DIREÇÕES Cúbica, Mineral: Halita (pó) Lâminas: 1891-1910 Romboédrica: mineral: calcita calcita (pó) calcita em carbonatito (Lâminas 1221-1230) (Lâminas 2469-2471 ____________________________________________________ Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R ; práticas, PV, pag.7_____________ QUATRO DIREÇÕES - Octaédrica, Mineral: Fluorita em pó, Lâminas 1201-1210, Prática de Revisão e Fixação Determine todas as propriedades que você já estudou de um dos minerais das séries: 681-690: mineral levemente acastanhado de relevo mais alto, olivina ou augita em diabásio Cor/pleocroísmo: ___________________________________ Hábito:___________________________________________ Relevo:___________________________________________ Clivagem:_________________________________________ 2455-2462, mineral de mais alta cor de interferência (epidoto) Cor/pleocroísmo: ___________________________________ Hábito:___________________________________________ Relevo:___________________________________________ Clivagem:_________________________________________ Há informações acerca desta aula em: www.rc.unesp.br/igce/petrologia/nardy/elearn.html. Nardy, 2007