ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner ÍNDICE I. HISTÓRIA E DEFINIÇÃO .................................................................................................................... 3 01- As Raízes do Zodíaco............................................................................................................................ 3 02- O que é Astrologia?............................................................................................................................... 5 03- Mapa Astral e Horóscopo – Qual é a diferença? ........................................................................... 7 04- Qual é o Melhor e o Pior Signo? ........................................................................................................ 8 II. PRELÚDIOS ASTROLÓGICOS............................................................................................................ 8 01- Símbolos Astrológicos .......................................................................................................................... 8 02- Zodíaco em Repouso ............................................................................................................................ 8 03- Gráfico Astrológico ................................................................................................................................ 9 04- Os Elementos .........................................................................................................................................10 05- Os Ritmos................................................................................................................................................10 06- As Polaridades .......................................................................................................................................11 07- Signos ......................................................................................................................................................11 08- A Identidade Astrológica ....................................................................................................................14 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................................................15 2 ASTROLOGIA I. - INTRODUÇÃO Alek Montagner HISTÓRIA E DEFINIÇÃO 01- As Raízes do Zodíaco A origem da astrologia ainda não foi inteiramente descoberta. Sabe-se que babilônios, egípcios, gregos, romanos e outras civilizações antigas tiveram interesse numa idéia ainda atual neste século: a de que o Homem, de alguma forma, está ligado ao que acontece nos céus. A informação mais antiga a respeito de sua origem data de 1700 a.C. Mas ao longo do tempo incorporaram-se valores e componentes de outras culturas e assim, do século I a.C. ao II d.C. se estabeleceu de forma muito parecida à encontrada atualmente. Sua história e conceitos permanecem misteriosos, pois muitos detalhes se perderam em sua linha de evolução, embora os fatos mostrem que o que se conhece é interessante para escrever um livro. As bases desta ciência são gregas, mas suas fundações surgiram entre os babilônios. Haviam sacerdotes que eram tidos como conselheiros e analisavam a posição dos céus para prever acontecimentos. A importância desses sacerdotes era inquestionável na sociedade babilônica. Sua função era estudar os padrões da natureza e ao encontrar algum desvio, tentar interpretá-lo como se fosse uma mensagem dos deuses e, entre os objetivos de análise estava a observação do céu. Eclipses, cometas e formações de nuvens eram pistas suficientes para especularem sobre o futuro da civilização. Estes eram os primeiros indícios do que seria a astrologia. Suas raízes, no entanto, são muito anteriores ao século VII a.C. Sabe-se que, por volta de 1700 a.C., os povos que habitavam a Mesopotâmia, região do Oriente Médio, localizada entre os rios Tigre e Eufrates, já procuravam estudar os padrões da natureza para descobrir as previsões cotidianas dos homens. É neste período que uma tábua com símbolos astrológicos indica, em escrita cuneiforme utilizada pelos babilônios, as primeiras previsões a partir de sinais nos céus. Por volta de 1500 a.C. há um novo avanço. As chamadas tabelas de Ammizaduga indicam a posição do planeta Vênus em diferentes épocas do ano. A cada posição estava relacionada uma profecia. A posição de alguns astros era fundamental para as predições dos sacerdotes. Sol e Lua também eram manifestações de deuses. Eles perceberam ainda, os movimentos irregulares dos astros: Júpiter, Marte, Mercúrio e Saturno, onde cada um foi relacionado a uma divindade. No ano 1000 a.C. inscrições em pedra mostram os registros da posição de 70 estrelas no céu. Os Babilônios as agruparam pela primeira vez em constelações, montando os primeiros mapas com a localização de estrelas em cada um dos 12 meses do ano. 3 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner Em 700 a.C., 18 constelações foram agrupadas com se estivessem “no trajeto da Lua”. Cada uma das constelações foi associada a um animal ou ser mitológico. Doze dessas formações se tornaram os signos do zodíaco. Ninguém sabe de onde vieram essas associações. Supõe-se que os signos remetem-se a um passado mitológico babilônico. Conta-se que o dom da leitura de sinais havia sido dado aos “ummanus” por sábios com formas humanas e animais. As representações poderiam ser uma lembrança desse mito. Ainda entre os babilônios, entre os séculos VII e V a.C. as 18 constelações passaram a ser doze. O céu foi dividido em 12 zonas, cada uma relacionada a uma constelação. Os arcos foram desmembrados em graus, conferindo um sistema de longitude capaz de marcar a posição dos planetas. E ao longo desse período, as formações de estrelas ganharam o mesmo caráter divino que os planetas. Ou seja, acreditava-se que elas também influenciavam o comportamento humano. 4 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner 02- O que é Astrologia? Ao ouvirmos a palavra “astrologia”, de imediato pensamos em algo relacionado com previsão do futuro. De certa forma isto pode causar a idéia de um futuro determinista, ou seja, um futuro já traçado ao qual estaríamos sujeitos e impotentes, pois não teríamos livre arbítrio para escolher o que queríamos. Ora, o futuro deriva do presente e, portanto, qualquer ação agora implicará em mudanças à longo prazo, logo, o futuro não é tão determinista. Mas será que a resposta para nossas indagações realmente está no céu? Isto é o que o Homem procura descobrir há muito tempo. Simplificando, a astrologia consiste no estudo da influência que os astros teriam no comportamento e no destino do Homem, e a reação deste a essas influências, usando como principal ferramenta o mapa astral. É bom esclarecer que, o significado do mapa predispõe a isto ou aquilo, mas não impõe nada. Portanto, existe livre arbítrio e determinismo. Ter que nascer com um mapa é um determinismo, mas como vamos usar o seu potencial, é nosso livre arbítrio. A carta natal nos mostra características, tendências e potenciais. Desta forma, a astrologia deve ser entendida como filosofia que ajuda a explicar a vida, e não como arte ou ciência de predição. Seu principal objetivo é o autoconhecimento, o crescimento, buscando harmonizar a pessoa. A astrologia é uma ciência exata até a hora em que calculamos e montamos o mapa. A partir daí, ela passa a ser subjetiva, porque estamos lidando com o ser humano. Para muitas pessoas, principalmente os cientistas, a astrologia não é uma ciência. Mas, de acordo com a definição de Spencer, a qual ela também se enquadra, “ciência é todo conhecimento organizado”. Também é uma misteriosa linguagem cósmica, quando o céu reflete-se no homem. E o astrólogo seria, desta forma, o intérprete e tradutor dessa linguagem. Há dois tipos de astrologia praticados no ocidente: Astrologia Tropical (a mais usada) e astrologia sideral. A tropical nos fornece a posição dos planetas por signo enquanto que a sideral, é a posição por constelação. A diferença está entre signos e constelações. Antigamente, quando no equinócio vernal (o primeiro dia da primavera) o Sol estava na constelação de Áries, não havia diferença porque os signos e as constelações coincidiam. Atualmente, devido a precessão e a rotação da Terra sobre seu eixo, o Sol entra no equinócio vernal no signo de Áries, porém na constelação de Peixes. Os signos são divisões da eclítica. A eclítica tem 360 graus e como temos 12 signos, cada signo ocupa um arco de 30 graus. O primeiro setor de 30 graus corresponde ao signo de Áries que se inicia no equinócio vernal. Os signos são calculados a partir do ingresso do Sol em Áries, e por causa da precessão este ponto agora se localiza na constelação de Peixes. Vamos encontrar livros e pessoas que mencionarão a astrologia sideral porque estão mais acostumadas, e assim tentar passar que a astrologia tropical está errada, pois se 5 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner nascemos com o Sol em Áries, na realidade ele está na constelação de Peixes, e desta forma a pessoa seria do signo de Peixes. Os dois tipos de astrologia estão corretos, não havendo necessidade de discussões, elas apenas se baseia em princípios diferentes. A Astrologia como uma ferramenta de autoconhecimento, traz a todos nós a possibilidade de conhecer os potenciais que possuímos e que, às vezes, nem mesmo cogitamos, assim como nossas limitações, mostrando-nos porque que estamos sujeitos a certas debilidades físicas, emocionais ou psíquicas. Esta facilidade em identificar nossas virtudes e nossas debilidades, pode nos ajudar muito nas decisões que tomaríamos durante o curso de nossas vidas. Nos conhecendo melhor, também podemos trabalhar com mais facilidade nossas fraquezas, pois faz parte da vida nos aprimorarmos como seres que almejam atingir certa evolução espiritual. O objetivo principal da Astrologia, como você pode verificar, não é fazer previsões e muito menos tentar adivinhar a sorte, mas nos autoconhecermos em primeiro lugar. 6 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner 03- Mapa Astral e Horóscopo – Qual é a diferença? O mapa astral é uma fotografia ou diagrama do céu no momento do nosso nascimento, com a finalidade de facilitar a leitura dos potenciais, tendências e características contidos na carta. Portanto, o que lemos em jornais revistas, etc não é um mapa. A carta natal nos informa sobre a nossa maneira de ser e agir, além do já descrito antes. Já o horóscopo, cuja palavra significa “mostrador de horas”, é a leitura do mapa, que é individual. Sendo assim, os horóscopos de jornais, emissoras de rádio e televisão, revistas especializadas e outros, não funcionam para uma determinada pessoa, porque seu simbolismo é genérico. O mapa astral possui vários nomes, dentre os quais: carta astral; mapa natal ou carta natal; mapa radical ou carta radical; mapa astrológico ou carta astrológica; mapa da natividade ou carta da natividade, etc. O cálculo e a montagem do mapa é relativamente fácil, para qualquer pessoa que saiba operações matemáticas. Já a leitura, requer discernimento, lógica e intuição. Demanda considerável aprendizado, tempo, prática e, sobretudo reflexão e aplicação séria. Logo, requer uma dedicação constante. 7 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner 04- Qual é o Melhor e o Pior Signo? Essa história de que tal signo é o melhor ou o pior, não existe. É comum que as pessoas digam que o seu signo é o melhor. Isto é evidente, pois quando a pessoa não achar que o seu signo solar seja o melhor, então algo vai errado com este indivíduo. Cada signo tem sua importância. Até porque, nós temos um mapa astral e nele estão contidos todos os signos, logo, todos nós usamos os atributos harmônicos e desarmônicos de todos os signos. II. PRELÚDIOS ASTROLÓGICOS 01- Símbolos Astrológicos A astrologia trabalha basicamente com símbolos no mapa astral, porque se escritos no mapa não haveria meios de se enxergar e entender a carta natal e destre modo, dificultando a interpretação. S I G N O S Áries Touro Gêmeos Câncer Leão Virgem Libra Escorpião Sagitário Capricórnio Aquário Peixes 02- Zodíaco em Repouso É o círculo zodiacal indicando a localização normal dos signos, casas e planetas, quando está em repouso. Aqui não há misturas. O nosso mapa não é mostrado de forma natural, logo, não está em repouso e, portanto, misturado. O zodíaco em repouso é chamado também de: Roda Plana ou Zodíaco Natural. 8 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner 03- Gráfico Astrológico Existem diversos formatos de gráfico astrológico, que variam de acordo com o gosto do intérprete, mas há um modelo tradicional que normalmente é utilizado. Veja como era o gráfico de um mapa da Idade Média: 9 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner Agora veja um dos modelos atuais de um mapa natal: 04- Os Elementos Os elementos nos falam a respeito dos tipos de percepção e temperamento que temos. São eles: Fogo: Áries Leão Sagitário Terra: Touro Virgem Capricórnio Ar: Gêmeos Libra Aquário Água: Câncer Escorpião Peixes 05- Os Ritmos As qualidades, também conhecida como ritmos, lidam com os tipos de comportamento. Cardeal: Áries Câncer Libra Capricórnio Fixo: Touro Leão Escorpião Aquário Mutável: Gêmeos Virgem Sagitário Peixes 10 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner 06- As Polaridades Dizem respeito ao modo como lidamos com as circunstâncias da vida. Pólo Ativo ou Masculino ou Positivo Pólo Passivo ou Feminino ou Negativo Áries Touro Gêmeos Câncer Leão Virgem Libra Escorpião Sagitário Capricórnio Aquário Peixes 07- Signos Os signos são formas de comportamento. ÁRIES Símbolo: Regente: Marte Glifo: Chifres do carneiro. Período: 21 de março à 20 de abril. Anatomia: Cabeça, nariz, cérebro, dentes superiores. Palavras chaves: Independência, agressividade. TOURO Símbolo: Regente: Vênus Glifo: Cabeça e chifres do touro. Período: 21 de abril à 21 de maio. Anatomia: Garganta, cordas vocais, tireóide, faringe, boca, amígdalas, queixo, coluna cervical, dentes inferiores. Palavras chaves: Segurança, avareza. 11 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner GÊMEOS Símbolo: Regente: Mercúrio Glifo: Número dois em algarismo romano. Período: 22 de maio à 21 de junho. Anatomia: Pulmões, mãos, braços, ombros, sistema nervoso, aparelho respiratório. Palavras chaves: Comunicação, mentira. CÂNCER Símbolo: Regente: Lua Glifo: Garras do carangueijo. Período: 22 de junho à 23 de julho. Anatomia: Seios, laringe, estômago, aparelho reprodutor feminino. Palavras chaves: Proteção, dependência. LEÃO Símbolo: Regente: Sol Glifo: Cabeça e cauda do leão. Período: 24 de julho à 23 de agosto. Anatomia: Coração, aorta, coronárias, coluna (costas), região peitoral, tórax, olhos. Palavras chaves: Aparecer, arrogante. VIRGEM Símbolo: Regente: Mercúrio Glifo: Grafia da palavra virgem em grego. Período: 24 de agosto à 21 de setembro. Anatomia: Intestino delgado, sistema nervoso, plexo solar Palavras chaves: Prestativo, crítico. LIBRA Símbolo: Regente: Vênus Glifo: Balança ou o Sol que se levanta no horizonte. Período: 22 de setembro à 23 de outubro. Anatomia: Rins, ovários, umbigo, sacro, aparelho circulatório, região lombar, pele. Palavras chaves: Companhia, hesitante. 12 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner ESCORPIÃO Símbolo: Regentes: Marte e Plutão Glifo: Patas, cauda e ferrão do escorpião. Período: 24 de outubro à 23 de novembro. Anatomia: Reto, ânus, bexiga, ureteres, uretra, pênis, vulva, próstata, gônadas, região da pélvis, intestino grosso, cocci. Há 3 tipos: Animal (apegado), Fênix (±apegado) e Anjo (desapegado). Palavras chaves: Transformação, violência. SAGITÁRIO Símbolo: Regente: Júpiter Glifo: Flecha do arqueiro. Período: 24 de novembro à 22 de dezembro. Anatomia: Coxas, fígado, aparelho locomotor, quadris, sangue, ilíaco, artérias, nádegas. Há 3 tipos: Cigano, Estudante e Filósofo. Palavras chaves: Crescimento, perdulário. CAPRICÓRNIO Símbolo: Regente: Saturno Glifo: Chifres e cauda do cabrito ou Chifre e cauda da cabra-marinha. Período: 23 de dezembro à 21 de janeiro. Anatomia: Joelhos, ossos, articulações, dentes, cartilagens, pele. Palavras chaves: Realização, frieza. AQUÁRIO Símbolo: Regente: Saturno e Urano Glifo: Ondas de água ou de eletricidade. Período: 22 de janeiro à 19 de fevereiro. Anatomia: Tornozelos, calcanhar, tíbia e perônio (canela), sistema nervoso autônomo (tiques, reações imediatas, movimentos involuntários), neurônios, aparelho circulatório. Palavras chaves: Liberdade, crueldade. 13 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner PEIXES Símbolo: Regente: Júpiter e Netuno Glifo: Dois peixes interligados. Período: 20 de fevereiro à 20 de março. Anatomia: Pés, aura, sistema linfático, mucosas, sistema imunológico. Palavras chaves: Compaixão, dissimulado. 08- A Identidade Astrológica Os signos mais importantes são os do Sol, Lua e Ascendente, que têm analogia com o espírito, a alma e o corpo, respectivamente, e representam: Sol: vontade; Lua: necessidade; Ascendente: imagem. Podemos abdicar da nossa vontade (Sol) por um determinado tempo, mas não podemos abrir mão das necessidades (Lua) do corpo (Ascendente). Não podemos deixar de nos alimentarmos, por exemplo, porque isso é essencial para a manutenção do corpo. Caso contrário começamos a morrer. Usamos todos os planetas e pontos do nosso mapa pra satisfazer o nosso Sol, ou seja, a nossa vontade. Embora possamos atender primeiramente às nossas necessidades emocionais (Lua). Nosso mapa é uma mistura de signos, planetas, casas e aspectos, portanto não podemos dizer que as características de uma pessoa estão somente no signo solar. Na descrição de um signo não há mistura, é só o signo puro, sem nada, é a essência. E como essência, verificamos que todas as pessoas de um determinado signo têm um comportamento semelhante. São esses três signos que denominamos como: Identidade Astrológica. Então quando alguém perguntar: “—Qual é a sua identidade astrológica?” Respondemos: Áries (Signo Solar) com Touro (Signo Ascendente) e Lua em Gêmeos. Mas, geralmente perguntam somente o signo Solar e o Ascendente. “O importante não é a rapidez com que se aprende, mas que se aprenda.” Autor desconhecido 14 ASTROLOGIA - INTRODUÇÃO Alek Montagner BIBLIOGRAFIA BALAN, Patrícia. Astrologia. São Paulo, Ed. Eclipse, ____. BERANGER, Celisa. Origens e Evolução da Astrologia. Rio de Janeiro, www.espaço-doceu.com.br, 2003. D. MARCH, Marion e MCEVERS, Joan. Curso Básico de Astrologia – Vol.I: Princípios Fundamentais. São Paulo, Ed. Pensamento, 1999. FERRONI, Marcelo. Astrologia, Ciência ou Misticismo?, Revista Galileu. São Paulo, Ed. Globo, Especial Astrologia, maio 2003. RODRIGUES, José Antonio Pinotti. Astrologia Empresarial, Antares Planejamento Consultoria. 15