281 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 15. MANUTENÇÃO DOS REVESTIMENTOS PÉTREOS “A pedra natural foi o primeiro material de construção utilizado pelo homem. Seu cuidado e manutenção é uma das mais antigas tarefas executadas por nossos ancestrais.” (Frederick M. Hueston, Rochas de Qualidade, 1998s) 15.1. AGENTES AGRESSIVOS Quando se pretende manter, por longo tempo, o ótimo estado inicial do revestimento pétreo é importante conhecer os fatores que podem danificá-lo. As superfícies revestidas com rochas ornamentais (pisos, paredes, tampões de pias e mesas) têm quatro inimigos principais: • Perda de brilho: causada pelo tráfego de pessoas, detritos abrasivos, reposicionamento de móveis, rodas de equipamentos, animais domésticos; • Ácidos: substâncias de baixo valor de pH, presentes em muitos líquidos comuns como detergentes, bebidas alcoólicas, refrigerantes, sucos de frutas e vinagre. Os ácidos têm forças diferentes, alguns são fracos e outros muito fortes. A escala de pH é usada para medir a sua acidez ou "força". Materiais com cálcio são muito reativos com ácido. O mármore quando atacado por substâncias ácidas, dependendo da sua concentração e acidez, borbulha, pela liberação de CO2, produzindo uma mancha tipo queimação deixando a rocha ornamental opaca. Por outro lado, o granito não contém nenhum mineral sensível aos ácidos, portanto não é afetado por eles. Uma exceção é o ácido hidrofluorídrico (HF) capaz de dissolver o quartzo, mas que é de uso muito restrito 282 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos ESCALA DE pH 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 - 13 - 14 ÁCIDO • N E U T R O ALCALINO Álcalis: substâncias de alto valor de pH, encontradas na maioria dos alvejantes caseiros, limpadores industriais, decerantes de piso, amônia, hidróxido de sódio, dentre outros. Na maioria das vezes essas substâncias são consideradas seguras para a limpeza de quase todas as superfícies. Os problemas surgem quando há descuido na sua utilização. Após cada aplicação a superfície pétrea tem que ser bem lavada e enxugada, caso contrário as soluções alcalinas podem penetrar nos poros das rochas, secar em seus interstícios e causar o aparecimento de pequenos "grãos" de sais alcalino na superfície da placa, num processo chamado de "spalling". • Manchas: causadas por uma grande variedade de comidas, bebidas, sujeiras, excrementos animais, produtos químicos, óleos, etc. A eliminação desses problemas em potencial e o cuidado com a vulnerabilidade da pedra poderá prolongar a durabilidade da mesma. 283 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos ERRADO* Muitos produtos adquiridos em lojas de varejo podem danificar sua pedra natural, incluindo: • produtos de limpeza ácidos para azulejos e banheiras; • produtos de limpeza ácidos para privadas; • amônia; • produtos de limpeza alcalinos em pó; • produtos de limpeza em pasta; • vinagre; • álcool; • produtos para limpar vidros; • palhas de aço; • panos de limpeza/abrasivos; • tira manchas CERTO* • • • • • Utilize produtos formulados para a manutenção e o cuidado de sua pedra, incluindo: sabão de pedra, de preferência neutro (sabão de coco); alvejantes neutro; produtos de limpeza neutros; condicionadores; produtos de selagem. * cada produto contém na embalagem a sua composição química. Se necessário informe-se com um especialista (Fonte: Rochas de Qualidade, 1998t) 15.2. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO • 1a. Etapa - identificação do material Os cuidados apropriados deverão variar de acordo com a condição e tipo de revestimento pétreo. Deve-se iniciar com a identificação do tipo de pedra (mármore, granito, quartzito, calcário). O conhecimento completo das características da rocha ornamental em questão é indispensável para se projetar um programa de manutenção. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos • 284 2a. Etapa - qualidade da instalação Após a identificação da pedra, deve-se determinar a qualidade da instalação: • tipo de superfície - plana, em desnível, irregular; • tipo de acabamento do material - polido, flameado, apicoado; • tipo de cobertura - poliéster, acrílico, uretânio, silicone, cera; • condições do material - bem conservado, rachado, trincado, quebrado, cobertura danificada, sem brilho, ou parcialmente removida. • 3a. Etapa - impermeabilização Verificadas as condições do local (umidade, grau de incidência de luz, variação do meio, solicitação branda, média ou elevada, tipo de solicitação dominante, etc.) onde foi assentado o revestimento têm-se a idéia de quais agentes agressivos incidem nesse material. Se a pedra estiver exposta a líquidos variados (banheiros, cozinhas), sugere-se a aplicação de um impermeabilizante à base de silicone de boa qualidade. Esses impermeabilizantes são formulados para penetrar na pedra sem deixar resíduos na superfície e permitir a "transpiração/respiração" da pedra, agindo como um escudo. Aconselha-se, porém, testar o produto em uma pequena área da pedra antes de utilizá-lo na área desejada para certificar-se dos resultados. Alguns tipos de impermeabilizantes podem mudar um pouco a coloração da pedra. • 4a. Etapa - manutenção diária A areia, a sujeira e detritos em geral são considerados materiais muito destrutivos para as rochas ornamentais. Se essas substâncias pudessem ser eliminadas, a manutenção da pedra seria muito fácil e temporária. Varrição é um processo de limpeza insuficiente. Recomenda-se, para a limpeza de pisos, a utilização de um pano de chão limpo, feito de algodão ou flanela, umedecido em água morna e um alvejante natural (ou neutro, pH=7) ou sabão de pedra. O pano deve ser passado pelo menos de duas a três vezes nas áreas mais movimentadas, e com menor freqüência nas áreas de menor movimento. Devem-se adotar tapetes nas portas de entrada para a retirada do excesso de sujeira dos sapatos. No caso de Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 285 lavatórios, tampos de mesa e paredes, pode-se utilizar de um spray contendo o produto de limpeza. Borrifa-se o produto sobre a superfície e espalha-o com um pano de fibras naturais. Os boxes de banho devem ser selados e encerados, para se evitar o aparecimento de fungos na pedra. • 5a. Etapa - limpeza A manutenção diária, deve alternar-se com a faxina e a limpeza mais rigorosa. Nesta ocasião nunca devem ser utilizados alvejantes caseiros, que poderão causar mais danos à pedra do que ela teria sem nenhum tratamento. O uso de água, sozinha, pode causar efeitos destruidores, a longo prazo, em algumas pedras. O uso constante de um produto apropriado pode deixar a pedra com aspecto renovado, contribuindo para o brilho natural do material. Na maioria dos casos, não é recomendável passar selantes ou cera no revestimento com pedra natural. Selantes podem impedir o fluxo de ar através dos poros da pedra causando problemas relativos à umidade. • 6a. Etapa - polimento Para manter uma superfície com alto brilho, na maioria das pedras, não se recomenda a utilização de ceras acrílicas ou outros tipos de materiais que formam películas na superfície da pedra. O processo utilizado é realizado pela maioria das marmorarias - o Processo Natural de Polimento. O polimento, seguido de lustro, das rochas ornamentais, é constituído por uma série de etapas que procuram reduzir, ao máximo, a rugosidade da superfície a ser trabalhada, dando-lhe o maior brilho possível. Dentre os minerais que compõem os mármores e os granitos, o quartzo representa o de maior dureza. Dessa forma o polimento é feito com os grãos de carbureto de silício e aglomerados, pois sua dureza é superior à do quartzo. São utilizados equipamentos onde os rebolos são fixados em cabeçotes rotativos que circulam, sobre a superfície sob determinada pressão e rotação controlados. O polimento é feito sob água em fluxo constante para refrigerar o equipamento e a rocha e para o escoar os resíduos da chapa pétrea. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 286 Muitas vezes após o polimento aplica-se cera à base de carnaúba com a finalidade de promover o brilho das placas, melhorando a aparência final do produto. Por outro lado, quando a pedra começa a perder o brilho adquirido em seu polimento e lustramento, é melhor contatar um profissional para fazer o repolimento do material. Esse procedimento vai desbastar a superfície da pedra para remover riscos, desnivelamentos e desgaste causados pelo tráfego de pessoas. Este polimento é feito com um pó abrasivo, óxido de alumínio, óxido de estanho ou outro abrasivo, com uma politriz de piso. Coloca-se aproximadamente, uma colher de sopa do pó sobre a pedra, adiciona-se uma pequena quantidade de água e mistura-se com o disco da politriz até se obter a consistência desejada. A necessidade e freqüência do repolimento depende do tipo de pedra, do tipo e intensidade das solicitações e da qualidade manutenção e limpeza do piso. O processo é simples, barato, rápido e deve ser realizado por profissionais especializados. • 7a. Etapa - restauração Muitas vezes, quando não se segue corretamente o processo de manutenção, ou os procedimentos não são apropriados para o tipo de pedra em questão, torna-se necessária a restauração da pedra. Geralmente quando todas as etapas de manutenção são realizadas corretamente, a restauração só será necessária uma vez ao ano ou uma vez em cada cinco anos mais ou menos. No processo a pedra é lixada para a remoção dos riscos profundos e em seguida é o polimento é refeito. Esse processo requer um alto grau de experiência e habilidade. 287 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 16. AS ROCHAS ORNAMENTAIS E A CONCORRÊNCIA COM REVESTIMENTOS SIMILARES “A rocha ornamental cai bem em qualquer projeto e é um sonho de consumo em função da nobreza que imprime ao ambiente. Apesar de ser mais cara do que qualquer outro tipo de revestimento o resultado final é compensador.” (Arq. Olegário de Sá, Rochas de Qualidade, 1999b) Mármores e granitos são usados na construção e decoração já por cerca de 5.000 anos. Muitas civilizações utilizaram esses materiais em grande escala, tanto para a construção de palácios e templos, quanto para a elaboração de enormes monumentos e estátuas herdados pelas civilizações posteriores. Atualmente, o crescente avanço tecnológico é sentido também no setor dos revestimentos naturais, que vem sendo cada vez mais aplicados em obras de engenharia, arquitetura e decoração, especialmente a partir dos anos 50. É inerente às rochas naturais a sua característica de “luxo e nobreza”. Entretanto, em escala crescente são oferecidos no mercado produtos, aqui denominados similares, compostos por fragmentos das rochas naturais ou sintéticos agregando-os com resinas ou cimentos naturais e formando um material artificial ou “pedras reconstituídas" (Arquitetura e Construção, 2000b). São comercializados tanto sob a forma de placas como aplicados "in loco" através de massas que após sua consolidação são polidas e lustradas (granilite) ou ainda aplicados por pistolas pneumáticas. Esse material composto é uma alternativa atraente e durável, primando por elegância, beleza e durabilidade em obras de primeira categoria (fachadas, pisos, paredes, piscinas, balcões, mobiliário, decorações) (Lan'mar , s.d. a). As principais vantagens em relação ao material natural são 1) a maior resistência; 2) a maior variedade de cores e padrões e 3) o menor impacto no meio ambiente. Cerca de 30% do material extraído anteriormente perdido durante o desmonte das pedreiras, é agora matéria-prima para as pedras artificiais (Arquitetura e Construção, 2000b). Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 288 O produto é considerado um material revolucionário na indústria da construção fina. Entretanto suas características físico-tecnológicas não são fornecidas o que dificulta uma escolha técnica, em função das solicitações do ambiente considerado, sendo somente baseado no aspecto estético do material. Esses materiais, quanto ao seu futuro, ainda são um “mundo desconhecido e controverso” (Arquitetura e Construção, 2000b). Há falta de padronização em sua denominação: chuva de granito, banho de areia, fulget. Além disso, em oposição à indústria cerâmica, ainda não existem normas que regulamentem sua fabricação, o que compromete a confiabilidade no produto. 16.1. REVESTIMENTO DE GRÃOS DE GRANITO LAVADO (Massa) Material composto por granulados (mármores, granitos, calcários, arenitos, quartzos) uniformemente moídos com granulometrias Gr.0 (0 a 10 mm) e Gr 1 (10 a 12 mm). Sabe-se, porém, que sua aplicação é trabalhosa (Fultec Revestimentos, s.d. b). Quanto às cores, além da grande variedade de coloração natural das pedras e suas misturas podem-se adicionar pigmentos artificiais à massa aglutinante alcançando as mais variadas tonalidades (Figura 110). O material é apresentado em duas granulometrias ideais para aplicação do revestimento, denominadas, segundo informações técnicas do representante. O cliente obtém um material previamente misturado, cuja aplicação em revestimentos verticais é realizada no sentido de cima para baixo, pelo fabricante. O revestimento de granito lavado é aproximadamente 10% mais barato que o granito natural. Esse material ainda tem a vantagem de ser mais resistente às intempéries que outros revestimentos de composição sintética encontrados no mercado. Sua vida útil é prolongada, não necessitando manutenção constante como ocorre nas fachada revestidas com rochas naturais. Garantia de 5 anos. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FIGURA 110 – FOTO ILUSTRANDO AMOSTRAS DE ALGUNS EXEMPLOS DE CORES E TONALIDADES DE GRANITOS LAVADOS (Fonte: Fultec Revestimentos, s. d. a) 289 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 290 16.2. REVESTIMENTO “ULTRA STONE” (Massa) Material constituído por um fragmentos de rocha com granulometria variadas, a glutinados por uma matriz acrílica. Tem coloração 100% natural, o que garante cores mais duráveis e permanentes, sem o risco de descoloração (Intech, s. d. b) (Figura 111) FIGURA 111 – FOTO ILUSTRANDO EXEMPLO DE CORES DO "ULTRA STONE" (Fonte: Intech, s. d. a) A aplicação do material é feita através de uma pistola de ar comprimido, fornecida pelo produtor, (Intech, s.d. b) diretamente na parede de cima para baixo, para se evitar diferenças na textura final do acabamento. A espessura ideal de aplicação do revestimento deve ser de 3 a 4 mm. A textura dependerá da pressão de ar da pistola por ocasião da aplicação e da quantidade do material que esta ferramenta lança, controlado por um dispositivo eletromecânico. O Ultra Stone adere perfeitamente ao reboco, concreto, madeira, tijolo cerâmico, bloco de concreto, pastilhas cerâmicas, azulejos, chapas de zinco e vidro. O resultado da aplicação é semelhante às paredes revestidas com blocos de pedras naturais. Por não apresentar absorção d’água, pode ser aplicado tanto em revestimentos verticais internos como externos. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 291 Quanto à dureza dos materiais utilizados, o revestimento em questão possui uma dureza de 07 na escala de dureza (escala Mohs). O material requer pouca manutenção, resumida à lavagem a cada 3 a 4 anos com jatos d’água e sabão neutro e ácido muriático (concentração 1/20), evitando-se o uso de solventes à base de petróleo, que deterioram a resina acrílica aglutinante (Intech, s.d. b). Garantia de 7 anos. 16.3. REVESTIMENTO DE GRÃOS DE QUARTZO (Massa) Agregado constituído grãos de quartzo puro, com granulometria homogênea. Os grãos são aglutinados por um composto resinoso acrílico, tornando o material totalmente impermeável, equiparando-o aos revestimentos “nobres”. O resultado final é uma superfície decorada semelhante ao granito, podendo ser utilizada em ambientes externos e internos (Fultec, s.d. b). Por se tratar de material moldável à superfície, é facilmente aplicado em elementos arredondados (colunas, arcos). A padronagem de cores é obtida com a aplicação de pigmentos no aglutinante que proporcionam cores firmes e resistentes à ação das intempéries e dos raios ultravioletas. A aplicação é rápida (50 m2/dia de trabalho), sendo executada após a conclusão de todos os demais serviços de revestimento e ornamentação, tais como assentamento de pisos, colocação de esquadrias, soleiras, peitoris, pinturas das paredes não revestidas. A manutenção deve ser feita com água, sabão neutro, ou com uma solução de 1l de ácido muriático (diluição de 1 l de ácido em 20l de água). Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 292 16.4. REVESTIMENTO DE GRÃOS DE QUARTZO (Chapas de 3.0 X 1.4 m X 2 ou 3 cm) É um agregado de grãos de quartzo natural aglutinados com resina de poliéster. É um revestimento de alta resistência. Sua coloração é obtida a partir de pigmentos adicionados ao aglutinante. Fabricado na Espanha, o material possui duas linhas. A primeira imita a textura e granulação do granito, com 24 cores. Permitindo combinações de estilos arquitetônicos e padrões de acabamento, com perfeita adequação a qualquer tipo de projeto, a segunda com 6 cores, possui componentes de quartzo e espelhos proporcionando ao material um efeito brilhante. (Figura 112). As cores do revestimento se mantém sempre uniformes evitando problemas por ocasião de reformas (aplicação, modificações) de obras. Apresenta pequena absorção de líqüidos; alta resistência ao desgaste; boa resistência a ataques químicos, elevado módulo de flexão e alta resistência ao impacto. O material é de fácil manuseio e aplicação. Após seu assentamento o material é polido e lustrado pelo mesmo processo para dar acabamentos nas superfícies de granitos. Pode ser aplicado em pisos e paredes, internos ou externos, e na fabricação de pias e balcões de cozinha. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FIGURA 112 - FOTO ILUSTRANDO CORES E TEXTURAS DO REVESTIMENTO DE GRÃOS DE QUARTZO (Fonte: Silestone, s. d. b) 293 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 294 16.5. REVESTIMENTO DE GRÃOS DE MÁRMORE (Ladrilhos 30 X 30 X 0,9 cm, 40 X 40 x 0,9 cm, 60 X 60 X 0,12cm, Chapas 305 X 12 X 2 ou 3 cm) É um agregado formado por 95% de grãos e fragmentos de mármores naturais com variadas granulometrias, aglutinados por 5% de resinas de poliéster, fragmentos e pó de mármore formando uma pasta de resina (matriz ligante), que fornecem grande coesão e resistência após o seu endurecimento(Lan'mar, s. d. a). Os fragmentos de mármore são o aproveitamento do rejeito associado à extração de blocos nas cantareiras (Arquitetura e Construção, 2000b). Não existem problemas específicos com a manutenção do material em revestimentos residenciais, nem necessidade o uso de maquinário sofisticado. A limpeza, importante para garantir a durabilidade do material, deve ser feita com detergentes neutros, diluídos em água e ceras naturais ou sintéticas para uso doméstico. No caso de pisos de tráfego médio e pesado, além da limpeza descrita acima, deve-se utilizar removedores de cera neutros; seladores de resina acrílica, (funcionando como um filme protetor aumentando a durabilidade e garantindo a aparência e brilho originais da superfície). Após esse procedimento não é necessária nenhuma manutenção além de lavagem com água fria. Entre as vantagens do revestimento de grãos de mármore cabe destacar: • mais de 50 variedades de cores permitindo trabalhos ricos em criatividade (Figura 113); • nobreza do material (95% de mármore); • características físicas e mecânicas de acordo com as regras internacionais; • uniformidade de tons; • elevada resistência, com elevado brilho e durabilidade, ótimo para áreas de alto tráfego; • baixo custo em relação às pedras naturais. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 295 O produto tem sido especificado recentemente por arquitetos e profissionais de construção e decoração, o que prova a aceitação pelo mercado de edificação. FIGURA 113 - FOTO ILUSTRANDO AS DIVERSAS OPÇÕES ESTÉTICAS OFERECIDAS PELO REVESTIMENTO COM GRÃOS DE MÁRMORE (Fonte: Lan'mar, s.d. b) Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 296 16.6. GRANILITE O granilite é um piso de alta resistência por ser constituído à base de cimento (branco ou cinza) e granilhas (pedras moídas de origem calcárias ou basálticas e/ou agregados de diversas cores e granulometrias), que após aplicado, sofre sucessivos polimentos até ficar com a superfície lisa, pronta para ser impermeabilizada (Foto 159). FOTO 159 - PISO DE ESCOLA REVESTIDO COM DUAS TONALIDADES DE GRANILITE. NOTA-SE NA PARTE SUPERIOR DA FOTO O BRILHO ACENTUADO DO MATERIAL - BOTUCATU, SP Suas principais características são : • piso frio e monolítico (fundido no local sem divisões); • elevada resistência à abrasão; • elevada resistência ao impacto; • beleza original renovável a um simples polimento; • execução com cimento comum ou branco, tingidos ou não com pigmento; • cores variadas com ilimitadas combinações decorativas. Estas qualidades, aliadas à versatilidade estética e de forma são recursos técnicos que permitem o uso do granilite em pisos e revestimentos residenciais, prediais, industriais, escolares, hospitalares e comerciais, além de 297 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos revestimentos de móveis e jardins. Além disso, possui as mesmas características dos pisos de concreto e uma grande variedade de cores e estilos diferentes. 17. CONCLUSÃO O presente trabalho resume-se no organograma abaixo que enfatiza os papeis do arquiteto: 1) criar e organizar espaços (projetar), 2) determinar acabamentos e ornamentações para estes espaços (especificar). Para tanto tornase imprescindível aliar-se a visão estética, própria da criatividade do profissional, aos conhecimentos técnicos dos materiais de acabamento e revestimento. Unindo-se prática, forma e função têm-se técnica x estética x funcionalidade, três pontos importantes finalizar problemas entre arquitetos, clientes e marmorarias. Pode-se, dessa forma, incrementar a procura por revestimentos pétreos em detrimento de sua substituição por cerâmicas, dentre outros. PROJETAR ARQUITETO ESPECIFICAR VISÃO ESTÉTICA CONHECIMENTOS TÉCNICOS TÉCNICA x ESTÉTICA x FUNCIONALIDADE FIM DO CONFLITO COM CLIENTES AUMENTO DA DEMANDA DE ROCHAS ORNAMENTAIS Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 298 18. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O ARQUITETO • LIVROS Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1997a. "Execução e fiscalização de revestimento de paredes com placas de rochas – NBR 13.708". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992a. "Materiais inorgânicos. Determinação do desgaste por abrasão – NBR 12.042". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1997b. "Projeto de revestimento de paredes e estruturas com placas de rocha – NBR 13.707". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992b. "Rochas para revestimento. Análise petrográfica – NBR 12.768". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992c. "Rochas para revestimento. Determinação do coeficiente de dilatação térmica linear .– NBR 12.765". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992d. "Rochas para revestimento. Determinação da massa específica aparente, porosidade aparente e absorção d’água aparente . – NBR 12.766". ABNT, São Paulo, SP. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 299 Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992e. Rochas para revestimento. Determinação da resistência à compressão uniaxial – NBR 12.767". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992f. "Rochas para revestimento. Determinação da resistência à flexão – NBR 12.763". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992g. "Rochas para revestimento. Determinação da resistência ao impacto de corpo duro – NBR 12.764". ABNT, São Paulo, SP. Chiossi, N. J. - 1975. "Geologia aplicada à engenharia". Editora do grêmio politécnico da USP, São Paulo, SP, 1. ed. 427 p. Frazão, E. B.; Paraguassu, A. B. - 1998. “Materiais Rochosos para Construção”. In: Geologia de engenharia. ABGE - Associação Brasileira de Geologia de Engenharia, São Paulo, SP, 586 p. • REVISTAS Arquitetura e Construção. Editora Abril, São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. EMC-Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Cerâmica: Técnica & Arte. Editora Pini Ltda., São Paulo, SP. • CATÁLOGOS 300 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos Azevedo, H. C. A.; Costa, P. H. de O.. - 1994. "Catálogo de rochas ornamentais da Bahia - Brasil." Superintendência de Geologia e Recursos Minerais , Salvador, BA:, 148 p. Barbosa, P. A. R. coord. - 1995. "Catálogo dos granitos do oeste goiano". Secretaria da indústria, comércio e turismo – Governo de Goiás, Goiânia, GO, 28 p. Caruso, L. G. coord. - 1990. "Catálogo de rochas ornamentais do Estado de São Paulo". IPT, São Paulo, SP, 122 p. Eliane. - s.d. c. Planejamento, assentamento, manutenção de revestimentos cerâmicos: Eliane. Eliane, matriz, Cocal do Sul-SC, 7 p. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. - 1993. "Catálogo de rochas ornamentais do Estado do Espírito Santo". Publicação IPT, São Paulo, SP, 80 p. Grandon Indústria de Granito Ltda. - s.d.. "A Grandon apresenta suas pedras preciosas (catálogo)". Grandon Indústria de Granito Ltda., Aquiraz-CE, 5 p. Grupo Moredo. - s.d.. "Moredo Group: granitos e mármores (catálogo)". Grupo Moredo, Guarulhos-SP, 8 p. Guainco Stone importadora e exportadora. - s.d. "Stone Guainco: o nome em granito (catálogo)". Guainco Stone importadora e exportadora, Moji Guaçu-SP, 4 p. • ANAIS 301 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos Ferrari, C. - 1998. “Rochas Ornamentais para Construção Civil: Estética, Técnica e Gestão”. In: 1º Seminário de Rochas Ornamentais do Nordeste. NUTEC (Núcleo de tecnologia indústria); CPRM (Compania de pesquisa de recursos minerais); SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem indústria), Olinda, PE, p. 157-64. Frazão, E. B.; Caruso, L. G. - 1989. “Manutenção em revestimentos de pedras". In: Simpósio Nacional de Tecnologia da Construção Civil, 10, São Paulo, EPUSP, São Paulo, SP, p. 89-99. • BOLETINS TÉCNICOS Barros, M. M. S. B.; Flain, E. P.; Sabatinni, F. H. - 1993. "Tecnologia de produção de revestimentos de piso". EPUSP, São Paulo, SP, 79 p. (Boletim Técnico da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Construção Civil, TT/PCC/05). Flain, E. P.; Sabatinni, F. H. - 1995. "Alguns aspectos da produção de revestimentos de fachadas de edifícios com placas pétreas". EPUSP, São Paulo, SP, 22 p. (Boletim técnico da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Construção Civil, BT/PCC/147). Departamento de Engenharia de Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 302 19. BIBLIOGRAFIA Abreu Neto, P. D. - 1997. "Existe uma lacuna entre o setor de Rochas e a Construção Civil". Rochas de Qualidade. 135(7/8):94-6. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. American Society for Testing and Materials - 1990. "Standard Test Method for Laboratory Determination of Pulse Velocities and Ultrasonic Elastic Constants of Rock - D 2845". ASTM, Philadelphia, USA. Arquitetura e Construção - 2000a. "A evolução das pedras". 1:96. Editora Abril, São Paulo, SP. Arquitetura e Construção - 2000b. "Nem parecem artificiais". 2: 116-7. Editora Abril, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1997a. "Execução e fiscalização de revestimento de paredes com placas de rochas – NBR 13.708". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992a. "Materiais inorgânicos. Determinação do desgaste por abrasão – NBR 12.042". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1997b. "Projeto de revestimento de paredes e estruturas com placas de rocha – NBR 13.707". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992b. "Rochas para revestimento. Análise petrográfica – NBR 12.768". ABNT, São Paulo, SP. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 303 Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992c. "Rochas para revestimento. Determinação do coeficiente de dilatação térmica linear .– NBR 12.765". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992d. "Rochas para revestimento. Determinação da massa específica aparente, porosidade aparente e absorção d’água aparente . – NBR 12.766". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992e. Rochas para revestimento. Determinação da resistência à compressão uniaxial – NBR 12.767". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992f. "Rochas para revestimento. Determinação da resistência à flexão – NBR 12.763". ABNT, São Paulo, SP. Associação Brasileira de Normas Técnicas - 1992g. "Rochas para revestimento. Determinação da resistência ao impacto de corpo duro – NBR 12.764". ABNT, São Paulo, SP. Azevedo, H. C. A.; Costa, P. H. de O.. - 1994. "Catálogo de rochas ornamentais da Bahia - Brasil." Superintendência de Geologia e Recursos Minerais , Salvador, BA:, 148 p. Barbosa, P. A. R. coord. - 1995. "Catálogo dos granitos do oeste goiano". Secretaria da indústria, comércio e turismo – Governo de Goiás, Goiânia, GO, 28 p. Barros, M. M. S. B.; Flain, E. P.; Sabatinni, F. H. - 1993. "Tecnologia de produção de revestimentos de piso". EPUSP, São Paulo, SP, 79 p. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 304 (Boletim Técnico da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Construção Civil, TT/PCC/05). Bauer, L. A. F. - 1994. "Materiais de construção 1 e 2". LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, RJ, 5ª ed. 935 p. Bertoldi, J. C. - 1998. "Conversa com o leitor". Revista Pintura Imobiliária & Decorativa. 51(4/5/6):3. Bigarella, J. J.; Leprevost, A.; Bolsanello, A. - 1985. "Rochas do Brasil". LTC - Livros Técnicos e Científicos: ADEA - Associação de Defesa e Educação Ambiental, Rio de Janeiro, RJ. 310 p. Caruso, L. G. coord. - 1990. "Catálogo de rochas ornamentais do Estado de São Paulo". IPT, São Paulo, SP, 122 p. Cavaguti, N. - 1992. "Identificação macroscópica simplificada das principais rochas". FET/UNESP, Bauru, SP, 9 p. Cavalcanti, A. M. S. - 1951. "Tecnologia da pedra". Pongetti, Rio de Janeiro, RJ, 1a. ed. 309 p. Cerâmica: Técnica & Arte. - 1999a. "Como evitar problemas com o revestimento cerâmico". 4(4/5)20-1. Cerâmica: Técnica & Arte. - 1998. "Forma e função caminham juntas". 1(10/11):16-9. Cerâmica: Técnica & Arte. - 1999b. "Porcelanato: a última palavra". 2(12/1):17-8. 305 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos Chiodi Filho, C.; Rodrigues, E. P. - 1997. "Análise comparativa de mármores e granitos para revestimento de edificações". Rochas de qualidade. 137(11/12):70-86. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Chiodi Filho, C.; Rodrigues, E. P. - 1999. "Quadro setorial brasileiro das rochas ornamentais e de revestimento". Rochas de qualidade. 147(7/8):86-104. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Chiossi, N. J. - 1975. "Geologia aplicada à engenharia". Editora do grêmio politécnico da USP, São Paulo, SP, 1. ed. 427 p. Dana, J. D. - 1976. "Manual de mineralogia 1 e 2", revisto por Cornelius S. Hurlbut, Jr., tradução de Rui Ribeiro Franco. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora Rio de Janeiro, RJ, 4a. ed. 642 p. Dietrich, R. V., Skinner, B. J. - 1979. "Rocks and rock minerals". John Wiley & Sons, Inc., Nova Iorque, 4a. ed. 319 p. Eliane Gres Porcellanato. 1997. "Eliane: gres porcellanato (catálogo)". Eliane Gres Porcellanato, matriz, Cocal do Sul-SC. 3a. ed. 9 p. Eliane. - s.d. a. "Eliane Premium: pavimentos (catálogo)". Cocal do Sul-SC: Eliane, matriz. 8 p. Eliane. - s.d. b. "Manual Técnico e de Assentamento: Gres Porcellanato Eliane. Eliane, matriz, Cocal do Sul-SC, 9 p. Eliane. - s.d. c. Planejamento, assentamento, manutenção revestimentos cerâmicos: Eliane. Eliane, matriz, Cocal do Sul-SC, 7 p. de Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 306 Ferrari, C. - 1998. “Rochas Ornamentais para Construção Civil: Estética, Técnica e Gestão”. In: 1º Seminário de Rochas Ornamentais do Nordeste. NUTEC (Núcleo de tecnologia indústria); CPRM (Compania de pesquisa de recursos minerais); SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem indústria), Olinda, PE, p. 157-64. Ferreira, L. S. O. - 1995. "Fachadas com pedras". Téchne. 15(3/4):24-9. Editora Pini, São Paulo, SP. Flain, E. P. - 1997. "Recomendações para revestimentos de fachadas de rochas ornamentais". Rochas de Qualidade. 132(1/2):76-92. EMC Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Flain, E. P. - 1995. "Tecnologia de produção de revestimentos de fachadas de edifícios com placas pétreas". São Paulo, SP. (Dissertação de mestrado, EP/USP). Flain, E. P.; Cavani, G. R. - 1994. "Revestimentos verticais com placas de rocha". Téchne. 10(5/6):24-9. Editora Pini, São Paulo, SP. Flain, E. P.; Frazão, E. B. - 1998. "Considerações sobre algumas patologias em revestimentos com placas pétreas". Rochas de Qualidade. 140(5/6):86-92. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Flain, E. P.; Frazão, E. B.; Gama, H. B. - 2000. "Registro de manifestações patológicas em revestimentos com rochas em Salvador". Rochas de Qualidade. - 152(5/6):82-92. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Flain, E. P.; Sabatinni, F. H. - 1995. "Alguns aspectos da produção de revestimentos de fachadas de edifícios com placas pétreas". EPUSP, São Paulo, SP, 22 p. (Boletim técnico da Escola Politécnica da 307 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Construção Civil, BT/PCC/147). Frazão, E. B.; Caruso, L. G. - 1989. “Manutenção em revestimentos de pedras". In: Simpósio Nacional de Tecnologia da Construção Civil, 10, São Paulo, EPUSP, São Paulo, SP, p. 89-99. Frazão, E. B.; Farjallat, J. E. S. - 1996. "Características tecnológicas de rochas silicáticas brasileiras de revestimento: contribuição para fixação de especificação brasileira". Rochas de qualidade. 128(5/6):56-60. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Frazão, E. B.; Farjallat, J. E. S. - 1995. "Seleção de pedras para revestimentos e prioridades requeridas". Rochas de qualidade. 124(9/10):80-94. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Frazão, E. B.; Paraguassu, A. B. - 1998. “Materiais Rochosos para Construção”. In: Geologia de engenharia. ABGE - Associação Brasileira de Geologia de Engenharia, São Paulo, SP, 586 p. Fultec. - s.d. a. "Fultec Revestimentos (catálogo)". Fultec revestimentos Ltda., São Paulo-SP, 4 p. Fultec. - s.d. b. "Fultec Revestimentos: Informações Técnicas e Orientações Básicas" . Fultec revestimentos Ltda., São Paulo-SP, 7 p. Giafarov, P. F. - 1997. "Patologias observadas em revestimentos de fachadas". Rochas de Qualidade". 133(3/4):74-82. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 308 Grandon Indústria de Granito Ltda. - s.d.. "A Grandon apresenta suas pedras preciosas (catálogo)". Grandon Indústria de Granito Ltda., Aquiraz-CE, 5 p. Grupo Moredo. - s.d.. "Moredo Group: granitos e mármores (catálogo)". Grupo Moredo, Guarulhos-SP, 8 p. Guainco Stone importadora e exportadora. - s.d. "Stone Guainco: o nome em granito (catálogo)". Guainco Stone importadora e exportadora, Moji Guaçu-SP, 4 p. Guerra, A. T. - 1966. "Dicionário geológico - geomorfológico". Biblioteca Geográfica Brasileira, Rio de Janeiro, RJ, publicação no. 21, série A. 2a. ed. 411 p. Heck, C. - 1998. "Revestimento de áreas úmidas". Cerâmica: Técnica & Arte. 1(10/11):20-3. Hueston, F. M. - 1998a. "Cuidando do seu mármore residencial e pisos de pedra". Rochas de qualidade. 143(11/12):112-3. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Hueston, F. M. - 1999a. "É necessário selar a rocha ornamental?". Rochas de qualidade. 145(3/4):110-3. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Hueston, F. M. - 1999b. "Guia para entender limpeza química". Rochas de qualidade. 147(7/8):122-8. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 309 Hueston, F. M. - 1999c. "Os dez problemas mais comuns em pedras". Rochas de qualidade. 146(5/6):92-6. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Hueston, F. M. - 1998b. "Programa de manutenção para pisos de mármore e rochas". Rochas de qualidade. 142(9/10):124-8. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Iamaguti, A. P. S. - 1998. "Estudo da aplicação de rochas como ornamentação e revestimento em arquitetura". (Relatório de Iniciação Científica, FET/UNESP - Bauru). (Inédito). Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. - 1993. "Catálogo de rochas ornamentais do Estado do Espírito Santo". Publicação IPT, São Paulo, SP, 80 p. Intech Indústria e Comércio de Revestimentos. - s.d. a. "Intech: tecnologia em revestimentos: Ultra Stone (catálogo)". Intech Indústria e Comércio de Revestimentos, São Paulo-SP, 1 p. Intech Indústria e Comércio de Revestimentos. - s.d. b. "Ultra Stone: manual técnico". Intech Indústria e Comércio de Revestimentos, São Paulo-SP, 10 p. Lan'mar Importação, Exportação e Comércio Ltda.. - s.d. a. "Manual do consumidor: Lan’mar". Lan’mar Importação, Exportação e Comércio Ltda., São Paulo-SP, 31 p. Lan'mar Importação, Exportação e Comércio Ltda.. - s.d. b. "MCC: marmol compact (catálogo)". Lan’mar Importação, Exportação e Comércio Ltda., São Paulo-SP, 5 p. 310 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos Leinz, V.; Amaral, S. E. do. - 1969. "Geologia geral". Editora Nacional, São Paulo, SP, 5a. ed. 487 p. Leinz, V.; Campos, J. E. de S. - 1977. "Guia para determinação de minerais". Editora Nacional, São Paulo, SP, 7a. ed. 149 p. Maresch, W.; Medenbach, O.; Trochium M. H. D. - 1987. "Gesteine", Mosaik Verlag GmbH, Alemanha. 287p. Marques, G. 1997. - 1998. "Um ano para transformar a casa". Revista Pintura Imobiliária & Decorativa. 49(10/11/12):8-9. Medeiros, E. G.; Barreiro, V. - 1994. "Natureza bruta". Arquitetura e Construção. 10:68-75. Editora Abril, São Paulo, SP. Medeiros, E. G.; Burgierman, D. R. 0 1996. "Granitos em 33 tons diferentes". Arquitetura e Construção. 1:56-61. Editora Abril, São Paulo, SP. Medeiros, E. G.; Patrício, P. - 1995. "Mármore: ache o seu". Arquitetura e Construção. 6:80-7. Editora Abril, São Paulo, SP. Medina, E.; Gurovitz, L. S. - 1999. "Saiba como escolher e onde usar mármores e granitos". Arquitetura e Construção. 4:93-9. Editora Abril, São Paulo, SP. Mehnert, K. R. - 1968. "Migmatites and the origin of granitic rocks". Elsevier Publishing Company, Amsterdan, 393 p. Miranda, A. M. - 1997. "A aplicação da pedra natural como material de revestimento". Rochas de qualidade. 135(7/8):86-8. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. 311 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos Peval. - s.d.. "Peval: Finest Brazilian Granite (catálogo)". Peval, SalvadorBA, 2 p. Popp, J. H. - 1984. "Geologia geral". : Livros técnicos e científicos editora S. A., Rio de Janeiro, RJ. 3. ed. 283 p. Ragland, P. C. - 1989. "Basic analytical petrology". : Oxford University Press, New York, 369 p. Revista Decoração Criativa. - 1997a. "Falso granito: móveis de jardim". 12:361-5. Editora Globo S. A., Rio de Janeiro, RJ. Revista Decoração Criativa. - 1997b. "Marmorização 1". 14:433-7. Editora Globo S. A., Rio de Janeiro, RJ. Revista Decoração Criativa. - 1997c. "Marmorização 2". 24:745-6. Editora Globo S. A., Rio de Janeiro, RJ. Ribas, D.; Medeiros, E. - 2000. "De grão em grão, se enche uma parede". Arquitetura e Construção. 6:102-5. Editora Abril, São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1997a. "Aeroporto Afonso Pena: novo ‘point’ turístico de Curitiba". 132(1/2):16-22. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1997b. "A presença de rochas foi reduzida na Casa Cor". 135(7/8):14-26. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1999a. "Arquitetura contemporânea com elementos trazidos do estilo neoclássico".147(7/8):14-20. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. 312 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos Rochas de Qualidade. - 1998a. "Arquitetura pensada e projetada em sintonia com o meio ambiente". 142(9/10):30-7. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1999b. "Arquitetura valorizada pelas rochas ornamentais e combinação de materiais". 149(11/12):16-29. EMC Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998b. "A valorização da arquitetura através da utilização das rochas". 139(3/4):24-30. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998c. "Banco holandês é revestido com granito brasileiro". 141(7/8):37-42. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998d. "Casa Cor 98 apresenta as tendências de decoração para o fim do milênio". 141(7/8):14-27. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998e. "Conceitos inovadores têm espaço para discussão no IDEA". 141(7/8):7-10. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998t. "Cuidando do seu mármore residencial". 143(11/12):112-3. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1999c. "Decoração com forte influência da tecnologia". 149(11/12):30-8. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 313 Rochas de Qualidade. - 1995. "Decoração redescobre as rochas ornamentais".124 (7/8):75-6. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1997c. "Design arrojado inova hall de entrada". 137(11/12):12-24. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1997d. "Desrespeito ao consumidor prejudica setor de rochas". 132(1/2):6-12. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998f. "Espaços bem resolvidos e que priorizam as singularidades de cada projeto". 143(11/12):14-22. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1997e. "Familiarização do consumo muda o perfil do mercado". 133(3/4):13-8. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1999l. "Guia para entender limpeza química". 147(7/8):122-8. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998g. "Kashmir Bahia impõe personalidade ao Centro Empresarial Nações Unidas". 142(9/10):14-28. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 2000c. "Limpando manchas de produtos químicos no mármore". 156(1/2):60-2. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. 314 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos Rochas de Qualidade. - 1998h. "Linhas geométricas identificam o design contemporâneo da dupla Cálio e Fagundes". 142(9/10):48-50. EMC Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998i. "Marília e Teresinha: ambientes elegantes e que reverenciam a sutileza dos detalhes". 143(11/12):26-30. EMC Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1999d. "O emprego das rochas ornamentais na valorização de grandes empreendimentos comerciais". 144(1/2):32-40. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998j. "Paginações criativas e arrojadas marcam o estilo de Oscar Mikail". 141(7/8):29-34. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1999e. "Perfil do cliente determina partido arquitetônico". 147(7/8):22-8. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998l. "Praça da Piedade em Salvador é recuperada com granito". 142(9/10):52-60. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998s. "Programa de manutenção para pisos de mármore". 142(9/10):124-8. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1997f. "Projeto retrata o luxo sutil das rochas". 133 (3/4):20-2. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. 315 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos Rochas de Qualidade. - 1998m. "Projetos de decoração que demonstram as múltiplas aplicações das rochas". 140(5/6):27-34. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998n. "Projetos premiados dão destaque às rochas ornamentais". 138(1/2):14-8. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1999f. "Projetos que adotam a linguagem universal da arquitetura onde o diferencial está nos detalhes". 147(7/8):30-7. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998o. "Projetos que privilegiam a proporção e o equilíbrio são as marcas registradas do arquiteto João Mansur". 140(5/6):16-22. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998p. "Projetos que reúnem equilíbrio e funcionalidade traduzem a assinatura da decoradora". 139(3/4):33-40. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1999g. "Projetos residenciais que vão do clássico ao moderno obedecendo o estilo de morar dos clientes". 144(1/2):42-50. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 2000a. "Projetos sem modismos e que abrigam uma combinação despretensiosa". 152(5/6):36-44. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1996. "Relatório descreve o panorama mundial das rochas ornamentais". 131(11/12):72-9. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. 316 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos Rochas de Qualidade. - 2000b. "Removendo manchas e protegendo balcões e pias de granito". 154(9/10):172-6. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1997g. "Rocha: opção natural para a decoração brasileira". 134(5/6):26-8. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1999h. "Rosita Zylberstajn demonstra criatividade e talento na aplicação das rochas ornamentais em pisos e mobiliários". 144(1/2):14-21. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1997h. "Simbiose de granitos cria ambiente personalizado". 135(7/8):28-36. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1999i. "Sinergia entre arquiteto e cliente garante o planejamento de um bom projeto comercial". 146(5/6):12-6. EMC Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1999j. "Seminário discute o uso e a especificação de rochas". 148(9/10):82-3. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1997i. "Sofisticação de ambientes com emprego de rochas ornamentais". 136(7/8):20-6. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Rochas de Qualidade. - 1998q. "Uma decoração contemporânea e que descarta imitações". 142(9/10):38-46. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 317 Rochas de Qualidade. - 1998r. "Uma decoração que expressa o modo de vida e a personalidade do cliente". 143(11/12):32-40. EMC - Editores Associados Ltda., São Paulo, SP. SA - Sales Andrade. - s.d. "SA: Quartzito São Tomé (folder)". Sales Andrade Indústria e Comércio de Pedras Ltda., Três Corações, MG, 6 p. Schumann, W. - 1985. "Rochas e minerais: minerais, gemas, rochas, minérios, mais de 300 fotos coloridas". Trad. De Rui Ribeiro Franco e Mário Del Rey. Ao Livro Técnico S. A. Indústria e Comércio, Rio de Janeiro, RJ, 222 p. Silestone do Brasil. - s.d. a. "Silestone: Aglomerado de cuarzo y cristal (catálogo)". Silestone do Brasil, São Paulo-SP, 19 p. Silestone do Brasil. - s.d. b. "Silestone: Engineered Stone (catálogo)". Silestone do Brasil, São Paulo-SP, 5 p. Soares, P. - 1989. "Revestimento em mármore e granito 2: colocação de superfícies". Centro regional de treinamento SENAI, Porto Alegre, RS, 28 p. Soares Filho, F. C. - 1990. "Rochas, minerais e pedras preciosas do Brasil: dicionário analítico". Compania Melhoramentos de São Paulo, São Paulo, SP, 2a. ed. 468 p. Symes, R. F. - 1990. "Rochas e minerais". Editora Globo, São Paulo, SP, 64 p. Tintas Renner S. A.. - s.d. "Acrílico puro semibrilho (catálogo)". Tintas Renner S. A., Gravataí-RS, 2 p. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 318 Videira, F. C. - s.d. "Rochas Ornamentais". Fontese Importadora e Exportadora S. A., Santos, SP. 9 p. Zim, H. S.; Sahffer, P. R. - 1957. "Rocks and minerals: a guide to minerals, gems, and rocks, 400 illustrations in color", Simon and Schuster, Inc., New York, EUA. 160 p.