Laboratório de Computação Semestre 2011/01 Prof.Ms. Daniel Rosa Canêdo [email protected] Contrato Didático Disciplina Período LABORATÓRIO DE COMPUTAÇÃO 2011/01 Aulas Presenciais Terça-Feira, 02 horas Aulas Quarta-Feira, 02 horas Aulas Contrato Didático Horários Aulas 18:30 as 19:20 – Terça-Feira 19:20 as 20:10 – Terça-Feira 21:10 as 22:00 – Quarta-Feira 22:00 as 22:50 – Quarta-Feira 18:30 as 19:20 – Quarta-Feira Professor Início das Aulas Até 10 minutos após o horário inicial de cada aula Contrato Didático Métodos de Avaliação Primeiro Bimestre Avaliação Escrita Atividade Escrita Atividades Práticas Segundo Bimestre Avaliação Escrita Atividades Escrita Atividades Práticas Contrato Didático Avaliação Final Aprovado Prova Final Todas atividades/avaliações suficientes Obter no máximo três atividades/avaliações insuficientes Reprovado Obter mais de três atividades/avaliações insuficientes Contrato Didático Contato E-Mail [email protected] Web Site http://drc.objectis.net Contrato Didático Resultado de Avaliações/Atividades Disponibilizados por meio eletrônico e no mural da sala Prova Final Será teórica ou prática conforme definição do professor Resultado será divulgado por meio eletrônico ou no mural da sala Compreende todo o conteúdo abordado na disciplina Contrato Didático Laboratório Não é permitida a instalação de programas nos computadores dos laboratórios Não alterar as configurações dos computadores Utilizar os computadores de forma correta e sem danificá-los para que se tenha acesso aos recursos em todas as aulas com a totalidade das máquinas É terminantemente proibido utilizar qualquer software que não corresponda diretamente a disciplina Durante as aulas, quando solicitado aos alunos, os monitores deverão ser desligados Contrato Didático Considerações Gerais Cronograma das Aulas Faltas O máximo de faltas permitidas é 25% do total de aulas, que corresponde a 18 aulas Abono de Faltas Os conteúdos abordados nas aulas poderão ser modificados conforme a necessidade do professor Não existe. Casos especiais serão analisados a parte Matéria É de inteira responsabilidade do aluno. Contrato Didático Considerações Gerais Matéria É de inteira responsabilidade do aluno Preferencialmente no silencioso Deve-se evitar durante as aulas Celular Modos Ler revistas ou jornais Vender objetos Visitar sites que não tenha vínculo com a matéria Contrato Didático Postura e Avaliação Cola: Não há discussão, pois, como contravenção escolar, vale a interpretação do professor, sendo a avaliação inutilizada para os envolvidos e a nota atribuída será ZERO. Conversa Não é proibida a conversa entre os alunos, porém, a conversa excessiva, além de atrapalhar o ensinoaprendizagem, pela distração e/ou perturbação daqueles que estão interessados no assunto em discussão, pode gerar situações constrangedoras, como a solicitação para que um aluno retire-se de sala. Contrato Didático Considerações Gerais O aluno que por motivos relevantes não puder estar em sala de aula no horário conforme o item “chamada”, deverá procurar o professor no primeiro dia de aula para tratar do assunto. O mesmo procedimento deve ser adotado pelo aluno que necessitar se ausentar antes do término da aula. EMENTA Sistemas Operacionais livres e proprietários; – Conceitos – Utilização – Configuração – Manipulação de arquivos – Utilização de Aplicativos Excel Avançado Criação de Web Sites Objetivo Gerais Capacidade de realizar configurações básicas em sistemas operacionais; Administração básica de sistemas operacionais; Criar e publicar documentos de hipertexto; Utilizar planilhas de cálculo; Objetivos Específicos Manipulação de arquivos e diretórios em Sistemas Operacionais; Configurar e administrar recursos básicos de sistemas operacionais; Criar e publicar Web Sites estáticos utilizando HTML e CSS; Utilizar recursos avançados de planilhas eletrônicas. Conteúdo Programático Introdução do processamento de dados – Hardware e Software – Evolução dos Computadores – Sistemas Operacionais Linux – Manipulação de arquivos e diretórios Conteúdo Programático Planilha Eletrônica Funções Básicas Funções Lógicas Validação de Dados Filtro Tabela e Gráficos dinâmicos Conteúdo Programático HTML Conceitos – Domínio, Hospedagem, Tipografia, etc Estrutura básica de Web Site Formatação de Textos Criação de hiperlinks Inserir imagens Formulários CSS Publicação – FTP JavaScript Bibliografia CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A. Introdução a Informática. São Paulo: Prentice Hall, 2004 VELOSO, F. C. Informática: Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Campus, 2002 LIMA, João Paulo de. Administração de redes linux. Goiânia: Terra, 2003. CASTILLO, Elaine Bellinomini; SURIANI, Rogério Massaro. Windows XP. São Paulo: SENAC, 2006. RAMALHO, José Antônio - Curso Completo para Desenvolvedores Web. Rio de Janeiro: Tópicos a serem abordados Funções básicas Máquina de níveis Histórico Tipos de sistemas operacionais Sistemas monoprogramáveis Sistemas multiprogramáveis Sistemas com múltiplos processadores Funções Básicas Visão do sistema operacional p r o g r a m a d o r es e a n a li sta s u su á r i o s p r o g r a m a s, si stem a s e a p li ca tiv o s U su á r io s Si stem a O p er a ci o n a l m em ó r ia d isco s Hardw are U CP i m p r esso r a s f i ta s m o n i to r es Arquitetura de Sistemas Operacionais – Machado/Maia Máquina de Níveis Visão do usuário usuários Sistema Operacional Hardware Arquitetura de Sistemas Operacionais – Machado/Maia Máquina de Níveis Máquina de níveis Aplicativos Utilitários Sistema Operacional Linguagem de Máquina Microprogramação Circuitos Eletrônicos Histórico 1 ª Fase (1945-1955): válvulas e painéis 2ª Fase (1956-1965): transistores x memórias magnéticas. Processamento em batch 3ª Fase (1966-1980): CI´s (Circuitos Integrados); Multiprogramação; Spooling; S.O. de Tempo Compartilhado (Time-sharing) 4ª Fase (1981-1990): LSI x VLSI circuitos constituídos de minúsculos transistores; PC´s; LANs, MANs e WANs. 5ª Fase (1991-???): Inteligência Artificial; Redes Neurais. Histórico Processamento batch job n (a) job 2 Processamento job 1 fita de entrada cartões perfurados (b) Processamento fita de entrada fita de saída relatório n (c) Processamento fita de saída relatório 2 relatório 1 relatórios Tipos de Sistemas Operacionais Tipos de sistemas operacionais Tipos de Sistemas Operacionais Sistemas Monoprogramáveis/ Monotarefa Sistemas Multiprogramáveis/ Multitarefa Sistemas comMúltiplos Processadores Sistemas Monoprogramáveis Primeiros SO’s voltados para a execução de um único programa Caracterizam por permitir que o processador, a memória e periféricos sejam alocados exclusivamente a execução de um único programa Estão tipicamente relacionados ao surgimento dos primeiros computadores São de simples implementação, não se leva em consideração o compartilhamento de recursos Tipos de Sistemas Operacionais SOs monoprogramáveis/monotarefa UCP Memória Principal programa/ tarefa Dispositivos de E/ S Sistemas Multiprogramáveis/Multitarefa Recursos computacionais são compartilhados entre usuários e aplicações Principal vantagem é a redução de custo em função da possibilidade de compartilhamento de recursos São de implementação mais complexa Podem ser divididos em: Monousuário Multiusuário Sistemas Multiprogramáveis/Multitarefa Sistemas x Usuários Monoprogramaç ão/ Monotarefa Um Usuário Dois ou Mais Usuários Monousuário N/A Multiprogramaçã Monousuário o / Multitarefa Multiusuário Tipos de Sistemas Operacionais SOs multiprogramáveis/multitarefa programa/ tarefa programa/ tarefa UCP Memória Principal Dispositivos de E/ S programa/ tarefa programa/ tarefa programa/ tarefa Tipos de Sistemas Operacionais SOs multiprogramáveis /multitarefa Sistemas Multiprogramáveis/ Multitarefa Sistemas Batch Sistemas de Tempo Compartilhado Sistemas de Tempo Real WINDOWS Windows NT 3.1, 1993 Multi-Tarefas, mono-usuário 32 bits “casca gráfica” (janela) em cima do MS-DOS e/ou OS-2 Windows NT 4.0, 1995 Mudança na API gráfica Suporte a SMPs WINDOWS Windows 2000, 1999 – Serviços Distribuídos Cliente / Servidor Organização em “micro-núcleo” e orientado a objeto Multi-usuários NTFS Windows XP, 2001 API gráfica integrada com WEB Melhor segurança 32 – 64 bits Software Livre Definição da FSF – Free Software Foundation “É qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição.” “A liberdade de tais diretrizes é central ao conceito, o que se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido almejando lucro(software comercial).” “A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível.” Software Livre GPL (Licença Pública Geral) ou GNU (General Public License) Escrita pela Free Software Foundation Garantir as liberdades que o software livre defende Garantir os direitos autorais dos desenvolvedores de software Elaborada por Richard Stallman na década de 80 Software Livre GPL(Licença Pública Geral) Todo software escrito na licença GPL pode ser alterado e comercializado Quatro liberdades Liberdade 0 → Liberdade de executar o programa, para qualquer propṕsito Liberdade 1 → Liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo a suas necessidades Liberdade 2 → Liberdade de redistribuir cópias a fim de ajudar o seu próximo Liberdade 3 → Liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos à Software Livre GNU – General Public License Criado por Richard Stallman Objetivo Criar um Sistema Operacional totalmente livre e que fosse compatível com o UNIX, mas não deverá utilizar o código fonte do UNIX Projeto não bem sucedido Aplicativos Compilador Editor de Texto Bash Etc Não tinha o núcleo - Kernel LINUX Criado em 1991 por Linus Torvalds Desenvolveu o Kernel que poderia utilizar as ferramentas GNU Sistema Operacional baseado no Minix Kernel em que se pode criar seus próprios drivers para dispositivos e com liberdade de uso Hoje o Linux é encontrado em suas distribuições também chamado distro. LINUX Distribuições Linux Definição Correspondem a sistemas GNU/Linux que estão agrupados e configurados, prontos para serem instalados São de diversos tipos desde gratuitos até totalmente comercializados Todas as distribuições possuem aplicativos, utilitários e ferramentas para facilitar o uso do Linux Pode ser produzida em diferentes versões do kernel LINUX Distribuições Linux Principais distribuições Linux Utilização do padrão chamado File System Standard Slackware Linux Red Hat Linux OpenSUSE Debian/GNU Gentoo Linux LINUX Kernel Representa o núcleo de um Sistema Operacional Responsável por estabelecer a comunicação entre software e hardware Não é exclusividade do Linux No Linux é mais difundido devido as constantes atualizações de kernel Responsabilidades Gerenciamento do Hardware Gerenciamento de Memória Gerenciamento dos dispositivos do sistema LINUX Kernel Esquema de Numeração de Versões O desenvolvimento contínuo e extremamente rápido do Kernel do Linux Numeração do Kernel é organizada em três grupos Primeiro Grupo → Indica a versão do Kernel propriamente dita Segundo Grupo → Representa o tipo de desenvolvimento. Números pares → Versões estáveis. Números ímpares -->Versões de desenvolvimento Terceiro Grupo → Representa o nível de desenvolvimento dentro daquela versão LINUX Kernel Esquema de Numerações de Versões Exemplos 2.2.10 2.6.32 3.1.1 Etc Obtendo a visualização da versão do Kernel Sistema → Administração → Monitor de Sistema LINUX Desenvolvimento do Kernel Toda modificação só será efetivamente incorporada ao kernel oficial mediante aprovação de um grupo de pessoas especificamente São pessoas que conhecem cada linha de código do projeto Gerenciado por Allan Cox, financiado pela RedHat Organization LINUX Kernel Funções e Bom Uso do Kernel Kernel bem configurado é essencial para o bom funcionamento do só Motivos da atualização do Kernel pode ser para atender as necessidades do sistema e de seus usuários Kernel é responsável pela integração entre usuário e máquina Kernel do Linux é distribuído na forma de código fonte Para usufruir das funcionalidades do Kernel do Linux é necessário gerar a imagem do LINUX Sistema de Arquivos no Linux Introdução O Linux suporte diversos tipos de sistemas de arquivos inclusive de outros Sistemas Operacionais Sistema de Arquivos compatíveis com o Linux mais utilizado é o denominado second extended file system – ext2 Linux utiliza uma partição inteira para memória virtual do sistema, denominada de swap LINUX Sistema de Arquivos no Linux Arquivos Representam mecanismos de abstrações que fornecem uma forma de armazenar e recuperar informações em disco O sistema de arquivo ext2, faz distinção entre nomes maiúsculo e minúsculo Um arquivo é composto de nome e extensão, separados por um ponto Exemplo linux-2.2.11.tar.gz README Limite de números de caracteres utilizados no mome de um arquivo é de 256 caracteres LINUX Sistema de Arquivos no Linux Diretórios Representa meios de oferecer endereços aos arquivos, para possibilitar um acesso mais rápido e fácil No Linux todos os arquivos fazem parte de um diretório Tipos de Arquivos São divididos em cinco grandes grupos Arquivos Regulares Arquivos de Diretórios Arquivos Especiais de Caracteres Arquivos Especiais Blocados LINUX Sistema de Arquivos no Linux Tipos de Arquivos Arquivos Regulares → Aqueles que contém as informações dos usuários do sistema. Arquivos de Diretórios → Aqueles utilizados na manutenção e organização do sistema de arquivos Arquivos Especiais de Caracteres → São utilizados por dispositivos de entrada e saída que trabalham com os dados na forma mais simples. Ex:/dev/ttyS0 Arquivos Especiais Blocados → Trabalham com os dados na forma de blocos de tamanhos fixos. Ex:/dev/dsp LINUX Sistema de Arquivo no Linux Atributos de Arquivos Níveis de Acesso R → Acesso de leitura W → Acesso a escrita X → Acesso de execução Grupos de Usuários Permissões para o dono do arquivo Permissões para os usuários pertencentes ao grupo do dono do arquivo Permissões para os outros usuários LINUX Sistema de Arquivo no Linux Hierarquia de Arquivos e Diretórios LINUX Sistema de Arquivo no Linux Hierarquia de Arquivos e Diretórios Raíz(root, /) /usr Contém os arquivos necessários para a carga do sistema, de forma a permitir a montagem dos outros sistemas de arquivos Contém comandos, bibliotecas, manpages, grande parte dos arquivos binários /var Contém em geral os arquivos que sofrem modificações durante a sessão LINUX Sistema de Arquivo no Linux Hierarquia de Arquivos e Diretórios /home /bin Contém programas e ferramentas indispensáveis na inicialização do sistema /dev Contém os diretórios dos usuários do sistema Contém os arquivos referentes às portas e aos dispositivos de I/O da máquina /mnt É um diretório utilizado para montagem de dispositivos de bloco LINUX Sistema de Arquivo no Linux Hierarquia de Arquivos e Diretórios /proc /tmp Um diretório virtual, mantido pelo kernel, mas de extrema utilidade. Encontra-se “arquivos” com a configuração atual do sistema e outros Local destinado aos arquivos temporários /sbin Executáveis e ferramentas para a administração do sistema LINUX Sistema de Arquivo no Linux Hierarquia de Arquivos e Diretórios /etc /lib Contém algumas bibliotecas do sistema e os módulos do kernel /usr/local Contém uma infinidade de dados de configuração, principalmente no subdiretório /etc/rc.d Loacl onde residem os programas instalados após o “pacote básico” do sistema operacional ser instalado /var/pool Local onde residem os e-mails de todos os usuários, arquivos submetidos a impressão, faxes