Aula 15

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Prof. MGM D’Oca
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Adição e Eliminação
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Adição e Eliminação
A Reação de Eliminação envolve a remoção de dois grupos
adjacentes (vicinais) para formar uma nova ligação dupla.
A Reação de Adição envolve a inclusão o de grupos adjacentes
(vicinal) a uma ligação dupla carbono-carbono.
A discussão centra-se em mecanismos de reações de adição
eletrofílica polar (heterolítica).
Nos processos também são enfatizamos a relação entre a
estereosseletividade e regiosseletividade nos mecanismo de reação.
A discussão de reações de eliminação considera as eliminações
clássicas E2, E1 e E1cb que envolvem a remoção de um hidrogênio
e um grupo de saída.
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Substituição, Adição e Eliminação: Exemplos
-
SUBSTITUIÇÃO:
H3C
Cl +
ADIÇÃO:
H2C
CH2 + H-Br
OH
H3C
OH +
H2C
H
H2C
ELIMINAÇÃO:
H
CH2
-
Cl
CH2
Br
H2SO4
H2C
CH2 + H-OH
OH
CH3O-Na+
H3C-H2C
H
CH2
Br
H3C-HC
CH2 + CH3OH + NaBr
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Adição e Eliminação
Adição e eliminação são processos inversos um do outro, e em
alguns casos, a reação pode ocorrer em qualquer direção. Por
exemplo, hidratação de alquenos e desidratação de álcoois
catalisada por ácido são reações familiares que constituem um par
de adição-eliminação.
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Adição e Eliminação
Quando reações reversíveis de adição e eliminação são
realizadas em condições similares, eles seguem o mesmo caminho,
mas em direções opostas. O Princípio da Reversibilidade
Microscópica afirma que o mecanismo de uma reação reversível é a
mesma nos dois sentidos. As estruturas de transição envolvidas no
processo de adição e intermediários são os mesmos da reação de
eliminação.
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Adição e Eliminação
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Adição: Outros Mecanismos
Outros mecanismos são vistos para adição polar como por
exemplo os mecanismos de A, B, C e D a seguir.
Os mecanismos A, B e C são as reações de AdE2; ou seja, eles
são adições eletrofílicas bimolecular.
Mecanismo D é um processo que tem sido observado para várias
adições eletrofílicas e implica transferência concertada dos
componentes eletrofílicas e nucleofílicos do reagente de duas
moléculas separadas.
Esta adição é uma adição eletrofílica termolecular, AdE3, um
mecanismo que implica na formação de um complexo entre uma
molécula do alceno e o reagente e também resulta em anti adição.
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Adição e Eliminação
Outro caso comum de reações de adição-eliminação é hidrohalogenação e deidrohalogenação, embora estas reações não sejam
reversíveis em condições normais, visto que a adição ocorre em
solução ácida e a eliminação requer uma base.
Obs: Material Complementar fornecido para o aluno:
Reações de Adição (Leitura)
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Regiossetividade da Reação de Adição
Uma reação é descrita como regiosseletiva se a reação de um
alceno assimétrico dá uma predominância de um dos dois produtos
isoméricos após a adição.
Obs: Material Complementar fornecido para o aluno: Reações de Adição (Leitura)
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Estereoquimica da Reação de Adição
A adição de HBr a um alceno, por exemplo, ocorre via mecanismo
AdE3 levando a adição anti. A reação ocorre através de um
complexo formado pelo haleto de hidrogênio com o alceno e, com a
segunda molécula de haleto de hidrogênio.
Obs: Material Complementar fornecido para o aluno: Reações de Adição (Leitura)
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Estereoquimica da Reação de Adição
A mudança na estereoquimica é observada quando a ligação
dupla é conjugada com um grupo que pode estabilizar um
intermediário carbocátion. A maioria dos casos específicos envolvem
um substituinte arila. São exemplos de alcenos, que dão
principalmente adição syn, Z- e E-1-fenilpropeno, cis- e trans-ß-tbutilestireno e1-fenil-4-t-butilciclohexeno.
Obs: Material Complementar fornecido para o aluno: Reações de Adição (Leitura)
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Reação de Adição: Competição com o solvente
A competição entre o solvente e o haleto de hidrogênio pode
ocorrer em solventes nucleofilicos durante a reação de adição
levando a formação de produtos indesejáveis.
Obs: Material Complementar fornecido para o aluno: Reações de Adição (Leitura)
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Reação de Adição: Produtos de Rearranjo
A estabilidade do carbocation pode influenciar na estrutura dos
produtos formados na reação de adição levando a formação de
produtos não esperados majoritariamentes.
Obs: Material Complementar fornecido para o aluno: Reações de Adição (Leitura)
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Reação de Adição: Rearranjo de Carbocátion
Obs: Material Complementar fornecido para o aluno: Reações de Adição (Leitura)
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Eliminação E1, E2 e E1bc
A polarização desta ligação C-X faz com que os haletos reajam de duas
formas:
Substituição
Eliminação
Átomo que é substituído
ou eliminado: GRUPO DE
SAÍDA
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Eliminação E1, E2 e E1bc
As ß-eliminações saõ subdivididas em três mecanismos distintos.
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Eliminação E1, E2 e E1bc
As ß-eliminações são subdivididas em três mecanismos distintos.
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Eliminação E1, E2 e E1bc
Os fatores mais importantes a serem considerados
são:
(1) A natureza do grupo abandonador,
(2) Efeitos estéricos e eletrônicos dos substituintes na
molécula de reagente,
(3) A natureza da base,
(4) Efeitos de solventes.
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Eliminação E1, E2 e E1bc
Muitas reações de ß-eliminação ocorrerem através de
mecanismos intermediários entre os tipos limitantes, chamado
variável E2 da teoria do estado de transição.
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Eliminação E1, E2 e E1bc
Linear Free Energy Relationships (LFER)
Rate-Determining Step (RDS)
Transition State (TS)
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Eliminação E1, E2 e E1bc: Diagramas de Energia
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Eliminação E1, E2 e E1bc: Diagramas de Energia
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Eliminação E1, E2 e E1bc
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Eliminação E1: Regioquimica (regra de Saitzeff)
Formação do produto depende do Estado de Transição
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Eliminação E2: Regioquimica
Produto depende do Estado de transição
E.T parecido com E1Bc → Produto de Hofmann, alceno menos substituído
(ex. [F], forte retirador de elétrons deixa o próton β mais ácido, sua baixa
reatividade como grupo de saída favorece o produto de Hofmann).
E.T parecido com E1 → Produto de Saytzeff, alceno mais substituído (ex.
[I], auto peso atômico e baixa eletronegatividade, sua reatividade como grupo
de saída aumenta.
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Eliminação
Base forte → Produto de Hofmann
Base fraca → Produto de Saytzeff
Proporções relativas de alcenos na reação do 2-iodobutano com bases oxianiônicas em DMSO a 50°C.
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Eliminação: Efeito do LG
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Eliminação
Base forte → Produto de Hofmann
Base fraca → Produto de Saytzeff
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Eliminação E2
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Eliminação E2: Estereoquimica
Os exemplos mais comuns são para as reações deidrohalogenação e
dehydrosulfonylation, efetuadas por bases fortes.
Em princípio, a eliminação pode prosseguir com estereoquímica syn ou anti.
Para sistemas acíclicos, há uma preferência para anti-eliminação, mas isso
pode ser substituído se conformacionais fatores favorecem uma eliminação syn. O
anti-ET maximiza a sobreposição de orbital e evita o estado eclipsado que está
presente em syn-ET
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Eliminação E2: Estereoquimica
X
B
X
H
LUMO
X
H
LUMO
HOMO
X
H
B
HOMO
H
Orientação HOMO e LUMO, ET-anti e syn.
anti-ET
estado eclipsado
presente em syn-ET
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Eliminação E2: Estereoquimica
Por comparação da quantidade de deutério no E e Z isômeros dos produto, é
possível determinar a extensão da eliminação syn e anti.
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Eliminação E2: Estereoquimica
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Eliminação E2: Estereoquimica
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Eliminação E2: Estereoquimica
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Eliminação x Substituição: Efeito do Substrato
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Eliminação:
MATERIAL SUPLEMENTAR
(GRADUAÇÃO)
Reações de Eliminação Bimolecular (E2)
Remoção
de H+
Saída Br-
Nova Ligação Dupla
formada
Mecanismo concertado
Reação depende do ataque da base para saída do halogênio
Reação de segunda ordem
Velocidade = k. [haleto de alquila].[base]
Ordem
Reatividade
Regiosseletividade da eliminação E2
Único produto
Reação Regiosseletiva
Regiosseletividade da eliminação E2
Alcenos
mais
substituído
Alcenos
menos
substituído
Regiosseletividade da eliminação E2
Alcenos
mais
substituído
Alcenos
menos
substituído
Regra Zaitsev:
O alceno mais substituído seria formado pela
remoção de H+ do Carbono β menos hidrogenado
dissubstituído
monossubstituído
Reatividade dos Haletos em E2
Haleto Terciário > Haleto Secundário > Haleto Primário
Trissubstituído > Dissubstituído > Monossubstituído
Estabilidade
Estabilidade dos produtos formados
5-metil-1,3-hexadieno 5-metil-1,4-hexadieno
Dieno Conjugado
Dieno Isolado
Majoritário
Minoritário
3-metil-1-fenil-1-buteno
Ligação dupla conjugada
com anel aromático
Majoritário
3-metil-1-fenil-2-buteno
Ligação dupla não
Conjugada com anel
aromático
Minoritário
Impedimento estérico do haleto e da base:
Aproximação ao
hidrogênio é
estericamente
impedida
Base volumosa
Bases
Alceno menos estável
Grupos de saída ruins: Fluoretos de Acila
F- Grupo de saída ruim
E.T. se assemelha a carbânion
Estabilidade C-
Para fluoretos de
alquila, alceno
mais estável é o
menos
substituído
Reações de Eliminação Unimolecular (E1)
O haleto se
dissocia, formando
carbocátion
A base remove um
próton do carbono β
Mecanismo em duas etapas
Somente o haleto está envolvido na etapa determinante
Reação de primeira ordem
Velocidade = k.[haleto de aquila]
Reações de Eliminação Unimolecular (E1)
Quando dois produtos podem ser formados, o produto majoritário é
geralmente o alcenos mais substituído
2-cloro-2-metilpropano
majoritário
minoritário
Reações de Eliminação Unimolecular (E1)
Reatividades relativas de haletos de alquila
Estabilidade Relativa do Carbocátion Formado
Natureza do Grupo de Saída
Rearranjo de carbocátions nas reações E1
Rearranjo
C+
Secundário
C+ Benzílico
Terciário
2-metil-3-fenil-2-buteno
Rearranjo
C+ Secundário
C+ Secundário alílico
Competições entre as reações E2 e E1
Haletos Primários
Apenas E2
Haletos Secundários
E2 e E1
Haletos Terciários
E1
Fatores que favorecem E2: altas concentrações de bases fortes
solvente polar aprótico (DMSO, DMF)
Fatores que favorecem E1: bases fracas
solvente polar prótico (H2O, ROH)
Competições entre Substituição e Eliminação
SN2/E2: altas concentrações de bons nucleófilos ou bases
fortes
Produto SN2
Produto E2
Reatividades Relativas de Haletos de Alquila
Haleto Primário
Produto SN2
Produto E2
Haleto Primário Impedido
Produto SN2
Produto E2
Haleto Primário com Nucleófilo Impedido:
Produto SN2
Produto E2
Haleto Secundário –
produtos dependem da força da base e do volume
do nucleófilo/base
Base forte
Produto SN2
Produto E2
Base fraca
Produto SN2
Haleto Terciário – não reage por SN2 e são os mais reativos em E2
Produto E2
Competições entre Substituição e Eliminação
SN1/E1: nucleófilos ou bases fracas
Produto SN1
Produto E1
Haletos tem a mesma reatividade por SN1/E1, pois as duas reações
apresentam a mesma etapa determinante – formação de C+.
Todos os haletos de alquila que reagem nas condições de SN1 e E1 formam
tanto produtos de eliminação quanto de substituição
SíNTESE DE ALCENOS VIA REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO
Desidroalogenação de
Haletos
de Alquita
Álcoois
vic-Dibrometos
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