Introdução - PmatE

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Introdução
Este documento pretende ser um guia didático para apoiar professores e alunos na realização
de diferentes metodologias de trabalho no âmbito da educação em ciência. O guião científico
apresentado abarca dois blocos temáticos: 1. Iniciação à Ciência – sinais de perigo no
laboratório; 2. Propostas de atividades para o 1º e 2º ciclo do ensino básico.
As propostas de atividades apresentadas são transversais aos temas: água e mudanças de
estado físico, seres vivos: plantas e animais e universo: sistema solar, cumprindo os objetivos
gerais e específicos, bem como as metas curriculares propostas para o 1º ciclo do ensino básico.
O guião é aberto por forma a dar liberdade ao professor da turma na gestão do tempo destinado
a cada uma das atividades, considerando as especificidades de cada grupo turma, as suas
dificuldades, o seu empenho e motivação. Qualquer destas atividades pode ser alargada à
comunidade educativa.
Na implementação das atividades, podem ser propostas diferentes metodologias de trabalho
no âmbito do ensino das ciências. O trabalho prático (TP), o trabalho laboratorial (TL), o trabalho
de campo (TC) e o trabalho experimental (TE) são algumas delas e podem funcionar numa
simbiose a fim de se complementarem (cf. Tabela 1).
Metodologia
Definição
de trabalho
O trabalho prático deve ser encarado como um recurso didático à
TP
disposição do professor. Nesta perspetiva pode-se considerar TP todas
as atividades em que os alunos estejam diretamente implicados. Assim o
TP engloba, entre outros, o TL e o TC.
O trabalho laboratorial inclui todas as atividades que requerem a
TL
utilização de materiais de laboratório, convencionais ou não, e que
podem ser realizadas num laboratório ou em sala de aula (desde que não
exijam condições de segurança especiais).
O trabalho de campo não só implica que os alunos estejam diretamente
TC
implicados como é realizado ao ar livre, onde geralmente os fenómenos
ocorrem naturalmente.
TE
O trabalho experimental inclui todas as atividades que envolvem
controlo e manipulação de variáveis.
Tabela 1 – Metodologias de trabalho no âmbito do ensino das ciências experimentais.
Bloco 1. Iniciação à Ciência
No bloco 1. Iniciação à Ciência pretende-se trabalhar as questões introdutórias referentes ao
trabalho realizado em laboratório, seja este trabalho laboratorial ou trabalho experimental.
Enquadramento Curricular
No que respeita ao enquadramento curricular das atividades propostas pretende-se cumprir os
seguintes objetivos gerais, de acordo com os programas do ensino básico:
- conhecer e respeitar normas gerais de segurança em atividades experimentais;
- utilizar processos simples de conhecimento da realidade envolvente.
Atividade 1 – Saber ler os rótulos
Resumo da atividade
A importância desta atividade prende-se em alertar os alunos/cientistas para alguns dos perigos
com que se podem deparar na realização de alguns procedimentos científicos e com o
manuseamento de algum material laboratorial. Quando se desenvolve trabalho experimental
ou laboratorial, muitas vezes, colocamo-nos em contacto com substâncias que, quando
manuseadas de forma incorreta, podem ser prejudiciais.
Assim, é importante alertar os alunos para os cuidados básicos a ter aquando o desenvolvimento
de trabalho experimental ou laboratorial. É importante alertar para alguns dos símbolos de
perigo presentes nos laboratórios. Para isso, nada melhor que estabelecer um paralelismo com
substâncias/produtos que estão presentes no quotidiano dos alunos.
Protocolo da atividade
Para esta atividade é necessário recolher um conjunto de rótulos de vários produtos que
contenham os símbolos enumerados no cartaz. O objetivo é que os alunos, individualmente ou
em grupo, analisem rótulos de diferentes substâncias e avaliem a sua perigosidade, justificando
e explicando oralmente para a turma. Os rótulos para esta atividade podem ser recolhidos
anteriormente pelo professor e/ou alunos ou usar a lista de rótulos em anexo (cf. anexo 1). Para
finalizar a atividade é importante que os alunos façam o registo gráfico das aprendizagens,
escrevendo o nome dos símbolos que identificaram, os perigos que representam e os cuidados
a ter. Podem ainda formular um cartaz com algumas regras de segurança a ter aquando o
desenvolvimento de trabalho experimental e/ou laboratorial.
Para a realização desta tarefa os alunos poderão desenvolver um trabalho de pesquisa,
recorrendo por exemplo à internet. Este trabalho de pesquisa pode ser realizado no âmbito do
trabalho desenvolvido em sala de aula, ou pode-se sugerir que seja realizado em parceria com
os encarregados de educação dos alunos.
Para orientar o trabalho investigativo dos alunos o professor poderá sugerir as seguintes páginas
web:
http://echa.europa.eu/pt/chemicals-in-our-life - European Chemicals Agency
http://echa.europa.eu/web/guest/chemicals-in-our-life/clp-pictograms - Novos pictogramas
sobre a sinalização de produtos nocivos
Nota: O Regulamento CRE introduziu um novo sistema de classificação e rotulagem para os
produtos químicos perigosos na União Europeia. Os pictogramas também foram alterados e
estão em conformidade com o Sistema Mundial Harmonizado das Nações Unidas (GHS). Os
novos pictogramas têm a forma de um losango vermelho, com fundo branco e substituirão os
antigos símbolos quadrados cor de laranja previstos na legislação anterior. Desde 1 de dezembro
de 2010, algumas substâncias e misturas foram já rotuladas em conformidade com a nova
legislação, mas os pictogramas antigos ainda podem estar no mercado até 1 de junho de 2017.
Bloco 2. Propostas de atividades para o 1º e 2º ciclo do ensino básico
No bloco 2. Propostas de atividades para o 1º e 2º ciclo do ensino básico propõe-se a realização
das atividades abaixo protocoladas. As atividades apresentadas abordam três temas
curriculares: 1) Água e mudanças de estado físico; 2) Seres vivos: plantas e animais; 3) Universo
e sistema solar – dinâmica da Terra.
Atividade 2 – Flutuação em líquidos: influência dos líquidos sobre a
flutuabilidade
Resumo da atividade
O conceito de flutuação é referido na organização curricular e programas do ensino básico, nas
disciplinas de estudo do meio e ciências da natureza, quando é sugerido a realização de
experiências que permitam reconhecer materiais que flutuam e não flutuam.
A finalidade desta atividade prende-se em compreender que diferentes objetos assumem
diferentes comportamentos em líquidos (flutuação / não flutuação). É também pretendido que
os alunos compreendam os fatores que influenciam o comportamento dos objetos quando
mergulhados em líquidos. Assim os conceitos-chave desta atividade são:
- a flutuação de um objeto depende da sua densidade e da densidade do líquido em que é
inserido.
- um objeto apenas flutua quando a sua densidade é igual ou menor do que a do líquido em que
é inserido.
- a densidade é uma grandeza física que se pode definir como a massa por unidade de volume.
Protocolo da atividade
Material:
- palhinhas;
- plasticina (que não se dissolva em água);
- colher;
- vareta;
- gobelet de 500 mL;
- água;
- sal.
Procedimento – Nesta atividade pretende-se observar de que forma a densidade de um líquido
influência a flutuação de um objeto. Assim, a questão-problema que deve ser colocada à turma
é a seguinte: «A flutuabilidade de um objeto é a mesma em diferentes líquidos?»
Para a experimentação os alunos deverão construir dois densímetros (instrumento que serve
para comparar a densidade de líquidos). Para isso, basta utilizar uma palhinha e um pouco de
plasticina, formando um bola (do tamanho de uma noz) que deverá ser colocada numa das
extremidades da palhinha. Para facilitar a utilização do densímetro, os alunos poderão fazer
marcações, com caneta de acetato, a cada 5 mm, cm o auxílio de uma régua. Caso, o densímetro
não se equilibre quando mergulhado no líquido deve-se cortar a palhinha por forma a diminuir
o seu tamanho.
palhinha
bola de plasticina
Figura 1 – Representação do desímetro.
Seguidamente, os alunos devem preparar os dois recipientes: num recipiente colocar apenas
água, cerca de 250 mL, e noutro colocar a mesmo volume de água e adicionar dez colheres de
chá de sal, com uma vareta podem agitar por forma a dissolver o sal. Posteriormente, devem
inserir um dos densímetros no recipiente contendo apenas água e registar na palhinha que
altura foi atingida na superfície da água. Repetir o processo no recipiente que contém a solução
de água com sal, usando o segundo densímetro.
Os grupos de trabalho devem explicar à turma o procedimento que efetuaram e as observações
que realizaram.
Os alunos deverão compreender que os líquidos podem ter diferentes densidades e que esse é
um dos fatores que influencia a flutuação dos objetos. É pertinente que os alunos registem as
observações, utilizando um desenho. Poder-se-á utilizar uma tabela semelhante à apresentada
(cf. tabela 2).
Recipiente com água
Recipiente com uma solução de água com sal
Tabela 2 – Exemplo de tabela para o registo dos alunos.
No final da atividade os registos dos alunos devem assemelhar-se ao exemplo de registo
apresentados na figura abaixo (cf. Figura 2).
com sal
sem sal
Figura 2 – Exemplo de registo dos alunos.
Atividade 3 – Fatores que influenciam o tempo de dissolução de um material
Resumo da atividade
A dissolução é um fenómeno que resulta de interações das unidades estruturais do soluto
(substância dissolvida) com unidades estruturais do solvente (substância que, misturada com
um ou mais solutos, origina uma solução). Pode-se assim afirmar que a dissolução é um
fenómeno de interação soluto-solvente. O comportamento dos materiais em água é um dos
domínios do dia-a-dia que pode despertar interesse nos alunos.
Com esta atividade é suposto que os alunos compreendam que dissolver um material (soluto –
substância dissolvida) noutro (solvente) significa a obtenção de uma solução, que corresponde
a uma mistura homogénea. Através da realização desta atividade os alunos compreenderão que
uma dissolução rápida é sinónimo que o soluto se dissolve mais depressa no solvente.
Protocolo da atividade
Material:
- cartaz com possibilidades de previsões dos alunos (cf. anexo 2);
- carta de planificação (cf. anexo 3);
- 3 gobelets (identificados com as letras A, B e C);
- 100 mL de água à temperatura ambiente (3 vezes);
- 2 varetas (para agitar);
- 3 rebuçados do mesmo tipo (tamanho, cor e tipo);
- relógio ou cronómetro para medir o tempo de dissolução.
Procedimento – O professor deverá começar por dialogar com os alunos questionando-os sobre
o que pensam ser a dissolução de um material. Tendo em conta as respostas dos alunos o
professor pode dar alguns exemplos de materiais que se podem dissolvem: como sal que se
dissolve na sopa quando cozinhamos ou o açúcar que se dissolve no chá ou café, ou ainda o
rebuçado (o rebuçado é produzido, entre outros ingredientes, por açúcar) que se dissolve na
boca quando o comemos. De seguida o professor deverá formular a seguinte questão-problema:
«A agitação da mistura influencia o tempo de dissolução do rebuçado?» Depois de colocada a
questão-problema é importante discutir com os alunos as suas previsões, para auxiliar nesta
tarefa pode-se usar o cartaz, com exemplos de previsões que as crianças eventualmente
poderão apontar (cf. anexo 2). Depois de reunidas e apontadas as previsões dos alunos, o
professor, em conjunto com os alunos, deve definir os critérios que serão mantidos e os que
serão alterados e ainda definir como serão registadas as observações, preenchendo a carta de
planificação anexa (cf. anexo 3). Sumariamente, é necessário que definir os seguintes critérios:
O que vamos mudar…
- a agitação da mistura: não agitar, agitar de forma contínua ou agitar por intervalos, por
exemplo de 10 em 10 min.
O que vamos medir…
- o tempo que demora o rebuçado a dissolver completamente com diferentes agitações da
mistura.
O que vamos manter e como vamos manter…
- o tipo, a massa e o estado de divisão dos rebuçados. Os rebuçados devem ser todos do mesmo
tipo (dureza, cor, composição e tamanho).
- o tipo e quantidade (volume) e temperatura do solvente (por exemplo, usar 100 mL de água à
temperatura ambiente.
- o momento de introdução dos rebuçados nos recipientes.
Para a experimentação será conveniente dividir a turma em grupos e distribuir por cada um dos
grupos o material acima mencionado. Assim, é necessário dispor na mesa de trabalho três
gobelets identificados e colocar o mesmo volume de água em cada um deles (por exemplo, 100
mL). Sugere-se a utilização de um termómetro para a medir a temperatura da água.
Seguidamente, é necessário definir que no gobelet A, depois do rebuçado ser introduzido, não
se irá provocar agitação, que no gobelet B a agitação será provocada de 10 em 10 minutos, com
auxílio de uma vareta, e no gobelet C a agitação será provocada continuamente, com o auxílio
de uma vareta. Os rebuçados deverão ser introduzidos em simultâneo em todos os gobelets.
Durante o processo os alunos devem controlar o tempo de dissolução fazendo a contagem (em
minutos) com a ajuda de um relógio ou cronómetro.
No final da atividade é suposto que os alunos concluam que o rebuçado que se dissolveu mais
rapidamente foi o do gobelet C, onde foi aplicada uma agitação contínua e que, em contraponto,
o rebuçado que mais demorou a dissolver-se foi o do gobelet A, no qual não foi provocada
qualquer agitação.
Em suma, a resposta à questão-problema é que quando se agita a mistura, o rebuçado demora
menos tempo a dissolver-se em água (à temperatura ambiente).
Atividade 4 – Propriedades da água: água própria para consumo
Resumo da atividade
Esta proposta de atividade enquadra-se no âmbito do programa de estudo do meio do ensino
básico e no programa do ensino básico ao cumprir os objetivos gerais: utilizar processos simples
de conhecimento da realidade envolvente, assumindo uma atitude permanente de pesquisa e
experimentação e identificar experimentalmente as propriedades da água.
Embora os alunos saibam que a água está presente por toda a natureza, podem não ter a
consciência de que nem toda a água é própria para consumo (potável). Esta proposta de
atividade pretende dissecar sobre as características da água potável. A implementação da
atividade deve ser acompanhada pela folha de registo (cf. anexo 4).
Protocolo da atividade
Material:
- folha de registo (cf. anexo 4);
- 1 gobelet com água com corante;
- 1 gobelet com água com aroma de baunilha;
- 1 gobelet com água com açúcar;
- 1 gobelet com água destilada (água pura);
- 1 gobelet com água potável (água engarrafada).
- microscópio.
Procedimento - Os gobelets deverão ser colocados lado a lado. Os alunos deverão observar cada
um dos gobelets e ir excluindo aqueles que pensam não corresponder à água pura, procedendo
aos registos (cf. anexo 5). O primeiro a ser eliminado deverá ser o gobelet que tem corante, uma
vez que os alunos facilmente compreendem que se a amostra tem cor, não pode corresponder
à água pura. De seguida, deverá ser solicitado que explorem outras características da água como
o odor e o sabor da água*. Os alunos excluirão as amostras que tem sabor e odor. Por fim,
restará o gobelet que corresponde à água pura e o gobelet que corresponde à água engarrafada.
O professor deverá inquirir os alunos sobre as suas previsões. Será que os dois gobelets têm
água potável? Será que apenas um dos gobelets tem água potável? Qual será o gobelet que tem
água potável? O professor deverá levar os alunos a refletir sobre a experiência, dando enfoque
ao facto de a água que consumimos não ser pura, uma vez que tem sempre elementos
associados, como os minerais, havendo diferença entre água pura e água própria para consumo.
As características da água pura são: incolor, inodora e insípida. Contudo a água potável, embora
seja incolor e inodora, não é insípida pois tem na sua constituição minerais e outros elementos
associados que lhe atribuem sabor.
Os alunos poderão pesquisar na Internet sobre a constituição química de diferentes águas e
compreender que a constituição de cada uma delas é diferente. Para orientar a pesquisa dos
alunos o professor poderá sugerir as seguintes páginas web:
http://www.unicer.pt/gca/index.php?id=235
http://www.sociedadeagualuso.pt/pt/sobre-nos/a-nossa-agua.aspx
Poderá também fazer-se paralelismo com o ciclo da água, referindo que as partículas resultantes
da evaporação correspondem à água pura. Caso seja possível, seria interessante que os alunos
analisassem uma amostra de cada um dos gobelets ao microscópio e procedessem aos respetivo
registo (cf. anexo 4).
*Nota: É importante que os professores alertem os alunos para o facto da água destilada (água
pura) não ser destinada ao consumo humano, não devendo ser ingerida. Os alunos poderão
molhar o dedo e levá-lo à boca de forma a perceberem que a amostra não tem nenhum sabor,
ao contrário da água engarrafada (própria para consumo).
Atividade 5 – O ciclo da água
Resumo da atividade
O objetivo da atividade é levar os alunos a compreender que a existência de água no estado
gasoso na atmosfera se relaciona com a existência de água no estado líquido à superfície da
Terra. Além disso, é suposto que os alunos compreendam o ciclo da água como uma sequência
de fenómenos de evaporação, condensação (com queda sob a forma de chuva – água no estado
líquido ou granizo – água no estado sólido), infiltração da água nos solos e nova evaporação.
Para a exploração dos vários fenómenos que ocorrem no ciclo da água o professor pode aceder
à Plataforma de Ensino Assistido – PEA, com os seus dados de acesso, e explorar o recurso
educativo multimédia sobre esta temática.
Protocolo da atividade
Material:
- carta de planificação (cf. anexo 5)
- Material para construir maqueta do ciclo da água:
- caixa de bolo ou outro recipiente transparente e fechado;
- recipiente mais pequeno para simular nuvem;
- gelo com corante;
- plástico para simular um lago;
- lâmpada para simular o sol;
- água com sal (simular água do mar).
Procedimento - O professor deverá dar início à atividade interrogando os alunos sobre «…de
onde vem e para onde vai a água da chuva?» Sugere-se que durante a discussão os alunos
registem as suas opiniões sob a forma de desenho (cf. anexo 5).
Os alunos, ou pelo menos, grande parte deles irá considerar que a chuva vem das nuvens. Neste
sentido, sugere-se que os alunos façam um trabalho de pesquisa, com recurso à Internet, sobre
a questão (este trabalho pode ser realizado em sala de aula ou em casa, com a ajuda dos pais).
Para esta pesquisa o professor poderá indicar as seguintes páginas web:
http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Sabias&ID=2508
http://pmate.ua.pt/flash/agua/index.swf
http://dqa.inag.pt/dqa2002/pdf/leaflet_DQA.pdf
http://dqa.inag.pt/dqa2002/pdf/brochure_DQA.pdf
Com esta pesquisa é suposto que os alunos reconhecerem que as nuvens são formadas por
micro partículas de água que podem estar no estado líquido ou sólido, consoante a posição que
ocupam na atmosfera. Para dar continuidade à atividade o professor poderá apresentar a
seguinte questão-problema: «Como podemos simular o ciclo da água?» Partindo do esquema
apresentado (cf. Figura 3) a turma deve construir um simulador do ciclo da água. Reunido o
material acima referido, é necessário colocar no fundo do recipiente aproximadamente 5 dL de
água salgada, adicionar o gelo colorido no recipiente que simulará a nuvem e ligar o foco que irá
simular o sol (a lâmpada deve ter potência superior a 60 watt) e deve ser apontada para a «água
do mar». O professor deve disponibilizar aos alunos a tabela para proceder aos registos das
observações (cf. anexo 5) que devem ser continuadas por um período nunca inferior a 1 hora,
para que os resultados sejam visíveis. Durante e após o registo das observações do professor
deve introduzir no diálogo com os alunos alguns conceitos-chave desta atividade:
- ciclo da água;
- mudanças de estado físico;
- evaporação;
- transpiração;
- condensação;
- precipitação;
- infiltração.
Todos estes conceitos podem ser explorados em sala de aula a partir do recurso educativo
multimédia sobre o ciclo da água, disponível em http://pmate.ua.pt.
Figura 3 - Esquema maqueta do ciclo da água (retirado de Coleção Ensino Experimental das Ciências Explorando…mudanças de estado físico, Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e de
Desenvolvimento Curricular.
Atividade 6 – Germinação do feijão
Resumo da atividade
A implementação desta atividade deverá ser acompanhada pelo recurso educativo multimédia,
disponível na Plataforma de Ensino Assistido – PEA. No separador atividades o professor poderá
consultar a lista de material necessário, bem como o protocolo da atividade (cf. Figura 4). Nesta
atividade o professor deverá dar ênfase às questões «Como nascem as plantas».
Sendo que, a germinação do feijão leva algum tempo a surtir resultados visíveis o professor
poderá sugerir aos alunos que levem o copo/frasco com o feijão para casa e que estes procedam
à observação dos resultados, em colaboração com os encarregados de educação, preenchendo
os resultados na folha de registo da atividade (cf. anexo 6).
Figura 4 – Protocolo interativo da atividade «Germinação do feijão».
Passados 15 dias, a grande maioria dos feijões já terá germinado, pelo que será possível
visualizar algumas das partes constituintes da planta. Recorrendo ao recurso educativo
multimédia o professor poderá discutir com os alunos e verificar que partes da planta
conseguem observar (cf. Figura 5).
Figura 5 – Variedades de plantas: partes da planta.
O professor poderá pedir aos alunos que, juntamente com os encarregados de educação, façam
uma recolha de diferentes tipos de plantas (é conveniente que o professor alerte os alunos para
a variedade de plantas). Cada aluno poderá apresentar a planta que trouxe, falando sobre o BI
(bilhete de identidade) da planta à turma (cf. Figura 6). Para o preenchimento do BI da planta os
alunos deverão fazer uma recolha de informação com recurso à Internet.
A minha planta
Nome comum: ______________________
Nome científico: _____________________
Partes da planta que consigo observar:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_____________________________________________________________
Figura 6 – Exemplo de BI da planta.
Este é um exemplo do trabalho que os alunos poderão apresentar (cf. Figura 7). Pode-se sugerir
que o BI da planta seja colado no vaso.
Figura 7 – Exemplo BI da planta preenchido pelo aluno.
Atividade 7 – A influência da água e da luz na germinação de sementes
Resumo da atividade
Os alunos pela experiência do seu quotidiano sabem que nem todas as sementes germinam na
mesma altura do ano, mas provavelmente ainda não refletiram sobre os fatores que influenciam
a germinação das sementes. Nesta atividade irão explorar dois fatores que influenciam a
germinação: água e luz. Nesta medida, a atividade divide-se em duas etapas que servem para
que os alunos compreendam de que forma os fatores ambientais interferem na germinação de
sementes.
Protocolo da atividade
Atividade 9 (1)
Questão-problema I: Qual o efeito da humidade na germinação das sementes de feijão?
Material:
- 2 recipientes de plástico transparente com orifício na base;
- pedaços de papel pardo;
- 6 sementes de feijão;
- água.
Procedimento – Inicialmente é necessário que o professor discuta com os alunos a variável que
irá mudar durante a experimentação, neste caso a variável que será alterada é a humidade. A
turma deverá preparar dois recipientes para esta atividade. No recipiente A deverá ser colocado
um pedaço de papel pardo contendo 3 sementes de feijão. Diariamente, os alunos deverão
deitar uma determinada quantidade de água no pedaço de papel pardo que contém 3 sementes
de feijão. Por outro lado, no recipiente B deverão ser colocados, num pedaço de papel pardo, o
mesmo número de sementes de feijão mas a este recipiente não deve ser adicionada água. Os
alunos deverão anotar o dia de início da experimentação. Devem ser ainda definidos outros
factores como:
O que vamos medir…
- o tempo (em dias) que cada semente de feijão demora a germinar.
O que vamos manter e como…
- o tipo e número de sementes, quantidade de papel e as condições de luz, temperatura e
arejamento (para este efeito pode-se usar uma mini-estufa de tampa transparente – caixa de
plástico com tampa).
Para o registo das observações o professor pode disponibilizar uma tabela, à semelhança da
apresentada (cf. Tabela 3).
Tempo de germinação (em dias)
Sementes
Data de início da experimentação: ____/____/_____
Recipiente A
Feijão
(3 exemplares)
1º dia
Não
germinam
2º dia
3º dia
Recipiente B
…
1º dia
2º dia
3º dia
…
Não
germinam
Tabela 3 – Exemplo de tabela para registo de observações.
No final da atividade os alunos deverão concluir que a água é indispensável à germinação das
sementes de feijão.
Atividade 9 (2)
Questão-problema II: Qual o efeito da luminosidade na germinação das sementes de feijão?
Material:
- 2 recipientes de plástico transparente com orifício na base;
- pedaços de papel pardo;
- 6 sementes de feijão;
- água.
Procedimento – Nesta etapa da atividade a variável que deverá ser alterada é a luminosidade.
Para a realização da atividade o professor deverá sugerir aos alunos que coloquem, em cada um
dos recipientes (A e B), 3 sementes de feijão. Os recipientes devem ser iguais (transparentes, de
plástico e com um orifício na base). Devem ainda conter pedaços de papel pardo humedecidos.
O primeiro recipiente deve ser colocado numa mini estufa transparente, enquanto o recipiente
B deverá ser colocado numa mini estufa opaca. Os pedaços de papel pardo devem ser
humedecidos diariamente com uma determinada quantidade de água.
Poder-se-á definir ainda os seguintes critérios:
O que vamos medir…
- o tempo (em dias) que a semente de feijão demora a germinar.
O que vamos manter e como…
- o tipo e número de sementes e a quantidade de papel pardo.
- a humidade dos pedaços de papel adicionando, simultaneamente, a cada um a mesma
quantidade de água.
Recipiente A (recipiente c/ papel pardo
humedecido em mini estufa transparente)
Recipiente B (recipiente c/ papel pardo
humedecido em mini estufa opaca)
Sementes de feijão
Mini estufa opaca
Sementes de feijão
Mini estufa transparente
Tempo de germinação (em dias)
Recipiente A (exposição à luz)
1º dia
2º dia
Recipiente B (na obscuridade)
…
1º dia
2º dia
…
Tabela 4 – Tabela de registo da etapa 2.
Para o registo das observações o professor pode disponibilizar uma tabela, à semelhança da
apresentada (cf. Tabela 4) onde os alunos podem escrever ou desenhar as observações
efetuadas.
No final da atividade os alunos deverão concluir que a luz não é indispensável à germinação das
sementes de feijão.
Atividade 8 – Construir um m2 e observar animais na escola
Resumo da atividade
Depois de compreenderem a diversidade de animais existente os alunos poderão averiguar
sobre quais os animais que existem no recreio da escola. Neste sentido, seria pertinente
desenvolver um trabalho de campo.
A proposta de trabalho de campo seria os alunos construírem um m2 e colocarem num local, de
preferência ajardinado, do recreio da escola e observarem os animais que habitam aquele
espaço. Os encarregados de educação podem ser chamados a participar nesta atividade.
Protocolo da atividade
Atividade 14 (1)
Material:
- para o quadrado com 1 m2 de área:
- barras de madeira com 1 m de comprimento;
- cola de contacto.
Procedimento – Para a construção do m2 os alunos, com o auxílio de um adulto, devem
posicionar as barras de madeira com um 1 m de comprimento na forma de um quadrado.
Seguidamente, com cola de contacto, os alunos deverão colar as extremidades das barras de
madeira por forma a fixá-las umas nas outras.
Atividade 14 (2)
Depois de ter o m2 construído, os alunos deverão ir para o recreio da escola, de preferência para
uma área ajardinada, e escolher um local para colocar o seu m2 . Na área definida os alunos
deverão observar os animais existentes. Os alunos deverão proceder ao registo das observações.
Para esse efeito podem utilizar a tabela de registo (cf. Tabela 5).
Animais na Escola
Data da observação: ____/____/_____
Quantos animais observei?
Desenha os animais que observaste.
Tabela 5 – Registo de observação dos animais observados.
Atividade 9 – Seres vivos: o corpo humano – o ar
que entra é igual ao ar que sai?
Resumo da atividade
Nas atividades anteriores os alunos falaram e experimentaram situações relacionadas
com plantas e animais. Através da realização das diferentes atividades compreenderam que há
uma grande diversidade de plantas e animais, ou seja, há uma grande diversidade de seres vivos.
A questão que se coloca agora é: as plantas e os animais são seres vivos. E o ser humano?
É importante discutir com os alunos que o ser humano é também um ser vivo, que pode ser
classificado como os restantes animais. Por exemplo, o professor poderá dizer que o ser humano
é um mamífero porque tem características semelhantes a outros animais do mesmo reino como,
por exemplo: corpo coberto por pelo, temperatura interna constante, a pele é formada por duas
camadas (epiderme e derme) e o corpo é constituído pelos sistemas digestivo, respiratório,
circulatório e reprodutivo. Contudo, distingue-se de todos os outros animais por características
únicas como, por exemplo: é um animal racional, não agindo apenas pelo instinto.
Para abordar esta questão do corpo humano o professor poderá recorrer ao recurso educativo
multimédia disponível na plataforma do PmatE, acedendo ao menu didática – conteúdos –
estudo do meio – O Corpo Humano.
Nesta proposta de atividade os alunos irão trabalhar o sistema respiratório humano, refletindo
sobre a importância do ar para a vida humana, e compreendendo que no processo de respiração
se estabelece um ciclo inspiração –> chegada do ar aos pulmões –> expiração. O que será que
muda neste ciclo?
Protocolo da atividade
Material:
- água de cal;
- 2 recipientes iguais;
- 2 seringas.
Procedimento – Através da exploração do recurso educativo multimédia os alunos poderão
compreender que o ar expirado contêm dióxido de carbono. Nesta medida, o professor pode
colocar a seguinte questão-problema: Qual possui maior quantidade de dióxido de carbono? O
ar inspirado ou o ar expirado? As crianças poderão dar respostas do tipo: “O ar que sai tem mais
dióxido de carbono” ou “Quando respiramos entra o oxigénio que está no ar e sai o dióxido de
carbono do nosso corpo.” Depois do diálogo o professor deverá preparar o seguinte ensaio,
definindo os seguintes critérios:
O que vamos mudar…
- o tipo de ar (ar atmosférico ou inspirado, ar expirado)
O que vamos observar…
- a maior ou menor presença de dióxido de carbono
O que vamos manter e como…
- o tipo e a quantidade de água de cal
- o tipo, tamanho e forma do recipiente
- a quantidade de ar
- o momento da introdução do ar nos recipientes
Para efetuar o registo das observações o professor deverá disponibilizar a seguinte tabela (cf.
Tabela 6).
Coloração/turvação da água de cal
Recipiente A – ar inspirado
Recipiente B – ar expirado
Tabela 6 – Registo das observações.
Para a experimentação os alunos deverão colocar a mesma quantidade de água de cal em dois
recipientes iguais, rotulando-os. Deverão rotular as duas seringas e enchê-las com a mesma
quantidade de ar: uma com ar inspirado, usando o ar atmosférico e outra com ar expirado
(expirar para dentro da seringa). Seguidamente, deverão mergulhar a ponta da seringa na água
de cal e libertar o ar contido na seringa. Observar e registar em qual dos recipientes a água de
cal ficou mais turva.
Com esta atividade os alunos deverão concluir que o ar expirado contém mais dióxido de
carbono do que o ar inspirado e que a quantidade de dióxido de carbono interfere no grau de
turvação da água de cal. Portanto, no recipiente onde for libertado o ar expirado a água de cal
ficará mais turva, pelo que o ar expirado contem mais dióxido de carbono que o inspirado.
Atividade 10 – Conhecer o sistema solar
Resumo da atividade
Para a concretização desta atividade é necessário que os alunos façam, em primeiro lugar, um
trabalho de pesquisa para prepararem o trabalho prático. Nesta atividade os alunos irão
pesquisar sobre alguns conceitos fundamentais sobre o Sistema Solar para depois concretizarem
um modelo do Sistema Solar.
Protocolo da atividade
Material:
- folha de registo (cf. anexo 6);
- plasticina de várias cores;
- retângulo de esferovite;
- fita métrica;
- 2 m de arame;
- jornais ou papéis velhos;
- cartolina;
- tesoura;
- papel crepe amarelo;
- tinta spray preta.
Procedimento – O professor deverá dividir a turma em grupos. Cada um dos grupos de trabalho
deverá proceder a um trabalho de pesquisa com recurso à Internet e/ou livros requisitados na
biblioteca escolar. A pesquisa levada a cabo pelos alunos deverá incidir sobre a temática do
sistema solar. Através do trabalho de pesquisa, os alunos deverão preencher a folha de registo
(cf. anexo 6). Numa tabela, e discutindo com os alunos os dados obtidos pela pesquisa, o
professor poderá organizar os dados recolhidos, sendo que no final esta deve conter os
seguintes dados:
O Sistema Solar
Planetas
Número total de planetas
Nomes dos planetas
oito
Mercúrio, Vénus, Terra, Marte,
Júpiter, Saturno, Urano e
Neptuno
Mercúrio
É o planeta mais próximo do Sol. É um planeta telúrico porque a
constituição da sua crosta é densa, ou seja, tem uma crosta sólida.
Vénus
É o segundo planeta do Sistema Solar por ordem de distância do Sol.
Também Vénus é um planeta telúrico.
Terra
É o terceiro planeta do Sistema Solar. O planeta Terra tem
características únicas: tem grandes quantidades de água, tem placas
téctonicas e um forte campo magnético. É o único corpo planetário que
possui vida. É um planeta telúrico.
Marte
É o quarto planeta do Sistema Solar. Tem uma coloração avermelhada.
Tem dois satélites: Deimos e Fobos. Marte o último dos planetas
telúricos.
Júpiter
É o maior plante do Sistema Solar e ocupa a quinta posição. Em sua volta
possui um ténue anel. Tem 63 satélites. É o primeiro dos planetas
gigantes. Os planetas gigantes caracterizam-se pela susa grande
dimensão mas são pouco densos, são constituídos essencialemente por
gases.
Saturno
Saturno é rodeado por um sistema de anéis. É o segundo maior planeta
do Sistema Solar e está na sexta posição por ordem de distância do Sol.
É um planeta gigante.
Urano
Urano é o sétimo planeta do Sistema Solar e é caracterizado pela sua
cor verde-azulada. Esta coloração deve-se à abundância de metano
gasoso na sua atmosfera. É um planeta gigante.
Neptuno
Este é o último planeta do Sistema Solar. A sua atmosfera é constituída,
essencialmente por gases como o hidrogénio e o hélio. É um planeta
gigante.
No decorrer do preenchimento da tabela e discussão da pesquisa os alunos deverão ser capazes
de responder às seguintes questões (o professor poderá sugerir que a respostas às questões
sejam registadas no quadro ou no caderno):
O que é um planeta?
O que são planetas telúricos e planetas gigantes?
Qual a estrela central do Sistema Solar?
O que é a Lua?
Que outros astros conheces?
Para a construção do modelo do Sistema Solar cada grupo de trabalho deve ter disponível o
material no protocolo enumerado. A cada grupo de trabalho deverá ser também disponibilizada
a seguinte tabela informativa:
cf. tabela em http://educa.fc.up.pt/ficheiros/trabalhos/401/documentos/307/Sistema%20solar.pdf
O professor deverá explicar que na tabela estão indicados os diâmetros das esferas que
representam os planetas, a distância relativa ao Sol e as cores que devem utilizar em cada caso.
É ainda de salientar que o tamanho relativo dos planetas e a distância ao Sol têm diferentes
escalas.
Os passos a seguir para a construção do modelo do sistema solar são os seguintes:
1. Fazer uma bola com 50 cm de diâmetro com papel de jornal e forrá-la com papel crepe
amarelo. O Sol deverá ter um diâmetro muito maior que os planetas. Pode-se simular
as manchas solares com tinta spray preta;
2. Com arame prender o «Sol» numa das extremidades da placa de esferovite;
3. Marcar na placa de esferovite, a partir do Sol, as distâncias enumeradas na tabela que
representam a distância a que cada planeta se posiciona em relação ao Sol;
4. Moldar bolas de plasticina, com os diâmetros e cores sugeridas, para representarem os
diferentes planetas;
5. Em cartolina desenhar/construir os aros que irão representar os anéis dos planetas
gigantes e adaptá-los às respetivas esferas;
6. Cortar o fio de arame com cerca de 10 cm de comprimento e prende-lo às esferas
representativas dos planetas;
7. Colocar cada um dos planetas na marcação correspondente, utilizando o arame
introduzido na placa de esferovite.
Atividade 11 – As fases da Lua
Resumo da atividade
A Lua é o vizinho mais próximo da Terra. Sabe-se mais sobre a Lua do que sobre qualquer outro
planeta do Sistema Solar. Em 1969 a Lua foi pisada pela primeira vez pelo Homem.
A Lua é o único satélite natural da Terra, sendo um satélite não possui luz própria mas reflete a
luz do Sol. A luz do Sol ilumina diferentes partes da Lua durante o seu movimento de rotação
em volta da Terra e, por isso a Lua é visível, a partir da Terra, com diferentes aspetos. Esta
atividade pretende simular de que forma a Lua passa pelas diferentes fases.
Protocolo da atividade
Material:
- bola de futebol ou de futebol de praia;
- cola;
- pincel para espalhar a cola;
- papel de alumínio;
- tesoura;
- fita adesiva de feltro;
- lanterna.
Procedimento – Para simular a Lua, em primeiro lugar, os alunos deverão certificar-se que a
bola de futebol está bem limpa e seca. Depois, com o auxílio de um pincel, deverão cobrir toda
a superfície da bola com cola. Depois, cuidadosamente, deverão forrar a bola com o papel de
alumínio. A superfície da «Lua» deverá ficar o mais lisa possível.
Colar na «Lua» uma das partes da fita adesiva de feltro. A outra parte deverá ser colada na mesa.
É suposto posicionar a bola em cima da mesa por forma a que esta fique fixa, através das tiras
de feltro.
Dois a dois, os alunos deverão posicionar-se frente a frente, cada um de um lado da mesa. Um
dos alunos deverá segurar uma lanterna que será o «Sol». É conveniente que a sala não tenha
muita luminosidade. Seguidamente, liga-se a lanterna e os alunos deverão circular
gradualmente em torno da mesa. Desta forma, a bola irá sendo iluminada de diferentes ângulos,
simulando as fases da Lua. O aluno que não tem a lanterna deverá observar as simulações das
diferentes fases da Lua. Os alunos poderão ainda fotografar as diferentes simulações e comparálas com imagens retidas da Internet. A atividade poderá ser acompanhada por um esquema das
fases da Lua (cf. esquema 1) para ajudar os alunos no seu posicionamento em volta da mesa
para obter as diferentes fases da Lua.
Esquema 1 – Esquema ilustrativo das fases da Lua.
Atividade 12 – Apagar a vela sem soprar
Resumo da atividade
Esta proposta de atividade enquadra-se no tema curricular Universo e Sistema Solar, mais
concretamente na dinâmica da Terra. Pretende-se simular a atividade vulcânica e como a reação
entre o vinagre e o bicarbonato de sódio libertam gases (dióxido de carbono) que, influencia a
combustão da vela.
Protocolo da atividade
Material:
- funil;
- garrafa;
- bicarbonato de sódio (colher de sopa);
- vinagre (50 ml);
- jarro com água;
- plasticina;
- lápis;
- palha comprida;
- velas altas e baixas;
- frasco largo;
- fósforos.
Procedimento – Dividir a turma em grupos. Cada grupo de trabalho deverá ter em sua posse o
material acima enumerado. Em primeiro lugar, deve-se colocar o funil na garrafa de vidro e
deitar uma colher de sopa de bicarbonato de sódio. Adicionar 50 ml de vinagre. Quando as
substâncias começarem a reagir a garrafa será um gerador de gás, sendo o gás produzido dióxido
de carbono.
Seguidamente, deve-se moldar a plasticina em forma de bola para que sirva de «rolha» para a
garrafa. Colocar a bola de plasticina no gargalo da garrafa e certificar que está bem fechada.
Com a ajuda do lápis fazer um buraco na «rolha» de plasticina. Cuidadosamente, empurrar a
palhinha para dentro da garrafa, através do orifício feito com um lápis. Fixar a palhinha
moldando a plasticina.
Colocar o frasco largo na mesa e introduzir as duas velas (alta e baixa) no seu interior. Com a
ajuda de um adulto acender as duas velas. Pegar no gerador de gás e direcionar a palhinha para
o interior do frasco onde foram colocadas as velas. Verifica-se rapidamente que a vela mais baixa
de apaga. Isto acontece porque o dióxido de carbono produzido na garrafa com vinagre e
bicarbonato de sódio, bloqueia o oxigénio apagando a chama. A vela mais alta não apaga porque
a quantidade de dióxido de carbono produzido não é suficiente para bloquear o oxigénio à altura
em que a vela se encontra.
Anexo 1
Qual o nome do produto representado na figura?
______________________
Qual o sinal de perigo que identificas nesta
embalagem? (consulta o cartaz de sinais de
perigo)
Tinta
________________________

Qual o nome do produto representado na figura?
______________________
Cola
Qual o sinal de perigo que identificas nesta
embalagem? (consulta o cartaz de sinais de
perigo)
________________________
Qual o nome do produto representado na figura?
______________________
Qual o sinal de perigo que identificas nesta
embalagem? (consulta o cartaz de sinais de
perigo)
________________________

Qual o nome do produto representado na figura?
______________________
´
Qual o sinal de perigo que identificas nesta
embalagem? (consulta o cartaz de sinais de
perigo)
________________________
Qual o nome do produto representado na figura?
______________________
Qual o sinal de perigo que identificas nesta
embalagem? (consulta o cartaz de sinais de
perigo)
________________________
Limpeza
WC

Qual o nome do produto representado na figura?
______________________
Qual o sinal de perigo que identificas nesta
embalagem? (consulta o cartaz de sinais de
perigo)
________________________
Anexo 2
Vamos colocar três rebuçados iguais em três gobelets
com o mesmo volume de água. Num gobelet não
mexemos, outro agitamos de vez em quando e no
outro agitamos continuamente. Qual será o
rebuçado que se irá dissolver mais rapidamente?
Eu acho que quanto mais
agitarmos
mais
depressa
desaparece o rebuçado.
Eu penso que os rebuçados
dissolvem-se
ao
mesmo
tempo porque são iguais.
Anexo 3
Carta de planificação
Para medir o tempo de dissolução de um material deves ter em conta alguns critérios.
Com a ajuda do teu professor preenche os espaços em branco. Deves ainda preencher a
tabela.
No final deves ser capaz de responder à questão colocada.
O que vamos mudar…
O que vamos medir…
O que vamos manter…
Como vamos registar…
Ensaio
Agitação da mistura
A
Agitação nula
B
Agitação de 10 em 10
Temperatura do
Tempo de dissolução
solvente
completa (min.)
min
C
Agitação continuada
O que observamos…
Resposta à questão-problema «A agitação da mistura influencia o tempo de dissolução do
rebuçado?»
Anexo 4
Folha de registo (adaptada de Vieira, 2003)
Qual dos gobelets corresponde a água potável (própria para consumo humano)? Assinala
com um X aqueles que consideras não corresponderam a água potável e com um V
aquele(s) que consideras corresponder a água potável. Deves preencher a tabela antes e
GOBELÉ A
GOBELÉ B
GOBELÉ C
GOBELÉ D
GOBELÉ E
O que
verifiquei
As minhas
previsões
Amostras
depois da experimentação.
Responde às questões:
Observa os gobelets C e D. Um deles contém água potável e outra água imprópria para consumo.
Consegues identificar qual o frasco com água imprópria para consumo? Justifica a tua resposta.
Observa, tendo em atenção caraterísticas como o odor, a turvação da água, entre outras, uma
amostra do gobelet D e outra do gobelet E. Achas que já consegues descobrir qual a água
imprópria para consumo? Justifica a tua resposta.
Observa as duas preparações ao microscópio, uma do gobelet C e outra do gobelet D. Regista as
observações.
Amostra do gobelet C
Amostra do gobelet DD
Anexo 5
Carta de planificação
Questão-problema: Como vai a água parar às nuvens?
Penso que… (desenha ou escreve o que pensas)
Como podemos simular o Ciclo da Água? Observa o esquema.
O que representa cada parte? Completa.
Foco de luz: ____________
Recipiente com gelo: camada da atmosfera com a temperatura mais baixa
Água com sal: ____________
Como vamos registar…. (completa a tabela com as observações que efetuares)
Após a montagem
30 minutos depois
60 minutos depois
Anexo 6
Folha de registo
Tendo em conta a pesquisa que efetuaste responde às questões.
Quantos planetas constituem o Sistema Solar? Quais os seus nomes?
Qual a estrela central do Sistema Solar?
Que astros existem no Sistema Solar?
Quais os planetas do Sistema Solar têm anéis?
Referências bibliográficas
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Vieira, R. M., et all. (2011), Educação em Ciências com orientação CTS – atividades para o ensino
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Oxlade, C. com Elsaeed, R. (2001), 150 Great Science Experiments: Ingenious, Easy-to-do
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Organização Curricular e Programas do Ensino Básico – 1º ciclo, Ministério da Educação
Organização Curricular e Programas do Ensino Básico – 2º ciclo, Ministério da Educação
Metas Curriculares de Ciências Naturais do Ensino Básico
http://educa.fc.up.pt/ficheiros/trabalhos/401/documentos/307/Sistema%20solar.pdf
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