O INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO DA

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O INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO E
URBANÍSTICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA: 1ª ETAPA
ANDRADE JUNIOR, NIVALDO V. DE (1); OLIVEIRA, LOUISE A. F. DE (2);
VASCONCELLOS, DEISE M. DE (3); MORENO, ANA CAROLINE DE S. (4); SILVA,
ARINA B. V. E (5); SOUZA, LAÍS DE M. (6); CARDOSO, ISIS S. (7); DULTRA,
KARINE S. (8)
Universidade Federal da Bahia . Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Grupo de
Pesquisa “Projeto • Cidade • Memória”.
Rua Caetano Moura, 121, Federação – CEP 40.210-905 – Salvador – Bahia – Brasil
1. [email protected];
2. [email protected];
3. [email protected];
4. [email protected];
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RESUMO
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) é proprietária de edificações de extrema importância para a
história da arquitetura moderna baiana e brasileira, erguidas principalmente entre as décadas de 1940
e 1970, e que são peças fundamentais para a compreensão do processo de formação urbanística da
cidade de Salvador. O projeto de pesquisa “Inventário do patrimônio arquitetônico e urbanístico da
Universidade Federal da Bahia”, restrito nesta primeira etapa a Salvador, surge com o objetivo de
resgatar a memória dos processos de constituição física da UFBA, estudando os processos de
estruturação da Instituição através do levantamento das suas edificações e campi universitários. A
primeira etapa da pesquisa corresponde ao levantamento de informações e documentação visando à
geração de um banco de dados. Esta etapa inclui as seguintes atividades: 1) Revisão bibliográfica e
elaboração de uma cronologia do processo de constituição física da UFBA; 2) Levantamento e
digitalização da documentação iconográfica relativa à UFBA existentes no Arquivo da Biblioteca
Universitária Reitor Macedo Costa da UFBA, no Arquivo Histórico da Escola Politécnica da UFBA e
na Fundação Gregório de Mattos; 3) Levantamento preliminar do conteúdo das 22 mapotecas que
constituem o acervo de plantas da Superintendência de Meio-Ambiente e Infraestrutura (SUMAI) da
UFBA; 4) Levantamento preliminar das pranchas de projetos arquitetônicos do Arquivo Permanente
da Escola Politécnica da UFBA; 5) Identificação e classificação das pranchas levantadas
preliminarmente nas atividades 3 e 4; 6) Digitalização das pranchas selecionadas após identificação e
classificação na atividade 5.
Palavras-chave: Inventário; Arquitetura e urbanismo; Universidade Federal da Bahia; Salvador.
1. Introdução
Este artigo apresenta as atividades desenvolvidas no âmbito da primeira etapa do Inventário
do Patrimônio Arquitetônico e Urbanístico da Universidade Federal da Bahia (UFBA),
atualmente em andamento. A pesquisa, que tem como objetivo resgatar o processo histórico
de constituição dos campi da UFBA, é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa “Projeto •
Cidade • Memória” do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU)
da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA) e foi iniciada em
maio de 2014, com recursos do Programa “Pense, Pesquise e Inove a UFBA” (PROUFBA),
das Pró-Reitorias de Pesquisa, Criação e Inovação (PROPCI), de Ensino de Pós-Graduação
(PROPG) e de Ensino de Graduação (PROGRAD).
A pesquisa se referencia nos inventários arquitetônicos e urbanísticos que vêm sendo
realizados, nos últimos dez anos, em outras universidades públicas brasileiras: a pesquisa
intitulada “Cidades universitárias: patrimônio arquitetônico e urbanístico da USP”, que
resultou na publicação homônima, editada pela EDUSP em 2005 e que resgata o processo
de constituição dos campi da USP em São Paulo e em outras cidades paulistas (CPC-USP,
2005); o inventário da arquitetura moderna dos campi da Universidade Federal do Ceará em
Fortaleza, que já resultou em uma primeira publicação dedicada ao mais antigo destes
campi, intitulada “Arquitetura Moderna Campus do Benfica – Universidade Federal do
Ceará” (JUCÁ NETO, GONÇALVES & BRASIL, 2014); e o levantamento das principais
edificações da Universidade de Brasília, que resultou no livro “Registro arquitetônico da
Universidade de Brasília” (SCHLEE et alii, 2014).
Outras referências importantes para esta pesquisa são os trabalhos acadêmicos dedicados
a analisar um determinado campus universitário – como a tese de doutorado de Klaus
Chaves Alberto (2008) sobre o projeto urbanístico da cidade universitária da UnB ou a
magnífica publicação sobre a Cidade Universitária da Universidad Nacional Autónoma de
México (LIZÁRRAGA SÁNCHEZ & LÓPEZ URIBE, 2014) – ou as interessantes análises
comparativas realizadas entre os planos urbanísticos de diversos campi universitários
brasileiros – como os trabalhos de Luiz Augusto Rodrigues (2001) e Magda Macêdo (2012).
Merece destaque ainda o excepcional trabalho desenvolvido pela historiadora da arquitetura
colombiana Silvia Arango (2002) sobre os campi de três das mais importantes universidades
públicas latino-americanas, planejados e implantados entre os anos 1930 e 1960: a
Universidad Nacional de Colombia, em Bogotá; a Universidad Central de Venezuela, em
Caracas; e a Escuela Nacional de Arte, em Havana.
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Os campi e as edificações de uma universidade correspondem ao registro material da sua
própria história. No caso da UFBA, a análise destes campi e edificações universitários
permite compreender desde o próprio processo de estruturação da universidade e da sua
territorialização no espaço urbano até as relações entre os espaços do ensino e as práticas
pedagógicas adotadas pelas suas diferentes unidades e em diferentes momentos.
Além disso, é preciso destacar que os campi e edificações da UFBA possuem valores
históricos, arquitetônicos e urbanísticos que ultrapassam os limites institucionais, sendo, em
muitos casos, peças fundamentais para o entendimento da arquitetura e do urbanismo
baianos e mesmo brasileiros. Edifícios como os da Faculdade de Arquitetura (1963-1971),
da Escola Politécnica (1955-1960) e da Faculdade de Direito (1957), por exemplo, estão
entre os mais importantes exemplares da arquitetura moderna na Bahia. Os três primeiros
foram projetados pelo mais importante arquiteto baiano do século XX, Diógenes Rebouças
(ANDRADE JUNIOR, 2008), enquanto que o último foi resultado de concurso público
nacional de arquitetura vencido por um arquiteto mineiro de apenas 31 anos de idade, Décio
Corrêa Machado (FACULDADE DE DIREITO, 1957). Muitos edifícios, como aqueles
projetados pela equipe coordenada pelo arquiteto e professor Luiz Carlos Botas Dourado a
partir do final dos anos 1960, correspondem a exemplares representativos da arquitetura
brutalista na Bahia, como os Institutos de Biologia, Física e Geociências, a Escola de
Administração, as Faculdades de Educação e Medicina e a Biblioteca Central.
No que se refere especificamente à UFBA, é notável a preocupação recente da própria
instituição em registrar a sua história (MARQUES, 2010; TOUTAIN & SILVA, 2010) e
destacam-se também as pesquisas que, mais especificamente, abordam o longo reitorado
de Edgar Santos (RISÉRIO, 1995, 2013). Estas pesquisas, porém, possuem focos mais
amplos e não se centram na configuração espacial da universidade nem em sua arquitetura
– ainda que possam servir como excelente fonte de informações para a pesquisa ora
proposta.
A produção bibliográfica existente sobre os campi e as edificações da UFBA se limitam,
hoje, a alguns artigos com recortes muito específicos (ANDRADE JUNIOR, 2011; NERY &
BIERRENBACH, 2013), além de duas dissertações de mestrado, defendidas na última
década no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU) da UFBA e
que deram início ao processo de reconstituição da territorialização da universidade (CARIA,
2006; FONTES, 2010). Não deve ser esquecida, tampouco, a pioneira dissertação de
mestrado da Professora Vânia Hemb Andrade (1989) sobre o edifício da Faculdade de
Arquitetura da UFBA.
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2. Metodologia
A equipe responsável pela elaboração do Inventário é formada atualmente por seis
pesquisadores: um docente da FAUFBA (coordenador da pesquisa), uma bolsista do
Programa PROUFBA, duas bolsistas do Programa Institucional de Iniciação Científica da
UFBA e duas estudantes voluntárias. O projeto de pesquisa conta ainda com a assessoria
da coordenadora do Arquivo Permanente da Escola Politécnica da Universidade Federal da
Bahia (EP-UFBA). Concomitantemente e de forma integrada a esta pesquisa, desenvolve-se
a pesquisa intitulada “Constituição dos campi e suas arquiteturas: o território da UFBA”, sob
a coordenação da Profa. Dra. Juliana Cardoso Nery.1
Nesta primeira etapa, a pesquisa prevê a identificação, classificação, higienização e
digitalização da documentação histórica correspondente aos projetos arquitetônicos e
planos urbanísticos dos campi da UFBA localizados no Município de Salvador.
Nas etapas subsequentes da pesquisa, será montado um banco de dados com a
documentação levantada nesta etapa, além de fotografias atuais dos campi e das suas
edificações e outras informações que estão sendo levantadas. Além da divulgação do
conhecimento sobre o acervo arquitetônico e urbanístico da UFBA, a divulgação deste
material através do banco de dados, que estará disponível para consulta na internet, a
digitalização deste material poderá garantir sua conservação, na medida em que será
reduzido o seu manuseamento.
A pesquisa se desenvolveu a partir das seguintes atividades, até o presente momento: 1)
Revisão bibliográfica e elaboração de uma cronologia do processo de constituição física da
UFBA; 2) Levantamento e digitalização da documentação iconográfica relativa à UFBA
existentes no Arquivo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa da UFBA, no Arquivo
Histórico da Escola Politécnica da UFBA e na Fundação Gregório de Mattos da Prefeitura
Municipal de Salvador; 3) Levantamento preliminar do conteúdo das 22 mapotecas que
constituem o acervo de plantas da Superintendência de Meio-Ambiente e Infraestrutura
(SUMAI) da UFBA; 4) Levantamento preliminar das pranchas de projetos arquitetônicos do
Arquivo Permanente da Escola Politécnica da UFBA; 5) Identificação e classificação das
1
A pesquisa “Constituição dos campi e suas arquiteturas: o território da UFBA” objetiva investigar sobre o
processo de constituição dos Campi da UFBA, compreender sua história, suas soluções urbanísticas e
arquitetônicas, registrar sistematicamente esse patrimônio construído e compreender seus valores, qualidades e
limites. O recorte temporal da investigação é balizado pela implementação do Programa MEC-BID I, em 1967, e
a finalização do Programa MEC-BID II, em 1981. Além da coordenadora, docente da FAUFBA, compõem a
equipe responsável pela pesquisa um bolsista do Programa Institucional de Iniciação Científica da UFBA, um
bolsista do Programa Permanecer e três estudantes voluntários.
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pranchas levantadas preliminarmente nas atividades 3 e 4; 6) Digitalização das pranchas
selecionadas após identificação e classificação na atividade 5.
3. Atividade 1 – Revisão bibliográfica e cronologia
A primeira etapa consistiu em compreender o estado-da-arte sobre o tema e montar uma
cronologia dos processos de constituição física da UFBA, ambos a partir da leitura da
bibliografia levantada pelo coordenador da pesquisa, já citada. Para a elaboração da
cronologia, foi de grande valor a dissertação de mestrado intitulada “Breve histórico dos
Campi da UFBA”, de Antônio Nelson Fontes (2010), arquiteto do quadro técnico da UFBA e
que descreve a territorialização da UFBA, da sua criação, em 1946, até o Programa de
Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI),
implementado a partir da década passada.
A partir da leitura e análise desta bibliografia, os bolsistas, sob a orientação do coordenador
da pesquisa, geraram um quadro cronológico que relaciona: 1) a expansão do território da
UFBA; 2) os planos elaborados para a ocupação deste território; 3) a construção de novas
edificações, como sedes de unidades acadêmicas ou edifícios administrativos; 4) o contexto
universitário, como, por exemplo, os diversos Reitorados; 5) o contexto político em suas
diversas escalas (municipal, estadual e nacional). O levantamento cronológico foi
fundamental para a identificação dos diversos projetos de edificações universitárias,
permitindo precisar a localização dos prédios e mesmo dos projetos que não chegaram a
ser construídos.
4. Atividade 2 – Levantamento e digitalização da documentação iconográfica
O levantamento e digitalização da documentação iconográfica histórica sobre a UFBA
resultou na identificação e escaneamento de 985 imagens, identificadas em três acervos: o
acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa da UFBA (Biblioteca Central da
UFBA), o Arquivo Histórico Municipal da Fundação Gregório de Mattos da Prefeitura
Municipal de Salvador (AHM/FGM/PMS) e o Arquivo Histórico da Escola Politécnica da
UFBA (EP/UFBA).
No acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa (BURMC/UFBA) foram
selecionadas 126 fotografias históricas da formação e constituição física da UFBA (Cf.
Tabela 1 – Apêndice A). No acervo da Fundação Gregório de Mattos, foram encontradas e
selecionadas 31 fotografias históricas dos edifícios da UFBA (Cf. Tabela 2 – Apêndice A).
No Arquivo Histórico da Escola Politécnica da UFBA, por sua vez, foram identificadas e
digitalizadas 65 fotografias das diversas sedes daquela unidade acadêmica, inclusive a
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fotografia da maquete do projeto original da sede atual, construída apenas parcialmente na
segunda metade da década de 1950 (Cf. Tabela 3 – Apêndice A).
Paralelamente ao levantamento e classificação da documentação iconográfica sobre a
UFBA existente nos três acervos citados, uma das bolsistas realizou, entre o segundo
semestre de 2014 e o primeiro semestre de 2015, um levantamento fotográfico do estado
atual dos campi universitários da UFBA e de seus principais edifícios, resultando em 1.104
fotografias (Cf. Tabela 4 – Apêndice A).
Figura 01 – Fotografia da maquete original do projeto de Diógenes Rebouças para a EP/UFBA
Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa.
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Figura 02 – Vista aérea da Escola Politécnica (1955-1960)
Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa.
Figura 03 – Faculdade de Arquitetura (1963-1971).
Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa.
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Figura 04 – Faculdade de Direito.
Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa.
Figura 05 – Instituto de Geociências em construção, em 1968.
Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa.
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Figura 06 – Foto aérea do Campus do Canela, 1966 - Faculdades de Odontologia, Comunicação,
Enfermagem, Biblioteconomia e o Hospital das Clínicas;
Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa.
Figura 07 – Escada e cobogós da Escola Politécnica.
Fonte: Acervo dos autores (foto realizada por Ana Caroline de Sylos Moreno, 2014)
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5. Atividade 3 – Levantamento preliminar do acervo de plantas da SUMAI/UFBA
A terceira atividade correspondeu ao levantamento do acervo de plantas da SUMAI/UFBA
(Cf. Apêndice B). A principal dificuldade na realização desta atividade decorreu do fato das
22 mapotecas que abrigam este acervo estarem localizadas em uma edificação em
construção (futura sede da Escola de Dança da UFBA, no Campus de Ondina), um local
absolutamente inadequado seja para o armazenamento desta documentação histórica, seja
para a sua consulta pelos pesquisadores, devido à pouca iluminação, à falta de espaço de
circulação e à ausência de ventilação.
Para viabilizar o levantamento preliminar das pranchas, elas foram transferidas, uma
mapoteca por vez, para uma sala na sede da SUMAI/UFBA. Devido ao estado de
armazenagem e conservação das pranchas, a equipe responsável pela pesquisa se utilizou,
durante o manuseamento, de equipamentos de proteção individual, como jalecos, toucas,
luvas e máscaras descartáveis. Ressalta-se que tais equipamentos são essenciais para o
manuseio e limpeza das plantas da melhor maneira possível.
Figura 08 – Mapotecas que abrigam acervo de pranchas da SUMAI/UFBA armazenadas de forma
inadequada no edifício em construção da Escola de Dança
Fonte: Acervo dos autores (foto realizada por Laís Matos, 2015)
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6. Atividade 4 – Levantamento preliminar do acervo de plantas da EP/UFBA
Durante o desenvolvimento da atividade 3, quando a equipe da pesquisa se deparou com as
dificuldades já relatadas para acessar o acervo da SUMAI/UFBA, houve um contato entre a
coordenação deste inventário com a coordenadora do Arquivo Permanente da Escola
Politécnica da Universidade Federal da Bahia (EP-UFBA), a arquivista Louise Oliveira,
encarregada da organização do acervo histórico daquela unidade. A equipe que trabalhava
sob a sua coordenação na higienização e organização dos documentos daquela unidade
não incluía profissional ou estudante da área de arquitetura. A coordenação do inventário
decidiu, então, deslocar uma das bolsistas para colaborar com a equipe da EP/UFBA na
identificação e classificação das pranchas arquitetônicas existentes no acervo daquela
unidade. O desenvolvimento desta atividade foi de extrema importância para o aprendizado
técnico da bolsista, que, através do contato direto e cotidiano com uma profissional da área
de arquivologia, pôde fundamentar as noções básicas que seriam utilizadas também na
futura classificação do acervo da SUMAI.
Entre fevereiro e junho de 2015, a bolsista realizou, sob a supervisão direta da arquivista,
uma triagem da documentação cartográfica existente no Arquivo Histórico da Escola
Politécnica da UFBA. Dentre todos os desenhos técnicos existentes no arquivo, foram
separados apenas aqueles que interessariam à pesquisa; os demais documentos foram
novamente arquivados para posterior classificação pela equipe. A partir de junho de 2015,
foi realizado o processo de higienização das pranchas selecionados e, para isso, foi utilizada
uma trincha bem macia, com a finalidade de retirar toda a poeira dos documentos.
Para finalizar, o material foi separado por projeto (diferentes versões do projeto ou por
disciplina: arquitetura, estrutura, instalações elétricas, etc.), sendo criadas diversas tabelas,
nas quais foram discriminados os seguintes itens: nome do projeto, responsáveis pelo
projeto, data de elaboração, número da prancha, quantidade de cópias, descrição do
documento e estado de conservação das cópias. Ao término deste trabalho, foram
higienizadas e identificadas 242 pranchas do acervo histórico da Escola Politécnica da
UFBA (Cf. Apêndice C).
É curioso observar que, embora a maior parte das 242 pranchas do acervo histórico da
EP/UFBA que foram higienizadas e identificadas sejam relativas a diversas versões do
projeto da sede daquela unidade, este acervo inclui, também, pranchas relativas a projetos
de outras edificações da UFBA, de igual relevância para a presente pesquisa, como a
Biblioteca Central, a Faculdade de Comunicação e o Pavilhão de Aulas do Canela. O acervo
inclui ainda pranchas de projetos externos à UFBA mas de grande importância para a
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arquitetura moderna baiana, como o Estádio Otávio Mangabeira e o Edifício Fundação
Politécnica.
Algumas das plantas arquitetônicas do projeto arquitetônico original da nova sede da Escola
Politécnica, levantadas e higienizadas durante esta pesquisa, foram utilizadas na exposição
“Diógenes Rebouças: cidade, arquitetura e patrimônio”, promovida pela Faculdade de
Arquitetura da UFBA em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento da
Bahia (IAB-BA) no foyer do Teatro Castro Alves, entre os dias 12 de agosto e 13 de
setembro de 2015, com curadoria e coordenação do coordenador desta pesquisa. Estas
plantas
também
serão
disponibilizadas
na
seção
“Acervo”
do
site
www.diogenesreboucas.com.br e deverão compor o catálogo da exposição que está
produzindo e deverá ser publicado em 2016.
Figura 09 – Trabalho de identificação e higienização realizado no acervo da Escola Politécnica.
Fonte: Acervo dos autores, 2015.
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Figura 10 – Planta do projeto original da Escola Politécnica identificada no acervo histórico da
EP/UFBA, digitalizada e utilizada na exposição “Diógenes Rebouças: cidade, arquitetura e patrimônio”
Fonte: Acervo histórico da Escola Politécnica da UFBA.
Figura 11 – Corte do projeto original da Escola Politécnica identificada no acervo histórico da
EP/UFBA, digitalizado e utilizado na exposição “Diógenes Rebouças: cidade, arquitetura e patrimônio”
Fonte: Acervo histórico da Escola Politécnica da UFBA.
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7. Atividade 5 – Identificação e classificação das pranchas
A quinta atividade, ainda em andamento, corresponde à identificação e classificação das
pranchas. Devido à ausência de espaço adequado para a realização desta atividade seja na
futura sede da Escola de Dança da UFBA, onde as mapotecas encontram-se armazenadas,
seja na sede da SUMAI/UFBA, onde foi realizada a atividade 3, optou-se por transportar o
conteúdo de uma mapoteca por vez para a sala que abriga o Grupo de Pesquisa “Projeto •
Cidade • Memória”, na Faculdade de Arquitetura da UFBA, que dispõe da estrutura
necessária para a realização desta atividade.
O conteúdo da mapoteca foi selecionado por série (por exemplo, Palácio da Reitoria,
Restaurante Universitário, etc.), reordenado e, quando possível – uma vez que nem todas
as pranchas contam com carimbo e informação suficiente para este tipo de classificação –,
reagrupado por projeto. Em seguida, foi preenchida uma tabela com os seguintes dados: 1)
Código atribuído pela pesquisa; 2) Título da prancha; 3) Etapa de projeto (estudo preliminar,
anteprojeto, projeto executivo, etc.); 4) Categoria (levantamento cadastral, projeto
arquitetônico, projeto estrutural, projeto de instalações hidro sanitárias, etc.); 5) Conteúdo da
prancha (planta, corte, fachada, perspectiva, etc.); 6) Responsável pelo projeto (autor); 7)
Data da prancha; 8) Localização no acervo SUMAI/UFBA (inclui número da mapoteca); 9)
Formato do papel (A0, A1, A2, etc.); 10) Tipo do papel (manteiga, vegetal, etc.); 11)
Observações; 12) Estado de conservação (indicando intensidade do dano, quando há); 13)
Código de classificação antigo.
Faz-se necessário esclarecer que todas as pranchas que compõem o acervo da
SUMAI/UFBA já possuíam um código de classificação que, contudo, ordenava as pranchas
de forma arbitrária ou, no mínimo, pouco rigorosa, o que resultou em projetos intercalados e
misturados, sendo necessária a reorganização de cada série. Deste modo, sob orientação
da arquivista Louise Oliveira, coordenadora do Arquivo Permanente da Escola Politécnica
da UFBA, foi criado um novo código, que está sendo aplicado nas pranchas com o objetivo
de criar uma nova organização, mais coerente, para as mesmas.
8. Atividade 6 – Digitalização das pranchas
Após a identificação e classificação das pranchas, tem início a sexta atividade, que
corresponde
à
seleção
das
pranchas
que
serão
digitalizadas,
seu
adequado
acondicionamento e seu envio, em lotes, para a Melhordoc, empresa especializada que
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ganhou a licitação promovida pela UFBA. Esta atividade está sendo iniciada em novembro
de 2015. 2
Depois de selecionadas as pranchas, faz-se necessário remover o cabide de papel que está
grampeado em cada prancha, anotando, a lápis, o novo código da prancha tanto no cabide
quanto no canto inferior esquerdo de cada prancha.
Após a digitalização de cada lote de pranchas, realizada pela empresa responsável, os
bolsistas armazenam em um HD externo os arquivos correspondentes, nomeados de acordo
com o novo código atribuído. Além disso, os arquivos digitais também estão sendo salvos
em sistemas de armazenamento remoto conhecido como “nuvem”, a fim de evitar perdas
em caso de acidentes com os dispositivos de armazenamento físicos.
9. Considerações Finais
Este artigo apresentou, em linhas gerais, a pesquisa intitulada “Inventário do Patrimônio
Arquitetônico e Urbanístico da UFBA”, cuja primeira etapa foi iniciada em 2014 e que se
encontra atualmente em desenvolvimento.
Espera-se, ao final da pesquisa, promover uma exposição e a publicação de um livro
enfocando os campi da UFBA em Salvador e o seu patrimônio edificado, utilizando parte do
material levantado. A intenção é que, a longo prazo, estas ações resultem em uma maior
valorização da memória institucional da UFBA, possibilitando, inclusive, a criação de um
espaço permanente de exposição dos resultados da pesquisa e o acondicionamento
adequado dos documentos técnicos (plantas, fotografias e documentos textuais) que se
constituem em registros importantes dos processos históricos de constituição física da
instituição, hoje armazenados de forma absolutamente inadequada.
Pretende-se, portanto, não só divulgar o conhecimento produzido na pesquisa sobre os
processos de constituição da UFBA, mas também fomentar a preservação física seja dos
documentos históricos que registram esses processos (plantas dos planos urbanísticos e
projetos arquitetônicos), seja das próprias edificações, que muitas vezes são objeto de
intervenções sem qualquer preocupação com seus valores históricos e arquitetônicos.
2
Tendo em vista a finalidade da pesquisa, estabeleceu-se que somente as pranchas dos projetos arquitetônicos
serão digitalizadas. Somente em casos excepcionais – como, por exemplo, quando não existam pranchas de
arquitetura de um determinado projeto – serão digitalizadas pranchas relativas a projetos complementares,
como, por exemplo, projeto estrutural ou de instalações prediais, garantindo, assim, o registro da geometria geral
do projeto.
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10. Referências
ALBERTO, Klaus Chaves. Formalizando o ensino superior na década de 1960: a cidade
universitária da UnB e seu projeto urbanístico. 2008. Tese (Doutorado em Urbanismo) –
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, 2008.
ANDRADE, Vânia Hemb Magalhães. A Faculdade de Arquitetura da UFBA: espaço do
projeto, espaço da percepção. 1989. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) –
Faculdade de Arquitetura – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1989.
ANDRADE JUNIOR, Nivaldo Vieira de. Arquitetura Moderna e as Instituições de Saúde na
Bahia nas Décadas de 1930 a 1950. In: SOUZA, Christiane Maria Cruz de; BARRETO,
Maria Renilda Nery (Orgs.). História da Saúde na Bahia: instituições e patrimônio
arquitetônico (1808-1958). Barueri, SP: Manole, 2011, p. 94-139.
_____. Diógenes Rebouças: multiplicidade e diversidade na produção de um arquiteto
baiano. In: Anais do Seminário Latino-Americano Arquitetura & Documentação. Belo
Horizonte: EA-UFMG; MACPS-UFMG; IEDS, 2008. p. 1-20.
ARANGO, Silvia. Historia de un itinerario. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia /
Facultad de Artes, 2002.
CARIA, Luciano Fernandes. Os Caminhos e descaminhos da UFBA. 2006. Dissertação
(Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura – Universidade Federal
da Bahia, Salvador, 2006.
CPC-USP – Centro de Preservação Cultural da USP. Cidades universitárias: patrimônio
arquitetônico e urbanístico da USP. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo:
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005.
FACULDADE DE DIREITO da Universidade da Bahia. Arquitetura e Engenharia, Belo
Horizonte, nº 43, p. 20-27, jan-fev 1957.
FONTES, Antônio Nelson Dantas. Breve histórico dos campi da UFBA. 2010. Dissertação
(Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura – Universidade Federal
da Bahia, Salvador, 2010.
JUCÁ NETO, Clovis Ramiro; GONÇALVES, Adelaide; BRASIL, Alexia Carvalho (Orgs.).
Arquitetura Moderna Campus do Benfica – Universidade Federal do Ceará. Fortaleza:
UFC, 2014.
LIZÁRRAGA SÁNCHEZ, Salvador; LÓPEZ URIBE, Cristina (Orgs.). Habitar CU 60 años.
Ciudad Universitaria UNAM 1954-2014. México, D.F.: Facultad de Arquitectura / Universidad
Nacional Autónoma de México, 2014.
MACÊDO, Magda Maria de Souza Campêlo. Campus no Nordeste: Reforma Universitária
de 1968. 2012. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
MARQUES, Maria Inês Corrêa. UFBA na memória: 1946-2006. Salvador: Edufba, 2010.
NERY, Juliana Cardoso; BIERRENBACH, Ana Carolina. “O que é que a Bahia tem?” Os
edifícios brutalistas da Universidade Federal da Bahia. In: Anais do X Seminário
4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação
Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
DOCOMOMO BRASIL. Arquitetura moderna e internacional: conexões brutalistas 19551975. Porto Alegre: PROPAR/UFRGS, 2013.
RISÉRIO, Antonio. Avant-Garde na Bahia. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1995
_____. Edgard Santos e a reinvenção da Bahia. Rio de Janeiro: Versal, 2013.
RODRIGUES, Luiz Augusto Fernandes. Universidade e fantasia moderna: a falácia de um
modelo espacial único. Niterói: EdUFF, 2001.
TOUTAIN, Lídia Maria Brandão; SILVA, Rubens Ribeiro Gonçalves da (Orgs.). UFBA: do
século XIX ao século XXI. Salvador: Edufba, 2010.
SCHLEE, Andrey Rosenthal et alii. Registro arquitetônico da Universidade de Brasília.
Brasília: Editora da UnB, 2014.
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Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
APÊNDICES
APÊNDICE A – Levantamento iconográfico da UFBA
Tabela 1 – Fotografias históricas do Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa
da UFBA
EDIFICAÇÃO RETRATADA
QUANTIDADE/DESCRIÇÃO
Escola de Belas Artes
2 fotografias da fachada do edifício datadas de 1965.
Biblioteca Central da UFBA
1 fotografia do edifício que anteriormente abrigou a
Biblioteca Central da Universidade e a Casa da França e
que hoje é a Sede do Departamento de Comunicação; 1
fotografia da atual sede da Biblioteca em construção; 4
fotografias da Biblioteca Universitária Reitor Macêdo Costa
(sede atual, inaugurada em 25 de agosto de 1983).
Campus do Canela
2 vistas aéreas vendo-se o Campus do Canela e parte do
campus da Federação; 1 vista aérea do Campus do
Canela, vendo-se o Hospital das Clínicas, a Reitoria e a
Faculdade de Enfermagem; 2 vistas aéreas, datadas de
1966, do Campus no Vale do Canela, vendo-se as
Faculdades de Odontologia, Comunicação, Enfermagem e
Biblioteconomia, além do Hospital das Clínicas; 3
fotografias do Campus do Canela e de seus edifícios
(Escola de Música; Faculdade de Direito; Escola de
Enfermagem); 1 fotografia da Galeria Cañizares, anexa à
Escola de Belas Artes.
Centro de Processamento de Dados
1 fotografia do término da construção da edificação do
Centro de Processamento de Dados (CPD) em Ondina; 1
fotografia do Centro de Processamento de Dados em
Ondina, vendo-se, ao fundo, o bairro da Federação
Diretório Central dos Estudantes
2 fotografias do Diretório Central dos Estudantes (DCE),
antigo Serviço Médico da UFBA
Escola de Geologia
1 fotografia da fachada do prédio da antiga escola de
Geologia em 1965, atual Escola de Belas Artes; 1 fotografia
da construção do edifício do Instituto de Geociências da
UFBA; 2 fotografias da visita do ex-governador Antônio
Carlos Magalhães e do ex-reitor Roberto Santos, entre
outros, às obras da construção do edifício do Instituto de
Geociências da UFBA; 02 fotografias da fachada posterior
do Instituto de Geociências da UFBA em abril de 1968; 2
fotografias do edifício do Instituto de Geociências da UFBA
Escola de Medicina Veterinária
3 fotografias do prédio da Escola de Medicina Veterinária
em Ondina, datadas de 1969
Escola de Música
1 fotografia do edifício que abrigava a antiga Escola de
Música; 03 fotografias do edifício da Escola de Música no
Campus do Canela
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Escola de Teatro
1 fotografia da escada do antigo edifício da Escola de
Teatro da UFBA
Escola Politécnica
3 vistas aéreas do edifício da Escola Politécnica no
Campus Federação; 03 fotografias do edifício da Escola
Politécnica no Campus Federação; 06 fotografias da visita
de membros da reitoria à Escola Politécnica da UFBA
Escola Técnica
2 fotografias da fachada do edifício da Escola Técnica da
Bahia
Faculdade de Ciências Econômicas
1 fotografia da Faculdade de Ciências Econômicas, criada
em 1905; 2 fotografias da sede atual da Faculdade de
Ciências Econômicas, inaugurada em 1956
Escola de Administração
3 fotografias da fachada da antiga sede da Escola de
Administração da UFBA, que hoje abriga a OAB-BA; 2
fotografias do edifício da Escola de Administração da UFBA
no Campus do Canela, tiradas em 1986
Faculdade de Arquitetura
1 vista aérea do Campus Universitário da Federação,
vendo-se a Faculdade de Arquitetura e ao fundo a Escola
Politécnica, tirada em 1965; 9 fotografias do edifício da
Faculdade de Arquitetura; 1 fotografia do começo das
obras de construção da Faculdade de Arquitetura; 2
fotografias das novas instalações da Faculdade de
Arquitetura em 1968; 2 fotografias do atual edifício do
Centro de Estudos da Arquitetura na Bahia (CEAB), antigo
Centro de Processamento de Dados (CPD) da UFBA; 12
fotografias da construção do atual edifício do CEAB
Faculdade de Comunicação
1 fotografia da atual sede da Faculdade de Comunicação,
no Campus de Ondina
Faculdade de Direito
6 fotografias da atual sede da Faculdade de Direito, no
Campus do Canela, tiradas em 1965; 2 fotografias aéreas
da Faculdade de Direito, no Campus do Canela
Escola de Enfermagem
2 fotografias da fachada do edifício da Escola de
Enfermagem da UFBA
Faculdade de Farmácia
2 fotografias da construção do edifício da Faculdade de
Farmácia no Campus de Ondina; 1 fotografia da
inauguração da Faculdade de Farmácia no Campus de
Ondina
Faculdade de Filosofia
1 fotografia da antiga sede da Faculdade de Filosofia, em
Nazaré, fundada em 1941 e incorporada à Universidade
em 1946. Também antiga sede do Instituto de Letras,
criado em 1968, que permaneceu no edifício até 1986; 1
fotografia da fachada da Biblioteca da Faculdade de
Filosofia em 1965
Faculdade de Medicina
4 fotografias do edifício da antiga Faculdade de Medicina,
no Terreiro de Jesus; 01 vista aérea da antiga Faculdade
de Medicina da UFBA
Faculdade de Odontologia
4 fotografias da fachada da Faculdade de Odontologia da
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UFBA, tiradas em 1965
Hospital Veterinário
1 fotografia da fachada do edifício do Hospital Veterinário
no Campus de Ondina
Escola de Biblioteconomia
4 fotografias da fachada do edifício da antiga Escola de
Biblioteconomia, atual ICI, no Campus do Canela
Instituto de Matemática
1 fotografia do Instituto de Matemática em sua sede atual,
inaugurada em 1981 no Campus de Ondina
Planta de localização do Campus da
Federação - Ondina
1 fotografia da planta de localização prevista para os
edifícios do Campus da Federação e Ondina
Pavilhões de aulas em Ondina
2 fotografias do Pavilhão de Aulas, inaugurado em 1981 no
Campus de Ondina; 1 fotografia da construção do Pavilhão
de Aulas do Campus de Ondina com a vista da Escola
Politécnica ao fundo
Residência Universitária
1 fotografia da Residência Universitária da UFBA no
Canela; 01 fotografia da Residência Universitária da UFBA
na Vitória; 01 fotografia da cantina da Residência
Universitária da UFBA na Vitória.
Restaurante Universitário
2 fotografias do Restaurante Universitário em 1953, com a
presença do então Reitor, Edgard Santos, e do Dr. Rubens
Brasil, além de estudantes; 1 fotografia do antigo prédio do
Restaurante Universitário em Ondina
Hospital
Universitário
Edgard Santos
Professor
3 fotografias da fachada do edifício do Hospital
Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), em 1965;
1 fotografia da visita do Embaixador da Espanha e do
Reitor ao Hospital das Clínicas; 1 fotografia de grupo em
frente ao Hospital Universitário Edgard Santos, estando
presentes o arquiteto Diógenes Rebouças, o então Ministro
da Educação e Saúde Clemente Mariani e o professor
Magalhães Neto, dentre outros
Tabela 2 – Fotografias históricas do Arquivo Histórico Municipal / Fundação Gregório de
Mattos / Prefeitura Municipal do Salvador
EDIFICAÇÃO RETRATADA
QUANTIDADE/DESCRIÇÃO
Faculdade de Medicina
12 fotografias do edifício da antiga Faculdade no Terreiro
de Jesus
Faculdade de Direito
3 fotografias da Faculdade de Direito
Escola de Belas Artes
1 fotografia da sede atual da Escola de Belas Artes
Escola de Administração
4 fotografias da Escola de Administração
Faculdade de Enfermagem
3 fotografias da Faculdade de Enfermagem
Faculdade de Farmácia
2 fotografias da Faculdade de Farmácia
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Faculdade de Odontologia
2 fotografias da Faculdade de Odontologia
Campus da Federação/ Ondina
1 vista aérea do Campus da Federação/Ondina
Restaurante Universitário
2 fotografias do Restaurante Universitário
Tabela 3 – Fotografias históricas do Arquivo Histórico da Escola Politécnica da UFBA
EDIFICAÇÃO RETRATADA
Escola Politécnica
QUANTIDADE/DESCRIÇÃO
65 fotografias históricas das diversas sedes da unidade
acadêmica
Tabela 4 – Fotografias atuais dos campi e edificações da UFBA
EDIFICAÇÃO RETRATADA
QUANTIDADE/DESCRIÇÃO
Faculdade de Arquitetura
324 fotografias
Escola Politécnica
226 fotografias
Campus de Ondina
122 fotografias
Faculdade de Direito
409 fotografias
Biblioteca Central UFBA
23 fotografias
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APÊNDICE B – Conteúdo das mapotecas do acervo da SUMAI/UFBA.
MAPOTECA
CONTEÚDO
01
Escola de Agronomia
02
Pranchas da Escola de Belas Artes e da Biblioteca Central
03
Campus do Canela, Instituto de Biologia e mais pranchas da Biblioteca Central
04
Centro de Educação Física e Esportes, Centro de Estudos Arquitetônicos, Centro
de Criação de Animais em Laboratório, Centro de Processamento de Dados e
Centro Editorial Didático
05
Faculdade de Ciências Econômicas, Escola de Aplicação, Clínica de Bovinos,
Instituto de Saúde Coletiva, Instituto de Ciências da Saúde
06
Faculdade de Direito, Espaço Cultural Edgar Santos, Escola de Dança, Conjunto
CPD (Centro de Processamento de Dados)
07
Diretório Central Estudantil, Divisão Material, Escola de Enfermagem
08 e 09
Evolução da UFBA, Universidade de Camaçari, UFS
10
Instituto de Geociências, Fundo de Apoio à Pesquisa e à Extensão – FAPEX,
Instituto de Física, Faculdade de Filosofia
11
Instituto de Geociências
12
Escola Politécnica, Pró-Reitoria de Extensão – Proext, Pavilhão de Aulas da
Federação I – PAF I, Pavilhão de Aulas da Federação II – PAF II
13
Hospital pediátrico, Hospital Universitário Edgar Santos – HUPES
14
Instituto de Letras, Hospital Veterinário, Instituto de Matemática, Livraria do CED,
Laboratório de Fraca Radioatividade
15
Antiga Faculdade de Medicina
16
Escola de Música, Museu de Arte Sacra; Escola Politécnica, Memorial
Lindembergue Cardoso
17
Hospital Universitário Edgar Santos
18
Parque Garcia d’Ávila
19
Centro de Artes, Campus da Federação
20
Instituto de Química, Restaurante Universitário
21
Restaurante Universitário, Reitoria, Secretaria Geral dos Cursos, Residência
Universitária
22
Escola de Teatro, Serviço Médico Universitário, Serviço de Seleção e Orientação
para Avaliação, Superintendência Acadêmica, Superintendência Estudantil
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APÊNDICE C – Levantamento preliminar do Acervo de plantas da EP/UFBA
PROJETO
QUANTIDADE /DESCRIÇÃO
Conjunto Politécnico da UFBA
9 pranchas do projeto de instalações elétricas
Conjunto Politécnico da UFBA
17 pranchas do projeto de instalações hidráulicas
Conjunto Politécnico da UFBA
6 pranchas do anteprojeto arquitetônico elaborado pela
Comissão de Planejamento do Conjunto Politécnico da
UFBA
Conjunto Politécnico da UFBA
9 pranchas do Bloco I / Orientação
Conjunto Politécnico da UFBA
39 pranchas do Bloco I / Projeto Arquitetônico
Conjunto Politécnico da UFBA
2 pranchas do anteprojeto para localização de novas
unidades e urbanização
Conjunto Politécnico da UFBA
54 pranchas do Bloco I / Detalhes gerais
Conjunto Politécnico da UFBA
4 pranchas do Bloco I / Urbanização e localização dos
auditórios
Conjunto Politécnico da UFBA
16 pranchas do anteprojeto
Conjunto Politécnico da UFBA
5 pranchas de estudo
Conjunto Politécnico da UFBA
2 pranchas da reforma da biblioteca
Conjunto Politécnico da UFBA
1 prancha de urbanização
Conjunto Politécnico da UFBA
5 pranchas de projeto de urbanização
Edifício Fundação Politécnica
3 pranchas do projeto
Fundação do Instituto Politécnico
8 pranchas de proposta de anteprojeto
Instituto Politécnico da Bahia
5 pranchas do projeto
Escola Politécnica da UFBA
6 pranchas do projeto de ampliação
Escola Politécnica da UFBA
19 pranchas do anteprojeto de 1949
Estádio Otávio Mangabeira
3 pranchas do projeto de ampliação
Biblioteca Central (campus Ondina)
Cadastro da planta física (4 pranchas)
Pavilhão de aula da Nova Politécnica
Projeto Básico (6 pranchas)
Departamento de Ciência e
Tecnologia dos Materiais
Projeto Básico (3 pranchas)
Faculdade de Comunicação
Projeto Básico (3 pranchas)
Pavilhão de aulas do Canela
3 pranchas
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