O INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA: 1ª ETAPA ANDRADE JUNIOR, NIVALDO V. DE (1); OLIVEIRA, LOUISE A. F. DE (2); VASCONCELLOS, DEISE M. DE (3); MORENO, ANA CAROLINE DE S. (4); SILVA, ARINA B. V. E (5); SOUZA, LAÍS DE M. (6); CARDOSO, ISIS S. (7); DULTRA, KARINE S. (8) Universidade Federal da Bahia . Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Grupo de Pesquisa “Projeto • Cidade • Memória”. Rua Caetano Moura, 121, Federação – CEP 40.210-905 – Salvador – Bahia – Brasil 1. [email protected]; 2. [email protected]; 3. [email protected]; 4. [email protected]; 5. [email protected]; 6. [email protected]; 7. [email protected]; 8. [email protected] RESUMO A Universidade Federal da Bahia (UFBA) é proprietária de edificações de extrema importância para a história da arquitetura moderna baiana e brasileira, erguidas principalmente entre as décadas de 1940 e 1970, e que são peças fundamentais para a compreensão do processo de formação urbanística da cidade de Salvador. O projeto de pesquisa “Inventário do patrimônio arquitetônico e urbanístico da Universidade Federal da Bahia”, restrito nesta primeira etapa a Salvador, surge com o objetivo de resgatar a memória dos processos de constituição física da UFBA, estudando os processos de estruturação da Instituição através do levantamento das suas edificações e campi universitários. A primeira etapa da pesquisa corresponde ao levantamento de informações e documentação visando à geração de um banco de dados. Esta etapa inclui as seguintes atividades: 1) Revisão bibliográfica e elaboração de uma cronologia do processo de constituição física da UFBA; 2) Levantamento e digitalização da documentação iconográfica relativa à UFBA existentes no Arquivo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa da UFBA, no Arquivo Histórico da Escola Politécnica da UFBA e na Fundação Gregório de Mattos; 3) Levantamento preliminar do conteúdo das 22 mapotecas que constituem o acervo de plantas da Superintendência de Meio-Ambiente e Infraestrutura (SUMAI) da UFBA; 4) Levantamento preliminar das pranchas de projetos arquitetônicos do Arquivo Permanente da Escola Politécnica da UFBA; 5) Identificação e classificação das pranchas levantadas preliminarmente nas atividades 3 e 4; 6) Digitalização das pranchas selecionadas após identificação e classificação na atividade 5. Palavras-chave: Inventário; Arquitetura e urbanismo; Universidade Federal da Bahia; Salvador. 1. Introdução Este artigo apresenta as atividades desenvolvidas no âmbito da primeira etapa do Inventário do Patrimônio Arquitetônico e Urbanístico da Universidade Federal da Bahia (UFBA), atualmente em andamento. A pesquisa, que tem como objetivo resgatar o processo histórico de constituição dos campi da UFBA, é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa “Projeto • Cidade • Memória” do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU) da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA) e foi iniciada em maio de 2014, com recursos do Programa “Pense, Pesquise e Inove a UFBA” (PROUFBA), das Pró-Reitorias de Pesquisa, Criação e Inovação (PROPCI), de Ensino de Pós-Graduação (PROPG) e de Ensino de Graduação (PROGRAD). A pesquisa se referencia nos inventários arquitetônicos e urbanísticos que vêm sendo realizados, nos últimos dez anos, em outras universidades públicas brasileiras: a pesquisa intitulada “Cidades universitárias: patrimônio arquitetônico e urbanístico da USP”, que resultou na publicação homônima, editada pela EDUSP em 2005 e que resgata o processo de constituição dos campi da USP em São Paulo e em outras cidades paulistas (CPC-USP, 2005); o inventário da arquitetura moderna dos campi da Universidade Federal do Ceará em Fortaleza, que já resultou em uma primeira publicação dedicada ao mais antigo destes campi, intitulada “Arquitetura Moderna Campus do Benfica – Universidade Federal do Ceará” (JUCÁ NETO, GONÇALVES & BRASIL, 2014); e o levantamento das principais edificações da Universidade de Brasília, que resultou no livro “Registro arquitetônico da Universidade de Brasília” (SCHLEE et alii, 2014). Outras referências importantes para esta pesquisa são os trabalhos acadêmicos dedicados a analisar um determinado campus universitário – como a tese de doutorado de Klaus Chaves Alberto (2008) sobre o projeto urbanístico da cidade universitária da UnB ou a magnífica publicação sobre a Cidade Universitária da Universidad Nacional Autónoma de México (LIZÁRRAGA SÁNCHEZ & LÓPEZ URIBE, 2014) – ou as interessantes análises comparativas realizadas entre os planos urbanísticos de diversos campi universitários brasileiros – como os trabalhos de Luiz Augusto Rodrigues (2001) e Magda Macêdo (2012). Merece destaque ainda o excepcional trabalho desenvolvido pela historiadora da arquitetura colombiana Silvia Arango (2002) sobre os campi de três das mais importantes universidades públicas latino-americanas, planejados e implantados entre os anos 1930 e 1960: a Universidad Nacional de Colombia, em Bogotá; a Universidad Central de Venezuela, em Caracas; e a Escuela Nacional de Arte, em Havana. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro Os campi e as edificações de uma universidade correspondem ao registro material da sua própria história. No caso da UFBA, a análise destes campi e edificações universitários permite compreender desde o próprio processo de estruturação da universidade e da sua territorialização no espaço urbano até as relações entre os espaços do ensino e as práticas pedagógicas adotadas pelas suas diferentes unidades e em diferentes momentos. Além disso, é preciso destacar que os campi e edificações da UFBA possuem valores históricos, arquitetônicos e urbanísticos que ultrapassam os limites institucionais, sendo, em muitos casos, peças fundamentais para o entendimento da arquitetura e do urbanismo baianos e mesmo brasileiros. Edifícios como os da Faculdade de Arquitetura (1963-1971), da Escola Politécnica (1955-1960) e da Faculdade de Direito (1957), por exemplo, estão entre os mais importantes exemplares da arquitetura moderna na Bahia. Os três primeiros foram projetados pelo mais importante arquiteto baiano do século XX, Diógenes Rebouças (ANDRADE JUNIOR, 2008), enquanto que o último foi resultado de concurso público nacional de arquitetura vencido por um arquiteto mineiro de apenas 31 anos de idade, Décio Corrêa Machado (FACULDADE DE DIREITO, 1957). Muitos edifícios, como aqueles projetados pela equipe coordenada pelo arquiteto e professor Luiz Carlos Botas Dourado a partir do final dos anos 1960, correspondem a exemplares representativos da arquitetura brutalista na Bahia, como os Institutos de Biologia, Física e Geociências, a Escola de Administração, as Faculdades de Educação e Medicina e a Biblioteca Central. No que se refere especificamente à UFBA, é notável a preocupação recente da própria instituição em registrar a sua história (MARQUES, 2010; TOUTAIN & SILVA, 2010) e destacam-se também as pesquisas que, mais especificamente, abordam o longo reitorado de Edgar Santos (RISÉRIO, 1995, 2013). Estas pesquisas, porém, possuem focos mais amplos e não se centram na configuração espacial da universidade nem em sua arquitetura – ainda que possam servir como excelente fonte de informações para a pesquisa ora proposta. A produção bibliográfica existente sobre os campi e as edificações da UFBA se limitam, hoje, a alguns artigos com recortes muito específicos (ANDRADE JUNIOR, 2011; NERY & BIERRENBACH, 2013), além de duas dissertações de mestrado, defendidas na última década no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU) da UFBA e que deram início ao processo de reconstituição da territorialização da universidade (CARIA, 2006; FONTES, 2010). Não deve ser esquecida, tampouco, a pioneira dissertação de mestrado da Professora Vânia Hemb Andrade (1989) sobre o edifício da Faculdade de Arquitetura da UFBA. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro 2. Metodologia A equipe responsável pela elaboração do Inventário é formada atualmente por seis pesquisadores: um docente da FAUFBA (coordenador da pesquisa), uma bolsista do Programa PROUFBA, duas bolsistas do Programa Institucional de Iniciação Científica da UFBA e duas estudantes voluntárias. O projeto de pesquisa conta ainda com a assessoria da coordenadora do Arquivo Permanente da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (EP-UFBA). Concomitantemente e de forma integrada a esta pesquisa, desenvolve-se a pesquisa intitulada “Constituição dos campi e suas arquiteturas: o território da UFBA”, sob a coordenação da Profa. Dra. Juliana Cardoso Nery.1 Nesta primeira etapa, a pesquisa prevê a identificação, classificação, higienização e digitalização da documentação histórica correspondente aos projetos arquitetônicos e planos urbanísticos dos campi da UFBA localizados no Município de Salvador. Nas etapas subsequentes da pesquisa, será montado um banco de dados com a documentação levantada nesta etapa, além de fotografias atuais dos campi e das suas edificações e outras informações que estão sendo levantadas. Além da divulgação do conhecimento sobre o acervo arquitetônico e urbanístico da UFBA, a divulgação deste material através do banco de dados, que estará disponível para consulta na internet, a digitalização deste material poderá garantir sua conservação, na medida em que será reduzido o seu manuseamento. A pesquisa se desenvolveu a partir das seguintes atividades, até o presente momento: 1) Revisão bibliográfica e elaboração de uma cronologia do processo de constituição física da UFBA; 2) Levantamento e digitalização da documentação iconográfica relativa à UFBA existentes no Arquivo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa da UFBA, no Arquivo Histórico da Escola Politécnica da UFBA e na Fundação Gregório de Mattos da Prefeitura Municipal de Salvador; 3) Levantamento preliminar do conteúdo das 22 mapotecas que constituem o acervo de plantas da Superintendência de Meio-Ambiente e Infraestrutura (SUMAI) da UFBA; 4) Levantamento preliminar das pranchas de projetos arquitetônicos do Arquivo Permanente da Escola Politécnica da UFBA; 5) Identificação e classificação das 1 A pesquisa “Constituição dos campi e suas arquiteturas: o território da UFBA” objetiva investigar sobre o processo de constituição dos Campi da UFBA, compreender sua história, suas soluções urbanísticas e arquitetônicas, registrar sistematicamente esse patrimônio construído e compreender seus valores, qualidades e limites. O recorte temporal da investigação é balizado pela implementação do Programa MEC-BID I, em 1967, e a finalização do Programa MEC-BID II, em 1981. Além da coordenadora, docente da FAUFBA, compõem a equipe responsável pela pesquisa um bolsista do Programa Institucional de Iniciação Científica da UFBA, um bolsista do Programa Permanecer e três estudantes voluntários. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro pranchas levantadas preliminarmente nas atividades 3 e 4; 6) Digitalização das pranchas selecionadas após identificação e classificação na atividade 5. 3. Atividade 1 – Revisão bibliográfica e cronologia A primeira etapa consistiu em compreender o estado-da-arte sobre o tema e montar uma cronologia dos processos de constituição física da UFBA, ambos a partir da leitura da bibliografia levantada pelo coordenador da pesquisa, já citada. Para a elaboração da cronologia, foi de grande valor a dissertação de mestrado intitulada “Breve histórico dos Campi da UFBA”, de Antônio Nelson Fontes (2010), arquiteto do quadro técnico da UFBA e que descreve a territorialização da UFBA, da sua criação, em 1946, até o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), implementado a partir da década passada. A partir da leitura e análise desta bibliografia, os bolsistas, sob a orientação do coordenador da pesquisa, geraram um quadro cronológico que relaciona: 1) a expansão do território da UFBA; 2) os planos elaborados para a ocupação deste território; 3) a construção de novas edificações, como sedes de unidades acadêmicas ou edifícios administrativos; 4) o contexto universitário, como, por exemplo, os diversos Reitorados; 5) o contexto político em suas diversas escalas (municipal, estadual e nacional). O levantamento cronológico foi fundamental para a identificação dos diversos projetos de edificações universitárias, permitindo precisar a localização dos prédios e mesmo dos projetos que não chegaram a ser construídos. 4. Atividade 2 – Levantamento e digitalização da documentação iconográfica O levantamento e digitalização da documentação iconográfica histórica sobre a UFBA resultou na identificação e escaneamento de 985 imagens, identificadas em três acervos: o acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa da UFBA (Biblioteca Central da UFBA), o Arquivo Histórico Municipal da Fundação Gregório de Mattos da Prefeitura Municipal de Salvador (AHM/FGM/PMS) e o Arquivo Histórico da Escola Politécnica da UFBA (EP/UFBA). No acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa (BURMC/UFBA) foram selecionadas 126 fotografias históricas da formação e constituição física da UFBA (Cf. Tabela 1 – Apêndice A). No acervo da Fundação Gregório de Mattos, foram encontradas e selecionadas 31 fotografias históricas dos edifícios da UFBA (Cf. Tabela 2 – Apêndice A). No Arquivo Histórico da Escola Politécnica da UFBA, por sua vez, foram identificadas e digitalizadas 65 fotografias das diversas sedes daquela unidade acadêmica, inclusive a 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro fotografia da maquete do projeto original da sede atual, construída apenas parcialmente na segunda metade da década de 1950 (Cf. Tabela 3 – Apêndice A). Paralelamente ao levantamento e classificação da documentação iconográfica sobre a UFBA existente nos três acervos citados, uma das bolsistas realizou, entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro semestre de 2015, um levantamento fotográfico do estado atual dos campi universitários da UFBA e de seus principais edifícios, resultando em 1.104 fotografias (Cf. Tabela 4 – Apêndice A). Figura 01 – Fotografia da maquete original do projeto de Diógenes Rebouças para a EP/UFBA Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro Figura 02 – Vista aérea da Escola Politécnica (1955-1960) Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa. Figura 03 – Faculdade de Arquitetura (1963-1971). Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro Figura 04 – Faculdade de Direito. Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa. Figura 05 – Instituto de Geociências em construção, em 1968. Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro Figura 06 – Foto aérea do Campus do Canela, 1966 - Faculdades de Odontologia, Comunicação, Enfermagem, Biblioteconomia e o Hospital das Clínicas; Fonte: Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa. Figura 07 – Escada e cobogós da Escola Politécnica. Fonte: Acervo dos autores (foto realizada por Ana Caroline de Sylos Moreno, 2014) 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro 5. Atividade 3 – Levantamento preliminar do acervo de plantas da SUMAI/UFBA A terceira atividade correspondeu ao levantamento do acervo de plantas da SUMAI/UFBA (Cf. Apêndice B). A principal dificuldade na realização desta atividade decorreu do fato das 22 mapotecas que abrigam este acervo estarem localizadas em uma edificação em construção (futura sede da Escola de Dança da UFBA, no Campus de Ondina), um local absolutamente inadequado seja para o armazenamento desta documentação histórica, seja para a sua consulta pelos pesquisadores, devido à pouca iluminação, à falta de espaço de circulação e à ausência de ventilação. Para viabilizar o levantamento preliminar das pranchas, elas foram transferidas, uma mapoteca por vez, para uma sala na sede da SUMAI/UFBA. Devido ao estado de armazenagem e conservação das pranchas, a equipe responsável pela pesquisa se utilizou, durante o manuseamento, de equipamentos de proteção individual, como jalecos, toucas, luvas e máscaras descartáveis. Ressalta-se que tais equipamentos são essenciais para o manuseio e limpeza das plantas da melhor maneira possível. Figura 08 – Mapotecas que abrigam acervo de pranchas da SUMAI/UFBA armazenadas de forma inadequada no edifício em construção da Escola de Dança Fonte: Acervo dos autores (foto realizada por Laís Matos, 2015) 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro 6. Atividade 4 – Levantamento preliminar do acervo de plantas da EP/UFBA Durante o desenvolvimento da atividade 3, quando a equipe da pesquisa se deparou com as dificuldades já relatadas para acessar o acervo da SUMAI/UFBA, houve um contato entre a coordenação deste inventário com a coordenadora do Arquivo Permanente da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (EP-UFBA), a arquivista Louise Oliveira, encarregada da organização do acervo histórico daquela unidade. A equipe que trabalhava sob a sua coordenação na higienização e organização dos documentos daquela unidade não incluía profissional ou estudante da área de arquitetura. A coordenação do inventário decidiu, então, deslocar uma das bolsistas para colaborar com a equipe da EP/UFBA na identificação e classificação das pranchas arquitetônicas existentes no acervo daquela unidade. O desenvolvimento desta atividade foi de extrema importância para o aprendizado técnico da bolsista, que, através do contato direto e cotidiano com uma profissional da área de arquivologia, pôde fundamentar as noções básicas que seriam utilizadas também na futura classificação do acervo da SUMAI. Entre fevereiro e junho de 2015, a bolsista realizou, sob a supervisão direta da arquivista, uma triagem da documentação cartográfica existente no Arquivo Histórico da Escola Politécnica da UFBA. Dentre todos os desenhos técnicos existentes no arquivo, foram separados apenas aqueles que interessariam à pesquisa; os demais documentos foram novamente arquivados para posterior classificação pela equipe. A partir de junho de 2015, foi realizado o processo de higienização das pranchas selecionados e, para isso, foi utilizada uma trincha bem macia, com a finalidade de retirar toda a poeira dos documentos. Para finalizar, o material foi separado por projeto (diferentes versões do projeto ou por disciplina: arquitetura, estrutura, instalações elétricas, etc.), sendo criadas diversas tabelas, nas quais foram discriminados os seguintes itens: nome do projeto, responsáveis pelo projeto, data de elaboração, número da prancha, quantidade de cópias, descrição do documento e estado de conservação das cópias. Ao término deste trabalho, foram higienizadas e identificadas 242 pranchas do acervo histórico da Escola Politécnica da UFBA (Cf. Apêndice C). É curioso observar que, embora a maior parte das 242 pranchas do acervo histórico da EP/UFBA que foram higienizadas e identificadas sejam relativas a diversas versões do projeto da sede daquela unidade, este acervo inclui, também, pranchas relativas a projetos de outras edificações da UFBA, de igual relevância para a presente pesquisa, como a Biblioteca Central, a Faculdade de Comunicação e o Pavilhão de Aulas do Canela. O acervo inclui ainda pranchas de projetos externos à UFBA mas de grande importância para a 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro arquitetura moderna baiana, como o Estádio Otávio Mangabeira e o Edifício Fundação Politécnica. Algumas das plantas arquitetônicas do projeto arquitetônico original da nova sede da Escola Politécnica, levantadas e higienizadas durante esta pesquisa, foram utilizadas na exposição “Diógenes Rebouças: cidade, arquitetura e patrimônio”, promovida pela Faculdade de Arquitetura da UFBA em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento da Bahia (IAB-BA) no foyer do Teatro Castro Alves, entre os dias 12 de agosto e 13 de setembro de 2015, com curadoria e coordenação do coordenador desta pesquisa. Estas plantas também serão disponibilizadas na seção “Acervo” do site www.diogenesreboucas.com.br e deverão compor o catálogo da exposição que está produzindo e deverá ser publicado em 2016. Figura 09 – Trabalho de identificação e higienização realizado no acervo da Escola Politécnica. Fonte: Acervo dos autores, 2015. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro Figura 10 – Planta do projeto original da Escola Politécnica identificada no acervo histórico da EP/UFBA, digitalizada e utilizada na exposição “Diógenes Rebouças: cidade, arquitetura e patrimônio” Fonte: Acervo histórico da Escola Politécnica da UFBA. Figura 11 – Corte do projeto original da Escola Politécnica identificada no acervo histórico da EP/UFBA, digitalizado e utilizado na exposição “Diógenes Rebouças: cidade, arquitetura e patrimônio” Fonte: Acervo histórico da Escola Politécnica da UFBA. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro 7. Atividade 5 – Identificação e classificação das pranchas A quinta atividade, ainda em andamento, corresponde à identificação e classificação das pranchas. Devido à ausência de espaço adequado para a realização desta atividade seja na futura sede da Escola de Dança da UFBA, onde as mapotecas encontram-se armazenadas, seja na sede da SUMAI/UFBA, onde foi realizada a atividade 3, optou-se por transportar o conteúdo de uma mapoteca por vez para a sala que abriga o Grupo de Pesquisa “Projeto • Cidade • Memória”, na Faculdade de Arquitetura da UFBA, que dispõe da estrutura necessária para a realização desta atividade. O conteúdo da mapoteca foi selecionado por série (por exemplo, Palácio da Reitoria, Restaurante Universitário, etc.), reordenado e, quando possível – uma vez que nem todas as pranchas contam com carimbo e informação suficiente para este tipo de classificação –, reagrupado por projeto. Em seguida, foi preenchida uma tabela com os seguintes dados: 1) Código atribuído pela pesquisa; 2) Título da prancha; 3) Etapa de projeto (estudo preliminar, anteprojeto, projeto executivo, etc.); 4) Categoria (levantamento cadastral, projeto arquitetônico, projeto estrutural, projeto de instalações hidro sanitárias, etc.); 5) Conteúdo da prancha (planta, corte, fachada, perspectiva, etc.); 6) Responsável pelo projeto (autor); 7) Data da prancha; 8) Localização no acervo SUMAI/UFBA (inclui número da mapoteca); 9) Formato do papel (A0, A1, A2, etc.); 10) Tipo do papel (manteiga, vegetal, etc.); 11) Observações; 12) Estado de conservação (indicando intensidade do dano, quando há); 13) Código de classificação antigo. Faz-se necessário esclarecer que todas as pranchas que compõem o acervo da SUMAI/UFBA já possuíam um código de classificação que, contudo, ordenava as pranchas de forma arbitrária ou, no mínimo, pouco rigorosa, o que resultou em projetos intercalados e misturados, sendo necessária a reorganização de cada série. Deste modo, sob orientação da arquivista Louise Oliveira, coordenadora do Arquivo Permanente da Escola Politécnica da UFBA, foi criado um novo código, que está sendo aplicado nas pranchas com o objetivo de criar uma nova organização, mais coerente, para as mesmas. 8. Atividade 6 – Digitalização das pranchas Após a identificação e classificação das pranchas, tem início a sexta atividade, que corresponde à seleção das pranchas que serão digitalizadas, seu adequado acondicionamento e seu envio, em lotes, para a Melhordoc, empresa especializada que 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro ganhou a licitação promovida pela UFBA. Esta atividade está sendo iniciada em novembro de 2015. 2 Depois de selecionadas as pranchas, faz-se necessário remover o cabide de papel que está grampeado em cada prancha, anotando, a lápis, o novo código da prancha tanto no cabide quanto no canto inferior esquerdo de cada prancha. Após a digitalização de cada lote de pranchas, realizada pela empresa responsável, os bolsistas armazenam em um HD externo os arquivos correspondentes, nomeados de acordo com o novo código atribuído. Além disso, os arquivos digitais também estão sendo salvos em sistemas de armazenamento remoto conhecido como “nuvem”, a fim de evitar perdas em caso de acidentes com os dispositivos de armazenamento físicos. 9. Considerações Finais Este artigo apresentou, em linhas gerais, a pesquisa intitulada “Inventário do Patrimônio Arquitetônico e Urbanístico da UFBA”, cuja primeira etapa foi iniciada em 2014 e que se encontra atualmente em desenvolvimento. Espera-se, ao final da pesquisa, promover uma exposição e a publicação de um livro enfocando os campi da UFBA em Salvador e o seu patrimônio edificado, utilizando parte do material levantado. A intenção é que, a longo prazo, estas ações resultem em uma maior valorização da memória institucional da UFBA, possibilitando, inclusive, a criação de um espaço permanente de exposição dos resultados da pesquisa e o acondicionamento adequado dos documentos técnicos (plantas, fotografias e documentos textuais) que se constituem em registros importantes dos processos históricos de constituição física da instituição, hoje armazenados de forma absolutamente inadequada. Pretende-se, portanto, não só divulgar o conhecimento produzido na pesquisa sobre os processos de constituição da UFBA, mas também fomentar a preservação física seja dos documentos históricos que registram esses processos (plantas dos planos urbanísticos e projetos arquitetônicos), seja das próprias edificações, que muitas vezes são objeto de intervenções sem qualquer preocupação com seus valores históricos e arquitetônicos. 2 Tendo em vista a finalidade da pesquisa, estabeleceu-se que somente as pranchas dos projetos arquitetônicos serão digitalizadas. Somente em casos excepcionais – como, por exemplo, quando não existam pranchas de arquitetura de um determinado projeto – serão digitalizadas pranchas relativas a projetos complementares, como, por exemplo, projeto estrutural ou de instalações prediais, garantindo, assim, o registro da geometria geral do projeto. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro 10. 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Avant-Garde na Bahia. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1995 _____. Edgard Santos e a reinvenção da Bahia. Rio de Janeiro: Versal, 2013. RODRIGUES, Luiz Augusto Fernandes. Universidade e fantasia moderna: a falácia de um modelo espacial único. Niterói: EdUFF, 2001. TOUTAIN, Lídia Maria Brandão; SILVA, Rubens Ribeiro Gonçalves da (Orgs.). UFBA: do século XIX ao século XXI. Salvador: Edufba, 2010. SCHLEE, Andrey Rosenthal et alii. Registro arquitetônico da Universidade de Brasília. Brasília: Editora da UnB, 2014. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro APÊNDICES APÊNDICE A – Levantamento iconográfico da UFBA Tabela 1 – Fotografias históricas do Acervo da Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa da UFBA EDIFICAÇÃO RETRATADA QUANTIDADE/DESCRIÇÃO Escola de Belas Artes 2 fotografias da fachada do edifício datadas de 1965. Biblioteca Central da UFBA 1 fotografia do edifício que anteriormente abrigou a Biblioteca Central da Universidade e a Casa da França e que hoje é a Sede do Departamento de Comunicação; 1 fotografia da atual sede da Biblioteca em construção; 4 fotografias da Biblioteca Universitária Reitor Macêdo Costa (sede atual, inaugurada em 25 de agosto de 1983). Campus do Canela 2 vistas aéreas vendo-se o Campus do Canela e parte do campus da Federação; 1 vista aérea do Campus do Canela, vendo-se o Hospital das Clínicas, a Reitoria e a Faculdade de Enfermagem; 2 vistas aéreas, datadas de 1966, do Campus no Vale do Canela, vendo-se as Faculdades de Odontologia, Comunicação, Enfermagem e Biblioteconomia, além do Hospital das Clínicas; 3 fotografias do Campus do Canela e de seus edifícios (Escola de Música; Faculdade de Direito; Escola de Enfermagem); 1 fotografia da Galeria Cañizares, anexa à Escola de Belas Artes. Centro de Processamento de Dados 1 fotografia do término da construção da edificação do Centro de Processamento de Dados (CPD) em Ondina; 1 fotografia do Centro de Processamento de Dados em Ondina, vendo-se, ao fundo, o bairro da Federação Diretório Central dos Estudantes 2 fotografias do Diretório Central dos Estudantes (DCE), antigo Serviço Médico da UFBA Escola de Geologia 1 fotografia da fachada do prédio da antiga escola de Geologia em 1965, atual Escola de Belas Artes; 1 fotografia da construção do edifício do Instituto de Geociências da UFBA; 2 fotografias da visita do ex-governador Antônio Carlos Magalhães e do ex-reitor Roberto Santos, entre outros, às obras da construção do edifício do Instituto de Geociências da UFBA; 02 fotografias da fachada posterior do Instituto de Geociências da UFBA em abril de 1968; 2 fotografias do edifício do Instituto de Geociências da UFBA Escola de Medicina Veterinária 3 fotografias do prédio da Escola de Medicina Veterinária em Ondina, datadas de 1969 Escola de Música 1 fotografia do edifício que abrigava a antiga Escola de Música; 03 fotografias do edifício da Escola de Música no Campus do Canela 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro Escola de Teatro 1 fotografia da escada do antigo edifício da Escola de Teatro da UFBA Escola Politécnica 3 vistas aéreas do edifício da Escola Politécnica no Campus Federação; 03 fotografias do edifício da Escola Politécnica no Campus Federação; 06 fotografias da visita de membros da reitoria à Escola Politécnica da UFBA Escola Técnica 2 fotografias da fachada do edifício da Escola Técnica da Bahia Faculdade de Ciências Econômicas 1 fotografia da Faculdade de Ciências Econômicas, criada em 1905; 2 fotografias da sede atual da Faculdade de Ciências Econômicas, inaugurada em 1956 Escola de Administração 3 fotografias da fachada da antiga sede da Escola de Administração da UFBA, que hoje abriga a OAB-BA; 2 fotografias do edifício da Escola de Administração da UFBA no Campus do Canela, tiradas em 1986 Faculdade de Arquitetura 1 vista aérea do Campus Universitário da Federação, vendo-se a Faculdade de Arquitetura e ao fundo a Escola Politécnica, tirada em 1965; 9 fotografias do edifício da Faculdade de Arquitetura; 1 fotografia do começo das obras de construção da Faculdade de Arquitetura; 2 fotografias das novas instalações da Faculdade de Arquitetura em 1968; 2 fotografias do atual edifício do Centro de Estudos da Arquitetura na Bahia (CEAB), antigo Centro de Processamento de Dados (CPD) da UFBA; 12 fotografias da construção do atual edifício do CEAB Faculdade de Comunicação 1 fotografia da atual sede da Faculdade de Comunicação, no Campus de Ondina Faculdade de Direito 6 fotografias da atual sede da Faculdade de Direito, no Campus do Canela, tiradas em 1965; 2 fotografias aéreas da Faculdade de Direito, no Campus do Canela Escola de Enfermagem 2 fotografias da fachada do edifício da Escola de Enfermagem da UFBA Faculdade de Farmácia 2 fotografias da construção do edifício da Faculdade de Farmácia no Campus de Ondina; 1 fotografia da inauguração da Faculdade de Farmácia no Campus de Ondina Faculdade de Filosofia 1 fotografia da antiga sede da Faculdade de Filosofia, em Nazaré, fundada em 1941 e incorporada à Universidade em 1946. Também antiga sede do Instituto de Letras, criado em 1968, que permaneceu no edifício até 1986; 1 fotografia da fachada da Biblioteca da Faculdade de Filosofia em 1965 Faculdade de Medicina 4 fotografias do edifício da antiga Faculdade de Medicina, no Terreiro de Jesus; 01 vista aérea da antiga Faculdade de Medicina da UFBA Faculdade de Odontologia 4 fotografias da fachada da Faculdade de Odontologia da 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro UFBA, tiradas em 1965 Hospital Veterinário 1 fotografia da fachada do edifício do Hospital Veterinário no Campus de Ondina Escola de Biblioteconomia 4 fotografias da fachada do edifício da antiga Escola de Biblioteconomia, atual ICI, no Campus do Canela Instituto de Matemática 1 fotografia do Instituto de Matemática em sua sede atual, inaugurada em 1981 no Campus de Ondina Planta de localização do Campus da Federação - Ondina 1 fotografia da planta de localização prevista para os edifícios do Campus da Federação e Ondina Pavilhões de aulas em Ondina 2 fotografias do Pavilhão de Aulas, inaugurado em 1981 no Campus de Ondina; 1 fotografia da construção do Pavilhão de Aulas do Campus de Ondina com a vista da Escola Politécnica ao fundo Residência Universitária 1 fotografia da Residência Universitária da UFBA no Canela; 01 fotografia da Residência Universitária da UFBA na Vitória; 01 fotografia da cantina da Residência Universitária da UFBA na Vitória. Restaurante Universitário 2 fotografias do Restaurante Universitário em 1953, com a presença do então Reitor, Edgard Santos, e do Dr. Rubens Brasil, além de estudantes; 1 fotografia do antigo prédio do Restaurante Universitário em Ondina Hospital Universitário Edgard Santos Professor 3 fotografias da fachada do edifício do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), em 1965; 1 fotografia da visita do Embaixador da Espanha e do Reitor ao Hospital das Clínicas; 1 fotografia de grupo em frente ao Hospital Universitário Edgard Santos, estando presentes o arquiteto Diógenes Rebouças, o então Ministro da Educação e Saúde Clemente Mariani e o professor Magalhães Neto, dentre outros Tabela 2 – Fotografias históricas do Arquivo Histórico Municipal / Fundação Gregório de Mattos / Prefeitura Municipal do Salvador EDIFICAÇÃO RETRATADA QUANTIDADE/DESCRIÇÃO Faculdade de Medicina 12 fotografias do edifício da antiga Faculdade no Terreiro de Jesus Faculdade de Direito 3 fotografias da Faculdade de Direito Escola de Belas Artes 1 fotografia da sede atual da Escola de Belas Artes Escola de Administração 4 fotografias da Escola de Administração Faculdade de Enfermagem 3 fotografias da Faculdade de Enfermagem Faculdade de Farmácia 2 fotografias da Faculdade de Farmácia 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro Faculdade de Odontologia 2 fotografias da Faculdade de Odontologia Campus da Federação/ Ondina 1 vista aérea do Campus da Federação/Ondina Restaurante Universitário 2 fotografias do Restaurante Universitário Tabela 3 – Fotografias históricas do Arquivo Histórico da Escola Politécnica da UFBA EDIFICAÇÃO RETRATADA Escola Politécnica QUANTIDADE/DESCRIÇÃO 65 fotografias históricas das diversas sedes da unidade acadêmica Tabela 4 – Fotografias atuais dos campi e edificações da UFBA EDIFICAÇÃO RETRATADA QUANTIDADE/DESCRIÇÃO Faculdade de Arquitetura 324 fotografias Escola Politécnica 226 fotografias Campus de Ondina 122 fotografias Faculdade de Direito 409 fotografias Biblioteca Central UFBA 23 fotografias 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro APÊNDICE B – Conteúdo das mapotecas do acervo da SUMAI/UFBA. MAPOTECA CONTEÚDO 01 Escola de Agronomia 02 Pranchas da Escola de Belas Artes e da Biblioteca Central 03 Campus do Canela, Instituto de Biologia e mais pranchas da Biblioteca Central 04 Centro de Educação Física e Esportes, Centro de Estudos Arquitetônicos, Centro de Criação de Animais em Laboratório, Centro de Processamento de Dados e Centro Editorial Didático 05 Faculdade de Ciências Econômicas, Escola de Aplicação, Clínica de Bovinos, Instituto de Saúde Coletiva, Instituto de Ciências da Saúde 06 Faculdade de Direito, Espaço Cultural Edgar Santos, Escola de Dança, Conjunto CPD (Centro de Processamento de Dados) 07 Diretório Central Estudantil, Divisão Material, Escola de Enfermagem 08 e 09 Evolução da UFBA, Universidade de Camaçari, UFS 10 Instituto de Geociências, Fundo de Apoio à Pesquisa e à Extensão – FAPEX, Instituto de Física, Faculdade de Filosofia 11 Instituto de Geociências 12 Escola Politécnica, Pró-Reitoria de Extensão – Proext, Pavilhão de Aulas da Federação I – PAF I, Pavilhão de Aulas da Federação II – PAF II 13 Hospital pediátrico, Hospital Universitário Edgar Santos – HUPES 14 Instituto de Letras, Hospital Veterinário, Instituto de Matemática, Livraria do CED, Laboratório de Fraca Radioatividade 15 Antiga Faculdade de Medicina 16 Escola de Música, Museu de Arte Sacra; Escola Politécnica, Memorial Lindembergue Cardoso 17 Hospital Universitário Edgar Santos 18 Parque Garcia d’Ávila 19 Centro de Artes, Campus da Federação 20 Instituto de Química, Restaurante Universitário 21 Restaurante Universitário, Reitoria, Secretaria Geral dos Cursos, Residência Universitária 22 Escola de Teatro, Serviço Médico Universitário, Serviço de Seleção e Orientação para Avaliação, Superintendência Acadêmica, Superintendência Estudantil 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro APÊNDICE C – Levantamento preliminar do Acervo de plantas da EP/UFBA PROJETO QUANTIDADE /DESCRIÇÃO Conjunto Politécnico da UFBA 9 pranchas do projeto de instalações elétricas Conjunto Politécnico da UFBA 17 pranchas do projeto de instalações hidráulicas Conjunto Politécnico da UFBA 6 pranchas do anteprojeto arquitetônico elaborado pela Comissão de Planejamento do Conjunto Politécnico da UFBA Conjunto Politécnico da UFBA 9 pranchas do Bloco I / Orientação Conjunto Politécnico da UFBA 39 pranchas do Bloco I / Projeto Arquitetônico Conjunto Politécnico da UFBA 2 pranchas do anteprojeto para localização de novas unidades e urbanização Conjunto Politécnico da UFBA 54 pranchas do Bloco I / Detalhes gerais Conjunto Politécnico da UFBA 4 pranchas do Bloco I / Urbanização e localização dos auditórios Conjunto Politécnico da UFBA 16 pranchas do anteprojeto Conjunto Politécnico da UFBA 5 pranchas de estudo Conjunto Politécnico da UFBA 2 pranchas da reforma da biblioteca Conjunto Politécnico da UFBA 1 prancha de urbanização Conjunto Politécnico da UFBA 5 pranchas de projeto de urbanização Edifício Fundação Politécnica 3 pranchas do projeto Fundação do Instituto Politécnico 8 pranchas de proposta de anteprojeto Instituto Politécnico da Bahia 5 pranchas do projeto Escola Politécnica da UFBA 6 pranchas do projeto de ampliação Escola Politécnica da UFBA 19 pranchas do anteprojeto de 1949 Estádio Otávio Mangabeira 3 pranchas do projeto de ampliação Biblioteca Central (campus Ondina) Cadastro da planta física (4 pranchas) Pavilhão de aula da Nova Politécnica Projeto Básico (6 pranchas) Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais Projeto Básico (3 pranchas) Faculdade de Comunicação Projeto Básico (3 pranchas) Pavilhão de aulas do Canela 3 pranchas 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro