relato de caso de glândulas sebáceas ectópicas no esôfago

RELATO DE CASO DE GLÂNDULAS
SEBÁCEAS ECTÓPICAS NO ESÔFAGO
Cardoso, MCB; Goulart, SMS; Souza, JK
Curso de Medicina – Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde – Universidade do Extremo Sul Catarinense –
Criciúma (SC)
INTRODUÇÃO
As glândulas sebáceas ectópicas,
também conhecidas como grânulos de
Fordyce,
são
normalmente
encontradas na derme. É raro
encontrá-las
nos
tecidos
endodérmicos como o esôfago, sendo
assintomáticas
e
descobertas
acidentalmente.
OBJETIVOS
Retratar um raro encontro de
glândulas ectópicas no esôfago em
uma paciente do sexo feminino,
com 57 anos, assintomática, que
realizou uma endoscopia digestiva
alta
com
o
objetivo
de
rastreamento.
METODOLOGIA
As informações contidas neste
trabalho foram adquiridas do
prontuário da paciente com o
consentimento desta, e em seguida
comparadas com a literatura.
RESULTADOS
Trata-se de uma paciente com 57 anos, feminina, branca, assintomática, sem uso de medicação. A
endoscopia digestiva alta foi realizada com o propósito de rastreamento. O laudo endoscópico revelou
no esôfago uma mucosa com múltiplos pontos de depósito de material branco-amarelado em toda
extensão do órgão, necessitando realizar biópsia para um diagnóstico preciso. A biópsia revelou
fragmentos de mucosa esofágica apresentando epitélio escamoso com alterações reacionais e
papilas com vasos congestos. A lâmina própria com
discreto infiltrado linfoplasmocitário e glândulas
sebáceas ectópicas, concluindo ser um quadro
histopatológico compatível com glândulas
sebáceas ectópicas em esôfago, associado a
uma esofagite crônica discreta.
CONCLUSÃO
As glândulas sebáceas ectópicas no esôfago são um achado raro e demandam uma investigação complementar
com biopsia para o diagnóstico diferencial com outras patologias como candídiase e esofagite eosinofílica. Essa
condição não necessita de tratamento nem de acompanhamento adicional.
BACARELLI, João Carlos. OCORRÊNCIA DE GLÂNDULAS SEBÁCEAS ECTÓPICAS NAS DIVERSAS ÁREAS ANATÔMICAS DA CAVIDADE DA
BOCA. Revista de ciências médicas – PUCCAMP, Campinas. 4 (1): 21-30, janeiro/abril, 1995.
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