Material Didático - Disciplina Contabilidade

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Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
CURSO DE MBA EM FINANÇAS – UTFPR
MATERIAL DIDÁTICO
CONTABILIDADE EMPRESARIAL
Prof. Dr. Anderson Catapan
E-mail: [email protected]
Curitiba / PR
2015
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
Introdução e Apresentação
Este documento apresenta o material que será utilizado na disciplina de
Contabilidade Empresarial, do MBA em Finanças da UTFPR, ministrada pelo
Prof. Dr. Anderson Catapan.
Primeiramente, são apresentados os slides a serem utilizados durante
as aulas. Para o bom acompanhamento das mesmas, faz-se necessário que
eles sejam impressos previamente. Após, são disponibilizadas as listas de
exercícios a serem resolvidas em sala de aula, assim como o trabalho que
deverá ser entregue, individualmente, pelos discentes. Por último, são
apresentados os artigos e textos que serão utilizados em sala. Estes textos
devem ser lidos previamente, para o bom andamento das aulas.
Prof. Dr. Anderson Catapan
11/03/2015
CONTABILIDADE
EMPRESARIAL
Prof. Dr. Anderson Catapan
MBA em Finanças – UTFPR
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Apresentação do professor e alunos…
• Pós-Doutor em Gestão – Universidade Fernando
Pessoa (Portugal)
• Doutor em Administração – PUCPR
• Estágio Doutoral – Universidade do Porto
(Portugal)
• Mestre em Contabilidade e Finanças – UFPR
• MBA em Administração – Uninter
• Pós-graduação em Controladoria – Universidade
Gama Filho
• Graduação em Ciências Contábeis – PUCPR
• Graduação em Engenharia Elétrica – UFPR
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Apresentação do professor e alunos…
• Professor do Departamento de Gestão e
Economia da UTFPR (atual).
• Professor da Escola de Negócios da PUCPR
(2011-2014).
• Pesquisador convidado da Universidad Técnica
Particular de Loja – Equador (2013-2014).
• Interesses em pesquisas: Sustentabilidade nos
negócios, agronegócio, análise de investimentos,
governança corporativa, contabilidade
empresarial e pública.
AGORA É A SUA VEZ !!!!!!!!
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Programa da disciplina
• Contabilidade geral - Patrimônio: bens,
direitos e obrigações das organizações. Processo
contábil: princípios, fatos, lançamentos,
apuração de resultados. Operação com
mercadorias. Impostos.
• Contabilidade gerencial - Demonstrações
financeiras. Análise das demonstrações
financeiras: análise horizontal, análise vertical e
análise de índices. Análise de Solvência.
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Apresentação da disciplina
• Datas das aulas: 30.03 / 01.04 / 06.04 / 08.04 /
13.04 / 15.04 / 22.04 / 27.04
• Forma de avaliação: Trabalhos em grupo (5,0
pontos); trabalho individual (3,0 pontos) e prova
individual (2,0 pontos)
• Material disponível em:
paginapessoal.utfpr.edu.br/catapan
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Vamos verificar seu conhecimento…
• O que é a Contabilidade?
• Qual o objeto de estudo da Contabilidade?
• Cite dois usuários internos e dois usuários
externos da Contabilidade, apontando a razão da
sua utilização.
• Diferencie regime de caixa e regime de
competência.
• Cite três tipos de tributação previstas em
legislação brasileira.
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Parte 1 - Conceitos
Introdutórios de
Contabilidade
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A CONTABILIDADE
A Origem da Contabilidade
Conceito, Objeto e Finalidade
Aplicação da Contabilidade
Usuários da Contabilidade
Bens, direito e obrigações
Exercício
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A ORIGEM DA CONTABILIDADE
Quando não existia a moeda…
ESCAMBO
A CONTABILIDADE
A ORIGEM DA CONTABILIDADE
- Origem em tempos remotos;
- Começou a tomar corpo no século XIII na Itália;
- Século XV – Obra de Frei Luca Paccioli;
“Summa de Arithmetica, Geometria,
Proportioni e Proporcionalita”
Tratava de matemática, com uma seção sobre registros
contábeis segundo o método das partilhas dobradas.
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A CONTABILIDADE
A ORIGEM DA CONTABILIDADE
Diferenças entre a contabilidade atual e a da época
de Luca Paccioli:
- O sistema contábil anterior visava informar apenas o
proprietário;
- No Séc. XVI, os ativos e passivos do proprietário e do
negócio se confundiam;
- Não existia a idéia de período contábil nem a de continuidade.
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A CONTABILIDADE
CONCEITO
- “É a ciência que estuda a formação e variação do
Patrimônio”;
- “É a ciência que estuda, registra e controla o Patrimônio das Entidades com fins lucrativos ou não”;
- “Instrumento de informações para a tomada de decisões
dentro e fora da empresa”.
Obs: O Governo utiliza-se dela para arrecadar impostos
e torná-la obrigatória para as empresas.
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A CONTABILIDADE
CONCEITO
Todas as movimentações possíveis de mensuração
monetária e não monetárias são registradas pela
contabilidade, que, em seguida, resume os dados
registrados em forma de relatórios (contábeis).
Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco,
em alto-mar, sem bússola.
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A CONTABILIDADE
OBJETO E FINALIDADE
O objeto da Contabilidade é o Patrimônio.
A finalidade da Contabilidade é a de controlar o
Patrimônio com o objetivo de fornecer informações
sobre a sua composição e suas variações.
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A CONTABILIDADE
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
“CONSUMIDORES” de Relatórios Contábeis
Os usuários são as pessoas que se utilizam
da Contabilidade, que se interessam pela
situação da empresa e buscam na Contabilidade
as suas respostas.
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A CONTABILIDADE
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
Fornecedores
Investidores
Bancos
Funcionários
Sindicato
EMPRESA
Concorrentes
Governo
Órgãos de Classe
Outros
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A CONTABILIDADE
PARA QUEM É MANTIDA A CONTABILIDADE
PESSOA JURÍDICA é a união de indivíduos que, através de
um contrato reconhecido por lei, formam uma nova pessoa,
com personalidade distinta da de seus membros. As pessoas
jurídicas pode ter fins lucrativos (empresas industriais, comerciais etc.) ou não (cooperativas, associações culturais,
religiosas etc.). Normalmente, as pessoas jurídicas denominam-se empresas.
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PATRIMÔNIO
Conceito
Bens
Direitos
Obrigações
Patrimônio Líquido
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PATRIMÔNIO
CONCEITO
Patrimônio (riqueza)
• Conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a
uma empresa
Bens.
• Valores a receber, Direitos a Receber Direitos
• Contas a pagar, dívidas
Obrigações
Patrimônio de uma Empresa ou de uma Pessoa
Obrigações
( a serem pagas )
Bens e Direitos
( a Receber )
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PATRIMÔNIO
BENS
São as coisas úteis, capazes de satisfazer às necessidades
das pessoas e das empresas.
Bens Tangíveis = Têm forma física, são palpáveis.
Ex.: Veículos, imóveis, estoques de mercadorias,
dinheiro, móveis e utensílios, ferramentas, etc.)
Bens Intangíveis = Não são palpáveis, não constituídos
de matéria. Ex.: Marcas (Arisco, Coca-cola), patentes
de invenção (direito exclusivo de explorar uma invenção).
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PATRIMÔNIO
BENS
Pelo Código Civil, dentro dos bens tangíveis temos:
Bens Imóveis = Vinculados ao solo. Não podem ser
retirados sem destruição ou dano: edifício, árvores,etc.
Bens móveis = Podem ser removidos por si próprios
ou por outras pessoas: animais, máquinas, equipamentos,
estoques de mercadorias.
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PATRIMÔNIO
BENS
Ex.: A Cia. Goiana têm os seguintes bens:
Em R$ mil
BENS
Tangíveis Intangíveis Móveis Imóveis
Edifícios
180
180
Móveis e utensílios
90
90
Veículos
110
110
Máquinas
400
400
Terrenos
900
900
Patentes
150
150
TOTAL
1.680
150
750
1.080
TOTAL GERAL
1.830
1.830
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PATRIMÔNIO
DIREITOS
Poder de exigir alguma coisa. Ex.: valores a receber,
títulos receber, contas a receber, salários a receber.
Em R$ mil
ITENS
Valores
Bancos conta Movimento (depósito)
680
Duplicatas a Receber (vendas à prazo) 1.320
Títulos a Receber (notas promissórias)
500
Aluguéis a Receber
300
TOTAL
2.800
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PATRIMÔNIO
OBRIGAÇÕES
Dívidas com outras pessoas.
Em Contabilidade
Obrigações Exigíveis
Exemplo:
• Empréstimos a pagar
• Contas a pagar
• Impostos a pagar
• Salários a pagar
• Duplicatas a pagar (compras a prazo)
ou fornecedores
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PATRIMÔNIO
Ex.: Obrigações exigíveis da Cia. Goiana
OBRIGAÇÕES
Fornecedores (dívidas c/ fornec. de mercadorias)
Empréstimos bancários (a pagar)
Salários a pagar
Encargos Sociais a pagar (FGTS, INSS)
Impostos a Pagar (ou a recolher)
Financiamentos (empréstimos a pagar a L.P.)
Contas a Pagar (Diversos)
TOTAL
Em R$ mil
Valores
800
400
350
450
900
1.100
500
4.500
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PATRIMÔNIO
Representação gráfica do patrimônio
BENS + DIREITOS
Bens
Dinheiro
Mercadoria em Estoques
Veículos
Imóveis
Máquinas
Ferramentas
Móveis e Utensílios
Marcas e Patentes
Direitos
Depósitos em Bancos
Duplicatas a Receber
Títulos a Receber
Aluguéis a Receber
Ações
OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS
Obrigações
Empréstimos a Pagar
Salários a Pagar
Fornecedores (Duplicatas a pagar)
Financiamentos
Impostos a Pagar
Encargos Sociais a Pagar
Aluguéis a Pagar
Títulos a Pagar
Promissórias a Pagar
Contas a Pagar
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Princípios Contábeis
• Entidade
• Continuidade
• Oportunidade (integridade, tempestividade)
• Registro do Valor Original
• Competência
• Prudência
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Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 1!
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Mecanismo de Débito e Crédito
• Todos nós ouvimos os termos Débito e
Crédito quase diariamente. No entanto, os
significados que damos a essas palavras
apresentam a seguinte relação: Débitos são
iguais a despesas (coisas ruins) e Créditos são
iguais a receitas (coisas boas). Entretanto, para a
Contabilidade essas Palavras têm significados
mais complexos e que nem sempre representam
dívidas ou receitas.
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Mecanismo de Débito e Crédito
Apenas os fatos contábeis são
contabilizados. Atos não são
contabilizados.
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Todo débito tem um crédito de
igual valor…
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Um exemplo…
Compra de Máquinas e Equipamentos, à vista,
com pagamento em cheque, no valor de R$
45.000,00
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Treinando…
1. Compra de estoques no valor de R$ 30.000,00
com pagamento em cheque à vista.
2. Compra de um computador por R$ 1.000,00
com pagamento em dinheiro.
3. Transferência bancária, da conta corrente para
a poupança, no valor de R$ 5.000,00.
4. Compra de móveis e utensílios à vista, em
dinheiro, no valor de R$ 950,00.
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Balanço Patrimonial
• É a demonstração contábil destinada a
evidenciar, numa determinada data, a posição
patrimonial e financeira da Entidade.
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Balanço Patrimonial
• O balanço patrimonial é constituído pelo ativo,
pelo passivo e pelo Patrimônio Líquido.
a) O Ativo compreende as aplicações de recursos
representadas por bens e direitos;
b) O Passivo compreende as origens de recursos
representadas por obrigações;
c) O Patrimônio Líquido compreende os
recursos próprios da Entidade, ou seja, a
diferença a maior do ativo sobre o passivo. Na
hipótese do passivo superar o ativo, a diferença
denomina-se "Passivo a Descoberto".
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Demonstração de Resultado do
Exercício - DRE
• Apresentar de forma vertical resumida o
resultado apurado em relação ao conjunto
de operações realizadas num determinado
período, normalmente, de doze meses.
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Demonstração de Resultado do
Exercício
• Contas de Resultado: Receitas e Despesas
Despesas: Despesas de uma empresa são os
gastos, desembolsados ou devidos pela
mesma, necessários ao desenvolvimento de
suas operações.
Receitas: Considera-se como receita de uma
empresa o dinheiro que a mesma recebe ou
tem direito a receber, proveniente das
operações da mesma
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Exemplo Estrutura DRE
Receita Bruta ou Receita de Venda
(-) Deduções e Impostos Sobre Receita
(=) Receita Líquida
(-) Custo Mercadoria Vendida (CMV)
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
(=) Lucro Operacional
(+/-) Receitas/Despesas Financeiras
(=) Lucro Antes dos Impostos (LAIR)
(-) IRPJ/CSLL
(=) Lucro Líquido
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Mas afinal, como
elaboramos o Balanço
Patrimonial e a
Demonstração de
Resultado do
Exercício?????
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Capital:
-Próprio
-Terceiros
Origens
Aplicações
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Elaboração das Demonstrações
• No balanço patrimonial, dentro do ativo,
considera-se a liquidez da conta, ou seja, quão
rápido o bem/direito converte-se em dinheiro.
• No passivo, considera-se qual conta deve
quitada antes.
• Na demonstração de resultado de exercício,
seguem-se padrões estabelecidos.
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Plano de Contas
Exemplo Apostila
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Elaborar o balanço
patrimonial do
Exercício
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EXERCÍCIO 1
CLASSIFICAR E MONTAR A REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA
Estoques – 25.000
Ap. Telefone Celular – 3.000 Salários – 30.000
Dinheiro caixa – 2.000
Saldo bancário – 20.000
Aluguel a Receber – 15.000 Caminhões – 30.000
Aptos – 200.000
IPTU pagar – 5.000
Duplicatas a Receber – 5.000 Seguros a pagar – 13.000
Empréstimo a Pagar – 7.000 Financ. Longo Prazo – 7.000
Rescisões – 18.000
Poupança – 1.000
Duplicatas a Pagar – 10.000 Máquinas – 2.000
IPI pagar – 7.000
Marca (Valor Nome) – 2.000
Terrenos – 100.000
Capital Social – 308.000 45
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Estático
PASSIVO
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Caixa
Banco
238.000
443.100
1.000
Fornecedores
313.000
5.000
Impostos a pagar
37.000
Salários a pagar
62.000
Outras contas a pagar
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
200.000
Estoques
32.000
Ativo Realizável a L. Prazo
DRE
PASSIVO CIRCULANTE
Clientes
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Dinâmico
394.100
RECEITA OPERACIONAL
(-) CMV
402.000
322.000
(-) Impostos
18.000
31.100
LUCRO BRUTO
62.000
27.000
DESPESAS OPERACIONAIS
40.000
100
(-) despesas financeiras
2.555
Investimentos
197.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
162.000
(-) comerciais
15.445
Imobilizado
154.000
Capital social
140.000
(-) adm inistrativas
22.000
Intangível
43.000
Lucros Acumulados
22.000
632.100
TOTAL DO PASSIVO
632.100
LUCRO LÍQUIDO
TOTAL DO ATIVO
22.000
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Outras Demonstrações…
• Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido – DMPL
• Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC
• Demonstração do Valor Adicionado – DVA
48
Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 2!
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Regime de Caixa x Regime de
Competência
• Caixa:
Considera entradas e saídas no momento do
recebimento/pagamento.
• Competência:
Considera entradas e saídas no momento em
que efetivamete ocorre a transação,
independente de recebimento/pagamento.
50
Calculando IRPJ e CSLL:
• IRPJ: Imposto de renda pessoa jurídica
- 15% sobre LAIR (Lucro antes do IR)
- adicional: 10% sobre o que exceder R$
240.000,00 por ano em relação ao LAIR
• CSLL: Contribuição social sobre o lucro
líquido
- 9% sobre LAIR
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Exemplo:
LAIR (mensal)
IRPJ
Adicional IRPJ
CSLL
Lucro Líquido
:
:
:
:
:
R$ 500.000,00
R$ 75.000,00
R$ 48.000,00
R$ 45.000,00
R$ 332.000,00
(500.000-20.000)*10%
52
Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 3!
26
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Operações Com Mercadorias
• Imposto sobre produtos industrializados IPI (10%)
• Imposto sobre circulação de mercadorias e
serivços – ICMS (18%)
• Programa de integração social – PIS
(1,65%)
• Contribuição para financiamento da
seguridade social – COFINS (7,6%)
54
Operações Com Mercadorias
• Exemplo:
Compra de 10.000 mercadorias por $ 12,00
cada (sem IPI).
- 10.000 x 12,00 = 120.000,00 + 10% IPI
- Valor total N.F. = 132.000,00
- ICMS = 21.600,00 / PIS = 1.980 / COFINS
= 9.120
- Custo unitário sem impostos: (120.000 –
21.600 – 1.980 – 9.120) / 10.000 = $ 8,73
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55
Operações Com Mercadorias
• Na compra, as mercadorias devem ser
registradas em ESTOQUES, com o valor
líquido, ou seja, SEM os impostos.
• Os impostos devem ser registrado em
IMPOSTOS A RECUPERAR (é um direito!).
56
Operações Com Mercadorias
• Na venda das mercadorias, os impostos
devem ser apurados e contabilizados como
IMPOSTOS A RECOLHER. Ao final do
período, conciliam-se os impostos a
recuperar e recolher (diminui o menor do
maior), e evidencia-se apenas o SALDO
(seja com impostos a pagar – recolher – ou
a receber – recuperar).
28
11/03/2015
57
Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 4!
58
Avaliação de Estoques
• Primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS)
• Último que entra, primeiro que sai (UEPS)
• Média ponderada móvel (MPM)*
Utilizar sempre o custo sem os impostos para
avaliar os estoques.
29
11/03/2015
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Exemplos Práticos de Avaliação de
Estoques
• Primeiro
60
Exemplos Práticos de Avaliação de
Estoques
• Primeiro
30
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61
Exemplos Práticos de Avaliação de
Estoques
• Primeiro
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Depreciação / Amortização /
Exaustão
• Os ativos imobilizados devem ser
depreciados:
- Depreciação Econômica = De acordo
com os critérios adotados pela empresa.
- Depreciação Fiscal = De acordo com
IN-162/98
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Depreciação / Amortização /
Exaustão
Depreciação Econômica:
- Por via de Laudo Técnico externo.
- Por via de Laudo Técnico Interno(ABNT)
- Por via de identificação própria.
64
Depreciação
A Lei 11.941/2009, manda anular os efeitos
da aplicação da Lei 11.638/2007, no
cálculo do Lucro Real, para os registros
contábeis divergentes da Lei Fiscal. Na
Contabilidade é obrigatório o registro da
Depreciação Econômica. No Lalur segue a
Depreciação Fiscal, de acordo com a IN162/98.
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Depreciação
66
Depreciação (RTT = regime tributário de transição)
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11/03/2015
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Formas Jurídicas de Organizações
• Firma individual – empresa pertence a
uma só pessoa. Normalmente é gerida
pelo proprietário com ajuda de alguns
empregados. O proprietário se utiliza de
recursos próprios ou capta empréstimos.
Ele tem responsabilidade ilimitada: todos
os bens (inclusive os pessoais) podem ser
requisitados para saldar dívidas com
credores (exceção EIRELI).
68
Formas Jurídicas de Organizações
• Sociedade de pessoas – envolve 2 ou
mais proprietários. Documento formal é o
contrato social. Em geral, todos os sócios
têm responsabilidade limitada e cada um
é legalmente responsável por todas as
dívidas da sociedade.
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69
Formas Jurídicas de Organizações
• Sociedade por ações – os proprietários da
sociedade são os acionistas e seu direito de
propriedade é representado por ações (ordinárias e
preferenciais). Remuneração dos proprietários por
meio dos dividendos (distribuição periódica dos
lucros) ou pela realização de ganhos decorrentes do
aumento do preço da ação.
• Ação ordinária: direito a voto (definir o rumo da
empresa)
• Ação preferencial: não tem direito voto, porém recebe
uma maior parte de dividendos
70
Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 5!
35
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71
Parte 2 – Gestão
dos Impostos
72
OPÇÕES SOCIETÁRIAS NO BRASIL
Lucro Real
Lucro Presumido: até 78 milhões/ano –
Lei 12.814/2013
Simples Nacional: até 3,6 milhões/ano
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PIS e COFINS
Lucro Real: (Regime de incidência cumulativa)
PIS – 1,65%
COFINS – 7,6%
Lucro Presumido: (Regime de incidência não-cumulativa)
PIS – 0,65%
COFINS – 3,00%
74
Cálculo IRPJ e CSLL em Lucro Presumido:
O lucro, como diz o nome, é presumido a partir
de percentuais que variam de acordo com a
atividade desempenhada!!!
O percentual difere para o cálculo do IRPJ e
da CSLL.
37
11/03/2015
75
IRPJ
ESPÉCIES DE ATIVIDADES:
Revenda a varejo de combustíveis e gás natural
• Venda de mercadorias ou produtos
•
Atividades imobiliárias (compra, venda, loteamento, incorporação e construção
de imóveis)
• Serviços hospitalares
• Atividade Rural
• Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante
• Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços)
• Serviços de transporte (exceto o de cargas)
•
Serviços profissionais (médicos, dentistas, advogados, contadores, auditores,
engenheiros, consultores, economistas, etc.)
• Intermediação de negócios
• Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos
•
Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de
sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra (ADN Cosit 6/97).
• Serviços em geral, para os quais não haja previsão de percentual específico
Percentuais
sobre a
receita
1,6%
8%
16%
32%
76
CSLL
• 12% da receita bruta nas atividades comerciais,
industriais, serviços hospitalares e de transporte;
• 32% para:
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços
hospitalares e transporte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis,
móveis e direitos de qualquer natureza.
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11/03/2015
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QUAL É A MELHOR OPÇÃO
Lucro Real
Lucro Presumido
Simples Nacional
?
78
DRE ANNUAL DA EMPRESA (serviços):
Receitas Operacionais:
(-) Custos
(-) Despesas Operacionais:
(+) Outras Receitas:
(-) Outras Despesas:
(=) Lucro do Exercício
R$ 1.000.000,00
(R$ 400.000,00)
(R$ 250.000,00)
R$
2.000,00
(R$
1.000,00)
R$ 351.000,00
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LUCRO REAL
(=) Lucro do Exercício
R$ 351.000,00
LALUR
(=) Lucro Ajustado
R$ 355.000,00
IMPOSTOS
(-) Imposto de Renda 15%
(-) Adicional IR (10%)
(-) Contribuição Social 9%
(=) Lucro Líquido do Exercício
(R$ 53.250,00)
(R$ 11.500,00)
(R$ 31.950,00)
R$ 258.300,00
80
LUCRO PRESUMIDO
(=) Lucro do Exercício
(=) Lucro Presumido (32%)
R$ 1.000.000,00
R$ 320.000,00
IMPOSTOS
(-) Imposto de Renda 15%
(-) Adicional do IR 10%
(-) Contribuição Social 9%
(=) Lucro Líquido do Exercício
(R$ 48.000,00)
(R$ 8.000,00)
(R$ 28.800,00)
R$ 235.200,00
40
11/03/2015
81
SIMPLES NACIONAL
Faturamento do Período
(=) Alíquota do Simples (10%)
R$ 1.000.000,00
R$ 100.000,00
IMPOSTOS
(=) Lucro no Período
(-) Alíquota do Simples (10%)
(=) Lucro Líquido do Exercício
R$ 351.000,00
(R$ 100.000,00)
R$ 251.000,00
82
COMPARAÇÃO
Imposto Devido
Lucro
Simples
R$ 100.000,00
R$ 251.000,00
Presumido
R$ 84.800,00
R$ 235.200,00
Real
R$ 96.700,00
R$ 258.300,00
41
11/03/2015
83
QUAL É A MELHOR OPÇÃO
Resposta: DEPENDE
?
84
Folha de Pagamento: Diferenças
entre Simples x Real x Presumido
Em todas:
- Incidência de 13o salário + férias + 1/3 de
férias;
- VR (desconto de até 20% do valor do vale);
- VT (desconto de até 6% do salário).
42
11/03/2015
85
Folha de Pagamento: Diferenças
entre Simples x Real x Presumido
Em Real e Presumido:
- INSS Patronal: 20% sobre o salário bruto;
- Terceiros: 8,8%, incluíndo RAT (1% até 3%)
+ Sistema S (5,8%).
*Desoneração da folha: extinção de INSS
patronal e cálculo 1%-3% sobre receita.
86
Exemplo cálculo em Real/Presumido:
Salário: $ 4.000,00, 22 dias trabalhados, VR:
$ 8,00/dia e VT: 2 x $ 2,50/dia.
Salário
: $ 4.000,00
FGTS
: $ 320,00
INSS+terceiros
: $ 1.152,00
13 salário
: $ 333,33
Férias+1/3
: $ 444,44
FGTS sobre 13+Férias
: $ 62,22
INSS+Terc. sobre 13+Férias : $ 223,99
VR
: $ 140,80
CUSTO TOTAL
: $ 6.676,79 (+66,92%)
43
11/03/2015
87
Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 6!
88
Parte 3 - Análise de
Demonstrações
Contábeis
44
11/03/2015
Quais demonstrações são geralmente
analisadas?
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Formas Comumente Utilizadas
Para Analisar Demonstrações:
Indicadores
Análise Vertical e Horizontal
45
11/03/2015
91
ANÁLISE
VERTICAL E
HORIZONTAL
Análise Vertical: analisa o peso (%) de cada
conta em relação ao Ativo Total (balanço) e
a receita bruta de vendas (DRE) – analisa
um período (ano).
Análise Horizontal: analisa a evolução (%)
das contas, em relação ao primeiro ano de
análise – aborda vários períodos (anos).
46
11/03/2015
93
INDICADORES
LIQUIDEZ
Trata-se da medida por sua capacidade de satisfazer
suas obrigações de curto, médio e longo prazo.
São indicadores de liquidez os seguintes indicadores:
Liquidez corrente;
Liquidez seca;
Liquidez imediata;
Liquidez geral.
47
11/03/2015
LIQUIDEZ CORRENTE:
Tem o objetivo de verificar a capacidade de pagamento da empresa a
curto prazo
Liquidez corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
Balanço Patrimonial
LIQUIDEZ SECA:
Tem o mesmo objetivo do anterior, excluindo os estoques do ativo
circulante, sendo assim, ele trata apenas de valores recebíveis.
Liquidez seca = Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante
Balanço Patrimonial
48
11/03/2015
LIQUIDEZ IMEDIATA:
É o indicador mais claro de liquidez, pois considera apenas os ativos financeiros
efetivamente disponíveis para serem utilizados na execução
de qualquer pagamento a curto prazo.
Liquidez imediata = Disponibilidades / Passivo Circulante
Balanço Patrimonial
LIQUIDEZ GERAL:
Também objetiva verificar a capacidade de pagamento, agora
Analisando as condições totais de saldos a receber e a realizar
contra os valores a pagar, considerando tanto o curto como
o longo prazo.
Liquidez geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Balanço Patrimonial
49
11/03/2015
INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO
Os índices de endividamento mostram o relacionamento entre as
fontes de recursos (próprio e de terceiros), ou seja, a relação do
Patrimônio Líquido (representante do capital próprio)
com o
Passivo Circulante e o
Passivo Exigível a Longo Prazo
(representante do capital de terceiros).
ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS:
Esse índice é expresso em porcentagem e
mostra o montante do ativo total financiado por recursos de terceiros.
Índice de participação de capital de terceiros = (Exigível total / Ativo Total) X 100
Balanço Patrimonial
50
11/03/2015
GRAU DE ENDIVIDAMENTO:
Esse índice é expresso em valores relacionados e
comparados a cada R$ 1,00. Sendo assim para cada R$ 1,00 de capital
de terceiros tem-se um valor equivalente de capital próprio.
Grau de endividamento = Capital Próprio / Exigível Total
Balanço Patrimonial
INDICADORES DE RENTABILIDADE
Contabilmente são considerados índices de rentabilidade:
Margem líquida
Rentabilidade do ativo
Rentabilidade do patrimônio líquido.
51
11/03/2015
RENTABILIDADE DO ATIVO TOTAL:
É um dos indicadores mais enfatizados
para a análise da rentabilidade de investimentos. Entretanto,
como o ativo total normalmente não é financiado totalmente por
capital próprio, essa rentabilidade tem sua análise prejudicada.
Rentabilidade do ativo total = (Lucro líquido após IR / Ativo Total) X 100
DRE
Balanço
Patrimonial
RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
Este indicador é definitivo.
Representa o quanto foi a rentabilidade do capital que os
sócios da empresa investiram no empreendimento. É o indicador
definitivo da rentabilidade do investimento próprio.
Rentabilidade do PL = (Lucro líquido após IR / PL final) X 100
DRE
Balanço
Patrimonial
52
11/03/2015
INDICADORES DE ATIVIDADE
Tem com objetivo, identificar o fluxo de atividade da
empresa para sugerir oportunidades de investimento
ou arrecadação
Prazo médio de recebimento.
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO:
Este indicador tem por objetivo dar um parâmetro médio de quanto
tempo em média a empresa demora para receber suas vendas diárias.
Prazo médio de recebimento = Clientes X 360 dias / Receita Operacional Bruta
Balanço
Patrimonial
DRE
53
11/03/2015
MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIAS DE KANITZ:
- Fator de Insolvência
F. Insolvência = 0,05X1 + 1,65X2
+ 3,55X3 −1,06X4
− 0,33X5
MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIAS DE KANITZ:
54
11/03/2015
MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIAS:
- Modelo de ALTMAN
- Modelo de ELIZABETSKY
- Modelo de MATIAS
- Modelo de PEREIRA
ANÁLISE DU PONT:
- Ver material complementar
55
11/03/2015
111
Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 7!
112
Vamos verificar, novamente, seu
conhecimento…
• O que é a Contabilidade?
• Qual o objeto de estudo da Contabilidade?
• Cite dois usuários internos e dois usuários
externos da Contabilidade, apontando a razão da
sua utilização.
• Diferencie regime de caixa e regime de
competência.
• Cite três tipos de tributação previstas em
legislação brasileira.
56
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LISTAS DE EXERCÍCIOS
PARA SEREM
RESOLVIDAS DURANTE AS
AULAS
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Lista de Exercícios 1 – Teoria e Princípios Contábeis:
1) Aponte dois usuários internos e dois usuários externos da contabilidade, e
justifique sua resposta.
2) Qual é o objeto de estudo da contabilidade?
3) Defina bens, direitos e obrigações e dê 2 exemplos de cada um.
4) Diferencie bens tangíveis de bens intangíveis, e de um exemplo para cada.
5) Discorra sobre o princípio da entidade.
6) Discorra sobre o princípio da continuidade.
7) Discorra sobre o princípio da oportunidade.
8) Discorra sobre o princípio do registro pelo valor original.
9) Discorra sobre o princípio da competência.
10) Discorra sobre o princípio da prudência.
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Lista de Exercícios 2 – Débito-Crédito, Balanço e DRE:
1) Diferencie atos de fatos contábeis.
2) Explique o que é um balanço patrimonial, como é ele constituído, e como ele
deve ser elaborado.
3) Explique o que é uma demonstração do resultado do exercício, e de um exemplo
de sua estrutura.
4) O que são origens e aplicações de recursos? Como identificá-las no balanço
patrimonial?
5) Comente sobre a demonstração das mutações do patrimônio líquido,
demonstração dos fluxos de caixa e demonstração do valor adicionado.
6) Uma empresa tinha no início de um período, um balanço patrimonial composto
pelas seguintes contas: Saldo em Conta Corrente (Banco) - $ 100.000,00,
Apartamento - $ 60.000,00 (ambas pertencentes ao ativo) e Capital Social - $
160.000,00 (pertencente ao passivo). Durante o período ocorreram as seguintes
transações:
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a. Compra de uma máquina no valor de $ 10.000,00, sendo 50% a vista e 50%
a prazo.
b. Compra de estoque a prazo no valor de $ 10.000,00.
c. Compra de veículo a vista no valor de $ 30.000,00.
d. Adiantamento de salário para funcionários no valor de $ 5.000,00.
e. Compra de móveis e utensílios no valor de $ 7.000,00 a vista.
f. Investimento em aplicação financeira no valor de $ 5.000,00 a vista.
g. Compra de terreno a vista por $ 10.000,00.
h. Compra de computador a prazo no valor de $ 9.000,00.
i. Venda do apartamento a vista, pelo valor de $ 60.000,00.
Pede-se: apresente o balanço patrimonial desta empresa, ao final do período.
7) Considere o balanço patrimonial ao final do período do exercício anterior como
balanço do início do período da empresa. Neste sentido, apresente o balanço
patrimonial ao final do período, considerando que durante o período ocorreram
os seguintes fatos contábeis.
a. A empresa captou empréstimo para pagamento em 180 dias no valor de $
220.000,00. Desconsidere juros.
b. A empresa quitou dívidas com fornecedores e duplicatas a pagar
(computador e máquinas comprados a prazo).
c. Venda do veículo por $ 30.000,00 para recebimento em 60 dias.
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d. Compra de terreno a vista no valor $ 220.000,00.
e. Integralização de capital no valor de $ 50.000,00, depositado em conta
corrente.
f. Venda máquina antiga pelo valor de aquisição, e compra de nova máquina
por $ 30.000,00 a vista.
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Lista de Exercícios 3 – Caixa/Competência, IRPJ e
CSLL:
1) Diferencie o regime de caixa do regime de competência.
2) Qual regime deve ser utilizado pelas empresas, para elaboração de suas
demonstrações contábeis obrigatórias?
3) Calcule o lucro e o caixa gerado pelas seguintes operações nos seguintes casos
(desconsidere impostos):
a. Em 01/01, a empresa comprou $ 50.000,00 em mercadorias, para serem
pagas 50% a vista e 50% em 40 dias. Em 02/01 a empresa vendeu $
70.000,00 em mercadorias, para serem recebidas após 45 dias da
negociação. Mensurar lucro e caixa em 01/02.
b. Em 01/01, a empresa comprou $ 100.000,00 em mercadorias, para serem
pagas 33,33% a vista, 33,33% em 20 dias e 33,33% em 40 dias. Em 03/01 a
empresa vendeu $ 80.000,00 em mercadorias, totalmente à vista. Mensurar
lucro e caixa em 01/02.
c. Em 01/01, a empresa comprou $ 10.000,00 em mercadorias, para serem
pagas 40% a vista, 20% em 40 dias e 40% em 80 dias. Em 03/01 a empresa
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vendeu $ 20.000,00 em mercadorias, 50% a vista e 50% em 40 dias. Em
28/01 a empresa comprou $ 3.000,00 em mercadorias, à vista. Mensurar
lucro e caixa em 01/02.
4) Calcule o IRPJ, adicional de IRPJ e CSLL e aponte o lucro líquido dos seguintes
casos:
a. LAIR anual de $ 1.450.000,00
b. LAIR mensal de $ 13.000,00
c. LAIR anual de $ 178.000,00
d. LAIR mensal de $ 99.000,00
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Lista de Exercícios 4 – Operações Com Mercadorias:
1) Durante determinado período, uma empresa comprou 5.000 mercadorias pelo
valor de $ 10,00 cada (sem IPI), e, depois, vendeu 3.000 mercadorias pelo preço
de $ 30,00 cada (sem IPI). Considere IPI de 10%, ICMS 18%, PIS 1,65% e
COFINS 7,6%. Pede-se: (i) calcule o valor do IPI, ICMS, PIS e COFINS a
recolher ou recuperar, assim como o valor de avaliação final dos estoques, após
a venda das mercadorias.
2) Durante determinado período, uma empresa comprou 5.000 mercadorias pelo
valor de $ 20,00 cada (sem IPI), e, depois, vendeu 4.000 mercadorias pelo preço
de $ 45,00 cada (sem IPI). Considere IPI de 10%, ICMS 18%, PIS 1,65% e
COFINS 7,6%. Pede-se: (i) calcule o valor do IPI, ICMS, PIS e COFINS a
recolher ou recuperar, assim como o valor de avaliação final dos estoques, após
a venda das mercadorias.
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Lista de Exercícios 5 – Estoques, Depreciação e Tipos
Empresas:
1) Fale sobre as opções societárias do Brasil, mostrando características de cada
uma.
2) Explique o que é depreciação fiscal e depreciação econômica, apontando
diferenças entre elas.
3) Em que aspecto a depreciação pode impactar no resultado do livro de apuração
do lucro real?
4) Determinada empresa possui um veículo utilizado pelos vendedores adquirido
por R$ 50.000,00. Segundo laudo técnico especializado, ele deve ser
depreciado em 3 anos. Se a empresa teve lucro antes do IR de R$ 25.000,00,
qual deve ser o lucro após o RTT? Considere apenas este imobilizado.
5) Determinada empresa possui um computador utilizado pelos empregados do
almoxarifado adquirido por R$ 3.000,00. Segundo laudo técnico especializado,
ele deve ser depreciado em 2 anos. Se a empresa teve lucro antes do IR de R$
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200.000,00, qual deve ser o lucro após o RTT? Considere apenas este
imobilizado.
6) Em 01/01 uma empresa comprou 100 mercadorias pelo valor de $ 1,50 cada.
Em 02/01 comprou 300 mercadorias por $ 1,56 cada. Em 10/01 vendeu 80
mercadorias. Em 12/01, vendeu 140 mercadorias. Em 15/01 comprou 150
mercadorias por $ 1,60 cada. Em 17/01 vendeu 130 mercadorias. Em 20/01
vendeu 110 mercadorias. Em 25/01 comprou 150 mercadorias por $ 1,70 cada.
Por fim, em 28/01 vendeu 140 mercadorias.
Desconsiderando os impostos (IPI, ICMS, PIS e COFINS), calcule, utilizando
como método para avaliação dos estoques o MPM, o saldo final de estoques e o
custo total de mercadorias vendidas.
7) Uma empresa adquiriu, em 01/10, 100 mercadorias para $ 1,00 cada. Em 02/10
adquiriu mais 100 mercadorias por $ 1,50 cada. Em 03/10 vendeu 80
mercadorias. Por último, em 04/10 comprou 50 mercadorias por $ 2,00 cada.
Desconsiderando os impostos (IPI, ICMS, PIS e COFINS), apure o custo total
das mercadorias vendidas e o saldo final de estoques, utilizando o PEPS, UEPS
e o MPM.
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8) Uma empresa adquiriu em 01/01, uma mercadoria por $ 24,00. Em 02/01
adquiriu mais uma mercadoria por $ 27,00. Em 03/01 adquiriu mais uma
mercadoria por $ 31,00. Em 04/01 a empresa vendeu uma mercadoria por $
37,00. Em 05/01 a empresa vendeu uma mercadoria por $ 38,00.
Desconsiderando os impostos (IPI, ICMS, PIS e COFINS), calcule o custo de
mercadoria vendida, o valor final dos estoques e o lucro bruto da empresa ao
final do período, utilizando os métodos PEPS, UEPS e MPM.
9) Durante determinado período, uma empresa comprou 5.000 mercadorias pelo
valor de $ 10,00 cada (sem IPI). Em seguida, comprou mais 7.000 mercadorias
pelo valor de $ 9,00 cada (sem IPI). Depois, vendeu 7.500 mercadorias pelo
preço de $ 17,00 cada (sem IPI). Considere IPI de 10%, ICMS 18%, PIS 1,65%
e COFINS 7,6%. Pede-se: (i) calcule o valor do IPI, ICMS, PIS e COFINS a
recolher ou recuperar, o valor de avaliação final dos estoques, após a venda das
mercadorias, considerando para isto a MPM, e o valor do custo total das
mercadorias vendidas.
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Lista de Exercícios 6 – Gestão de Impostos e
Diferenças Folha de Pagamento:
1) Qual a diferença, na folha de pagamento, de uma empresa optante pelo Simples
Nacional e outra optante pelo Lucro Real.
2) Calcule o gasto total com funcionários em cada caso, considerando que a
empresa opta pelo Lucro Real:
a. Salário bruto de $ 2.300,00, mais $ 8 de vale refeição, e dois vale-transportes
diários no valor de $ 2,50 cada, sendo 22 dias trabalhados no mês.
b. Salário bruto de $ 3.400,00, mais $ 8 de vale refeição, e dois vale-transportes
diários no valor de $ 2,50 cada, sendo 22 dias trabalhados no mês.
c. Salário bruto de $ 900,00, mais $ 8 de vale refeição, e dois vale-transportes
diários no valor de $ 2,50 cada, sendo 22 dias trabalhados no mês.
3) Uma empresa apresentou em determinado período a seguinte DRE anual:
Receitas Operacionais:
R$ 800.000,00
(-) Custos
(R$ 350.000,00)
(-) Despesas Operacionais:
(R$ 200.000,00)
(+) Outras Receitas:
R$
10.000,00
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(-) Outras Despesas:
(=) Lucro do Exercício
(R$
R$
15.000,00)
245.000,00
Considerando uma alíquota do Simples Nacional de 8%, simule a melhor opção
tributária (simples, presumido ou real), considerando que a empresa
comercializa produtos.
4) Refaça o exercício anterior, considerando que a empresa presta serviços, e a
alíquota do Simples Nacional é de 10%.
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Lista de Exercícios 7 – Análise Demonstrações
Contábeis:
1) Qual a razão de analisar demonstrações contábeis?
2) O que é análise vertical e análise horizontal?
3) A conclusão de análises de demonstrações contábeis pode ser realizada com
base em um indicador? Por quê?
4) O que é análise de insolvência, e como ela pode ser mensurada?
5) Analise as seguintes demonstrações, apresentando a análise vertical, horizontal,
indicadores de liquidez, rentabilidade, atividade e endividamento, e ilustrando a
análise de solvência da mesma. Ao final, emita um relatório sobre a situação
econômico-financeira da empresa.
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Ativo
Circulante
Disponibilidades e aplicações financeiras
Clientes
Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Clientes
Permanente
Imobilizado
Passivo
Circulante
Financiamentos
Fornecedores
Patrimônio Líquido
Capital social
Reservas de lucros
Demonstração do Resultado do Exercício
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Impostos e contribuições
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
Custo dos produtos e serviços vendidos
LUCRO BRUTO
DESPESAS OPERACIONAIS
Vendas
LUCRO ANTES DO IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Imposto de renda e contribuição social
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
2012
748
449
129
320
299
109
109
190
190
748
268
168
100
480
300
180
2013
853
319
209
110
534
329
329
205
205
853
352
32
320
501
300
201
2014
1.347
398
208
190
949
620
620
329
329
1.347
828
629
199
519
300
219
107
-10
97
-44
53
-12
-12
41
-5
36
101
-12
89
-37
52
-18
-18
34
-7
27
189
-29
160
-90
70
-22
-22
48
-12
36
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MANUAL DE INSTRUÇÕES:
TRABALHO PRÁTICO
ESCRITO INDIVIDUAL
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Trabalho Final Individual – 3,0 Pontos:
Este trabalho deverá ser entregue em versão impressa, pessoalmente, no último
dia de aula. O aluno deverá utilizar as normas da ABNT para formatação de trabalhos.
Ele deve contar capa, contracapa, introdução, desenvolvimento (podendo ser dividido,
por opção do aluno, em referencial teórico e metodologia), conclusão e, por fim,
referências.
O objetivo do trabalho é analisar a situação econômico-financeira, por meio da
análise vertical, análise horizontal, utilização de indicadores, termômetro de Kanitz e
um relatório final, de uma empresa brasileira (pode ser de capital aberto ou fechado), a
ser escolhida pelo aluno. Devem ser analisadas a demonstração do resultado do
exercício e o balanço patrimonial da instituição.
O aluno deve expor qual é a empresa escolhida e apresentar estas
demonstrações no trabalho. Deve ser utilizado, ao menos, 5 (cinco) anos para a análise
da situação da empresa. Sugere-se um trabalho com, no mínimo, 15 páginas.
Quaisquer dúvidas devem ser sanadas com o professor durante as aulas.
Ótimo trabalho a todos!!
Prof. Dr. Anderson Catapan.
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EXEMPLO:
PLANO DE CONTAS
(FONTE: PORTAL DE CONTABILIDADE)
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Abaixo, segue um exemplo bem simples de uma estrutura de plano de contas em 4
níveis:
1 ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Caixa
1.1.1.01 Caixa Geral
1.1.2 Bancos C/Movimento
1.1.2.01 Banco Alfa
1.1.3 Contas a Receber
1.1.3.01 Clientes
1.1.3.02 Outras Contas a Receber
1.1.3.09(-) Duplicatas Descontadas
1.1.4 Estoques
1.1.4.01 Mercadorias
1.1.4.02 Produtos Acabados
1.1.4.03 Insumos
1.1.4.04 Outros
1.2 NÃO CIRCULANTE
1.2.1 Contas a Receber
1.2.1.01 Clientes
1.2.1.02 Outras Contas
1.2.2 INVESTIMENTOS
1.2.2.01 Participações Societárias
1.2.3 IMOBILIZADO
1.2.3.01 Terrenos
1.2.3.02 Construções e Benfeitorias
1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas
1.2.3.04 Veículos
1.2.3.05 Móveis
1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada
1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada
1.2.4 INTANGÍVEL
1.2.4.01 Marcas
1.2.4.02 Softwares
1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada
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2 PASSIVO
2.1 CIRCULANTE
2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher
2.1.1.01 Simples a Recolher
2.1.1.02 INSS
2.1.1.03 FGTS
2.1.2 Contas a Pagar
2.1.2.01 Fornecedores
2.1.2.02 Outras Contas
2.1.3 Empréstimos Bancários
2.1.3.01 Banco A - Operação X
2.2 NÃO CIRCULANTE
2.2.1 Empréstimos Bancários
2.2.1.01 Banco A - Operação X
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1 Capital Social
2.3.2.01 Capital Social Subscrito
2.3.2.02 Capital Social a Realizar
2.3.2. Reservas
2.3.2.01 Reservas de Capital
2.3.2.02 Reservas de Lucros
2.3.3 Prejuízos Acumulados
2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores
2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual
3 CUSTOS E DESPESAS
3.1 Custos dos Produtos Vendidos
3.1.1 Custos dos Materiais
3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados
3.1.2 Custos da Mão-de-Obra
3.1.2.01 Salários
3.1.2.02 Encargos Sociais
3.2 Custo das Mercadorias Vendidas
3.2.1 Custo das Mercadorias
3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas
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3.3 Custo dos Serviços Prestados
3.3.1 Custo dos Serviços
3.3.1.01 Materiais Aplicados
3.3.1.02 Mão-de-Obra
3.3.1.03 Encargos Sociais
3.4 Despesas Operacionais
3.4.1 Despesas Gerais
3. 4.1.01 Mão-de-Obra
3.4.1.02 Encargos Sociais
3.4.1.03 Aluguéis
3.5 Perdas de Capital
3.5.1 Baixa de Bens do Ativo Não Circulante
3.5.1.01 Custos de Alienação de Investimentos
3.5.1.02 Custos de Alienação do Imobilizado
4 RECEITAS
4.1 Receita Líquida
4.1.1 Receita Bruta de Vendas
4.1.1.01 De Mercadorias
4.1.1.02 De Produtos
4.1.1.03 De Serviços Prestados
4.1.2 Deduções da Receita Bruta
4.1.2.01 Devoluções
4.1.2.02 Serviços Cancelados
4.2 Outras Receitas Operacionais
4.2.1 Vendas de Ativos Não Circulantes
4.2.1.01 Receitas de Alienação de Investimentos
4.2.1.02 Receitas de Alienação do Imobilizado
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EXEMPLOS:
DMPL – DFC – DVA
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CIA. NACIONAL - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.X2 EM MILHARES DE R$
RESERVAS DE RESERVAS DE LUCROS
Lucros Total
CAPITAL
Acumulados
Capital Ágio na Sub- Reserva Para Reserva Reserva
Histórico
Realizado Emissão venções Contingência Estatutária Legal
de
para
Ações Investimentos
Saldo em
31.12.x1
Ajustes de
Exercícios
Anteriores:
efeitos de
mudança de
critérios
contábeis
retificação de
erros de
exercícios
anteriores
Aumento de
Capital:
com lucros e
reservas
por subscrição
realizada
Reversões de
Reservas:
de contingências
de lucros a
realizar
Lucro Líquido
do Exercício:
Proposta da
Administração
de Destinação
do Lucro:
Transferências
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para reservas
Reserva legal
Reserva
estatutária
Reserva de
lucros para
expansão
Reserva de
lucros a realizar
Dividendos a
distribuir (R$ ...
por ação)
Saldo em
31.12.X2
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MODELO DE DFC PELO MÉTODO DIRETO[1]
CIA CMRC S.A
Demonstração do Fluxo de Caixa
exercício findo em 31/09/20x9
Atividades Operacionais:
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores de estoques
Pagamentos de impostos sobre vendas
Pagamentos de despesas com vendas e administrativas
Pagamentos de despesas financeiras
Recebimentos de receitas financeiras
Dividendos recebidos de sociedades investidas
Pagamentos de imposto de renda e contribuição social
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Atividades de Investimentos:
Alienação de investimentos
Alienação de ativos imobilizados
Aquisição de investimentos
Aquisições de ativos imobilizados
Empréstimos concedidos
Recebimentos de empréstimos concedidos
Aplicação em renda fixa e variável
Recebimentos de aplicações em renda fixa e variável
Fluxos de caixa das atividades de investimentos
100.000
-20.000
-2.000
-12.000
-3.000
5.000
2.500
-7.000
63.500
30.000
20.000
-7.300
-6.400
-6.900
7.400
-9.600
10.600
37.800
Atividades de Financiamentos:
Recebimentos de empréstimos e financiamentos
Pagamentos de empréstimos e financiamentos
Recebimentos de integralização de capital
Dividendos pagos
Compra de ações em tesouraria
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
17.000
-13.000
27.000
-7.250
-1.230
22.520
Fluxos de caixas das atividades
123.820
Caixa no fim do período
Caixa no início do período
Aumento líquido de caixa
228.420
104.600
123.820
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MODELO DE DFC PELO MÉTODO INDIRETO[2]
CIA CMRC S.A
Demonstração do Fluxo de Caixa
exercício findo em
31/09/20x9
Atividades Operacionais:
Lucro líquido do exercício
Aumento[diminuição] de itens que não afetam o caixa
Depreciação e amortização
Resultado de equivalência patrimonial
Dividendos recebidos de empresas investidas
Lucro na venda de investimentos
Lucro na venda de ativo imobilizado
Aumento de contas a receber de clientes
Aumento dos estoques
Aumento de fornecedores de estoques
Aumento de contas a pagar
Aumento de impostos sobre vendas
Aumento de impostos sobre lucro
Aumento de despesas antecipadas
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Atividades de Investimentos:
Alienação de investimentos
Alienação de ativos imobilizados
Aquisição de investimentos
Aquisições de ativos imobilizados
Empréstimos concedidos
Recebimentos de empréstimos concedidos
Aplicação em renda fixa e variável
Recebimentos de aplicações em renda fixa e variável
Fluxos de caixa das atividades de investimentos
71.510
2.400
-7.600
2.500
-2.750
-2.430
-13.100
-4.600
12.550
2.950
700
2.300
-930
63.500
30.000
20.000
-7.300
-6.400
-6.900
7.400
-9.600
10.600
37.800
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Atividades de Financiamentos:
Recebimentos de empréstimos e financiamentos
Pagamentos de empréstimos e financiamentos
Recebimentos de integralização de capital
Dividendos pagos
Compra de ações em tesouraria
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
17.000
-13.000
27.000
-7.250
-1.230
22.520
Fluxos de caixas das atividades
Caixa no fim do período
Caixa no início do período
Aumento líquido de caixa
123.820
228.420
104.600
123.820
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Demonstração do Valor Adicionado
Cia. Produtiva
em R$ mil
DESCRIÇÃO
1-RECEITAS
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços
1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
1.3) Não operacionais
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)
2.1) Matérias-Primas consumidas
2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos
2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.4) Perda/Recuperação de valores ativos
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
4 – RETENÇÕES
4.1) Depreciação, amortização e exaustão
5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
6.2) Receitas financeiras
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
8.1) Pessoal e encargos
8.2) Impostos, taxas e contribuições
8.3) Juros e aluguéis
8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos
8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício
* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.
20X1
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ALÍQUOTAS DE
DEPRECIAÇÃO
(FONTE: MM CONTABILIDADE)
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Referência
NCM
Bens
Prazo de
vida útil
(anos)
Taxa anual
de depreciação
Capítulo 01
ANIMAIS VIVOS
0101
ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES CAVALAR, ASININA E MUAR
5
20 %
0102
ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE BOVINA
5
20 %
0103
ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE SUÍNA
5
20 %
0104
ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES OVINA E CAPRINA
5
20 %
0105
GALOS, GALINHAS, PATOS, GANSOS, PERUS, PERUAS E
GALINHAS-D'ANGOLA (PINTADAS), DAS ESPÉCIES
DOMÉSTICAS, VIVOS
Capítulo 39
OBRAS DE PLÁSTICOS
3923
ARTIGOS DE TRANSPORTE OU DE EMBALAGEM, DE
PLÁSTICOS
3923.10
-Caixas, caixotes, engradados e artigos semelhantes
5
20 %
3923.30
-Garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes
5
20 %
3923.90
-Outros vasilhames
5
20 %
3926
OUTRAS OBRAS DE PLÁSTICOS E OBRAS DE OUTRAS
MATÉRIAS DAS POSIÇÕES 3901 A 3914
3926.90
Correias de transmissão e correias transportadoras
2
50 %
3926.90
Artigos de laboratório ou de farmácia
5
20 %
Capítulo 40
OBRAS DE BORRACHA
4010
CORREIAS TRANSPORTADORAS OU DE TRANSMISSÃO, DE
BORRACHA VULCANIZADA
2
50 %
Capítulo 42
OBRAS DE COURO
4204
Correias transportadoras ou correias de transmissão
2
50 %
Capítulo 44
OBRAS DE MADEIRA
4415
CAIXOTES, CAIXAS, ENGRADADOS, BARRICAS E
EMBALAGENS SEMELHANTES, DE MADEIRA; CARRETÉIS
PARA CABOS, DE MADEIRA; PALETES SIMPLES, PALETESCAIXAS E OUTROS ESTRADOS PARA CARGA, DE MADEIRA;
TAIPAIS DE PALETES, DE MADEIRA
5
20 %
4416
BARRIS, CUBAS, BALSAS, DORNAS, SELHAS E OUTRAS
OBRAS DE TANOEIRO
5
20 %
5
20%
2
50%
Capítulo 57
TAPETES E OUTROS REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS
DE MATERIAIS TÊXTEIS
Capítulo 59
TECIDOS IMPREGNADOS, REVESTIDOS, RECOBERTOS OU
ESTRATIFICADOS; ARTIGOS PARA USOS TÉCNICOS DE
MATÉRIAS TÊXTEIS
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5910.00
CORREIAS TRANSPORTADORAS OU DE TRANSMISSÃO, DE
MATÉRIAS TÊXTEIS, MESMO IMPREGNADAS, REVESTIDAS
OU RECOBERTAS, DE PLÁSTICO, OU ESTRATIFICADAS
COM PLÁSTICO OU REFORÇADAS COM METAL OU COM
OUTRAS MATÉRIAS
50%
2
6303
CORTINADOS, CORTINAS E ESTORES; SANEFAS E
ARTIGOS SEMELHANTES PARA CAMAS PARA USO EM
HOTÉIS E HOSPITAIS
5
20 %
6305
SACOS DE QUAISQUER DIMENSÕES, PARA EMBALAGEM
5
20 %
6306
ENCERADOS E TOLDOS; TENDAS; VELAS PARA
EMBARCAÇÕES, PARA PRANCHAS À VELA OU PARA
CARROS À VELA; ARTIGOS PARA ACAMPAMENTO
4
25 %
Capítulo 69
PRODUTOS CERÂMICOS
6909
APARELHOS E ARTEFATOS PARA USOS QUÍMICOS OU
PARA OUTROS USOS TÉCNICOS, DE CERÂMICA;
ALGUIDARES, GAMELAS E OUTROS RECIPIENTES
SEMELHANTES PARA USOS RURAIS, DE CERÂMICA; BILHAS
E OUTRAS VASILHAS PRÓPRIAS PARA TRANSPORTE OU
EMBALAGEM, DE CERÂMICA
5
20 %
Capítulo 70
OBRAS DE VIDRO
7010
GARRAFÕES, GARRAFAS, FRASCOS, BOIÕES, VASOS,
EMBALAGENS TUBULARES, AMPOLAS E OUTROS
RECIPIENTES, DE VIDRO, PRÓPRIOS PARA TRANSPORTE
OU EMBALAGEM; BOIÕES DE VIDRO PARA CONSERVA
5
20 %
Capítulo 73
OBRAS DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
7308
CONSTRUÇÕES, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO,
EXCETO AS CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS DA
POSIÇÃO 9406
7308.10
-Pontes e elementos de pontes
25
4%
7308.20
-Torres e pórticos
25
4%
7309
RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES
SEMELHANTES PARA QUAISQUER MATÉRIAS (EXCETO
GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS), DE FERRO
FUNDIDO, FERRO OU AÇO, DE CAPACIDADE SUPERIOR A
300 LITROS, SEM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU
TÉRMICOS, MESMO COM REVESTIMENTO INTERIOR OU
CALORÍFUGO
10
10%
RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU
LIQUEFEITOS, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
5
20 %
AQUECEDORES DE AMBIENTES (FOGÕES DE SALA),
CALDEIRAS DE FORNALHA, FOGÕES DE COZINHA
(INCLUÍDOS OS QUE POSSAM SER UTILIZADOS
ACESSORIAMENTE NO AQUECIMENTO CENTRAL),
CHURRASQUEIRAS (GRELHADORES), BRASEIRAS,
10
10 %
7311
7321
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FOGAREIROS A GÁS, AQUECEDORES DE PRATOS, E
APARELHOS NÃO ELÉTRICOS SEMELHANTES, DE USO
DOMÉSTICO, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
7322
RADIADORES PARA AQUECIMENTO CENTRAL, NÃO
ELÉTRICOS, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO;
GERADORES E DISTRIBUIDORES DE AR QUENTE
(INCLUÍDOS OS DISTRIBUIDORES QUE POSSAM TAMBÉM
FUNCIONAR COMO DISTRIBUIDORES DE AR FRIO OU
CONDICIONADO), NÃO ELÉTRICOS, MUNIDOS DE
VENTILADOR OU FOLE COM MOTOR, DE FERRO FUNDIDO,
FERRO OU AÇO
10
10 %
Capítulo 76
obras DE Alumínio
7610
CONSTRUÇÕES DE ALUMÍNIO
25
4%
7611
RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES
SEMELHANTES PARA QUAISQUER MATÉRIAS (EXCETO
GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS), DE ALUMÍNIO, DE
CAPACIDADE SUPERIOR A 300 LITROS, SEM DISPOSITIVOS
MECÂNICOS OU TÉRMICOS, MESMO COM REVESTIMENTO
INTERIOR OU CALORÍFUGO
10
10 %
7613
RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU
LIQUEFEITOS, DE ALUMÍNIO
5
20 %
Capítulo 82
FERRAMENTAS
8201
PÁS, ALVIÕES, PICARETAS, ENXADAS, SACHOS,
FORCADOS E FORQUILHAS, ANCINHOS E RASPADEIRAS;
MACHADOS, PODÕES E FERRAMENTAS SEMELHANTES
COM GUME; TESOURAS DE PODAR DE TODOS OS TIPOS;
FOICES E FOICINHAS, FACAS PARA FENO OU PARA PALHA,
TESOURAS PARA SEBES, CUNHAS E OUTRAS
FERRAMENTAS MANUAIS PARA AGRICULTURA,
HORTICULTURA OU SILVICULTURA
5
20 %
8202
SERRAS MANUAIS; FOLHAS DE SERRAS DE TODOS OS
TIPOS (INCLUÍDAS AS FRESAS-SERRAS E AS FOLHAS NÃO
DENTADAS PARA SERRAR)
5
20 %
8203
LIMAS, GROSAS, ALICATES (MESMO CORTANTES),
TENAZES, PINÇAS, CISALHAS PARA METAIS, CORTATUBOS, CORTA-PINOS, SACA-BOCADOS E FERRAMENTAS
SEMELHANTES, MANUAIS
8203.20
-Alicates (mesmo cortantes), tenazes, pinças e ferramentas
semelhantes
5
20 %
8203.30
-Cisalhas para metais e ferramentas semelhantes
5
20 %
8203.40
-Corta-tubos, corta-pinos, saca-bocados e ferramentas
semelhantes
5
20 %
8204
CHAVES DE PORCAS, MANUAIS (INCLUÍDAS AS CHAVES
DINAMOMÉTRICAS); CHAVES DE CAIXA INTERCAMBIÁVEIS,
MESMO COM CABOS
5
20 %
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MBA em Finanças
8205
8206
FERRAMENTAS MANUAIS (INCLUÍDOS OS CORTA-VIDROS)
NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS
POSIÇÕES, LAMPARINAS OU LÂMPADAS DE SOLDAR
(MAÇARICOS) E SEMELHANTES; TORNOS DE APERTAR,
SARGENTOS E SEMELHANTES, EXCETO OS ACESSÓRIOS
OU PARTES DE MÁQUINAS-FERRAMENTAS; BIGORNAS;
FORJAS-PORTÁTEIS; MÓS COM ARMAÇÃO, MANUAIS OU DE
PEDAL
FERRAMENTAS DE PELO MENOS DAS POSIÇÕES 8202 A
8205
207
FERRAMENTAS INTERCAMBIÁVEIS PARA FERRAMENTAS
MANUAIS, MESMO MECÂNICAS, OU PARA MÁQUINASFERRAMENTAS (POR EXEMPLO: DE EMBUTIR, ESTAMPAR,
PUNCIONAR, ROSCAR, FURAR, MANDRILAR, BROCHAR,
FRESAR, TORNEAR, APARAFUSAR), INCLUÍDAS AS FIEIRAS
DE ESTIRAGEM OU DE EXTRUSÃO, PARA METAIS, E AS
FERRAMENTAS DE PERFURAÇÃO OU DE SONDAGEM
8207.30
-Ferramentas de embutir, de estampar ou de puncionar
8210
APARELHOS MECÂNICOS DE ACIONAMENTO MANUAL,
PESANDO 10kg,UTLIZADOS PARA
PREPARAR,ACONDICIONAR OU SERVIR ALIMENTOS OU
BEBIDAS
5
20 %
5
20%
5
20%
10
10%
5
20 %
8214
MÁQUINAS DE TOSQUIAR
Capítulo 83
OBRAS DIVERSAS DE METAIS COMUNS
8303
COFRES-FORTES, PORTAS BLINDADAS E
COMPARTIMENTOS PARA CASAS-FORTES, COFRES E
CAIXAS DE SEGURANÇA E ARTEFATOS SEMELHANTES, DE
METAIS COMUNS
10
10 %
8304
CLASSIFICADORES, FICHÁRIOS (FICHEIROS*), CAIXAS DE
CLASSIFICAÇÃO, PORTA-CÓPIAS, PORTA-CANETAS,
PORTA-CARIMBOS E ARTEFATOS SEMELHANTES, DE
ESCRITÓRIO, DE METAIS COMUNS, EXCLUÍDOS OS MÓVEIS
DE ESCRITÓRIO DA POSIÇÃO 9403
10
10 %
Capítulo 84
REATORES NUCLEARES, CALDEIRAS, MÁQUINAS,
APARELHOS E INSTRUMENTOS MECÂNICOS
8401
REATORES NUCLEARES; ELEMENTOS COMBUSTÍVEIS
(CARTUCHOS) NÃO IRRADIADOS, PARA REATORES
NUCLEARES; MÁQUINAS E APARELHOS PARA A
SEPARAÇÃO DE ISÓTOPOS
10
10 %
8402
CALDEIRAS DE VAPOR (GERADORES DE VAPOR),
EXCLUÍDAS AS CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO CENTRAL
CONCEBIDAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE E
VAPOR DE BAIXA PRESSÃO; CALDEIRAS DENOMINADAS
"DE ÁGUA SUPERAQUECIDA"
10
10 %
8403
CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO CENTRAL, EXCETO AS DA
10
10 %
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MBA em Finanças
POSIÇÃO 8402
8404
APARELHOS AUXILIARES PARA CALDEIRAS DAS POSIÇÕES
8402 OU 8403 (POR EXEMPLO: ECONOMIZADORES,
SUPERAQUECEDORES, APARELHOS DE LIMPEZA DE
TUBOS OU DE RECUPERACAO DE GÁS); CONDENSADORES
PARA MÁQUINAS A VAPOR
10
10 %
8405
GERADORES DE GÁS DE AR (GÁS POBRE) OU DE GÁS DE
ÁGUA, COM OU SEM DEPURADORES; GERADORES DE
ACETILENO E GERADORES SEMELHANTES DE GÁS,
OPERADOS A ÁGUA, COM OU SEM DEPURADORES
10
10 %
8406
TURBINAS A VAPOR
10
10 %
8407
MOTORES DE PISTÃO, ALTERNATIVO OU ROTATIVO, DE
IGNIÇÃO POR CENTELHA (FAÍSCA) (MOTORES DE
EXPLOSÃO)
10
10 %
8408
MOTORES DE PISTÃO, DE IGNIÇÃO POR COMPRESSÃO
(MOTORES DIESEL OU SEMI-DIESEL)
10
10 %
8410
TURBINAS HIDRÁULICAS, RODAS HIDRÁULICAS, E SEUS
REGULADORES
10
10 %
8411
TURBORREATORES, TURBOPROPULSORES E OUTRAS
TURBINAS A GÁS
10
10 %
8412
OUTROS MOTORES E MÁQUINAS MOTRIZES
10
10 %
8413
BOMBAS PARA LÍQUIDOS, MESMO COM DISPOSITIVO
MEDIDOR; ELEVADORES DE LÍQUIDOS
10
10 %
8414
BOMBAS DE AR OU DE VÁCUO, COMPRESSORES DE AR OU
DE OUTROS GASES E VENTILADORES; COIFAS
ASPIRANTES (EXAUSTORES*) PARA EXTRAÇÃO OU
RECICLAGEM, COM VENTILADOR INCORPORADO, MESMO
FILTRANTES
10
10 %
8415
MÁQUINAS E APARELHOS DE AR-CONDICIONADO
CONTENDO UM VENTILADOR MOTORIZADO E
DISPOSITIVOS PRÓPRIOS PARA MODIFICAR A
TEMPERATURA E A UMIDADE, INCLUÍDOS AS MÁQUINAS E
APARELHOS EM QUE A UMIDADE NÃO SEJA REGULÁVEL
SEPARADAMENTE
10
10 %
8416
QUEIMADORES PARA ALIMENTAÇÃO DE FORNALHAS DE
COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS, COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
PULVERIZADOS OU DE GÁS; FORNALHAS AUTOMÁTICAS,
INCLUÍDAS AS ANTEFORNALHAS, GRELHAS MECÂNICAS,
DESCARREGADORES MECÂNICOS DE CINZAS E
DISPOSITIVOS SEMELHANTES
10
10 %
8417
FORNOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO, INCLUÍDOS
OS INCINERADORES, NÃO ELÉTRICOS Ver Nota (1)
10
10 %
8418
REFRIGERADORES, CONGELADORES ("FREEZERS") E
OUTROS MATERIAIS, MÁQUINAS E APARELHOS PARA A
PRODUÇÃO DE FRIO, COM EQUIPAMENTO ELÉTRICO OU
OUTRO; BOMBAS DE CALOR, EXCLUÍDAS AS MÁQUINAS E
10
10 %
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APARELHOS DE AR-CONDICIONADO DA POSIÇÃO 8415
8419
APARELHOS E DISPOSITIVOS, MESMO AQUECIDOS
ELETRICAMENTE, PARA TRATAMENTO DE MATÉRIAS POR
MEIO DE OPERAÇÕES QUE IMPLIQUEM MUDANÇA DE
TEMPERATURA, TAIS COMO AQUECIMENTO, COZIMENTO,
TORREFAÇÃO, DESTILAÇÃO, RETIFICAÇÃO,
ESTERILIZAÇÃO, PASTEURIZAÇÃO, ESTUFAGEM,
SECAGEM, EVAPORAÇÃO, VAPORIZAÇÃO, CONDENSAÇÃO
OU ARREFECIMENTO, EXCETO OS DE USO DOMÉSTICO;
AQUECEDORES DE ÁGUA NÃO ELÉTRICOS, DE
AQUECIMENTO INSTANTÂNEO OU DE ACUMULAÇÃO
10
10 %
8420
CALANDRAS E LAMINADORES, EXCETO OS DESTINADOS
AO TRATAMENTO DE METAIS OU VIDRO, E SEUS
CILINDROS
10
10 %
8421
CENTRIFUGADORES, INCLUÍDOS OS SECADORES
CENTRÍFUGOS; APARELHOS PARA FILTRAR OU DEPURAR
LÍQUIDOS OU GASES
10
10 %
8422
MÁQUINAS DE LAVAR LOUÇA; MÁQUINAS E APARELHOS
PARA LIMPAR OU SECAR GARRAFAS OU OUTROS
RECIPIENTES; MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENCHER,
FECHAR, ARROLHAR OU ROTULAR GARRAFAS, CAIXAS,
LATAS, SACOS OU OUTROS RECIPIENTES; MÁQUINAS
PARA CAPSULAR GARRAFAS, VASOS, TUBOS E
RECIPIENTES SEMELHANTES; OUTRAS MÁQUINAS E
APARELHOS PARA EMPACOTAR OU EMBALAR
MERCADORIAS (INCLUÍDAS AS MÁQUINAS E APARELHOS
PARA EMBALAR COM PELÍCULA TERMO-RETRÁTIL);
MÁQUINAS E APARELHOS PARA GASEIFICAR BEBIDAS
10
10 %
8423
APARELHOS E INSTRUMENTOS DE PESAGEM, INCLUÍDAS
AS BÁSCULAS E BALANÇAS PARA VERIFICAR PEÇAS
USINADAS (FABRICADAS*), EXCLUÍDAS AS BALANÇAS
SENSÍVEIS A PESOS NÃO SUPERIORES A 5cg; PESOS PARA
QUAISQUER BALANÇAS
10
10 %
8424
APARELHOS MECÂNICOS (MESMO MANUAIS) PARA
PROJETAR, DISPERSAR OU PULVERIZAR LÍQUIDOS OU
PÓS; EXTINTORES, MESMO CARREGADOS; PISTOLAS
AEROGRÁFICAS E APARELHOS SEMELHANTES; MÁQUINAS
E APARELHOS DE JATO DE AREIA, DE JATO DE VAPOR E
APARELHOS DE JATO SEMELHANTES
10
10 %
8425
TALHAS, CADERNAIS E MOITÕES; GUINCHOS E
CABRESTANTES; MACACOS
10
10%
8426
CÁBREAS; GUINDASTES, INCLUÍDOS OS DE CABO; PONTES
ROLANTES, PÓRTICOS DE DESCARGA OU DE
MOVIMENTAÇÃO, PONTES-GUINDASTES, CARROSPÓRTICOS E CARROS-GUINDASTES
10
10 %
8427
EMPILHADEIRAS; OUTROS VEÍCULOS PARA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E SEMELHANTES, EQUIPADOS
COM DISPOSITIVOS DE ELEVAÇÃO
10
10 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
8428
OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE ELEVAÇÃO, DE
CARGA, DE DESCARGA OU DE MOVIMENTAÇÃO (POR
EXEMPLO: ELEVADORES OU ASCENSORES, ESCADAS
ROLANTES, TRANSPORTADORES, TELEFÉRICOS)
10
10 %
8429
"BULLDOZERS", "ANGLEDOZERS", NIVELADORES, RASPOTRANSPORTADORES ("SCRAPERS"), PÁS MECÂNICAS,
ESCAVADORES, CARREGADORAS E PÁS CARREGADORAS,
COMPACTADORES E ROLOS OU CILINDROS
COMPRESSORES, AUTOPROPULSORES
4
25 %
8430
OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE TERRAPLENAGEM,
NIVELAMENTO, RASPAGEM, ESCAVAÇÃO, COMPACTAÇÃO,
EXTRAÇÃO OU PERFURAÇÃO DA TERRA, DE MINERAIS OU
MINÉRIOS; BATE-ESTACAS E ARRANCA-ESTACAS; LIMPANEVES
10
10 %
8432
MÁQUINAS E APARELHOS DE USO AGRÍCOLA, HORTÍCOLA
OU FLORESTAL, PARA PREPARAÇÃO OU TRABALHO DO
SOLO OU PARA CULTURA; ROLOS PARA GRAMADOS
(RELVADOS), OU PARA CAMPOS DE ESPORTE
10
10 %
8433
MÁQUINAS E APARELHOS PARA COLHEITA OU DEBULHA
DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, INCLUÍDAS AS
ENFARDADORAS DE PALHA OU FORRAGEM; CORTADORES
DE GRAMA (RELVA) E CEIFEIRAS; MÁQUINAS PARA LIMPAR
OU SELECIONAR OVOS, FRUTAS OU OUTROS PRODUTOS
AGRÍCOLAS, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8437
10
10 %
8434
MÁQUINAS DE ORDENHAR E MÁQUINAS E APARELHOS
PARA A INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
10
10 %
8435
PRENSAS, ESMAGADORES E MÁQUINAS E APARELHOS
SEMELHANTES, PARA FABRICAÇÃO DE VINHO, SIDRA,
SUCO DE FRUTAS OU BEBIDAS SEMELHANTES
10
10 %
8436
OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA AGRICULTURA,
HORTICULTURA, SILVICULTURA, AVICULTURA OU
APICULTURA, INCLUÍDOS OS GERMINADORES EQUIPADOS
COM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU TÉRMICOS E AS
CHOCADEIRAS E CRIADEIRAS PARA AVICULTURA
10
10 %
8437
MÁQUINAS PARA LIMPEZA, SELEÇÃO OU PENEIRAÇÃO DE
GRÃOS OU DE PRODUTOS HORTÍCOLAS SECOS;
MÁQUINAS E APARELHOS PARA A INDÚSTRIA DE MOAGEM
OU TRATAMENTO DE CEREAIS OU DE PRODUTOS
HORTÍCOLAS SECOS, EXCETO DOS TIPOS UTILIZADOS EM
FAZENDAS
10
10 %
8438
MÁQUINAS E APARELHOS NÃO ESPECIFICADOS NEM
COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE
CAPÍTULO, PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO
INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS OU DE BEBIDAS, EXCETO AS
MÁQUINAS E APARELHOS PARA EXTRAÇÃO OU
PREPARAÇÃO DE ÓLEOS OU GORDURAS VEGETAIS FIXOS
OU DE ÓLEOS OU GORDURAS ANIMAIS
10
10 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
8439
MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE PASTA
DE MATÉRIAS FIBROSAS CELULÓSICAS OU PARA
FABRICAÇÃO OU ACABAMENTO DE PAPEL OU CARTÃO
10
10 %
8440
MÁQUINAS E APARELHOS PARA BROCHURA OU
ENCADERNAÇÃO, INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE COSTURAR
CADERNOS
10
10 %
8441
OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA O TRABALHO DA
PASTA DE PAPEL, DO PAPEL OU CARTÃO, INCLUÍDAS AS
CORTADEIRAS DE TODOS OS TIPOS
10
10 %
8442
MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAL (EXCETO AS
MÁQUINAS-FERRAMENTAS DAS POSIÇÕES 8456 A 8465),
PARA FUNDIR OU COMPOR CARACTERES TIPOGRÁFICOS
OU PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO DE CLICHÊS,
BLOCOS, CILINDROS OU OUTROS ELEMENTOS DE
IMPRESSÃO; CARACTERES TIPOGRÁFICOS, CLICHÊS,
BLOCOS, CILINDROS OU OUTROS ELEMENTOS DE
IMPRESSÃO; PEDRAS LITOGRÁFICAS, BLOCOS, PLACAS E
CILINDROS, PREPARADOS PARA IMPRESSÃO (POR
EXEMPLO: APLAINADOS, GRANULADOS OU POLIDOS)
10
10 %
8443
MÁQUINAS E APARELHOS DE IMPRESSÃO, INCLUÍDAS AS
MÁQUINAS DE IMPRESSÃO DE JATO DE TINTA, EXCETO AS
DA POSIÇÃO 8471; MÁQUINAS AUXILIARES PARA
IMPRESSÃO
10
10 %
8444
MÁQUINAS PARA EXTRUDAR, ESTIRAR, TEXTURIZAR OU
CORTAR MATÉRIAS TÊXTEIS SINTÉTICAS OU ARTIFICIAIS
10
10 %
8445
MÁQUINAS PARA PREPARAÇÃO DE MATÉRIAS TÊXTEIS;
MÁQUINAS PARA FIAÇÃO, DOBRAGEM OU TORÇÃO, DE
MATÉRIAS TÊXTEIS E OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS
PARA FABRICAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS; MÁQUINAS DE
BOBINAR (INCLUÍDAS AS BOBINADEIRAS DE TRAMA) OU DE
DOBAR MATÉRIAS TÊXTEIS E MÁQUINAS PARA
PREPARAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS PARA SUA UTILIZAÇÃO
NAS MÁQUINAS DAS POSIÇÕES 8446 OU 8447
10
10 %
8446
TEARES PARA TECIDOS
10
10 %
8447
TEARES PARA FABRICAR MALHAS, MÁQUINAS DE
COSTURA POR ENTRELAÇAMENTO ("COUTURETRICOTAGE"), MÁQUINAS PARA FABRICAR GUIPURAS,
TULES, RENDAS, BORDADOS, PASSAMANARIAS, GALÕES
OU REDES; MÁQUINAS PARA INSERIR TUFOS
10
10 %
8448
MÁQUINAS E APARELHOS AUXILIARES PARA AS MÁQUINAS
DAS POSIÇÕES 8444, 8445, 8446 OU 8447 (POR EXEMPLO:
RATIERAS, MECANISMOS "JACQUARD", QUEBRAURDIDURAS E QUEBRA-TRAMAS, MECANISMOS TROCALANÇADEIRAS)
10
10 %
8449
MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO OU
ACABAMENTO DE FELTRO OU DE FALSOS TECIDOS, EM
PEÇA OU EM FORMAS DETERMINADAS, INCLUÍDAS AS
10
10 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE CHAPÉUS
DE FELTRO; FORMAS PARA CHAPÉUS E PARA ARTEFATOS
DE USO SEMELHANTE
8450
MÁQUINAS DE LAVAR ROUPA, MESMO COM DISPOSITIVOS
DE SECAGEM
10
10 %
8451
MÁQUINAS E APARELHOS (EXCETO AS MÁQUINAS DA
POSIÇÃO 8450) PARA LAVAR, LIMPAR, ESPREMER, SECAR,
PASSAR, PRENSAR (INCLUÍDAS AS PRENSAS FIXADORAS),
BRANQUEAR, TINGIR, PARA APRESTO E ACABAMENTO,
PARA REVESTIR OU IMPREGNAR FIOS, TECIDOS OU OBRAS
DE MATÉRIAS TÊXTEIS E MÁQUINAS PARA REVESTIR
TECIDOS-BASE OU OUTROS SUPORTES UTILIZADOS NA
FABRICAÇÃO DE REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS,
TAIS COMO LINÓLEO; MÁQUINAS PARA ENROLAR,
DESENROLAR, DOBRAR, CORTAR OU DENTEAR TECIDOS
10
10 %
8452
MÁQUINAS DE COSTURA, EXCETO AS DE COSTURAR
CADERNOS DA POSIÇÃO 8440; MÓVEIS, BASES E TAMPAS,
PRÓPRIOS PARA MÁQUINAS DE COSTURA; AGULHAS PARA
MÁQUINAS DE COSTURA
10
10 %
8453
MÁQUINAS E APARELHOS PARA PREPARAR, CURTIR OU
TRABALHAR COUROS OU PELES, OU PARA FABRICAR OU
CONSERTAR CALÇADOS E OUTRAS OBRAS DE COURO OU
DE PELE, EXCETO MÁQUINAS DE COSTURA
10
10 %
8454
CONVERSORES, CADINHOS OU COLHERES DE FUNDIÇÃO,
LINGOTEIRAS E MÁQUINAS DE VAZAR (MOLDAR), PARA
METALURGIA, ACIARIA OU FUNDIÇÃO
10
10 %
8455
LAMINADORES DE METAIS E SEUS CILINDROS
10
10 %
8456
MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE TRABALHEM POR
ELIMINAÇÃO DE QUALQUER MATÉRIA, OPERANDO POR
"LASER" OU POR OUTROS FEIXES DE LUZ OU DE FÓTONS,
POR ULTRA-SOM, ELETRO-EROSÃO, PROCESSOS
ELETROQUÍMICOS, FEIXES DE ELÉTRONS, FEIXES IÔNICOS
OU POR JATO DE PLASMA
10
10 %
8457
CENTROS DE USINAGEM (CENTROS DE MAQUINAGEM*),
MÁQUINAS DE SISTEMA MONOSTÁTICO ("SINGLE STATION")
E MÁQUINAS DE ESTAÇÕES MÚLTIPLAS, PARA TRABALHAR
METAIS
10
10 %
8458
TORNOS (INCLUÍDOS OS CENTROS DE TORNEAMENTO)
PARA METAIS.
10
10 %
8459
MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS UNIDADES COM
CABEÇA DESLIZANTE) PARA FURAR, MANDRILAR, FRESAR
OU ROSCAR INTERIOR E EXTERIORMENTE METAIS, POR
ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA, EXCETO OS TORNOS
(INCLUÍDOS OS CENTROS DE TORNEAMENTO) DA POSIÇÃO
8458
10
10 %
8460
MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA REBARBAR, AFIAR,
AMOLAR, RETIFICAR, BRUNIR, POLIR OU REALIZAR
10
10 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
OUTRAS OPERAÇÕES DE ACABAMENTO EM METAIS OU
CERAMAIS ("CERMETS") POR MEIO DE MÓS, DE ABRASIVOS
OU DE PRODUTOS POLIDORES, EXCETO AS MÁQUINAS DE
CORTAR OU ACABAR ENGRENAGENS DA POSIÇÃO 8461
8461
MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA APLAINAR, PLAINASLIMADORAS, MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA ESCATELAR,
BROCHAR, CORTAR OU ACABAR ENGRENAGENS, SERRAR,
SECCIONAR E OUTRAS MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE
TRABALHEM POR ELIMINAÇÃO DE METAL OU DE CERAMAIS
("CERMETS"), NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS
EM OUTRAS POSIÇÕES
10
10 %
8462
MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) PARA
FORJAR OU ESTAMPAR, MARTELOS, MARTELOS-PILÕES E
MARTINETES, PARA TRABALHAR METAIS; MÁQUINASFERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) PARA ENROLAR,
ARQUEAR, DOBRAR, ENDIREITAR, APLANAR, CISALHAR,
PUNCIONAR OU CHANFRAR METAIS; PRENSAS PARA
TRABALHAR METAIS OU CARBONETOS METÁLICOS, NÃO
ESPECIFICADAS ACIMA
10
10 %
8463
OUTRAS MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR
METAIS OU CERAMAIS ("CERMETS"), QUE TRABALHEM SEM
ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA
10
10 %
8464
MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR PEDRA,
PRODUTOS CERÂMICOS, CONCRETO (BETÃO),
FIBROCIMENTO OU MATÉRIAS MINERAIS SEMELHANTES,
OU PARA O TRABALHO A FRIO DO VIDRO
10
10 %
8465
MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS MÁQUINAS
PARA PREGAR, GRAMPEAR, COLAR OU REUNIR POR
QUALQUER OUTRO MODO) PARA TRABALHAR MADEIRA,
CORTIÇA, OSSO, BORRACHA ENDURECIDA, PLÁSTICOS
DUROS OU MATÉRIAS DURAS SEMELHANTES
10
10 %
8467
FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS, HIDRÁULICAS OU DE
MOTOR, NÃO ELÉTRICO, INCORPORADO, DE USO MANUAL
10
10 %
8468
MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR, MESMO DE
CORTE, EXCETO OS DA POSIÇÃO 8515; MÁQUINAS E
APARELHOS A GÁS, PARA TÊMPERA SUPERFICIAL
10
10 %
8469
MÁQUINAS DE ESCREVER, EXCETO AS IMPRESSORAS DA
POSIÇÃO 8471; MÁQUINAS DE TRATAMENTO DE TEXTOS
10
10 %
8470
MÁQUINAS DE CALCULAR QUE PERMITAM GRAVAR,
REPRODUZIR E VISUALIZAR INFORMAÇÕES, COM FUNÇÃO
DE CÁLCULO INCORPORADA; MÁQUINAS DE
CONTABILIDADE, MÁQUINAS DE FRANQUEAR, DE EMITIR
BILHETES E MÁQUINAS SEMELHANTES, COM DISPOSITIVO
DE CÁLCULO INCORPORADO; CAIXAS REGISTRADORAS
8470.21
--Máquinas eletrônicas de calcular com dispositivo impressor
incorporado
10
10 %
8470.29
--Outras máquinas eletrônicas de calcular, exceto de bolso
10
10 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
8470.30
-Outras máquinas de calcular
10
10 %
8470.40
-Máquinas de contabilidade
10
10 %
8470.50
-Caixas registradoras
10
10 %
8470.90
Máquinas de franquear correspondência
10
10 %
8471
MÁQUINAS AUTOMÁTICAS PARA PROCESSAMENTO DE
DADOS E SUAS UNIDADES; LEITORES MAGNÉTICOS OU
ÓPTICOS, MÁQUINAS PARA REGISTRAR DADOS EM
SUPORTE SOB FORMA CODIFICADA, E MÁQUINAS PARA
PROCESSAMENTO DESSES DADOS, NÃO ESPECIFICADAS
NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES
5
20 %
8472
OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE ESCRITÓRIO [POR
EXEMPLO: DUPLICADORES HECTOGRÁFICOS OU A
ESTÊNCIL, MÁQUINAS PARA IMPRIMIR ENDEREÇOS,
DISTRIBUIDORES AUTOMÁTICOS DE PAPEL-MOEDA,
MÁQUINAS PARA SELECIONAR, CONTAR OU EMPACOTAR
MOEDAS, APONTADORES (AFIADORES) MECÂNICOS DE
LÁPIS, PERFURADORES OU GRAMPEADORES]
10
10 %
8474
MÁQUINAS E APARELHOS PARA SELECIONAR, PENEIRAR,
SEPARAR, LAVAR, ESMAGAR, MOER, MISTURAR OU
AMASSAR TERRAS, PEDRAS, MINÉRIOS OU OUTRAS
SUBSTÂNCIAS MINERAIS SÓLIDAS (INCLUÍDOS OS PÓS E
PASTAS); MÁQUINAS PARA AGLOMERAR OU MOLDAR
COMBUSTÍVEIS MINERAIS SÓLIDOS, PASTAS CERÂMICAS,
CIMENTO, GESSO OU OUTRAS MATÉRIAS MINERAIS EM PÓ
OU EM PASTA; MÁQUINAS PARA FAZER MOLDES DE AREIA
PARA FUNDIÇÃO
5
20 %
8475
MÁQUINAS PARA MONTAGEM DE LÂMPADAS, TUBOS OU
VÁLVULAS, ELÉTRICOS OU ELETRÔNICOS, OU DE
LÂMPADAS DE LUZ RELÂMPAGO ("FLASH"), QUE TENHAM
INVÓLUCRO DE VIDRO; MÁQUINAS PARA FABRICAÇÃO OU
TRABALHO A QUENTE DO VIDRO OU DAS SUAS OBRAS
10
10 %
8476
MÁQUINAS AUTOMÁTICAS DE VENDA DE PRODUTOS (POR
EXEMPLO: SELOS, CIGARROS, ALIMENTOS OU BEBIDAS),
INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE TROCAR DINHEIRO
10
10 %
8477
MÁQUINAS E APARELHOS PARA TRABALHAR BORRACHA
OU PLÁSTICOS OU PARA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
DESSAS MATÉRIAS, NÃO ESPECIFICADOS NEM
COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE
CAPÍTULO
10
10 %
8478
MÁQUINAS E APARELHOS PARA PREPARAR OU
TRANSFORMAR FUMO (TABACO), NÃO ESPECIFICADOS
NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE
CAPÍTULO
10
10 %
8479
MÁQUINAS E APARELHOS MECÂNICOS COM FUNÇÃO
PRÓPRIA, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM
OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO
8479.10
-Máquinas e aparelhos para obras públicas, construção civil ou
4
25 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
trabalhos semelhantes
8479.20
-Máquinas e aparelhos para extração ou preparação de óleos ou
gorduras vegetais fixos ou de óleos ou gorduras animais
10
10 %
8479.30
-Prensas para fabricação de painéis de partículas, de fibras de
madeira ou de outras matérias lenhosas, e outras máquinas e
aparelhos para tratamento de madeira ou de cortiça
10
10 %
8479.40
-Máquinas para fabricação de cordas ou cabos
10
10 %
8479.50
-Robôs industriais, não especificados nem compreendidos em
outras posições
10
10 %
8479.60
-Aparelhos de evaporação para arrefecimento do ar
10
10 %
8479.8
-Outras máquinas e aparelhos
8479.81
--Para tratamento de metais, incluídas as bobinadoras para
enrolamentos elétricos
10
10 %
8479.82
--Para misturar, amassar, esmagar, moer, separar, peneirar,
homogeneizar, emulsionar ou agitar
10
10 %
8479.89
--Outros
10
10 %
8480
CAIXAS DE FUNDIÇÃO; PLACAS DE FUNDO PARA MOLDES;
MOLDES PARA METAIS (EXCETO LINGOTEIRAS);
CARBONETOS METÁLICOS, VIDRO, MATÉRIAS MINERAIS,
BORRACHAS OU PLÁSTICOS
3
33,3
10
10%
8483
8483.40
Capítulo 85
ÁRVORES (VEIOS) DE TRANSMISSÃO [INCLUÍDAS AS
ÁRVORES DE EXCÊNTRICOS (CAMES) E VIRABREQUINS
(CAMBOTAS)] E MANIVELAS; MANCAIS (CHUMACEIRAS) E
"BRONZES"; ENGRENAGENS E RODAS DE FRICÇÃO; EIXOS
DE ESFERAS OU DE ROLETES; REDUTORES,
MULTIPLICADORES, CAIXAS DE TRANSMISSÃO E
VARIADORES DE VELOCIDADE, INCLUÍDOS OS
CONVERSORES DE TORQUE (BINÁRIOS); VOLANTES E
POLIAS, INCLUÍDAS AS POLIAS PARA CADERNAIS;
EMBREAGENS E DISPOSITIVOS DE ACOPLAMENTO,
INCLUÍDAS AS JUNTAS DE ARTICULAÇÃO
Caixas de transmissão, redutores, multiplicadores e variadores de
velocidade, incluídos os conversores de torque (binários)
MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS
ELÉTRICOS,APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO DE SOM, APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO DE IMAGEM DE SOM EM
8501
MOTORES E GERADORES, ELÉTRICOS, EXCETO OS
GRUPOS ELETROGÊNEOS
10
10 %
8502
GRUPOS ELETROGÊNEOS E CONVERSORES ROTATIVOS,
ELÉTRICOS
10
10 %
8504
TRANSFORMADORES ELÉTRICOS, CONVERSORES
ELÉTRICOS ESTÁTICOS (RETIFICADORES, POR EXEMPLO),
10
10 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
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MBA em Finanças
BOBINAS DE REATÂNCIA E DE AUTO-INDUÇÃO
8508
FERRAMENTAS ELETROMECÂNICAS DE MOTOR ELÉTRICO
INCORPORADO, DE USO MANUAL
5
20 %
8510
APARELHOS OU MÁQUINAS DE TOSQUIAR DE MOTOR
ELÉTRICO INCORPORADO
5
20 %
8514
FORNOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO,
INCLUÍDOS OS QUE FUNCIONAM POR INDUÇÃO OU POR
PERDAS DIELÉTRICAS; OUTROS APARELHOS INDUSTRIAIS
OU DE LABORATÓRIO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE
MATÉRIAS POR INDUÇÃO OU POR PERDAS DIELÉTRICAS
10
10 %
8515
MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR (MESMO DE
CORTE) ELÉTRICOS (INCLUÍDOS OS A GÁS AQUECIDO
ELETRICAMENTE), A "LASER" OU OUTROS FEIXES DE LUZ
OU DE FÓTONS, A ULTRA-SOM, A FEIXES DE ELÉTRONS, A
IMPULSOS MAGNÉTICOS OU A JATO DE PLASMA;
MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS PARA PROJEÇÃO A
QUENTE DE METAIS OU DE CERAMAIS ("CERMETS")
10
10 %
8516
APARELHOS ELÉTRICOS PARA AQUECIMENTO DE
AMBIENTES, DO SOLO OU PARA USOS SEMELHANTES
10
10 %
8517
APARELHOS ELÉTRICOS PARA TELEFONIA OU
TELEGRAFIA, POR FIO, INCLUÍDOS OS APARELHOS
TELEFÔNICOS POR FIO CONJUGADO COM UM APARELHO
TELEFÔNICO PORTÁTIL SEM FIO E OS APARELHOS DE
TELECOMUNICAÇÃO POR CORRENTE PORTADORA OU DE
TELECOMUNICAÇÃO DIGITAL; VIDEOFONES
8520
GRAVADORES DE DADOS DE VÔO
8521
APARELHOS VIDEOFÔNICOS DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO, MESMO INCORPORANDO UM RECEPTOR
DE SINAIS VIDEOFÔNICOS
8521.10
8521.90
8524
DISCOS, FITAS E OUTROS SUPORTES GRAVADOS, COM
EXCLUSÃO DOS PRODUTOS DO CAPÍTULO 37
8524.3
5
10%
5
20 %
Gravador-reprodutor de fita magnética, sem sintonizador
5
20 %
Gravador-reprodutor e editor de imagem e som, em discos, por
meio magnético, óptico ou opto-magnético
5
20 %
-Discos para sistemas de leitura por raio "laser":
3
33,3 %
8524.40
-Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes do
som e da imagem
3
33,3 %
8524.5
-Outras fitas magnéticas
3
33,3 %
8524.60
-Cartões magnéticos
3
33,3 %
8525
APARELHOS TRANSMISSORES (EMISSORES) PARA
RADIOTELEFONIA, RADIOTELEGRAFIA, RADIODIFUSÃO OU
TELEVISÃO, MESMO INCORPORANDO UM APARELHO DE
RECEPÇÃO OU UM APARELHO DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO DE SOM; CÂMERAS DE TELEVISÃO;
CÂMERAS DE VÍDEO DE IMAGENS FIXAS E OUTRAS
5
20 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
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MBA em Finanças
CÂMERAS ("CAMCORDERS")
8526
8527
APARELHOS DE RADIODETECÇÃO E DE
RADIOSSONDAGEM (RADAR), APARELHOS DE
RADIONAVEGAÇÃO E APARELHOS DE
RADIOTELECOMANDO
APARELHOS RECEPTORES
P/RADIOTELEFONIA,RADIOTELEGRAFIA OU RADIOFUSÃO,
EXCETO DE USO DOMÉSTICO
5
20 %
5
20%
8531
APARELHOS ELÉTRICOS DE SINALIZAÇÃO ACÚSTICA OU
VISUAL (POR EXEMPLO: CAMPAINHAS, SIRENAS, QUADROS
INDICADORES, APARELHOS DE ALARME PARA PROTEÇÃO
CONTRA ROUBO OU INCÊNDIO), EXCETO OS DAS
POSIÇÕES 8512 OU 8530
8531.20
Painéis indicadores com dispositivos de cristais líquidos (LCD) ou
de diodos emissores de luz (LED), próprios para anúncios
publicitários
5
20%
8543
MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS COM FUNÇÃO
PRÓPRIA, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPRENDIDOS EM
OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTLULO
10
10%
Capítulo 86
VEÍCULOS E MATERIAL PARA VIAS FÉRREAS OU
SEMELHANTES, APARELHOS MECÂNICOS (INCLUÍDOS OS
ELETROMECÂNICOS) DE SINALIZAÇÃO PARA VIAS DE
COMUNICAÇÃO
8601
LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES, DE FONTE EXTERNA DE
ELETRICIDADE OU DE ACUMULADORES ELÉTRICOS
10
10 %
8602
OUTRAS LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES; TÊNDERES
10
10 %
8603
LITORINAS (AUTOMOTORAS), MESMO PARA CIRCULAÇÃO
URBANA, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8604
10
10%
10
10 %
8604
VEÍCULOS PARA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIAS
FÉRREAS OU SEMELHANTES, MESMO AUTOPROPULSORES
(POR EXEMPLO: VAGÕES-OFICINAS, VAGÕESGUINDASTES, VAGÕES EQUIPADOS COM BATEDORES DE
BALASTRO, ALINHADORES DE VIAS, VIATURAS PARA
TESTES E DRESINAS)
8605
VAGÕES DE PASSAGEIROS, FURGÕES PARA BAGAGEM,
VAGÕES-POSTAIS E OUTROS VAGÕES ESPECIAIS, PARA
VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES (EXCLUÍDAS AS
VIATURAS DA POSIÇÃO 8604)
10
10 %
8606
VAGÕES PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS SOBRE
VIAS FÉRREAS
10
10 %
8608
Aparelhos mecânicos (incluídos os eletromecânicos) de
sinalização, de segurança, de controle ou de comando para vias
férreas ou semelhantes, rodoviárias ou fluviais, para áreas ou
parques de estacionamento, instalações portuárias ou para
aeródromos
10
10 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
8609
CONTEINERES (CONTENTORES), INCLUÍDOS OS DE
TRANSPORTE DE FLUIDOS, ESPECIALMENTE CONCEBIDOS
E EQUIPADOS PARA UM OU VÁRIOS MEIOS DE
TRANSPORTE
Capítulo 87
VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, TRATORES, CICLOS E OUTROS
10
10 %
VEÍCULOS TERRESTRES
8701
TRATORES (EXCETO OS CARROS-TRATORES DA POSIÇÃO
8709)
4
25 %
8702
VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 10
PESSOAS OU MAIS, INCLUINDO O MOTORISTA
4
25 %
8703
AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS E OUTROS VEÍCULOS
AUTOMÓVEIS PRINCIPALMENTE CONCEBIDOS PARA
TRANSPORTE DE PESSOAS (EXCETO OS DA POSIÇÃO
8702), INCLUÍDOS OS VEÍCULOS DE USO MISTO ("STATION
WAGONS") E OS AUTOMÓVEIS DE CORRIDA
5
20 %
8704
VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE
MERCADORIAS
4
25 %
8705
VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA USOS ESPECIAIS (POR
EXEMPLO: AUTO-SOCORROS, CAMINHÕES-GUINDASTES,
VEÍCULOS DE COMBATE A INCÊNDIOS, CAMINHÕESBETONEIRAS, VEÍCULOS PARA VARRER, VEÍCULOS PARA
ESPALHAR, VEÍCULOS-OFICINAS, VEÍCULOS
RADIOLÓGICOS), EXCETO OS CONCEBIDOS
PRINCIPALMENTE PARA TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE
MERCADORIAS
4
25 %
8709
VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SEM DISPOSITIVO DE ELEVAÇÃO,
DOS TIPOS UTILIZADOS EM FÁBRICAS, ARMAZÉNS,
PORTOS OU AEROPORTOS, PARA TRANSPORTE DE
MERCADORIAS A CURTAS DISTÂNCIAS; CARROSTRATORES DOS TIPOS UTILIZADOS NAS ESTAÇÕES
FERROVIÁRIAS
10
10 %
8711
MOTOCICLETAS (INCLUÍDOS OS CICLOMOTORES) E
OUTROS CICLOS EQUIPADOS COM MOTOR AUXILIAR,
MESMO COM CARRO LATERAL; CARROS LATERAIS
4
25 %
8716
REBOQUES E SEMI-REBOQUES, PARA QUAISQUER
VEÍCULOS; OUTROS VEÍCULOS NÃO AUTOPROPULSORES
5
20 %
Capítulo 88
AERONAVES E APARELHOS ESPACIAIS
8801
BALÕES E DIRIGÍVEIS; PLANADORES, ASAS VOADORAS E
OUTROS VEÍCULOS AÉREOS, NÃO CONCEBIDOS PARA
PROPULSÃO COM MOTOR
10
10 %
8802
OUTROS VEÍCULOS AÉREOS (POR EXEMPLO:
HELICÓPTEROS, AVIÕES); VEÍCULOS ESPACIAIS
(INCLUÍDOS OS SATÉLITES) E SEUS VEÍCULOS DE
LANÇAMENTO, E VEÍCULOS SUBORBITAIS
10
10 %
8804
PÁRA-QUEDAS (INCLUÍDOS OS PÁRA-QUEDAS DIRIGÍVEIS E
10
10 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
OS PARAPENTES) E OS PÁRA-QUEDAS GIRATÓRIOS
8805
APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA LANÇAMENTO DE
VEÍCULOS AÉREOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA
ATERRISSAGEM DE VEÍCULOS AÉREOS EM PORTA-AVIÕES
E APARELHOS E DISPOSITIVOS SEMELHANTES;
APARELHOS SIMULADORES DE VÔO EM TERRA
10
10 %
Capítulo 89
EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES
8901
TRANSATLÂNTICOS, BARCOS DE CRUZEIRO, "FERRYBOATS", CARGUEIROS, CHATAS E EMBARCAÇÕES
SEMELHANTES, PARA O TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE
MERCADORIAS
20
5%
8902
BARCOS DE PESCA; NAVIOS-FÁBRICAS E OUTRAS
EMBARCAÇÕES PARA O TRATAMENTO OU CONSERVAÇÃO
DE PRODUTOS DA PESCA
20
5%
8903
IATES E OUTROS BARCOS E EMBARCAÇÕES DE RECREIO
OU DE ESPORTE; BARCOS A REMOS E CANOAS
8903.10
-Barcos infláveis
5
20 %
8903.9
-Outros
10
10 %
8904
REBOCADORES E BARCOS CONCEBIDOS PARA EMPURRAR
OUTRAS EMBARCAÇÕES
20
5%
8905
BARCOS-FARÓIS, BARCOS-BOMBAS, DRAGAS,
GUINDASTES FLUTUANTES E OUTRAS EMBARCAÇÕES EM
QUE A NAVEGAÇÃO É ACESSÓRIA DA FUNÇÃO PRINCIPAL;
DOCAS OU DIQUES FLUTUANTES; PLATAFORMAS DE
PERFURAÇÃO OU DE EXPLORAÇÃO, FLUTUANTES OU
SUBMERSÍVEIS
20
%
8906
OUTRAS EMBARCAÇÕES, INCLUÍDOS OS NAVIOS DE
GUERRA E OS BARCOS SALVA-VIDAS, EXCETO OS BARCOS
A REMO
20
5%
8907
OUTRAS ESTRUTURAS FLUTUANTES (POR EXEMPLO:
BALSAS, RESERVATÓRIOS, CAIXÕES, BÓIAS DE
AMARRAÇÃO, BÓIAS DE SINALIZAÇÃO E SEMELHANTES)
8907.10
-Balsas infláveis
5
20 %
8907.90
-Outras
20
5%
Capítulo 90
INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA, FOTOGRAFIA
OU CINEMATOGRAFIA, MEDIDA, CONTROLE OU DE
PRECISÃO; INSTRUMENTOS E APARELHOS MÉDICOCIRÚRGICOS
9005
BINÓCULOS, LUNETAS, INCLUÍDAS AS ASTRONÔMICAS,
TELESCÓPIOS ÓPTICOS, E SUAS ARMAÇÕES; OUTROS
INSTRUMENTOS DE ASTRONOMIA E SUAS ARMAÇÕES,
EXCETO OS APARELHOS DE RADIOASTRONOMIA
10
10 %
9006
APARELHOS FOTOGRÁFICOS; APARELHOS E
DISPOSITIVOS, EXCLUÍDAS AS LÂMPADAS E TUBOS, DE
LUZ-RELÂMPAGO ("FLASH"), PARA FOTOGRAFIA
10
10 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
9007
CÂMERAS E PROJETORES, CINEMATOGRÁFICOS, MESMO
COM APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE
SOM INCORPORADOS
10
10 %
9008
APARELHOS DE PROJEÇÃO FIXA; APARELHOS
FOTOGRÁFICOS, DE AMPLIAÇÃO OU DE REDUÇÃO
10
10 %
9009
APARELHOS DE FOTOCÓPIA, POR SISTEMA ÓPTICO OU
POR CONTATO, E APARELHOS DE TERMOCÓPIA
10
10 %
9010
APARELHOS DOS TIPOS USADOS NOS LABORATÓRIOS
FOTOGRÁFICOS OU CINEMATOGRÁFICOS (INCLUÍDOS OS
APARELHOS PARA PROJEÇÃO OU EXECUÇÃO DE
TRAÇADOS DE CIRCUITOS SOBRE SUPERFÍCIES
SENSIBILIZADAS DE MATERIAIS SEMICONDUTORES);
NEGATOSCÓPIOS; TELAS PARA PROJEÇÃO
10
10 %
9011
MICROSCÓPIOS ÓPTICOS, INCLUÍDOS OS MICROSCÓPIOS
PARA FOTOMICROGRAFIA, CINEFOTOMICROGRAFIA OU
MICROPROJEÇÃO
10
10 %
9012
MICROSCÓPIOS (EXCETO ÓPTICOS) E DIFRATÓGRAFOS
10
10 %
9014
BÚSSULAS, INCLUÍDAS AS AGULHAS DE MAREAR, OUTROS
INSTRUMENTOS E APARELHOS DE NAVEGAÇÃO
10
15%
9015
INSTRUMENTOS E APARELHOS DE GEODÉSIA,
TOPOGRAFIA, AGRIMENSURA, NIVELAMENTO,
FOTOGRAMETRIA, HIDROGRAFIA, OCEANOGRAFIA,
HIDROLOGIA, METEOROLOGIA OU DE GEOFÍSICA, EXCETO
BÚSSOLAS; TELÊMETROS
10
10 %
9016
BALANÇAS SENSÍVEIS A PESOS IGUAIS OU INFERIORES A
5cg, COM OU SEM PESOS
10
10 %
9017
INSTRUMENTOS DE DESENHO, DE TRAÇADO OU DE
CÁLCULO (POR EXEMPLO: MÁQUINAS DE DESENHAR,
PANTÓGRAFOS, TRANSFERIDORES, ESTOJOS DE
DESENHO, RÉGUAS DE CÁLCULO E DISCOS DE CÁLCULO);
INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE DISTÂNCIAS DE USO
MANUAL (POR EXEMPLO: METROS, MICRÔMETROS,
PAQUÍMETROS E CALIBRES), NÃO ESPECIFICADOS NEM
COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE
CAPÍTULO
10
10 %
9018
INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDICINA, CIRURGIA,
ODONTOLOGIA E VETERINÁRIA, INCLUÍDOS OS
APARELHOS PARA CINTILOGRAFIA E OUTROS APARELHOS
ELETROMÉDICOS, BEM COMO OS APARELHOS PARA
TESTES VISUAIS
9018.1
-Aparelhos de eletrodiagnóstico (incluídos os aparelhos de
exploração funcional e os de verificação de parâmetros
fisiológicos)
10
10 %
9018.20
-Aparelhos de raios ultravioleta ou infravermelhos
10
10 %
9018.4
-Outros instrumentos e aparelhos para odontologia
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
9018.41
--Aparelhos dentários de brocar, mesmo combinados numa base
comum com outros equipamentos dentários
10
10 %
9018.49
--Outros instrumentos e aparelhos para odontologia
10
10 %
9018.50
-Outros instrumentos e aparelhos para oftalmologia
10
10 %
9018.90
-Outros instrumentos e aparelhos
10
10 %
9019
APARELHOS DE MECANOTERAPIA; APARELHOS DE
MASSAGEM; APARELHOS DE PSICOTÉCNICA; APARELHOS
DE OZONOTERAPIA, DE OXIGENOTERAPIA, DE
AEROSSOLTERAPIA, APARELHOS RESPIRATÓRIOS DE
REANIMAÇÃO E OUTROS APARELHOS DE TERAPIA
RESPIRATÓRIA
10
10 %
9020
OUTROS APARELHOS REPIRATÓRIOS E MÁSCARAS
CONTRA GASES, EXCETO AS MÁSCARAS DE PROTEÇÃO
DESPROVIDAS DE MECANISMO E DE ELEMENTO
FILTRANTE AMOVÍVEL
10
10 %
9022
APARELHOS DE RAIOS X E APARELHOS QUE UTILIZEM
RADIAÇÕES ALFA, BETA OU GAMA, MESMO PARA USOS
MÉDICOS, CIRÚRGICOS, ODONTOLÓGICOS OU
VETERINÁRIOS, INCLUÍDOS OS APARELHOS DE
RADIOFOTOGRAFIA OU DE RADIOTERAPIA, OS TUBOS DE
RAIOS X E OUTROS DISPOSITIVOS GERADORES DE RAIOS
X, OS GERADORES DE TENSÃO, AS MESAS DE COMANDO,
AS TELAS DE VISUALIZAÇÃO, AS MESAS, POLTRONAS E
SUPORTES SEMELHANTES PARA EXAME OU TRATAMENTO
10
10 %
9024
MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE DUREZA,
TRAÇÃO, COMPRESSÃO, ELASTICIDADE OU DE OUTRAS
PROPRIEDADES MECÂNICAS DE MATERIAIS (POR
EXEMPLO: METAIS, MADEIRA, TÊXTEIS, PAPEL, PLÁSTICOS)
10
10 %
9025
DENSÍMETROS, AREÔMETROS, PESA-LÍQUIDOS E
INSTRUMENTOS FLUTUANTES SEMELHANTES,
TERMÔMETROS, PIRÔMETROS, BARÔMETROS,
HIGRÔMETROS E PSICRÔMETROS, REGISTRADORES OU
NÃO, MESMO COMBINADOS ENTRE SI
10
10 %
9026
INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU
CONTROLE DA VAZÃO (CAUDAL), DO NÍVEL, DA PRESSÃO
OU DE OUTRAS CARACTERÍSTICAS VARIÁVEIS DOS
LÍQUIDOS OU GASES [POR EXEMPLO: MEDIDORES DE
VAZÃO (CAUDAL), INDICADORES DE NÍVEL, MANÔMETROS,
CONTADORES DE CALOR], EXCETO OS INSTRUMENTOS E
APARELHOS DAS POSIÇÕES 9014, 9015, 9028 OU 9032
10
10 %
9027
INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ANÁLISES FÍSICAS
OU QUÍMICAS [POR EXEMPLO: POLARÍMETROS,
REFRATÔMETROS, ESPECTRÔMETROS, ANALISADORES
DE GASES OU DE FUMAÇA]; INSTRUMENTOS E APARELHOS
PARA ENSAIOS DE VISCOSIDADE, POROSIDADE,
DILATAÇÃO, TENSÃO SUPERFICIAL OU SEMELHANTES OU
PARA MEDIDAS CALORIMÉTRICAS, ACÚSTICAS OU
10
10 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
FOTOMÉTRICAS (INCLUÍDOS OS INDICADORES DE TEMPO
DE EXPOSIÇÃO); MICRÓTOMOS
9028
CONTADORES DE GASES, LÍQUIDOS OU DE ELETRICIDADE,
INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA SUA AFERIÇÃO
10%
10
OUTROS CONTADORES (POR EXEMPLO: CONTADORES DE
VOLTAS, CONTADORES DE PRODUÇÃO, TAXÍMETROS,
TOTALIZADORES DE CAMINHO PERCORRIDO,
PODÔMETROS); INDICADORES DE VELOCIDADE E
TACÔMETROS, EXCETO OS DAS POSIÇÕES 9014 OU 9015;
9029 ESTROBOSCÓPIOS
10
10 %
9030
OSCILOSCÓPIOS, ANALISADORES DE ESPECTRO E
OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU
CONTROLE DE GRANDEZAS ELÉTRICAS; INSTRUMENTOS E
APARELHOS PARA MEDIDA OU DETECÇÃO DE RADIAÇÕES
ALFA, BETA, GAMA, X, CÓSMICAS OU OUTRAS RADIAÇÕES
IONIZANTES
10
10 %
9031
INSTRUMENTOS, APARELHOS E MÁQUINAS DE MEDIDA OU
CONTROLE, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS
EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO;
PROJETORES DE PERFIS
10
10 %
9032
INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA REGULAÇÃO OU
CONTROLE, AUTOMÁTICOS
10
10 %
Capítulo 94
MÓVEIS; MOBILIÁRIO MÉDICO-CIRÚRGICO; CONSTRUÇÕES
PRÉ-FABRICADAS
9402
MOBILIÁRIO PARA MEDICINA, CIRURGIA, ODONTOLOGIA OU
VETERINÁRIA (POR EXEMPLO: MESAS DE OPERAÇÃO,
MESAS DE EXAMES, CAMAS DOTADAS DE MECANISMOS
PARA USOS CLÍNICOS, CADEIRAS DE DENTISTA);
CADEIRAS PARA SALÕES DE CABELEIREIRO E CADEIRAS
SEMELHANTES, COM DISPOSITIVOS DE ORIENTAÇÃO E DE
ELEVAÇÃO
10
10 %
9403
OUTROS MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO
10
10 %
9406
CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS
25
4%
Capítulo 95
ARTIGOS PARA DIVERTIMENTO OU PARA ESPORTE
9506
ARTIGOS E EQUIPAMENTOS PARA CULTURA FÍSICA E
GINÁSTICA; PISCINAS
10
10 %
9508
CARROSSÉIS, BALANÇOS, INSTALAÇÕES DE TIRO-AO-ALVO
E OUTRAS DIVERSÕES DE PARQUES E FEIRAS; CIRCOS,
COLEÇÕES DE ANIMAIS E TEATROS AMBULANTES
10
10 %
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
Demais Bens
Prazo de
vida útil
(anos)
Taxa anual
de
depreciação
Instalações
10
10 %
Edificações
25
4%
Bens
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
LEITURA COMPLEMENTAR
TEXTO 01
1
DESVENDANDO O TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA DE KANITZ
Autores: José Roberto Kassai e Silvia Kassai
RESUMO
A análise de balanço através de indicadores contábeis é enriquecida pela
existência de modelos preditivos, estruturados a partir de uma cesta de informações
ponderada de acordo com critérios estatísticos. É o caso dos modelos de previsão de
insolvência.
O termômetro de insolvência de Kanitz, utilizado para prever falência das
empresas, foi um dos modelos pioneiros no Brasil na década de 70. Ao divulgar seu
modelo, KANITZ não explica como chegou na fórmula de cálculo, dizendo tratar-se de
um ferramental estatístico.
O objetivo deste nosso trabalho é justamente desmistificar o ferramental
estatístico utilizado pelo autor, de uma forma simples e sem os rigores das formulações
matemáticas. Trata-se da análise discriminante, uma técnica que permite realizar cálculos
de regressão linear com variáveis não numéricas.
Mostramos, através de cinco passos básicos, como se monta um modelo próprio
de previsão de insolvência. Para isso, desenvolvemos um caso prático utilizando os
recursos de cálculos das conhecidas planilhas eletrônicas.
Pretendemos, com isso, despertar o leitor para modelos mais recentes e
sofisticados, e até incentivá-lo a desenvolver seus próprios modelos, não apenas restritos
a análise de crédito, mas aplicáveis em quaisquer outras áreas do planejamento
empresarial.
1. APRESENTAÇÃO
A análise de balanços através de indicadores contábeis tem se desenvolvido no
meio acadêmico graças a integração com a comunidade empresarial. O escopo desses
indicadores é abrangente e a possibilidade de criar-se novas fórmulas de acordo com
necessidades específicas tem como limite a experiência e a criatividade de cada pessoa.
Para que o analista não se sinta perdido diante de um grande volume de índices,
quocientes, indicadores..., muitas vezes repetitivos ou até contraditórios, essas análises
são dispostas em grupos ou modelos específicos que procuram analisar a situação de uma
determinada empresa sob os mais variados enfoques.
As análises tradicionais são dispostas em grupos de indicadores que procuram
avaliar as situações de liquidez, endividamento, rentabilidade e alavancagem, retorno de
investimento, estrutura dos ativos, qualidade dos passivos etc. Outras análises se compõe
2
na forma de modelos com capacidade preditiva, estruturados a partir de uma cesta de
informações e ponderadas de acordo com critérios estatísticos. É o caso do modelo de
previsão de falência elaborado por KANITZ e que é o enfoque deste estudo.
Ao divulgar seu modelo, KANITZ não explica como chegou na fórmula de
cálculo, dizendo tratar-se de um ferramental estatístico:
“Para calcular o fator de insolvência... usamos uma combinação de índices,
ponderados estatisticamente... Trata-se de uma ponderação relativamente
complexa...”1
IUDÍCIBUS, em seus estudos de análise de balanços, também relata o fato:
“Stephen C. Kanitz... construiu o termômetro de insolvência... Por outro lado,
não revelou a metodologia empregada para construir o termômetro.”2
O objetivo deste nosso trabalho é justamente desmistificar o ferramental
estatístico3 utilizado pelo autor, de forma simples e sem os rigores das formulações
matemáticas. Para isso, iremos desenvolver um caso prático utilizando os recursos das
conhecidas planilhas eletrônicas.
Pretendemos, com isso, despertar o leitor para modelos mais recentes e
sofisticados, e até incentivá-lo a desenvolver seus próprios modelos, não apenas restritos
a análise de crédito, mas aplicáveis em quaisquer outras áreas do planejamento
empresarial.
2. O MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIA DE KANITZ
O Professor Stephen Charles Kanitz foi responsável, durante mais de 20 anos,
pela elaboração da análise econômica e financeira das 500 Melhores e Maiores empresas
brasileiras editada pela Revista Exame4. Fruto de seu trabalho e de suas pesquisas,
elaborou um modelo de previsão de falências, também conhecido como fator de
insolvência.
Esse fator é obtido a partir de informações de balanços contábeis de empresas,
através do cálculo de uma fórmula “mágica”, a saber:
1
Kanitz, Stephen Charles. Como prever falências de empresas. Artigo publicado originalmente na Revista
Exame de dezembro de 1974, pag. 95 a 102.
2
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 7ª edição, pag. 129.
3
A técnica estatística utilizada é a ANÁLISE DISCRIMINANTE, a ser tratada neste trabalho.
4
Atualmente esse trabalho é efetuado pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras (FIPECAFI), sob a coordenação dos professores L. Nelson de Carvalho e Ariovaldo dos Santos
da FEA/USP.
3
F .Insolvênci a = 0,05 X 1 + 1,65 X 2 + 3,55 X 3 − 1,06 X 4 − 0,33 X 5
Onde:
X1 =
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido
X2 =
Ativo Circulante + Re alizável a Longo Pr azo
Passivo Circulante + Exigível a Longo Pr azo
X3 =
Ativo Circulante − Estoques
Passivo Circulante
X4 =
Ativo Circulante
Passivo Circulante
X5 =
Passivo Circulante + Exigível a Longo Pr azo
Patrimônio Líquido
Após o cálculo, obtém-se um número denominado de Fator de Insolvência que
determina a tendência de uma empresa falir ou não. Para facilitar, o autor criou uma
escala chamada de Termômetro de Insolvência, indicando três situações diferentes:
Solvente, Penumbra e Insolvente, a saber:
4
TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA
DE KANITZ
7
6
5
4
3
2
1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
SOLVENTE
PENUMBRA
INSOLVENTE
Os valores positivos indicam que a empresa está em uma situação boa ou
“solvente”, se for menor do que –3 a empresa se encontra em uma situação ruim ou
“insolvente” e que poderá levá-la à falência. O intervalo intermediário, de 0 a –3,
chamada de “penumbra” representa uma área em que o fator de insolvência não é
suficiente para analisar o estado da empresa, mas inspira cuidados.
Uma empresa que apresenta um fator de insolvência positivo, tem menor
possibilidade de vir a falir e essa possibilidade diminuirá à medida que o fator positivo
for maior. Ao contrário, quanto menor for o fator negativo maiores serão as chances da
empresa encerrar suas atividades.
Naquela época, início da década de 70, KANITZ aplicou seu modelo nas 500
Melhores e Maiores empresas brasileiras. A empresa escolhida como a melhor do ano
apresentava um fator de insolvência igual a “10”, enquanto que outra com fator igual a “–
2,6” pediu concordata no ano seguinte, com um fator de insolvência igual a “-7”.
No Brasil, o modelo de KANITZ foi um dos precursores (1972). Nos EUA
Edward ALTMAN já explorava essa técnica (1930). Atualmente, outros pesquisadores
brasileiros já desenvolveram modelos semelhantes e mais atualizados, como
ELIZABETSKY, MATIAS e PEREIRA. As fórmulas desses outros modelos estão
demonstradas a seguir.
•
Modelo de ALTMAN:
Fator = 1,84 − 0,51 X 1 + 6,32 X 3 + 0,71 X 4 + 0,53 X 5
5
Onde: X1 = (Ativo Circulante – Passivo Circulante) : Ativo Total
X2 = Reservas e Lucros Suspensos : Ativo Total
X3 = Ativo Total
X4 = Patrimônio Líquido : Exigível Total
X5 = Vendas : Ativo Total
Análise: o ponto crítico é “zero”.
•
Modelo de ELIZABETSKY:
Fator = 1,93 x1 − 0,2 X 2 + 1,02 X 3 + 1,33 X 4 − 1,12 X 5
Onde: X1 =
X2 =
X3 =
X4 =
X5 =
Lucro Líquido : Vendas
Disponível : Ativo Permanente
Contas a Receber : Ativo Total
Estoques : Ativo Total
Passivo Circulante : Ativo Total
Análise: o ponto crítico é “0,5”. Acima desse valor a empresa estará solvente; abaixo,
insolvente.
•
Modelo de MATIAS:
Fator = 23,792 X 1 − 8,26 X 2 − 9,868 X 3 − 0,764 X 4 − 0,535 X 5 + 9,912 X 6
Onde: X1 =
X2 =
X3 =
X4 =
X5 =
X6 =
Patrimônio Líquido : Ativo Total
Empréstimos Bancários : Ativo Circulante
Fornecedores : Ativo Total
Ativo Circulante : Passivo Circulante
Lucro Operacional : Lucro Bruto
Disponível : Ativo Total
Análise: o ponto crítico é zero.
•
Modelo de PEREIRA:
Fator = 0,722 − 5,124 X 1 + 11,016 X 2 − 0,342 X 3 − 0,048 X 4 + 8,605 X 5 − 0,004 X 6
Onde: X1 =
X2 =
X3 =
X4 =
Duplicatas Descontadas : Duplicatas a Receber
Estoque final : Custo das Vendas
Fornecedores : Vendas
Estoque médio : custo das vendas
6
X5 = (Lucro Operacional + Desp.Financ.) : (Ativo Total – Investimento médio)
X6 = Exigível Total : (Lucro Líq. + 10%Imob.médio + Saldo devedor da Cor. Monet.)
Análise: o ponto crítico é zero.
Todos esses modelos de previsão de insolvência foram desenvolvidos a partir de
uma determinada amostra colhidas em suas respectivas épocas. O modelo de KANITZ,
por exemplo, não teria o mesmo grau de precisão previsto na época de seu
desenvolvimento.
PEREIRA5, apurou o grau de precisão desses modelos comparando as empresas
classificadas corretamente com as informações reais obtidas em amostra de empresas
solventes e insolventes. O seu modelo foi o que obteve o melhor índice de acerto, 90%
para as empresas solventes e 86% para as empresas insolventes.
Veja o gráfico a seguir com o grau de precisão, ou de acertos, (médio) desses
modelos que adaptamos a partir do estudo de PEREIRA:
Grau de Precisão dos Modelos de
Previsão de Insolvência
88%
PEREIRA
80%
ALTMAN
74%
74%
KANITZ
MATIAS
69%
ELIZABETSKY
Esses modelos são desenvolvidos através de uma técnica estatística denominada
de análise discriminante. O seu uso, bastante difundido em outros países, só agora
começa a ser difundido no Brasil.
3. O FERRAMENTAL ESTATÍSTICO UTILIZADO: A ANÁLISE DISCRIMANTE
A análise discriminante, também chamada de análise do fator discriminante ou
análise discriminante canônica, é uma técnica estatística desenvolvida a partir dos
5
SILVA, José Pereira da. Administração de crédito e previsão de insolvência. São Paulo: Atlas, 1983.
7
cálculos de regressão linear e, ao contrário desta, permite resolver problemas que
contenham não apenas variáveis numéricas, mas também variáveis de natureza
“qualitativa”, como é o exemplo de empresas “solventes” e “não solventes”.
Mas como realizar cálculos matemáticos com essas variáveis “não numéricas”? É
simples, basta atribuir um número qualquer a essas variáveis. Por exemplo, empresa não
solvente é igual a “1”, e empresa solvente é igual a “2”. Com esse artifício,
transformamos aquele problema num problema simples de regressão linear. Portanto, a
análise discriminante é uma sofisticação dos tradicionais cálculos de regressão linear.
Ao imaginarmos dois pontos distintos, conseguimos facilmente passar uma reta
entre os mesmos e, como sabemos, essa reta pode ser representada por uma equação
matemática do tipo “y = ax + b”. Se quisermos estimar um outro ponto qualquer dessa
reta, basta calculá-lo a partir dessa equação.
Numa outra situação em que há diversos pontos, e não dispostos em linha reta,
também é possível determinar uma reta e a respectiva equação linear e, obviamente, só
terá valor se esses pontos não estiverem muito dispersos. Esse grau de dispersão é medido
através do cálculo de correlação, ou “R2”.
Nos modelos de previsão de insolvência, a análise discriminante se processa da
seguinte forma:
•
Selecionar dois grupos de empresas, solventes e não solventes.
•
Selecionar os respectivos indicadores contábeis dessas empresas.
•
Atribuir números às variáveis não numéricas.
•
Obter a equação linear através dos cálculos de regressão, que é a base do
modelo de previsão de insolvência.
•
O grau de precisão do modelo pode ser medido comparando-se a classificação
das empresas a partir da equação de regressão, com a classificação original
previamente estabelecida. Se o grau de precisão foi muito baixo, é necessário
substituir os indicadores contábeis escolhidos ou acrescentar novos.
O processo para a construção de um modelo de previsão de insolvência é
relativamente simples. A qualidade de um modelo é avaliada pelo seu grau de precisão e
pela habilidade do autor na escolha de quais e quantos indicadores contábeis utilizar. O
ideal é atingir um grau de precisão maior possível, próximo a 100% e com um número
menor possível de indicadores ou informações.
Essa otimização é obtida através do feeling do autor e das inúmeras simulações de
acréscimo ou exclusão de indicadores, da análise da correlação entre o mesmos, até se
chegar num grau de precisão julgado adequado. Esse processo só é praticável utilizandose recursos de processamento eletrônico de dados. KANITZ desenvolveu seu modelo, na
época, através de “cartões perfurados”; hoje, dispomos de inúmeros software estatísticos.
8
4. VAMOS CONSTRUIR UM MODELO ATRAVÉS DA PLANILHA EXCEL
Para demonstrar a técnica de análise discriminante na construção de modelos de
previsão de insolvência, vamos desenvolver um caso prático através da planilha
eletrônica Excel6.
Desenvolvemos para isso cinco passos básicos para a construção de nosso próprio
modelo, a saber:
•
1º Passo: obter dos dados e montar o problema.
•
2º Passo: efetuar o cálculo de regressão linear e definir a “função ou equação
discriminante”.
•
3º Passo: construir uma coluna chamada “escore discriminante” e calcular o
“ponto de corte”.
•
4º Passo: analisar o “grau de precisão” do modelo.
•
5º Passo: construir o “termômetro de insolvência”.
Considerando as simplificações necessárias para uma demonstração proposta
neste trabalho, vejamos o desenrolar desses passos, através de um caso simplificado.
O SR. ZEZINHO RESOLVEU MONTAR O SEU PRÓPRIO TERMÔMETRO DE
INSOLVÊNCIA. PARA ISSO, OBTEVE UMA AMOSTRA DE CASOS REAIS COMPOSTA
DE 20 EMPRESAS, SENDO 10 EMPRESAS CONSIDERADAS “SOLVENTES” E 10
EMPRESAS QUE VIERAM A FALIR, CONSIDERADAS “INSOLVENTES”. PARA CADA
UMA DESSAS EMPRESAS, ELE HAVIA SELECIONADO, INICIALMENTE, UM
GRANDE NÚMERO DE INDICADORES CONTÁBEIS, MAS APÓS ALGUMAS
REFLEXÕES UTILIZANDO TODA A SUA EXPERIÊNCIA EM ANÁLISE DE CRÉDITO E
DE BALANÇOS, BEM COMO NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA, REDUZIU PARA
APENAS 3 INDICADORES CONTÁBEIS. VEJA O QUADRO COM ESSAS
INFORMAÇÕES:
6
Utilizamos a versão recente do aplicativo Microsoft Excel. Entretanto, o mesmo pode ser obtido com
versões mais antigas ou até outras planilhas eletrônicas como o Lotus, Works ETC.
9
Empresa
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
DADOS INICIAIS
Ind-1 Ind-2 ind-3
8,1
0,13
0,64
6,6
0,10
1,04
5,8
0,11
0,66
12,3
0,09
0,80
4,5
0,11
0,69
9,1
0,14
0,74
1,1
0,12
0,63
8,9
0,12
0,75
0,7
0,16
0,56
9,8
0,12
0,65
7,3
0,10
0,55
14,0
0,08
0,46
9,6
0,08
0,72
12,4
0,08
0,43
18,4
0,07
0,52
8,0
0,08
0,54
12,6
0,09
0,30
9,8
0,07
0,67
8,3
0,09
0,51
20,6
0,13
0,79
Classificação
Solvente
Solvente
Solvente
Solvente
Solvente
Solvente
Solvente
Solvente
Solvente
Solvente
Insolvente
Insolvente
Insolvente
Insolvente
Insolvente
Insolvente
Insolvente
Insolvente
Insolvente
Insolvente
1º PASSO: OBTER OS DADOS E MONTAR O PROBLEMA.
Após a obtenção dos dados, a primeira etapa é substituir as variáveis “não
numéricas” por números quaisquer, para que possamos dar continuidade aos cálculos
estatísticos. Com esse artifício, no lugar de “insolvente” atribuímos o número “1”, por
exemplo, e “2” para “solvente”, a saber:
10
2º PASSO: EFETUAR O CÁLCULO DE REGRESSÃO LINEAR E DEFINIR A
EQUAÇÃO DISCRIMINANTE”.
“FUNÇÃO
OU
Um vez estruturado os dados em forma de planilha, vamos realizar o cálculo de
regressão linear através da função “ferramentas, análise de dados, regressão” da planilha
eletrônica Excel, a saber:
Em seguida, é só clicar OK e o aplicativo irá apresentar os resultados da regressão
linear:
11
Com base nos coeficientes obtidos na regressão, podemos criar a “função
discriminante”, isto é, a equação de regressão, a saber:
Y
=
0,166 - 0,036(Ind1) + 8,859(Ind2) + 1,2(Ind3)
Caso a equação apresentasse um índice de erro muito grande, os dados deveriam
ser alterados até se chegar a um resultado aceitável. Essa análise é feita através dos “R”
calculados.
3º PASSO: CONSTRUIR UMA COLUNA CHAMADA “ESCORE DISCRIMINANTE” E CALCULAR
O “PONTO DE CORTE”.
Muito bem, em princípio essa fórmula representa o nosso modelo de previsão de
insolvência. Entretanto, ainda falta analisar o seu grau de precisão e para isso precisamos,
antes, calcular o “escore discriminante” e o “ponto de corte”.
Chamamos de “escore discriminante” uma outra coluna com os valores calculados com
base na função discriminante para cada uma das 20 empresas. O “ponto de corte7” é
obtido através da média aritmética das médias dos escores discriminante de cada grupo
de empresas, a saber:
7
Existem outras técnicas estatísticas para se “refinar” o cálculo do ponto de corte e aprimorar as análises
discriminantes, por exemplo o cálculo da Distância Euclidiana, Distância de Mahalanobis, análise
multivariante etc. Em nosso caso, o ponto de corte refinado é igual a 1,535. Maiores informações poderão
ser obtidas no Laboratório de Contabilometria da Fipecafi - FEA/USP.
12
4º PASSO: ANALISAR O “GRAU DE PRECISÃO” DO MODELO.
O ponto de corte de “1,500” serve de parâmetro para classificar as empresas nesse
modelo. Abaixo desse escore serão classificadas as empregas do grupo “1” (insolventes)
e acima as empresas do grupo “2” (solventes). A próxima etapa, portanto, é reclassificar
as 20 empresas selecionadas com base nesse modelo e, comparando-se com a
classificação original, apurar o seu “grau de precisão”.
Vejamos:
Comparando-se a classificação obtida a partir de nosso modelo de previsão de
insolvência com a classificação original da amostra de empresas, constatamos que houve
apenas duas classificações erradas, isto é, o nosso modelo apresenta, portanto, um grau de
precisão8 de 80%.
8
É oportuno lembrar que se fôssemos utilizar cálculos avançados para refinar o cálculo do ponto de corte, o
modelo apresentaria um grau de precisão de 90%.
13
5º PASSO: CONSTRUIR O “TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA”.
Uma vez obtido um grau de precisão aceitável, o modelo está aprovado. Se não
fosse assim, teríamos que simular novos dados, empresas, indicadores até chegar em um
nível desejado.
A exemplo do modelo de KANITZ, podemos também criar um “termômetro de
insolvência”, ou seja, uma escala ilustrativa para classificação das empresas. Para isso,
precisamos calcular o desvio padrão dos escore discriminantes de cada grupo, o que é
uma tarefa muito simples usando-se as funções do Excel, a saber:
Com essas informações, podemos desenhar graficamente as curvas de cada um
dos grupos, a seguir:
Considerando-se a abrangência de um desvio padrão para cada um dos grupos de
empresas, nota-se um intervalo (1,41 a 1,65) que está fora dessa área e que KANITZ
chamou em seu modelo de área de “penumbra”, ou seja, uma empresa classificada nessa
área está em uma situação indefinida e, provavelmente, inspira cuidados.
Estatisticamente, significa que o modelo não tem base para afirmar nenhuma
classificação nesse intervalo.
14
Finalmente, agora podemos desenhar nosso “termômetro de insolvência”,
inclusive considerando uma área de “penumbra”, a exemplo de KANITZ.
NOSSO T ERMÔMETRO
DE I NSOLVÊNCIA
2.05
SOLVENTE
1.85
1.65
1.41
1.16
PENUMBRA
INSOLVENTE
0.91
O ponto crítico de nosso modelo é “1,41”. Uma empresa classificada abaixo desse
valor deverá estar em uma situação ruim, de insolvência e que, provavelmente, irá falir
mantidas as condições atuais. Ao contrário, uma empresa classificada acima de “1,65”, e
quanto maior estiver deste ponto, menores serão as chances de um dia vir a falir.
5. COMENTÁRIOS FINAIS
A análise discriminante bem como outros métodos quantitativos baseados em
estatística, já bastante difundidos em outros países, só agora começam a ser empregados
no Brasil. Em nossa opinião, isso se deve ao conhecimento restrito em estatística da
média de nossos profissionais. Os tempos do auge da inflação vividos nos últimos anos e
da conturbada economia também contribuíram para isso, dificultando e desmotivando os
profissionais para o uso desses métodos quantitativos na gestão empresarial.
Esperamos ter contribuído para despertar nos leitores o interesse pelo uso das
técnicas estatísticas, em especial a análise discriminante e alertamos para o fato de que,
apesar da “perfeição” matemática desses modelos preditivos, ainda não substituem o ser
humano em suas decisões. Aliás, nem o próprio ser humano é capaz de prever o futuro
com certeza 9.
9
...a propósito, a empresa que mencionamos anteriormente neste trabalho como a campeã entre as 500
melhores e maiores pela Revista Exame/74, classificada com empresa muito solvente pelo Termômetro de
Kanitz, depois de mais de 20 anos teve que ser vendida para evitar a falência.
15
A tendência é que esses modelos sejam utilizados não apenas como uma “bola de
cristal” para prever o futuro, mas principalmente com instrumentos de avaliação de riscos
empresariais.
Dessa forma, devemos nos cercar de todos os recursos que auxiliem no processo
de tomadas de decisões no ambiente empresarial. Os bons profissionais, que também
dominam os métodos quantitativos, certamente estarão em vantagens sobre os demais.
16
BIBLIOGRAFIA
1. ALTMAN, E. I., R. B. Avery, R. A Eisenbeis & J. F. Sinkey. Application of
classification techniques in business, banking and finance. Greenwich, CT: JAI
Press, 1981.
2. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 7ª edição,
3. KANITZ, Stephen Charles. Como prever falências de empresas. Artigo publicado na
Revista Exame, dezembro de 1974.
4. KASSAI, José Roberto & Sílvia. Análise discriminante. Trabalho apresentado na
disciplina Contabilometria do curso de doutorado em Controladoria, coordenada pelo
professor Luiz João Corrar.
5. MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços. São Paulo: Editora Atlas,
3ª edição, 1995.
6. PETERS & SUMMERS. Análise estatística e processo decisório. Fundação Getúlio
Vargas, Instituto Nacional do Livro/MEC. Editora da Universidade de São Paulo.
7. SILVA, José Pereira da. Administração de crédito e previsão de insolvência. São
Paulo: Editora Atlas, 1983.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças
LEITURA COMPLEMENTAR
TEXTO 02
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
MARCELLO ANGOTTI
ANÁLISE DUPONT COMO FERRAMENTA DE
APOIO ÀS DECISÕES DE INVESTIMENTO EM AÇÕES
Belo Horizonte
2010
30
Tavares Filho (2006, p.31) apóia a definição de Casa Nova ao dizer que “a rentabilidade deve
ser vista como uma indicação de eventuais tendências, positivas ou negativas, referentes ao
desempenho empresarial, as quais exigem investigação mais acurada, tendo em vista as
medidas estimuladoras ou corretivas”.
Os indicadores de rentabilidade visam analisar os resultados obtidos frente a parâmetros que
melhor revelem suas dimensões. Utiliza-se o lucro operacional e o lucro líquido comparandoos, principalmente, com o ativo total, com o patrimônio líquido e com as receitas de vendas.
As principais medidas para avaliação da rentabilidade apresentadas por diversos autores,
como Assaf Neto (2007), Casa Nova et al (2005), Stickney e Weil (2001), Silva (2008),
Marques (2004), são o Retorno sobre o Ativo (ROA), Retorno sobre o Patrimônio Líquido
(ROE), Margem líquida (ML) e Giro do Ativo (GA). Tais indicadores compõe a conhecida
análise DuPont.
2.3.
O MODELO DU PONT E SUAS POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO
No início do século XX, nos Estados Unidos, ocorreram várias incorporações de empresas,
que produziram grandes companhias. Diversas atividades que antes eram isoladas e
controladas por firmas independentes, passaram a ser integradas em uma única organização,
este processo deu início ao sistema de gestão de múltiplas atividades.
Johnson e Kaplan (1993) expõem que as firmas integradas desenvolveram-se principalmente
por propiciarem novas oportunidades de expansão de lucros pela combinação de operações
antes distintas. Surge neste cenário a necessidade de gerenciar sistemas de informações
complexos, com emaranhados processos internos burocráticos, tendo em vista a tecnologia
disponível na ocasião. O formato que parecia atender às necessidades de gestão era a
organização centralizada, com uma administração central coordenando e dirigindo os vários
departamentos, cada um com suas atividades especializadas.
A estrutura permitia aos gerentes de cada departamento se concentrarem no
desempenho eficiente e efetivo de sua atividade especializada. Ao mesmo tempo,
permitia à alta administração se concentrar na coordenação dos desempenhos dos
vários departamentos da firma, formando uma unidade. (JOHNSON e KAPLAN,
1993, p.23).
31
Fundada em 1903 a firma de explosivos DuPont Powder Company era um ótimo exemplo de
utilização da contabilidade gerencial em uma indústria integrada de múltiplas atividades. O
ramo de atuação inicialmente compreendia várias firmas de administração independente
engajadas somente na fabricação de produtos químicos, principalmente a pólvora.
Johnson e Kaplan (1993) explicam que aproveitando de uma crise familiar de sucessão, três
primos Alfred, Coleman e Pierre, assumiram o controle da DuPont Powder Company. Eles
trocaram títulos da nova empresa por ativos dos então proprietários, prometendo ganhos
iguais ou melhores que os atuais através da participação nos lucros.
Todo o contingente de fábricas independentes, escritórios de vendas e distribuição, antes
mediada pelo mercado por dezenas de firmas especializadas, passou a ser coordenada por uma
administração central, que coletava dados diários e semanais sobre vendas, folha de
pagamento e custos de produção. Por meio de um sistema contábil centralizado era feito o elo
que encadeava a estrutura departamental espalhada pelo território norte americano. As
informações possibilitavam que a alta administração formulasse planos de crescimento
equilibrado das múltiplas atividades da companhia.
A gestão da firma adotava o retorno do investimento como medida básica do desempenho,
utilizava no planejamento, avaliação e controle dos lucros desejados pelos acionistas em
função dos recursos investidos na firma. Governava as decisões o princípio de que não se
gastariam em acréscimos de equipamentos produtivos se a mesma quantia de recursos
pudesse ser aplicada para um propósito melhor em outro ramo dos negócios da companhia.
Inicia, neste momento, o uso do custo de oportunidade dentro da empresa.
Segundo Atkinson et al (1999) uma das inovações trazidas pela DuPont, provavelmente a
mais duradoura, de grande repercussão foi o desenvolvimento da fórmula de Retorno sobre os
Ativos (ROA), amparando os gerentes seniores nas decisões entre quais divisões receberiam
novos aportes de capital.
Conforme Casa Nova et al (2005, p.183) a análise DuPont representa uma radiografia da
empresa em seus aspectos inerentes à obtenção do retorno sobre os investimentos. Pode-se
acompanhar a evolução do ROA no decorrer dos períodos e analisar as causas e efeitos na
rentabilidade da empresa. Uma diminuição nos índices do ROA é decorrente de um
32
decréscimo na margem ou no giro. Se for a Margem, é porque o lucro desse período oscilou
em relação ao montante das vendas. Se o lucro diminuiu é porque as vendas diminuíram ou os
custos aumentaram, ou ainda uma combinação de ambos.
O Retorno sobre os Ativos mensura a rentabilidade conjunta dos recursos próprios e de
terceiros aplicados na empresa. Pode-se observar a partir do ROA quanto a empresa ganhou
(perdeu) para cada 100 unidades monetárias aplicadas no ativo total, sua equação básica pode
ser escrita conforme descrito na equação 1:
𝑅𝑂𝐴 =
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
(1)
A decomposição do índice de retorno dos ativos pode ser vista através da Margem Líquida e
do Giro dos Ativos. A ML mede a porcentagem de lucro (prejuízo) em relação às receitas
líquidas de vendas, o GA informa quanto de receitas líquidas de vendas foram obtidas por
unidade monetária investida no ativo. A equação 2 exibe a formação matemática do ROA, em
seu formato tradicional, a partir das relações explanadas:
𝑅𝑂𝐴
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠
= 𝑀𝐿
× 𝐺𝐴
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
(2)
A partir do desmembramento da ML, podem-se obter os componentes de despesas – como o
custo das mercadorias e produtos vendidos, as despesas de vendas, administrativas e
financeiras. A avaliação desses indicadores por períodos sequenciais pode revelar
oportunidades de melhoria na margem de líquida de uma empresa, bem como a forma como a
margem se perde.
O GA demonstra a produtividade do investimento realizado, ou seja, quanto mais vendas ela
fizer, mais produtivo é o ativo da empresa. A possibilidade de uma firma obter lucros está
vinculada com o quanto esta consegue faturar com o mesmo valor de investimentos. Com
isso, quanto maior for o giro obtido, maior a oportunidade de diminuir a margem de lucro na
venda dos produtos, ensejando uma competitividade maior pelos menores preços que podem
ser praticados (ANGOTTI, 2007).
33
Tendo o retorno sobre o investimento, medido em função dos ativos, como o produto da
Margem Líquida pelo Giro dos Ativos, cabe a indagação: o que seria melhor para uma
empresa qualquer, ganhar mais na margem ou no giro? Casa Nova et al (2005, p.180)
salientam que “em princípio, essa questão é indiferente, pois o que importa é o equilíbrio
entre a margem e o giro, ou seja, a ponderação de ambas as forças para obtenção do melhor
retorno possível”.
Os componentes do Retorno Sobre o Ativo, conforme comprovado por Nissim e Penman
(2001), possuem propriedades diferentes. Os autores observaram que a Margem Líquida mede
a habilidade da firma de controlar os custos incorridos para gerar vendas e dá a uma visão da
sensibilidade do lucro operacional ao preço do produto e à estrutura do custo. As variações na
ML medem a taxa de crescimento do lucro relativo à taxa de crescimento nas vendas. Por
outro lado, o Giro dos Ativos captura a eficiência da empresa em empregar os recursos
operacionais para gerar vendas e é interpretado pelos gestores como uma medida da utilização
dos ativos. As variações no GA refletem a mudança na produtividade dos ativos da firma e
medem o crescimento das vendas em comparação ao crescimento relativo dos ativos
operacionais.
Dentre os objetivos empresariais, é essencial a busca pela maximização da riqueza dos
acionistas e, para isso, devem ser tomadas decisões de investimentos, com vistas à otimização
na alocação dos recursos. Uma medida do êxito econômico em relação ao capital dos
proprietários é fornecida pela taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido, o ROE, expresso
em sua forma mais básica como destacado na equação 3:
𝑅𝑂𝐸 =
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
(3)
Assaf Neto (2007, p.124) salienta que indicadores de rentabilidade, como o ROE, são
elementos de atenção diferenciada pelos analistas, “os quais costumam exercer
significativamente influências sobre as decisões que envolvem a empresa em análise, tomadas
tanto no mercado de crédito, quanto no mercado acionário”.
A estrutura de capitais de uma empresa afeta diretamente o retorno obtido pelos proprietários.
A seleção de fontes de financiamento leva em conta a relação custo do financiamento frente
34
ao ROE. Com o retorno produzido pelos passivos superior ao custo do endividamento, fica
apropriado manter elevada a alavancagem financeira, decorrente da existência de capital de
terceiros financiando os ativos. Contudo, esse aumento irá aumentar o risco financeiro da
empresa e tais decisões devem ser muito bem ponderadas.
O endividamento pode ser verificado através do Grau de Alavancagem Financeira (GAF), que
indica o volume de recursos investidos na empresa, comparado com recursos próprios
aplicados ou mantidos pelos acionistas. É dado pela razão do Ativo Total pelo Patrimônio
Líquido. Sua utilização reflete o impacto do uso de capital de terceiros sobre o retorno dos
proprietários ao converter o ROA em ROE, conforme explícito na equação 4:
𝑅𝑂𝐸 = 𝑀𝐿
𝐿𝐿
𝑅𝐿𝑉
𝐴𝑇
× 𝐺𝐴
× 𝐺𝐴𝐹
𝑅𝐿𝑉
𝐴𝑇
𝑃𝐿
(4)
𝑅𝑂𝐸
𝐿𝐿
𝐿𝐿
𝐴𝑇
𝑅𝑂𝐸
= 𝑅𝑂𝐴
× 𝐺𝐴𝐹
; 𝑜𝑢 𝐺𝐴𝐹 =
𝑃𝐿
𝐴𝑇
𝑃𝐿
𝑅𝑂𝐴
Onde:
LL
RLV
AT
PL
= Lucro Líquido
= Receita Líquida de Vendas
= Ativo Total
= Patrimônio Líquido
Sobre a estrutura essencial de funcionamento da alavancagem financeira, Stickney e Weil
(2001, p. 242) sintetizam-na da seguinte maneira: 1º) A empresa obtém fundos de credores;
2º) Investe os fundos em vários ativos e obtém determinado ROA, medido antes da
remuneração atribuída aos fornecedores de capital; 3º) Os credores recebem uma parcela do
ROA, dada pelos juros sobre o valor emprestado à firma. Para essa, entretanto, o custo deste
débito corresponde aos juros após o imposto de renda; 4º) Os acionistas detêm um direito
residual sobre os lucros gerados pela empresa.
Observa-se que quanto mais recursos de terceiros os acionistas tomarem, maior rentabilidade
terão em relação aos próprios recursos investidos na firma. Mas essa relação não pode ser
manejada de forma tão livre. Segundo Assaf Neto (2007) a dificuldade em se obter
empréstimos aumenta ao reduzir a participação de capital próprio, além disso, cresce também
a taxa de captação de recursos em razão do maior risco financeiro assumido pela companhia.
35
Isto é, à medida que a firma aumenta a utilização de dívidas, o risco de insolvência ou falência
torna-se maior. A insolvência refere-se a uma condição em que a empresa não possui caixa
para pagar as suas dívidas correntes, enquanto falência se refere a uma condição estabelecida
em legislação, em que geralmente o passivo da empresa excede o seu ativo. Assaf Neto (2007,
p.170) destaca ainda:
Em termos de viabilidade econômica do empreendimento, duas empresas iguais em
tudo, menos na forma como são financiadas, são avaliadas igualmente, revelando
mesma atratividade e valor. Denotam, em outras palavras, idêntico potencial
econômico de lucro. No entanto, o que irá diferenciar o desempenho das empresas é
a capacidade que suas estruturas de financiamento apresentam de alavancar seus
resultados operacionais.
A partir de tais conceitos observa-se, por exemplo, que um Retorno sobre o Patrimônio
Líquido abaixo do custo de oportunidade, rentabilidade mínima esperada, pode ser
proveniente de um fraco desempenho operacional, resultante de uma estrutura de custos cara e
baixo volume de vendas, ou por um endividamento elevado e oneroso. No primeiro caso, o
desempenho operacional deficitário deve ser corrigido alterando as estratégias de Ativos,
envolvendo o giro e a margem. Por outro lado, se mesmo com razoável lucro operacional a
firma apresenta resultado líquido negativo, tem-se revelada uma inadequada estrutura de
capital, que consome o retorno produzido pelos ativos e que seria direcionado aos acionistas.
Com a inclusão do ROE e do GAF na relação anterior (ROA = GA x ML) obtêm-se o modelo
DuPont Ajustado (parte sombreada da FIG. 3). Essa análise evidencia o já exposto, que
quanto maior o retorno sobre o investimento total, medido em função dos ativos, e menor a
participação dos proprietários, maior será o grau de alavancagem e em decorrência o retorno
auferido pelos proprietários. Na Figura 3 é exibido o modelo DuPont, com as nomenclaturas
das contas atualizadas e com inclusão do GAF e do ROE, que não fazem parte do modelo no
formato original.
36
DIS
AC
CRE
RLV
EST
AT
GA
RLP
ANC
ROA
IMO
LO
ROE
ML
GAF
OAT
RLV
RLV
CPV
CDT
DV
DA
Figura 3 – Modelo DuPont ajustado
Fonte: Adaptado de Angotti (2007, p.33)
Onde: RLV: Receita Líquida de Vendas; AT: Ativo Total; LO: Lucro Operacional; AC: Ativo Circulante; ANC:
Ativo Não Circulante; CDT: Custos e Despesas Totais; DIS: Disponibilidades; CRE: Créditos diversos; EST:
Estoques; RLP: Realizável em longo prazo; IMO: Imobilizado; OAT: Outros Ativos não circulantes; CPV:
Custo do Produto Vendido; DV: Despesas de Vendas; DA: Despesas Administrativas.
2.4.
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR MEIO DA RENTABILIDADE
A teoria das finanças descreve o preço das ações em função dos dividendos futuros previstos,
que conduzem ao modelo familiar de desconto de dividendos. Famá e Leite (2003, p.5)
colocam que:
“A idéia por trás dos modelos de avaliação baseados em dividendos é determinar
qual é o fluxo de caixa (benefícios) que um acionista possui quando compra uma
ação. Os ganhos oriundos de uma ação podem ser de dois tipos: (i) dividendos pagos
aos acionistas; e (ii) ganhos de capital auferidos quando o acionista vende a ação por
um preço superior ao que pagou”.
No modelo de avaliação de desconto de dividendos, presume-se que o acionista permaneça
com a ação indefinidamente. Assim, o valor do capital próprio de uma empresa passa a ser o
valor presente de todos os dividendos futuros que serão pagos pela empresa para os seus
acionistas.
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