Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças CURSO DE MBA EM FINANÇAS – UTFPR MATERIAL DIDÁTICO CONTABILIDADE EMPRESARIAL Prof. Dr. Anderson Catapan E-mail: [email protected] Curitiba / PR 2015 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Introdução e Apresentação Este documento apresenta o material que será utilizado na disciplina de Contabilidade Empresarial, do MBA em Finanças da UTFPR, ministrada pelo Prof. Dr. Anderson Catapan. Primeiramente, são apresentados os slides a serem utilizados durante as aulas. Para o bom acompanhamento das mesmas, faz-se necessário que eles sejam impressos previamente. Após, são disponibilizadas as listas de exercícios a serem resolvidas em sala de aula, assim como o trabalho que deverá ser entregue, individualmente, pelos discentes. Por último, são apresentados os artigos e textos que serão utilizados em sala. Estes textos devem ser lidos previamente, para o bom andamento das aulas. Prof. Dr. Anderson Catapan 11/03/2015 CONTABILIDADE EMPRESARIAL Prof. Dr. Anderson Catapan MBA em Finanças – UTFPR 2 Apresentação do professor e alunos… • Pós-Doutor em Gestão – Universidade Fernando Pessoa (Portugal) • Doutor em Administração – PUCPR • Estágio Doutoral – Universidade do Porto (Portugal) • Mestre em Contabilidade e Finanças – UFPR • MBA em Administração – Uninter • Pós-graduação em Controladoria – Universidade Gama Filho • Graduação em Ciências Contábeis – PUCPR • Graduação em Engenharia Elétrica – UFPR 1 11/03/2015 3 Apresentação do professor e alunos… • Professor do Departamento de Gestão e Economia da UTFPR (atual). • Professor da Escola de Negócios da PUCPR (2011-2014). • Pesquisador convidado da Universidad Técnica Particular de Loja – Equador (2013-2014). • Interesses em pesquisas: Sustentabilidade nos negócios, agronegócio, análise de investimentos, governança corporativa, contabilidade empresarial e pública. AGORA É A SUA VEZ !!!!!!!! 4 Programa da disciplina • Contabilidade geral - Patrimônio: bens, direitos e obrigações das organizações. Processo contábil: princípios, fatos, lançamentos, apuração de resultados. Operação com mercadorias. Impostos. • Contabilidade gerencial - Demonstrações financeiras. Análise das demonstrações financeiras: análise horizontal, análise vertical e análise de índices. Análise de Solvência. 2 11/03/2015 5 Apresentação da disciplina • Datas das aulas: 30.03 / 01.04 / 06.04 / 08.04 / 13.04 / 15.04 / 22.04 / 27.04 • Forma de avaliação: Trabalhos em grupo (5,0 pontos); trabalho individual (3,0 pontos) e prova individual (2,0 pontos) • Material disponível em: paginapessoal.utfpr.edu.br/catapan 6 Vamos verificar seu conhecimento… • O que é a Contabilidade? • Qual o objeto de estudo da Contabilidade? • Cite dois usuários internos e dois usuários externos da Contabilidade, apontando a razão da sua utilização. • Diferencie regime de caixa e regime de competência. • Cite três tipos de tributação previstas em legislação brasileira. 3 11/03/2015 Parte 1 - Conceitos Introdutórios de Contabilidade 7 A CONTABILIDADE A Origem da Contabilidade Conceito, Objeto e Finalidade Aplicação da Contabilidade Usuários da Contabilidade Bens, direito e obrigações Exercício 8 4 11/03/2015 9 A ORIGEM DA CONTABILIDADE Quando não existia a moeda… ESCAMBO A CONTABILIDADE A ORIGEM DA CONTABILIDADE - Origem em tempos remotos; - Começou a tomar corpo no século XIII na Itália; - Século XV – Obra de Frei Luca Paccioli; “Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni e Proporcionalita” Tratava de matemática, com uma seção sobre registros contábeis segundo o método das partilhas dobradas. 10 5 11/03/2015 A CONTABILIDADE A ORIGEM DA CONTABILIDADE Diferenças entre a contabilidade atual e a da época de Luca Paccioli: - O sistema contábil anterior visava informar apenas o proprietário; - No Séc. XVI, os ativos e passivos do proprietário e do negócio se confundiam; - Não existia a idéia de período contábil nem a de continuidade. 11 A CONTABILIDADE CONCEITO - “É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio”; - “É a ciência que estuda, registra e controla o Patrimônio das Entidades com fins lucrativos ou não”; - “Instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”. Obs: O Governo utiliza-se dela para arrecadar impostos e torná-la obrigatória para as empresas. 12 6 11/03/2015 A CONTABILIDADE CONCEITO Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária e não monetárias são registradas pela contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios (contábeis). Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco, em alto-mar, sem bússola. 13 A CONTABILIDADE OBJETO E FINALIDADE O objeto da Contabilidade é o Patrimônio. A finalidade da Contabilidade é a de controlar o Patrimônio com o objetivo de fornecer informações sobre a sua composição e suas variações. 14 7 11/03/2015 A CONTABILIDADE USUÁRIOS DA CONTABILIDADE “CONSUMIDORES” de Relatórios Contábeis Os usuários são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se interessam pela situação da empresa e buscam na Contabilidade as suas respostas. 15 A CONTABILIDADE USUÁRIOS DA CONTABILIDADE Fornecedores Investidores Bancos Funcionários Sindicato EMPRESA Concorrentes Governo Órgãos de Classe Outros 16 8 11/03/2015 A CONTABILIDADE PARA QUEM É MANTIDA A CONTABILIDADE PESSOA JURÍDICA é a união de indivíduos que, através de um contrato reconhecido por lei, formam uma nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros. As pessoas jurídicas pode ter fins lucrativos (empresas industriais, comerciais etc.) ou não (cooperativas, associações culturais, religiosas etc.). Normalmente, as pessoas jurídicas denominam-se empresas. 17 PATRIMÔNIO Conceito Bens Direitos Obrigações Patrimônio Líquido 18 9 11/03/2015 PATRIMÔNIO CONCEITO Patrimônio (riqueza) • Conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a uma empresa Bens. • Valores a receber, Direitos a Receber Direitos • Contas a pagar, dívidas Obrigações Patrimônio de uma Empresa ou de uma Pessoa Obrigações ( a serem pagas ) Bens e Direitos ( a Receber ) 19 PATRIMÔNIO BENS São as coisas úteis, capazes de satisfazer às necessidades das pessoas e das empresas. Bens Tangíveis = Têm forma física, são palpáveis. Ex.: Veículos, imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e utensílios, ferramentas, etc.) Bens Intangíveis = Não são palpáveis, não constituídos de matéria. Ex.: Marcas (Arisco, Coca-cola), patentes de invenção (direito exclusivo de explorar uma invenção). 20 10 11/03/2015 PATRIMÔNIO BENS Pelo Código Civil, dentro dos bens tangíveis temos: Bens Imóveis = Vinculados ao solo. Não podem ser retirados sem destruição ou dano: edifício, árvores,etc. Bens móveis = Podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas: animais, máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias. 21 PATRIMÔNIO BENS Ex.: A Cia. Goiana têm os seguintes bens: Em R$ mil BENS Tangíveis Intangíveis Móveis Imóveis Edifícios 180 180 Móveis e utensílios 90 90 Veículos 110 110 Máquinas 400 400 Terrenos 900 900 Patentes 150 150 TOTAL 1.680 150 750 1.080 TOTAL GERAL 1.830 1.830 22 11 11/03/2015 PATRIMÔNIO DIREITOS Poder de exigir alguma coisa. Ex.: valores a receber, títulos receber, contas a receber, salários a receber. Em R$ mil ITENS Valores Bancos conta Movimento (depósito) 680 Duplicatas a Receber (vendas à prazo) 1.320 Títulos a Receber (notas promissórias) 500 Aluguéis a Receber 300 TOTAL 2.800 23 PATRIMÔNIO OBRIGAÇÕES Dívidas com outras pessoas. Em Contabilidade Obrigações Exigíveis Exemplo: • Empréstimos a pagar • Contas a pagar • Impostos a pagar • Salários a pagar • Duplicatas a pagar (compras a prazo) ou fornecedores 24 12 11/03/2015 PATRIMÔNIO Ex.: Obrigações exigíveis da Cia. Goiana OBRIGAÇÕES Fornecedores (dívidas c/ fornec. de mercadorias) Empréstimos bancários (a pagar) Salários a pagar Encargos Sociais a pagar (FGTS, INSS) Impostos a Pagar (ou a recolher) Financiamentos (empréstimos a pagar a L.P.) Contas a Pagar (Diversos) TOTAL Em R$ mil Valores 800 400 350 450 900 1.100 500 4.500 25 PATRIMÔNIO Representação gráfica do patrimônio BENS + DIREITOS Bens Dinheiro Mercadoria em Estoques Veículos Imóveis Máquinas Ferramentas Móveis e Utensílios Marcas e Patentes Direitos Depósitos em Bancos Duplicatas a Receber Títulos a Receber Aluguéis a Receber Ações OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS Obrigações Empréstimos a Pagar Salários a Pagar Fornecedores (Duplicatas a pagar) Financiamentos Impostos a Pagar Encargos Sociais a Pagar Aluguéis a Pagar Títulos a Pagar Promissórias a Pagar Contas a Pagar 26 13 11/03/2015 27 Princípios Contábeis • Entidade • Continuidade • Oportunidade (integridade, tempestividade) • Registro do Valor Original • Competência • Prudência 28 Vamos trabalhar! Lista de Exercícios 1! 14 11/03/2015 29 Mecanismo de Débito e Crédito • Todos nós ouvimos os termos Débito e Crédito quase diariamente. No entanto, os significados que damos a essas palavras apresentam a seguinte relação: Débitos são iguais a despesas (coisas ruins) e Créditos são iguais a receitas (coisas boas). Entretanto, para a Contabilidade essas Palavras têm significados mais complexos e que nem sempre representam dívidas ou receitas. 30 Mecanismo de Débito e Crédito Apenas os fatos contábeis são contabilizados. Atos não são contabilizados. 15 11/03/2015 31 Todo débito tem um crédito de igual valor… 32 16 11/03/2015 33 Um exemplo… Compra de Máquinas e Equipamentos, à vista, com pagamento em cheque, no valor de R$ 45.000,00 34 Treinando… 1. Compra de estoques no valor de R$ 30.000,00 com pagamento em cheque à vista. 2. Compra de um computador por R$ 1.000,00 com pagamento em dinheiro. 3. Transferência bancária, da conta corrente para a poupança, no valor de R$ 5.000,00. 4. Compra de móveis e utensílios à vista, em dinheiro, no valor de R$ 950,00. 17 11/03/2015 35 Balanço Patrimonial • É a demonstração contábil destinada a evidenciar, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. 36 Balanço Patrimonial • O balanço patrimonial é constituído pelo ativo, pelo passivo e pelo Patrimônio Líquido. a) O Ativo compreende as aplicações de recursos representadas por bens e direitos; b) O Passivo compreende as origens de recursos representadas por obrigações; c) O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, ou seja, a diferença a maior do ativo sobre o passivo. Na hipótese do passivo superar o ativo, a diferença denomina-se "Passivo a Descoberto". 18 11/03/2015 37 Demonstração de Resultado do Exercício - DRE • Apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. 38 Demonstração de Resultado do Exercício • Contas de Resultado: Receitas e Despesas Despesas: Despesas de uma empresa são os gastos, desembolsados ou devidos pela mesma, necessários ao desenvolvimento de suas operações. Receitas: Considera-se como receita de uma empresa o dinheiro que a mesma recebe ou tem direito a receber, proveniente das operações da mesma 19 11/03/2015 39 Exemplo Estrutura DRE Receita Bruta ou Receita de Venda (-) Deduções e Impostos Sobre Receita (=) Receita Líquida (-) Custo Mercadoria Vendida (CMV) (=) Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais (=) Lucro Operacional (+/-) Receitas/Despesas Financeiras (=) Lucro Antes dos Impostos (LAIR) (-) IRPJ/CSLL (=) Lucro Líquido 40 Mas afinal, como elaboramos o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício????? 20 11/03/2015 41 Capital: -Próprio -Terceiros Origens Aplicações 42 Elaboração das Demonstrações • No balanço patrimonial, dentro do ativo, considera-se a liquidez da conta, ou seja, quão rápido o bem/direito converte-se em dinheiro. • No passivo, considera-se qual conta deve quitada antes. • Na demonstração de resultado de exercício, seguem-se padrões estabelecidos. 21 11/03/2015 43 Plano de Contas Exemplo Apostila 44 Elaborar o balanço patrimonial do Exercício 22 11/03/2015 EXERCÍCIO 1 CLASSIFICAR E MONTAR A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Estoques – 25.000 Ap. Telefone Celular – 3.000 Salários – 30.000 Dinheiro caixa – 2.000 Saldo bancário – 20.000 Aluguel a Receber – 15.000 Caminhões – 30.000 Aptos – 200.000 IPTU pagar – 5.000 Duplicatas a Receber – 5.000 Seguros a pagar – 13.000 Empréstimo a Pagar – 7.000 Financ. Longo Prazo – 7.000 Rescisões – 18.000 Poupança – 1.000 Duplicatas a Pagar – 10.000 Máquinas – 2.000 IPI pagar – 7.000 Marca (Valor Nome) – 2.000 Terrenos – 100.000 Capital Social – 308.000 45 46 Estático PASSIVO ATIVO ATIVO CIRCULANTE Caixa Banco 238.000 443.100 1.000 Fornecedores 313.000 5.000 Impostos a pagar 37.000 Salários a pagar 62.000 Outras contas a pagar PASSIVO NÃO CIRCULANTE 200.000 Estoques 32.000 Ativo Realizável a L. Prazo DRE PASSIVO CIRCULANTE Clientes ATIVO NÃO CIRCULANTE Dinâmico 394.100 RECEITA OPERACIONAL (-) CMV 402.000 322.000 (-) Impostos 18.000 31.100 LUCRO BRUTO 62.000 27.000 DESPESAS OPERACIONAIS 40.000 100 (-) despesas financeiras 2.555 Investimentos 197.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 162.000 (-) comerciais 15.445 Imobilizado 154.000 Capital social 140.000 (-) adm inistrativas 22.000 Intangível 43.000 Lucros Acumulados 22.000 632.100 TOTAL DO PASSIVO 632.100 LUCRO LÍQUIDO TOTAL DO ATIVO 22.000 23 11/03/2015 47 Outras Demonstrações… • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL • Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC • Demonstração do Valor Adicionado – DVA 48 Vamos trabalhar! Lista de Exercícios 2! 24 11/03/2015 49 Regime de Caixa x Regime de Competência • Caixa: Considera entradas e saídas no momento do recebimento/pagamento. • Competência: Considera entradas e saídas no momento em que efetivamete ocorre a transação, independente de recebimento/pagamento. 50 Calculando IRPJ e CSLL: • IRPJ: Imposto de renda pessoa jurídica - 15% sobre LAIR (Lucro antes do IR) - adicional: 10% sobre o que exceder R$ 240.000,00 por ano em relação ao LAIR • CSLL: Contribuição social sobre o lucro líquido - 9% sobre LAIR 25 11/03/2015 51 Exemplo: LAIR (mensal) IRPJ Adicional IRPJ CSLL Lucro Líquido : : : : : R$ 500.000,00 R$ 75.000,00 R$ 48.000,00 R$ 45.000,00 R$ 332.000,00 (500.000-20.000)*10% 52 Vamos trabalhar! Lista de Exercícios 3! 26 11/03/2015 53 Operações Com Mercadorias • Imposto sobre produtos industrializados IPI (10%) • Imposto sobre circulação de mercadorias e serivços – ICMS (18%) • Programa de integração social – PIS (1,65%) • Contribuição para financiamento da seguridade social – COFINS (7,6%) 54 Operações Com Mercadorias • Exemplo: Compra de 10.000 mercadorias por $ 12,00 cada (sem IPI). - 10.000 x 12,00 = 120.000,00 + 10% IPI - Valor total N.F. = 132.000,00 - ICMS = 21.600,00 / PIS = 1.980 / COFINS = 9.120 - Custo unitário sem impostos: (120.000 – 21.600 – 1.980 – 9.120) / 10.000 = $ 8,73 27 11/03/2015 55 Operações Com Mercadorias • Na compra, as mercadorias devem ser registradas em ESTOQUES, com o valor líquido, ou seja, SEM os impostos. • Os impostos devem ser registrado em IMPOSTOS A RECUPERAR (é um direito!). 56 Operações Com Mercadorias • Na venda das mercadorias, os impostos devem ser apurados e contabilizados como IMPOSTOS A RECOLHER. Ao final do período, conciliam-se os impostos a recuperar e recolher (diminui o menor do maior), e evidencia-se apenas o SALDO (seja com impostos a pagar – recolher – ou a receber – recuperar). 28 11/03/2015 57 Vamos trabalhar! Lista de Exercícios 4! 58 Avaliação de Estoques • Primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS) • Último que entra, primeiro que sai (UEPS) • Média ponderada móvel (MPM)* Utilizar sempre o custo sem os impostos para avaliar os estoques. 29 11/03/2015 59 Exemplos Práticos de Avaliação de Estoques • Primeiro 60 Exemplos Práticos de Avaliação de Estoques • Primeiro 30 11/03/2015 61 Exemplos Práticos de Avaliação de Estoques • Primeiro 62 Depreciação / Amortização / Exaustão • Os ativos imobilizados devem ser depreciados: - Depreciação Econômica = De acordo com os critérios adotados pela empresa. - Depreciação Fiscal = De acordo com IN-162/98 31 11/03/2015 63 Depreciação / Amortização / Exaustão Depreciação Econômica: - Por via de Laudo Técnico externo. - Por via de Laudo Técnico Interno(ABNT) - Por via de identificação própria. 64 Depreciação A Lei 11.941/2009, manda anular os efeitos da aplicação da Lei 11.638/2007, no cálculo do Lucro Real, para os registros contábeis divergentes da Lei Fiscal. Na Contabilidade é obrigatório o registro da Depreciação Econômica. No Lalur segue a Depreciação Fiscal, de acordo com a IN162/98. 32 11/03/2015 65 Depreciação 66 Depreciação (RTT = regime tributário de transição) 33 11/03/2015 67 Formas Jurídicas de Organizações • Firma individual – empresa pertence a uma só pessoa. Normalmente é gerida pelo proprietário com ajuda de alguns empregados. O proprietário se utiliza de recursos próprios ou capta empréstimos. Ele tem responsabilidade ilimitada: todos os bens (inclusive os pessoais) podem ser requisitados para saldar dívidas com credores (exceção EIRELI). 68 Formas Jurídicas de Organizações • Sociedade de pessoas – envolve 2 ou mais proprietários. Documento formal é o contrato social. Em geral, todos os sócios têm responsabilidade limitada e cada um é legalmente responsável por todas as dívidas da sociedade. 34 11/03/2015 69 Formas Jurídicas de Organizações • Sociedade por ações – os proprietários da sociedade são os acionistas e seu direito de propriedade é representado por ações (ordinárias e preferenciais). Remuneração dos proprietários por meio dos dividendos (distribuição periódica dos lucros) ou pela realização de ganhos decorrentes do aumento do preço da ação. • Ação ordinária: direito a voto (definir o rumo da empresa) • Ação preferencial: não tem direito voto, porém recebe uma maior parte de dividendos 70 Vamos trabalhar! Lista de Exercícios 5! 35 11/03/2015 71 Parte 2 – Gestão dos Impostos 72 OPÇÕES SOCIETÁRIAS NO BRASIL Lucro Real Lucro Presumido: até 78 milhões/ano – Lei 12.814/2013 Simples Nacional: até 3,6 milhões/ano 36 11/03/2015 73 PIS e COFINS Lucro Real: (Regime de incidência cumulativa) PIS – 1,65% COFINS – 7,6% Lucro Presumido: (Regime de incidência não-cumulativa) PIS – 0,65% COFINS – 3,00% 74 Cálculo IRPJ e CSLL em Lucro Presumido: O lucro, como diz o nome, é presumido a partir de percentuais que variam de acordo com a atividade desempenhada!!! O percentual difere para o cálculo do IRPJ e da CSLL. 37 11/03/2015 75 IRPJ ESPÉCIES DE ATIVIDADES: Revenda a varejo de combustíveis e gás natural • Venda de mercadorias ou produtos • Atividades imobiliárias (compra, venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis) • Serviços hospitalares • Atividade Rural • Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante • Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços) • Serviços de transporte (exceto o de cargas) • Serviços profissionais (médicos, dentistas, advogados, contadores, auditores, engenheiros, consultores, economistas, etc.) • Intermediação de negócios • Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos • Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra (ADN Cosit 6/97). • Serviços em geral, para os quais não haja previsão de percentual específico Percentuais sobre a receita 1,6% 8% 16% 32% 76 CSLL • 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte; • 32% para: a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza. 38 11/03/2015 77 QUAL É A MELHOR OPÇÃO Lucro Real Lucro Presumido Simples Nacional ? 78 DRE ANNUAL DA EMPRESA (serviços): Receitas Operacionais: (-) Custos (-) Despesas Operacionais: (+) Outras Receitas: (-) Outras Despesas: (=) Lucro do Exercício R$ 1.000.000,00 (R$ 400.000,00) (R$ 250.000,00) R$ 2.000,00 (R$ 1.000,00) R$ 351.000,00 39 11/03/2015 79 LUCRO REAL (=) Lucro do Exercício R$ 351.000,00 LALUR (=) Lucro Ajustado R$ 355.000,00 IMPOSTOS (-) Imposto de Renda 15% (-) Adicional IR (10%) (-) Contribuição Social 9% (=) Lucro Líquido do Exercício (R$ 53.250,00) (R$ 11.500,00) (R$ 31.950,00) R$ 258.300,00 80 LUCRO PRESUMIDO (=) Lucro do Exercício (=) Lucro Presumido (32%) R$ 1.000.000,00 R$ 320.000,00 IMPOSTOS (-) Imposto de Renda 15% (-) Adicional do IR 10% (-) Contribuição Social 9% (=) Lucro Líquido do Exercício (R$ 48.000,00) (R$ 8.000,00) (R$ 28.800,00) R$ 235.200,00 40 11/03/2015 81 SIMPLES NACIONAL Faturamento do Período (=) Alíquota do Simples (10%) R$ 1.000.000,00 R$ 100.000,00 IMPOSTOS (=) Lucro no Período (-) Alíquota do Simples (10%) (=) Lucro Líquido do Exercício R$ 351.000,00 (R$ 100.000,00) R$ 251.000,00 82 COMPARAÇÃO Imposto Devido Lucro Simples R$ 100.000,00 R$ 251.000,00 Presumido R$ 84.800,00 R$ 235.200,00 Real R$ 96.700,00 R$ 258.300,00 41 11/03/2015 83 QUAL É A MELHOR OPÇÃO Resposta: DEPENDE ? 84 Folha de Pagamento: Diferenças entre Simples x Real x Presumido Em todas: - Incidência de 13o salário + férias + 1/3 de férias; - VR (desconto de até 20% do valor do vale); - VT (desconto de até 6% do salário). 42 11/03/2015 85 Folha de Pagamento: Diferenças entre Simples x Real x Presumido Em Real e Presumido: - INSS Patronal: 20% sobre o salário bruto; - Terceiros: 8,8%, incluíndo RAT (1% até 3%) + Sistema S (5,8%). *Desoneração da folha: extinção de INSS patronal e cálculo 1%-3% sobre receita. 86 Exemplo cálculo em Real/Presumido: Salário: $ 4.000,00, 22 dias trabalhados, VR: $ 8,00/dia e VT: 2 x $ 2,50/dia. Salário : $ 4.000,00 FGTS : $ 320,00 INSS+terceiros : $ 1.152,00 13 salário : $ 333,33 Férias+1/3 : $ 444,44 FGTS sobre 13+Férias : $ 62,22 INSS+Terc. sobre 13+Férias : $ 223,99 VR : $ 140,80 CUSTO TOTAL : $ 6.676,79 (+66,92%) 43 11/03/2015 87 Vamos trabalhar! Lista de Exercícios 6! 88 Parte 3 - Análise de Demonstrações Contábeis 44 11/03/2015 Quais demonstrações são geralmente analisadas? Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Formas Comumente Utilizadas Para Analisar Demonstrações: Indicadores Análise Vertical e Horizontal 45 11/03/2015 91 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL Análise Vertical: analisa o peso (%) de cada conta em relação ao Ativo Total (balanço) e a receita bruta de vendas (DRE) – analisa um período (ano). Análise Horizontal: analisa a evolução (%) das contas, em relação ao primeiro ano de análise – aborda vários períodos (anos). 46 11/03/2015 93 INDICADORES LIQUIDEZ Trata-se da medida por sua capacidade de satisfazer suas obrigações de curto, médio e longo prazo. São indicadores de liquidez os seguintes indicadores: Liquidez corrente; Liquidez seca; Liquidez imediata; Liquidez geral. 47 11/03/2015 LIQUIDEZ CORRENTE: Tem o objetivo de verificar a capacidade de pagamento da empresa a curto prazo Liquidez corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante Balanço Patrimonial LIQUIDEZ SECA: Tem o mesmo objetivo do anterior, excluindo os estoques do ativo circulante, sendo assim, ele trata apenas de valores recebíveis. Liquidez seca = Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante Balanço Patrimonial 48 11/03/2015 LIQUIDEZ IMEDIATA: É o indicador mais claro de liquidez, pois considera apenas os ativos financeiros efetivamente disponíveis para serem utilizados na execução de qualquer pagamento a curto prazo. Liquidez imediata = Disponibilidades / Passivo Circulante Balanço Patrimonial LIQUIDEZ GERAL: Também objetiva verificar a capacidade de pagamento, agora Analisando as condições totais de saldos a receber e a realizar contra os valores a pagar, considerando tanto o curto como o longo prazo. Liquidez geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo Balanço Patrimonial 49 11/03/2015 INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO Os índices de endividamento mostram o relacionamento entre as fontes de recursos (próprio e de terceiros), ou seja, a relação do Patrimônio Líquido (representante do capital próprio) com o Passivo Circulante e o Passivo Exigível a Longo Prazo (representante do capital de terceiros). ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS: Esse índice é expresso em porcentagem e mostra o montante do ativo total financiado por recursos de terceiros. Índice de participação de capital de terceiros = (Exigível total / Ativo Total) X 100 Balanço Patrimonial 50 11/03/2015 GRAU DE ENDIVIDAMENTO: Esse índice é expresso em valores relacionados e comparados a cada R$ 1,00. Sendo assim para cada R$ 1,00 de capital de terceiros tem-se um valor equivalente de capital próprio. Grau de endividamento = Capital Próprio / Exigível Total Balanço Patrimonial INDICADORES DE RENTABILIDADE Contabilmente são considerados índices de rentabilidade: Margem líquida Rentabilidade do ativo Rentabilidade do patrimônio líquido. 51 11/03/2015 RENTABILIDADE DO ATIVO TOTAL: É um dos indicadores mais enfatizados para a análise da rentabilidade de investimentos. Entretanto, como o ativo total normalmente não é financiado totalmente por capital próprio, essa rentabilidade tem sua análise prejudicada. Rentabilidade do ativo total = (Lucro líquido após IR / Ativo Total) X 100 DRE Balanço Patrimonial RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Este indicador é definitivo. Representa o quanto foi a rentabilidade do capital que os sócios da empresa investiram no empreendimento. É o indicador definitivo da rentabilidade do investimento próprio. Rentabilidade do PL = (Lucro líquido após IR / PL final) X 100 DRE Balanço Patrimonial 52 11/03/2015 INDICADORES DE ATIVIDADE Tem com objetivo, identificar o fluxo de atividade da empresa para sugerir oportunidades de investimento ou arrecadação Prazo médio de recebimento. PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO: Este indicador tem por objetivo dar um parâmetro médio de quanto tempo em média a empresa demora para receber suas vendas diárias. Prazo médio de recebimento = Clientes X 360 dias / Receita Operacional Bruta Balanço Patrimonial DRE 53 11/03/2015 MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIAS DE KANITZ: - Fator de Insolvência F. Insolvência = 0,05X1 + 1,65X2 + 3,55X3 −1,06X4 − 0,33X5 MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIAS DE KANITZ: 54 11/03/2015 MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIAS: - Modelo de ALTMAN - Modelo de ELIZABETSKY - Modelo de MATIAS - Modelo de PEREIRA ANÁLISE DU PONT: - Ver material complementar 55 11/03/2015 111 Vamos trabalhar! Lista de Exercícios 7! 112 Vamos verificar, novamente, seu conhecimento… • O que é a Contabilidade? • Qual o objeto de estudo da Contabilidade? • Cite dois usuários internos e dois usuários externos da Contabilidade, apontando a razão da sua utilização. • Diferencie regime de caixa e regime de competência. • Cite três tipos de tributação previstas em legislação brasileira. 56 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças LISTAS DE EXERCÍCIOS PARA SEREM RESOLVIDAS DURANTE AS AULAS Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Lista de Exercícios 1 – Teoria e Princípios Contábeis: 1) Aponte dois usuários internos e dois usuários externos da contabilidade, e justifique sua resposta. 2) Qual é o objeto de estudo da contabilidade? 3) Defina bens, direitos e obrigações e dê 2 exemplos de cada um. 4) Diferencie bens tangíveis de bens intangíveis, e de um exemplo para cada. 5) Discorra sobre o princípio da entidade. 6) Discorra sobre o princípio da continuidade. 7) Discorra sobre o princípio da oportunidade. 8) Discorra sobre o princípio do registro pelo valor original. 9) Discorra sobre o princípio da competência. 10) Discorra sobre o princípio da prudência. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Lista de Exercícios 2 – Débito-Crédito, Balanço e DRE: 1) Diferencie atos de fatos contábeis. 2) Explique o que é um balanço patrimonial, como é ele constituído, e como ele deve ser elaborado. 3) Explique o que é uma demonstração do resultado do exercício, e de um exemplo de sua estrutura. 4) O que são origens e aplicações de recursos? Como identificá-las no balanço patrimonial? 5) Comente sobre a demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração dos fluxos de caixa e demonstração do valor adicionado. 6) Uma empresa tinha no início de um período, um balanço patrimonial composto pelas seguintes contas: Saldo em Conta Corrente (Banco) - $ 100.000,00, Apartamento - $ 60.000,00 (ambas pertencentes ao ativo) e Capital Social - $ 160.000,00 (pertencente ao passivo). Durante o período ocorreram as seguintes transações: Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças a. Compra de uma máquina no valor de $ 10.000,00, sendo 50% a vista e 50% a prazo. b. Compra de estoque a prazo no valor de $ 10.000,00. c. Compra de veículo a vista no valor de $ 30.000,00. d. Adiantamento de salário para funcionários no valor de $ 5.000,00. e. Compra de móveis e utensílios no valor de $ 7.000,00 a vista. f. Investimento em aplicação financeira no valor de $ 5.000,00 a vista. g. Compra de terreno a vista por $ 10.000,00. h. Compra de computador a prazo no valor de $ 9.000,00. i. Venda do apartamento a vista, pelo valor de $ 60.000,00. Pede-se: apresente o balanço patrimonial desta empresa, ao final do período. 7) Considere o balanço patrimonial ao final do período do exercício anterior como balanço do início do período da empresa. Neste sentido, apresente o balanço patrimonial ao final do período, considerando que durante o período ocorreram os seguintes fatos contábeis. a. A empresa captou empréstimo para pagamento em 180 dias no valor de $ 220.000,00. Desconsidere juros. b. A empresa quitou dívidas com fornecedores e duplicatas a pagar (computador e máquinas comprados a prazo). c. Venda do veículo por $ 30.000,00 para recebimento em 60 dias. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças d. Compra de terreno a vista no valor $ 220.000,00. e. Integralização de capital no valor de $ 50.000,00, depositado em conta corrente. f. Venda máquina antiga pelo valor de aquisição, e compra de nova máquina por $ 30.000,00 a vista. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Lista de Exercícios 3 – Caixa/Competência, IRPJ e CSLL: 1) Diferencie o regime de caixa do regime de competência. 2) Qual regime deve ser utilizado pelas empresas, para elaboração de suas demonstrações contábeis obrigatórias? 3) Calcule o lucro e o caixa gerado pelas seguintes operações nos seguintes casos (desconsidere impostos): a. Em 01/01, a empresa comprou $ 50.000,00 em mercadorias, para serem pagas 50% a vista e 50% em 40 dias. Em 02/01 a empresa vendeu $ 70.000,00 em mercadorias, para serem recebidas após 45 dias da negociação. Mensurar lucro e caixa em 01/02. b. Em 01/01, a empresa comprou $ 100.000,00 em mercadorias, para serem pagas 33,33% a vista, 33,33% em 20 dias e 33,33% em 40 dias. Em 03/01 a empresa vendeu $ 80.000,00 em mercadorias, totalmente à vista. Mensurar lucro e caixa em 01/02. c. Em 01/01, a empresa comprou $ 10.000,00 em mercadorias, para serem pagas 40% a vista, 20% em 40 dias e 40% em 80 dias. Em 03/01 a empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças vendeu $ 20.000,00 em mercadorias, 50% a vista e 50% em 40 dias. Em 28/01 a empresa comprou $ 3.000,00 em mercadorias, à vista. Mensurar lucro e caixa em 01/02. 4) Calcule o IRPJ, adicional de IRPJ e CSLL e aponte o lucro líquido dos seguintes casos: a. LAIR anual de $ 1.450.000,00 b. LAIR mensal de $ 13.000,00 c. LAIR anual de $ 178.000,00 d. LAIR mensal de $ 99.000,00 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Lista de Exercícios 4 – Operações Com Mercadorias: 1) Durante determinado período, uma empresa comprou 5.000 mercadorias pelo valor de $ 10,00 cada (sem IPI), e, depois, vendeu 3.000 mercadorias pelo preço de $ 30,00 cada (sem IPI). Considere IPI de 10%, ICMS 18%, PIS 1,65% e COFINS 7,6%. Pede-se: (i) calcule o valor do IPI, ICMS, PIS e COFINS a recolher ou recuperar, assim como o valor de avaliação final dos estoques, após a venda das mercadorias. 2) Durante determinado período, uma empresa comprou 5.000 mercadorias pelo valor de $ 20,00 cada (sem IPI), e, depois, vendeu 4.000 mercadorias pelo preço de $ 45,00 cada (sem IPI). Considere IPI de 10%, ICMS 18%, PIS 1,65% e COFINS 7,6%. Pede-se: (i) calcule o valor do IPI, ICMS, PIS e COFINS a recolher ou recuperar, assim como o valor de avaliação final dos estoques, após a venda das mercadorias. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Lista de Exercícios 5 – Estoques, Depreciação e Tipos Empresas: 1) Fale sobre as opções societárias do Brasil, mostrando características de cada uma. 2) Explique o que é depreciação fiscal e depreciação econômica, apontando diferenças entre elas. 3) Em que aspecto a depreciação pode impactar no resultado do livro de apuração do lucro real? 4) Determinada empresa possui um veículo utilizado pelos vendedores adquirido por R$ 50.000,00. Segundo laudo técnico especializado, ele deve ser depreciado em 3 anos. Se a empresa teve lucro antes do IR de R$ 25.000,00, qual deve ser o lucro após o RTT? Considere apenas este imobilizado. 5) Determinada empresa possui um computador utilizado pelos empregados do almoxarifado adquirido por R$ 3.000,00. Segundo laudo técnico especializado, ele deve ser depreciado em 2 anos. Se a empresa teve lucro antes do IR de R$ Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 200.000,00, qual deve ser o lucro após o RTT? Considere apenas este imobilizado. 6) Em 01/01 uma empresa comprou 100 mercadorias pelo valor de $ 1,50 cada. Em 02/01 comprou 300 mercadorias por $ 1,56 cada. Em 10/01 vendeu 80 mercadorias. Em 12/01, vendeu 140 mercadorias. Em 15/01 comprou 150 mercadorias por $ 1,60 cada. Em 17/01 vendeu 130 mercadorias. Em 20/01 vendeu 110 mercadorias. Em 25/01 comprou 150 mercadorias por $ 1,70 cada. Por fim, em 28/01 vendeu 140 mercadorias. Desconsiderando os impostos (IPI, ICMS, PIS e COFINS), calcule, utilizando como método para avaliação dos estoques o MPM, o saldo final de estoques e o custo total de mercadorias vendidas. 7) Uma empresa adquiriu, em 01/10, 100 mercadorias para $ 1,00 cada. Em 02/10 adquiriu mais 100 mercadorias por $ 1,50 cada. Em 03/10 vendeu 80 mercadorias. Por último, em 04/10 comprou 50 mercadorias por $ 2,00 cada. Desconsiderando os impostos (IPI, ICMS, PIS e COFINS), apure o custo total das mercadorias vendidas e o saldo final de estoques, utilizando o PEPS, UEPS e o MPM. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 8) Uma empresa adquiriu em 01/01, uma mercadoria por $ 24,00. Em 02/01 adquiriu mais uma mercadoria por $ 27,00. Em 03/01 adquiriu mais uma mercadoria por $ 31,00. Em 04/01 a empresa vendeu uma mercadoria por $ 37,00. Em 05/01 a empresa vendeu uma mercadoria por $ 38,00. Desconsiderando os impostos (IPI, ICMS, PIS e COFINS), calcule o custo de mercadoria vendida, o valor final dos estoques e o lucro bruto da empresa ao final do período, utilizando os métodos PEPS, UEPS e MPM. 9) Durante determinado período, uma empresa comprou 5.000 mercadorias pelo valor de $ 10,00 cada (sem IPI). Em seguida, comprou mais 7.000 mercadorias pelo valor de $ 9,00 cada (sem IPI). Depois, vendeu 7.500 mercadorias pelo preço de $ 17,00 cada (sem IPI). Considere IPI de 10%, ICMS 18%, PIS 1,65% e COFINS 7,6%. Pede-se: (i) calcule o valor do IPI, ICMS, PIS e COFINS a recolher ou recuperar, o valor de avaliação final dos estoques, após a venda das mercadorias, considerando para isto a MPM, e o valor do custo total das mercadorias vendidas. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Lista de Exercícios 6 – Gestão de Impostos e Diferenças Folha de Pagamento: 1) Qual a diferença, na folha de pagamento, de uma empresa optante pelo Simples Nacional e outra optante pelo Lucro Real. 2) Calcule o gasto total com funcionários em cada caso, considerando que a empresa opta pelo Lucro Real: a. Salário bruto de $ 2.300,00, mais $ 8 de vale refeição, e dois vale-transportes diários no valor de $ 2,50 cada, sendo 22 dias trabalhados no mês. b. Salário bruto de $ 3.400,00, mais $ 8 de vale refeição, e dois vale-transportes diários no valor de $ 2,50 cada, sendo 22 dias trabalhados no mês. c. Salário bruto de $ 900,00, mais $ 8 de vale refeição, e dois vale-transportes diários no valor de $ 2,50 cada, sendo 22 dias trabalhados no mês. 3) Uma empresa apresentou em determinado período a seguinte DRE anual: Receitas Operacionais: R$ 800.000,00 (-) Custos (R$ 350.000,00) (-) Despesas Operacionais: (R$ 200.000,00) (+) Outras Receitas: R$ 10.000,00 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças (-) Outras Despesas: (=) Lucro do Exercício (R$ R$ 15.000,00) 245.000,00 Considerando uma alíquota do Simples Nacional de 8%, simule a melhor opção tributária (simples, presumido ou real), considerando que a empresa comercializa produtos. 4) Refaça o exercício anterior, considerando que a empresa presta serviços, e a alíquota do Simples Nacional é de 10%. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Lista de Exercícios 7 – Análise Demonstrações Contábeis: 1) Qual a razão de analisar demonstrações contábeis? 2) O que é análise vertical e análise horizontal? 3) A conclusão de análises de demonstrações contábeis pode ser realizada com base em um indicador? Por quê? 4) O que é análise de insolvência, e como ela pode ser mensurada? 5) Analise as seguintes demonstrações, apresentando a análise vertical, horizontal, indicadores de liquidez, rentabilidade, atividade e endividamento, e ilustrando a análise de solvência da mesma. Ao final, emita um relatório sobre a situação econômico-financeira da empresa. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Ativo Circulante Disponibilidades e aplicações financeiras Clientes Não Circulante Realizável a Longo Prazo Clientes Permanente Imobilizado Passivo Circulante Financiamentos Fornecedores Patrimônio Líquido Capital social Reservas de lucros Demonstração do Resultado do Exercício RECEITA OPERACIONAL BRUTA Impostos e contribuições RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Custo dos produtos e serviços vendidos LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS Vendas LUCRO ANTES DO IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de renda e contribuição social LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2012 748 449 129 320 299 109 109 190 190 748 268 168 100 480 300 180 2013 853 319 209 110 534 329 329 205 205 853 352 32 320 501 300 201 2014 1.347 398 208 190 949 620 620 329 329 1.347 828 629 199 519 300 219 107 -10 97 -44 53 -12 -12 41 -5 36 101 -12 89 -37 52 -18 -18 34 -7 27 189 -29 160 -90 70 -22 -22 48 -12 36 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças MANUAL DE INSTRUÇÕES: TRABALHO PRÁTICO ESCRITO INDIVIDUAL Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Trabalho Final Individual – 3,0 Pontos: Este trabalho deverá ser entregue em versão impressa, pessoalmente, no último dia de aula. O aluno deverá utilizar as normas da ABNT para formatação de trabalhos. Ele deve contar capa, contracapa, introdução, desenvolvimento (podendo ser dividido, por opção do aluno, em referencial teórico e metodologia), conclusão e, por fim, referências. O objetivo do trabalho é analisar a situação econômico-financeira, por meio da análise vertical, análise horizontal, utilização de indicadores, termômetro de Kanitz e um relatório final, de uma empresa brasileira (pode ser de capital aberto ou fechado), a ser escolhida pelo aluno. Devem ser analisadas a demonstração do resultado do exercício e o balanço patrimonial da instituição. O aluno deve expor qual é a empresa escolhida e apresentar estas demonstrações no trabalho. Deve ser utilizado, ao menos, 5 (cinco) anos para a análise da situação da empresa. Sugere-se um trabalho com, no mínimo, 15 páginas. Quaisquer dúvidas devem ser sanadas com o professor durante as aulas. Ótimo trabalho a todos!! Prof. Dr. Anderson Catapan. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças EXEMPLO: PLANO DE CONTAS (FONTE: PORTAL DE CONTABILIDADE) Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Abaixo, segue um exemplo bem simples de uma estrutura de plano de contas em 4 níveis: 1 ATIVO 1.1 ATIVO CIRCULANTE 1.1.1 Caixa 1.1.1.01 Caixa Geral 1.1.2 Bancos C/Movimento 1.1.2.01 Banco Alfa 1.1.3 Contas a Receber 1.1.3.01 Clientes 1.1.3.02 Outras Contas a Receber 1.1.3.09(-) Duplicatas Descontadas 1.1.4 Estoques 1.1.4.01 Mercadorias 1.1.4.02 Produtos Acabados 1.1.4.03 Insumos 1.1.4.04 Outros 1.2 NÃO CIRCULANTE 1.2.1 Contas a Receber 1.2.1.01 Clientes 1.2.1.02 Outras Contas 1.2.2 INVESTIMENTOS 1.2.2.01 Participações Societárias 1.2.3 IMOBILIZADO 1.2.3.01 Terrenos 1.2.3.02 Construções e Benfeitorias 1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas 1.2.3.04 Veículos 1.2.3.05 Móveis 1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada 1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada 1.2.4 INTANGÍVEL 1.2.4.01 Marcas 1.2.4.02 Softwares 1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 2 PASSIVO 2.1 CIRCULANTE 2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher 2.1.1.01 Simples a Recolher 2.1.1.02 INSS 2.1.1.03 FGTS 2.1.2 Contas a Pagar 2.1.2.01 Fornecedores 2.1.2.02 Outras Contas 2.1.3 Empréstimos Bancários 2.1.3.01 Banco A - Operação X 2.2 NÃO CIRCULANTE 2.2.1 Empréstimos Bancários 2.2.1.01 Banco A - Operação X 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.3.1 Capital Social 2.3.2.01 Capital Social Subscrito 2.3.2.02 Capital Social a Realizar 2.3.2. Reservas 2.3.2.01 Reservas de Capital 2.3.2.02 Reservas de Lucros 2.3.3 Prejuízos Acumulados 2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores 2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual 3 CUSTOS E DESPESAS 3.1 Custos dos Produtos Vendidos 3.1.1 Custos dos Materiais 3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados 3.1.2 Custos da Mão-de-Obra 3.1.2.01 Salários 3.1.2.02 Encargos Sociais 3.2 Custo das Mercadorias Vendidas 3.2.1 Custo das Mercadorias 3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 3.3 Custo dos Serviços Prestados 3.3.1 Custo dos Serviços 3.3.1.01 Materiais Aplicados 3.3.1.02 Mão-de-Obra 3.3.1.03 Encargos Sociais 3.4 Despesas Operacionais 3.4.1 Despesas Gerais 3. 4.1.01 Mão-de-Obra 3.4.1.02 Encargos Sociais 3.4.1.03 Aluguéis 3.5 Perdas de Capital 3.5.1 Baixa de Bens do Ativo Não Circulante 3.5.1.01 Custos de Alienação de Investimentos 3.5.1.02 Custos de Alienação do Imobilizado 4 RECEITAS 4.1 Receita Líquida 4.1.1 Receita Bruta de Vendas 4.1.1.01 De Mercadorias 4.1.1.02 De Produtos 4.1.1.03 De Serviços Prestados 4.1.2 Deduções da Receita Bruta 4.1.2.01 Devoluções 4.1.2.02 Serviços Cancelados 4.2 Outras Receitas Operacionais 4.2.1 Vendas de Ativos Não Circulantes 4.2.1.01 Receitas de Alienação de Investimentos 4.2.1.02 Receitas de Alienação do Imobilizado Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças EXEMPLOS: DMPL – DFC – DVA Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças CIA. NACIONAL - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.X2 EM MILHARES DE R$ RESERVAS DE RESERVAS DE LUCROS Lucros Total CAPITAL Acumulados Capital Ágio na Sub- Reserva Para Reserva Reserva Histórico Realizado Emissão venções Contingência Estatutária Legal de para Ações Investimentos Saldo em 31.12.x1 Ajustes de Exercícios Anteriores: efeitos de mudança de critérios contábeis retificação de erros de exercícios anteriores Aumento de Capital: com lucros e reservas por subscrição realizada Reversões de Reservas: de contingências de lucros a realizar Lucro Líquido do Exercício: Proposta da Administração de Destinação do Lucro: Transferências Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças para reservas Reserva legal Reserva estatutária Reserva de lucros para expansão Reserva de lucros a realizar Dividendos a distribuir (R$ ... por ação) Saldo em 31.12.X2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças MODELO DE DFC PELO MÉTODO DIRETO[1] CIA CMRC S.A Demonstração do Fluxo de Caixa exercício findo em 31/09/20x9 Atividades Operacionais: Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores de estoques Pagamentos de impostos sobre vendas Pagamentos de despesas com vendas e administrativas Pagamentos de despesas financeiras Recebimentos de receitas financeiras Dividendos recebidos de sociedades investidas Pagamentos de imposto de renda e contribuição social Fluxo de caixa das atividades operacionais Atividades de Investimentos: Alienação de investimentos Alienação de ativos imobilizados Aquisição de investimentos Aquisições de ativos imobilizados Empréstimos concedidos Recebimentos de empréstimos concedidos Aplicação em renda fixa e variável Recebimentos de aplicações em renda fixa e variável Fluxos de caixa das atividades de investimentos 100.000 -20.000 -2.000 -12.000 -3.000 5.000 2.500 -7.000 63.500 30.000 20.000 -7.300 -6.400 -6.900 7.400 -9.600 10.600 37.800 Atividades de Financiamentos: Recebimentos de empréstimos e financiamentos Pagamentos de empréstimos e financiamentos Recebimentos de integralização de capital Dividendos pagos Compra de ações em tesouraria Fluxo de caixa das atividades de financiamentos 17.000 -13.000 27.000 -7.250 -1.230 22.520 Fluxos de caixas das atividades 123.820 Caixa no fim do período Caixa no início do período Aumento líquido de caixa 228.420 104.600 123.820 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças MODELO DE DFC PELO MÉTODO INDIRETO[2] CIA CMRC S.A Demonstração do Fluxo de Caixa exercício findo em 31/09/20x9 Atividades Operacionais: Lucro líquido do exercício Aumento[diminuição] de itens que não afetam o caixa Depreciação e amortização Resultado de equivalência patrimonial Dividendos recebidos de empresas investidas Lucro na venda de investimentos Lucro na venda de ativo imobilizado Aumento de contas a receber de clientes Aumento dos estoques Aumento de fornecedores de estoques Aumento de contas a pagar Aumento de impostos sobre vendas Aumento de impostos sobre lucro Aumento de despesas antecipadas Fluxo de caixa das atividades operacionais Atividades de Investimentos: Alienação de investimentos Alienação de ativos imobilizados Aquisição de investimentos Aquisições de ativos imobilizados Empréstimos concedidos Recebimentos de empréstimos concedidos Aplicação em renda fixa e variável Recebimentos de aplicações em renda fixa e variável Fluxos de caixa das atividades de investimentos 71.510 2.400 -7.600 2.500 -2.750 -2.430 -13.100 -4.600 12.550 2.950 700 2.300 -930 63.500 30.000 20.000 -7.300 -6.400 -6.900 7.400 -9.600 10.600 37.800 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Atividades de Financiamentos: Recebimentos de empréstimos e financiamentos Pagamentos de empréstimos e financiamentos Recebimentos de integralização de capital Dividendos pagos Compra de ações em tesouraria Fluxo de caixa das atividades de financiamentos 17.000 -13.000 27.000 -7.250 -1.230 22.520 Fluxos de caixas das atividades Caixa no fim do período Caixa no início do período Aumento líquido de caixa 123.820 228.420 104.600 123.820 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Demonstração do Valor Adicionado Cia. Produtiva em R$ mil DESCRIÇÃO 1-RECEITAS 1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição) 1.3) Não operacionais 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI) 2.1) Matérias-Primas consumidas 2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos 2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.4) Perda/Recuperação de valores ativos 3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4 – RETENÇÕES 4.1) Depreciação, amortização e exaustão 5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras 7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 8.1) Pessoal e encargos 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.3) Juros e aluguéis 8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos 8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício * O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. 20X1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças ALÍQUOTAS DE DEPRECIAÇÃO (FONTE: MM CONTABILIDADE) Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Referência NCM Bens Prazo de vida útil (anos) Taxa anual de depreciação Capítulo 01 ANIMAIS VIVOS 0101 ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES CAVALAR, ASININA E MUAR 5 20 % 0102 ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE BOVINA 5 20 % 0103 ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE SUÍNA 5 20 % 0104 ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES OVINA E CAPRINA 5 20 % 0105 GALOS, GALINHAS, PATOS, GANSOS, PERUS, PERUAS E GALINHAS-D'ANGOLA (PINTADAS), DAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS, VIVOS Capítulo 39 OBRAS DE PLÁSTICOS 3923 ARTIGOS DE TRANSPORTE OU DE EMBALAGEM, DE PLÁSTICOS 3923.10 -Caixas, caixotes, engradados e artigos semelhantes 5 20 % 3923.30 -Garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes 5 20 % 3923.90 -Outros vasilhames 5 20 % 3926 OUTRAS OBRAS DE PLÁSTICOS E OBRAS DE OUTRAS MATÉRIAS DAS POSIÇÕES 3901 A 3914 3926.90 Correias de transmissão e correias transportadoras 2 50 % 3926.90 Artigos de laboratório ou de farmácia 5 20 % Capítulo 40 OBRAS DE BORRACHA 4010 CORREIAS TRANSPORTADORAS OU DE TRANSMISSÃO, DE BORRACHA VULCANIZADA 2 50 % Capítulo 42 OBRAS DE COURO 4204 Correias transportadoras ou correias de transmissão 2 50 % Capítulo 44 OBRAS DE MADEIRA 4415 CAIXOTES, CAIXAS, ENGRADADOS, BARRICAS E EMBALAGENS SEMELHANTES, DE MADEIRA; CARRETÉIS PARA CABOS, DE MADEIRA; PALETES SIMPLES, PALETESCAIXAS E OUTROS ESTRADOS PARA CARGA, DE MADEIRA; TAIPAIS DE PALETES, DE MADEIRA 5 20 % 4416 BARRIS, CUBAS, BALSAS, DORNAS, SELHAS E OUTRAS OBRAS DE TANOEIRO 5 20 % 5 20% 2 50% Capítulo 57 TAPETES E OUTROS REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS DE MATERIAIS TÊXTEIS Capítulo 59 TECIDOS IMPREGNADOS, REVESTIDOS, RECOBERTOS OU ESTRATIFICADOS; ARTIGOS PARA USOS TÉCNICOS DE MATÉRIAS TÊXTEIS Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 5910.00 CORREIAS TRANSPORTADORAS OU DE TRANSMISSÃO, DE MATÉRIAS TÊXTEIS, MESMO IMPREGNADAS, REVESTIDAS OU RECOBERTAS, DE PLÁSTICO, OU ESTRATIFICADAS COM PLÁSTICO OU REFORÇADAS COM METAL OU COM OUTRAS MATÉRIAS 50% 2 6303 CORTINADOS, CORTINAS E ESTORES; SANEFAS E ARTIGOS SEMELHANTES PARA CAMAS PARA USO EM HOTÉIS E HOSPITAIS 5 20 % 6305 SACOS DE QUAISQUER DIMENSÕES, PARA EMBALAGEM 5 20 % 6306 ENCERADOS E TOLDOS; TENDAS; VELAS PARA EMBARCAÇÕES, PARA PRANCHAS À VELA OU PARA CARROS À VELA; ARTIGOS PARA ACAMPAMENTO 4 25 % Capítulo 69 PRODUTOS CERÂMICOS 6909 APARELHOS E ARTEFATOS PARA USOS QUÍMICOS OU PARA OUTROS USOS TÉCNICOS, DE CERÂMICA; ALGUIDARES, GAMELAS E OUTROS RECIPIENTES SEMELHANTES PARA USOS RURAIS, DE CERÂMICA; BILHAS E OUTRAS VASILHAS PRÓPRIAS PARA TRANSPORTE OU EMBALAGEM, DE CERÂMICA 5 20 % Capítulo 70 OBRAS DE VIDRO 7010 GARRAFÕES, GARRAFAS, FRASCOS, BOIÕES, VASOS, EMBALAGENS TUBULARES, AMPOLAS E OUTROS RECIPIENTES, DE VIDRO, PRÓPRIOS PARA TRANSPORTE OU EMBALAGEM; BOIÕES DE VIDRO PARA CONSERVA 5 20 % Capítulo 73 OBRAS DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO 7308 CONSTRUÇÕES, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO, EXCETO AS CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS DA POSIÇÃO 9406 7308.10 -Pontes e elementos de pontes 25 4% 7308.20 -Torres e pórticos 25 4% 7309 RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES SEMELHANTES PARA QUAISQUER MATÉRIAS (EXCETO GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS), DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO, DE CAPACIDADE SUPERIOR A 300 LITROS, SEM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU TÉRMICOS, MESMO COM REVESTIMENTO INTERIOR OU CALORÍFUGO 10 10% RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO 5 20 % AQUECEDORES DE AMBIENTES (FOGÕES DE SALA), CALDEIRAS DE FORNALHA, FOGÕES DE COZINHA (INCLUÍDOS OS QUE POSSAM SER UTILIZADOS ACESSORIAMENTE NO AQUECIMENTO CENTRAL), CHURRASQUEIRAS (GRELHADORES), BRASEIRAS, 10 10 % 7311 7321 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças FOGAREIROS A GÁS, AQUECEDORES DE PRATOS, E APARELHOS NÃO ELÉTRICOS SEMELHANTES, DE USO DOMÉSTICO, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO 7322 RADIADORES PARA AQUECIMENTO CENTRAL, NÃO ELÉTRICOS, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO; GERADORES E DISTRIBUIDORES DE AR QUENTE (INCLUÍDOS OS DISTRIBUIDORES QUE POSSAM TAMBÉM FUNCIONAR COMO DISTRIBUIDORES DE AR FRIO OU CONDICIONADO), NÃO ELÉTRICOS, MUNIDOS DE VENTILADOR OU FOLE COM MOTOR, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO 10 10 % Capítulo 76 obras DE Alumínio 7610 CONSTRUÇÕES DE ALUMÍNIO 25 4% 7611 RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES SEMELHANTES PARA QUAISQUER MATÉRIAS (EXCETO GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS), DE ALUMÍNIO, DE CAPACIDADE SUPERIOR A 300 LITROS, SEM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU TÉRMICOS, MESMO COM REVESTIMENTO INTERIOR OU CALORÍFUGO 10 10 % 7613 RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS, DE ALUMÍNIO 5 20 % Capítulo 82 FERRAMENTAS 8201 PÁS, ALVIÕES, PICARETAS, ENXADAS, SACHOS, FORCADOS E FORQUILHAS, ANCINHOS E RASPADEIRAS; MACHADOS, PODÕES E FERRAMENTAS SEMELHANTES COM GUME; TESOURAS DE PODAR DE TODOS OS TIPOS; FOICES E FOICINHAS, FACAS PARA FENO OU PARA PALHA, TESOURAS PARA SEBES, CUNHAS E OUTRAS FERRAMENTAS MANUAIS PARA AGRICULTURA, HORTICULTURA OU SILVICULTURA 5 20 % 8202 SERRAS MANUAIS; FOLHAS DE SERRAS DE TODOS OS TIPOS (INCLUÍDAS AS FRESAS-SERRAS E AS FOLHAS NÃO DENTADAS PARA SERRAR) 5 20 % 8203 LIMAS, GROSAS, ALICATES (MESMO CORTANTES), TENAZES, PINÇAS, CISALHAS PARA METAIS, CORTATUBOS, CORTA-PINOS, SACA-BOCADOS E FERRAMENTAS SEMELHANTES, MANUAIS 8203.20 -Alicates (mesmo cortantes), tenazes, pinças e ferramentas semelhantes 5 20 % 8203.30 -Cisalhas para metais e ferramentas semelhantes 5 20 % 8203.40 -Corta-tubos, corta-pinos, saca-bocados e ferramentas semelhantes 5 20 % 8204 CHAVES DE PORCAS, MANUAIS (INCLUÍDAS AS CHAVES DINAMOMÉTRICAS); CHAVES DE CAIXA INTERCAMBIÁVEIS, MESMO COM CABOS 5 20 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 8205 8206 FERRAMENTAS MANUAIS (INCLUÍDOS OS CORTA-VIDROS) NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES, LAMPARINAS OU LÂMPADAS DE SOLDAR (MAÇARICOS) E SEMELHANTES; TORNOS DE APERTAR, SARGENTOS E SEMELHANTES, EXCETO OS ACESSÓRIOS OU PARTES DE MÁQUINAS-FERRAMENTAS; BIGORNAS; FORJAS-PORTÁTEIS; MÓS COM ARMAÇÃO, MANUAIS OU DE PEDAL FERRAMENTAS DE PELO MENOS DAS POSIÇÕES 8202 A 8205 207 FERRAMENTAS INTERCAMBIÁVEIS PARA FERRAMENTAS MANUAIS, MESMO MECÂNICAS, OU PARA MÁQUINASFERRAMENTAS (POR EXEMPLO: DE EMBUTIR, ESTAMPAR, PUNCIONAR, ROSCAR, FURAR, MANDRILAR, BROCHAR, FRESAR, TORNEAR, APARAFUSAR), INCLUÍDAS AS FIEIRAS DE ESTIRAGEM OU DE EXTRUSÃO, PARA METAIS, E AS FERRAMENTAS DE PERFURAÇÃO OU DE SONDAGEM 8207.30 -Ferramentas de embutir, de estampar ou de puncionar 8210 APARELHOS MECÂNICOS DE ACIONAMENTO MANUAL, PESANDO 10kg,UTLIZADOS PARA PREPARAR,ACONDICIONAR OU SERVIR ALIMENTOS OU BEBIDAS 5 20 % 5 20% 5 20% 10 10% 5 20 % 8214 MÁQUINAS DE TOSQUIAR Capítulo 83 OBRAS DIVERSAS DE METAIS COMUNS 8303 COFRES-FORTES, PORTAS BLINDADAS E COMPARTIMENTOS PARA CASAS-FORTES, COFRES E CAIXAS DE SEGURANÇA E ARTEFATOS SEMELHANTES, DE METAIS COMUNS 10 10 % 8304 CLASSIFICADORES, FICHÁRIOS (FICHEIROS*), CAIXAS DE CLASSIFICAÇÃO, PORTA-CÓPIAS, PORTA-CANETAS, PORTA-CARIMBOS E ARTEFATOS SEMELHANTES, DE ESCRITÓRIO, DE METAIS COMUNS, EXCLUÍDOS OS MÓVEIS DE ESCRITÓRIO DA POSIÇÃO 9403 10 10 % Capítulo 84 REATORES NUCLEARES, CALDEIRAS, MÁQUINAS, APARELHOS E INSTRUMENTOS MECÂNICOS 8401 REATORES NUCLEARES; ELEMENTOS COMBUSTÍVEIS (CARTUCHOS) NÃO IRRADIADOS, PARA REATORES NUCLEARES; MÁQUINAS E APARELHOS PARA A SEPARAÇÃO DE ISÓTOPOS 10 10 % 8402 CALDEIRAS DE VAPOR (GERADORES DE VAPOR), EXCLUÍDAS AS CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO CENTRAL CONCEBIDAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE E VAPOR DE BAIXA PRESSÃO; CALDEIRAS DENOMINADAS "DE ÁGUA SUPERAQUECIDA" 10 10 % 8403 CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO CENTRAL, EXCETO AS DA 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças POSIÇÃO 8402 8404 APARELHOS AUXILIARES PARA CALDEIRAS DAS POSIÇÕES 8402 OU 8403 (POR EXEMPLO: ECONOMIZADORES, SUPERAQUECEDORES, APARELHOS DE LIMPEZA DE TUBOS OU DE RECUPERACAO DE GÁS); CONDENSADORES PARA MÁQUINAS A VAPOR 10 10 % 8405 GERADORES DE GÁS DE AR (GÁS POBRE) OU DE GÁS DE ÁGUA, COM OU SEM DEPURADORES; GERADORES DE ACETILENO E GERADORES SEMELHANTES DE GÁS, OPERADOS A ÁGUA, COM OU SEM DEPURADORES 10 10 % 8406 TURBINAS A VAPOR 10 10 % 8407 MOTORES DE PISTÃO, ALTERNATIVO OU ROTATIVO, DE IGNIÇÃO POR CENTELHA (FAÍSCA) (MOTORES DE EXPLOSÃO) 10 10 % 8408 MOTORES DE PISTÃO, DE IGNIÇÃO POR COMPRESSÃO (MOTORES DIESEL OU SEMI-DIESEL) 10 10 % 8410 TURBINAS HIDRÁULICAS, RODAS HIDRÁULICAS, E SEUS REGULADORES 10 10 % 8411 TURBORREATORES, TURBOPROPULSORES E OUTRAS TURBINAS A GÁS 10 10 % 8412 OUTROS MOTORES E MÁQUINAS MOTRIZES 10 10 % 8413 BOMBAS PARA LÍQUIDOS, MESMO COM DISPOSITIVO MEDIDOR; ELEVADORES DE LÍQUIDOS 10 10 % 8414 BOMBAS DE AR OU DE VÁCUO, COMPRESSORES DE AR OU DE OUTROS GASES E VENTILADORES; COIFAS ASPIRANTES (EXAUSTORES*) PARA EXTRAÇÃO OU RECICLAGEM, COM VENTILADOR INCORPORADO, MESMO FILTRANTES 10 10 % 8415 MÁQUINAS E APARELHOS DE AR-CONDICIONADO CONTENDO UM VENTILADOR MOTORIZADO E DISPOSITIVOS PRÓPRIOS PARA MODIFICAR A TEMPERATURA E A UMIDADE, INCLUÍDOS AS MÁQUINAS E APARELHOS EM QUE A UMIDADE NÃO SEJA REGULÁVEL SEPARADAMENTE 10 10 % 8416 QUEIMADORES PARA ALIMENTAÇÃO DE FORNALHAS DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS, COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS PULVERIZADOS OU DE GÁS; FORNALHAS AUTOMÁTICAS, INCLUÍDAS AS ANTEFORNALHAS, GRELHAS MECÂNICAS, DESCARREGADORES MECÂNICOS DE CINZAS E DISPOSITIVOS SEMELHANTES 10 10 % 8417 FORNOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO, INCLUÍDOS OS INCINERADORES, NÃO ELÉTRICOS Ver Nota (1) 10 10 % 8418 REFRIGERADORES, CONGELADORES ("FREEZERS") E OUTROS MATERIAIS, MÁQUINAS E APARELHOS PARA A PRODUÇÃO DE FRIO, COM EQUIPAMENTO ELÉTRICO OU OUTRO; BOMBAS DE CALOR, EXCLUÍDAS AS MÁQUINAS E 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças APARELHOS DE AR-CONDICIONADO DA POSIÇÃO 8415 8419 APARELHOS E DISPOSITIVOS, MESMO AQUECIDOS ELETRICAMENTE, PARA TRATAMENTO DE MATÉRIAS POR MEIO DE OPERAÇÕES QUE IMPLIQUEM MUDANÇA DE TEMPERATURA, TAIS COMO AQUECIMENTO, COZIMENTO, TORREFAÇÃO, DESTILAÇÃO, RETIFICAÇÃO, ESTERILIZAÇÃO, PASTEURIZAÇÃO, ESTUFAGEM, SECAGEM, EVAPORAÇÃO, VAPORIZAÇÃO, CONDENSAÇÃO OU ARREFECIMENTO, EXCETO OS DE USO DOMÉSTICO; AQUECEDORES DE ÁGUA NÃO ELÉTRICOS, DE AQUECIMENTO INSTANTÂNEO OU DE ACUMULAÇÃO 10 10 % 8420 CALANDRAS E LAMINADORES, EXCETO OS DESTINADOS AO TRATAMENTO DE METAIS OU VIDRO, E SEUS CILINDROS 10 10 % 8421 CENTRIFUGADORES, INCLUÍDOS OS SECADORES CENTRÍFUGOS; APARELHOS PARA FILTRAR OU DEPURAR LÍQUIDOS OU GASES 10 10 % 8422 MÁQUINAS DE LAVAR LOUÇA; MÁQUINAS E APARELHOS PARA LIMPAR OU SECAR GARRAFAS OU OUTROS RECIPIENTES; MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENCHER, FECHAR, ARROLHAR OU ROTULAR GARRAFAS, CAIXAS, LATAS, SACOS OU OUTROS RECIPIENTES; MÁQUINAS PARA CAPSULAR GARRAFAS, VASOS, TUBOS E RECIPIENTES SEMELHANTES; OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA EMPACOTAR OU EMBALAR MERCADORIAS (INCLUÍDAS AS MÁQUINAS E APARELHOS PARA EMBALAR COM PELÍCULA TERMO-RETRÁTIL); MÁQUINAS E APARELHOS PARA GASEIFICAR BEBIDAS 10 10 % 8423 APARELHOS E INSTRUMENTOS DE PESAGEM, INCLUÍDAS AS BÁSCULAS E BALANÇAS PARA VERIFICAR PEÇAS USINADAS (FABRICADAS*), EXCLUÍDAS AS BALANÇAS SENSÍVEIS A PESOS NÃO SUPERIORES A 5cg; PESOS PARA QUAISQUER BALANÇAS 10 10 % 8424 APARELHOS MECÂNICOS (MESMO MANUAIS) PARA PROJETAR, DISPERSAR OU PULVERIZAR LÍQUIDOS OU PÓS; EXTINTORES, MESMO CARREGADOS; PISTOLAS AEROGRÁFICAS E APARELHOS SEMELHANTES; MÁQUINAS E APARELHOS DE JATO DE AREIA, DE JATO DE VAPOR E APARELHOS DE JATO SEMELHANTES 10 10 % 8425 TALHAS, CADERNAIS E MOITÕES; GUINCHOS E CABRESTANTES; MACACOS 10 10% 8426 CÁBREAS; GUINDASTES, INCLUÍDOS OS DE CABO; PONTES ROLANTES, PÓRTICOS DE DESCARGA OU DE MOVIMENTAÇÃO, PONTES-GUINDASTES, CARROSPÓRTICOS E CARROS-GUINDASTES 10 10 % 8427 EMPILHADEIRAS; OUTROS VEÍCULOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E SEMELHANTES, EQUIPADOS COM DISPOSITIVOS DE ELEVAÇÃO 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 8428 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE ELEVAÇÃO, DE CARGA, DE DESCARGA OU DE MOVIMENTAÇÃO (POR EXEMPLO: ELEVADORES OU ASCENSORES, ESCADAS ROLANTES, TRANSPORTADORES, TELEFÉRICOS) 10 10 % 8429 "BULLDOZERS", "ANGLEDOZERS", NIVELADORES, RASPOTRANSPORTADORES ("SCRAPERS"), PÁS MECÂNICAS, ESCAVADORES, CARREGADORAS E PÁS CARREGADORAS, COMPACTADORES E ROLOS OU CILINDROS COMPRESSORES, AUTOPROPULSORES 4 25 % 8430 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE TERRAPLENAGEM, NIVELAMENTO, RASPAGEM, ESCAVAÇÃO, COMPACTAÇÃO, EXTRAÇÃO OU PERFURAÇÃO DA TERRA, DE MINERAIS OU MINÉRIOS; BATE-ESTACAS E ARRANCA-ESTACAS; LIMPANEVES 10 10 % 8432 MÁQUINAS E APARELHOS DE USO AGRÍCOLA, HORTÍCOLA OU FLORESTAL, PARA PREPARAÇÃO OU TRABALHO DO SOLO OU PARA CULTURA; ROLOS PARA GRAMADOS (RELVADOS), OU PARA CAMPOS DE ESPORTE 10 10 % 8433 MÁQUINAS E APARELHOS PARA COLHEITA OU DEBULHA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, INCLUÍDAS AS ENFARDADORAS DE PALHA OU FORRAGEM; CORTADORES DE GRAMA (RELVA) E CEIFEIRAS; MÁQUINAS PARA LIMPAR OU SELECIONAR OVOS, FRUTAS OU OUTROS PRODUTOS AGRÍCOLAS, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8437 10 10 % 8434 MÁQUINAS DE ORDENHAR E MÁQUINAS E APARELHOS PARA A INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS 10 10 % 8435 PRENSAS, ESMAGADORES E MÁQUINAS E APARELHOS SEMELHANTES, PARA FABRICAÇÃO DE VINHO, SIDRA, SUCO DE FRUTAS OU BEBIDAS SEMELHANTES 10 10 % 8436 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA AGRICULTURA, HORTICULTURA, SILVICULTURA, AVICULTURA OU APICULTURA, INCLUÍDOS OS GERMINADORES EQUIPADOS COM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU TÉRMICOS E AS CHOCADEIRAS E CRIADEIRAS PARA AVICULTURA 10 10 % 8437 MÁQUINAS PARA LIMPEZA, SELEÇÃO OU PENEIRAÇÃO DE GRÃOS OU DE PRODUTOS HORTÍCOLAS SECOS; MÁQUINAS E APARELHOS PARA A INDÚSTRIA DE MOAGEM OU TRATAMENTO DE CEREAIS OU DE PRODUTOS HORTÍCOLAS SECOS, EXCETO DOS TIPOS UTILIZADOS EM FAZENDAS 10 10 % 8438 MÁQUINAS E APARELHOS NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO, PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS OU DE BEBIDAS, EXCETO AS MÁQUINAS E APARELHOS PARA EXTRAÇÃO OU PREPARAÇÃO DE ÓLEOS OU GORDURAS VEGETAIS FIXOS OU DE ÓLEOS OU GORDURAS ANIMAIS 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 8439 MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE PASTA DE MATÉRIAS FIBROSAS CELULÓSICAS OU PARA FABRICAÇÃO OU ACABAMENTO DE PAPEL OU CARTÃO 10 10 % 8440 MÁQUINAS E APARELHOS PARA BROCHURA OU ENCADERNAÇÃO, INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE COSTURAR CADERNOS 10 10 % 8441 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA O TRABALHO DA PASTA DE PAPEL, DO PAPEL OU CARTÃO, INCLUÍDAS AS CORTADEIRAS DE TODOS OS TIPOS 10 10 % 8442 MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAL (EXCETO AS MÁQUINAS-FERRAMENTAS DAS POSIÇÕES 8456 A 8465), PARA FUNDIR OU COMPOR CARACTERES TIPOGRÁFICOS OU PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO DE CLICHÊS, BLOCOS, CILINDROS OU OUTROS ELEMENTOS DE IMPRESSÃO; CARACTERES TIPOGRÁFICOS, CLICHÊS, BLOCOS, CILINDROS OU OUTROS ELEMENTOS DE IMPRESSÃO; PEDRAS LITOGRÁFICAS, BLOCOS, PLACAS E CILINDROS, PREPARADOS PARA IMPRESSÃO (POR EXEMPLO: APLAINADOS, GRANULADOS OU POLIDOS) 10 10 % 8443 MÁQUINAS E APARELHOS DE IMPRESSÃO, INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE IMPRESSÃO DE JATO DE TINTA, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8471; MÁQUINAS AUXILIARES PARA IMPRESSÃO 10 10 % 8444 MÁQUINAS PARA EXTRUDAR, ESTIRAR, TEXTURIZAR OU CORTAR MATÉRIAS TÊXTEIS SINTÉTICAS OU ARTIFICIAIS 10 10 % 8445 MÁQUINAS PARA PREPARAÇÃO DE MATÉRIAS TÊXTEIS; MÁQUINAS PARA FIAÇÃO, DOBRAGEM OU TORÇÃO, DE MATÉRIAS TÊXTEIS E OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS; MÁQUINAS DE BOBINAR (INCLUÍDAS AS BOBINADEIRAS DE TRAMA) OU DE DOBAR MATÉRIAS TÊXTEIS E MÁQUINAS PARA PREPARAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS PARA SUA UTILIZAÇÃO NAS MÁQUINAS DAS POSIÇÕES 8446 OU 8447 10 10 % 8446 TEARES PARA TECIDOS 10 10 % 8447 TEARES PARA FABRICAR MALHAS, MÁQUINAS DE COSTURA POR ENTRELAÇAMENTO ("COUTURETRICOTAGE"), MÁQUINAS PARA FABRICAR GUIPURAS, TULES, RENDAS, BORDADOS, PASSAMANARIAS, GALÕES OU REDES; MÁQUINAS PARA INSERIR TUFOS 10 10 % 8448 MÁQUINAS E APARELHOS AUXILIARES PARA AS MÁQUINAS DAS POSIÇÕES 8444, 8445, 8446 OU 8447 (POR EXEMPLO: RATIERAS, MECANISMOS "JACQUARD", QUEBRAURDIDURAS E QUEBRA-TRAMAS, MECANISMOS TROCALANÇADEIRAS) 10 10 % 8449 MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO OU ACABAMENTO DE FELTRO OU DE FALSOS TECIDOS, EM PEÇA OU EM FORMAS DETERMINADAS, INCLUÍDAS AS 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE CHAPÉUS DE FELTRO; FORMAS PARA CHAPÉUS E PARA ARTEFATOS DE USO SEMELHANTE 8450 MÁQUINAS DE LAVAR ROUPA, MESMO COM DISPOSITIVOS DE SECAGEM 10 10 % 8451 MÁQUINAS E APARELHOS (EXCETO AS MÁQUINAS DA POSIÇÃO 8450) PARA LAVAR, LIMPAR, ESPREMER, SECAR, PASSAR, PRENSAR (INCLUÍDAS AS PRENSAS FIXADORAS), BRANQUEAR, TINGIR, PARA APRESTO E ACABAMENTO, PARA REVESTIR OU IMPREGNAR FIOS, TECIDOS OU OBRAS DE MATÉRIAS TÊXTEIS E MÁQUINAS PARA REVESTIR TECIDOS-BASE OU OUTROS SUPORTES UTILIZADOS NA FABRICAÇÃO DE REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS, TAIS COMO LINÓLEO; MÁQUINAS PARA ENROLAR, DESENROLAR, DOBRAR, CORTAR OU DENTEAR TECIDOS 10 10 % 8452 MÁQUINAS DE COSTURA, EXCETO AS DE COSTURAR CADERNOS DA POSIÇÃO 8440; MÓVEIS, BASES E TAMPAS, PRÓPRIOS PARA MÁQUINAS DE COSTURA; AGULHAS PARA MÁQUINAS DE COSTURA 10 10 % 8453 MÁQUINAS E APARELHOS PARA PREPARAR, CURTIR OU TRABALHAR COUROS OU PELES, OU PARA FABRICAR OU CONSERTAR CALÇADOS E OUTRAS OBRAS DE COURO OU DE PELE, EXCETO MÁQUINAS DE COSTURA 10 10 % 8454 CONVERSORES, CADINHOS OU COLHERES DE FUNDIÇÃO, LINGOTEIRAS E MÁQUINAS DE VAZAR (MOLDAR), PARA METALURGIA, ACIARIA OU FUNDIÇÃO 10 10 % 8455 LAMINADORES DE METAIS E SEUS CILINDROS 10 10 % 8456 MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE TRABALHEM POR ELIMINAÇÃO DE QUALQUER MATÉRIA, OPERANDO POR "LASER" OU POR OUTROS FEIXES DE LUZ OU DE FÓTONS, POR ULTRA-SOM, ELETRO-EROSÃO, PROCESSOS ELETROQUÍMICOS, FEIXES DE ELÉTRONS, FEIXES IÔNICOS OU POR JATO DE PLASMA 10 10 % 8457 CENTROS DE USINAGEM (CENTROS DE MAQUINAGEM*), MÁQUINAS DE SISTEMA MONOSTÁTICO ("SINGLE STATION") E MÁQUINAS DE ESTAÇÕES MÚLTIPLAS, PARA TRABALHAR METAIS 10 10 % 8458 TORNOS (INCLUÍDOS OS CENTROS DE TORNEAMENTO) PARA METAIS. 10 10 % 8459 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS UNIDADES COM CABEÇA DESLIZANTE) PARA FURAR, MANDRILAR, FRESAR OU ROSCAR INTERIOR E EXTERIORMENTE METAIS, POR ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA, EXCETO OS TORNOS (INCLUÍDOS OS CENTROS DE TORNEAMENTO) DA POSIÇÃO 8458 10 10 % 8460 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA REBARBAR, AFIAR, AMOLAR, RETIFICAR, BRUNIR, POLIR OU REALIZAR 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças OUTRAS OPERAÇÕES DE ACABAMENTO EM METAIS OU CERAMAIS ("CERMETS") POR MEIO DE MÓS, DE ABRASIVOS OU DE PRODUTOS POLIDORES, EXCETO AS MÁQUINAS DE CORTAR OU ACABAR ENGRENAGENS DA POSIÇÃO 8461 8461 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA APLAINAR, PLAINASLIMADORAS, MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA ESCATELAR, BROCHAR, CORTAR OU ACABAR ENGRENAGENS, SERRAR, SECCIONAR E OUTRAS MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE TRABALHEM POR ELIMINAÇÃO DE METAL OU DE CERAMAIS ("CERMETS"), NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES 10 10 % 8462 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) PARA FORJAR OU ESTAMPAR, MARTELOS, MARTELOS-PILÕES E MARTINETES, PARA TRABALHAR METAIS; MÁQUINASFERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) PARA ENROLAR, ARQUEAR, DOBRAR, ENDIREITAR, APLANAR, CISALHAR, PUNCIONAR OU CHANFRAR METAIS; PRENSAS PARA TRABALHAR METAIS OU CARBONETOS METÁLICOS, NÃO ESPECIFICADAS ACIMA 10 10 % 8463 OUTRAS MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR METAIS OU CERAMAIS ("CERMETS"), QUE TRABALHEM SEM ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA 10 10 % 8464 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR PEDRA, PRODUTOS CERÂMICOS, CONCRETO (BETÃO), FIBROCIMENTO OU MATÉRIAS MINERAIS SEMELHANTES, OU PARA O TRABALHO A FRIO DO VIDRO 10 10 % 8465 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS MÁQUINAS PARA PREGAR, GRAMPEAR, COLAR OU REUNIR POR QUALQUER OUTRO MODO) PARA TRABALHAR MADEIRA, CORTIÇA, OSSO, BORRACHA ENDURECIDA, PLÁSTICOS DUROS OU MATÉRIAS DURAS SEMELHANTES 10 10 % 8467 FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS, HIDRÁULICAS OU DE MOTOR, NÃO ELÉTRICO, INCORPORADO, DE USO MANUAL 10 10 % 8468 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR, MESMO DE CORTE, EXCETO OS DA POSIÇÃO 8515; MÁQUINAS E APARELHOS A GÁS, PARA TÊMPERA SUPERFICIAL 10 10 % 8469 MÁQUINAS DE ESCREVER, EXCETO AS IMPRESSORAS DA POSIÇÃO 8471; MÁQUINAS DE TRATAMENTO DE TEXTOS 10 10 % 8470 MÁQUINAS DE CALCULAR QUE PERMITAM GRAVAR, REPRODUZIR E VISUALIZAR INFORMAÇÕES, COM FUNÇÃO DE CÁLCULO INCORPORADA; MÁQUINAS DE CONTABILIDADE, MÁQUINAS DE FRANQUEAR, DE EMITIR BILHETES E MÁQUINAS SEMELHANTES, COM DISPOSITIVO DE CÁLCULO INCORPORADO; CAIXAS REGISTRADORAS 8470.21 --Máquinas eletrônicas de calcular com dispositivo impressor incorporado 10 10 % 8470.29 --Outras máquinas eletrônicas de calcular, exceto de bolso 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 8470.30 -Outras máquinas de calcular 10 10 % 8470.40 -Máquinas de contabilidade 10 10 % 8470.50 -Caixas registradoras 10 10 % 8470.90 Máquinas de franquear correspondência 10 10 % 8471 MÁQUINAS AUTOMÁTICAS PARA PROCESSAMENTO DE DADOS E SUAS UNIDADES; LEITORES MAGNÉTICOS OU ÓPTICOS, MÁQUINAS PARA REGISTRAR DADOS EM SUPORTE SOB FORMA CODIFICADA, E MÁQUINAS PARA PROCESSAMENTO DESSES DADOS, NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES 5 20 % 8472 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE ESCRITÓRIO [POR EXEMPLO: DUPLICADORES HECTOGRÁFICOS OU A ESTÊNCIL, MÁQUINAS PARA IMPRIMIR ENDEREÇOS, DISTRIBUIDORES AUTOMÁTICOS DE PAPEL-MOEDA, MÁQUINAS PARA SELECIONAR, CONTAR OU EMPACOTAR MOEDAS, APONTADORES (AFIADORES) MECÂNICOS DE LÁPIS, PERFURADORES OU GRAMPEADORES] 10 10 % 8474 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SELECIONAR, PENEIRAR, SEPARAR, LAVAR, ESMAGAR, MOER, MISTURAR OU AMASSAR TERRAS, PEDRAS, MINÉRIOS OU OUTRAS SUBSTÂNCIAS MINERAIS SÓLIDAS (INCLUÍDOS OS PÓS E PASTAS); MÁQUINAS PARA AGLOMERAR OU MOLDAR COMBUSTÍVEIS MINERAIS SÓLIDOS, PASTAS CERÂMICAS, CIMENTO, GESSO OU OUTRAS MATÉRIAS MINERAIS EM PÓ OU EM PASTA; MÁQUINAS PARA FAZER MOLDES DE AREIA PARA FUNDIÇÃO 5 20 % 8475 MÁQUINAS PARA MONTAGEM DE LÂMPADAS, TUBOS OU VÁLVULAS, ELÉTRICOS OU ELETRÔNICOS, OU DE LÂMPADAS DE LUZ RELÂMPAGO ("FLASH"), QUE TENHAM INVÓLUCRO DE VIDRO; MÁQUINAS PARA FABRICAÇÃO OU TRABALHO A QUENTE DO VIDRO OU DAS SUAS OBRAS 10 10 % 8476 MÁQUINAS AUTOMÁTICAS DE VENDA DE PRODUTOS (POR EXEMPLO: SELOS, CIGARROS, ALIMENTOS OU BEBIDAS), INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE TROCAR DINHEIRO 10 10 % 8477 MÁQUINAS E APARELHOS PARA TRABALHAR BORRACHA OU PLÁSTICOS OU PARA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DESSAS MATÉRIAS, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO 10 10 % 8478 MÁQUINAS E APARELHOS PARA PREPARAR OU TRANSFORMAR FUMO (TABACO), NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO 10 10 % 8479 MÁQUINAS E APARELHOS MECÂNICOS COM FUNÇÃO PRÓPRIA, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO 8479.10 -Máquinas e aparelhos para obras públicas, construção civil ou 4 25 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças trabalhos semelhantes 8479.20 -Máquinas e aparelhos para extração ou preparação de óleos ou gorduras vegetais fixos ou de óleos ou gorduras animais 10 10 % 8479.30 -Prensas para fabricação de painéis de partículas, de fibras de madeira ou de outras matérias lenhosas, e outras máquinas e aparelhos para tratamento de madeira ou de cortiça 10 10 % 8479.40 -Máquinas para fabricação de cordas ou cabos 10 10 % 8479.50 -Robôs industriais, não especificados nem compreendidos em outras posições 10 10 % 8479.60 -Aparelhos de evaporação para arrefecimento do ar 10 10 % 8479.8 -Outras máquinas e aparelhos 8479.81 --Para tratamento de metais, incluídas as bobinadoras para enrolamentos elétricos 10 10 % 8479.82 --Para misturar, amassar, esmagar, moer, separar, peneirar, homogeneizar, emulsionar ou agitar 10 10 % 8479.89 --Outros 10 10 % 8480 CAIXAS DE FUNDIÇÃO; PLACAS DE FUNDO PARA MOLDES; MOLDES PARA METAIS (EXCETO LINGOTEIRAS); CARBONETOS METÁLICOS, VIDRO, MATÉRIAS MINERAIS, BORRACHAS OU PLÁSTICOS 3 33,3 10 10% 8483 8483.40 Capítulo 85 ÁRVORES (VEIOS) DE TRANSMISSÃO [INCLUÍDAS AS ÁRVORES DE EXCÊNTRICOS (CAMES) E VIRABREQUINS (CAMBOTAS)] E MANIVELAS; MANCAIS (CHUMACEIRAS) E "BRONZES"; ENGRENAGENS E RODAS DE FRICÇÃO; EIXOS DE ESFERAS OU DE ROLETES; REDUTORES, MULTIPLICADORES, CAIXAS DE TRANSMISSÃO E VARIADORES DE VELOCIDADE, INCLUÍDOS OS CONVERSORES DE TORQUE (BINÁRIOS); VOLANTES E POLIAS, INCLUÍDAS AS POLIAS PARA CADERNAIS; EMBREAGENS E DISPOSITIVOS DE ACOPLAMENTO, INCLUÍDAS AS JUNTAS DE ARTICULAÇÃO Caixas de transmissão, redutores, multiplicadores e variadores de velocidade, incluídos os conversores de torque (binários) MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS,APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE SOM, APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE IMAGEM DE SOM EM 8501 MOTORES E GERADORES, ELÉTRICOS, EXCETO OS GRUPOS ELETROGÊNEOS 10 10 % 8502 GRUPOS ELETROGÊNEOS E CONVERSORES ROTATIVOS, ELÉTRICOS 10 10 % 8504 TRANSFORMADORES ELÉTRICOS, CONVERSORES ELÉTRICOS ESTÁTICOS (RETIFICADORES, POR EXEMPLO), 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças BOBINAS DE REATÂNCIA E DE AUTO-INDUÇÃO 8508 FERRAMENTAS ELETROMECÂNICAS DE MOTOR ELÉTRICO INCORPORADO, DE USO MANUAL 5 20 % 8510 APARELHOS OU MÁQUINAS DE TOSQUIAR DE MOTOR ELÉTRICO INCORPORADO 5 20 % 8514 FORNOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO, INCLUÍDOS OS QUE FUNCIONAM POR INDUÇÃO OU POR PERDAS DIELÉTRICAS; OUTROS APARELHOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE MATÉRIAS POR INDUÇÃO OU POR PERDAS DIELÉTRICAS 10 10 % 8515 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR (MESMO DE CORTE) ELÉTRICOS (INCLUÍDOS OS A GÁS AQUECIDO ELETRICAMENTE), A "LASER" OU OUTROS FEIXES DE LUZ OU DE FÓTONS, A ULTRA-SOM, A FEIXES DE ELÉTRONS, A IMPULSOS MAGNÉTICOS OU A JATO DE PLASMA; MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS PARA PROJEÇÃO A QUENTE DE METAIS OU DE CERAMAIS ("CERMETS") 10 10 % 8516 APARELHOS ELÉTRICOS PARA AQUECIMENTO DE AMBIENTES, DO SOLO OU PARA USOS SEMELHANTES 10 10 % 8517 APARELHOS ELÉTRICOS PARA TELEFONIA OU TELEGRAFIA, POR FIO, INCLUÍDOS OS APARELHOS TELEFÔNICOS POR FIO CONJUGADO COM UM APARELHO TELEFÔNICO PORTÁTIL SEM FIO E OS APARELHOS DE TELECOMUNICAÇÃO POR CORRENTE PORTADORA OU DE TELECOMUNICAÇÃO DIGITAL; VIDEOFONES 8520 GRAVADORES DE DADOS DE VÔO 8521 APARELHOS VIDEOFÔNICOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO, MESMO INCORPORANDO UM RECEPTOR DE SINAIS VIDEOFÔNICOS 8521.10 8521.90 8524 DISCOS, FITAS E OUTROS SUPORTES GRAVADOS, COM EXCLUSÃO DOS PRODUTOS DO CAPÍTULO 37 8524.3 5 10% 5 20 % Gravador-reprodutor de fita magnética, sem sintonizador 5 20 % Gravador-reprodutor e editor de imagem e som, em discos, por meio magnético, óptico ou opto-magnético 5 20 % -Discos para sistemas de leitura por raio "laser": 3 33,3 % 8524.40 -Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes do som e da imagem 3 33,3 % 8524.5 -Outras fitas magnéticas 3 33,3 % 8524.60 -Cartões magnéticos 3 33,3 % 8525 APARELHOS TRANSMISSORES (EMISSORES) PARA RADIOTELEFONIA, RADIOTELEGRAFIA, RADIODIFUSÃO OU TELEVISÃO, MESMO INCORPORANDO UM APARELHO DE RECEPÇÃO OU UM APARELHO DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE SOM; CÂMERAS DE TELEVISÃO; CÂMERAS DE VÍDEO DE IMAGENS FIXAS E OUTRAS 5 20 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças CÂMERAS ("CAMCORDERS") 8526 8527 APARELHOS DE RADIODETECÇÃO E DE RADIOSSONDAGEM (RADAR), APARELHOS DE RADIONAVEGAÇÃO E APARELHOS DE RADIOTELECOMANDO APARELHOS RECEPTORES P/RADIOTELEFONIA,RADIOTELEGRAFIA OU RADIOFUSÃO, EXCETO DE USO DOMÉSTICO 5 20 % 5 20% 8531 APARELHOS ELÉTRICOS DE SINALIZAÇÃO ACÚSTICA OU VISUAL (POR EXEMPLO: CAMPAINHAS, SIRENAS, QUADROS INDICADORES, APARELHOS DE ALARME PARA PROTEÇÃO CONTRA ROUBO OU INCÊNDIO), EXCETO OS DAS POSIÇÕES 8512 OU 8530 8531.20 Painéis indicadores com dispositivos de cristais líquidos (LCD) ou de diodos emissores de luz (LED), próprios para anúncios publicitários 5 20% 8543 MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS COM FUNÇÃO PRÓPRIA, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPRENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTLULO 10 10% Capítulo 86 VEÍCULOS E MATERIAL PARA VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES, APARELHOS MECÂNICOS (INCLUÍDOS OS ELETROMECÂNICOS) DE SINALIZAÇÃO PARA VIAS DE COMUNICAÇÃO 8601 LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES, DE FONTE EXTERNA DE ELETRICIDADE OU DE ACUMULADORES ELÉTRICOS 10 10 % 8602 OUTRAS LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES; TÊNDERES 10 10 % 8603 LITORINAS (AUTOMOTORAS), MESMO PARA CIRCULAÇÃO URBANA, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8604 10 10% 10 10 % 8604 VEÍCULOS PARA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES, MESMO AUTOPROPULSORES (POR EXEMPLO: VAGÕES-OFICINAS, VAGÕESGUINDASTES, VAGÕES EQUIPADOS COM BATEDORES DE BALASTRO, ALINHADORES DE VIAS, VIATURAS PARA TESTES E DRESINAS) 8605 VAGÕES DE PASSAGEIROS, FURGÕES PARA BAGAGEM, VAGÕES-POSTAIS E OUTROS VAGÕES ESPECIAIS, PARA VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES (EXCLUÍDAS AS VIATURAS DA POSIÇÃO 8604) 10 10 % 8606 VAGÕES PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS SOBRE VIAS FÉRREAS 10 10 % 8608 Aparelhos mecânicos (incluídos os eletromecânicos) de sinalização, de segurança, de controle ou de comando para vias férreas ou semelhantes, rodoviárias ou fluviais, para áreas ou parques de estacionamento, instalações portuárias ou para aeródromos 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 8609 CONTEINERES (CONTENTORES), INCLUÍDOS OS DE TRANSPORTE DE FLUIDOS, ESPECIALMENTE CONCEBIDOS E EQUIPADOS PARA UM OU VÁRIOS MEIOS DE TRANSPORTE Capítulo 87 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, TRATORES, CICLOS E OUTROS 10 10 % VEÍCULOS TERRESTRES 8701 TRATORES (EXCETO OS CARROS-TRATORES DA POSIÇÃO 8709) 4 25 % 8702 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 10 PESSOAS OU MAIS, INCLUINDO O MOTORISTA 4 25 % 8703 AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS E OUTROS VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PRINCIPALMENTE CONCEBIDOS PARA TRANSPORTE DE PESSOAS (EXCETO OS DA POSIÇÃO 8702), INCLUÍDOS OS VEÍCULOS DE USO MISTO ("STATION WAGONS") E OS AUTOMÓVEIS DE CORRIDA 5 20 % 8704 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS 4 25 % 8705 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA USOS ESPECIAIS (POR EXEMPLO: AUTO-SOCORROS, CAMINHÕES-GUINDASTES, VEÍCULOS DE COMBATE A INCÊNDIOS, CAMINHÕESBETONEIRAS, VEÍCULOS PARA VARRER, VEÍCULOS PARA ESPALHAR, VEÍCULOS-OFICINAS, VEÍCULOS RADIOLÓGICOS), EXCETO OS CONCEBIDOS PRINCIPALMENTE PARA TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS 4 25 % 8709 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SEM DISPOSITIVO DE ELEVAÇÃO, DOS TIPOS UTILIZADOS EM FÁBRICAS, ARMAZÉNS, PORTOS OU AEROPORTOS, PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS A CURTAS DISTÂNCIAS; CARROSTRATORES DOS TIPOS UTILIZADOS NAS ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS 10 10 % 8711 MOTOCICLETAS (INCLUÍDOS OS CICLOMOTORES) E OUTROS CICLOS EQUIPADOS COM MOTOR AUXILIAR, MESMO COM CARRO LATERAL; CARROS LATERAIS 4 25 % 8716 REBOQUES E SEMI-REBOQUES, PARA QUAISQUER VEÍCULOS; OUTROS VEÍCULOS NÃO AUTOPROPULSORES 5 20 % Capítulo 88 AERONAVES E APARELHOS ESPACIAIS 8801 BALÕES E DIRIGÍVEIS; PLANADORES, ASAS VOADORAS E OUTROS VEÍCULOS AÉREOS, NÃO CONCEBIDOS PARA PROPULSÃO COM MOTOR 10 10 % 8802 OUTROS VEÍCULOS AÉREOS (POR EXEMPLO: HELICÓPTEROS, AVIÕES); VEÍCULOS ESPACIAIS (INCLUÍDOS OS SATÉLITES) E SEUS VEÍCULOS DE LANÇAMENTO, E VEÍCULOS SUBORBITAIS 10 10 % 8804 PÁRA-QUEDAS (INCLUÍDOS OS PÁRA-QUEDAS DIRIGÍVEIS E 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças OS PARAPENTES) E OS PÁRA-QUEDAS GIRATÓRIOS 8805 APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA LANÇAMENTO DE VEÍCULOS AÉREOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA ATERRISSAGEM DE VEÍCULOS AÉREOS EM PORTA-AVIÕES E APARELHOS E DISPOSITIVOS SEMELHANTES; APARELHOS SIMULADORES DE VÔO EM TERRA 10 10 % Capítulo 89 EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES 8901 TRANSATLÂNTICOS, BARCOS DE CRUZEIRO, "FERRYBOATS", CARGUEIROS, CHATAS E EMBARCAÇÕES SEMELHANTES, PARA O TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS 20 5% 8902 BARCOS DE PESCA; NAVIOS-FÁBRICAS E OUTRAS EMBARCAÇÕES PARA O TRATAMENTO OU CONSERVAÇÃO DE PRODUTOS DA PESCA 20 5% 8903 IATES E OUTROS BARCOS E EMBARCAÇÕES DE RECREIO OU DE ESPORTE; BARCOS A REMOS E CANOAS 8903.10 -Barcos infláveis 5 20 % 8903.9 -Outros 10 10 % 8904 REBOCADORES E BARCOS CONCEBIDOS PARA EMPURRAR OUTRAS EMBARCAÇÕES 20 5% 8905 BARCOS-FARÓIS, BARCOS-BOMBAS, DRAGAS, GUINDASTES FLUTUANTES E OUTRAS EMBARCAÇÕES EM QUE A NAVEGAÇÃO É ACESSÓRIA DA FUNÇÃO PRINCIPAL; DOCAS OU DIQUES FLUTUANTES; PLATAFORMAS DE PERFURAÇÃO OU DE EXPLORAÇÃO, FLUTUANTES OU SUBMERSÍVEIS 20 % 8906 OUTRAS EMBARCAÇÕES, INCLUÍDOS OS NAVIOS DE GUERRA E OS BARCOS SALVA-VIDAS, EXCETO OS BARCOS A REMO 20 5% 8907 OUTRAS ESTRUTURAS FLUTUANTES (POR EXEMPLO: BALSAS, RESERVATÓRIOS, CAIXÕES, BÓIAS DE AMARRAÇÃO, BÓIAS DE SINALIZAÇÃO E SEMELHANTES) 8907.10 -Balsas infláveis 5 20 % 8907.90 -Outras 20 5% Capítulo 90 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA, FOTOGRAFIA OU CINEMATOGRAFIA, MEDIDA, CONTROLE OU DE PRECISÃO; INSTRUMENTOS E APARELHOS MÉDICOCIRÚRGICOS 9005 BINÓCULOS, LUNETAS, INCLUÍDAS AS ASTRONÔMICAS, TELESCÓPIOS ÓPTICOS, E SUAS ARMAÇÕES; OUTROS INSTRUMENTOS DE ASTRONOMIA E SUAS ARMAÇÕES, EXCETO OS APARELHOS DE RADIOASTRONOMIA 10 10 % 9006 APARELHOS FOTOGRÁFICOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS, EXCLUÍDAS AS LÂMPADAS E TUBOS, DE LUZ-RELÂMPAGO ("FLASH"), PARA FOTOGRAFIA 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 9007 CÂMERAS E PROJETORES, CINEMATOGRÁFICOS, MESMO COM APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE SOM INCORPORADOS 10 10 % 9008 APARELHOS DE PROJEÇÃO FIXA; APARELHOS FOTOGRÁFICOS, DE AMPLIAÇÃO OU DE REDUÇÃO 10 10 % 9009 APARELHOS DE FOTOCÓPIA, POR SISTEMA ÓPTICO OU POR CONTATO, E APARELHOS DE TERMOCÓPIA 10 10 % 9010 APARELHOS DOS TIPOS USADOS NOS LABORATÓRIOS FOTOGRÁFICOS OU CINEMATOGRÁFICOS (INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA PROJEÇÃO OU EXECUÇÃO DE TRAÇADOS DE CIRCUITOS SOBRE SUPERFÍCIES SENSIBILIZADAS DE MATERIAIS SEMICONDUTORES); NEGATOSCÓPIOS; TELAS PARA PROJEÇÃO 10 10 % 9011 MICROSCÓPIOS ÓPTICOS, INCLUÍDOS OS MICROSCÓPIOS PARA FOTOMICROGRAFIA, CINEFOTOMICROGRAFIA OU MICROPROJEÇÃO 10 10 % 9012 MICROSCÓPIOS (EXCETO ÓPTICOS) E DIFRATÓGRAFOS 10 10 % 9014 BÚSSULAS, INCLUÍDAS AS AGULHAS DE MAREAR, OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS DE NAVEGAÇÃO 10 15% 9015 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE GEODÉSIA, TOPOGRAFIA, AGRIMENSURA, NIVELAMENTO, FOTOGRAMETRIA, HIDROGRAFIA, OCEANOGRAFIA, HIDROLOGIA, METEOROLOGIA OU DE GEOFÍSICA, EXCETO BÚSSOLAS; TELÊMETROS 10 10 % 9016 BALANÇAS SENSÍVEIS A PESOS IGUAIS OU INFERIORES A 5cg, COM OU SEM PESOS 10 10 % 9017 INSTRUMENTOS DE DESENHO, DE TRAÇADO OU DE CÁLCULO (POR EXEMPLO: MÁQUINAS DE DESENHAR, PANTÓGRAFOS, TRANSFERIDORES, ESTOJOS DE DESENHO, RÉGUAS DE CÁLCULO E DISCOS DE CÁLCULO); INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE DISTÂNCIAS DE USO MANUAL (POR EXEMPLO: METROS, MICRÔMETROS, PAQUÍMETROS E CALIBRES), NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO 10 10 % 9018 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDICINA, CIRURGIA, ODONTOLOGIA E VETERINÁRIA, INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA CINTILOGRAFIA E OUTROS APARELHOS ELETROMÉDICOS, BEM COMO OS APARELHOS PARA TESTES VISUAIS 9018.1 -Aparelhos de eletrodiagnóstico (incluídos os aparelhos de exploração funcional e os de verificação de parâmetros fisiológicos) 10 10 % 9018.20 -Aparelhos de raios ultravioleta ou infravermelhos 10 10 % 9018.4 -Outros instrumentos e aparelhos para odontologia Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças 9018.41 --Aparelhos dentários de brocar, mesmo combinados numa base comum com outros equipamentos dentários 10 10 % 9018.49 --Outros instrumentos e aparelhos para odontologia 10 10 % 9018.50 -Outros instrumentos e aparelhos para oftalmologia 10 10 % 9018.90 -Outros instrumentos e aparelhos 10 10 % 9019 APARELHOS DE MECANOTERAPIA; APARELHOS DE MASSAGEM; APARELHOS DE PSICOTÉCNICA; APARELHOS DE OZONOTERAPIA, DE OXIGENOTERAPIA, DE AEROSSOLTERAPIA, APARELHOS RESPIRATÓRIOS DE REANIMAÇÃO E OUTROS APARELHOS DE TERAPIA RESPIRATÓRIA 10 10 % 9020 OUTROS APARELHOS REPIRATÓRIOS E MÁSCARAS CONTRA GASES, EXCETO AS MÁSCARAS DE PROTEÇÃO DESPROVIDAS DE MECANISMO E DE ELEMENTO FILTRANTE AMOVÍVEL 10 10 % 9022 APARELHOS DE RAIOS X E APARELHOS QUE UTILIZEM RADIAÇÕES ALFA, BETA OU GAMA, MESMO PARA USOS MÉDICOS, CIRÚRGICOS, ODONTOLÓGICOS OU VETERINÁRIOS, INCLUÍDOS OS APARELHOS DE RADIOFOTOGRAFIA OU DE RADIOTERAPIA, OS TUBOS DE RAIOS X E OUTROS DISPOSITIVOS GERADORES DE RAIOS X, OS GERADORES DE TENSÃO, AS MESAS DE COMANDO, AS TELAS DE VISUALIZAÇÃO, AS MESAS, POLTRONAS E SUPORTES SEMELHANTES PARA EXAME OU TRATAMENTO 10 10 % 9024 MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE DUREZA, TRAÇÃO, COMPRESSÃO, ELASTICIDADE OU DE OUTRAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE MATERIAIS (POR EXEMPLO: METAIS, MADEIRA, TÊXTEIS, PAPEL, PLÁSTICOS) 10 10 % 9025 DENSÍMETROS, AREÔMETROS, PESA-LÍQUIDOS E INSTRUMENTOS FLUTUANTES SEMELHANTES, TERMÔMETROS, PIRÔMETROS, BARÔMETROS, HIGRÔMETROS E PSICRÔMETROS, REGISTRADORES OU NÃO, MESMO COMBINADOS ENTRE SI 10 10 % 9026 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU CONTROLE DA VAZÃO (CAUDAL), DO NÍVEL, DA PRESSÃO OU DE OUTRAS CARACTERÍSTICAS VARIÁVEIS DOS LÍQUIDOS OU GASES [POR EXEMPLO: MEDIDORES DE VAZÃO (CAUDAL), INDICADORES DE NÍVEL, MANÔMETROS, CONTADORES DE CALOR], EXCETO OS INSTRUMENTOS E APARELHOS DAS POSIÇÕES 9014, 9015, 9028 OU 9032 10 10 % 9027 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ANÁLISES FÍSICAS OU QUÍMICAS [POR EXEMPLO: POLARÍMETROS, REFRATÔMETROS, ESPECTRÔMETROS, ANALISADORES DE GASES OU DE FUMAÇA]; INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE VISCOSIDADE, POROSIDADE, DILATAÇÃO, TENSÃO SUPERFICIAL OU SEMELHANTES OU PARA MEDIDAS CALORIMÉTRICAS, ACÚSTICAS OU 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças FOTOMÉTRICAS (INCLUÍDOS OS INDICADORES DE TEMPO DE EXPOSIÇÃO); MICRÓTOMOS 9028 CONTADORES DE GASES, LÍQUIDOS OU DE ELETRICIDADE, INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA SUA AFERIÇÃO 10% 10 OUTROS CONTADORES (POR EXEMPLO: CONTADORES DE VOLTAS, CONTADORES DE PRODUÇÃO, TAXÍMETROS, TOTALIZADORES DE CAMINHO PERCORRIDO, PODÔMETROS); INDICADORES DE VELOCIDADE E TACÔMETROS, EXCETO OS DAS POSIÇÕES 9014 OU 9015; 9029 ESTROBOSCÓPIOS 10 10 % 9030 OSCILOSCÓPIOS, ANALISADORES DE ESPECTRO E OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU CONTROLE DE GRANDEZAS ELÉTRICAS; INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU DETECÇÃO DE RADIAÇÕES ALFA, BETA, GAMA, X, CÓSMICAS OU OUTRAS RADIAÇÕES IONIZANTES 10 10 % 9031 INSTRUMENTOS, APARELHOS E MÁQUINAS DE MEDIDA OU CONTROLE, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO; PROJETORES DE PERFIS 10 10 % 9032 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA REGULAÇÃO OU CONTROLE, AUTOMÁTICOS 10 10 % Capítulo 94 MÓVEIS; MOBILIÁRIO MÉDICO-CIRÚRGICO; CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS 9402 MOBILIÁRIO PARA MEDICINA, CIRURGIA, ODONTOLOGIA OU VETERINÁRIA (POR EXEMPLO: MESAS DE OPERAÇÃO, MESAS DE EXAMES, CAMAS DOTADAS DE MECANISMOS PARA USOS CLÍNICOS, CADEIRAS DE DENTISTA); CADEIRAS PARA SALÕES DE CABELEIREIRO E CADEIRAS SEMELHANTES, COM DISPOSITIVOS DE ORIENTAÇÃO E DE ELEVAÇÃO 10 10 % 9403 OUTROS MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO 10 10 % 9406 CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS 25 4% Capítulo 95 ARTIGOS PARA DIVERTIMENTO OU PARA ESPORTE 9506 ARTIGOS E EQUIPAMENTOS PARA CULTURA FÍSICA E GINÁSTICA; PISCINAS 10 10 % 9508 CARROSSÉIS, BALANÇOS, INSTALAÇÕES DE TIRO-AO-ALVO E OUTRAS DIVERSÕES DE PARQUES E FEIRAS; CIRCOS, COLEÇÕES DE ANIMAIS E TEATROS AMBULANTES 10 10 % Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças Demais Bens Prazo de vida útil (anos) Taxa anual de depreciação Instalações 10 10 % Edificações 25 4% Bens Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças LEITURA COMPLEMENTAR TEXTO 01 1 DESVENDANDO O TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA DE KANITZ Autores: José Roberto Kassai e Silvia Kassai RESUMO A análise de balanço através de indicadores contábeis é enriquecida pela existência de modelos preditivos, estruturados a partir de uma cesta de informações ponderada de acordo com critérios estatísticos. É o caso dos modelos de previsão de insolvência. O termômetro de insolvência de Kanitz, utilizado para prever falência das empresas, foi um dos modelos pioneiros no Brasil na década de 70. Ao divulgar seu modelo, KANITZ não explica como chegou na fórmula de cálculo, dizendo tratar-se de um ferramental estatístico. O objetivo deste nosso trabalho é justamente desmistificar o ferramental estatístico utilizado pelo autor, de uma forma simples e sem os rigores das formulações matemáticas. Trata-se da análise discriminante, uma técnica que permite realizar cálculos de regressão linear com variáveis não numéricas. Mostramos, através de cinco passos básicos, como se monta um modelo próprio de previsão de insolvência. Para isso, desenvolvemos um caso prático utilizando os recursos de cálculos das conhecidas planilhas eletrônicas. Pretendemos, com isso, despertar o leitor para modelos mais recentes e sofisticados, e até incentivá-lo a desenvolver seus próprios modelos, não apenas restritos a análise de crédito, mas aplicáveis em quaisquer outras áreas do planejamento empresarial. 1. APRESENTAÇÃO A análise de balanços através de indicadores contábeis tem se desenvolvido no meio acadêmico graças a integração com a comunidade empresarial. O escopo desses indicadores é abrangente e a possibilidade de criar-se novas fórmulas de acordo com necessidades específicas tem como limite a experiência e a criatividade de cada pessoa. Para que o analista não se sinta perdido diante de um grande volume de índices, quocientes, indicadores..., muitas vezes repetitivos ou até contraditórios, essas análises são dispostas em grupos ou modelos específicos que procuram analisar a situação de uma determinada empresa sob os mais variados enfoques. As análises tradicionais são dispostas em grupos de indicadores que procuram avaliar as situações de liquidez, endividamento, rentabilidade e alavancagem, retorno de investimento, estrutura dos ativos, qualidade dos passivos etc. Outras análises se compõe 2 na forma de modelos com capacidade preditiva, estruturados a partir de uma cesta de informações e ponderadas de acordo com critérios estatísticos. É o caso do modelo de previsão de falência elaborado por KANITZ e que é o enfoque deste estudo. Ao divulgar seu modelo, KANITZ não explica como chegou na fórmula de cálculo, dizendo tratar-se de um ferramental estatístico: “Para calcular o fator de insolvência... usamos uma combinação de índices, ponderados estatisticamente... Trata-se de uma ponderação relativamente complexa...”1 IUDÍCIBUS, em seus estudos de análise de balanços, também relata o fato: “Stephen C. Kanitz... construiu o termômetro de insolvência... Por outro lado, não revelou a metodologia empregada para construir o termômetro.”2 O objetivo deste nosso trabalho é justamente desmistificar o ferramental estatístico3 utilizado pelo autor, de forma simples e sem os rigores das formulações matemáticas. Para isso, iremos desenvolver um caso prático utilizando os recursos das conhecidas planilhas eletrônicas. Pretendemos, com isso, despertar o leitor para modelos mais recentes e sofisticados, e até incentivá-lo a desenvolver seus próprios modelos, não apenas restritos a análise de crédito, mas aplicáveis em quaisquer outras áreas do planejamento empresarial. 2. O MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIA DE KANITZ O Professor Stephen Charles Kanitz foi responsável, durante mais de 20 anos, pela elaboração da análise econômica e financeira das 500 Melhores e Maiores empresas brasileiras editada pela Revista Exame4. Fruto de seu trabalho e de suas pesquisas, elaborou um modelo de previsão de falências, também conhecido como fator de insolvência. Esse fator é obtido a partir de informações de balanços contábeis de empresas, através do cálculo de uma fórmula “mágica”, a saber: 1 Kanitz, Stephen Charles. Como prever falências de empresas. Artigo publicado originalmente na Revista Exame de dezembro de 1974, pag. 95 a 102. 2 IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 7ª edição, pag. 129. 3 A técnica estatística utilizada é a ANÁLISE DISCRIMINANTE, a ser tratada neste trabalho. 4 Atualmente esse trabalho é efetuado pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), sob a coordenação dos professores L. Nelson de Carvalho e Ariovaldo dos Santos da FEA/USP. 3 F .Insolvênci a = 0,05 X 1 + 1,65 X 2 + 3,55 X 3 − 1,06 X 4 − 0,33 X 5 Onde: X1 = Lucro Líquido Patrimônio Líquido X2 = Ativo Circulante + Re alizável a Longo Pr azo Passivo Circulante + Exigível a Longo Pr azo X3 = Ativo Circulante − Estoques Passivo Circulante X4 = Ativo Circulante Passivo Circulante X5 = Passivo Circulante + Exigível a Longo Pr azo Patrimônio Líquido Após o cálculo, obtém-se um número denominado de Fator de Insolvência que determina a tendência de uma empresa falir ou não. Para facilitar, o autor criou uma escala chamada de Termômetro de Insolvência, indicando três situações diferentes: Solvente, Penumbra e Insolvente, a saber: 4 TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA DE KANITZ 7 6 5 4 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 SOLVENTE PENUMBRA INSOLVENTE Os valores positivos indicam que a empresa está em uma situação boa ou “solvente”, se for menor do que –3 a empresa se encontra em uma situação ruim ou “insolvente” e que poderá levá-la à falência. O intervalo intermediário, de 0 a –3, chamada de “penumbra” representa uma área em que o fator de insolvência não é suficiente para analisar o estado da empresa, mas inspira cuidados. Uma empresa que apresenta um fator de insolvência positivo, tem menor possibilidade de vir a falir e essa possibilidade diminuirá à medida que o fator positivo for maior. Ao contrário, quanto menor for o fator negativo maiores serão as chances da empresa encerrar suas atividades. Naquela época, início da década de 70, KANITZ aplicou seu modelo nas 500 Melhores e Maiores empresas brasileiras. A empresa escolhida como a melhor do ano apresentava um fator de insolvência igual a “10”, enquanto que outra com fator igual a “– 2,6” pediu concordata no ano seguinte, com um fator de insolvência igual a “-7”. No Brasil, o modelo de KANITZ foi um dos precursores (1972). Nos EUA Edward ALTMAN já explorava essa técnica (1930). Atualmente, outros pesquisadores brasileiros já desenvolveram modelos semelhantes e mais atualizados, como ELIZABETSKY, MATIAS e PEREIRA. As fórmulas desses outros modelos estão demonstradas a seguir. • Modelo de ALTMAN: Fator = 1,84 − 0,51 X 1 + 6,32 X 3 + 0,71 X 4 + 0,53 X 5 5 Onde: X1 = (Ativo Circulante – Passivo Circulante) : Ativo Total X2 = Reservas e Lucros Suspensos : Ativo Total X3 = Ativo Total X4 = Patrimônio Líquido : Exigível Total X5 = Vendas : Ativo Total Análise: o ponto crítico é “zero”. • Modelo de ELIZABETSKY: Fator = 1,93 x1 − 0,2 X 2 + 1,02 X 3 + 1,33 X 4 − 1,12 X 5 Onde: X1 = X2 = X3 = X4 = X5 = Lucro Líquido : Vendas Disponível : Ativo Permanente Contas a Receber : Ativo Total Estoques : Ativo Total Passivo Circulante : Ativo Total Análise: o ponto crítico é “0,5”. Acima desse valor a empresa estará solvente; abaixo, insolvente. • Modelo de MATIAS: Fator = 23,792 X 1 − 8,26 X 2 − 9,868 X 3 − 0,764 X 4 − 0,535 X 5 + 9,912 X 6 Onde: X1 = X2 = X3 = X4 = X5 = X6 = Patrimônio Líquido : Ativo Total Empréstimos Bancários : Ativo Circulante Fornecedores : Ativo Total Ativo Circulante : Passivo Circulante Lucro Operacional : Lucro Bruto Disponível : Ativo Total Análise: o ponto crítico é zero. • Modelo de PEREIRA: Fator = 0,722 − 5,124 X 1 + 11,016 X 2 − 0,342 X 3 − 0,048 X 4 + 8,605 X 5 − 0,004 X 6 Onde: X1 = X2 = X3 = X4 = Duplicatas Descontadas : Duplicatas a Receber Estoque final : Custo das Vendas Fornecedores : Vendas Estoque médio : custo das vendas 6 X5 = (Lucro Operacional + Desp.Financ.) : (Ativo Total – Investimento médio) X6 = Exigível Total : (Lucro Líq. + 10%Imob.médio + Saldo devedor da Cor. Monet.) Análise: o ponto crítico é zero. Todos esses modelos de previsão de insolvência foram desenvolvidos a partir de uma determinada amostra colhidas em suas respectivas épocas. O modelo de KANITZ, por exemplo, não teria o mesmo grau de precisão previsto na época de seu desenvolvimento. PEREIRA5, apurou o grau de precisão desses modelos comparando as empresas classificadas corretamente com as informações reais obtidas em amostra de empresas solventes e insolventes. O seu modelo foi o que obteve o melhor índice de acerto, 90% para as empresas solventes e 86% para as empresas insolventes. Veja o gráfico a seguir com o grau de precisão, ou de acertos, (médio) desses modelos que adaptamos a partir do estudo de PEREIRA: Grau de Precisão dos Modelos de Previsão de Insolvência 88% PEREIRA 80% ALTMAN 74% 74% KANITZ MATIAS 69% ELIZABETSKY Esses modelos são desenvolvidos através de uma técnica estatística denominada de análise discriminante. O seu uso, bastante difundido em outros países, só agora começa a ser difundido no Brasil. 3. O FERRAMENTAL ESTATÍSTICO UTILIZADO: A ANÁLISE DISCRIMANTE A análise discriminante, também chamada de análise do fator discriminante ou análise discriminante canônica, é uma técnica estatística desenvolvida a partir dos 5 SILVA, José Pereira da. Administração de crédito e previsão de insolvência. São Paulo: Atlas, 1983. 7 cálculos de regressão linear e, ao contrário desta, permite resolver problemas que contenham não apenas variáveis numéricas, mas também variáveis de natureza “qualitativa”, como é o exemplo de empresas “solventes” e “não solventes”. Mas como realizar cálculos matemáticos com essas variáveis “não numéricas”? É simples, basta atribuir um número qualquer a essas variáveis. Por exemplo, empresa não solvente é igual a “1”, e empresa solvente é igual a “2”. Com esse artifício, transformamos aquele problema num problema simples de regressão linear. Portanto, a análise discriminante é uma sofisticação dos tradicionais cálculos de regressão linear. Ao imaginarmos dois pontos distintos, conseguimos facilmente passar uma reta entre os mesmos e, como sabemos, essa reta pode ser representada por uma equação matemática do tipo “y = ax + b”. Se quisermos estimar um outro ponto qualquer dessa reta, basta calculá-lo a partir dessa equação. Numa outra situação em que há diversos pontos, e não dispostos em linha reta, também é possível determinar uma reta e a respectiva equação linear e, obviamente, só terá valor se esses pontos não estiverem muito dispersos. Esse grau de dispersão é medido através do cálculo de correlação, ou “R2”. Nos modelos de previsão de insolvência, a análise discriminante se processa da seguinte forma: • Selecionar dois grupos de empresas, solventes e não solventes. • Selecionar os respectivos indicadores contábeis dessas empresas. • Atribuir números às variáveis não numéricas. • Obter a equação linear através dos cálculos de regressão, que é a base do modelo de previsão de insolvência. • O grau de precisão do modelo pode ser medido comparando-se a classificação das empresas a partir da equação de regressão, com a classificação original previamente estabelecida. Se o grau de precisão foi muito baixo, é necessário substituir os indicadores contábeis escolhidos ou acrescentar novos. O processo para a construção de um modelo de previsão de insolvência é relativamente simples. A qualidade de um modelo é avaliada pelo seu grau de precisão e pela habilidade do autor na escolha de quais e quantos indicadores contábeis utilizar. O ideal é atingir um grau de precisão maior possível, próximo a 100% e com um número menor possível de indicadores ou informações. Essa otimização é obtida através do feeling do autor e das inúmeras simulações de acréscimo ou exclusão de indicadores, da análise da correlação entre o mesmos, até se chegar num grau de precisão julgado adequado. Esse processo só é praticável utilizandose recursos de processamento eletrônico de dados. KANITZ desenvolveu seu modelo, na época, através de “cartões perfurados”; hoje, dispomos de inúmeros software estatísticos. 8 4. VAMOS CONSTRUIR UM MODELO ATRAVÉS DA PLANILHA EXCEL Para demonstrar a técnica de análise discriminante na construção de modelos de previsão de insolvência, vamos desenvolver um caso prático através da planilha eletrônica Excel6. Desenvolvemos para isso cinco passos básicos para a construção de nosso próprio modelo, a saber: • 1º Passo: obter dos dados e montar o problema. • 2º Passo: efetuar o cálculo de regressão linear e definir a “função ou equação discriminante”. • 3º Passo: construir uma coluna chamada “escore discriminante” e calcular o “ponto de corte”. • 4º Passo: analisar o “grau de precisão” do modelo. • 5º Passo: construir o “termômetro de insolvência”. Considerando as simplificações necessárias para uma demonstração proposta neste trabalho, vejamos o desenrolar desses passos, através de um caso simplificado. O SR. ZEZINHO RESOLVEU MONTAR O SEU PRÓPRIO TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA. PARA ISSO, OBTEVE UMA AMOSTRA DE CASOS REAIS COMPOSTA DE 20 EMPRESAS, SENDO 10 EMPRESAS CONSIDERADAS “SOLVENTES” E 10 EMPRESAS QUE VIERAM A FALIR, CONSIDERADAS “INSOLVENTES”. PARA CADA UMA DESSAS EMPRESAS, ELE HAVIA SELECIONADO, INICIALMENTE, UM GRANDE NÚMERO DE INDICADORES CONTÁBEIS, MAS APÓS ALGUMAS REFLEXÕES UTILIZANDO TODA A SUA EXPERIÊNCIA EM ANÁLISE DE CRÉDITO E DE BALANÇOS, BEM COMO NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA, REDUZIU PARA APENAS 3 INDICADORES CONTÁBEIS. VEJA O QUADRO COM ESSAS INFORMAÇÕES: 6 Utilizamos a versão recente do aplicativo Microsoft Excel. Entretanto, o mesmo pode ser obtido com versões mais antigas ou até outras planilhas eletrônicas como o Lotus, Works ETC. 9 Empresa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DADOS INICIAIS Ind-1 Ind-2 ind-3 8,1 0,13 0,64 6,6 0,10 1,04 5,8 0,11 0,66 12,3 0,09 0,80 4,5 0,11 0,69 9,1 0,14 0,74 1,1 0,12 0,63 8,9 0,12 0,75 0,7 0,16 0,56 9,8 0,12 0,65 7,3 0,10 0,55 14,0 0,08 0,46 9,6 0,08 0,72 12,4 0,08 0,43 18,4 0,07 0,52 8,0 0,08 0,54 12,6 0,09 0,30 9,8 0,07 0,67 8,3 0,09 0,51 20,6 0,13 0,79 Classificação Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente 1º PASSO: OBTER OS DADOS E MONTAR O PROBLEMA. Após a obtenção dos dados, a primeira etapa é substituir as variáveis “não numéricas” por números quaisquer, para que possamos dar continuidade aos cálculos estatísticos. Com esse artifício, no lugar de “insolvente” atribuímos o número “1”, por exemplo, e “2” para “solvente”, a saber: 10 2º PASSO: EFETUAR O CÁLCULO DE REGRESSÃO LINEAR E DEFINIR A EQUAÇÃO DISCRIMINANTE”. “FUNÇÃO OU Um vez estruturado os dados em forma de planilha, vamos realizar o cálculo de regressão linear através da função “ferramentas, análise de dados, regressão” da planilha eletrônica Excel, a saber: Em seguida, é só clicar OK e o aplicativo irá apresentar os resultados da regressão linear: 11 Com base nos coeficientes obtidos na regressão, podemos criar a “função discriminante”, isto é, a equação de regressão, a saber: Y = 0,166 - 0,036(Ind1) + 8,859(Ind2) + 1,2(Ind3) Caso a equação apresentasse um índice de erro muito grande, os dados deveriam ser alterados até se chegar a um resultado aceitável. Essa análise é feita através dos “R” calculados. 3º PASSO: CONSTRUIR UMA COLUNA CHAMADA “ESCORE DISCRIMINANTE” E CALCULAR O “PONTO DE CORTE”. Muito bem, em princípio essa fórmula representa o nosso modelo de previsão de insolvência. Entretanto, ainda falta analisar o seu grau de precisão e para isso precisamos, antes, calcular o “escore discriminante” e o “ponto de corte”. Chamamos de “escore discriminante” uma outra coluna com os valores calculados com base na função discriminante para cada uma das 20 empresas. O “ponto de corte7” é obtido através da média aritmética das médias dos escores discriminante de cada grupo de empresas, a saber: 7 Existem outras técnicas estatísticas para se “refinar” o cálculo do ponto de corte e aprimorar as análises discriminantes, por exemplo o cálculo da Distância Euclidiana, Distância de Mahalanobis, análise multivariante etc. Em nosso caso, o ponto de corte refinado é igual a 1,535. Maiores informações poderão ser obtidas no Laboratório de Contabilometria da Fipecafi - FEA/USP. 12 4º PASSO: ANALISAR O “GRAU DE PRECISÃO” DO MODELO. O ponto de corte de “1,500” serve de parâmetro para classificar as empresas nesse modelo. Abaixo desse escore serão classificadas as empregas do grupo “1” (insolventes) e acima as empresas do grupo “2” (solventes). A próxima etapa, portanto, é reclassificar as 20 empresas selecionadas com base nesse modelo e, comparando-se com a classificação original, apurar o seu “grau de precisão”. Vejamos: Comparando-se a classificação obtida a partir de nosso modelo de previsão de insolvência com a classificação original da amostra de empresas, constatamos que houve apenas duas classificações erradas, isto é, o nosso modelo apresenta, portanto, um grau de precisão8 de 80%. 8 É oportuno lembrar que se fôssemos utilizar cálculos avançados para refinar o cálculo do ponto de corte, o modelo apresentaria um grau de precisão de 90%. 13 5º PASSO: CONSTRUIR O “TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA”. Uma vez obtido um grau de precisão aceitável, o modelo está aprovado. Se não fosse assim, teríamos que simular novos dados, empresas, indicadores até chegar em um nível desejado. A exemplo do modelo de KANITZ, podemos também criar um “termômetro de insolvência”, ou seja, uma escala ilustrativa para classificação das empresas. Para isso, precisamos calcular o desvio padrão dos escore discriminantes de cada grupo, o que é uma tarefa muito simples usando-se as funções do Excel, a saber: Com essas informações, podemos desenhar graficamente as curvas de cada um dos grupos, a seguir: Considerando-se a abrangência de um desvio padrão para cada um dos grupos de empresas, nota-se um intervalo (1,41 a 1,65) que está fora dessa área e que KANITZ chamou em seu modelo de área de “penumbra”, ou seja, uma empresa classificada nessa área está em uma situação indefinida e, provavelmente, inspira cuidados. Estatisticamente, significa que o modelo não tem base para afirmar nenhuma classificação nesse intervalo. 14 Finalmente, agora podemos desenhar nosso “termômetro de insolvência”, inclusive considerando uma área de “penumbra”, a exemplo de KANITZ. NOSSO T ERMÔMETRO DE I NSOLVÊNCIA 2.05 SOLVENTE 1.85 1.65 1.41 1.16 PENUMBRA INSOLVENTE 0.91 O ponto crítico de nosso modelo é “1,41”. Uma empresa classificada abaixo desse valor deverá estar em uma situação ruim, de insolvência e que, provavelmente, irá falir mantidas as condições atuais. Ao contrário, uma empresa classificada acima de “1,65”, e quanto maior estiver deste ponto, menores serão as chances de um dia vir a falir. 5. COMENTÁRIOS FINAIS A análise discriminante bem como outros métodos quantitativos baseados em estatística, já bastante difundidos em outros países, só agora começam a ser empregados no Brasil. Em nossa opinião, isso se deve ao conhecimento restrito em estatística da média de nossos profissionais. Os tempos do auge da inflação vividos nos últimos anos e da conturbada economia também contribuíram para isso, dificultando e desmotivando os profissionais para o uso desses métodos quantitativos na gestão empresarial. Esperamos ter contribuído para despertar nos leitores o interesse pelo uso das técnicas estatísticas, em especial a análise discriminante e alertamos para o fato de que, apesar da “perfeição” matemática desses modelos preditivos, ainda não substituem o ser humano em suas decisões. Aliás, nem o próprio ser humano é capaz de prever o futuro com certeza 9. 9 ...a propósito, a empresa que mencionamos anteriormente neste trabalho como a campeã entre as 500 melhores e maiores pela Revista Exame/74, classificada com empresa muito solvente pelo Termômetro de Kanitz, depois de mais de 20 anos teve que ser vendida para evitar a falência. 15 A tendência é que esses modelos sejam utilizados não apenas como uma “bola de cristal” para prever o futuro, mas principalmente com instrumentos de avaliação de riscos empresariais. Dessa forma, devemos nos cercar de todos os recursos que auxiliem no processo de tomadas de decisões no ambiente empresarial. Os bons profissionais, que também dominam os métodos quantitativos, certamente estarão em vantagens sobre os demais. 16 BIBLIOGRAFIA 1. ALTMAN, E. I., R. B. Avery, R. A Eisenbeis & J. F. Sinkey. Application of classification techniques in business, banking and finance. Greenwich, CT: JAI Press, 1981. 2. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 7ª edição, 3. KANITZ, Stephen Charles. Como prever falências de empresas. Artigo publicado na Revista Exame, dezembro de 1974. 4. KASSAI, José Roberto & Sílvia. Análise discriminante. Trabalho apresentado na disciplina Contabilometria do curso de doutorado em Controladoria, coordenada pelo professor Luiz João Corrar. 5. MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços. São Paulo: Editora Atlas, 3ª edição, 1995. 6. PETERS & SUMMERS. Análise estatística e processo decisório. Fundação Getúlio Vargas, Instituto Nacional do Livro/MEC. Editora da Universidade de São Paulo. 7. SILVA, José Pereira da. Administração de crédito e previsão de insolvência. São Paulo: Editora Atlas, 1983. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Gestão e Economia – DAGEE Campus Curitiba MBA em Finanças LEITURA COMPLEMENTAR TEXTO 02 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS MARCELLO ANGOTTI ANÁLISE DUPONT COMO FERRAMENTA DE APOIO ÀS DECISÕES DE INVESTIMENTO EM AÇÕES Belo Horizonte 2010 30 Tavares Filho (2006, p.31) apóia a definição de Casa Nova ao dizer que “a rentabilidade deve ser vista como uma indicação de eventuais tendências, positivas ou negativas, referentes ao desempenho empresarial, as quais exigem investigação mais acurada, tendo em vista as medidas estimuladoras ou corretivas”. Os indicadores de rentabilidade visam analisar os resultados obtidos frente a parâmetros que melhor revelem suas dimensões. Utiliza-se o lucro operacional e o lucro líquido comparandoos, principalmente, com o ativo total, com o patrimônio líquido e com as receitas de vendas. As principais medidas para avaliação da rentabilidade apresentadas por diversos autores, como Assaf Neto (2007), Casa Nova et al (2005), Stickney e Weil (2001), Silva (2008), Marques (2004), são o Retorno sobre o Ativo (ROA), Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), Margem líquida (ML) e Giro do Ativo (GA). Tais indicadores compõe a conhecida análise DuPont. 2.3. O MODELO DU PONT E SUAS POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO No início do século XX, nos Estados Unidos, ocorreram várias incorporações de empresas, que produziram grandes companhias. Diversas atividades que antes eram isoladas e controladas por firmas independentes, passaram a ser integradas em uma única organização, este processo deu início ao sistema de gestão de múltiplas atividades. Johnson e Kaplan (1993) expõem que as firmas integradas desenvolveram-se principalmente por propiciarem novas oportunidades de expansão de lucros pela combinação de operações antes distintas. Surge neste cenário a necessidade de gerenciar sistemas de informações complexos, com emaranhados processos internos burocráticos, tendo em vista a tecnologia disponível na ocasião. O formato que parecia atender às necessidades de gestão era a organização centralizada, com uma administração central coordenando e dirigindo os vários departamentos, cada um com suas atividades especializadas. A estrutura permitia aos gerentes de cada departamento se concentrarem no desempenho eficiente e efetivo de sua atividade especializada. Ao mesmo tempo, permitia à alta administração se concentrar na coordenação dos desempenhos dos vários departamentos da firma, formando uma unidade. (JOHNSON e KAPLAN, 1993, p.23). 31 Fundada em 1903 a firma de explosivos DuPont Powder Company era um ótimo exemplo de utilização da contabilidade gerencial em uma indústria integrada de múltiplas atividades. O ramo de atuação inicialmente compreendia várias firmas de administração independente engajadas somente na fabricação de produtos químicos, principalmente a pólvora. Johnson e Kaplan (1993) explicam que aproveitando de uma crise familiar de sucessão, três primos Alfred, Coleman e Pierre, assumiram o controle da DuPont Powder Company. Eles trocaram títulos da nova empresa por ativos dos então proprietários, prometendo ganhos iguais ou melhores que os atuais através da participação nos lucros. Todo o contingente de fábricas independentes, escritórios de vendas e distribuição, antes mediada pelo mercado por dezenas de firmas especializadas, passou a ser coordenada por uma administração central, que coletava dados diários e semanais sobre vendas, folha de pagamento e custos de produção. Por meio de um sistema contábil centralizado era feito o elo que encadeava a estrutura departamental espalhada pelo território norte americano. As informações possibilitavam que a alta administração formulasse planos de crescimento equilibrado das múltiplas atividades da companhia. A gestão da firma adotava o retorno do investimento como medida básica do desempenho, utilizava no planejamento, avaliação e controle dos lucros desejados pelos acionistas em função dos recursos investidos na firma. Governava as decisões o princípio de que não se gastariam em acréscimos de equipamentos produtivos se a mesma quantia de recursos pudesse ser aplicada para um propósito melhor em outro ramo dos negócios da companhia. Inicia, neste momento, o uso do custo de oportunidade dentro da empresa. Segundo Atkinson et al (1999) uma das inovações trazidas pela DuPont, provavelmente a mais duradoura, de grande repercussão foi o desenvolvimento da fórmula de Retorno sobre os Ativos (ROA), amparando os gerentes seniores nas decisões entre quais divisões receberiam novos aportes de capital. Conforme Casa Nova et al (2005, p.183) a análise DuPont representa uma radiografia da empresa em seus aspectos inerentes à obtenção do retorno sobre os investimentos. Pode-se acompanhar a evolução do ROA no decorrer dos períodos e analisar as causas e efeitos na rentabilidade da empresa. Uma diminuição nos índices do ROA é decorrente de um 32 decréscimo na margem ou no giro. Se for a Margem, é porque o lucro desse período oscilou em relação ao montante das vendas. Se o lucro diminuiu é porque as vendas diminuíram ou os custos aumentaram, ou ainda uma combinação de ambos. O Retorno sobre os Ativos mensura a rentabilidade conjunta dos recursos próprios e de terceiros aplicados na empresa. Pode-se observar a partir do ROA quanto a empresa ganhou (perdeu) para cada 100 unidades monetárias aplicadas no ativo total, sua equação básica pode ser escrita conforme descrito na equação 1: 𝑅𝑂𝐴 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (1) A decomposição do índice de retorno dos ativos pode ser vista através da Margem Líquida e do Giro dos Ativos. A ML mede a porcentagem de lucro (prejuízo) em relação às receitas líquidas de vendas, o GA informa quanto de receitas líquidas de vendas foram obtidas por unidade monetária investida no ativo. A equação 2 exibe a formação matemática do ROA, em seu formato tradicional, a partir das relações explanadas: 𝑅𝑂𝐴 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 = 𝑀𝐿 × 𝐺𝐴 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (2) A partir do desmembramento da ML, podem-se obter os componentes de despesas – como o custo das mercadorias e produtos vendidos, as despesas de vendas, administrativas e financeiras. A avaliação desses indicadores por períodos sequenciais pode revelar oportunidades de melhoria na margem de líquida de uma empresa, bem como a forma como a margem se perde. O GA demonstra a produtividade do investimento realizado, ou seja, quanto mais vendas ela fizer, mais produtivo é o ativo da empresa. A possibilidade de uma firma obter lucros está vinculada com o quanto esta consegue faturar com o mesmo valor de investimentos. Com isso, quanto maior for o giro obtido, maior a oportunidade de diminuir a margem de lucro na venda dos produtos, ensejando uma competitividade maior pelos menores preços que podem ser praticados (ANGOTTI, 2007). 33 Tendo o retorno sobre o investimento, medido em função dos ativos, como o produto da Margem Líquida pelo Giro dos Ativos, cabe a indagação: o que seria melhor para uma empresa qualquer, ganhar mais na margem ou no giro? Casa Nova et al (2005, p.180) salientam que “em princípio, essa questão é indiferente, pois o que importa é o equilíbrio entre a margem e o giro, ou seja, a ponderação de ambas as forças para obtenção do melhor retorno possível”. Os componentes do Retorno Sobre o Ativo, conforme comprovado por Nissim e Penman (2001), possuem propriedades diferentes. Os autores observaram que a Margem Líquida mede a habilidade da firma de controlar os custos incorridos para gerar vendas e dá a uma visão da sensibilidade do lucro operacional ao preço do produto e à estrutura do custo. As variações na ML medem a taxa de crescimento do lucro relativo à taxa de crescimento nas vendas. Por outro lado, o Giro dos Ativos captura a eficiência da empresa em empregar os recursos operacionais para gerar vendas e é interpretado pelos gestores como uma medida da utilização dos ativos. As variações no GA refletem a mudança na produtividade dos ativos da firma e medem o crescimento das vendas em comparação ao crescimento relativo dos ativos operacionais. Dentre os objetivos empresariais, é essencial a busca pela maximização da riqueza dos acionistas e, para isso, devem ser tomadas decisões de investimentos, com vistas à otimização na alocação dos recursos. Uma medida do êxito econômico em relação ao capital dos proprietários é fornecida pela taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido, o ROE, expresso em sua forma mais básica como destacado na equação 3: 𝑅𝑂𝐸 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 (3) Assaf Neto (2007, p.124) salienta que indicadores de rentabilidade, como o ROE, são elementos de atenção diferenciada pelos analistas, “os quais costumam exercer significativamente influências sobre as decisões que envolvem a empresa em análise, tomadas tanto no mercado de crédito, quanto no mercado acionário”. A estrutura de capitais de uma empresa afeta diretamente o retorno obtido pelos proprietários. A seleção de fontes de financiamento leva em conta a relação custo do financiamento frente 34 ao ROE. Com o retorno produzido pelos passivos superior ao custo do endividamento, fica apropriado manter elevada a alavancagem financeira, decorrente da existência de capital de terceiros financiando os ativos. Contudo, esse aumento irá aumentar o risco financeiro da empresa e tais decisões devem ser muito bem ponderadas. O endividamento pode ser verificado através do Grau de Alavancagem Financeira (GAF), que indica o volume de recursos investidos na empresa, comparado com recursos próprios aplicados ou mantidos pelos acionistas. É dado pela razão do Ativo Total pelo Patrimônio Líquido. Sua utilização reflete o impacto do uso de capital de terceiros sobre o retorno dos proprietários ao converter o ROA em ROE, conforme explícito na equação 4: 𝑅𝑂𝐸 = 𝑀𝐿 𝐿𝐿 𝑅𝐿𝑉 𝐴𝑇 × 𝐺𝐴 × 𝐺𝐴𝐹 𝑅𝐿𝑉 𝐴𝑇 𝑃𝐿 (4) 𝑅𝑂𝐸 𝐿𝐿 𝐿𝐿 𝐴𝑇 𝑅𝑂𝐸 = 𝑅𝑂𝐴 × 𝐺𝐴𝐹 ; 𝑜𝑢 𝐺𝐴𝐹 = 𝑃𝐿 𝐴𝑇 𝑃𝐿 𝑅𝑂𝐴 Onde: LL RLV AT PL = Lucro Líquido = Receita Líquida de Vendas = Ativo Total = Patrimônio Líquido Sobre a estrutura essencial de funcionamento da alavancagem financeira, Stickney e Weil (2001, p. 242) sintetizam-na da seguinte maneira: 1º) A empresa obtém fundos de credores; 2º) Investe os fundos em vários ativos e obtém determinado ROA, medido antes da remuneração atribuída aos fornecedores de capital; 3º) Os credores recebem uma parcela do ROA, dada pelos juros sobre o valor emprestado à firma. Para essa, entretanto, o custo deste débito corresponde aos juros após o imposto de renda; 4º) Os acionistas detêm um direito residual sobre os lucros gerados pela empresa. Observa-se que quanto mais recursos de terceiros os acionistas tomarem, maior rentabilidade terão em relação aos próprios recursos investidos na firma. Mas essa relação não pode ser manejada de forma tão livre. Segundo Assaf Neto (2007) a dificuldade em se obter empréstimos aumenta ao reduzir a participação de capital próprio, além disso, cresce também a taxa de captação de recursos em razão do maior risco financeiro assumido pela companhia. 35 Isto é, à medida que a firma aumenta a utilização de dívidas, o risco de insolvência ou falência torna-se maior. A insolvência refere-se a uma condição em que a empresa não possui caixa para pagar as suas dívidas correntes, enquanto falência se refere a uma condição estabelecida em legislação, em que geralmente o passivo da empresa excede o seu ativo. Assaf Neto (2007, p.170) destaca ainda: Em termos de viabilidade econômica do empreendimento, duas empresas iguais em tudo, menos na forma como são financiadas, são avaliadas igualmente, revelando mesma atratividade e valor. Denotam, em outras palavras, idêntico potencial econômico de lucro. No entanto, o que irá diferenciar o desempenho das empresas é a capacidade que suas estruturas de financiamento apresentam de alavancar seus resultados operacionais. A partir de tais conceitos observa-se, por exemplo, que um Retorno sobre o Patrimônio Líquido abaixo do custo de oportunidade, rentabilidade mínima esperada, pode ser proveniente de um fraco desempenho operacional, resultante de uma estrutura de custos cara e baixo volume de vendas, ou por um endividamento elevado e oneroso. No primeiro caso, o desempenho operacional deficitário deve ser corrigido alterando as estratégias de Ativos, envolvendo o giro e a margem. Por outro lado, se mesmo com razoável lucro operacional a firma apresenta resultado líquido negativo, tem-se revelada uma inadequada estrutura de capital, que consome o retorno produzido pelos ativos e que seria direcionado aos acionistas. Com a inclusão do ROE e do GAF na relação anterior (ROA = GA x ML) obtêm-se o modelo DuPont Ajustado (parte sombreada da FIG. 3). Essa análise evidencia o já exposto, que quanto maior o retorno sobre o investimento total, medido em função dos ativos, e menor a participação dos proprietários, maior será o grau de alavancagem e em decorrência o retorno auferido pelos proprietários. Na Figura 3 é exibido o modelo DuPont, com as nomenclaturas das contas atualizadas e com inclusão do GAF e do ROE, que não fazem parte do modelo no formato original. 36 DIS AC CRE RLV EST AT GA RLP ANC ROA IMO LO ROE ML GAF OAT RLV RLV CPV CDT DV DA Figura 3 – Modelo DuPont ajustado Fonte: Adaptado de Angotti (2007, p.33) Onde: RLV: Receita Líquida de Vendas; AT: Ativo Total; LO: Lucro Operacional; AC: Ativo Circulante; ANC: Ativo Não Circulante; CDT: Custos e Despesas Totais; DIS: Disponibilidades; CRE: Créditos diversos; EST: Estoques; RLP: Realizável em longo prazo; IMO: Imobilizado; OAT: Outros Ativos não circulantes; CPV: Custo do Produto Vendido; DV: Despesas de Vendas; DA: Despesas Administrativas. 2.4. AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR MEIO DA RENTABILIDADE A teoria das finanças descreve o preço das ações em função dos dividendos futuros previstos, que conduzem ao modelo familiar de desconto de dividendos. Famá e Leite (2003, p.5) colocam que: “A idéia por trás dos modelos de avaliação baseados em dividendos é determinar qual é o fluxo de caixa (benefícios) que um acionista possui quando compra uma ação. Os ganhos oriundos de uma ação podem ser de dois tipos: (i) dividendos pagos aos acionistas; e (ii) ganhos de capital auferidos quando o acionista vende a ação por um preço superior ao que pagou”. No modelo de avaliação de desconto de dividendos, presume-se que o acionista permaneça com a ação indefinidamente. Assim, o valor do capital próprio de uma empresa passa a ser o valor presente de todos os dividendos futuros que serão pagos pela empresa para os seus acionistas.