ECG - NP Conhecimento em Saúde

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Curso de capacitação em interpretação de
Eletrocardiograma (ECG)
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Anatomia cardíaca
Coração
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Anatomia cardíaca
Coração
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
Coração
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
Coração
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
Nó Sinoatrial
Contração atrial
Nó atrioventricular
Feixe de His
Rede de Purkinje
Contração ventricular
Coração elétrico
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Fisiologia cardíaca
Eletrocardiograma - derivações
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Fisiologia cardíaca
Eletrocardiograma
Complexo das ondas P, Q, R,
SeT
Mensurado pelo
eletrocardiógrafo
Determinam o funcionamento
cardíaco durante o processo de
contração (sístole) e relaxamento
(diástole)
Serve para verificar
anomalias funcionais cardíacas
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Fisiologia cardíaca
Eletrocardiograma
Onda P
Propagação da
despolarização pelos átrios
Sístole atrial
Elevação da pressão atrial
Abertura das valvas
atrioventriculares
Ejeção do sangue para os
ventrículos
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Fisiologia cardíaca
Eletrocardiograma
Onda QRS
Propagação da
despolarização pelos
ventrículos
Sístole ventricular
Elevação da pressão
ventricular
Abertura das valvas
pulmonar e aórtica
Ejeção do sangue
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Fisiologia cardíaca
Eletrocardiograma
Onda T
Repolarização ventricular
Diástole ventricular
Queda da pressão
ventricular
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Fisiologia cardíaca
Eletrocardiograma
Onda U
Normalmente não presente
Pode estar associada a:
Valvopatias
Insuficiencia coronária
Miocardiopatias
Ausência de patologias
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Fisiologia cardíaca
Coração elétrico
J
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Fisiologia cardíaca
Coração elétrico
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Fisiologia cardíaca
Eletrocardiograma
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Fisiologia cardíaca
Coração elétrico
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Fisiologia cardíaca
Coração elétrico
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Fisiologia cardíaca
Coração elétrico
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Fisiologia cardíaca
Coração elétrico
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Fisiologia cardíaca
Coração elétrico
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Fisiologia cardíaca
Traçado do eletrocardiograma
Traçado elétrico
Caracterizado em positivo (para cima) ou
negativo (para baixo)
Quando se aproxima do eletrólito, forma
positiva, quando se afasta forma negativa
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Fisiologia cardíaca
Traçado do eletrocardiograma
Assim, o traçado apresenta:
Onda P se aproxima, positiva
Onda Q e S se afastam, negativa
Ondas R,T e U se aproximam, positivas
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Fisiologia cardíaca
Traçado do eletrocardiograma
ECG standard
Doze derivações
DI, DII, DIII (periféricas bipolares)
aVR, aVL, aVF (periféricas unipolares)
V1, V2, V3, V4, V5, V6 (precordiais)
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Fisiologia cardíaca
Traçado do eletrocardiograma – derivações precordiais
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Fisiologia cardíaca
Traçado do eletrocardiograma – derivações precordiais
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Fisiologia cardíaca
Traçado do eletrocardiograma – derivações periféricas
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Fisiologia cardíaca
Sequência de Interpretação
Calcular frequência cardíaca
Análise do ritmo cardíaco
Intervalo PR
Intervalo QT
Eixo elétrico
Alterações segmento QT
Outras alterações eletrocardiográficas
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Fisiologia cardíaca
Frequência cardíaca
FC-1500/RR em quadrados pequenos
FC=300/RR quadrados grandes
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Fisiologia cardíaca
Frequência cardíaca
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Fisiologia cardíaca
Frequência cardíaca
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Fisiologia cardíaca
Ritmo cardíaco sinusal
Medida R a R
Distância equivalente entre os polos
Onda P positiva nas derivações inferiores (D2, D3 e aVF)
Negativa em aVR
Isodifásica em V1
Onda P seguida por QRS
Intervalo PR igual ou superior a 0,12 segundos
Frequência cardíaca entre 60 e 100 bat
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Fisiologia cardíaca
Ritmo cardíaco
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Fisiologia cardíaca
Ritmo cardíaco
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Fisiologia cardíaca
Intervalo P – R
Início da onda P até início do complexo QRS
Representa despolarização atrial e retardo no nó
atrioventricular
Intervalo normal entre 0,12s a 0,20s
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Fisiologia cardíaca
Intervalo P – R
Ritmo sinusal
Onda P positiva
DI, DII, aVF
Onda P negativa
aVR
Onda P variável
Demais pontos, podendo ser positiva ou negativa
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Fisiologia cardíaca
Ritmo sinusal
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
Intervalo P – R
Intervalo curto – PR inferior a 0,12s
Condução atrioventricular acelerada
Exemplo síndrome de Wolff-Parkinson-White
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Fisiologia cardíaca
ECG – síndrome de Wolff –Parkinson-White
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Fisiologia cardíaca
Intervalo P – R
Intervalo longo – PR superior a 0,20s
Condução atrioventricular lenta
Exemplo bloqueio atrioventricular de primeiro grau
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Fisiologia cardíaca
Intervalo Q – T
Início do complexo QRS até fim da onda T
Representa despolarização e repolarização ventricular
Intervalo normal entre 0,30s a 0,46s
Variável de acordo com:
Idade
Gênero
Frequência cardíaca
Deve ser corrigido
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Fisiologia cardíaca
Intervalo Q – T
Intervalo QT longo:
Maior que 460 menores que 15 anos
Maior que 450 em homens adultos
Maior que 470 em mulheres adultas
Medidos preferencialmente nas derivações AVL, D1,
V3 e V4 (sem onda U)
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Fisiologia cardíaca
Intervalo Q – T
Intervalo QT longo
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Fisiologia cardíaca
Intervalo Q – T
Causas do intervalo QT longo:
Gênero feminino
Bradicardia
Conversão recente de fibrilação atrial
Insuficiência cardíaca congestiva
Altas doses de digitálicos
Uso de Eritromicina, Amiodarona, Droperidol,
Haloperidol
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Fisiologia cardíaca
Intervalo Q – T
Diagnóstico do QT curto não definidos
É reconhecido como patológico 340ms
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Fisiologia cardíaca
Intervalo S – T
Intervalo ST vai do término do complexo QRS até o início
da onda T
Característica isoelétrica
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Fisiologia cardíaca
Intervalo S – T
Elevação segmento ST
Indicação de infarto agudo do miocárdio
Deve ser persistente
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Fisiologia cardíaca
Intervalo S – T
Depressão do segmento ST
Indicação de lesão no miocárdio
Pode ser transitório (angina) ou persistente (infarto)
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Fisiologia cardíaca
ECG – eixo elétrico
Eixo elétrico do complexo QRS
Direção do vetor de despolarização
dos ventrículos
Entre -30° e 90°  eixo normal
Entre -30° e -90°  Desvio do
eixo para esquerda
Entre 90° e 180°  Desvio do
eixo para direita
Entre -90° e -180°  Desvio
extremo do eixo
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Fisiologia cardíaca
ECG – eixo elétrico
Eixo normal
Complexo QRS em DI e aVF positivo
Desvio do eixo para esquerda
Complexo QRS em DI positivo e aVF negativo
Desvio do eixo para direita
Complexo QRS em DI negativo e aVF positivo
Desvio extremo do eixo
Complexo QRS negativo em DI e aVF
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Fisiologia cardíaca
ECG – Desvio de eixo elétrico a esquerda
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Fisiologia cardíaca
ECG – Desvio de eixo elétrico a direita
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Fisiologia cardíaca
ECG – Desvio extremo de eixo elétrico
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Fisiologia cardíaca
Coração elétrico
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Fisiologia cardíaca
ECG – Ritmo sinusal normal
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Fisiologia cardíaca
ECG – Ritmo sinusal normal
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Fisiologia cardíaca
ECG - Bradicardia
Ritmo cardíaco lento ou irregular
Abaixo de 60 bat
Coração não oxigena os tecidos de forma normal
Causas:
 Defeito cardíaco hereditário
 Processo de envelhecimento
 Pós infarto do miocárdio
 Falha ou bloqueio do pulso elétrico no feixe de His
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Fisiologia cardíaca
ECG - Bradicardia
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Fisiologia cardíaca
ECG - Bradicardia
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Fisiologia cardíaca
ECG – Taquicardia sinusal
Arritmia mais frequente
Mantém ritmo regular
Ritmo superior a 100 bat e inferior a 180 bat
Causas:
 Normal em casos de exercícios, febre, dor, estresse,
ansiedade e medo
 Patologias cardíacas como pericardite, insuficiência
cardíaca ou choque cardiogênico
 Quadro de anemias, hipovolemia, infarto agudo do
miocárdio, hipertireodismo, embolia pulmonar, sepse
 Fármacos como aminofilina, isoproterenol, dopamina,
dobutamina, atropina, epinefrina, anfetaminas
 Substâncias como álcool, cafeína e nicotina
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Fisiologia cardíaca
ECG – Taquicardia sinusal
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
ECG – Taquicardia paroxística
Arritmias cardíacas
Frequência cardíaca regular e elevada (160 a 200 bat)
Iniciam-se subitamente
Início atrial ou nódulo atrioventricular (acima dos ventrículos)
Denominadas supraventriculares
Causas:
 Estrutura cardíaca normal de forma isolada (mais comum)
 Angina instável
 Infarto do miocárdio
 Cardiopatia isquêmica crônica
 Hipertensão arterial
 Miocardiopatias
 Entre outras
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Fisiologia cardíaca
ECG – Taquicardia paroxística
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
ECG – Arritmia sinusal respiratória
Arritmias cardíacas
Variação da FC decorrente da FR
Comum em crianças
Não traz repercussões sistêmicas
Desaparece normalmente com a idade
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Fisiologia cardíaca
ECG – Arritmia sinusal respiratória
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
ECG – Arritmia sinusal respiratória
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
ECG – Hipertrofia ventricular direita
Elevação da onda R que diminui gradativamente
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
ECG – Cardiomiopatia hipertrofica
Onda T invertiva
Depressão de ST em V4 e V5
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Fisiologia cardíaca
ECG – Bloqueio de ramo esquerdo
Onda R com grande depressão em V1 e V2
Complexo QRS alargado
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
ECG – Bloqueio de ramo direito
Onda R elevada em V1 e V2, com onda T invertida
Complexo QRS alargado
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
ECG – Flutter atrial
Desparecem as ondas P
Substituídas por ondas F (dentes de serra)
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
ECG – Fibrilação atrial
Alteração das ondas P
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
Fisiologia cardíaca
ECG – Fibrilação atrial
Alteração dos complexos QRS em amplitude e largura
Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho
OBRIGADO
Contato:
Whatsapp: 83 9 99209258
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