Metodologia de Planeamento de Projectos por Objectivos Manual do Formando INDICE I. Consultoria formativa vs consultoria instrutiva .................................................... 3 II. O encontro de saberes práticos com saberes técnico-científicos ............................ 5 III. A dimensão andragógica da consultoria formativa ............................................... 7 IV. A Metodologia de Planeamento de Projectos por Objectivos como Ferramenta de Consultoria Formativa ....................................................................................... 9 V. Princípios da recolha de informação na MPPO – “Levantamento de Problemas” . 11 VI. A definição de “problema” e de “objectivo” segundo a MPPO ........................... 13 VII. O Diagnóstico segundo a MPPO ...................................................................... 16 VIII. Regras da Construção da Árvore de Problemas.................................................. 17 IX. Situações especiais na construção da Árvore de Problemas ................................ 19 X. Construção da Árvore de Problemas ................................................................. 23 XI. A Árvore de Objectivos ................................................................................... 24 XII. Construção da ÁRVORE DE OBJECTIVOS .................................................... 26 XIII. Leitura e interpretação da Árvore de Problemas................................................. 27 XIV. Leitura e interpretação da ÁRVORE DE OBJECTIVOS .................................... 29 XV. O Quadro de Medidas ...................................................................................... 31 XVI. A pesquisa de medidas .................................................................................... 33 XVII. A contribuição das medidas para a resolução dos problemas .............................. 34 XVIII. A Matriz de Planeamento de Projectos por Objectivos ....................................... 36 XIX. O preenchimento da linha das medidas/actividades ............................................ 38 XX. O preenchimento da linha dos resultados .......................................................... 39 XXI. O preenchimento da linha do objectivo ............................................................. 41 XXII. O preenchimento da linha da Finalidade ........................................................... 43 XXIII. Ferramentas complementares de planeamento I ................................................. 45 XXIV. Ferramentas complementares de planeamento II ................................................ 46 XXV. Visão global da MPPO .................................................................................... 48 AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 2/50 I. Consultoria formativa vs consultoria instrutiva OBJECTIVO: • Diferenciar a Consultoria formativa da Consultoria instrutiva; O processo de consultoria pressupõe a prestação de serviços que, independentemente dos objectivos, é primariamente condicionada pela relação que se estabelece entre o consultor e a organização-alvo. Porque todo o processo, desde a identificação de problemas à definição de soluções, depende em grande parte da convergência de informações, tal relação apresenta-se como um factor-chave para o sucesso da intervenção. Analisando a relação entre os vários actores envolvidos no processo, consultores e cliente, consideramos duas concepções de abordagem distintas: a perspectiva formativa e a perspectiva instrutiva. A PERSPECTIVA INSTRUTIVA DE CONSULTORIA Na perspectiva instructiva o consultor assume-se como o principal interveniente no processo, focando o processo de intervenção na sua acção, relegando para segundo plano a participação do cliente. Nesta abordagem o consultor procede ao diagnóstico dos aspectos disfuncionais e fornece indicações para a sua resolução, recorrendo ao cliente com o único propósito de recolher informação. A qualidade da intervenção depende dos saberes e experiência do consultor nas áreas em que intervêm (Marketing, Produção, Finanças, Gestão de Recursos Humanos, etc.) ou sobre um sector em que é especialista (têxtil, calçado, mobiliário, cortiça, etc.). Também, não raras vezes, se o consultor for um gestor experimentado pode ser uma mais valia para este tipo de intervenções. Existem algumas vantagens inerentes a uma abordagem deste tipo, que, pelo seu carácter incisivo, possibilita uma acção mais rápida e recorrendo a menos recursos. No entanto só é realizável quando o cliente é altamente qualificado e confia plenamente na equipa consultora. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 3/50 Para além disso, e noutras situações em que os actores da organização intervencionada não têm qualificações elevadas, ao retirar ao cliente a possibilidade de acompanhar e compreender o processo e por sua vez enriquecê-lo com a sua perspectiva, abre-se espaço à emergência de disfuncionalidades passíveis de afectar o sucesso da intervenção. Podem surgir problemas relacionados com as expectativas do cliente relativamente ao papel e à postura do consultor, aos métodos e aos resultados, conduzindo à desconfiança. Este tipo de situação é frequente quando existe centralização de informação, podendo originar conflitos e barreiras à prossecução adequada da intervenção. Por outro lado, dado que o trabalho do consultor depende primeiramente da informação recolhida junto do cliente, a não-valorização do papel deste como um actor activo no projecto, com uma visão privilegiada dos problemas, pode conduzir à perda de informação relevante. De facto, a perspectiva do consultor, sendo um elemento externo à organização, é passível de não ser a mais adequada à situação em si. A PERSPECTIVA FORMATIVA DA CONSULTORIA Esta abordagem assenta no paradigma andragógico, em que se tem em consideração factores de aprendizagem dos adultos, relegando o consultor para um papel de “facilitador de aprendizagem”. Este age como mediador entre o cliente e os problemas, promovendo os processos de aprendizagem ao invés da simples resolução de problemas. A dimensão relacional ganha relevo, sendo que o objectivo fundamental do processo de consultoria é permitir ao cliente (empresário/gestor) o desenvolvimento das competências necessárias para a resolução autónoma dos problemas, presentes e futuros. Nesta perspectiva são essencialmente valorizados os saberes práticos do cliente, sendo estes encarados como complementares aos saberes técnico-científicos do consultor, de modo a possibilitar um enriquecimento recíproco. Esta interacção de visões permite construir diferentes interpretações das situações analisadas, com clareza e confiança e, consequentemente, encontrar novas soluções. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 4/50 II. O encontro de saberes práticos com saberes técnico-científicos OBJECTIVOS: • Diferenciar saberes práticos de saberes técnico-científicos; • Reconhecer os saberes práticos, valorizando-os em situação de intervenção organizacional. No processo de consultoria recorre-se aos saberes dos actores que intervêm no processo. Naturalmente, o consultor, pelo seu papel orientador, assume uma importância vital no processo. É, no entanto, falacioso assumir que os saberes possuídos pelo consultor especialista, maioritariamente de carácter técnico científico, se sobrepõem aos saberes de carácter mais prático que o cliente possui. Torna-se então relevante, de modo a compreender a importância da complementaridade de ambos os saberes, diferenciá-los nas suas principais características. Os saberes práticos remetem para um tipo de conhecimentos directamente relacionados com competências específicas de saber fazer, não existe um conhecimento muito profundo sobre os mecanismos explicativos dos processos causa-efeito. As acções são baseadas nos resultados alcançados, nomeadamente por via da experiência pessoal ou transmissão directa por outros indivíduos, categorizando-se as acções em funcionais e disfuncionais relativamente aos objectivos. Este tipo de saber, apoiado na experiência espontânea, confere aos indivíduo competências mais alargadas no domínio de situações reais, onde surgem necessariamente elementos cuja especificidade não é passível de ser transmitida pelo estudo teórico. Conhecer a realidade exige um contacto real, uma prática apoiada na experiência pessoal que o consultor poderá não possuir relativamente ao contexto e características que são específicas da organização cliente, sendo necessário recorrer aos saberes práticos dos elementos da organização. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 5/50 Os saberes técnico-científicos constituem uma matriz explicativa dos mecanismos que conduzem uma acção a uma resposta específica. Isto permite não só detectar eventuais falhas no processo, possibilitando uma optimização, como prever resultados, aumentando a eficácia e conduzindo eventualmente a novas ideias. Os saberes técnico-científicos têm não só a “prática” como finalidade, como também partem desta, na medida em que é a prática que despoleta a necessidade de explicação dos fenómenos. Seguindo a perspectiva formativa da consultoria, a complementaridade de ambos os saberes é essencial para caracterizar as situações-alvo d a intervenção o mais correctamente possível. Os saberes práticos, detidos pelos actores da organização, demonstram-se vitais para complementar as interpretações que o consultor efectua da realidade da empresa cliente, baseadas nos seus conhecimentos técnico-científicos. Do mesmo modo que o consultor recorre aos saberes práticos da organização, na perspectiva formativa, importa mais possibilitar à empresa complementar os seus saberes práticos com os saberes técnico-científicos do consultor. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 6/50 III. A dimensão andragógica da consultoria formativa OBJECTIVO: • Transformar a consultoria num processo com dimensões andragógicas. Um dirigente de uma empresa é um elemento com características próprias, geralmente com saberes acumulados ao longo do seu percurso profissional e de alguma forma avesso a linguagens herméticas, utilizadas por alguns consultores técnicos especializados. Ao procurarmos que haja, por parte dos elementos da empresa, identificação com os output desenvolvidos, estaremos a tentar ultrapassar o constrangimento do choque entre saberes práticos e técnico-científicos, facilitando dessa forma um “encontro andragógico”, isto é, uma relação de trocas de saberes, sem sobreposição de uns a outros, e em que os envolvidos obtêm ganhos mútuos. A utilização de um modelo “andragógico” reconhece que existem aspectos específicos dos processos de aprendizagem dos adultos, por oposição a modelos “pedagógicos”, demasiados didácticos e unilaterais. Os adultos possuem um grau de consciência, relativamente ao seu papel no âmbito da aprendizagem, que os demarca claramente em termos de motivação e abertura aos métodos ditos “pedagógicos”. O dirigente da empresa e os seus colaboradores, pela experiência que possuem, pelo carácter prático e utilidade específica dos conhecimentos que adquiriram, tendem a recusar uma abordagem clássica de “professor” por parte do consultor. A relação consultor-cliente implica deste modo exigências específicas na forma como é gerida, tanto na postura do consultor como na apresentação dos conteúdos. Assim, o serviço do consultor consistirá em guiar o cliente na definição dos problemas e resolução dos mesmos. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 7/50 Uma das vantagens deste modelo é a de que, ao partirmos da perspectiva da empresa, dos empresários e colaboradores, discutimos na linguagem da empresa, de forma contextualizada, a sua perspectiva das medidas/soluções a implementar. Como é óbvio, é factor ampliador do sucesso das intervenções a disponibilidade do empresário e colaboradores para participar nos trabalhos. Este modelo “andragógico” não deve ser visto de forma rígida, mas sim como uma referência para os consultores que intervêm em empresas específicas e complexas, como por exemplo as PME. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 8/50 IV. A Metodologia de Planeamento de Projectos por Objectivos como Ferramenta de Consultoria Formativa OBJECTIVO: • Identificar a MPPO como ferramenta de intervenção organizacional; • Identificar a MPPO como modelo facilitador da criação de espaços de troca de saberes. A MPPO é conhecimentos uma e metodologia à percepção que, que recorrendo os dirigentes fundamentalmente de uma aos empresa e colaboradores têm relativamente à mesma, possibilita uma estruturação de problemas relevantes para o seu funcionamento e o planeamento de medidas tendo em vista a resolução desses mesmos problemas. Com estas trocas regista-se o “encontro andragógico”, que se traduz em dinâmicas de discussões e debates sobre a realidade em que se intervém. Assim, obtêm-se ganhos mútuos e a organização “pode” evoluir. No QUADRO 1 apresentamos uma série de factores decisivos para a aprendizagem dos adultos e a correspondente relação com as diversas fases/momentos da utilização da MPPO. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 9/50 Intervenção com base na Factores de Aprendizagem dos Adultos Metodologia de Planeamento de Projectos por Objectivos • A intervenção parte da identificação de problemas e os colaboradores e dirigentes da empresa são os actores • Focalização em problemas relevantes e realistas; principais do processo de consultoria, participando nas • Necessidade de aprender algo; diversas etapas: • No DIAGNÓSTICO, identificando, na sua • Conhecimentos e experiências anteriores utilizados; perspectiva, os problemas da empresa; • Participação activa, mental e física, nas actividades de • No aprendizagem; estabelecimento das relações de causalidade entre os problemas; • Controlo sobre os conteúdos e actividades de • Na identificação das medidas adequadas para aprendizagem; a resolução dos problemas; • Aprendizagem informal; • Na formalização do Plano de desenvolvimento • Respeito pelas suas necessidades, estilos e ritmos; definindo as actividades, os recursos a utilizar, • Possibilidade de praticar e aplicar com sucesso o que os tempos, e as condições de verificação do aprenderam. sucesso das medidas. • Grande parte das actividades de execução das medidas, são realizadas no contexto da empresa. • Acompanhamento e medidas de avaliação do • desempenho de forma a que o formando se aperceba do A auto-avaliação das actividades, por consultores e empresários, é parte integrante da intervenção; progresso feito. • Os critérios de avaliação referem-se a indicadores de desempenho da empresa no domínio sócio-económico e organizacional. • Tempo para assimilação da nova informação, para a prática de novas competências e para o • A intervenção deve decorrer de forma intensa durante um período de tempo significativo. desenvolvimento de novas atitudes. Quadro 1 - “Factores de Aprendizagem dos Adultos” A MPPO revela-se uma ferramenta de consultoria formativa, onde o consultor surge como um “facilitador” dos processos de diagnóstico e intervenção, construindo, conjuntamente com os elementos da empresa, um espaço de saberes comu m para não só alcançar adequadamente os objectivos a que se propõem, mas também para que desenvolvam competências. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 10/50 V. Princípios da recolha de informação na MPPO – “Levantamento de Problemas” OBJECTIVO: • Escolher ferramentas de levantamento de problemas em função do campo de intervenção; • Identificar o procedimento para efectuar o levantamento de problemas. A MPPO é uma metodologia de diagnóstico e de planeamento de intervenções. Dado que, tanto o diagnóstico como a intervenção, recaem so bre processos internos da empresa, o papel dos elementos da organização sobressai como fulcral na aplicação da metodologia. É, portanto, necessário recorrer aos detentores do conhecimento sobre essa realidade, elementos que vivenciam o quotidiano da empresa, e fazer a prospecção de situações problemáticas. A ideia é maximizar a participação n o levantamento de problemas, sendo que o consultor poderá ser mais um participante. Recorremos aos elementos da empresa (empresário e colaboradores) não só porque desta forma garantimos um conhecimento específico (pelo menos numa perspectiva) e aprofundado dessa realidade, mas também porque garantimos à partida o envolvimento dos elementos da empresa em que vamos desenvolver o projecto, até que, assim, usamos u m filtro cultural do objecto da nossa intervenção, ou seja, temos em co nsideração a cultura empresarial, as especificidades da empresa em que estamos a intervir. O consultor é também um participante no levantamento de problemas, podendo apresentar a sua opinião acerca de aspectos a melhorar, tendo o cuidado de não cair no paradigma da “análise técnica”, já que, obtida a Árvore de Problemas, se pretende que os elementos que vivenciam o quotidiano da empresa se identifiquem co m ela. Só assim se sentirão motivados e envolvidos nas iniciativas a ser implementadas. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 11/50 Cabe ao consultor apenas conduzir o processo, orientando e promovendo a partilha de informação, de modo a alcançar um diagnóstico o mais aproximado da realidade possível. São também os elementos da empresa que, mais tarde, vão apresentar e sugerir medidas de intervenção e, posteriormente, as vão pôr em prática. O consultor adopta aqui uma posição secundária, sendo o seu principal papel o de promover um tipo de intervenção gerida e sustentada pelos próprios elementos da empresa. No levantamento de problemas podem utilizar-se uma diversidade de ferramentas. Estas ferramentas podem ser mais ou menos estruturadas, de aplicação individual ou em grupo, com contacto directo ou indirecto. No entanto, a decisão sobre que ferramentas usar deve ter em consideração as características da população alvo do campo de intervenção. Sugerimos, assim, algumas ferramentas que podem ser utilizadas: 1. brainstorming – trata-se de uma técnica em que se parte de uma reunião formal e estruturada, requerendo do dinamizador o seu perfeito domínio. O objectivo do brainstorming é criar condições para que surja uma “tempestade de ideias”, isto é, criarem-se condições para que haja um ambiente sem preconceitos e de à-vontade para que surja, neste caso, uma “tempestade de problemas” que posteriormente deverão ser filtrados em função dos critérios apresentados nas páginas que se seguem; 2. Reunião estruturada com elementos do campo de intervenção, em que o consultor coloca questões previamente definidas; 3. Reunião informal com elemen tos do campo de intervenção, em que o consultor tem uma postura não directiva, aproximando-se a reunião de um brainstorming informal; 4. Entrevistas estruturadas a elementos do campo de intervenção, em que o consultor coloca questões previamente definidas; 5. Entrevistas informais a elementos do campo de intervenção, em que a postura do consultor é não directiva, e que podem surgir a qualquer momento no decorrer dos trabalhos; 6. Inquéritos aos elementos do campo de intervenção. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 12/50 VI. A definição de “problema” e de “objectivo” segundo a MPPO OBJECTIVOS: • Distinguir “problema” de “objectivo” segundo a MPPO; • Identificar regras e critérios da definição dos “problemas”; • Distinguir “problemas” de medidas segundo a MPPO. Na Metodologia de Planeamento de Projectos por Objectivos entendemos como PROBLEMA todas as situações vividas no momento da intervenção como possíveis de melhorar. A ideia é procurar as situações desejadas, isto é, que se pretendem melhoradas, e considerar como problema o seu contrário. A situação desejada é o objectivo a alcançar. SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO DESEJADA PROBLEMA OBJECTIVO MEDIDA 1 MEDIDA 2 MEDIDA 3 MEDIDA n AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 13/50 Para se considerarem PROBLEMAS, devemos seguir os seguintes critérios: Os PROBLEMAS têm que ser CONCRETOS – têm que ser reais, isto é, não podem estar relacionados com juízos de valor, suposições ou pessoalizações das realidades. POR EXEMPLO: Exemplo relativo à concretude dos PROBLEMAS (campo de intervenção: armazém de matérias primas de uma empresa). Se há a suposição de que desaparecem peças no armazém, trata-se apenas de uma "hipótese" e poderá não ser problema, no entanto, se houver dados na contabilidade que demonstram que desaparecem 10% das peças, podemos considerar esta situação como problemática e que poderia ser formulada da seguinte forma: "Desfasamento entre as entradas e saídas do Armazém de Matérias Primas". Note-se que poderia haver a tentação de formular o problema como “Roubo de Matérias Primas do armazém”. Nesse caso estaríamos a levantar suspeitas sobre pessoas. Com a formulação aqui sugerida, apresentamos essa situação de forma resolutiva provocando a racionalização da realidade em que estamos a intervir. Os PROBLEMAS têm que ser SUSTENTADOS - têm que ter relevância na realidade da empresa. O ideal é que existam dados, estatísticas e taxas que confirmem a sua sustentabilidade e sejam assim objectivados/ quantificados. Note-se que antes de eliminar problemas da lista devemos pesquisar toda a informação necessária para confirmar ou não a sua validade. POR EXEMPLO: Exemplo relativo à sustentabilidade dos PROBLEMAS (campo de intervenção: área produtiva de uma fábrica). Se há 5 peças defeituosas em cada 1000, não se trata de um problema relevante. Se há 100 peças defeituosas em cada 1000, já temos um problema relevante, e pode ser formulado como "Excesso de peças defeituosas". Há ainda regras na formulação dos problemas. São as seguintes: Os PROBLEMAS têm que ser formuladas na NEGATIVA. POR EXEMPLO: Exemplo relativo à negatividade na formulação dos PROBLEMAS (campo de intervenção: área produtiva de uma fábrica). Se um operador fala de “absentismo”, devemos atribuir uma carga negativa ao problema e formula-lo como: “Excesso de absentismo”. Consideramos, neste exemplo, que há, em qualquer empresa, uma taxa de absentismo aceitável e uma taxa de absentismo excessiva. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 14/50 Os PROBLEMAS têm que ser formuladas de forma SINTÉTICA. POR EXEMPLO: Exemplo relativo ao sintetismo dos PROBLEMAS (campo de intervenção: área produtiva de uma fábrica). Se aparece na lista uma formulação como: “Excesso de erros na introdução dos dados no sistema informático por falta de formação”, deve haver um esforço de síntese. Esse esforço de síntese até nos permite filtrar situações como: (1) Formulação de dois problemas numa só formulação; (2) Formulação do problema com a medida já incluída. Assim, neste exemplo, uma formulação possível é: “Excesso Este trabalho de levantamento das situações problemáticas deve ser acima de tudo um processo participado em que o consultor facilita e racionaliza, na medida do possível, o trabalho de produção de informação sobre o campo em que está a intervir. Pressupõe-se que este processo é dinâmico e flexível, nunca rígido, em que o dinamizador regula formulações de problemas, tem uma postura andragógica, de sustentabilidade dos problemas e de gestão de conflitos, assumindo assim o papel de facilitador na produção do DIAGNÓSTICO da situação da empresa/campo de intervenção. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 15/50 VII.O Diagnóstico segundo a MPPO OBJECTIVOS: • Identificar as características do diagnóstico segundo a MPPO; No DIAGNÓSTICO a 1ª FASE é o Levantamento de Problemas, no qual é importante garantir que auscultou efectivamente os elementos do campo de intervenção e que os “problemas” foram levantados de forma maximizada, exaustiva. Desta maximização, no Levantamento de Problemas, vai depender a qualidade do DIAGNÓSTICO – ÁRVORE DE PROBLEMAS (2ª FASE). No entanto não significa que tudo o que aparece dito ou escrito seja passível de ser considerado situação problemática tout court: terá que haver um filtro que relativize ou suprima os conflitos e os problemas sem significado real para a empresa. Este filtro deve surgir, sempre que possível, do diálogo com os elementos do campo de intervenção com quem estamos a trabalhar; e deverá ser usado através de questões que (1) problematizem conflitos e (2) que sustentem indícios de problemas. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 16/50 VIII. Regras da Construção da Árvore de Problemas OBJECTIVOS: • Identificar o procedimento da construção da “Árvore de Problemas”; Na construção da ÁRVORE DE PROBLEMAS vamos procurar estabelecer relações de causalidade entre os PROBLEMAS encontrados NO CAMPO DE INERVENÇÃO. Este trabalho só será possível se conseguirmos analisar cuidadosamente a relação entre cada dois problemas. Para isso sugerimos uma forma de trabalhar muito simples: colocamos cada um dos problemas em post-it, os famosos papelinhos que colam e descolam da parede. A ideia é podermos trocar de posição os problemas (post-it), reflectir sobre as relações de causalidade e começar a estruturar, de forma não definitiva, as relações de causalidade entre os problemas. Uma alternativa possível à utilização dos post-it é usar papéis, só que nesta situação teríamos que construir a ÁRVORE DE PROBLEMAS numa secretária, o que implicava estarmos inclinados, numa situação incómoda e que dificulta a participação de outras pessoas. Com os post-it podemos usar um quadro ou uma parede em que, na posição erecta, se consegue estar mais concentrado e podemos ter mais facilmente a participação de várias pessoas neste trabalho. Basicamente, é necessário capacidade de raciocínio lógico e ir estabelecendo as relações de causalidade entre problemas, ficando na parte superior os problemas que resultam da existência dos problemas que estão na parte inferior. Quando forem esgotadas todas as possibilidades de posicionamento dos problemas na árvore no final será possível fazer a leitura: (1) os problemas que estão na parte superior resultam directamente dos que estão imediatamente abaixo ou (2) resolvendo os problemas abaixo, podemos esperar um impacto na resolução dos que estão imediatamente acima. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 17/50 Na construção da ÁRVORE DE PROBLEMAS deve proceder-se da seguinte forma: 1. Procurar um (o) PROBLEMA do qual possamos afirmar que resulta da existência de todos os outros (trata-se do problema central da ÁRVORE DE PROBLEMAS) – colocamos esse problema num lugar de destaque, no topo, relativamente aos restantes. 2. Confirmar se esse PROBLEMA resulta da existência de todos os outros: colocamos cada um dos outros problemas, se necessário, numa posição imediatamente abaixo e verificamos essa lógica de causalidade; ou reflectimos sobre se resolvendo o problema que está imediatamente abaixo se poderia esperar um impacto na resolução do problema que está imediatamente acima. 3. Procuramos, entre os restantes problemas, os que contribuem DIRECTAMENTE para a sua existência. Novamente temos como alternativa a possibilidade de resolvendo o problema que está abaixo esperar um impacto DIRECTO na resolução do que está acima. 4. Por fim, colocamos todos os problemas que contribuem directamente para os já colocados, até esgotar todos os problemas que tínhamos na lista. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 18/50 IX. Situações especiais na construção da Árvore de Problemas OBJECTIVOS: • Identificar situações subjectivas na construção da “Árvore de Problemas”; A construção da ÁRVORE DE PROBLEMAS não será tão fácil como até aqui a temos apresentado. Na sua construção surgem situações em que temos dúvidas. No caso destas surgirem podemos partilhar as nossas hipóteses de construção com os membros do campo de intervenção. Ao reflectirmos em conjunto podemos detectar situações em que falham as ligações entre PROBLEMAS da nossa árvore. Na construção da ÁRVORE DE PROBLEMAS, como se recorre à lógica no estabelecimento das relações de causalidade entre problemas, a objectividade tem que se obter pela participação de várias pessoas que confirmem essa lógica. No entanto há situações subjectivas que poderão surgir. Essas situações estão relacionadas com uma regra na sua construção: - As bifurcações deverão existir no sentido descendente, nunca no sentido ascendente. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 19/50 Vendas aquém do possível Carências da imagem da empresa Ameaça de perda de posições no mercado Gestão da empresa possível de melhorar Dificuldades Dificuldades Dificuldades nos no na elaboração proced/tos controlo da de relatórios administr/vos tesouraria de gestão Carências no perfil da chefia intermédia Serviço prestado possível de melhorar Ultrapassam-se Baixa produtividade Excessiva concentração de tarefas Dificuldades nas cobranças Reduzida motivação para o trabalho Dific//s em implementar disciplina no trabalho Funções atribuídas não funcionam Saída tardia da distribuição Demora demasiado tempo a carregar os horários de trabalho Carências da imagem da empresa Carências na apresentação dos distribuidores Serviço Não se arruma a mercadoria Não se levanta o vasilhame Desgaste da Desgaste prestado daimagem da possível de empresa imagem melhorarda (20 anos) empresa (20 anos) Não se verificam as faltas no cliente Não se verificam as faltas no cliente Má organização do armazém É frequente encontrarmos uma situação problemática que contribui para a existência de vários problemas já colocados na ÁRVORE DE PROBLEMAS. Perante esta situação teremos que optar por colocá-lo a contribuir apenas para a existência de um deles. Este procedimento justifica-se por ser mais fácil estabelecer e transmitir aos elementos do campo de intervenção a estruturação que estamos a fazer do funcionamento interno da empresa. Situação real: Situação correcta: Carências da imagem da empresa Serviço prestado possível de melhorar Carências da imagem da empresa Desgaste da imagem da empresa (20 anos) Não se verificam as faltas no cliente AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Serviço prestado possível de melhorar Desgaste da imagem da empresa (20 anos) Não se verificam as faltas no cliente Pag. 20/50 Para além de erros que não devemos cometer há situações que devemos evitar: 1. É de desconfiar PROBLEMAS sempre situações que aparecerem problemáticas na com ÁRVORE DE APENAS UM PROBLEMA como causa. Poderão, neste caso, estar a acontecer três situações: a. Poderemos ter formulado “falsos problemas”. Estes estão, normalmente, na posição de problemas terminais e, na realidade, a sua formulação indicia a ausência de med idas para a resolução do problema. É frequente que a postura analítica, pretendida na fase de diagnóstico, seja substituída por uma postura resolutiva, sendo indicado planeamento, a falta medidas de de determinadas formação, ferramentas ou outras, de como “problemas”. Não se pretende que se coloquem na ÁRVORE DE PROBLEMAS a “ausência dessas medidas” mas sim os “problemas” que irão solucionar. b. Poderemos ter que aprofundar o levantamento de problemas, partir para o campo em que estamos a intervir e procurar outros problemas que contribuam para esse outro que só tem um a contribuir para a sua existência. c. Poderemos ter duas formulações distintas do mesmo problema. Vendas aquém do possível Ameaça de perda de posições no mercado Carências da imagem da empresa Gestão da empresa possível de melhorar Baixa produtividade Dificuldades Dificuldades Dificuldades Excessiva Dificuldades nos no na elaboração concentração nas proced/tos controlo da de relatórios de tarefas cobranças administr/vos tesouraria de gestão Carências no perfil da chefia intermédia Dific//s em implementar disciplina no trabalho Reduzida motivação para o trabalho Não se actualizam conheci/tos Funções atribuídas não funcionam Saída tardia da distribuição Demora demasiado tempo a carregar AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Ultrapassam-se os horários de trabalho Falta de informação de apoio à venda Falta de informação sobre os clientes Carências na apresentação dos distribuidores Serviço prestado possível de melhorar Desgaste da imagem da empresa (20 anos) Não se arruma a mercadoria Não se levanta o vasilhame Não se verificam as faltas no cliente Desconhe/to dos produtos (Vinhos) Falta de formação sobre os vinhos (produto) Má organização do armazém Pag. 21/50 2. Aparecerem cinco (5), seis (6) ou mais problemas a contribuir para a existência de um só poderá significar que estamos a colocar problemas pouco significativos no nível inferior. Devemos, nesta situação, SEMPRE QUE SEJA SUSTENTÁVEL, retirar da árvore, os problemas pouco relevantes. Geralmente, 3 a 4 problemas são o número razoável de problemas que contribuem para a existência de outro. Vendas aquém do possível Ameaça de perda de posições no mercado Carências da imagem da empresa Deficiente rentabilização Baixa da venda produtividade Gestão da empresa possível de melhorar Dificuldades Dificuldades Dificuldades nos no na elaboração proced/tos controlo da de relatórios administr/vos tesouraria de gestão Carências no perfil da chefia intermédia Excessiva concentração de tarefas Dific//s em implementar disciplina no trabalho Avarias nos camiões Dificuldades nas cobranças Prazos Reduzida motivação para o Ultrapassam-se de trabalho entrega Não se aquém do actualizam possível conheci/tos Funções (Coimbra/verão) os horários de trabalho Falta de informação de apoio à venda Carências na apresentação dos distribuidores Serviço prestado possível de melhorar Desgaste da imagem da empresa (20 anos) Não se arruma a mercadoria Não se levanta o vasilhame Não se verificam as faltas no cliente Desconhe/to dos produtos (Vinhos) atribuídas não funcionam Recebem Saída tardia tardiamente da as distribuição encomendas Demora demasiado tempo a carregar AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Encomendas não enviadas no período definido Excesso de calor Más condições das estradas Má organização do armazém Pag. 22/50 X. Construção da Árvore de Problemas OBJECTIVOS: • Simular a construção de uma “Árvore de Problemas” a partir de um caso prático Hoje vai experimentar a construção de uma Árvore de Problemas. Para isso vai utilizar o CASO DA ORGANIZAÇÃO Z. Vai encontrar todas as instruções que deve seguir, mas fica desde já avisado que lhe facilitámos a vida pois tem já definida a LISTA DE PROBLEMAS que vai utilizar neste exercício. Assim, por um lado, podemos apresentar a solução. Por outro lado, também tentamos ultrapassar o problema de termos que passar esta informação através de um texto. Como é óbvio, poderá haver várias interpretações do texto. Com a lista pré-definida procuramos fazer com que se concentre nas relações de causalidade entre os problemas. Bom trabalho. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 23/50 XI. A Árvore de Objectivos OBJECTIVOS: • Identificar o valor da “Árvore de Objectivos” na utilização da MPPO Parece-nos importante salientar que, ao obtermos a nossa ÁRVORE DE PROBLEMAS, devemos considerar a existência de uma OUTRA árvore: a ARVORE DOS OBJECTIVOS. Se para cada situação problemática temos uma situação desejada(uma melhoria possível) podemos considerar a existência de um esquema de objectivos que, em cascata, permitem atingir outros objectivos. Na empresa poderá não ser bem aceite a pesquisa de problemas, por razões que muitas vezes estão ligadas ao sentimento de brio profissional e às vivências dos elementos que participam nas actividades de diagnóstico. Assim, logo desde o início da intervenção, com a ÁRVORE DOS OBJECTIVOS, é possível ter um esquema em que demonstramos que estamos a trabalhar para melhorar, para obter resultados, em su ma, para alcançar objectivos. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 24/50 Aumento das vendas Vendas aquém do possível Melhoria da imagem da empresa no Carências da do merca imagem da empresa Melhoria da posição no Ameaçamerc de ado perda de posições no mercado Melhoria da Melhoria na Melhoria do Reforço da Aumento da apresentação gestão da serviço imagem da produtividade dos Gestãoemp da resa Carências na Serviço da esa prestadDesgaste o empr distribuido res empresa apresentação prestado imagem da Baixa possível de dos possível de empresa produtividade melhorar distribuidores melhorar (20 anos) Melhorar o Reduzir as Optimização Redução das Aumento da Melhoria do controlo dos dificuldades Melhoria da Melhoria do Arrumar a Efectuar o Verificação na dificuldades motivação Controlo rentabilização espírito mercadoria levanta/to das faltas recebi/tos/ na elaboração distribuição nas para o Dificuldades Reduzida se cliente adminis.tDificuldades ivo pagamenDificuldades da venda de equipa No cliente do vasilhamNão e no tos de relatórios Excessiva Falta de Não se Não se de tarefas Dificuldades cobranças trabalho Deficiente nos nodos banna motivação verificam coselaboração de gestão concentração nas rentabilização espírito de arruma a levanta o proced/tos controlo da de relatórios para o as faltas de tarefas cobranças da venda equipa mercadoria vasilhame administr/vos tesouraria de gestão trabalho no cliente Reduzir as Desenvolver Melhoria na dific//s em o perfil da delegação implementar chefia Carências no Dific//sdiscip em linaFunções de funções intermédia perfil da implementar atribuídas no trabalho chefia disciplina não intermédia no trabalho funcionam Actualização Aumento da Melhoria dos Aumento da dos informação prazos de especl.zação conheci/tos de apoio à Prazos de Falta de entrega em vinhos venda Desconhe/to Nãotécn se icos entrega informação actualizam dos produtos aquém do de apoio à conheci/tos (Vinhos) possível venda (Coimbra/verão) Optimização Recepção Envio de dos tempos atempada das encomendas de saída da Recebem Encomendas encomendas no período Saídadistribui tardia ção tardiamente não enviadas definido da as no período distribuição encomendas definido Redução dos Melhoria da tempos de organização Demora carga do armazém Má demasiado organização tempo a do armazém carregar Rui Pena Basicamente, na ÁRVORE DOS OBJECTIVOS estão representadas as “situações desejadas”, relativas a cada uma das situações problemáticas que estão apresentadas na ÁRVORE DE PROBLEMAS. Logo, trata-se de uma espécie de árvore sombra, simétrica à ÁRVORE DE PROBLEMAS. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 25/50 XII.Construção da ÁRVORE DE OBJECTIVOS OBJECTIVOS: • Efectuar a construção da “Árvore de Objectivos” a partir da “Árvore de Problemas”; A sua construção é muito simples: Partimos de cada PROBLEMA e formulamos a SITUAÇÃO DESEJADA, isto é, formulamos o problema pela positiva. SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO DESEJADA PROBLEMA OBJECTIVO MEDIDA 1 MEDIDA 2 MEDIDA 3 MEDIDA n Depois só temos OBJECTIVOS que colocar na mesma o posição OBJECTIVO em que na está ÁRVORE DE o PROBLEMA na ÁRVORE DE PROBLEMAS. Vendas aquém do possível Aumento das vendas Ameaça de perda de posições no mercado Carências da imagem da empresa Gestão da empresa possível de melhorar Carências na apresentação dos distribuidores Baixa produtividade Serviço prestado possível de melhorar Melhoria da imagem da empresa no mercado Melhoria da posição no mercado Desgaste da imagem da empresa (20 anos) Melhoria na gestão da empresa Melhoria da apresentação dos distribuidores Aumento da produtividade Melhoria do serviço prestado Reforço da imagem da empresa Efectuar o levanta/to do vasilhame Verificação das faltas no cliente 17 Dificuldades Dificuldades Dificuldades Excessiva nos no na elaboração concentração proced/tos controlo da de relatórios de tarefas administr/vos tesouraria de gestão Dificuldades nas cobranças Reduzida motivação para o trabalho Deficiente rentabilização da venda Falta de espírito de equipa Não se arruma a mercadoria Não se levanta o vasilhame Não se verificam as faltas no cliente Melhoria do Controlo adminis.tivo 1 Carências no perfil da chefia intermédia Dific//s em implementar disciplina no trabalho Prazos de entrega aquém do possível Funções atribuídas não funcionam Não se actualizam conheci/tos (Coimbra/verão) Falta de informação de apoio à venda Melhorar o Reduzir as Optimização controlo dos dificuldades na recebi/tos/ na elaboração distribuição pagamentos de relatórios de tarefas dos bancos de gestão 2 3 4 Saída tardia da distribuição Aumento da motivação para o trabalho 7 Desenvolver o perfil da chefia intermédia Desconhe/to dos produtos (Vinhos) Redução das dificuldades nas cobranças Reduzir as dific//s em implementar disciplina no trabalho Melhoria dos prazos de entrega 6 Recebem Encomendas tardiamente não enviadas as no período encomendas definido 13 Má organização do armazém Redução dos tempos de carga 9 Rui Pena AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Aumento da informação de apoio à venda 14 18 19 Aumento da especl.zação em vinhos 15 Optimização Envio de Recepção dos tempos encomendas atempada das de saída da no período encomendas distribuição definido 11 Demora demasiado tempo a carregar Actualização dos conheci/tos técnicos 21 Arrumar a mercadoria No cliente 16 8 Melhoria na delegação de funções 5 Melhoria da Melhoria do rentabilização espírito da venda de equipa 12 Melhoria da organização do armazém 10 Rui Pena Pag. 26/50 20 XIII. Leitura e interpretação da Árvore de Problemas OBJECTIVOS: • Identificar os diferentes níveis de informação constantes na “Árvore de Problemas” LEITURA DA ÁRVORE DE PROBLEMAS: Os PROBLEMAS que estão na posição inferior contribuem para a existência dos PROBLEMAS que estão imediatamente acima. Vendas aquém do possível Ameaça de perda de posições no mercado Carências da imagem da empresa Gestão da empresa possível de melhorar Dificuldades nos proced/tos administr/vos Dificuldades no controlo da tesouraria Dificuldades Excessiva na elaboração concentração de relatórios de tarefas de gestão Carências no perfil da chefia intermédia Dific//s em implementar disciplina no trabalho Carências na apresentação dos distribuidores Baixa produtividade Dificuldades nas cobranças Funções atribuídas não funcionam Prazos de entrega aquém do possível (Coimbra/verão) Saída tardia da distribuição Demora demasiado tempo a carregar Reduzida motivação para o trabalho Deficiente rentabilização da venda Não se actualizam conheci/tos A Falta de espírito de equipa Falta de informação de apoio à venda Não se arruma a mercadoria Serviço prestado possível de melhorar Não se levanta o vasilhame Desgaste da imagem da empresa (20 anos) Não se verificam as faltas no cliente Desconhe/to dos produtos (Vinhos) Encomendas não enviadas no período definido Má organização do armazém …e também… AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 27/50 Se resolvermos os PROBLEMAS que estão na posição inferior podemos esperar um IMPACTO nos PROBLEMAS que estão imediatamente acima . Aos PROBLEMAS, em função da sua posição atribuímos as seguintes designações: - Problema central: problema para o qual todos os outros contribuem, isto é, cuja existência resulta da existência de todos os outros; - Problemas terminais: problemas que não têm nenhum problema a contribuir para a sua existência. São os problemas que resolvidos ou atenuados, implicam a resolução dos que estão no(s) nível(eis) acima; - Problemas de primeiro nível: problemas que contribuem directamente para a existência do problema central; - Problemas de segundo nível: Problemas que contribuem directamente para a existência dos problemas de primeiro nível. Problema Central Vendas aquém do possível Problemas de 1º NÍVEL Problemas de 2º NÍVEL Ameaça de perda de posições no mercado Gestão da empresa possível de melhorar Baixa produtividade Dificuldades Dificuldades Dificuldades Excessiva nos no na elaboração concentração proced/tos controlo da de relatórios de tarefas administr/vos tesouraria de gestão Problemas de 4º NÍVEL Carências da imagem da empresa Carências no perfil da chefia intermédia Dific//s em implementar disciplina no trabalho Dificuldades nas cobranças Reduzida motivação para o trabalho Deficiente rentabilização da venda Funções atribuídas não funcionam Prazos de entrega aquém do possível Não se actualizam conheci/tos Saída tardia da distribuição Problemas de 3º NÍVEL Demora demasiado tempo a carregar (Coimbra/verão) Recebem Encomendas tardiamente não enviadas as no período encomendas definido Má organização do armazém Falta de espírito de equipa Falta de informação de apoio à venda Carências na apresentação dos distribuidores Serviço prestado possível de melhorar Desgaste da imagem da empresa (20 anos) Não se arruma a mercadoria Não se levanta o vasilhame Não se verificam as faltas no cliente Desconhe/to dos produtos (Vinhos) Problemas de 5º NÍVEL Problemas de 6º NÍVEL Problemas TERMINAIS Rui Pena AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 28/50 XIV. Leitura e interpretação da ÁRVORE DE OBJECTIVOS OBJECTIVOS: • Identificar os diferentes níveis de informação constantes na “Árvore de Objectivos” LEITURA DA ÁRVORE DE OBJECTIVOS: Se alcançarmos os OBJECTIVOS que estão na posição inferior poderemos esperar um alcance em cadeia dos OBJECTIVOS que estão imediatamente acima . B Melhoria da posição no mercado Aumento das vendas A A Melhoria na gestão da empresa Melhoria da apresentação dos distribuidores Aumento da produtividade B Melhoria do Controlo adminis.tivo Melhorar o controlo dos recebi/tos/ pagamentos dos bancos Reduzir as dificuldades na elaboração de relatórios de gestão A Desenvolver o perfil da chefia intermédia A Optimização na distribuição de tarefas B Reduzir as dific//s em implementar disciplina no trabalho Redução das dificuldades nas cobranças Melhoria dos prazos de entrega Optimização dos tempos de saída da distribuição B Redução dos tempos de carga AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Aumento da motivação para o trabalho B Melhoria na delegação de funções Recepção atempada das encomendas B B Melhoria da rentabilização da venda A Actualização dos conheci/tos técnicos Melhoria do espírito de equipa Arrumar a mercadoria No cliente Melhoria da imagem da empresa no mercado B B Melhoria do serviço prestado Efectuar o levanta/to do vasilhame Reforço da imagem da empresa A Verificação das faltas no cliente A Aumento da informação de apoio à venda Aumento da especl.zação em vinhos A Envio de encomendas no período definido Melhoria da organização do armazém A Pag. 29/50 Já agora, a utilidade que pode ter a ÁRVORE DE OBJECTIVOS: 1. Em termos psicológicos – permite visualizar os resultados/objectivos para os quais estamos a trabalhar; 2. Permite “reler” o DIAGNÓSTICO patente na ÁRVORE DE PROBLEMAS - e confirmar se tem qualidade ou não. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 30/50 XV. O Quadro de Medidas OBJECTIVOS: • Identificar as características da ferramenta de planeamento da MPPO: “Quadro de Medidas” O QUADRO DE MEDIDAS é uma matriz de duas entradas, com os problemas terminais no topo e as respectivas soluções na coluna à esquerda. OS PROBLEMAS: Vend as aquém do po ssível Ameaça de p erda de po sições no mercad o Carên cias da imagem da empresa Baixa produtividade Dificuldades Dificu ldad es Dificuld ades E xcessiva nos no na elaboração concentração pro ced/to s controlo d a de relatórios de tarefas adm inistr/vos teso uraria de g estão Carências no perfil d a chefia intermédia Dif ic//s em implementar disciplina no trab alho D ificuldad es nas co branças Funções atrib uíd as não funcio nam Saída tardia da distribuição D emora d emasiado tempo a carregar Reduzid a motivação para o trabalho Deficiente rentab ilização da venda Prazo s de entrega aquém do po ssível N ão se actualizam conheci/tos Recebem tardiamen te as enco mendas En comend as não enviadas no períod o definido (Coimbra/verão) Falta d e espírito de equipa Falta de informação d e apoio à venda Carências na apresentação d os distrib uido res Serviço p restado possível de melh orar Desgaste da imagem d a empresa ( 20 anos) Não se arruma a mercadoria Não se levanta o vasilhame N ão se verificam as faltas no cliente Desconhe/to dos pro dutos (Vinhos) Má organização do armazém Quadro de Medidas problemas medidas AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Dificu//s em proced/tos administrativos Dificuldades no controlo da tesouraria Dificuldades na elabor. de relatórios de gestão Carências do perfil de chefia Dificuldades em impltr. disciplina no trabalho Funções atribuídas não funcionam Dificuldades nas cobranças Reduzida motivação para o trabalho Demora demasiada a carregar Má organização do armazém Recebem tardiamente as encomendas Encomendas não env.s no período definido Não se actualizam conhecimentos Falta de informação de apoio à venda Desconhecimento dos produtos (V inhos) Falta de espírito de equipa Carências na aprest.çã o dos distribuidores Não se arruma a mercadoria Não se levanta o vasilhame Não se verificam as faltas (cliente) Imagem desgastada da empresa (20 anos) Gestão d a empresa possível de melh orar Pag. 31/50 problemas medidas Dificu//s em proced/tos administrativos Dificuldades no controlo da tesouraria Dificuldades na elabor. de relatórios de gestão Carências do perfil de chefia Dificuldades em impltr. disciplina no trabalho Funções atribuídas não funcionam Dificuldades nas cobranças Reduzida motivação para o trabalho Demora demasiada a carregar Má organização do armazém Recebem tardiamente as encomendas Encomendas não env.s no período definido Não se actualizam conhecimentos Falta de informação de apoio à venda Desconhecimento dos produtos (Vinhos) Falta de espírito de equipa Carências na aprest.ção dos distribuidores Não se arruma a mercadoria Não se levanta o vasilhame Não se verificam as faltas (cliente) Imagem desgastada da empresa (20 anos) AS SOLUÇÕES: 1. Consultoria Adm./Finan. 2. Consultoria em Rec. Hum. 3. Consultoria em Marketing 4. Aquisição de batas 5. Procedimentos de controlo de vasilhame/entregas 6. Avaliação da eficiência/ sequência das rotas 7. Organização do Armazém 8. Actual. cont. vendedores 9. Projecto CONTACTO On-line (Médio-longo Prazo) 10. Formação em Liderança 11. Formação Tec. de Venda 12. Formação espec. Vinhos 13. “Espírito de equipa” (Projecto Empresa) 14. Prospecção de Quadros Superiores (Proj Em. Aberta) 15. Clube do Empresário (Proj. Empresa Aberta) Legenda: Muito importante para a resolução do problema Importante para a resolução do problema Contribuição para a resolução do problema AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 32/50 XVI. A pesquisa de medidas OBJECTIVOS: • Identificar o procedimento de pesquisa de medidas a desenvolver na intervenção; • Identificar os critérios a utilizar na decisão das medidas a implementar. Num primeiro momento vamos partir dos problemas terminais colocados no topo. Este quadro vai permitir-nos focalizar (concentrar) a atenção em cada uma das situações problemáticas a resolver. Depois deve recorrer-se: (1) aos elementos da empresa, procurando ampliar o aproveitamento dos saberes que estes detêm; (2) às competências técnicas especializadas dos consultores; e (3) à criatividade, para arranjar as soluções mais adequadas, mais diversificadas e financeiramente mais viáveis. Digamos que, se na ÁRVORE DE PROBLEMAS a postura era de abertura (para com os elementos da empresa) e analítica (dos processos da empresa), agora a postura vai ser resolutiva e de incentivo à resolutividade focalizando a atenção em soluções para os PROBLEMAS TERMINAIS. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 33/50 XVII. A contribuição das medidas para a resolução dos problemas OBJECTIVOS: • Construir um referencial para o relacionamento das medidas com a resolução dos problemas Nesta fase podemos estar à vontade na pesquisa de soluções/medidas para os problemas. O impacto com a sua implementação só será ponderado e justificado em termos financeiros mais tarde. problemas medidas Dificu//s em proced/tos administrativos Dificuldades no controlo da tesouraria Dificuldades na elabor. de relatórios de gestão Carências do perfil de chefia Dificuldades em impltr. disciplina no trabalho Funções atribuídas não funcionam Dificuldades nas cobranças Reduzida motivação para o trabalho Demora demasiada a carregar Má organização do armazém Recebem tardiamente as encomendas Encomendas não env.s no período definido Não se actualizam conhecimentos Falta de informação de apoio à venda Desconhecimento dos produtos (Vinhos) Falta de espírito de equipa Carências na aprest.ção dos distribuidores Não se arruma a mercadoria Não se levanta o vasilhame Não se verificam as faltas (cliente) Imagem desgastada da empresa (20 anos) Quadro de Medidas 1. Consultoria Adm./Finan. 2. Consultoria em Rec. Hum. 3. Consultoria em Marketing 4. Aquisição de batas 5. Procedimentos de controlo de vasilhame/entregas 6. Avaliação da eficiência/ sequência das rotas 7. Organização do Armazém 8. Actual. cont. vendedores 9. Projecto CONTACTO On-line (Médio-longo Prazo) 10. Formação em Liderança 11. Formação Tec. de Venda 12. Formação espec. Vinhos 13. “Espírito de equipa” (Projecto Empresa) 14. Prospecção de Quadros Superiores (Proj Em. Aberta) 15. Clube do Empresário (Proj. Empresa Aberta) Legenda: Muito importante para a resolução do problema Importante para a resolução do problema Contribuição para a resolução do problema AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 34/50 Está previsto na construção do QUADRO DE MEDIDAS representar simbolicamente o impacto da medida na resolução do problema. Essa representação é legendada e estruturada através de uma gradação de vários níveis (2, 3, 4, 5, ou outros) de impacto. É obvio que a dificuldade nesta fase está em encontrar uma ou várias “boas” medidas para a resolução dos problemas e, voltamos a lembrar, não será muito complicado descobrir possíveis soluções questionando os elementos da empresa. Afinal de contas, eles detêm o saber sobre essa realidade e estamos, assim, a realizar os princípios subjacentes à MPPO. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 35/50 XVIII. A Matriz de Planeamento de Projectos por Objectivos OBJECTIVOS: • Identificar as características da ferramenta de planeamento da MPPO: “Matriz de Planeamento de Projectos”; A MATRIZ DE PLANEAMENTO DE PROJECTO é um documento préformatado que tem que ser preenchido com vários dados: • Orçamentos; • Estimativas de objectivos; • Estimativas de resultados a conseguir com cada uma das medidas a implementar. Hierarquia de OBJECTIVOS Indicadores verificáveis: Fontes de verificação: Pressupostos: Finalidade: Objectivo: Resultados: Medidas/Actividades: Orçamento/Custos das Medidas: AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 36/50 Esta matriz vai permitir aos elementos do campo de intervenção/empresa vislumbrarem a melhoria das situações problemáticas iniciais, discutirem a viabilidade das medidas e acompanharem a evolução dos trabalhos de implementação das medidas. Trata-se da projecção inicial dos resultados. Os dados constantes na matriz, vão servir de referência, no final da intervenção, para a sua avaliação. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 37/50 XIX. O preenchimento da linha das medidas/actividades OBJECTIVOS: • Preencher o campo das “Medidas/actividades”; • Preencher o campo do “Orçamento”; • Preencher o campo das “Fontes de verificação do orçamento”. Os diversos passos a dar, no preenchimento da Matriz de Planeamento de Projectos por Objectivos, devem seguir uma sequência, por linha, de baixo para cima e da esquerda para a direita. O preenchimento do campo “Medidas/Actividades”. Matriz de Planeamento de Projecto Hierarquia de OBJECTIVOS Indicadores verificáveis: Meios/Fontes de verificação: Pressupostos: Finalidade: Objectivo: Resultados: Medidas/Actividades: MEDIDAS/ACTIVIDADES: 1. Consultoria administrativa/financeira 2. Consultoria em recursos humanos 3. Consultoria em marketing 4. Aquisição de batas 5. Procedimentos de controle de vas/entregas 6. Avaliação da eficiência/sequência das rotas 7. Organização do Armazém 8. Actualização Contínua dos Vendedores 9. Projecto CONTACTO On-Line (M/L Prazo) 10. Formação de Liderança Eficiente 11. Formação em Técnicas de Vendas 12. Formação em Enologia e Vinhos 13. "Espírito de Equipa" (Projecto Empresa) 14. Prospecção de Quadros Superiores 15. Clube do Empresário (Projecto Emp. Aberta) Orçamento/Custos das Medidas: ORÇAMENTO: 1. 2. 3. 1.500 Euros 4. 150 Euros 5. 6. 7. 8. 200 Euros 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Meios de verificação 1. 2. 3. Orçamento/Factura 4. Orçamento/Factura 5. 6. 7. 8. Orçamento/Factura 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. PRESSUPOSTOS 1. 2. Colaboração e Participação do Pessoal 3. 4. 5. Colaboração e Participação do Pessoal 6. 7. 8. 9. 10. Colaboração e Participação do Pessoal 11. Colaboração e Participação do Pessoal 12. Colaboração e Participação do Pessoal 13. Colaboração e Participação do Pessoal 14. 15. Pag. 38/50 XX. O preenchimento da linha dos resultados OBJECTIVOS: • Preencher o campo dos “Resultados”; • Preencher o campo dos “Indicadores dos resultados”; • Preencher o campo das “Fontes dos indicadores dos resultados; • Preencher o campo dos “Pressupostos dos resultados”. Matriz de Planeamento de Projecto Hierarquia de OBJECTIVOS Indicadores verificáveis: Meios/Fontes de verificação: Pressupostos: Finalidade: Objectivo: Resultados: RESULTADOS: 1.1 Melhorar o controle administrativo até Abril-2002. 1.2 Controle de pagamentos/recebimentos e bancos até Abril-2002. 1.3 Redução das dificuldades de elaboração de relatórios de gestão até Abril-2002. 1.4 Redução das dificuldades de cobranças até Junho-2002. 2/10 a) Reduzir as dificuldades em implementar disciplina de trabalho até Junho-2002. b) Melhoria na delegação de funções até Junho-2002. 3/15. Reforço da Imagem da Empresa no Mercado até Maio-2002. 4. Melhor Apresentação dos Distribuidores até Abril-2002. 5. Melhor Serviço Prestado ao Cliente até Setembro-2002. 6/9 a) Recepção atempada das encomendas até Março-2003. b) Cumprimento das regras da empresa no que respeita a encomendas até Junho-2002. 7.1 Redução do tempo de carga até Abril-2002. 7.2 Melhoria da Organização do Armazém até Maio-2002. 8/11 Medidas/Actividades: a) Actualização dos conhecimentos técnicos até Julho-2002. 1. Consultoria administrativa/financeira b) Aumento da informação de apoio à venda até Junho-2002. 2. Consultoria em recursos humanos 12. Aumento da Especialização em Vinhos até Setembro-2002. 3. Consultoria em marketing 13.1 Melhoria do espírito de equipa até Setembro-2002. 4. Aquisição de batas 13.2 Aumentar a motivação para o trabalho até5. Junho-2002. Procedimentos de controle de vas/entregas 14. Desenvolver o perfil de chefia intermédia até Junho-2002. 6. Avaliação da eficiência/sequência das rotas 7. Organização do Armazém 8. Actualização Contínua dos Vendedores 9. Projecto CONTACTO On-Line (M/L Prazo) 10. Formação de Liderança Eficiente 11. Formação em Técnicas de Vendas 12. Formação em Enologia e Vinhos 13. "Espírito de Equipa" (Projecto Empresa) 14. Prospecção de Quadros Superiores 15. Clube do Empresário (Projecto Emp. Aberta) Meios de verificação: Orçamento/Custos das 1. 2. 3. 1.500 Euros 4. 150 Euros 5. 6. 7. 8. 200 Euros 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 1.1 Mapa de Cobrança 1.2 Mapa de Tesouraria 1.3 Relatórios de Gestão 1.4 Mapa de Cobrança 2/10 a) b) 3/15. 4. Inquérito aos Clientes 5. Inquérito aos Clientes 6/9 a) Mapas de Vendas b) Mapas de Vendas 7.1 Mapa de Carga 7.2 Verificação no local 8/11 Medidas: a) Fichas de1.Requisição b) Fichas de2.Requisição 12. 3. Orçamento/Factura 4. Orçamento/Factura 13.1 5. 13.2 6. 14. 7. 8. Orçamento/Factura 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Pressupostos: Mantendo a qualidade do serviço Mantendo as actuais representações 1. 2. Colaboração e Participação do Pessoal 3. 4. 5. Colaboração e Participação do Pessoal 6. 7. 8. 9. 10. Colaboração e Participação do Pessoal 11. Colaboração e Participação do Pessoal 12. Colaboração e Participação do Pessoal 13. Colaboração e Participação do Pessoal 14. 15. O preenchimento desta linha dos “Resultados” vai ter como referência: • A linha das “Medidas/Actividades; • O Quadro de Medidas; • A ÁRVORE DE OBJECTIVOS. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 39/50 Aumento das vendas Melhoria da imagem da empresa no mercado Melhoria da posição no mercado Melhoria na gestão da empresa Melhoria do Controlo adminis.tivo Aumento da produtividade Melhorar o Reduzir as Optimização controlo dos dificuldades na recebi/tos/ na elaboração distribuição pagamentos de relatórios de tarefas dos bancos de gestão Desenvolver o perfil da chefia intermédia Reduzir as dific//s em implementar disciplina no trabalho Redução das dificuldades nas cobranças Melhoria na delegação de funções Aumento da motivação para o trabalho Melhoria dos prazos de entrega Melhoria da rentabilização da venda Actualização dos conheci/tos técnicos Melhoria do espírito de equipa Aumento da informação de apoio à venda Melhoria da apresentação dos distribuidores Melhoria do serviço prestado Reforço da imagem da empresa Arrumar a mercadoria No cliente Efectuar o levanta/to do vasilhame Verificação das faltas no cliente Aumento da especl.zação em vinhos Optimização Encomendas Recepção dos tempos não enviadas atempada das de saída da no período encomendas distribuição definido Redução dos tempos de carga Melhoria da organização do armazém Matriz de Planeamento de Projecto Hierarquia de OBJECTIVOS Indicadores verificáveis: Meios/Fontes de verificação: Pressupostos: Finalidade: Objectivo: Resultados: RESULTADOS: 1.1 Melhorar o control e admi nistrativo. 1.2 Control e de pa gam ent os/recebimentos e banc os. 1.3 Reduçã o das dificul da des de elabor ação de relat órios de gestã o. 1.4 Reduçã o das dificul da des de cobr anç as. 2/10 a) Reduzir as dificulda des em implem ent ar disciplina de tra balho. b) Melhoria na delegaçã o de funções. 3/15. Reforço da Ima gem da Empr esa no Merc ado. 4. Melhor A presentaç ão dos Distribui dor es. 5. Melhor Serviç o Presta do ao Client e. 6/9 a) Recepção atem pa da das encomendas . b) Cumpriment o das regras da empresa no que res peita a encom endas. 7.1 Reduçã o do tem po de car ga . 7.2 Melhoria da Organizaç ão do Armazém . 8/11 Medidas/Actividades: a) Actualização dos conhecimentos técnicos . b) Aumento da informaç ão de a poio à venda .1. Consultoria administrativa/financeira 12. Aumento da Especialização em Vinhos. 2. Consultoria em recursos humanos 13.1 Melhori a do es pírito de equipa. 3. Consultoria em marketing 13.2 Aumentar a motivaçã o par a o tra bal ho. 4. Aquisição de batas 14. Desenvolv er o perfil de chefia int ermédia . 5. Procedimentos de controle de vas/entregas 6. Avaliação da eficiência/sequência das rotas 7. Organização do Armazém MEDIDAS/ACTIVIDADES: 8. Actualização Contínua dos Vendedores MEDIDAS/A CTIVIDA DES: 1. Consultoria ad ministrativ a/fin anceira9. Projecto CONTACTO On-Line (M/L Prazo) 10. Formação de Liderança Eficiente 2. Consultoria em recurso s humanos 11. Formação em Técnicas de Vendas 3. Consultoria em mark eting 12. Formação em Enologia e Vinhos 13. "Espírito de Equipa" (Projecto Empresa) 4. Aquisição de batas 14. Prospecção de Quadros Superiores 5. Procedimentos de controle d e v as/ entregas 15. Clube do Empresário (Projecto Emp. Aberta) 6. Avaliação da eficiência/ sequência das rotas 7. Organização do A rmazém 8. Actualização C ontínua dos V endedores 9. Projecto CONTAC TO On-Line (M/L Prazo) 10. Formação d e Liderança Eficiente 11. Formação em T écnicas de V endas 12. Formação em Enologia e V inhos 13. "E spírito de Equipa" (Projecto Empresa) 14. Prospecção de Quadros Superiores 15. Clube do Empresário (Projecto E mp. Aberta) Orçamento/Custos das Medidas: 1. 2. 3. 1.500 Euros 4. 150 Euros 5. 6. 7. 8. 200 Euros 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 1. 2. 3. Orçamento/Factura 4. Orçamento/Factura 5. 6. 7. 8. Orçamento/Factura 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 1. 2. Colaboração e Participação do Pessoal 3. 4. 5. Colaboração e Participação do Pessoal 6. 7. 8. 9. 10. Colaboração e Participação do Pessoal 11. Colaboração e Participação do Pessoal 12. Colaboração e Participação do Pessoal 13. Colaboração e Participação do Pessoal 14. 15. É suposto que os resultados representem a resolução de problemas terminais, isto é, vão corresponder aos resultados/objectivos que são apresentados na ÁRVORE DOS OBJECTIVOS. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 40/50 XXI. O preenchimento da linha do objectivo OBJECTIVOS: • Preencher o campo do “Objectivo”; • Preencher o campo dos “Indicadores do objectivo”; • Preencher o campo das “Fontes de verificação dos indicadores do objectivo”; • Preencher o campo dos “Pressupostos do objectivo”. Matriz de Planeamento de Projecto Hierarquia de OBJECTIVOS Indicadores verificáveis: Meios/Fontes de verificação: Pressupostos: Finalidade: OBJECTIVO: Objectivo: INDICADORES: Meios de verificação: Aumento da Rentabilidade em 15% até Dez.2002 Elementos Contabilísticos Aumento das Vendas em 30% até Dez 2002 Elementos Contabilísticos Maior Motivação do Pessoal Resultados: 1.1 Mapa de Cobrança Maior Visibilidade da Empresa 1.1 Melhorar o controle administrativo até Abril-2002. Aumento das Vendas 1.2 Controle de pagamentos/recebimentos e bancos até Abril-2002. 1.3 Redução das dificuldades de elaboração de relatórios de gestão até Abril-2002. 1.4 Redução das dificuldades de cobranças até Junho-2002. 2/10 a) Reduzir as dificuldades em implementar disciplina de trabalho até Junho-2002. b) Melhoria na delegação de funções até Junho-2002. 3/15. Reforço da Imagem da Empresa no Mercado até Maio-2002. 4. Melhor Apresentação dos Distribuidores até Abril-2002. 5. Melhor Serviço Prestado ao Cliente até Setembro-2002. 6/9 a) Recepção atempada das encomendas até Março-2003. b) Cumprimento das regras da empresa no que respeita a encomendas até Junho-2002. 7.1 Redução do tempo de carga até Abril-2002. 7.2 Melhoria da Organização do Armazém até Maio-2002. 8/11 a) Actualização dos conhecimentos técnicos até Julho-2002. b) Aumento da informação de apoio à venda até Junho-2002. 12. Aumento da Especialização em Vinhos até Setembro-2002. 13.1 Melhoria do espírito de equipa até Setembro-2002. 13.2 Aumentar a motivação para o trabalho até Junho-2002. 14. Desenvolver o perfil de chefia intermédia até Junho-2002. Medidas/Actividades: Orçamento/Custos das Medidas: 1. Consultoria administrativa/financeira 2. Consultoria em recursos humanos 3. Consultoria em marketing 4. Aquisição de batas 5. Procedimentos de controle de vas/entregas 6. Avaliação da eficiência/sequência das rotas 7. Organização do Armazém 8. Actualização Contínua dos Vendedores 9. Projecto CONTACTO On-Line (M/L Prazo) 10. Formação de Liderança Eficiente 11. Formação em Técnicas de Vendas 12. Formação em Enologia e Vinhos 13. "Espírito de Equipa" (Projecto Empresa) 14. Prospecção de Quadros Superiores 15. Clube do Empresário (Projecto Emp. Aberta) 1. 2. 3. 1.500 Euros 4. 150 Euros 5. 6. 7. 8. 200 Euros 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 1.2 MapaMaterial de TesourariaPromocional 1.3 Relatórios de Gestão 1.4 Mapa de Cobrança 2/10 a) b) 3/15. 4. Inquérito aos Clientes 5. Inquérito aos Clientes 6/9 a) Mapas de Vendas b) Mapas de Vendas 7.1 Mapa de Carga 7.2 Verificação no local 8/11 a) Fichas de Requisição b) Fichas de Requisição 12. 13.1 13.2 14. 1. 2. 3. Orçamento/Factura 4. Orçamento/Factura 5. 6. 7. 8. Orçamento/Factura 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Pressupostos: Mantendo o valor do mercado Mantendo a qualidade do serviço Mantendo as actuais representações 1. 2. Colaboração e Participação do Pessoal 3. 4. 5. Colaboração e Participação do Pessoal 6. 7. 8. 9. 10. Colaboração e Participação do Pessoal 11. Colaboração e Participação do Pessoal 12. Colaboração e Participação do Pessoal 13. Colaboração e Participação do Pessoal 14. 15. O “Objectivo do Projecto” corresponde ao “Objectivo Central” da ÁRVORE DE OBJECTIVOS, isto é, à resolução do “Problema Central” da ÁRVORE DE PROBLEMAS. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 41/50 Aumento das vendas Melhoria da imagem da empresa no mercado Melhoria da posição no mercado Melhoria na gestão da empresa Melhoria do Controlo adminis.tivo Aumento da produtividade Melhorar o Reduzir as Optimização controlo dos dificuldades na recebi/tos/ na elaboração distribuição pagamentos de relatórios de tarefas dos bancos de gestão Desenvolver o perfil da chefia intermédia Reduzir as dific//s em implementar disciplina no trabalho Redução das dificuldades nas cobranças Melhoria na delegação de funções Aumento da motivação para o trabalho Melhoria dos prazos de entrega Melhoria da apresentação dos distribuidores Melhoria do serviço prestado Reforço da imagem da empresa Arrumar a mercadoria No cliente Efectuar o levanta/to do vasilhame Verificação das faltas no cliente Melhoria da Melhoria do rentabilização espírito da venda de equipa Actualização dos conheci/tos técnicos Aumento da informação de apoio à venda Aumento da especl.zação em vinhos Optimização Encomendas Recepção dos tempos não enviadas atempada das de saída da no período encomendas distribuição definido Matriz de Planeamento de Projecto Hierarquia de OBJECTIVOS Redução dos tempos de carga Melhoria da organização do armazém Indicadores verificáveis: Meios/Fontes de verificação: Pressupostos: Finalidade: OBJECTIVO: Objectivo: Aumento das Vendas Resultados: 1.1 Melhorar o controle administrativo até Abril-2002. 1.2 Controle de pagamentos/recebimentos e bancos até Abril-2002. 1.3 Redução das dificuldades de elaboração de relatórios de gestão até Abril-2002. 1.4 Redução das dificuldades de cobranças até Junho-2002. 2/10 a) Reduzir as dificuldades em implementar disciplina de trabalho até Junho-2002. b) Melhoria na delegação de funções até Junho-2002. 3/15. Reforço da Imagem da Empresa no Mercado até Maio-2002. 4. Melhor Apresentação dos Distribuidores até Abril-2002. 5. Melhor Serviço Prestado ao Cliente até Setembro-2002. 6/9 a) Recepção atempada das encomendas até Março-2003. b) Cumprimento das regras da empresa no que respeita a encomendas até Junho-2002. 7.1 Redução do tempo de carga até Abril-2002. 7.2 Melhoria da Organização do Armazém até Maio-2002. 8/11 a) Actualização dos conhecimentos técnicos até Julho-2002. b) Aumento da informação de apoio à venda até Junho-2002. 12. Aumento da Especialização em Vinhos até Setembro-2002. 13.1 Melhoria do espírito de equipa até Setembro-2002. 13.2 Aumentar a motivação para o trabalho até Junho-2002. 14. Desenvolver o perfil de chefia intermédia até Junho-2002. Medidas/Actividades: Orçamento/Custos das Medidas: 1. Consultoria administrativa/financeira 2. Consultoria em recursos humanos 3. Consultoria em marketing 4. Aquisição de batas 5. Procedimentos de controle de vas/entregas 6. Avaliação da eficiência/sequência das rotas 7. Organização do Armazém 8. Actualização Contínua dos Vendedores 9. Projecto CONTACTO On-Line (M/L Prazo) 10. Formação de Liderança Eficiente 11. Formação em Técnicas de Vendas 12. Formação em Enologia e Vinhos 13. "Espírito de Equipa" (Projecto Empresa) 14. Prospecção de Quadros Superiores 15. Clube do Empresário (Projecto Emp. Aberta) 1. 2. 3. 1.500 Euros 4. 150 Euros 5. 6. 7. 8. 200 Euros 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 1.1 Mapa de Cobrança 1.2 Mapa de Tesouraria 1.3 Relatórios de Gestão 1.4 Mapa de Cobrança 2/10 a) b) 3/15. 4. Inquérito aos Clientes 5. Inquérito aos Clientes 6/9 a) Mapas de Vendas b) Mapas de Vendas 7.1 Mapa de Carga 7.2 Verificação no local 8/11 a) Fichas de Requisição b) Fichas de Requisição 12. 13.1 13.2 14. 1. 2. 3. Orçamento/Factura 4. Orçamento/Factura 5. 6. 7. 8. Orçamento/Factura 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Mantendo a qualidade do serviço Mantendo as actuais representações 1. 2. Colaboração e Participação do Pessoal 3. 4. 5. Colaboração e Participação do Pessoal 6. 7. 8. 9. 10. Colaboração e Participação do Pessoal 11. Colaboração e Participação do Pessoal 12. Colaboração e Participação do Pessoal 13. Colaboração e Participação do Pessoal 14. 15. O objectivo aqui estimado é resultante dos resultados estimados. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 42/50 XXII. O preenchimento da linha da Finalidade OBJECTIVOS: • Preencher o campo da “Finalidade”; • Preencher o campo dos “Indicadores da finalidade”; • Preencher o campo das “Fontes de verificação dos indicadores da finalidade”; • Preencher o campo dos “Pressupostos da finalidade”. Matriz de Planeamento de Projecto Hierarquia de OBJECTIVOS Finalidade: FINALIDADE: Consolidar a posição no mercado Objectivo: Aumento das Vendas Indicadores verificáveis: INDICADORES: Aumentar a satisfação dos clientes Aumento da Rentabilidade em 15% até Dez.2002 Aumento das Vendas em 30% até Dez 2002 Maior Motivação do Pessoal Maior Visibilidade da Empresa Resultados: 1.1 Melhorar o controle administrativo até Abril-2002. 1.2 Controle de pagamentos/recebimentos e bancos até Abril-2002. 1.3 Redução das dificuldades de elaboração de relatórios de gestão até Abril-2002. 1.4 Redução das dificuldades de cobranças até Junho-2002. 2/10 a) Reduzir as dificuldades em implementar disciplina de trabalho até Junho-2002. b) Melhoria na delegação de funções até Junho-2002. 3/15. Reforço da Imagem da Empresa no Mercado até Maio-2002. 4. Melhor Apresentação dos Distribuidores até Abril-2002. 5. Melhor Serviço Prestado ao Cliente até Setembro-2002. 6/9 a) Recepção atempada das encomendas até Março-2003. b) Cumprimento das regras da empresa no que respeita a encomendas até Junho-2002. 7.1 Redução do tempo de carga até Abril-2002. 7.2 Melhoria da Organização do Armazém até Maio-2002. 8/11 a) Actualização dos conhecimentos técnicos até Julho-2002. b) Aumento da informação de apoio à venda até Junho-2002. 12. Aumento da Especialização em Vinhos até Setembro-2002. 13.1 Melhoria do espírito de equipa até Setembro-2002. 13.2 Aumentar a motivação para o trabalho até Junho-2002. 14. Desenvolver o perfil de chefia intermédia até Junho-2002. Medidas/Actividades: Orçamento/Custos das Medidas: 1. Consultoria administrativa/financeira 2. Consultoria em recursos humanos 3. Consultoria em marketing 4. Aquisição de batas 5. Procedimentos de controle de vas/entregas 6. Avaliação da eficiência/sequência das rotas 7. Organização do Armazém 8. Actualização Contínua dos Vendedores 9. Projecto CONTACTO On-Line (M/L Prazo) 10. Formação de Liderança Eficiente 11. Formação em Técnicas de Vendas 12. Formação em Enologia e Vinhos 13. "Espírito de Equipa" (Projecto Empresa) 14. Prospecção de Quadros Superiores 15. Clube do Empresário (Projecto Emp. Aberta) 1. 2. 3. 1.500 Euros 4. 150 Euros 5. 6. 7. 8. 200 Euros 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Meios/Fontes de verificação: Pressupostos: Meios de verificação: Inquérito de satisfação dos clientes Elementos Contabilísticos Elementos Contabilísticos Mantendo o valor do mercado Material Promocional 1.1 Mapa de Cobrança 1.2 Mapa de Tesouraria 1.3 Relatórios de Gestão 1.4 Mapa de Cobrança 2/10 a) b) 3/15. 4. Inquérito aos Clientes 5. Inquérito aos Clientes 6/9 a) Mapas de Vendas b) Mapas de Vendas 7.1 Mapa de Carga 7.2 Verificação no local 8/11 a) Fichas de Requisição b) Fichas de Requisição 12. 13.1 13.2 14. 1. 2. 3. Orçamento/Factura 4. Orçamento/Factura 5. 6. 7. 8. Orçamento/Factura 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Mantendo a qualidade do serviço Mantendo as actuais representações 1. 2. Colaboração e Participação do Pessoal 3. 4. 5. Colaboração e Participação do Pessoal 6. 7. 8. 9. 10. Colaboração e Participação do Pessoal 11. Colaboração e Participação do Pessoal 12. Colaboração e Participação do Pessoal 13. Colaboração e Participação do Pessoal 14. 15. A Finalidade é entendida na MPPO como a justificação do projecto. Também pode ser vista como a justificação da estimativa do OBJECTIVO na envolvente organizacional da empresa em causa. Assim, se o campo de intervenção é uma empresa, poderemos considerar a FINALIDADE como um objectivo da empresa relativo à envolvente, uma espécie de objectivo estratégico que deve ser fundamentado por fontes de análise estratégica/do mercado. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 43/50 Estudo de Mercado ANÁLISE SWOT Matriz de Planeamento de Projecto Hierarquia de OBJECTIVOS Indicadores verificáveis: Meios/Fontes de verificação: Pressupostos: Finalidade: FINALIDADE: Consolidar a posição no Objectivo: mercado Aumento das Vendas Aumento da Rentabilidade em 15% até Dez.2002 Aumento das Vendas em 30% até Dez 2002 Maior Motivação do Pessoal Maior Visibilidade da Empresa Resultados: 1.1 Melhorar o controle administrativo até Abril-2002. 1.2 Controle de pagamentos/recebimentos e bancos até Abril-2002. 1.3 Redução das dificuldades de elaboração de relatórios de gestão até Abril-2002. 1.4 Redução das dificuldades de cobranças até Junho-2002. 2/10 a) Reduzir as dificuldades em implementar disciplina de trabalho até Junho-2002. b) Melhoria na delegação de funções até Junho-2002. 3/15. Reforço da Imagem da Empresa no Mercado até Maio-2002. 4. Melhor Apresentação dos Distribuidores até Abril-2002. 5. Melhor Serviço Prestado ao Cliente até Setembro-2002. 6/9 a) Recepção atempada das encomendas até Março-2003. b) Cumprimento das regras da empresa no que respeita a encomendas até Junho-2002. 7.1 Redução do tempo de carga até Abril-2002. 7.2 Melhoria da Organização do Armazém até Maio-2002. 8/11 a) Actualização dos conhecimentos técnicos até Julho-2002. b) Aumento da informação de apoio à venda até Junho-2002. 12. Aumento da Especialização em Vinhos até Setembro-2002. 13.1 Melhoria do espírito de equipa até Setembro-2002. 13.2 Aumentar a motivação para o trabalho até Junho-2002. 14. Desenvolver o perfil de chefia intermédia até Junho-2002. Medidas/Actividades: Orçamento/Custos das Medidas: 1. Consultoria administrativa/financeira 2. Consultoria em recursos humanos 3. Consultoria em marketing 4. Aquisição de batas 5. Procedimentos de controle de vas/entregas 6. Avaliação da eficiência/sequência das rotas 7. Organização do Armazém 8. Actualização Contínua dos Vendedores 9. Projecto CONTACTO On-Line (M/L Prazo) 10. Formação de Liderança Eficiente 11. Formação em Técnicas de Vendas 12. Formação em Enologia e Vinhos 13. "Espírito de Equipa" (Projecto Empresa) 14. Prospecção de Quadros Superiores 15. Clube do Empresário (Projecto Emp. Aberta) 1. 2. 3. 1.500 Euros 4. 150 Euros 5. 6. 7. 8. 200 Euros 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Elementos Contabilísticos Elementos Contabilísticos Mantendo o valor do mercado Material Promocional 1.1 Mapa de Cobrança 1.2 Mapa de Tesouraria 1.3 Relatórios de Gestão 1.4 Mapa de Cobrança 2/10 a) b) 3/15. 4. Inquérito aos Clientes 5. Inquérito aos Clientes 6/9 a) Mapas de Vendas b) Mapas de Vendas 7.1 Mapa de Carga 7.2 Verificação no local 8/11 a) Fichas de Requisição b) Fichas de Requisição 12. 13.1 13.2 14. 1. 2. 3. Orçamento/Factura 4. Orçamento/Factura 5. 6. 7. 8. Orçamento/Factura 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Mantendo a qualidade do serviço Mantendo as actuais representações 1. 2. Colaboração e Participação do Pessoal 3. 4. 5. Colaboração e Participação do Pessoal 6. 7. 8. 9. 10. Colaboração e Participação do Pessoal 11. Colaboração e Participação do Pessoal 12. Colaboração e Participação do Pessoal 13. Colaboração e Participação do Pessoal 14. 15. Preenchida a MATRIZ DE PLANEAMENTO DE PROJECTO, devemos, mais uma vez, apresentar e discutir cada uma das medidas, os resultados, o objectivo e a Finalidade com os elementos da empresa em que estamos a efectuar a intervenção. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 44/50 XXIII. Ferramentas complementares de planeamento I Diagrama de GANTT OBJECTIVOS: • Utilizar o Diagrama de Gantt como ferramenta complementar da MPPO Pode ser julgado pertinente construir um Mapa de Programação, conhecido por DIAGRAMA DE GANTT. No DIAGRAMA DE GANTT são apresentadas as medidas com as diversas fases de execução sistematizadas e a respectiva calendarização. MEDIDAS ANO DE 2002 ABRIL MAIO JUNHO Consultoria Administrativa/Finan. Consultoria em Recursos Humano Consultoria em Marketing Aquisição de Batas Procedi/tos p/ Contr. de Vasilham Análise dos processos de cont. V Redifinição dos pros de contr V/E Av. da Eficiência/Sequ das Rotas Org. do Arm (pelo mapa carga) Actualização Contínua dos Vend AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 45/50 XXIV. Ferramentas complementares de planeamento II QUADRO DE ACTIVIDADES POR MEDIDA OBJECTIVOS: • Utilizar o “Quadro de Actividades por medida” como ferramenta complementar da MPPO O QUADRO DE ACTIVIDADES POR MEDIDA é um mapa em que as medidas são sistematizadas e estruturadas as respectivas condições de implementação: financeiras, de recursos humanos e temporais. QUADRO DE ACTIVIDADES POR MEDIDA Actividades horas Custos (formação) (empresa) ... ... 4h 1h $ $ Out. Nov. ... ... ... ... 5h 2h --- --- Out. Dez. ... ... ... ... ----- $ --- Out. Dez. resolve: intervenientes ... ... cronograma 1. XXXXXXXXXXXX 1.1 ........... 1.2 ........... ... 2. XXXXXXXXX 2.1 ........... 2.2 ........... ... 3. XXXXXXXXXXXXX 3.1 ........... 3.2 ........... ... As medidas que vão ser propostas devem ser sistematizadas nas diversas fases que serão necessárias executar até a sua total implementação, implicando estruturar as condições necessárias para a sua execução: - Recursos financeiros; - Recursos humanos; - Recursos temporais. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 46/50 Com o QUADRO DE ACTIVIDADES POR MEDIDA pretende-se apresentar a informação aos DIRIGENTES EMPRESARIAIS de forma estruturada e objectiva, clarificando desde o princípio: • a razão de ser de cada uma das medidas; • os diversos passos a dar para as executar; • o grau de participação da empresa (que recursos humanos vai disponibilizar, e por quanto tempo); • o respectivo investimento financeiro que terá de realizar; • a calendarização de cada uma das fases de execução das medidas. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 47/50 XXV. Visão global da MPPO OBJECTIVOS: • Identificar os diferentes níveis de informação constantes na “Matriz de Planeamento de Projectos”; • Identificar os diferentes níveis de informação constantes nos output da MPPO; • Identificar a relação entre os output da MPPO; • Efectuar a avaliação da intervenção a partir dos output da MPPO. A Metodologia de Planeamento de Projectos por Objectivos tem a informação integrada e interrelacionada, sendo uma forma de criar um conjunto de esquemas representativos de uma determinada realidade complexa, que nos vai permitir partilhar informação e visões sobre um determinado campo de intervenção. ÁRVORE DE PROBLEMAS Vendas aquém do possível Ameaça de perda de posições no mercado Carências da imagem da empresa Gestão da empresa possível de melhorar Baixa produtividade Dificuldades Dificuldades Dificuldades Excessiva nos no na elaboração concentração proced/tos controlo da de relatórios de tarefas administr/vos tesouraria de gestão Carências no perfil da chefia intermédia Dific//s em implementar disciplina no trabalho Dificuldades nas cobranças Prazos de entrega aquém do possível Funções atribuídas não funcionam AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Deficiente rentabilização da venda Não se actualizam conheci/tos (Coimbra/verão) Saída tardia da distribuição Demora demasiado tempo a carregar Reduzida motivação para o trabalho Falta de espírito de equipa Falta de informação de apoio à venda Carências na apresentação dos distribuidores Serviço prestado possível de melhorar Desgaste da imagem da empresa (20 anos) Não se arruma a mercadoria Não se levanta o vasilhame Não se verificam as faltas no cliente Desconhe/to dos produtos (Vinhos) Recebem Encomendas tardiamente não enviadas as no período encomendas definido Má organização do armazém Pag. 48/50 problemas medidas Dificu//s em proced/tos administrativos Dificuldades no controlo da tesouraria Dificuldades na elabor. de relatórios de gestão Carências do perfil de chefia Dificuldades em impltr. disciplina no trabalho Funções atribuídas não funcionam Dificuldades nas cobranças Reduzida motivação para o trabalho Demora demasiada a carregar Má organização do armazém Recebem tardiamente as encomendas Encomendas não env.s no período definido Não se actualizam conhecimentos Falta de informação de apoio à venda Desconhecimento dos produtos (Vinhos) Falta de espírito de equipa Carências na aprest.ção dos distribuidores Não se arruma a mercadoria Não se levanta o vasilhame Não se verificam as faltas (cliente) Imagem desgastada da empresa (20 anos) Quadro de Medidas 1. Consultoria Adm./Finan. 2. Consultoria em Rec. Hum. 3. Consultoria em Marketing 4. Aquisição de batas 5. Procedimentos de controlo de vasilhame/entregas 6. Avaliação da eficiência/ sequência das rotas 7. Organização do Armazém 8. Actual. cont. vendedores 9. Projecto CONTACTO On-line (Médio-longo Prazo) 10. Formação em Liderança 11. Formação Tec. de Venda 12. Formação espec. Vinhos 13. “Espírito de equipa” (Projecto Empresa) 14. Prospecção de Quadros Superiores (Proj Em. Aberta) 15. Clube do Empresário (Proj. Empresa Aberta) Legenda: Muito importante para a resolução do problema Importante para a resolução do problema Contribuição para a resolução do problema Matriz de Planeamento de Projecto Hierarquia de OBJECTIVOS Finalidade: Consolidar a posição no mercado Objectivo: Aumento das Vendas Indicadores verificáveis: Aumentar a satisfação dos clientes em 70% Aumento da Rentabilidade em 15% até Dez.2002 Aumento das Vendas em 30% até Dez 2002 Maior Motivação do Pessoal Maior Visibilidade da Empresa Resultados: 1.1 Melhorar o controle administrativo até Abril-2002. 1.2 Controle de pagamentos/recebimentos e bancos até Abril-2002. 1.3 Redução das dificuldades de elaboração de relatórios de gestão até Abril-2002. 1.4 Redução das dificuldades de cobranças até Junho-2002. 2/10 a) Reduzir as dificuldades em implementar disciplina de trabalho até Junho-2002. b) Melhoria na delegação de funções até Junho-2002. 3/15. Reforço da Imagem da Empresa no Mercado até Maio-2002. 4. Melhor Apresentação dos Distribuidores até Abril-2002. 5. Melhor Serviço Prestado ao Cliente até Setembro-2002. 6/9 a) Recepção atempada das encomendas até Março-2003. b) Cumprimento das regras da empresa no que respeita a encomendas até Junho-2002. 7.1 Redução do tempo de carga até Abril-2002. 7.2 Melhoria da Organização do Armazém até Maio-2002. 8/11 a) Actualização dos conhecimentos técnicos até Julho-2002. b) Aumento da informação de apoio à venda até Junho-2002. 12. Aumento da Especialização em Vinhos até Setembro-2002. 13.1 Melhoria do espírito de equipa até Setembro-2002. 13.2 Aumentar a motivação para o trabalho até Junho-2002. 14. Desenvolver o perfil de chefia intermédia até Junho-2002. Medidas/Actividades: Orçamento/Custos das Medidas: 1. Consultoria administrativa/financeira 2. Consultoria em recursos humanos 3. Consultoria em marketing 4. Aquisição de batas 5. Procedimentos de controle de vas/entregas 6. Avaliação da eficiência/sequência das rotas 7. Organização do Armazém 8. Actualização Contínua dos Vendedores 9. Projecto CONTACTO On-Line (M/L Prazo) 10. Formação de Liderança Eficiente 11. Formação em Técnicas de Vendas 12. Formação em Enologia e Vinhos 13. "Espírito de Equipa" (Projecto Empresa) 14. Prospecção de Quadros Superiores 15. Clube do Empresário (Projecto Emp. Aberta) 1. 2. 3. 1.500 Euros 4. 150 Euros 5. 6. 7. 8. 200 Euros 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Meios/Fontes de verificação: Inquérito de satisfação dos clientes Elementos Contabilísticos Elementos Contabilísticos Mantendo o valor do mercado Material Promocional 1.1 Mapa de Cobrança 1.2 Mapa de Tesouraria 1.3 Relatórios de Gestão 1.4 Mapa de Cobrança 2/10 a) b) 3/15. 4. Inquérito aos Clientes 5. Inquérito aos Clientes 6/9 a) Mapas de Vendas b) Mapas de Vendas 7.1 Mapa de Carga 7.2 Verificação no local 8/11 a) Fichas de Requisição b) Fichas de Requisição 12. 13.1 13.2 14. 1. 2. 3. Orçamento/Factura 4. Orçamento/Factura 5. 6. 7. 8. Orçamento/Factura 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Mantendo a qualidade do serviço Mantendo as actuais representações 1. 2. Colaboração e Participação do Pessoal 3. 4. 5. Colaboração e Participação do Pessoal 6. 7. 8. 9. 10. Colaboração e Participação do Pessoal 11. Colaboração e Participação do Pessoal 12. Colaboração e Participação do Pessoal 13. Colaboração e Participação do Pessoal 14. 15. Pag. 49/50 Ficha Técnica Autores Rui Pena Produção Multimédia Cesae – Centro de Serviços e Apoio às Empresas Coordenador: Jorge Mota Edição: André Cruz Promotor AEP – Associação Empresarial de Portugal 1ª Edição Dezembro de 2004 AEP – Curso MPPO – Manual do Formando Pag. 50/50