Clima e a Hidrologia Clima e a Hidrologia Hidrologia Global X Hidrologia Local Hidrologia Global X Hidrologia Local O fator que exerce maior influência sobre a hidrologia local é o CLIMA, representado pela TEMPRATURA e PRECIPITAÇÃO Fatores secundários: geologia e relevo Circulação entre os Reservatórios Circulação entre os Reservatórios Precipitação = Evaporação + Escoamento Superficial + Infiltração • Regiões quentes: águas superficiais e subterrâneas abundantes • Regiões áridas ou semi‐áridas: infiltração e evaporação; escoamento torrencial; escassez ‐ recurso inestimável • Regiões frias: água de degelo (mov. das geleiras) • Regiões monçônicas: necessidade de armazenamento; águas subterrâneas Clima e Escoamento Superficial Clima X Tempo Clima X Tempo • Clima: o conjunto dos fenômenos meteorológicos que caracterizam a condição média da atmosfera sobre cada lugar da Terra. • Tempo: estado momentâneo da atmosfera em um dado instante e lugar. g Estrutura do Clima • Elementos climáticos: – Temperatura – Umidade – Pressão Precipitação Ventos Nebulosidade Onda de calor/frio • Fatores geográficos do clima: F t áfi d li – – – – – Latitude Altitude (relevo) Altitude (relevo) Maritimidade / Continentalidade Vegetação Atividades humanas Circulação Atmosférica Distribuição da Energia no Sistema Climático ç g Radiação Solar 100% Absorvida 64% Atmosfera 18% Refletida 36% Oceanos e Continentes 46% Evaporação 21% Radiação Infravermelha 100% Ciclone e Anticiclone • Massas de Ar: se originam nos centros de ação e desenvolvem‐se adquirindo as características de temperatura e umidade das regiões por ande se deslocam. Classificação das massas de ar ç • Com referência à latitude de origem as massas de ar são divididas em quatro tipos: (A) árticas, (P) polares, (T) tropicais e (E) equatoriais e (E) equatoriais • Os Os tipos de massas de ar são subdivididos, com referência à tipos de massas de ar são subdivididos com referência à natureza das superfícies sobre as quais elas se originam, em: continental (c) e marítima (m). ( ) ( ) • Partindo‐se Partindo se das observações à superfícies pode das observações à superfícies pode‐se se classificar classificar as massas de ar como: quentes (w) e frias (k) Formação das Nuvens ç • • • • Evaporação e movimentos das massas de ar (ascensão) Resfriamento adiabático do ar Ponto de orvalho: Condensação Sólidos em suspensão ESTÁGIO ALTO ‐ sólidas (cristais de gelo) com base acima de 6 km ESTÁGIO ALTO sólidas (cristais de gelo) com base acima de 6 km Cirrus Cirrocumulus Indicam a aproximação de uma frente quente Possíveis tempestades Cirrostratus ESTÁGIO MÉDIO ‐ líquidas (gotas de água) ou mistas (cristais de gelo e gotas da água) Bases variadas ‐ 2 a 4 km nos pólos, 2 a 7 km nas latitudes médias e 2 a 8 km no equador Altostratus Altocumulus S Surgem em substituição as nuvens Cirrus b tit i ã Ci quando da chegada de uma frente quente d d h d d f t t ESTÁGIO BAIXO ‐ líquidas (gotas da água) com base até 2 km Stratus (nevoeiro) Stratocumulus (chuvisco) Nimbostratus (chuva intensa e intermitente) (chuva intensa e intermitente) Típicas de frentes quentes DESENVOLVIMENTO VERTICAL Cumulus (nuvens rápidas) Cumulucongestus g ((bom tempo) p ) Cumulunimbos (temporais) Processo de Precipitação p ç • A formação de nuvens não o suficiente para que ocorra a precipitação; • Crescimento das gotas de chuva/neve (agregados) C i t d t d h / ( d ) • Precipitação pluviométrica (chuva) – D Dada em milímetros d ilí t – Medida por pluviômetros ou pluviógrafos – Analisadas em hora, dia, mês, sazonal, anual ou séries a sadas e o a, d a, ês, sa o a , a ua ou sé es •Pluviógrafo: Mede e registra a quantidade e a duração da chuva. •Pluviômetro: Pluviômetro: Mede a quantidade de chuva. Mede a quantidade de chuva Classificação das Chuvas ç • As chuvas são classificadas de acordo com sua gênese, que é o resultado do tipo de processo que controla os movimentos ascensionais geradores das nuvens das quais se precipitam. precipitam – Chuvas Frontais – Chuvas Convectivas e Convergentes – Chuvas Orográficas Chuvas Frontais • Originada do encontro de massas de ar com diferentes características de temperatura e umidade. As frentes podem ser denominadas basicamente de frias ou quentes. Nesse processo ocorre a “convecção convecção forçada forçada”, com a massa de ar quente e úmida se sobrepondo à massa fria e seca. Com a massa de ar quente e úmida se elevando, ocorre o processo de resfriamento adiabático, com condensação e posterior precipitação. • Características das chuvas frontais – – – – Distribuição: generalizada na região Intensidade: fraca a moderada dependendo do tipo de frente Intensidade: fraca a moderada, dependendo do tipo de frente Predominância: sem horário predominante Duração: média a longa (horas a dias), dependendo da velocidade de deslocamento da frente. Chuvas Frontais Chuvas Convectivas • Resulta Resulta de um forte aquecimento do ar e caracteriza de um forte aquecimento do ar e caracteriza‐se se por por movimentos ascensionais turbilhonares e vigorosos, que elevam o ar úmido. Atingindo a saturação ocorre a formação de nuvens e a precipitação. • Características das chuvas convectivas – Distribuição: localizada, com grande variabilidade espacial – Intensidade: moderada a forte, dependendo do desenvolvimento vertical da nuvem – Predominância: no período da tarde/início da noite Predominância: no período da tarde/início da noite – Duração: curta a média (minutos a horas) Chuvas Convectivas e Convergentes g Chuvas Orográficas g • Ocorrem em regiões onde barreiras orográficas influenciam a elevação do ar úmido, provocando convecção forçada, resultando em resfriamento adiabático e em chuva na face a barla ento Na face a sotavento, barlavento. sota ento ocorre a sombra de chuva, ch a ou seja, ausência de chuvas devido ao efeito orográfico. Chuvas X Pressão atm El Niño e La Niña Ilhas de Calor Ilhas de Calor • lha de calor: É o nome que se dá para o aquecimento climático maior das áreas urbanas em relação às áreas rurais vizinhas O contraste entre a temperatura média no centro de vizinhas. uma grande cidade e de suas áreas rurais vizinhas varia, em média,, de 4 a 6°C,, p podendo chegar g a 11°C O clima no desenvolvimento das civilizações O clima no desenvolvimento das civilizações Diversidade Biológica = dependência da água Tó i Trópicos quentes e úmidos t ú id Desenvolvimento da civilização = dependência da água? Desenvolvimento da civilização = dependência da água? Climas mais amenos “temperados” Climas mais amenos temperados M Mesopotâmicas tâ i E í i Egípcios Romana Conclusão • O processo das chuvas é sempre o mesmo: 1º ‐ o ar sobe 2º ‐ conforme sobe, vai arrefecer (resfriar sem perder energia) 3º ‐ conforme vai arrefecendo, vai‐se dar a condensação 4º ‐ se continuar a subir e a arrefecer, passa da condensação para a precipitação. i it ã • O que é diferente, diferente são as maneiras que "obrigam" obrigam o ar a subir: podem ser as elevações (chuvas orográficas), podem ser as baixas pressões (chuvas convergentes), podem ser as superfícies frontais (chuvas frontais), ou podem ser superfícies demasiado quentes (chuvas convectivas).