As Dificuldades que os Alunos do 6° Ano do Ensino Fundamental

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As Dificuldades que os Alunos do 6° Ano do Ensino Fundamental
da Escola Municipal São Pedro de Peixoto de Azevedo Enfrentam
ao Produzir Textos Narrativos
Autora: Raimunda Cardoso da Silva Sousa*
Autora: Rosângela Ferreira de Souza (FCSGN)*
Coautora: Arlete Tavares Buchardt (FCSGN/CEFAPRO)*
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo verificar no processo de desenvolvimento de
produção de texto com os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental quais as principais
dificuldades encontradas por eles na produção de texto narrativo. A produção de texto de
tipologia narrativa desenvolve no aluno a capacidade de aperfeiçoar a escrita e de se interessar
pela leitura, fazendo com que ele tome mais gosto pelo ambiente escolar. Na escola, a leitura
é fundamental para o ensino e aprendizagem, pois auxilia o mesmo a escrever seu próprio
texto. Na pesquisa realizada foi constatada a participação dos pais no incentivo aos alunos nas
produções e tarefas escolares, e a escola disponibiliza de recursos para que esses alunos
possam basear-se nas leituras e produções de textos. Podemos perceber que a maioria dos
alunos pesquisados não sabe identificar um texto narrativo, pois muitos deles não possuem o
hábito, não gostam de ler e vão à escola porque os pais exigem que estejam na sala de aula.
Portanto, a dificuldade dos alunos em produzir textos está relacionada à falta de interesse dos
mesmos e não à falta de incentivo por parte do professor e da escola.
Palavras-chave: Dificuldade, Produção, Leitura.
Abstract: This study aims to verify the development of text production with students from the
6th grade of elementary school process to identify the main difficulties encountered by them
in the production of text. The production of narrative text develops the student's ability to
improve writing and an interest in reading, making it take more like the school environment.
At school, reading is fundamental to teaching and learning because it helps to write your own
text. In the survey it was found the involvement of parents in encouraging students with their
homework and productions, and the school provides resources for these students may be
based on the readings and productions of texts. I realized that the majority of students
surveyed do not know to identify a narrative text, since many of them do not have the habit
and do not like to read and go to school because parents demand they are in the classroom, so
students' difficulty in producing texts is related to lack of interest of them and not the lack of
encouragement from both the teacher and the school.
Keyword: Difficulty; Production; Reading.
*
Raimunda Cardoso da Silva Sousa é licenciada em Letras pela Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do
Norte (FCSGN, Guarantã do norte-MT, 2013). Atualmente trabalha na E.E Kreen Akarorre. E-mail:
[email protected]
*Rosângela Ferreira de Souza é licenciada em Letras pela Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte
(FCSGN, Guarantã do norte-MT, 2013). Atualmente trabalha na E.E 19 de Julho. E-mail: [email protected]
*Arlete Tavares Buchardt é Professora Mestra em Crítica Textual pela Universidade Federal da Bahia (UFBA),
atualmente trabalha no Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (CEFAPRO) do
Estado de Mato Grosso na especificidade da Educação do Campo e na área de Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias. Participa do Grupo de Pesquisa MULTIFOR, sendo este uma parceria entre a Universidade do
Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e CEFAPRO. Ministra aulas no curso de Letras da Faculdade de Ciências
Sociais de Guarantã do Norte (FCSGN). [email protected]
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1. INTRODUÇÃO
A produção de texto é fundamental para o desenvolvimento do aluno em sala de aula, pois
favorece no desempenho de leitura e na escrita, sem contar que influencia muito em seu modo
de falar. Podemos considerar a produção de texto um dos itens mais importantes da Língua
Portuguesa, é nesse tipo de ensino que o aluno desenvolve-se com mais facilidade. Por isso é
importante que o professor esteja sempre atento às barreiras que os alunos enfrentam. A
produção textual em sala de aula não é trabalhada de acordo com as necessidades dos alunos,
mesmo havendo diversas maneiras de se trabalhar esse tipo de produção. Os professores
utilizam poucos métodos, sendo assim os alunos deixam de se desenvolver tanto na leitura
quanto na escrita. Será que os professores estão realizando trabalhos para estimular os alunos
em desenvolverem gêneros textuais que apresentam tipologia narrativa? Os pais estão
colaborando para que haja um bom desenvolvimento dos seus filhos nos gêneros textuais de
tipologia narrativa? Os alunos têm conhecimento em relação a esse tipo de texto? Os alunos
sabem diferenciar um texto tipologicamente narrativo de um texto dissertativo e descritivo? O
objetivo desta pesquisa é identificar as dificuldades que os alunos enfrentam em produzir
textos que apresentam tipologia narrativa. Escrever ou produzir texto é uma atividade que
nunca é a mesma nas diferentes circunstâncias, porque cada escrita tem características
diferentes com suas condições de produção dos discursos.
O método utilizado foi hipotético dedutivo, pois foram levantadas hipóteses a respeito do
tema produção de texto de tipologia narrativa. Esta pesquisa foi realizada na Escola Municipal
São Pedro localizada no Município de Peixoto de Azevedo- MT, através de questionários com
os alunos do 6ª ano do ensino fundamental.
2. EMBASAMENTO TEÓRICO
A produção textual é um modo de expressar sentimentos, transmitir informações para a
sociedade, e muito mais, pois ao andar nas ruas você se depara com uma infinidade de
gêneros textuais, seja através da escrita ou por meio de figuras expostas em todas as placas e
fachadas das lojas, pois produzir texto não é só escrever, há muitas figuras que passam
informações, dependendo só da interpretação do leitor, sendo ele um estudante ou não.
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Segundo (CEREJA e MAGALHÃES 2005, p.5), “a produção de texto no ensino fundamental
e médio tem por objeto formar alunos em escritores capazes de produzir textos coerentes,
coesos e eficazes”.
Ao produzir um texto o aluno deve estar consciente do que vai escrever, pois ele tem que
preparar-se, organizar as ideias em relação ao início, meio e fim da história para que consiga
um bom resultado ao cativar a atenção do leitor do começo ao fim proporcionando ao mesmo
prazer pela leitura e compreensão, fatores essenciais nesse processo. Afinal não basta apenas
ler, é preciso entender o que diz o contexto, só assim terá tirado proveito da leitura.
Um texto não se define por extensão ou por um conjunto de frases, muitas vezes uma figura
um símbolo é um texto completo de fácil compreensão. Na produção de texto é preciso saber
escrever de forma clara para que o leitor possa entender as mensagens ou informações que
lhes foram transmitidos.
Os autores falam da capacidade do ser humano em produzir um texto, pois quando lemos uma
história podemos imaginar cenários que não estão explícitos no contexto. Reafirmando esse
ponto de vista, (FARACO e TEZZA, 2010, p, 239) nos dizem que “em outras palavras
propriamente ditas somos capazes de criar quadros mais complexos de referência em muitos
pontos de vista e pode estar em diferentes gêneros da linguagem”.
Produção de texto é propiciar ao aluno uma interação e dialogar com os outros textos, pois
este reconhece que é a partir da leitura que se aprende a interação entre aluno e leitor numa
perspectiva da linguagem. A escola tem um papel social despertando a habilidade do aluno,
tornando-o capaz de interagir em uma sociedade mais produtiva, auxiliando no processo de
construir um aluno leitor e produtor de texto.
Segundo (CLAVER1994,p.149) “Aprende-se a escrever escrevendo, aprende-se a criar
criando. Escrever é um ato de reflexão, um ato de participação, também um ato de solidão, só
você pode escrever sua verdade”.
Na verdade quando escrevemos estamos expondo nossos sentimentos, ideias e várias outras
reações do nosso consciente. Sendo assim podemos observar a capacidade de cada um em
desenvolver seus poderes intelectuais. Escrever é uma maneira de expor e registrar ideias
sentimentos, dados importantes e muitos outros assuntos, ao escrever o aluno estará
desenvolvendo sua leitura e aprimorando a fala, pois escrever e ler exige do aluno atenção e
dedicação no que está fazendo.
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Dessa forma o aluno torna-se um bom leitor e um escritor competente, conseguindo assim
ultrapassar seus limites no que se diz raciocínio, ou seja, ele tem que parar e observar se as
ideias estão realmente de acordo com que ele quer expressar.
De acordo com (BARBOSA, 1998, p.11). “Quando escrevemos livremente estamos então
esculpindo a nossa vivência, a nossa experiência humana na trajetória de luzes e sombras que
nos vai desenvolvendo, nos vai comprometendo com tudo aquilo em que acreditamos”.
As produções textuais variam os gêneros para serem escritas, pois temos que focalizar o leitor
receptor da mensagem, para quem iremos escrever a carta, o ofício, jornal, manual de
instruções, receitas de bolos, bulas de remédios e outros, cada um desses textos têm uma
estrutura organizacional e tipológica diferentes uns dos outros.
A leitura e escrita são práticas complementares, que andam juntas, a escrita transforma a fala
e a fala influencia a escrita, dando originalidade aos textos escritos e orientando
procedimentos mais adequados para ler e escrever sobre as circunstâncias de uso da escrita
com relação à produção de texto.
A leitura deve ser usada como prática em sala, o professor é responsável no incentivo a
mesma, mas não cabe apenas ao professor de Língua Portuguesa o dever de incentivar os
alunos, cabe a todos os educadores, porque todas as disciplinas e/ou áreas de conhecimento
dependem de interpretação para um bom entendimento, e cada área carrega em si uma
especificidade única que a caracteriza quanto aos termos utilizados por ela, sendo papel de
cada profissional de cada área em específico orientar a leitura e escrita na sua área de
domínio, facilitando, assim, uma maior e melhor visão dos alunos quanto à leitura, produção e
interpretação.
De acordo com (NEVES, 2006 p.15 e 2003, p.108) “ler e escrever são tarefas da escola,
questão para todas as áreas, uma vez que são habilidades indispensáveis para a formação de
um estudante”.
A escola que não tem uma biblioteca bem equipada e professores capacitados não se preocupa
e nem contribui para o desenvolvimento de seus alunos, pois sabemos que ler e escrever são
tarefas a serem desenvolvidas/aperfeiçoadas na escola, apesar de não ser compromisso só da
escola, mas a sociedade vê a mesma como lugar privilegiado para se aprender a ler e a
escrever. Cabe ao professor capacitar-se para desenvolver diversas formas e práticas de leitura
e escrita.
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A leitura, como prática social, é sempre um meio, nunca um fim. Ler é resposta a
um objetivo, a uma necessidade pessoal. Fora da escola, não se lê só para aprender a
ler, não se lê de uma única forma. Cada qual, por sua vez, exige uma modalidade de
leitura. Formar leitores é algo que requer, portanto, condições favoráveis para a
prática de leitura, são com bons materiais de leitura e com adultos leitores. (PCNs,
1997, P.43)
É lendo que se torna um leitor, os primeiros contatos das crianças com leitura é de
fundamental importância para suas percepções futuras, tendo contato com a leitura a criança
começa a tomar gosto pelas palavras.
Ler é também uma necessidade pessoal, pois cada aluno precisa desenvolver o hábito de ler
para que possa compreender os textos expostos em sala de aula e assim reproduzi-los de
forma clara e de fácil compreensão.
2.1 Escrita
A escrita é considerada um objeto comum entre a sociedade que se manifesta de diversas
formas e em culturas diferentes, é uma maneira de se expressar, tendo a capacidade de
comunicar-se através dela. Quando estamos escrevendo é como se estivéssemos criando
códigos para que os leitores decifrem. A escrita advém da necessidade que o homem
descobrisse na escrita traços que pudessem identificar cada objeto atribuindo-lhe significado.
Quando o aluno sabe a importância do ato de ler e escrever o seu desempenho na escola
melhora muito, pois ele cria um vínculo com a escola e ali sabe que para seu desempenho
escolar é muito importante à dedicação tanto na leitura quanto na escrita.
Para (Neves 2006, p.15 e 2003 p.108) “A escrita por sua vez é algo tão importante na história
que, para alguns só existe história quando existe escrita”. Escrever não se trata de dom, mas
sim de busca de conhecimento sobre o assunto que irá trabalhar, ao construir conhecimentos o
aluno estará se preparando para a vida social, afinal sua vida não gira só em torno da escola,
na instituição o aluno só estará tendo uma base para poder interagir com toda a sociedade e o
mundo de forma eficaz.
Portanto escrever é uma maneira de por em prática vários objetivos, tais como: registrar uma
receita, anotar um endereço, mandar recados, etc., afinal precisamos da escrita a todo o
momento de nossa vida, seja em casa, na escola, no meio social, em toda parte precisamos
que ela esteja presente.
Para escrever é preciso planejar o que vai ser escrito de acordo com as características do
contexto, é necessário saber redigir o que foi planejado, saber revisar o que foi escrito, é
preciso também saber reescrever o texto corrigindo os desvios da norma padrão quanto às
questões linguísticas.
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Para escrever o escritor precisa ler o texto que ainda está sendo formulado em sua mente, pois
ele tem que estar preparado na escolha do contexto, direcionando-o para o público alvo, ou
seja, para quem ele vai escrever, na finalidade de atraí-los para a leitura e propiciando assim a
escrita. A escrita não é um dom, mais sim uma construção resultante de muita dedicação e
leitura de vários textos que possam dar suporte para produções escritas consistentes, coerentes
e coesas.
De acordo com Gomes, (2009, p.114) “escrever é um ato vinculado à prática social num
mundo que exige, cada vez mais, a escrita, ela é feita sempre com um propósito social”
No mundo moderno em que vivemos a escrita é indispensável na sociedade, pois ao escrever
nós estabelecemos um vínculo com a sociedade, seja ele leitor ou telespectadores lendo um
noticiário e até mesmo assistindo um telejornal.
2.2 Narração
A narração faz parte da vida social e cultural das pessoas, a narrativa começa com a própria
história da humanidade, todas as classes, todos os grupos de pessoas têm as sua narrativa.
A narração é o relato dos acontecimentos de forma ordenada dando lógica aos fatos ocorridos,
envolvendo todos os personagens dizendo como, onde, quando e motivo dos fatos relatados.
Segundo (NEVES, et el. 2007, p.157) “A prática do texto narrativo que faz necessária ponte
entre a língua que falamos do modo como falamos e a língua dos livros. Narrar e descrever
são, desse modo, pré-requisitos para o dissertar.”
A narrativa representa uma sequência de acontecimentos que são transmitidos em forma de
histórias, quem narra escolhe o momento e o meio a ser transmitido escolhendo até mesmo
qual seu público alvo, e essas narrativas nos são apresentadas de diversas formas seja através
de mitos, lendas, adivinhas, contos, crônicas, filmes de ação, etc.
Segundo (Platão & Fiorin, 2007, p. 289) “texto narrativo é aquele que relata as mudanças
progressivas de estado que vão ocorrendo com as pessoas e as coisas através do tempo”.
O narrador é elemento fundamental nas narrativas é ele que faz mediações entre ouvinte e
leitor ou expectador no caso da história ser televisiva. Em uma narrativa temos três elementos
indispensáveis: são eles fato, ou assunto, tempo, e lugar. Usando esses elementos pode-se
narrar qualquer fato de qualquer gênero textual que faça uso da tipologia narrativa, tais como;
notícias de jornais, ocorrências policiais, anedotas, até mesmo assuntos de sua vida,
organizados dessa forma ficam mais fáceis para escrever com mais coerência.
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Quando estiver contando um ocorrido para alguém você estará fazendo uma narração, pois
podemos narrar um fato tanto oral quanto escrito. Mas uma narração não é representada
somente oral e escrita, ela pode também ser representada através de desenhos, símbolos, e
muitas outras formas.
De acordo com (CHAMADOIRA; RAMADAM,1998,p.40) “O conceito narração é o retrato
de acontecimentos em determinada sequência. Os elementos que integram o texto narrativo
são os personagens, fatos, o tempo, o espaço e o foco narrativo”.
Narrar histórias ajuda na relação entre aluno e professor, pois ao formular uma narrativa em
sala de aula ocorre uma interação entre ambos, assim o professor conhece a realidade do
aluno, podendo ajudá-lo no desempenho escolar.
O professor pode despertar o interesse do aluno em estar construindo uma produção textual de
tipologia narrativa ao realizar debates sobre os noticiários. Tal ação estimula a imaginação e
incentiva a produção. Após debates e trocas de ideias, resta apenas solicitar aos alunos que
escrevam, retratando em elementos narrativos, organizados de acordo com o gênero e a
tipologia adequada ao contexto comunicativo.
De acordo com (PLATÃO & FIORIN, 2007, p.289) “o narrador não se confunde com o autor
do texto ou com o escritor, tanto é verdade, que o narrador pode ser um personagem,
aparecendo nos próprios enunciados”.
Ao narrar, a linguagem desafia a compreensão e interpretação do aluno, seja naquele texto
literário que exige uma reflexão ativa e crítica, ou até mesmo em uma imagem onde ele terá
de identificar o que está transmitindo em seu contexto.
2.3 Coesão e coerência
A coesão é a conexão que faz ligação dando harmonia aos elementos textuais, é onde
determinam as ideias das frases ou parágrafos, sendo capaz de proporcionar compressão,
interpretação e expressões que o texto atribui em sua forma de escrita e também seu
significado.
Segundo (KÖCHE, 2006, p.25) “A coesão possibilita a ligação dos elementos que constituem
o texto e gera uma interdependência interna organizada. Existem diferentes estratégias de
coesão que dependem das escolhas do autor e das intenções comunicativas”.
A coesão é a base de ligação entre a conexão e a relação que há entre as palavras e frases
existente sendo posicionada para eliminar qualquer ambiguidade ou sentido duplo no texto
facilitando a organização e o entendimento do leitor.
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A coesão e coerência são peças importantes em um texto escrito, pois é através delas que o
texto ganha sentido, fazendo com que transmita uma mensagem clara que possa ser
compreendida pelo leitor.
O texto será incoerente se o produtor não souber adequar às situações levando em conta a
intenção comunicativa e o uso dos recursos da língua escrita. Um texto coerente é possível
estabelecer sentido e ser entendido havendo ainda uma relação onde o texto fique com sentido
completo. Nos textos coerentes não deve existir elementos que contrariem a ideia central.
A coerência é a ligação feita entre as ideias expostas em um texto dando assim uma melhor
qualidade para este texto, sendo indispensável para qualquer tipo de escrita.
Segundo (Platão & Fiorin, 2007, p.261) “ um texto coerente é um conjunto harmônico, no
texto coerente não há nenhuma parte que não se socialize com as demais”. É como se fosse
uma banda de música onde todos tem que estar tocando em harmonia para ter um resultado
bom e um som agradável e harmonioso.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma das dificuldades enfrentadas pelos alunos está relacionada à escrita e o seu
desenvolvimento no aprimoramento da estrutura linguística e formal dos textos produzidos
(ortografia, coesão, coerência, concordância verbal e nominal, etc.). Mas apesar das
dificuldades os alunos afirmaram que os professores estão empenhados no incentivo à leitura
e produção de textos, pois realizam atividades e disponibilizam materiais para que eles
possam ter apoio nas produções.
Os alunos deixaram bem claro também que a escola lhes oferece variedades de materiais para
que possam orientar-se nas pesquisas e produções. A pesquisa constatou também que os pais,
nos tempos atuais, estão mais conscientes e incentivam os filhos a ter o hábito da leitura e a
frequentar a escola.
Essa pesquisa foi muito satisfatória, pois pode ser analisado o processo de formação dos
alunos identificando as dificuldades e ver como os professores estão trabalhando em sala de
aula para o desenvolvimento dos mesmos. Pois os professores têm uma tarefa difícil pela
frente quando se refere à educação, porque não é qualquer coisa que prende a atenção dos
jovens nos dias de hoje, os professores acabam por desenvolver ações variadas, eles se
desdobram em propor atividades de leitura e escrita interativas que incentivam o lado criativo
e produtivo dos alunos, alcançando dessa forma a construção de conhecimentos pelos alunos e
a efetivação do processo ensino e aprendizagem escolar.
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REFERÊNCIAS
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Editorial, 2003.
BARBOSA, Severino Antônio M. Redação: escrever e desvendar o mundo. 7.ed
Papirus1998.
CLAVER, Ronad. Escrever sem doer. Belo Horizonte UFMG 1994.
CHAMADOIRA, João Batista Neto; RAMADAM, Maria Ivoneti Busnardo. Pensando e
Escrevendo. 3 ed. São Paulo. Atlas, 1998
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES Thereza Cochar. Texto e interação. Atual, 2005.
FIORIN, José Luiz, PLATÃO, Francisco Savioli. Para entender o texto: leitura e redação.
17. ed. São Paulo:Ática.2007.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto. 19. ed. Petrópolis
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GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia do ensino de língua portuguesa. São Paulo:
Saraiva 2009.
KOCH, Ingedore Grunfell &TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Coesão e Coerência textual. 15 ed,
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MORAES J. A arte de ler: Psicologia cognitiva da leitura. Lisboa: Cosmos. 1997.
NEVES Sónia Fernandes Silva. Hábitos de Leitura e Sucesso Escolar – Um Estudo de
Caso em Alunos no Final do Ensino Básico Dissertação apresentada na Universidade
Portucalense
Infante
D.
Henrique
2010.
Disponível
em
http://repositorio.uportu.pt/dspace/bitstream/123456789/365/1/TME%20447. PDF acessado
em maio de 2013.
PARAMETROS Curriculares Nacionais: Língua portuguesa / Secretaria de Educação
fundamental Ministério da Educação e do Desporto Brasília 1997.
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SÁNCHEZ, Miguel Emilio. Compreensão de textos: dificuldades e ajudas. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
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