Revista Filosófica de Coimbra

Propaganda
Revista Filosófica de Coimbra
Publicação semestral do Instituto de Estudos Filosóficos da Faculdade de Letras
da Universidade de Coimbra
Director: Mário Santiago de Carvalho
Coordenaçã o Redactorial: Antonio Manuel Martins e Luísa Portocarrero F. Silva
Conselho de Redacção: Alexandre F. O. Morujão, Alexandre F. de Sã, Alfredo
Reis, Amândio A. Coxito, Anselmo Borges, António Manuel Martins, António
Pedro Pita, Carlos Pitta das Neves, Diogo Falcão Ferrer, Edmundo Balsemão
Pires, Fernanda Bernardo, Francisco Vieira Jordão t. Henrique Jales Ribeiro,
João Ascenso André, Joaquim das Neves Vicente, José Encarnação Reis,
José M. Cruz Pontes, Luísa Portocarrero F. Silva, Marina Ramos Themudo,
Mário Santiago de Carvalho, Miguel Baptista Pereira
As opiniões expressas são da exclusiva responsabilidade dos Autores
Toda a colaboração é solicitada
Distribuição e assinaturas:
Fundação Eng. António de Almeida
Rua Tenente Valadim, 331
P-4100 Porto
Tel. 226067418; Fax 226004314
Redacção:
Revista Filosófica de Coimbra
Instituto de Estudos Filosóficos
Faculdade de Letras
P-3000-447 Coimbra
TeL 239859900; Fax 239836733
E-Mail : [email protected]
Preço ( IVA incluído):
Assinatura anual 2000: 4.000$00 (Portugal)
Número avulso:
2.200$00 (Portugal)
• 5.500$00 (Estrangeiro)
• 3.000$00 (Estrangeiro)
REVISTA PATROCINADA PELA FUNDAÇÃO ENG. ANTÓNIO DE ALMEIDA
Revista Filosófica de Coimbra
ISSN 0872-0851
Publicação semestral
Vol. 9 • N.° 18 • Outubro de 2000
Artigos
Miguel Baptista Pereira - O século da hermenêutica filosófica:
1900-2000 .....................................................................................
189
Amândio A. Coxito - O direito da guerra em Luís de Molina.
1 - Jus Ad Bellum ......................................................................
261
Mário Santiago de Carvalho - Presenças do platonismo em
Agostinho de Hipona (354-430 ) .................................................
289
Christoph Asmuth - A génese da génese . A noção de 'desenvolvimento' na fenomenologia do espírito de Hegel e o seu desenvolvimento .....................................................................................
309
Luciano Espinosa Rubio - Pensar la naturaleza hoy ....................
325
Nota
Maria Luísa Portocarrero Silva -Autonomia humana e clonagem
345
Edmundo Balsemão - Ensaio sobre a individualidade prática ....
351
Crónica ................................................................................................
435
Ficheiro de Revistas ...........................................................................
453
Recensão .............................................................................................
461
Livros Recebidos na Redacção ..........................................................
467
Índice Onomástico ..............................................................................
469
Índice do Volume ................................................................................
479
CRÓNICA
No momento actual integram o Instituto de Estudos Filosóficos três professores catedráticos jubilados, um professor associado aposentado, um professor
catedrático, dois professores associados com agregação, quatro professores associados, dois professores auxiliares, quatro assistentes convidados, dois assistentes
e um assistente estagiário. No ano lectivo de 1999-2000 prestaram serviço efectivo
quinze docentes. Ingressaram no 1° ano da Licenciatura em Filosofia 42 alunos.
Concluíram o curso 28 alunos.
A presente Crónica refere-se às actividades administrativas, docentes e científicas desenvolvidas pelo Instituto de Estudos Filosóficos e pelos seus membros
no período compreendido entre Setembro de 1999 e Agosto de 2000.
Participação dos membros do Instituto em órgãos de gestão e em outras
actividades administrativas ao serviço da Faculdade e da Universidade
- Assembleia da Universidade
Doutor ANTÓNIO MANUEL MARTINS
Mestre FERNANDA BERNARDO ALVES
- Assembleia de Representantes
Vice-Presidente, Doutor MÁRIO SANTIAGO DE CARVALHO
- Conselho Directivo
Vice-Presidente, Doutor ANTÓNIO MANUEL MARTINS
- Conselho Científico
Vice-Presidente, Doutor ANTÓNIO PEDRO PITA
Presidente da Comissão Científica, Doutores ANTÓNIO MANUEL MARTINS
Comissão Coordenadora, Doutor ANTÓNIO MANUEL MARTINS, JOÃO MARIA
ANDRÉ E JOSÉ ENCARNAÇÃO REIS
- Conselho Pedagógico
Mestre CARLOS PITTA DAS NEVES
- Director do Instituto
Doutor MÁRIO SANTIAGO DE CARVALHO
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
pp. 435-452
Revista Filosófica de Coimbra
436
- Secretário do Instituto
Mestre DIOGO FALCÃO FERRER
- Coordenador da Área Científico-Pedagógica
Doutor AMÂNDIO AUGUSTO COXITO
- Coordenadora do Mestrado
Doutora MARIA LUÍSA PORTOCARRERO F. DA SILVA
- Coordenador dos Programas Erasmus/Sócrates na área da Filosofia
Doutor ANTÓNIO MANUEL MARTINS
- Coordenador da Unidade I&D LIF
Doutor JOÃO MARIA ANDRÉ
- Secretária da Unidade I&D LIF
Doutora MARIA LUÍSA PORTOCARRERO F. DA SILVA
- Director de Publicações da Faculdade
Doutor MÁRIO SANTIAGO DE CARVALHO
- Director-adjunto do Teatro Académico de Gil Vicente
Doutor JOÃO MARIA ANDRÉ
Actividade lectiva
O Instituto assegura a programação e leccionação das cadeiras dos cursos de
Licenciatura e de Mestrado em Filosofia, e colabora noutras Licenciaturas e
Cursos, mormente com a Universidade do Porto, conforme se indica a seguir.
a) Licenciaturas:
Amândio COXITO (Prof. Catedrático): "Filosofia em Portugal" e "Seminário em Filosofia" (Ramo de Formação Educacional);
Maria Luísa Portocarrero F. da SILVA (ProlAssociada com Agregação): "Hermenêutica Filosófica" e "Linguagem e Hermenêutica" (Mestrado);
António Manuel MARTINS (Prof. Associado com Agregação): "Filosofia
Antiga", "Ética da Comunicação" (Curso de Jornalismo), e "Problemas de
Filosofia da Comunicação" (Mestrado);
João Maria ANDRÉ (Prof. Associado): "Epistemologia Geral" e "Filosofia
Moderna";
José Encarnação REIS (Prof. Associado): "Filosofia do Conhecimento" e
"Seminário em Filosofia" (Ramo de Formação Educacional);
Mário Santiago de CARVALHO (Prof. Associado): "Filosofia Medieval"
e "Problemas Históricos de Filosofia da Linguagem" (Mestrado);
António Pedro PITA (Prof. Associado): "Estética" e "Problemas Actuais
de Filosofia da Arte" (Mestrado);
Henrique Jales RIBEIRO (Prof. Auxiliar): "Lógica";
pp. 435-452
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
Crónica
437
Edmundo Balsemão PIRES (Prof. Auxiliar): "Filosofia Social e Política"
e "Problemática Filosófica da História da Filosofia";
Maria Fernanda Bernardo ALVES (Assistente convidada): "Axiologia e
Ética" e "Filosofia Contemporânea";
Anselmo da Silva BORGES (Assistente): "Antropologia Filosófica";
Diogo Falcão FERRER (Assistente): "Ontologia";
Carlos Pitta das NEVES (Assistente): "Filosofia Antiga" e "Metodologias
do Trabalho Filosófico";
Alfredo Simões dos REIS (Assistente convidado, requisitado): Orientação
de Estágio RFE e "Didáctica da Filosofia";
Joaquim das Neves VICENTE (Assistente convidado, requisitado): Orientação de Estágio RFE, "Didáctica da Filosofia" e "Filosofia da Educação".
b) Mestrados:
M' L. P. F. DA SILVA, Coordenadora e docente do Curso de Mestrado
"Hermenêutica, Linguagem e Comunicação" da Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra.
A. M. MARTINS, Problemas de Filosofia da Comunicação (Seminário de
Mestrado). IDEM, Linguagem e Hermenêutica (Seminário de Mestrado).
J. M. ANDRÉ, Hermenêutica dos Nomes Divinos (Seminário de Mestrado
na FLUP).
M. S. DE CARVALHO, Problemas Históricos de Filosofia da Linguagem
(Seminário de Mestrado). IDEM Temas do Pensamento Português Medieval
(Seminário de Mestrado na FLUP).
A. P. PITA, Problemas Actuais de Filosofia da Arte (Seminário do Mestrado
em Linguagem, Hermenêutica e Comunicação).
E. B. PIRES, Conferência sobre "A formação e o significado da crítica
hegeliana da moral kantiana" (1999), no Curso de Mestrado em Jornalismo
da FLUC.
c) Outros cursos universitários:
A. BORGES, Conferência sobre "O crime económico na perspectiva
filosófica e teológica" no curso de pós-graduação em Direito Criminal,
Faculdade de Direito, Coimbra. IDEM, Conferência sobre "O Homem e a
Morte" no curso de pós-graduação em Gerontologia Social, Instituto
Superior de Serviço Social, Lisboa.
D. FERRER, Colaboração no curso de tradução alemã da FLUC sobre
excertos da obra de K.-O. APEL, Auseinandersetzungen.
Revista Filosófica de Coimbra - ti." 18 (2000)
pp. 435-452
438
Revista Filosófica de Coimbra
Nomeações e Provas Académicas
a) A Doutora MARIA LUÍSA P. F. DA SILVA e o Doutor ANTÓNIO MANUEL
MARTINS foram nomeados Professores Associados com o título de Agregação.
O Doutor EDMUNDO BALSEMÃO PIRES que prestou provas Doutoramento em
Filosofia (Dezembro 1999), com a dissertação Povo, Eticidade e Razão. Contributos para o Estudo da Filosofia Política de Hegel nos Fundamentos da Filosofia
do Direito, na Perspectiva da História da sua Génese e Recepção e à Luz da
Reavaliação Crítica do Direito Natural Moderno, foi nomeado Professor Auxiliar.
b) Participação em júris:
A. COXITO:
Vogal de júri para professor catedrático (Janeiro de 2000, na Universidade
do Porto). Vogal de júri de concurso para professor associado (Janeiro de 2000,
na Universidade do Porto). Vogal de júri de provas de doutoramento (Janeiro de
2000, com arguição, na Universidade de Lisboa). Vogal de júri de provas de
agregação (Abril de 2000, com arguição, na Universidade de Coimbra).
M. L. P. F. DA SILVA:
Vogal do doutoramento em Filosofia do Mestre Edmundo Balsemão Pires
(Universidade de Coimbra); Arguente do doutoramento em Letras de Alcino
Teixeira ( Universidade Nova de Lisboa) sob o tema "Finitude e ontologia em
Merleau - Ponty " (24 de Setembro de 2000 ); Arguente do doutoramento em
Filosofia de José Manuel Morgado Heleno ( Universidade de Lisboa ) sob o tema
"Hermenêutica e Ontologia em P. Ricoeur" (Janeiro de 2000); Vogal do doutoramento em Letras de Joaquim Cardozo Duarte (Universidade Católica Portuguesa)
sob o tema "A poética do desejo . Uma introdução à filosofia de Jean Nabert"
(Junho de 2000 ); Vogal em Provas de Agregação do Doutor António Manuel
Martins (Universidade de Coimbra , Abril de 2000); Vogal em provas de Mestrado
de Luis A F. C. Umbelino e Maria I. P. T. do Amaral ( Universidade de Coimbra).
A. M. MARTINS, Vogal do doutoramento em Filosofia do Mestre Edmundo
Balsemão Pires (Universidade de Coimbra).
M. S. DE CARVALHO, Arguente em provas de doutoramento na Universidade
de Salamanca (Espanha) sobre a filosofia de João Escoto Eriúgena.
b) Provas de Mestrado:
A Lic. Simona Donato , foi aprovada em provas de Mestrado com a dissertação O sentido e a sua contingência . Emilio Garroni leitor de Benedetto
Croce, orientada pelo Doutor A. M. MARTINS.
O Lic. João Tiago Proença , foi aprovado em provas de Mestrado com
a dissertação O belo natural em Adorno, orientada pelo Doutor A. M.
MARTINS.
pp. 435-452
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
Crónica
439
Homenagem ao Doutor Francisco Vieira Jordão
No preciso dia em que se perfaziam seis anos sobre a sua morte prematura,
29 de Março de 2000, na Sala dos Conselhos da Faculdade de Letras, teve lugar
a cerimónia de homenagem à memória do malogrado Professor do Instituto de
Estudos Filosóficos, Doutor Francisco Vieira Jordão (1939-1994). Coordenador
redactorial da Revista Filosófica de Coimbra, cuja criação a ele muito deve,
recordámos o seu ensino de Ontologia e Filosofia da Religião, a sua investigação
profunda sobre Bento de Espinosa, os inúmeros trabalhos meditando temas variados "do pensamento grego à análise da experiência mística" (vd. Revista Filosófica de Coimbra (vol. 3, n° 5, p. 3), a sua fidelidade à saga do Ser que a presença
nadificadora da morte interrompeu. Tratou-se também, na ocasião, de lançar os
dois volumes de Da Natureza ao Sagrado. Homenagem a Francisco Vieira Jordão
(Porto: Fundação Eng. António de Almeida 1999, 939 páginas), os quais visavam,
como escreveu na "Nota de Abertura" o Doutor Miguel Baptista Pereira (p. 11),
abrir "um espaço de viva rememoração, onde prossiga a sua memória, pois demasiado débil é o pensamento, que não dá lugar aos seus mortos". Por seu lado, o
Director do Instituto procurou recordar (no sentido etimológico da palavra) o
percurso académico e científico do Doutor F.V. Jordão, a sua dedicação exemplar
à res universitaria , o diálogo permanente que praticou das "intuições do passado"
com as "intuições do presente, no sentido de uma tomada de posição crítica a
respeito das grandes questões subjacentes a todo o questionar humano", o seu
modo humano de meditar a tradição filosófica.
Orientação de dissertações em curso
a) Doutoramento:
A. M. MARTINS, Mestre António Pedro Mesquita, Indivíduo. Uma perspectiva aristótelica (Faculdade de Letras da Universidade Clássica de
Lisboa); IDEM, António Campelo Amaral, Poética, ética e política
na filosofia aristotélica da acção (Universidade Católica Portuguesa Lisboa).
J. M. ANDRÉ (co-orientador), Mestre Isabel Maria Carrilho Calado Antunes
Lopes, Reabilitando o graphein: fronteiras da imagem com o verbal em
Teoria e História da Imagem (título provisório).
A. P. PITA, Mestre Hélder Gomes, Relativismo axiológico na arte contemporânea (título provisório). Co-orientador: Doutor Vítor Serrão, FLUL.
IDEM, Mestre Isabel Maria Jorge Gomes, Desassossego e identidade narrativa (Cultura Portuguesa, FLUC). Co-orientador: Doutor Carlos Reis,
FLUC. IDEM, Mestre Bénédicte Houart, Lyotard e o conceito de resistência
(título provisório). (Filosofia, FLUP). Co-orientação com o Doutor Diogo
Alcoforado, FLUP.
Revista Filosófica de Coimbra - nP 18 (2000)
pp. 435-452
Revista Filosófica de Coimbra
440
b) Mestrado:
M. L. PORTOCARRERO, Lic. Maria do Céu de Jesus e Cunha, "Sentido e
Existência em Vergílio Ferreira". IDEM, Lic. Fernando Acílio Saldanha,
"Mal, Símbolo e Hermenêutica em Ricoeur".
A. M. MARTINS, Lic. Maria de Fátima Carvalho, "A crítica da racionalidade em Maria Zambrano". IDEM, Lic. Maria de Fátima Fonseca Martins,
"A ideia de bem comum em Rawls". IDEM, Lic. Célia Gameiro Pedro,
"A crítica de Habermas à Hermenêutica de Gadamer". IDEM, Lic. Carla
Isabel A Martins, "O político em H. Arendt".
M. S. CARVALHO, Lic. António José Abreu da Silva, "O Tratado da Justiça
Comutativa" (FLUP). IDEM, Lic. Palmira Fernandes de Figueiredo,
"O Comentário do Perihermeneias do Curso Conimbricense" (FLUP).
A. P. PITA, Lic. Maria da Conceição Barros, "João José Cochofel o real
futurante da arte" (Universidade do Minho).
Área Científico- Pedagógica de Filosofia
Núcleos de estágio coordenados pelos Mestres A. REIS e J. VICENTE: Escolas
Secundárias Avelar Brotero, D. Duarte, Esgueira, Pombal, Quinta das Flores,
Cantanhede, Jaime Magalhães Lima, Oliveira do Bairro, Figueiró dos Vinhos e
Acácio Callazans Duarte.
Unidades e Centros de Investigação
a) O Instituto acolhe a Unidade I&D "Linguagem, Interpretação e Filosofia",
e a generalidade dos seus membros estão integrados nos projectos de investigação
patrocinados e coordenados pela Unidade I&D LIF. Nesse âmbito, foram desenvolvidas diversas actividades em estreita colaboração entre as duas instituições,
e muito da investigação realizada no âmbito da Unidade tem uma repercussão
directa na leccionação e produção científica realizadas no âmbito do Instituto.
Sobre estas actividades, poderá consultar-se: www.fl.uc.ptllif
b) Participação noutras unidades ou centros de investigação.
A. M. MARTINS, Investigador no projecto "Estudo da Identidade Colectiva
Nacional" (SNCI; research task (1-7):6 ) coordenado pelo Doutor Dídac Ramirez
da Universidade de Barcelona.
M. S. CARVALHO, Colaborador do Centro de História da Sociedade e da
Cultura (FLUC). IDEM, Consultor do Programa "Corpo e Natureza" (FLUP).
A. P. PITA, Investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século
XX - CEIS 20 (Univ. de Coimbra).
pp. 435-452
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
Crónica
441
Encontros e conferências
Realizaram-se no período, em colaboração com a unidade I&D LIF:
Conferência intitulada "Soberanía y Nación en H. Heller", por M.H. MARCOS
da Universidade de Salamanca (Novembro 1999);
Conferência intitulada "Carnap e o revisionismo histórico", por J. C. P. de
OLIVEIRA, da Universidade de Campinas (Dezembro 1999);
Conferência intitulada "Le souffrir dans Ia philosophie de l'action" por
G. VINCENT da Universidade de Estrasburgo (Março, 2000);
Conferência intitulada "La médiation du corps dans le Pentecôtisme", por
J.-P. BASTIAN, da Universidade de Estrasburgo (Março, 2000);
Colóquio "Caminhos do Platonismo", organizado em colaboração com o
Instituto de Estudos Clássicos (Março, 2000);
Conferência intitulada "Do Mundo da Vida ao Mundo do Texto. Fenomenologia e Hermenêutica em Paul Ricoeur", por M. AGIS VILLAVERDE da Universidade de Santiago de Compostela (Maio, 2000).
Participação de membros do Instituto em reuniões científicas
Ma L. P. F. DA SILVA, "Corpo-próprio, sofrimento, memória", comunicação ao
Colóquio Internacional "A Dor e o Sofrimento hoje" (Porto 27-29 de Março de 2000);
IDEM, "A repercussão histórica de Heidegger em Gadamer", comunicação ao
Seminário "Ontologia e hermenêutica em Heidegger" (Participação no Projecto
Heidegger em Português, coordenado pela Doutora Irene Borges Duarte da Universidade de Lisboa, Maio de 2000).
A. M. MARTINS, "A recepção da Metafísica de Aristóteles na segunda metade
do séc. XVI", comunicação ao 1° Colóquio Luso-Brasileiro de Pesquisa Filosófica
(Univ. Federal do Rio de Janeiro, 23-27 de Agosto de 1999).
J. M. ANDRÉ, "Hombre y Naturaleza en Nicolás de Cusa: el microcosmos en
una perspectiva dinâmica y creadora" comunicação ao Congresso Internacional
de Filosofia Medieval sobre "Hombre e naturaleza en el pensamiento medieval
(organizado em Buenos Aires pelo Grupo Argentino de Filosofia Medieval e pelo
Instituto Teológico Franciscano "Fray Luís Bolanos", Buenos Aires, Outubro de
1999); IDEM, "Filosofia e Biologia" comunicação ao IV Encontro de Biologia da
Região Centro, sobre "Filosofia da ciência e desenvolvimento sustentável" (organizado na Covilhã pela Associação de Professores de Biologia, Março de 2000).
IDEM, "Multiculturalismo e Comunicação" comunicação ao 12° Encontro da
Associação dos Professores de Expressão e Comunicação Visual, sobre "Multiculturas" (Funchal, Abril de 2000). IDEM, "Pluralidad de creencias y diferencia
de culturas: de Ia concordia renacentista a Ia educación intercultural" comunicação
ao Congresso "Pluralidad de Creencias, Unidad de Religión" (Departamento de
Filosofia y Lógica, Universidade de Salamanca, Maio de 2000).
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
pp. 435-452
442
Revista Filosófica de Coimbra
J. REIS, "O tempo de Platão a Plotino", comunicação apresentada no Colóquio
"Caminhos do Platonismo" (FLUC, Março de 2000).
M. S. CARVALHO, "Hombre y Naturaleza en el Pensamiento Medieval" (Buenos
Aires, Outubro de 2000); IDEM, "Corpo e natureza. Sentidos e Representações"
(Universidade do Porto, Fevereiro de 2000); IDEM, "Presenças do Platonismo em
Agostinho de Hipona", comunicação apresentada no Colóquio "Caminhos do
Platonismo" (FLUC, Março de 2000).
A. P. PITA, "Formas da estética. Velocidade, expressão, deformação", comunicação à Jornada "Reflexões em volta da estética contemporânea" (Universidade
do Minho, Novembro de 1999).
H. J. RIBEIRO, "From Russell's Logical Atomism to Carnap's Aufbau: Reinterpreting the Classic and Modern Concepts on the Subject", conferência no Institut
Vienna Circle, Austria (Novembro de 1999). IDEM, "Rejeição versus aceitação de
Kant na filosofia analítica contemporânea", Conferência na Universidade de
Toulouse-Le Mirail (Fevereiro, 2000).
E. B. PIRES, Hegel's concept of Entzweiung and Luhmann's account of Ausdifferenzierung, comunicação ao 23° Congresso da Internationale Hegel-Gesellschaft
(Zagreb, Agosto de 2000).
F. BERNARDO, "L'à-venir de Ia paix - dans Ia trace d'E. Lévinas", comunicação ao XXVII! Congresso Internacional das Associações de Filosofia de Língua
Francesa (29 Agosto-2 Setembro, Bolonha).
A. BORGES, "Antropologia do processo de morrer" comunicação ao Colóquio
Internacional "A Dignidade da Pessoa Humana no Ocaso da Vida" (Universidade
do Porto, Novembro de 1999). IDEM, "Valores e Comunidade" comunicação ao
Colóquio "Educação e Comunidade" (Universidade Fernando Pessoa, Porto, Dezembro de 1999).
Actividades extra-universitárias ligadas à filosofia
J. M. ANDRÉ, Presidente da Mesa da Assembleia geral da Associação de
Professores de Filosofia. IDEM, Apresentação do livro de ANTÓNIO PEDRO PITA,
A experiência estética como experiência do mundo. A Estética segundo Mikel
Dufrenne (Casa Municipal da Cultura de Coimbra, Março de 2000). IDEM, Acção
para Professores da Escola Secundária da Quinta das Flores, sobre Interdisciplinaridade e educação intercultural (Janeiro de 2000). IDEM, Conferência sobre "Construir a paz no diálogo intercultural" (Colégio de Anadia, Fevereiro 2000, Escola
Secundária Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz e Escola Secundária José
Estevão, Aveiro, Abril de 2000). IDEM, Mesa-redonda na Casa Municipal da
Cultura, sobre Teatro Popular, promovida pelo GEFAC (Fevereiro de 2000).
IDEM, Conferência sobre "Saber científico e reflexão filosófica" (Escola Secundária Frei Heitor Pinto, Covilhã, Março de 2000). IDEM, Conferências sobre
pp. 435-452
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
Crónica
443
"Tolerância e Educação para a Paz" (Escola Secundária Joaquim de Carvalho e
Escola Secundária de Leça da Palmeira , Abril de 2000 ). IDEM, Conferência sobre
"Tolerância e a Construção das Paz no Diálogo entre as Culturas " (Escola
Secundária Dom Dinis, Coimbra, Maio de 2000 ). IDEM, moderador , no debate
sobre "Os senhores da Guerra e as fábricas da guerra" (Cooperativa Bonifrates,
Casa Municipal de Cultura de Coimbra , Maio de 2000).
A. M. MARTINS, " O epicurismo de Lucrécio " comunicação ao Encontro da
Associação de Professores de Filosofia (Condeixa, Outubro de 1999).
A. P. PITA, Apresentação do livro de JOÃO MARIA ANDRÉ , Pensamento e
afectividade (Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra, Novembro de 1999).
IDEM, Comissário científico do colóquio "Forma e emoção - As artes e as
ciências no horizonte da racionalidade ", ( 26 e 27 de Novembro de 1999, organizado pela Casa-Museu Abel Salazar, na Faculdade de Ciências da Universidade
do Porto ). IDEM , Conferência sobre "A poesia na filosofia de Antero " (Escola
Secundária de Porto de Mós, Dezembro de 1999 ). IDEM, Conferência "Sobre
Antero" ( Academia de Cultura e Cooperação , Leiria, Abril de 2000). IDEM,
Conferência sobre "Bento de Jesus Caraça : crise e enciclopedismo " ( Setúbal ,
Maio de 2000 ). IDEM, Conferência " Sobre a Saudade " ( Escola Secundária de
Condeixa , Maio de 2000 ). IDEM, Conferência sobre "A filosofia hoje" (Instituto
Piaget , Macedo de Cavaleiros , Maio de 2000). IDEM, Conferência sobre "Abel
Salazar, artista e filósofo da arte" (CCR - Centro Comune di Ricerca , Milão,
Junho de 2000 ). IDEM, Participação na Mesa redonda sobre " A imprensa
clandestina " ( Biblioteca Nacional, Lisboa, Outubro de 1999). IDEM , Coordenação
do ciclo de "Conversas ao fim da tarde" ( organizadas pela companhia de teatro
A Escola da Noite, em torno da peça de Milan Kundera Jacques e o seu amo,
Dezembro de 1999 ). IDEM, Apresentação do livro de Alberto Vilaça Bento de
Jesus Caraça , militante integral do ser humano ( Casa da Cultura de Coimbra,
Maio de 2000 ). IDEM, Comissário científico do colóquio " O ano em que o Sol
nasceu - A imprensa cultural portuguesa , 1937-1940" ( organizado pela Casa
Museu Abel Salazar, Matosinhos , Junho de 2000 ). IDEM, Acção de formação sobre
os fundamentos filosóficos do neo-realismo (Vila Franca de Xira , 21, 26 e 28 de
Janeiro de 2000).
A. BORGES, Lançamento do livro de João Maria André , Pensamento e afectividade (Fundação Eng. António de Almeida) Março de 2000 ; IDEM, Palestra sobre "Os
últimos instantes da vida" (Março de 2000 ) na Associação Portuguesa dos Técnicos
de Cardiopneumologia (Porto); IDEM, Lançamento do livro de Mário de Oliveira, Nem
Adão e Eva nem Pecado Original (Porto, Feira do Livro ) Junho de 2000.
A. REIS, "A escola e os Caminhos do Futuro " comunicação ao Colóquio dos
26 anos da Revista " O Professor ". IDEM, "Diagnostic linguistique : sa necessité
et son utilité dans 1'initiation à 1'étude de Ia philosophie ", comunicação ao "Colloque
de I'ACIREPH " e participação na mesa redonda, deste mesmo colóquio, sobre
"L'Enseignement de Ia Philosophie à 1'étranger " (Lycée Balzac, Paris).
Revista Filosófica de Coimbra - ,i.° 18 (2000)
pp. 435-452
Revista Filosófica de Coimbra
444
J. N. VICENTE, " Relação Pedagógica e Valores" comunicação às Primeiras
Jornadas de Formação Educacional (Escola Básica 2 , 3 / Secundária de Oliveira
de Frades , Março de 2000). IDEM , Membro da equipa do Departamento do Ensino
Secundário para reformulação dos Programas de Filosofia do Ensino Secundário.
Revista Filosófica de Coimbra
No período em causa foram publicados os n° 15 e 16 (1999), com os seguintes
artigos:
M. B. PEREIRA, "Metafísica e modernidade nos caminhos do milénio";
IDEM, "Filosofia e memória nos caminhos do milénio";
A. COxITO, "Luis de Molina e a Escravatura";
J. REIS, "O tempo em Kant";
M. S. CARVALHO, "Cultural interactions in Medieval Iberian Peninsula: Review
Article";
H. J. RIBEIRO, "Proposições de Russel, proposições russelianas e outros proprosições: elementos para uma discussão de Gillermo Hurtado";
E. B. PIRES, "O povo não sabe o que quer". Alguns aspectos da crítica
hegeliana a J. J. Rousseau, a respeito da ideia de legitimidade e da origem do
Estado entre 1817/1818 e 1820";
F. BERNARDO, "Da responsabilidade ética à ético-política-jurídica: A incondição da responsabilidade ética enquanto incondição da subjectividade do sujeito
segundo Emmanuel Lévinas";
Outras Publicações
a) Obras independentes:
J. M. ANDRÉ, Pensamento e afectividade. Sobre a paixão da razão e as
razões das paixões (Quarteto, Coimbra, 1999).
A. P. PITA, A experiência estética como experiência do mundo (Campo das
Letras, Porto, 1999).
b) Traduções:
F. BERNARDO, Tradução e notas de J. DERRIDA, O monolinguismo do outro
(Campo das Letras, Porto, 2000).
c) Volumes colectivos editados por membros do Instituto:
A. M. MARTINS, J. ANDRÉ & M. S. CARVALHO (Eds.), Da Natureza ao
Sagrado. Homenagem a Francisco Vieira Jordão (2 vols., Fundação Eng.
António de Almeida, Porto, 1999).
A M. MARTINS, A. CARDOSO & L. R. SANTOS (Eds.), Francisco Suárez
(1548-1617). Tradição e Modernidade.( Colibri, Lisboa, 1999).
pp. 435-452
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
Crónica
445
d) Publicações dos membros do IEF em outros lugares:
A. COXITO, "A projecção de Aristóteles no pensamento português" in
Raizes greco - latinas da cultura portuguesa . Actas do I Congresso da
APEC ( Coimbra, 1999) 271-278.
IDEM , " A restauração escolástica . Capítulo I - Pedro da Fonseca" in História
do Pensamento Filosófico Português , Vol. II (Lisboa, 2000).
IDEM, "A restauração escolástica . Capítulo II - O Curso Conimbricenses"
in História do Pensamento Filosófico Português , Vol. II (Lisboa, 2000).
M. L. P. F. DA SILVA, " O significado hermenêutico da experiência da obra
de arte em H.-G. Gadamer " in O Homem e o Tempo . Liber amicorum para Miguel
Baptista Pereira ( Porto, 1999, 497-515)
IDEM, "Sobre a Amizade", in A. M. MARTINS, J. M. ANDRÉ & M. S. CARVALHO
(Eds.), Da Natureza ao Sagrado . Homenagem a Francisco Vieira Jordão (Porto,
1999) 707-723.
A. M. MARTINS, "Platão: o filósofo e a cidade" in Arquipélago - Filosofia 6
(1998) 47-57.
IDEM , " Teoria ou tipologia da racional idade ?" in O Homem e o Tempo. Liber
amicorum para Miguel Baptista Pereira ( Porto: Fundação Eng. António de Almeida,
1999)115-123.
IDEM, "Tópica metafísica : de Fonseca a Suárez" in A. Cardoso, A. M. Martins
& L.R. Santos (Eds.), Francisco Suárez (1548-1617). Tradição e Modernidade
(Lisboa, 1999), 157-168.
IDEM, "Metafísica depois de Kant ? Nótula sobre o interlúdio Henrich Habermas " in A. M. MARTINS, J. M. ANDRÉ & M. S. CARVALHO (Eds.), Da Natureza
ao Sagrado. Homenagem a Francisco Vieira Jordão (Porto, 1999), 101-114.
IDEM , " A recepção da Metafísica de Aristóteles na segunda metade do séc.
XVI" (Rio de Janeiro, 2000).
J. M. ANDRÉ, "O outro corpo de Descartes", in A. M. MARTINS, J. M. ANDRÉ
E M. S. CARVALHO ( Eds.)
Da natureza ao sagrado . Homenagem a Francisco
Vieira Jordão (Porto, 1999, 313-366).
IDEM, "Homem e natureza em Nicolau de Cusa: o microcosmo numa perspectiva dinâmica e criadora " in Veritas , 44/3 (1999 ), 805-814.
J. REIS, Prazer ou a essência do ético e do estético , in A. MARTINS, J. ANDRÉ
& M. S. CARVALHO (Eds.), Da Natureza ao Sagrado. Homenagem a Francisco
Vieira Jordão (Porto, 1999).
M. S. CARVALHO, " Homem e Natureza em Henrique de Gand: uma mudança
de rumo na antropologia augustinista " Veritas 44/3 (1999) 679-694;
IDEM, "Medieval Influentes in the Coimbra Commentaries ( An Inquiry Into the
Foundations of Jesuit Education )" Patristica et Mediaevalia 20 (1999) 19-37;
IDEM , "Frei André do Prado" in P. Calafate (Dir.), História do pensamento
Filosófico Português (Lisboa, 1999) 249-273;
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000 )
pp. 435-452
446
Revista Filosófica de Coimbra
IDEM , " Suárez : Tempo e Duração" in A. Cardoso et al. (Coord.), Francisco
Suárez (1548-1617). Tradição e Modernidade (Lisboa, 1999) 65-80;
IDEM , "Dois casos de translação da filosofia de expressão árabe no Portugal
medieval : João de Sevilha e Lima e Afonso Dinis de Lisboa (No oitavo centenário
da morte de Averróis)" Humanística e Teologia 20 (1999) 259-271;
IDEM, "Falar divinamente ... O tema neoplatónico da desconstrução" in A. M.
MARTINS, J. M. ANDRÉ & M . S. CARVALHO ( Eds.), Da Natureza ao Sagrado,
Homenagem a Francisco Vieira Jordão ( Porto, 1999), 799-825;
IDEM, "Oliveira Martins em Alexandria : A Patrística em 'O Helenismo e a
Civilização cristã" http://www . hot-topos . com/notand6 /santiago.htm
A. P. PITA, "Neorealismo" in J. L. GAVILANES & A. APOLINÁRIO ( Dir.), Historia
de Ia literatura portuguesa ( Madrid , 2000).
IDEM , "Temas e figuras do ensaísmo cinematográfico " in L. R. TORGAL (DIR.),
O cinema sob o olhar de Salazar ( Lisboa, 2000).
H. J. RIBEIRO , 1. "Da imagem oficial de Russell à reabilitação da sua filosofia" in A. M . MARTINS , J. M. ANDRÉ & M. S. CARVALHO (Eds.), Da Natureza
ao Sagrado , Homenagem a Francisco Vieira Jordão (Porto, 1999).
IDEM , " Towards a Reformulation of Analytic Concept of lhe History of
Philosophy " in Actas do International Congress : Analytic Philosophy at lhe Turn
of lhe Century ( Santiago de Compostela , 1999).
E. B. PIRES , A Génese da Censura da «Acomodação » dirigida à Filosofia
Política das « Grundlinien der Philosophie des Rechts » na História da sua
Recepção entre 1821 e 1857, in M. Á. GóMEZ & M.' del Carmen MART[N (Eds.),
Razón , Libertad y Estado en Hegel. I Congreso Internacional (5 - 9 de Mayo de
1998) - Sociedad Espanola de Estudios sobre Hegel ( Salamanca , 2000) 237-248.
F. BERNARDO , "Língua materna , identidade e hospitalidade: pressupostos da
crítica derridaniana do cosmopolitismo " in A. MARTINS, J. ANDRÉ & M. S.
CARVALHO ( Eds.), Da Natureza ao Sagrado . Homenagem a Francisco Vieira
Jordão ( Porto, 1999) 125-198.
IDEM "Da redução fenomenológica à ética meta- onto-fenomenológica: Levinas
e Derrida, herdeiros de Husserl " in edição do colóquio "Evidência e Interpretação", 18-19 Maio 2000 , Centro de Filosofia da Faculdade de Letras de Lisboa.
IDEM , "L'à-venir de Ia paix - dans Ia trace d ' E. Lévinas" in Actes du XXXVIII
Colloque International des Ass. des Sociétés de Philosophie de Langue Française.
IDEM (Co-autora ), "A recepção de Heidegger em Portugal ", in Philosophica,
13 (1999 ), 151-167.
A. BORGES, "Sobre o Homem e o Corpo em Pedro Laín Entralgo" in O Homem
e o Tempo. Liber amicorum para Miguel Baptista Pereira (Porto 1999) 53-85.
IDEM , "Sobre o diálogo inter-religioso", in Igreja e Missão 182 (1999) 343-352.
IDEM, "Crentes e Ateus: o Elogio da pergunta", in Didaskalia 29 (1999) 335-352.
IDEM , " Antropologia do processo de morrer ", in Brotéria 150/2 (2000)
185-202.
pp. 435-452
Revista Filosófica de Coimbra-n.° 18 (2000)
Crónica
447
IDEM, "O crime económico na perspectiva filosófico-teológica", in Revista
Portuguesa de Ciência Criminal 10/1 (2000) 7-35.
IDEM, "O Tempo para além do tempo", in VÁRIOS, A Imagem do tempo
(Lisboa, 2000) 393-403.
IDEM, "Time beyond Time", in VÁRIOS, The Image of Time (Lisboa, 2000)
393-403.
IDEM, "O que é uma Igreja? O que é uma Seita?", in Igreja e Missão, 178
(1998), 195-206.
IDEM, Prefácio à tradução portuguesa de H. HAAG, Liberdade aos Cristãos
(Lisboa, 1998), III-IX.
IDEM, "Morte, Pessoa e Transcendência", in A. MARTINS, J. ANDRÉ & M. S.
CARVALHO (Eds.), Da Natureza ao Sagrado. Homenagem a Francisco Vieira
Jordão (Porto 1999), 67-100.
IDEM, "Antropologia do Processo de Morrer", in Brotéria 150/2 (2000),
185-202.
D. FERRER, Recensão a: K. Schmidt, G.F.W. Hegel. Wissenschaft der Logik - die
Lehre Vom Wesen (Paderborn, 1997), in Hegel-Studien 33 (1998), 244-247 [2000].
J. N. VICENTE, "Subsídios para uma crítica do discurso pedagógico", in J. A.
P. RIBEIRO (Ed.), O Homem e o Tempo. Liber amicorum para Miguel Baptista
Pereira (Porto, 1999), 367-396.
d) Conselhos Editoriais e Colecções:
A. M. MARTINS, Membro do Conselho de Redacção da Revista Anales del
Seminario de Historia de Ia Filosofia (Madrid) e da Revista Portuguesa de Filosofia (Braga).
J. M. ANDRÉ, Coordenador da colecção "Caminhos" da Quarteto Editora
(Coimbra).
M. S. CARVALHO, Membro do Conselho de Redacção da Revista Biblos
(Coimbra).
IDEM, Membro do Conselho Científico da Série Medievalia. Textos e Estudos
(Porto).
A. REIS, Membro do Conselho de Redacção da Revista. Diotilne. l'Agora
(Paris).
Biblioteca do Instituto
Durante o período em causa a Biblioteca do IEF registou 1435 utilizadores.
Requisitaram - se à leitura 2358 espécies . No seu acervo conta actualmente com
11.010 volumes . Foram adquiridos no período em referência , com verbas da
Unidade LIF e do próprio Instituto , 597 títulos.
Foi actualizada e retomada a assinatura das seguintes revistas científicas:
Kant- Studien , Revue philosophique de Louvain e Zeitschrift filr philosophische
Forschung.
Revista Filosófica de Coimbra - tt° 18 ( 2000)
pp. 435-452
448
Revista Filosófica de Coimbra
Resumos de Teses de Mestrado
Luís António Ferreira Correia UMBELINO . O Olho e o Espaço: Fenomenologia e Ontofenomenologia do Espaço em M. Merleau -Ponty, Coimbra,
2000.
Quando, absorvido por um motivo que se faz carne ante o seu olhar, o pintor
sente a natureza reflectir-se, pensar- se em si, saber-se através do seu corpo, alberga
já a certeza de que o mundo jamais se oferece na plenitude de uma continuidade
objectiva e exaurível ou na ilusória construção calculadora de uma realidade
derivada porque disponível teoretico-cognoscitivamente, mas apenas num perguntar intra-ontológico que faz de cada gesto do pincel não um movimento de
"maitre et possesseur de Ia nature" mas testemunho endo-topológico do nascer
continuado das coisas. A este coração do mundo pertence o pintor como corpo
que se empresta, corpo vidente-visível ou elemento que, na natureza, permite à
natureza expressar-se, ter voz e dignidade (M.B.Pereira). Falamos do cumprimento
último da empresa fenomenológica ao revelar no olhar esteseológico uma dimensão incontornável de receptividade que acolhe a expressão muda à procura de ser
expressão do seu próprio sentido, ou irreflectido impossível de catalogar como
dificuldade temporária. Uma remeditação profunda revelará o Espaço como o
próprio horizonte da minha situação; mas esta não é já a questão da minha
"localização", mas a de um Visível cruzado de Invisível que no meu corpo parece
fazer- se "génese secreta e fervorosa" como se "as coisas passassem por mim" para
serem expressão e, precisamente nesse momento, espacializassem o corpo e lhe
permitissem ter um lugar. O Espaço é assim Topos de uma Sinngebung espacializante ou proto- espacializante enquanto revela a pertença do sujeito (corpo quiasmaticamente trespassado-trespassante) ao próprio movimento de fenomenalização
do Ser como testemunha ontofenomenológica, como dobra ou ressonância pois
aquele não é senão índice de uma relação "que reflecte a minha incarnação e da
qual eu sou a contrapartida". "Estar" no espaço é "ser" investido na "filigrana"
de cada "lugar de mundo" (M. Richir). Impõe-se deste modo à reflexão uma
"viragem anti-antropocêntrica" uma vez que a "percepção efectiva do espaço" não
nos revela um conjunto de objectos situados no espaço a uma distância determinada uns dos outros, mas objectos que desenrolam um espaço, objectos que
não estão localizados mas criam localizações por um envolvimento mútuo que
me percorre, nesse mesmo movimento fazendo a minha situação antes de mais
em termos de "anonimato" ou "despossessão", fazendo-me vidente, espacializando-me por empiétement, épaisseur, espacialidade ao revelar o corpo como
contrapartida da visibilidade originária , possibilidade de ser mediação infinita da
qual o sentido precisa para vir a ser. Pensar o Espaço na sua realidade profunda
será então pensá -lo como vivido, ou seja, como índice de pertença, de inerência,
de entrecruzamento, como Einfuhlung, que o mito, o sonho e a poesia tentam dizer
pp. 435-452
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
Crónica
449
e que o modelo do jogo ajuda a pensar. A pertença à carne do mundo é possibilidade de um Espaço que não é pura extensão mas organização em profundidade. Profundidade que a Phénonzénologie desvenda como eco de uma vivência
originária do espaço, como o que nasce sob o meu olhar quando procuro qualquer
coisa , como "génio perceptivo" em acção no campo visual, como o próprio aparecer do espaço, antecipando o seu sentido "infra-geométrico" como "espessura
de um meio sem coisa", "fantasma de coisa mal qualificado", afastamento que é
máxima proximidade; profundidade que os Résimiés vão desvelando como
"unidade por transcendência", "teia por onde o olhar se esgueira", in-visibilidade
do visível, Ineinender e que, finalmente, em Le Visible et L'/nvisible é aprofundada como "dimensionalidade fundamental, princípio originário de equivalência,
alusão ao todo, textura do movimento de fenomenenalização do Ser ou "processo
de Gestaltung" no sentido de um etwas de rayonnenient. Qualquer conhecimento
do espaço é, pois, derivado desse movimento mais antigo pelo qual o sujeito se
descobre inscrito numa teia já existente que ele não constitui, mas que não termina
sem o "constituir" como testemunha da aparição do aparecer que não é senão o
próprio tecido carnal onde nada aparece fixo mas ligando-se a tudo o resto, onde
posso "estar em todo o lado, tão perto do que está longe como do que está
próximo". Neste sentido, é a própria questão do movimento que urge remeditar,
começando pelo desvelamento de um movimento vivido "sensível ao coração",
prescrito pela dinâmica interna do espectáculo visível e do qual a mudança de
lugar mensurável é a "finalização ou invólucro", para derradeiramente o descobrir
como "transição carnal, "vibração ou irradiação", "inscrição à distância", Sich
bewegen. R. Barbaras afirmará que o quiasma da carne e do mundo só ganha
sentido num quiasma mais originário que é o da percepção e do movimento originário, ontológico, pelo qual o mundo se esclarece - movimento espacializante que
o olhar redobra nos momentos em que parece mover-se com as coisas, mover-se
no movimento das coisas, mover-se orientado pelo movimento das coisas. É assim
que o tecido de profundidade espacializa o olhar e, em contrapartida, é do olhar
devedor da sua própria fenomenalidade; mas para tal é necessário que o corpo
seja presença e presente entrelaçado com algo que se faz presença e presente; o
espaço, a fim de ser espacializante tem então que ser tempo e o tempo espaço, o
que só se pode entender em função de uma correcta compreensão da ideia de
"co-presença" que não pode ser confundida com a estrita contemporaneidade que
pressupõe, precisamente, um espaço completamente desvelado. O Tempo é antes
"simultaneidade originária", "eternidade originária", "pirâmide de simultaneidade", "Ekstase ", que ganha realidade ao fazer-se presente "de uma vez por todas"
no Espaço, ao "deixar marcas", pelo que devemos admitir que o tempo, no
presente, de algum modo e em algum lugar, se refere a si mesmo para depois poder
ser passado e futuro. E o Tempo reflecte-se no corpo; melhor dizendo, o corpo é
dobra da reflexão do tempo sobre si mesmo e, de novo, aí encontra o fundamento
e verdade da sua situação como espacialização. Afirmar pois que o corpo é intérRevista Filosófica de Coimbra - e.° 18 (2000)
pp. 435-452
450
Revista Filosófica de Coimbra
prete do espaço equivale a afirmá-lo como antepredicativamente investido de uma
topologia profunda e de uma kairologia profunda, podendo postular-se que a
fenomenologia se concretizará no campo de uma ontofenomenologia, esta última
resolvendo-se numa ontotopologia ou ontotópica, na medida em que esse Espaço
que "estará sempre para pintar" não é senão a Terra onde não tenho um lugar de
pertença mas onde a pertença é o lugar.
Maria Isabel do Amaral P. TAVARES, A Crise do Homem Contemporâneo
na `Carta sobre o Humanismo ' de M. Heidegger, Coimbra, 2000.
O presente trabalho visa uma reflexão acerca dos fundamentos de uma
antropo-ontologia enquanto horizonte filosófico da Carta sobre o Humanismo de
M.Heidegger. A compreensão da pergunta pelo humano do homem deve, para
Heidegger, inscrever-se no âmbito de uma proximidade essencial ao Ser a partir
da qual se poderá, então, aceder à compreensão da singularidade do existir
humano. O texto da Carta é suportado pela pergunta acerca do agir próprio do
homem, mas, o significado de tal agir, só poderá desvelar-se se se compreender
que o pensar e o agir (ou o pensar enquanto agir essencial) estão inelutavelmente
comprometidos com o destino do Ser: "L'Histoire de l'Etre supporte et détermine
toute condition et situation humaine".(Lettre sur 1'Humanisme in Questions III,
Gallimard, Paris, 1966. pp.75) Existir é habitar na proximidade do Ser. Entendido
deste modo o lugar do homem, abrir-se-á à reflexão acerca da essência do humano
a exigência de uma compreensão atenta ao significado do seu destino extático
como expressão da correspondência do homem ao apelo reivindicativo do Ser.
(Ereignis). É na determinação da essência ex-sistentencial do homem que Heidegger
virá a reivindicar a medida do lugar ou a morada do habitar humano, oferecendo,
nesta intenção, os fundamentos ontológicos, éticos e hermenêuticos da condição
humana pensada como abertura, cuidado e receptividade originárias, expressões
existenciais que configuram o modo de ser (ou de habitar) do pastor ou do guardião. O homem é, na sua essência mais profunda, guardião da verdade do Ser.
Os fundamentos de uma ética heideggeriana esboçam-se, deste modo, na conciliação do destino humano com o destino do Ser.
A perda da exigência ontológica experienciada como esquecimento do Ser terá
conduzido a pergunta acerca do humano do homem a uma nova orientação que
se faz exprimir sob os conceitos basilares de verdade do ser, de ex-sistência e
de pertença à verdade do ser, expressões que lançam o desafio a um reposicionamento do humano no Ser e, com ele, a um retorno à condição própria do Homem,
isto é, ao sentido vivo da tragicidade e finitude que, incontornavelmente, atingem
o existir humano. A essência do agir traduz um modo essencial de recepção e
de acolhimento à verdade do Ser e, no sentido deste agir, estará comprometido o
destino humano que se pretende medido na distância essencial aos fundamentos
pp. 435-452
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
Crónica
451
metafísicos do humanismo antropológico que terá conduzido o destino do
Ocidente a uma crise do humano de que a guerra declarada em Setembro de 1939
era a trágica comprovação.
É numa proximidade essencial ao Ser que habita o homem, ou seja, é sobre
a sua condição de pastor que ao homem é dada a possibilidade de assumir o seu
destino histórico, ou seja, é na possibilidade livre do cuidado e da vigilância e,
portanto da receptividade, e não sob as determinações sistémicas ou conceptuais,
que se ergue a morada humana e, esta, só pode ser dita na medida de um habitar
poético. O habitar poético é marcado pela singularidade de um destino histórico
comprometido com o destino da verdade do Ser e, por isso, ao texto da Carta
presidirá, ainda, a intenção de revelar o sentido de uma ética originária: o
confronto com a ética tradicional levará Heidegger, neste texto, a convocar as
implicações de uma interpretação ontológica do conceito de ethos a partir da
experiência heraclitiana , reflexão que trará para o domínio do pensamento
essencial a confirmação de que a essência do humano se joga na estrutura extática
do cuidado pela verdade do Ser, que se faz, simultaneamente vigilância e cuidado
pelo ser do homem.
João Tiago PROENÇA, Belo natural , belo artístico e filosofia na "Teoria
Estética " de Theodor W. Adorno, Coimbra 2000.
O estudo realizado teve por objecto o pensamento de T. W. Adorno. Tratou-se de analisar a questão estética em três momentos: o belo natural, o belo artístico
e a relação entre filosofia e a obra de arte. A articulação entre os estes três momentos evidencia a primazia da obra de arte perante o belo natural e a interpretação filosófica, na medida em que a obra de arte reúne quer o medium puramente
sensível da beleza natural, quer o medium da filosofia, a saber, o conceito.
Numa primeira parte, analisou-se o belo natural enquanto expressão de um
estado de não-dominação, existente apenas para a consciência subjectiva. Assim,
não é um estado real de reconciliação que é evocado, mas sim a anamenese de
algo que nunca existiu. Em seguida, estudou-se a fixação dessa anamenese na obra
de arte. Tal pressupõe uma acção humana sobre um material, isto é, uma formação
do "Mais" que é dado no e pelo momento sensível, mas também a despeito dele.
Na obra de arte está em acção um elemento conceptual por indeterminado que
seja, mas, sobretudo, está em relação de paridade com o material que é o suporte
sobre o qual se exerce a actividade do sujeito humano. Ou seja, a obra de arte
exemplifica, pela sua própria existência e independentemente de qualquer "conteúdo" um estado de comunicação e de reconciliação entre a ratio e a natureza.
Esta exemplificação permite assim que a obra de arte seja a mais elevada instância
de conhecimento, porquanto funde a dissociação moderna da experiência (conhecimento, moral, e arte). A obra de arte permite o juízo sem, no entanto, ter qualRevista Filosófica de Coimbra - a.° 18 (2000)
pp. 435-452
452
Revista Filosófica de Coimbra
quer pretensão fundacionalista, o que impede que seja diagnosticável uma simples
inversão da relação entre arte e filosofia tal como foi pensada por Hegel. Por
último, a interpretação filosófica move-se no campo de verdade previamente
aberto pela obra de arte. A filosofia tem por tarefa, então, percorrer os sulcos
abertos pelo arado da obra de arte, a fim de tornar o campo fértil. Isto é,
cabe-lhe rasgar, ou melhor, ir rasgando as portas e janelas da solidão monádica
da obra de arte.
pp. 435 -452
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
FICHEIRO DE REVISTAS *
Acta Philosophica - Roma, Vol.9, (2000) Fasc.2:
Juglio-Dicembre - Daniel Gamarra, Un caso di platonismo ed agostinismo
medievale. Matteo d'Acquasparta: conoscenza ed esistenza, (197-222); Fernando
Inciarte, Heidegger, Hegel and Aristotle: A Straight Line?, (223-240); Paulin
Sabuy, La question du dualisme anthropologique. Une analvse d'après Robert
Spaemann, (241-266); Javier Aranguren Echevarría, Eudaimonía e historicidad,
(267-276); Gabriel Chalmeta, Aristotele e Solov'ëv sul significato dell'amore,
(277-286); Mariano Fazio, The proposte di società cristiana (Berdiaeff, Maritain,
Eliot), (287-312); Juan Andrés Mercado, Brief comments on Capald's "We Do"
interpretation of Humean ethics, (313-318); José Ignacio Murillo, Una aproximación al Curso de Teoría del Conocimineto de Leonardo Polo, (319-338).
AnáMnesis - México, Ano X, N°1 (2000):
Enero-Junio - José Loza Ver, O. P., El espíritu Santo en Ia Revelación bíblica.
Parte 11, (7-58); Jaques Lison, O.P., Gregorio Palamás, menos hesicasta que
polemista?, (59-68); Ciro Schmidt Andrade, El amor como culminación del dinamismo del conocintiento y Ia libertad: Santo Tomás de Aquino, (69-94); Frano
Prcela, O.P., Iván Stojkovic, O.P. (1390/95-1443). Reformador y P. Conciliar, (95-108); Oscar Viliarreal, Economia y Teologia Moral, (109-134); Dr. Pablo Argárate,
Un intento de "Filosofia Cristiana", Ia metafísica de Ia integralidad de M. F.
Sciacca, (135-154); Nora María Matamoros, Analogia, solipsismo e intersubjectividad, (155-168); Fernando Aranda Fraga, La "Nueva Era", una típica religión
postmoderna, (169-182); Ángel Mufloz García, Registro de dominicos professores
de filosofia en Caracas en el s.XVIII, (183-200).
Aut Aut - Milano, (2000):
Gennaio- Febbraio - Fabio Polidori, Il gioco de Nietzsche, (5-14); Friedrich
Nietzsche, [Sul gioco, 1870-1888], (15-23); Lõwith, Fink, Heidegger, Deleuze,
Vattimo, Bataille, Blanchot, Klossowski, Derrida, Colli, Blumenberg, In gioco
* Secção da responsabilidade de Hugo Pedrosa Marques
Revista Filosófica de Coimbra - o." 18 (2000)
pp. 453-459
Revista Filosófica de Coimbra
454
com Nietzsche, (24-46); Friedrich Nietzsche, [Giocato? 1872-1889)], (47-55); Pier
Aldo Rovatti, Il grande gioco di Heidegger, (56-65); Anna Calligaris, Introduzione
ai giochi di Heidegger, (66-72); Martin Heidegger, [Mondo come gioco delta vila,
1928-1929], (73-78); Martin Heidegger, [Lo spazio-di-gioco-tempo 1, 1936-1938],
(79-87); Martin Heidegger, [Lo spazio-di-gioco-tempo 1, 1938-1939], (88-95);
Fabio Grigenti, Wittgenstein: il gioco e i linguaggi, (96-99).
Kriterion, Belo Horizonte, MG. XLI, (2000):
N°l01 - Carlos Antônio Leite Brandão, Hermenêutica e Verdade na Obra de
Arquitetura, (7-19); Francisco Ortega, "A piada é inesgotável, não a serenidade"
- A crítica hegeliana à ironia romântica e suas implicações para a teoria estética,
(20-45); Cláudio Araújo Reis, Sensibilidade e Sociabilidade em Jean-Jacques
Rousseau, (46-85); José Eisenberg, The Theater and Political Theory in Rousseau
and Diderot, (86-108); Luis César Guimarães Oliva, O homem e a temporalidade
em Pascal, (109-122).
L'Agora - Paris, n°7 (2000):
Oscar Brenifier, La philosophie en maternelle (1), (4-11); Michel Soubiran,
Les notions de droit et de justice, (12-18); Julien Cueille, La philosophie est-elle
soluble dans l'ECJS?, (19-27); Catherine Allamel-Raffin, Débat philosophique
et citoyenneté en première, (28-3 1); Michel Tozzi, Diversifier l'eeriture philosophique, (32-35); Sylvie Michaud, Le café-mathématiques du Havre, (36-40);
L'Agora 8, Déclaration des cafés philosophiques, (41-42); Jean-Charles Pettier,
Une formation philosophique dans 1'education adaptée, (43-48), Henri Go,
Réformer ou ne pas réformer?, (49-41); Michel Tozzi, Le nouveau programme
de philosophie, (52-53); Recherches, (54-56); Christian Wicky, L'enseigment de
la philosophie, (57-59); Gilbert Jourdan, Réflexion sur la ntéthode, (60-62);
Michel Tozzi, Philosophie et cours de morale, (63-64); Mohamed Tahari, Deux
journées d'études, (65-66); Maria Figueiroa-Rego, Lipman: au-delà de la pure
rationalité , (67-69).
Les Études Philosophiques - Paris, (2000):
Octobre- Decembre - Jocelyn Benoist, Presentation, (433-434); Mark Textor,
Bolzano et Husserl sur l'analyticité, (435-454); Sandra Lapointe, Analycité,
universalité et quantification chez Bernard Bolzano, (455-470); Claudio Majolino,
Variation(s)1. Bolzano et l'équivocité de la variation, (471-488); Ali Benmakhlouf,
La proto-sémantique de Bolzano, (489-504); Jocelyn Benoist, Pourquoi il n'y a
pas d'ontologie formelle chez Bolzano, (505-518); Jacques Bouveresse, Sur les
représentations sans objet, (519-534); Étude critique: Emmanuel Faye, Philosophes médiévaux: Siger de Brabant et Nicolas d'Autrécourt dans deux ouvrages
récents, (535-548).
pp. 453-459
Revista Filosófica de Coimbra - 1i.° 18 (2000)
Ficheiro de revistas
455
Mediaevalia - Porto, 11-12. (1997):
11-12 - Geraldo J. A. Coelho Dias, Bernardo de Claraval: Apologia ad
Guillelntum Abbateni - Apologia para Guilherme, Abade. - Apresentação, textos
latinos e tradução e textos paralelos, (9-76); Mafalda de Faria Blanc, O Ente, o
Ser e os seus transcendentais, (77-90); Maria Manuela Brito Martins, La théorie
de Ia représentation chez Augustin dans le livre X1 du De Trinitate,(91- 118); Vera
Rodrigues, La conception de Ia Philosophie chez Thierry de Chartres, (119-138);
José Francisco Meirinhos, S. António de Lisboa, escritor. A tradição dos Sermones:
manuscritos, edições e textos espúrios, (139-182); Bernardino Fernando da Costa
Marques, Santo António de Lisboa na `Summa Sermonum' de Frei Paio de
Coimbra, O.P., (183-210); Mário Santiago de Carvalho, Sobre o projecto do
Tractatus de productione creature de Henrique de Gand, (211-230); Ricardo da
Costa, Ramon Lull (1232-1316) e o modelo cavaleiresco ibérico: O Libro dei
Orden de Caballeria, (231-252).
Pensamiento - Madrid, Vol. 56, N°216 (2000):
Septiembre-diciembre - Luis Fernando Cardona, La teoria schellingiana de
Ia inversión positiva de los principio: un aporte a Ia teodicea, (353-378); Antonio
Bielsa Drotz, Función y relevancia e Ia antropologia en Ia ética formal de Kant,
(379-398); W.R. Daros, La construcción de ias ideas (Confrontación Locke-Rosmoni), (399-437); Ana Marta Gonzáles, Moral, filosofia moral y metafísica
en santo Tomás de Aquino, (439-467); Manuel Guillen de Ia Nava, Reflexiones
en torno al discurso contra los sofistas dei Alcidamante de Élide, (469-476); Juan
Pegueroles, Amor, sufrimiento y alegria. Dios en el Diario de Kierkegaard,
(477-489).
Revista de Filosofia de Ia Universidad de Costa Rica - San José, Vol.
XXXVII, n° 93 (1999).
Amán Rosales Rodriguez, Hans Jonas y el determinismo tecnológico, (313-320); Edgar Roy Ramírez Briceno, Como hacerle frente a Ia discriminácion
genética?, (321-326); Carlos Alb. Rodríguez Ramírez, Ética y salud: algunos
problemas específicos, (327-334); Eliam Campos Barrantes, Teoria "pura" y
"conocimineto" dei derecho: ias pretensiones de Hans Kelsen, (335-342); Mauricio
Molina Delgado, La investigación cualitativa y cuantitativa en Ciencias Sociales:
un acercamiento desde Kuhn a Ia tesis de una crisis paradigmática, (343-354);
Jackelini García Falias, Una visión contextual y subjectiva sobre Ia valorácion
de los aprendizajes. Pensando en Ia metacognición, (355-362); Celso Vargas,
Esbozo de una teoria dei aprendizaje neuronal a partir dei ADN móvil, (363-370);
Luis A. Camacho Naranjo, La paradoja de Lewis Carroll en Douglas R. Hofstadter,
(371-376); Sergio Rojas Peralta, Delas sensaciones al Jardín. Una interpretación
materialista de ias sensaciones, (377-384); Luis Falias López, Dos filosofias
desde lo singular en el pensamiento antiguo: Cínicos y Cirenaicos,(384-394);
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
pp. 453-459
Revista Filosófica de Coimbra
456
George García, Sobre Ia (post-) modernidad filosófica: Ias Investigaciones filosóficas de Wittgenstein, 395.
Revista de Humanidades e Tecnologia - Lisboa, n°3 (2000):
Fernando Santos Neves, Apresentação, 6; Luísa Costa Gomes, "Ceci n'est pas
une pomme" ou Sobretudo Insucessos na Busca de uma Língua Perfeita, (8-12);
Frederico Carvalho Dias, Supercondutividade - uni tema em aberto, (13-17); M.
A. da Costa Martins, Estratégia Empresarial e Gestão do Conhecimento, (18-23);
Alberto Carneiro, Reflexões sobre a gestão da inovação tecnológica, (24-30);
Zoran Roca, O Contexto do Desenvolvimento e Impacto dos Agentes Locais: Uni
Modelo Conceptual e Experiências do Portugal Rural, (31-39); Augusto Pereira
Brandão, São Bento, uni edifico em mutação contínua, (40-47); António Teodoro,
O fim do isolacionismo, (48-54); Helena Neves, Meninos e Meninas ao seu lugar
- A segregação no Ensino Primário do Estado Novo, (55-60); José Carlos Cruz,
A Inspecção do Ensino Liceal. O II Congresso Pedagógico do Ensino Secundário
Oficial e a Ditadura Militar (1926-1933), (61-65); Áurea Adão, O Ensino Secundário - Liceal nos debates parlamentares, (66-72); José Maria Teixeira Dias,
«Dissidium de Primatu Inter Novem Insulas, Vulgo dos Açores», uma peça «especial» no teatro jesuítico?, (73-77); Manuel Tavares, Historicidade e inovação:
fundamentos filosóficos de alguns modelos de ensino, (78-84); José B. Duarte,
Críticas dos alunos de uma escola Secundária, (85-90); Dulce Sá Silva, Contributo da Língua Portuguesa para a Formação Pessoal e Social do Aluno, (91-94);
Óscar C. de Sousa, Ortografia e Escola, (95-103); José Gregório Viegas Brás,
Anatomia do Grupo-Turma, (104-111); Isabel Sanches, A Escola Inclusiva e a sua
(Des)Contextualização nos 2° e 3° Ciclos do Ensino Básico, (112-119); António
de Sousa Santos, José Esteves. O Desporto e as Estruturas Sociais, (120-122);
Armando Castro, A Hora da Epistemologia: Do Homem Engrenado ao Homem
Empenhado, (123-124); João Bettencourt da Câmara, Luis Sá - Em Memória,
(127-131).
Revista da Faculdade de Letras - Porto, N°15-16, (1998-99):
Eduardo Abranches de Soveral, Reflexões sobre a pedagogia para a era
tecnológica , (5-22); António José de Brito, Defender Kant contra Hegel, (23-40);
Maria José Cantista da Fonseca, O Político e o Filosófico no pensamento de
Hannah Arendt, (41-58); Adalberto Dias de Carvalho, O Estatuto da Filosofia da
Educação: especificidades e preplexidades, (59-98); Adélio Melo, O Principio
semiótico da relatividade, (95-136); Lídia Cardoso Pires, As mil e uma histórias,
(137-212); J. M. Costa Macedo, Anselmo e a astúcia da razão (concl.), (213-326);
Sofia Miguens , Linguistas e Filósofos: maneiras de fazer teoria da mente, (327368); Celeste Natário, Raúl Proença: um perfil de filósofo, (367-374); Bénédite
Houart, Merleau-Ponty e Antonin Artaud: anotações para uma encenação comum,
(375-390); Irene Ribeiro, Filosofia e Ensino Secundário em Portugal, (391-502);
pp. 453-459
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
Ficheiro de revistas
457
José Maurício de Carvalho , A filosofia política, Joaquim de Carvalho e a liberal
democracia , (503-520); Neiza Teixiera, Para que toda a lei não seja apenas
artificio da razão humana , (521-532 ); José Fernando Guimarães , (533-560).
Revue Philosophique de Ia France et de l'etranger - Paris, N°4 (2000):
Octobre-Décembre - Michel Malherbe, Adam Smith et l'idée d'une science
morale, (407-422); Frédéric Brahami, Le processus de subjectivation chez Adam
Smith, (423-434); Jean-François Pradeau, La cause de l'utile et le stoïcisme de
Ia fabrique, (435-448); Michaël Biziou, Kant et Smith critiques de Ia philosophie
morale de Hume, (449-464); Jean-Louis Euvrard, La justice entre inorale et
économic, (465-486); Daniel Diatkine, L'utilité et l'amour du systéme dans Ia
Théorie des Sentiments moraux, (487-504).
Revue Philosophique de Louvain , Lovaina. 96, (1998):
Fevrier 98: Jean-François Stoffel, La révolution copernicienne et Ia place de
l'homme dans l'Univers. Etude programmatique (7-50); Thomas De Praetere, La
justificacion du principe de non-contradiction (51-68); Marc Leclerc, La confirmation performative des premiers principes (69-85); Vincent Descombes,
L'identification des idées (86-118); Emmanuel Tourpe, Analogia libertatis. Notes
conjointes sur deux ouvrages récemment parus de E Marty et P. Gilbert (119-133);
Mai 98: Donald Ipperciel, La vérité du mythe: une perspective herméneutique-épistémologique (175-197); Fabio Ciaramelli, L'originaire et !'immédiat.. Reinarques sur Heidegger et le dernier Merleau-Ponty (198-231); Roland Breeur,
Merleau-Ponty, un sujes désingularisé (232-253); Jean-Michel Counet, Ontologie
et itinéraire spirituel chez mattre Eckhart (254-280); Gwendoline Jarczyk et
Pierre-Jean Labarrière, A propos de Maitre Eckhart,(281-284); Philipp W. Rosemann,
Penser l'Autre: Ia philosophie africaine en quête d'identité (285-303).
Aoút 98: Gilbert Gérard, Olivier Depré et Philippe Van Parijs, Philosophie
et environnement , (393-394); Axel Gosseries , L'éthique environnementale
aujourd'hui , (395-426); Dieter Birnbacher , Éthique utilitariste et éthique environnementale - une mésalliance ?, (427-448); François Blais, Commentaire:
Utilitarisme et écologie sont- il réconciliables ?, (449-452); François Ost, Du
contrai à Ia transmission . Le sintultané et le sucessif, (453-475 ); Pierre Destrée,
Commentaire : Communauté intergénérationnelle et eommunauté naturelle, (476-480); Jean-Michel Chaumont , Commentaire : Le diable se moque bien des
générations futures. Un commentaire satanique du texte de E Ost, (481-488);
Olivier Perru , Rapports de droit et propriété selon Fichte, (489-495); Élise
Domenach , Stanley Cavell: Les chemins de Ia reconnaissance , (496-511); Fabio
Ciaramelli , L'inquiétante étrangeté de l'origine , (512-524).
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
pp. 453-459
Revista Filosófica de Coimbra
458
Novembre 98: Olivier Dekens, Initiation à Ia vie malheureuse. De l'impossibilité du pardon chez Kant et Kierkegaard, (581-597); Bertrand Bouckaert, Vers
une phénoménologie première: de Husserl à Maine de Biran et retour, (598-623);
Jean-Luc Thayse, Fécondité et évasion chez Lévinas, (624-659); Daniel Laurier,
L'analyse téléologique du contenu intentionnel: l'écueil du désir, (660-690); Gilbert
Gérard, Une nouvelle traduction - intégrale - des écrits hégéliens de Francfort,
(691-697); Rudolf Bernet, Sublimation et symbolisation: présentation d'une
psychanalyse aristotélicienne, (698-709); COMPTES RENDUS, Histoire de Ia
philosophie, (710-750); NOTES BIBLIOGRAPHIQUES (751-760); Thierry
Lucas, In memoriam Georges Van Riet, (761-764); Pierre Magnard, Roger Aubert,
William Desmond, Prix Cardinal Mercier 1995, (765-777); Jean-Pierre Deschepper,
Chronique, (778-821).
Telos - Santiago de Compostela, N°2 (2000):
Dicembre - Pedro Schwartz, Liberalismo neoclássico: Bases filosóficas y
consecuencias empíricas, (11-34); Carlos Rodriguez Braun, Invitación a pensar
sobre el Estado, (35-38); José Motyoa, Algunas reflexiones a propósito de Nuevos
Ensayos Liberales,(39-44); Manuel Escamilla Castillo, Una sociedad para Ia
libertad, (45-64); Pedro Schwartz, Reacciones a los comentarios de Rodriguez
Braun, Motyoa y Escamilla, (65-70); Miguel Angel Afonso Melero, La psicología
dei honro oeconomicus, (71-80); Pedro Schwartz, La ventaja realtiva y los pobres,
(81-86); Manuel Segura Ortega, Las insuficiencias dei liberalismo, (87-92); Pedro
Schwartz, Suecia y Suiza, (93-96); Victoria Camps, El liberalismo sin adjetivos,
(97-104), Pedro Schwartz, Sobre el liberalismo social, (105-110); Esperanza
Guisán, Liberalismo y solidaridad, (111-120); Pedro Schwartz, Homo sociologicus,
(121-124); Joaquin Rodríguez-Toubes Mufliz, Liberalismo y igualdad de oportunidades, (125-140); Pedro Schwartz, Contra Ia igualación de tas oportunidades,
(141-146); J. Venancio Salcines Crsital, La Tierra es plana, (147-160), Pedro
Schwartz, El coste de Ia educación, (161-166); Julia Barragán, Lbbertad y mercado
(un difícil camino a recorrer), (167-178); Pedro Schwartz, Eppur si muove, (179-184); Maria Teresa López de Ia Vieja, Liberalismos, (185-194); José Manuel
Bermudo, El mistério de la filosofia Liberal, (195-210); Pedro Schwartz, Contestación a dos escépticos, (211-214).
Teoria - Pisa, XX (2000) 2:
Gunter Scholtz, Socrate e l'idea dei sapere neli'interpretazione di
Schleiermacher, (3-22); Féliz Duque, Posizioni delta ragione. Dei punto di vista
supremo da cui deve essere giudicata ogni filosofia in generale, (23-46); Faustino
Fabbianelli, Descartes, Fichte e Ia Filosofia, (47-68).
Zeitschrift für philosophische Forschung - Tübingen, Band 54 (2000) 3:
Gianfranco Soldati, Canobbio, Frühe Phánomenologie und die Ursprünge der
pp. 453-459
Revista Filosófica de Coimbra - a." 18 (2000)
Ficheiro de revistas
459
analytischen Philosophie; Rolf Darge, Die Grundlegung einer allgemeinen Theorie
der transzendentalen Eigensehaften des Seienden bei F. Suarez; Ulrich Baltzer,
Besehauer der Reden-Hdrer der Taten. Übersehene Potentiale antirer Rhetorirtheorie fiir die Moral-philosophie; Michael Esfeld, Ein Argument für sozialen
Holismus und Überzeugungs- Holismus; Nabert Campagna, Figuren des Liberalismus.
Revista Filo sófica de Coimbra - n.° 18 (2000 )
pp. 453-459
RECENSÃO
Maria Leonor Lamas de Oliveira XAVIER - Razão e Ser. Três Questões
de Ontologia em Santo Anselmo. ( Textos Universitários de Ciências
Sociais e Humanas ) Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian; Fundação para a Ciência e a Tecnologia , 1999, 793 p.
Manuela Brito MARTINS - L'Herméneutique Originaire d'Augustin
en relation avec une ré-appropriation heideggerienne ( Mediaevalia.
Textos e Estudos 13/14). Porto: Fundação Eng. António de Almeida,
1998, 495 p.
Duas jovens investigadoras universitárias acabam de ver merecidamente editadas as
suas teses de doutoramento. Estão de boa saúde os estudos de filosofia medieval no nosso
País. A diversidade metodológica que separa o rigoroso trabalho analítico de M' L. Xavier
(Univ. Clássica de Lisboa) e a ousada aproximação de Manuela B. Martins (Univ. Católica,
Porto) entusiasmam-nos a pensar que à alegada boa saúde se pode adunar a pluralidade
perspectivística, factor sempre preponderante na investigação universitária. Lamentamos
apenas que uma das dissertações não tivesse sido editada em tradução portuguesa (ela foi
apresentada no Instituto Superior de Filosofia da Universidade Católica de Lovaina-a-Nova) e que, diferentemente, e bem, do que sucede com o volume de Maria L. Xavier,
se apresente desprovida de qualquer índice analítico, sempre desejável em investigações
de fôlego. Dito isto, cabe-nos frisar como o momento que vivemos é, do ponto de vista
dos estudos augustinistas (não empregaremos o galicismo augustinianos), de rara fecundidade. À tese de Martins acaba de juntar-se a recente edição bilingue de duas obras do
Bispo de Hipona (A Ordem e Confissões) com a chancela da INCM. Provavelmente, muito
em breve sairão do prelo as Actas do importante Congresso Internacional recentemente
reunido em Lisboa para comemorar os 1600 anos da redacção das Confissões. Recordemos
que a Fundação Calouste Gulbenkian publicou A Cidade de Deus e que a série "Mediaevalia.Textos e Estudos" acolheu a tradução de A Natureza do Bem do autor desta recensão,
que igualmente assinou a versão de De Beata Vita. O leitor interessado em informar-se
sobre a presença de Agostinho e do augustinismo em Portugal deverá ler a entrada erudita
de J.M. da C. Pontes publicada no Dicionário de História Religiosa de Portugal (vol. 1,
Lisboa 2000). Apesar de tudo, o panorama das traduções das obras de S. Agostinho e de
S. Anselmo é confrangedor, se comparado, v.g. (este gesto é natural), com o que acontece
na vizinha Espanha. O caso do arcebispo de Cantuária é ainda mais grave, pois, salvo erro,
em Portugal, ainda só conta com o interesse pelo Proslogion, quer por António Soares
Pinheiro, quer por J. Costa Macedo. Como tivemos oportunidade de escrever numa outra
Revista Filosofica de Coimbra - n." 18 (2000)
pp. 461-465
462
Revista Filosófica de Coimbra
ocasião, este estado de coisas só se modificará desde que se concerte sistematicamente
um plano de traduções gizado e concretizado por uma equipa interdisciplinar e interuniversitária devidamente apetrechada. Os esforços, aliás apreciáveis, quer do Gabinete
de Filosofia Medieval (Porto), quer do Centro de Filosofia (Lisboa) são assim louváveis,
mas manifestamente insuficientes.
Começámos por reconhecer estarmos em presença de dois trabalhos distintos. Consideremos o primeiro. Na densa "Introdução" que compôs (a qual, diga-se de passagem, não
se aconselha ao leitor circunstancial antes da demora pelo estudo propriamente dito) Maria
L. Xavier coloca-se claramente do lado da «opção pelo primado da obra, na relação entre
nós e Santo Anselmo» (p. 12). Daí pretende não só poder ler os seus textos de um ponto
de vista filosófico - «E, pois, por filósofo que tomamos o autor do Proslogion (...). De
modo análogo assumimos o conteúdo de Cur Deus Homo» (p. 15) - como, sobretudo,
determinar o seu acesso no plano da «ontologia» (interpretada na perspectiva da doutrina
dos transcendentais). Este é o ponto arquimédico de todo o seu portentoso estudo que
confere plena inteligibilidade, e, o que é mais, coerência , à pormenorizadíssima leitura da
obra feita. Seja-nos permitida a seguinte nota marginal : ficamos à espera que a A. nos legue
uma introdução à obra de Anselmo, dado ser actualmente a nossa mais profunda conhecedora do abade de Le Bec. Apressemo-nos a confessar que a A. desenvolve a sua interpretação de uma maneira exemplar. Todavia, não a podemos acompanhar na totalidade do
seu notável projecto. Definida a perspectiva ontológica, exploram-se coordenadamente as
três questões anunciadas no título complementar: (i) dizibilidade ou inefabilidade do ser
(ontologia da linguagem ), com demora acertada no «princípio da dupla significação»
(natural e acidental), contexto metafísico no quadro da teologia do Verbo e o problema
dos nomes divinos (p. 57-292); (ii) univocidade ou plurivocidade do ser (p. 295-577), onde
iremos encontrar páginas magníficas na sua maturada ponderação sobre o denominado
«argumento ontológico», proposta a noção de ser pensável como maximamente universal
ou transcendental do ser, onde também se abordam os problemas prévios do Uno e do
Múltiplo e a tese de uma integração ontológica da teologia (em rigor, um refrão nesta obra);
(iii) necessidade ou gratuidade do ser (p. 581-712), «porventura a menos suspeitável das
três questões ontológicas» (p. 44), sobre a «metafísica do dom» e a sua extensão trinitária
(a gratuidade do ser). Seria sem dúvida tarefa impossível de levar a cabo neste lugar querer
dar conta de toda a profundidade na análise, da surpresa de algumas propostas, sobretudo
do rigor e (repetimo-nos) da coerência com que os textos de Anselmo são profusamente
interpretados. O nosso apreço por este estudo justifica a formulação de quatro tipos de
reservas que em nada o beliscam. A primeira é de ordem geral de hermenêutica. Santo
Anselmo é um daqueles autores maiores ( a sua estatura filosófica é a de um Aristóteles,
Kant ou Hegel, e a sua obra teológica emparceira com a de Küng ou Bonhoeffer) que
mensalmente concitam o diálogo conflitual das interpretações contemporâneas. Toma-se
impossível acompanhar o número sem fim de publicações sobre Anselmo. Isto significa
que não se passa incólume com uma opção pelo primado da obra. A A. reconhece-o, afastando cedo qualquer leitura inocente ou desinformada (p. 12), e, de facto, pratica-o: vd.,
entre outras, as páginas 82, 98, 101, 115, 122 e 145 em diálogo com D.P. Henry; p. 154-55,
com P. Vignaux; p. 163, 229 com Gilson; 206, com O. Rossi; p. 164, com J.J. Gracia;
p. 530, com Vuillemin; veja-se sobretudo a sua impressionante e sistemática bibliografia
(p. 717-761), o seu predilecto e excepcional diálogo com Kant (p. 519 ss.) ou, por último,
o inevitavelmente constante confronto, aliás sempre tão exemplarmente esclarecedor (pelo
que haveria que tirar ilações daí), com S. Agostinho (passim). O problema reside em
querer- se «restituir o sentido» (p. 13) do autor analisado como se houvesse que optar
unilateralmente entre «recepção acrítica da tradição» e «primado da obra». A afirmação
mais ou menos veemente deste primado deve sempre presidir a qualquer investigação deste
pp. 461 -465
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
Recensão
463
tipo, mas perguntamo-nos, no caso vertente, porquê em algumas situações promover o
diálogo da produtividade histórica e noutras não? E então como decidir entre compreender
ou optar por diálogos interpretativos ? Dir-se-ia que a resposta está na sua ( dos diálogos)
pertinência para a compreensão da tese proposta, mas iremos mostrar adiante como isso
pode não acontecer. A segunda reserva é de natureza pragmática e deriva directamente da
primeira: as notas que acompanham o texto não abrem horizontes; são escassos os casos
de notas do género: p. 101, n. 71; p. 133, n. 116; p. 145, ri. 133; p. 165, n. 19; p. 213, n.
1; p. 229, n. 25; p. 253, n. 79; p. 381, n. 123; p. 535, n. 51, etc. Em terceiro lugar, algumas
observações meramente pontuais ou acidentais: a nota 99 da p. 263 mereceria um desenvolvimento que explicasse que a redução do princípio de individuação à tradição porfiriana
não é exclusiva na Idade Média (vd. A. de Libera, L'Art des Généra/irés); foi pena não
se ter ao menos revelado a produtividade histórica do problema (e respectiva solução)
tratado a págs. 277; haverá que ter presente (p. 332) que a expressão «nominalismo
anselmiano » é usada numa acepção lata e anistórica ; decerto que a copulativa da pág. 371,
onde se apresenta a teologia de S. Anselmo como «filosofia do impensável e do inefável»,
não é identitativa, pelo que teria valido a pena permenorizar filosoficamente essa diferença;
a n. 108 da página imediatamente seguinte podia trazer a indicação dos passos nucleares
de DLA, DCD e Cone.; o leitor terá de esperar pelo fim da obra para poder ter uma
aproximação mais perfeita à caracterização, definição e horizonte do «ontológico» com
que se labora progressivamente em quase todas as páginas, posto que uma tal tese é
inúmeras vezes sugerida mas só paulatinamente definida no seu horizonte. E era aqui que
queríamos chegar. A quarta e última reserva prende-se directamente com o núcleo da
dissertação. Diz-se repetidamente que a chave da leitura da obra de Anselmo é ontológica
(pp. 14, 387, etc), o que implica que a teologia seja uma função da sua filosofia (p. 388),
embora - inevitavelmente - numa união tão estreita que faz daquela «um caso paradigmático de teologia filosófica» (p. 401). Deve-se aliás considerar impertinente a distinção
entre filosofia e teologia. Em rigor, determinar a razão de Anselmo como «ontológica» é
definir especificamente a natureza filosófica da teologia anselmiana (p. 402). Problema
sério, então, será o da integração da metafísica da Criação com a teologia da Trindade
(p. 408) e, aqui, a intérprete não só não vê incompatibilidade entre uma inspiração teológica
da ontologia como assevera que uma tal integração é « genuinamente filosófica ou , melhor,
ontológica» (p. 409). Dir-se-ía termos andado em círculo, caso a A. não explorasse coerentemente, sobretudo nas páginas dedicadas aos princípios de relação, diferença e ordem, o
seu Leitmotiv. A exploração leva-a, v.g., a militar pelo fundo ontológico do argumento
ontológico (p. 531), assim exprimindo quer a sua relatividade quer a sua necessidade. Seja
como for, a integração da razão teológica e da razão filosófica sob a figura da «correlatividade» (p. 519) - traduzível no princípio de que o argumento em favor da existência necessária do supremo pensável é feito em função da ordem do ser pensável (p. 531) -, se
representa uma aquisição no plano da teologia filosófica, força a um entendimento do ontológico que colide em vários sentidos, parece-nos, com o ponto de partida do primado da obra.
Sem demorarmos na estranha escotização do argumento que nos é proposta (p. 537 ss.),
cabe reparar que o próprio Escoto (e era precisamente aqui que um diálogo teria sido
benéfico) se distancia de qualquer leitura do argumento anselmiano feita no plano da
ontologia. O sentido da célebre coloratio de Duns Escoto é a de que sem ontologia tal
argumento é vazio (vd. Ordinatio 1, 2 ou a minha versão de De Primo Principio IV),
embora estejamos prontos a admitir que o que me separa da A. é uma versão do que
distancia as interpretações de Th. Kobusch vs. L. Honnefelder (metafísica vs. ontologia),
polémica eventualmente remontável ao próprio neoplatonismo, que não teria sido desprovido de interesse discutir ou conhecer neste importante trabalho de L. Xavier. Depois
do que dissemos só nos resta vincar uma vez mais que a coerente tese da A. nos
Revista Filosófica de Coimbra - n.' 18 (2000)
pp. 461-465
464
Revista Filosófica de Coimbra
impressiona pelo conhecimento revelado de S. Anselmo e da sua obra, nos deixa gratificados pelo rigor, profundidade e meditação da sua leitura, e pela surpresa de algumas
descobertas propostas , de entre as quais ainda assinalaríamos , para terminar, as seguintes:
a oposição entre o antropocentrismo de Agostinho e o ontoteocentrismo de Anselmo
(p. 70) ou o tema da «personalização anselmiana do legado augustiniano» (p. 339); a defesa
de uma ontologia da linguagem (cap. 1); a acribia com que se não omite, aqui e ali, alguma
imprecisão anselmiana; evidentemente, toda a exploração do argumento ontológico com
a qual, doravante, todos teremos obrigatoriamente de nos confrontar (e seria decerto entusiasmante ouvir o seu parecer sobre recente e provocante leitura do argumento proposta
por um outro filósofo português, F. Gil, La Conviction); a interpretação da processão do
Espírito segundo princípios ontológicos (p. 472); a pertinência da dimensão transcendental
da acção (p. 532); a originalidade da última das três questões propostas.
Muito distinto no escopo e no percurso adoptado está o trabalho de Manuela Martins,
explicitamente apostado na «actualidade de S. Agostinho» (p. 31-281) e na retoma deste
autor por um pensador contemporâneo que o não desmereceu, Heidegger (p. 285-453).
Uma Conclusão geral (p. 455-477) e uma importante bibliografia (p. 479-495) fecham o
volume. A A. patenteia há já algum tempo uma predilecção especial por diálogos de
cimeira, nos quais favorece os nomes de Ricoeur, de Husserl e de Heidegger vs. Agostinho,
que parece ser o seu autor antigo de eleição (p. 10). Esta estratégia não é, naturalmente,
nova, mas parece ser S. Tomás de Aquino quem leva a palma no cômputo final. Pensamos,
designadamente, nos trabalhos de L.-B. Geiger, J.-B. Lotz, M. Corvez, K. Rahner, G.
Siewerth, U.M. Lindblad, etc. Em vista dste cenário, a A. visa reparar a lacuna no silêncio
sobre Agostinho em diálogo com o autor de Sein und Zeit (p. 17). Para o efeito, este título,
juntamente com os trabalhos do período de Friburgo e Marburgo (sabemos como a experiência do protestantismo feita em Marburgo será superada, o que não quer dizer destruída:
vd. GA t. 66, p. 415), bem como, depois, A Essência do Fundamento e, antes, a conferência
de 1930, precisamente dedicada à leitura da análise do Livro XI das Confissões sobre o
tempo (Des heiligen Augustinus Betrachtung über die Zeit: Confessiones lib. XI), são os
textos mais estudados. Frise-se que a A. não desconhece os «perigos» de uma tal estratégia.
Contudo, ela apenas visa cumprir os destinos da hermenêutica promovendo, como dissemos
já, duas ideias ou programas fundamentais (p. 19): «développer les traits d'une philosophie
augustinienne ouverte à une interpellation philosophique qui se situe, par rapport à elle,
dans son avenir, celle de notre existence d'aujourd'hui» e «dégager dans Ia pensée de
Heidegger ce qu'elle a en soi de spécifiquement augustinien, et qui devient une source
d'inspiration pour Ia réflexion heideggerienne elle-même». Tanto quanto sabemos, caso
único no seio dos trabalhos do âmbito da filosofia antiga e medieval no nosso País, este
tipo de investigações corre muitas vezes o risco de tomar o ar de família (as relações Ser/
Deus, o Cogito e o Cuidado são aqui temas centrais) por uma especificidade. De notar, ainda,
que, no caso de Heidegger, convém ser cauteloso dadas as limitações da sondagem sobre
uma obra ainda em curso de edição (veja-se, v.g., GA t. 27, p. 242-44 sobre S. Tomás e
S. Agostinho). Na verdade, v.g., o interesse que Heidegger dispensou à questão augustinista
da relação entre veritas e vira (vd. GA t. 17, p. 120-26), tema determinante ainda no § 44
de SZ, não se pode explicar exclusivamente pela sua leitura do livro X das Confissões,
testemunhada nos cursos de 1922 sobre filosofia da religião. Na sua óptica, a questão é
mais radical: também os Gregos se deixaram obnubilar pelo tema da verdade proposicional,
diferentemente portanto do sentido existencial ou aleteiológico da verdade reconhecível
no Novo Testamento e em S. Agostinho. Não é de facto um acaso que leva Heidegger a
dedicar o segundo curso do semestre de 1921 ao livro X das Confissões; contudo, e
diferentemente do que parece dar a entender a A., o principal interlocutor polémico de
Heidegger não é Harnack, Dilthey ou Troeltsch (não obstante visar romper com as leituras
pp. 461 -465
Revista Filosófica de Coimbra - n." 18 (2000)
Recensão
465
destes intérpretes), mas é Max Scheler. Por outras palavras: não é o neoplatonismo mas a
leitura alegadamente axiologizante que Scheler fazia de Agostinho que dá que pensar a
Heidegger. Ao desvincular as vivências afectivas de uma filosofia dos valores, o filósofo
alemão parece saudar uma atitude comum a Agostinho e a Aristóteles, o método protofenomenológico (GA t. 60, p. 159). Só assim se percebe que a armação metodológica da
hermenêutica da facticidade seja a do ternário mundo ambiente (Umwelt), mundo comum
(Mitsein) e mundo próprio (Selbstwelt) cuja explicitação nos remete para o Vollzugssinn
(sentido da realização plena) que Heidegger detecta no livro X (que a A. analisa),
justamente aquele em que Agostinho, culminando a sua autobiografia, a decifra no presente
vivo do hoje sob a perspectiva da realização. Do lado de Agostinho sobressai o trabalho
feito sobre as Confissões, A Cidade de Deus, A Trindade, O Ensino Cristão e a Explicação
literal do Génesis, e muitas vezes, aí, não é só o carácter vivo do pensar augustinista que
se destaca, mas, de igual modo, a sua «perenidade» (ou quiçá esta por causa daquele).
Observemos que a questão da «actualidade» augustinista reaparece sistematicamente, e o
mérito da A. passa, certamente, por ter posto em relevo que ela pende mais para uma leitura
desconstrutiva do género da de Heidegger do que para a banda daquelas mais afins ao
estilo, aliás tão refinado, de J. Guitton. Dito isto, sempre acrescentaremos que é nossa
convicção que se Heidegger mereceu Agostinho, o que é digno de ser pensado é que a
«actualidade» deste se não pode circunscrever no merecimento daquele. Ao irónico sorriso
de augustinistas perante uma estratégia como a presente, e à acusação de superficialidade,
por parte dos heideggerianos, a coragem da A. esteve talvez em ter podido demonstrar que
se a filosofia não se encerrou com a obra de S. Agostinho decerto não se poderá dar por
concluída com Heidegger. Por outras palavras: interrogar a «actualidade» da leitura de
Agostinho feita por Heidegger implicará convocar novos leitores que à semelhança do
filósofo da Floresta Negra o saibam merecer, muito para além da meditação deste.
Mário Santiago de Carvalho
Revista Filosófica de Coimbra - n." 18 (2000)
pp. 461-465
LIVROS RECEBIDOS NA REDACÇÃO
AGOSTINHO (Santo) - Diálogo sobre a Ordem. Tradução, introdução e
notas de P. O. e Silva. Edição bilingue, Lisboa; INCM, 2000, 266p.
ALBUQUERQUE, M. de - Estudos de Cultura Portuguesa. 2° volume, Lisboa:
INCM, 2000, 493p.
BARBOSA, A. M. - Obras Filosóficas. Organização e prefácio de A. F.
Morujão, Lisboa: INCM 1996, 672p.
BRAGA, T. - Poesia do Direito. Origens poéticas do Cristianismo. As lendas
cristãs. Prefácio de M. da C. Azevedo, Lisboa: INCM, 2000, 501p.
CAEIRO, F. da G. - Dispersos. Organização de M' de L. S. Ganho. Vol. I:
Prefácio de P. Calafate, II e III , Lisboa: INCM, 1998, 1999, 2000, 546p., 253p.,
518p.
Enciclopédia Einaudi 34.: Comunicação-Cognição, Lisboa: INCM, 2000,
500p.
Enciclopédia Einaudi 41.: Conhecimento, Lisboa: INCM, 2000, 432p.
FERNANDES, J. M. - Arquitectura portuguesa. Unta síntese, Lisboa: INCM,
2000, 226p.
FRANCO, A. C. - A literatura de Teixeira de Pascoaes, Lisboa: INCM, 2000,
550p.
FRANCO, A. C. - Unta Bibliografia de Teixeira de Pascoaes (Separata da
obra `A Literatura de Teixeira de Pascoaes'), Lisboa: INCM, 2000.
GOMEZ-HERAS, J. M - Ética y hermenéutica. Ensayo sobre Ia construcción
moral del 'mundo de Ia vida' cotidiana, Madrid: Biblioteca Nueva, 2000, 537p.
JUENGER, E. - O Trabalhador. Domínio e Figura. Introdu., trad. e notas de
AF de Sá. Prefácio de N. Rogeiro, Lisboa: Hugin, 2000, 271p.
LOPES, R. da C. - O Segredo do Cofre Espanhol. Notas para uma ideário
filosófico de José Maria Eça de Queiroz, Lisboa: INCM, 2000, 170p.
MACHADO, P. F. - Sorrisos e Desalentos. Prefácio de F. Soares, Lisboa:
INCM, 2000, 74p.
MARQUILHAS, R. -A Faculdade das Letras. Leitura e escrita em Portugal
no séc. XVII, Lisboa: INCM, 2000, 367p.
NEMÉSIO, V. - O Retrato do Semeador. (Obras Completas vol. XVIII),
Lisboa: INCM, 2000, 212p.
Revista Filosófica de Coimbra - o.° 18 (2000)
pp. 467-468
468
Revista Filosófica de Coimbra
NEMÉSIO, V. - Ondas Médias. (Obras Completas vol. XIV), Lisboa: INCM,
2000, 240p.
REIS, C. - O Essencial sobre Eça de Queirós, Lisboa: INCM, 2000, 123p.
RUSSELL, P. E. - A Intervenção inglesa na Península Ibérica durante a
Guerra dos Cem Anos, Lisboa: INCM, 2000, 647p.
SOARES, L. R. - Pedro Margalho, Lisboa: INCM, 2000, 268p.
SCHMITT, C. - Catolicismo Romano e Forma Política. Prefácio, trad. e notas
de AF. De Sá, Lisboa : Hugin , 1998, 55p.
pp. 467-468
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
ÍNDICE ONOMÁSTICO
(ARTIGOS)
Abensour, M. 69, 82, 88, 90
Adeodato 296
Adriano 265
Adorno, Th. 88, 214, 342
Agostinho 16, 28, 59, 60, 130, 192,
238, 245, 248, 265, 269, 271, 278,
284, 289-307
Alano de Lille 27
Alberto de Saxónia 124, 128, 135, 144,
148
Albino 297
Alcuino de York 304
Alfaric, P. 298
Alípio 296
Albrecht de Scharfenberger 147
Ambrósio de Milão 296, 297, 299
Amónio Sacas 49
Anaximandro 58, 213, 251
André, J.M. 305
Andrés. T. de 140, 141, 142, 143
Antíoco de Ascalon 297
Appun, Ch. 397
Apuleio 297
Arato, A 417
Arendt, H. 57, 88, 89, 291, 298,
251
Aristóteles 6, 7, 16, 21, 26, 28, 29, 30,
31, 34, 43, 48, 54, 55, 58, 59, 60,
61, 75, 123, 127, 128, 129, 135,
136, 137, 147, 191, 193, 194, 195,
206, 213, 215, 219, 229, 233, 240,
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
241, 248, 250, 265, 304, 322, 328,
354, 356, 359, 366, 367
Ático 297
Atlan, H. 345, 347, 349
Augé, M. 345, 347
Bacon, F. 34, 35, 55
Bagessen , S.I. 98
Bak, P. 344
Balsemão, E. 353, 398
Balzac, J.-L.G. 52
Bammel, C.P. 299
Barbosa, A de M. 292, 301
Barth, K. 250
Bártolo 265
Basch, V. 109
Bastien , J.-P. 151, 154, 156
Bauer, A & B. 55, 56
Beckert, M.C. 114
Béguin, D. 290
Belaval, Y. 382
Bellah, R. 417
Benakis, L. 297
Benjamin, W. 291
Bentham, J. 413, 414, 415
Berchman, R.M. 297
Bergner, D. 110
Bergson, H. 291
Berlinger, R. 303
Bernardo, F. 63
Beuchot, M. 122, 123, 126, 150
Bianco, F. 190
pp. 469-475
470
Biard, J. 134
Blanchot, M. 74, 76
Bochet, I. 291, 294
Boécio 50, 128, 131, 132, 135, 304,
357
Boehner, Ph. 125, 133, 144
Bolland, G. 218
Bollème, G. 294
Bollnow, O.F. 37, 42, 48, 189
Bouretz, P. 82
Boyer, Ch. 298
Bradley, F. 218
Bragança, J.O 298
Brague, R. 297
Branco, C.C. 291
Brandão, R. 156
Brentano, F. 365, 367
Brown, P. 290
Brown, S. 125, 136
Buber, M. 88, 250
Buehler, K. 27, 33
Bultman, R. 3
Busse, A. 49
Caeiro, F.da G. 97
Caetano (Cardeal) 265, 266
Campos, L.S. 156
Canetti, E. 88
Cantor, G. 291
Carlos V 274
Carvalho, M.S. de 299, 303
Cassirer, E. 3, 36, 50, 51, 193, 228,
229
Castro, A de 265, 266, 283
Cézanne, P. 230
Chalier, C. 82, 87, 89
Chenu, M.D. 294
Claudel, P. 291
Cícero 21, 241, 293, 297, 331
Clastres, P. 88
Cohen, H. 193, 197
Cohen, J.L. 417
Collingwood, R. 231
pp. 469 -475
Revista Filosófica de Coimbra
Cocote, A. 36
Copérnico, N. 5, 147, 326
Costa, M.R.N. 298
Costello, F.B. 267, 275, 278, 287
Cornell, D. 69
Corte, F. delia 296
Corten, A 151, 156
Courcelle, P. 294, 298, 299
Courcelles, D. 292
Courtine, J.F. 297
Covarrúbias 265
Coyle, J.K. 297
Croce, B. 218, 231
Crouse, R. 290
Curtius, E.R 27
Cutino, M. 302
Dannhauer, J.C. 5, 28, 30
De La Brière, Y. 275
De Rijk, L.M. 132, 144, 148
Delmas-Marti, M. 345, 347
Derrida, J. 68, 69, 80, 81
Descartes, R. 5, 215, 248, 302, 322,
329
Di Mijolla, E. 292
Dilthey, W. 3, 9, 39, 40, 42, 43, 45, 46,
47, 48, 57, 193, 195, 196, 197, 198,
227, 229
Dodaro, R. 290
Doignon, J. 298
Dostoievski, F.M. 52
Dreschsler, J. 114
Droit, R.-P. 345, 347, 349
Droysen, J.G. 39, 40, 41, 45, 227
Drozdec, A 291
Druet, P.-Ph. 110
Duesing, K. 51
Ebner, F. 244, 250
École, J. 5
Edelman, G.M. 341
Egídio Romano 304
Engels, F. 192
Erasmo, D. 262, 305
Revista Filosófica de Coimbra - n." 18 (2000)
Índice Onomástico
Espinosa, B. 33, 208, 317, 318, 331, 397
Espinosa Rubio, L. 331
Etzioni, A 417
Euclides 49, 50
Evódio 296
Faessler, M. 69
Ferrer, D. 97
Ferrier, F. 291, 305
Fetscher, I. 109, 117
Feuerbach, L. 55, 56
Fichte, J.G. 38, 97-119, 218, 220, 227,
310, 317, 318, 403, 405, 412, 413,
416
Filon de Alexandria 297
Finkielkraut, A. 65, 82, 89
Fish, S. 69
Flasch, K. 304
Flashar, H. 37, 39, 46
Fleg, E. 66
Fraenkel, E. 25
Fraga Iribarne, M. 263, 266, 286
Fraga, G. de 302
Franck, A. H. 32
Fredborg , K.M. 124, 143
Frege, G. 374
Freire, J.G. 290, 292
Fresco, N. 345, 347
Freud, S. 3, 191, 233, 291
Friedlaender, P. 25
Fulda, H.F. 62
Gabriel Biel 213, 265
Gadamer, H.-G. 3-62, 189-259, 298,
300, 306
Gál, G. 125
Galilei, G. 35, 36, 326
Gambatesse, A. 136
Geerlings, W. 290, 293, 296, 299
Gellhaus, A. 51
George, S. 230
Gethmann, F. 60
Gethmann-Siefert, A. 51
Gide, A 291
Revista Filosófica de Coimbra -?1.0 18 (2000)
471
Gilot, F. 292
Gilson, E. 34, 300
Glaserfeld, E. v. 352
Glocenius, R. 5
Goethe, J.W. 14, 309, 310
Gogarden, F. 250
Gogh, V. 230
Godescalco de Orbais 304
Gogol, N.V. 52
Gómez rabal, A 293
Gonçalves, J.C. 290, 302
Goodman, F. 153, 156
Goya, J. 127
Gracia, J.J. 355, 357
Green-Pedersen, N.J. 143
Greisch, J. 7, 306
Gris, J. 230
Grócio, H. 33
Grondin, J. 33, 42, 189, 190, 199, 200,
209
Gruender, K. 37, 39, 46
Guardini, R. 53
Guerolt. M. 109
Guilherme de Conches 132
Guilherme de Ockham 121-150
Guilerme de Saint-Thierry 294
Guitton, J. 291
Gusdorf, G. 190
Habermas, J. 69, 417
Hadot, I. 299
Halperin, J. 69, 70
Hamesse, J. 293
Hamman, A G. 294
Harder, R. 25
Harnack, A v. 292
Hartmann, N. 61, 193, 228, 332
Hayat, P. 82, 88
Haym, R. 411
Heath, T. 49
Hegel, F.W. 3, 16, 17, 21, 23, 42, 43,
45, 53, 54, 55, 56, 83, 190-237,
242, 246, 248, 249, 254, 255, 257,
pp. 469-475
472
302, 309-323, 402, 403, 406, 410,
412, 413, 416, 418, 419, 430
Henry, P. 298
Heraclito 58, 193, 197, 239, 248, 251,
331
Herder, J.G. 51
Hesíodo 195
Heidegger , M. 3-62, 189-259, 291,
310, 345, 346
Hcinrich, D. 5
Helmholtz , H. 44, 45
Henrique de Gand 304
Herder, J.G. 37, 41, 51, 310
Hobbes, Th. 69, 82, 83, 88, 90, 92,
404, 405, 407, 408, 409
Hoelderlin , F. 192, 217
Hoelderlin, J.C. 13, 230, 236, 251, 252,
254
Holenstein, E. 39
Holmes, S. 89
Holte, R. 300
Homero 26, 195
Hoerstmann , A. 37, 39, 46, 62
Humboldt, W. V 23, 40
Hume, D. 35, 371, 372, 373, 375, 377,
378, 379, 385
Hurbon, L. 156
Husserl , E. 3, 15, 16, 18, 48, 52, 57,
60, 229, 250, 377, 378, 379
Illyricus, M. F. 30, 31, 32
Isidoro de Sevilha 265
lodocus Trutvetter 145, 148, 150
Jacob, Ch. 296
Jacques, R. 294
Jaeger, W. 25
Jâmblico 297
Janicaud, D. 192
Janke, W. 114
Jankélévitch, V. 72
Jaspers, K. 52, 56, 57, 291
Jelles, J. 397
João (Evangelista ) 203, 204, 238, 310
pp. 469 -475
Revista Filosófica de Coimbra
João III (rei) 274
João Escoto Eriúgena 304
João Duns Escoto 133, 135, 136, 143,
304, 360, 361
Jesus Cristo 203, 205, 296
Joyce, J. 291
Juliano de Eclanum 304
Kant , I. 3, 21, 33, 34, 35, 36, 37, 38,
69, 90, 91, 102, 110, 112, 192, 194,
196, 199, 202, 215, 218, 220, 228,
233, 241, 304, 322, 365, 379, 405,
409, 410, 411, 412, 413, 416, 418
Kepler, J. 34, 35
Kessler, D. 88
Kettering, E. 57
Kierkegaard , S. 52, 56, 114, 191, 202,
230, 232, 250, 252, 292
Kimmerle , H. 33, 37
Kirwan , Ch. 301
Kobusch, T. 290
Kohn, H. 109, 110, 113
Kojève, A 218
Kramer, K. 62
Kripke, S.A 364, 375
Kueng, H. 292, 305
Kuki, S. 6
Lacan, J. 291
Lafont, C. 7
Laks, A 189
Lanchos, F.J. 292
Lask, E. 228
Lasson, G. 406
Lawless, G. 290
Lefort, Cl. 89
Leibniz, G.W. 16, 18, 21, 34, 41, 215,
236, 241, 382, 383, 385
Lejbowicz, M. 293
Lemoine, M. 294
Leon, X. 109
Lerma, C. de 150
Lessing , H.-U. 42
Lévinas, E. 63-95
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
Índice Onomástico
Levy-Bruhl, L. 110, 113
Licêncio 296
Lipps, H. 189
Locke, J. 35, 401
Lodovici, E.S. 292
Loessi, J. 306
Loessl, J. 301
Loewith, K. 56
Liuzzo, M. 145
Lubac, H. De 27
Luhmann, N. 352, 404, 417, 432
Lutero, M. 28, 31, 208, 238, 240, 262,
263, 304, 305
Lyotard, J.F. 69
Macedo, C. 299
Madec, G. 293, 294, 296, 297, 299,
303, 306
Mader, J. 55
Maesschalck, M. 107, 116
Malka, S. 89
Mallarmé, S. 54, 230
Mandouze, A 290
Maquiavel, N. 89, 104
Marcel, G. 52
Marcuse, H. 56
Mario Vitorino Afer 298, 301
Marrou, H.I. 297, 299, 300
Martins, M.B. 292
Marx, K. 14, 55, 56, 191, 192, 194, 227,
233
Marx, W. 237, 311
Mateus (Evangelista) 263
Mathieu, V. 292
Maturana, H. 342, 352, 353
Mauriac, F. 294
Mayr, J. 283
Meinecke, F. 109
Melanchton, Ph. 30, 31
Merleau-Ponty, M. 52
Mestre Eckhart 21, 213, 240
MilI, J.S. 36, 42, 44, 45, 415
Minguez Perez, C. 147
Revista Filosófica de Coimbra - a.° 18 (2000 )
473
Misch, G. 48, 189
Mojsisch, B. 290, 310
Molesworth, W. 407
Molina, L. de 261-287
Mommsen, Th. 39
Mongin, O. 88, 89
Mônica (St') 296
Montaigne, M.E. 68, 292
Moratalla, A.D. 190
Morris, Ch. W. 363
Moog, W. 110
Muhalac, U. 39
Munoz García, A 121, 124, 128, 145
Natorp, P. 60
Nédoncelle, M. 291, 292
Nemo, Ph. 89
Neschke, A. 189
Neschke-Hentschke, A 293
Neske, G. 57
Neves, M. das 290, 292
Nicolau de Cusa 18, 305
Niebuhr, B.G. 39
Nielsen, L. 124, 143
Nietzsche, F. 22, 23, 42, 52, 55, 57,
191, 193, 213, 226, 233, 237, 289,
291, 292, 293
Nohl, H. 202
O'Daly, G. 297, 300, 302, 304
Oehler, K. 46
Oliveira, M. de 291
Orígenes 299
Ortega y Gasset, J. 295, 325, 326, 327
Ortigues, E. 302
Pacheco, M.C. 290, 292
Pannenberg, W. 290
Panormitano 265, 267
Pappos de Alexandria 49
Parménides 58, 243, 251
Pascal, B. 68, 292
Paulo (apóstolo) 59, 262, 300
Pedro (apóstolo) 268
Pedro Abelardo 137
pp. 469-475
474
Pedro Hispano 122, 123, 126, 127, 132
Pedro Lombardo 304
Pegueroles, J. 290
Peirce, C.S. 353, 398, 430, 431
Pelágio 304
Pépin, J. 297
Pereira, M.B. 5, 11, 14, 49, 50, 51, 53,
57, 189, 290, 291, 292, 303, 306
Pcrena, L. 280
Perez Prendes, J.M. 280
Perez Ruiz, F. 297
Petitdemange, G. 88
Picasso, P. 230
Pina, A.A. de 295
Pinborg, J. 124, 143
Piret, P. 306
Platão 13, 14, 15, 16, 18, 19, 21, 26,
30, 48, 53, 54, 66, 129, 191, 192,
193, 213, 220, 223, 227, 230, 231,
232, 235, 236, 237, 241, 243, 247,
293, 294, 304, 322, 328, 356
Plotino 18, 296, 297, 298, 299, 300,
301
Poeggeler, O. 14, 15, 26, 51, 60
Pombo, F. 292
Porfírio 296, 297, 299, 300, 356, 357
Portalié, E. 304
Proust, M. 291
Przywara, E. 292
Pseudo-Dionísio Areopagita 299
Ramsey, F.P. 386
Ranke, L.v. 39, 40, 228
Rawls, J. 417, 419, 420
Regout, R. 287
Reil, E. 307
Rentsch, Th. 62
Rey, J.-F. 65, 70
Ricoeur, P. 291, 300
Riedel, M. 7, 43
Rilke, R.M. 230, 258
Rincón, A 291
Roberto Kilwardby 143
pp. 469 -475
Revista Filosófica de Coimbra
Rogério Bacon 124 , 134, 144, 148
Rolim, F.C. 156
Roamniano 296
Rombach, H. 36
Rorty, R. 430
Rosa, J.M.S. 290, 298
Rosenzweig, F. 85
Rossatto, N.D. 292
Rosseau , J.-J. 91, 242, 401, 421
Roth, E.W. 45
Rotahcker, E. 228
Ruge , A. 55, 56
Sacks, O. 341
Sartre, J.-P. 14, 52, 199, 291
Santos, J.O 295
Schadewalt, W. 25
Schaeffler, R. 27
Schelling, F.W. 18, 51, 202, 216, 237,
252, 258, 309, 312, 313, 314, 315,
317, 410, 416
Schlegel , A & F. 38
Schleiermacher, F.D.E. 9, 29, 37, 38,
39, 41, 193, 196, 227
Schillebeeckx, E. 33
Schiller, J.Ch. 114, 192
Schiller, J.F. 14, 51
Schluck, H. 5
Schmidt, J. 190
Schmidt , K. 317, 352
Schmidt, V. 297
Schneiders, W. 5
Schoetlaender, R. 109
Schopenhauer, A 213
Schultz, W. 5
Sciacca , M.F. 298
Selby-Bigge, L.A 372
Séneca 241, 297
Shakespeare, W. 204
Simon, J. 322
Sócrates 7
Soto, D. 150, 265
Spengler, O 3
Revista Filosófica de Coimbra - n.° 18 (2000)
índice Onomástico
Spiegelberg, H. 292
Spranger, E. 228
Steiner, S. 291
Stendhal (H.B.) 52
Stierle, K. 37
Stirner, M. 55, 56
Strathern, P. 291
Strawson , P.F. 383, 384, 385, 386
Suárez, F. 285, 286, 358, 359, 360,
362, 367
Suárez de Urbina, J.A 145, 148, 150
Tales de Mileto 195
Taminiaux, J. 192
Taylor, Ch. 409
Terrel, J. 404
Testard, M. 297
Teofrasto 48
Teske, R. 298
Tezuka, T. 6, 7, 8
Thierry de Chartres 293
Ticónio 305
Todisco, O 290
Tolstoi, L.N. 52
Tomás de Aquino 16, 147, 219, 241,
261, 265, 271, 284, 304
Tononi, G. 341
Torricelli, E. 36
Trendelenburg, F. A 193
Trigano, Sh. 72
Trundle, R. 291
Unamuno, M. 121
Watzlawick, P. 352
Weber, M. 195
Revista Filo sófica de Coimbra - a." 18 (2000)
475
Weber, S. 69
Weil, E. 88
Weizsaecker, C.F.v. 237
Wiclef 262
Wierviorka, M. 81
Wildt, A 106
Williams, C. 154, 156
Wilson, J. 27
Winckelmann, J.J. 14
Wisser, R. 55
Wittgenstein, L. 6, 291, 321, 374, 375
Whitehaed, A N. 332
Wolff, Ch. 5
Wordsworth, W. 292
Valencia, G. de 287
Valéry, P. 52
Vanderpol, A 285, 286, 287
Vannier, M.A 302
Varela, F. 342
Varrão 297
Velásquez, L. 145
Veloso, A M. 302
Vico, G. 50, 51
Vitória, F. de 265. 267, 268, 269, 271,
280, 282, 285
Vives, L. 145, 150
Volkmann, K. 5
Zahn, M. 403
Zambrano, M. 294
Zeller, E. 193, 196
Zimmermann, A 114
Zola, E. 52
Zum Brunn, E. 302, 303
pp. 469-475
ÍNDICE 2000
Artigos
Amândio A . Coxito - Luis de Molina e a escravatura .................
O direito da guerra em Luís de Molina . 1 - Jus Ad Bellum..
117
261
Christoph Asmuth - A génese da génese. A noção de 'desenvolvimento ' na fenoinenologia do espírito de Hegel e o seu desenvolvimento ........ ..................................................................................
309
Edmundo Balsemão Pires - « O povo não sabe o que quer». Alguns
aspectos da crítica hegeliana a J. J. Rousseau , a respeito da
ideia de legitimidade e da origem do Estado entre 1817/18 e
1820 ...............................................................................................
65
Luciano Espinosa Rubio - Pensar la naturaleza hov ....................
325
Mário Santiago de Carvalho - Presenças do platonismo em Agos-
tinho de Hipona (354-430) ..........................................................
Miguel Baptista Pereira - Metafísica e modernidade nos caminhos
do milénio .....................................................................................
- O século da hermenêutica filosófica: 1900-2000 .................
289
3
189
Notas
Henrique Jales Ribeiro - Proposições de Russell , proposições
russellianas, e outras proposições : elementos para uma discussão de Gillermo Hurtado .......................................................
145
Edmundo Balsemão - Ensaio sobre a individualidade prática ....
351
Maria Luísa Portocarrero Silva - Autonomia humana e clonagem
345
Mário Santiago de Carvalho - Cultural interactions in medieval
Iberian Peninsula : review article ...............................................
137
Crónica ................................................................................................
435
Ficheiro de Revistas ......................................................................
167, 453
Recensões .......................................................................................
171, 461
Livros recebidos na Redacção ........................................................
467
Índice Onomástico (Artigos) do Volume 9 ......................................
469
Execução gráfica
da
TIPOGRAFIA LOUSANENSE, LDA.
Depósito legal n .° 51135/92
Download