gabarito avaliação area 2ª serie humanas

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Colégio Providência – Avaliação por Área
Colégio Providência – Avaliação por Área
Ciências Humanas e suas tecnologias:
História, Geografia, Ensino Religioso, Filosofia, Sociologia
Ciências Humanas e suas tecnologias:
História, Geografia, Ensino Religioso, Filosofia e Sociologia
B
3ª ETAPA – Data: 24/11/2015
3ª ETAPA – Data: 24/11/2015
2ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO
2ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO
GABARITO – PROVA A
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Colégio Providência – Avaliação por Área – Prova A
2ª
Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, Geografia, Educação Religiosa, Filosofia e Sociologia
S
É
R
I
E
Professores: Bernardo, Fernanda Oliveira e Carlos
Data: 24 / 11 / 2015
Valor: 7,0
Média:4,9 Etapa: 3ª
Aluno(a):
NOTA:
Turma:
no :
I
HISTÓRIA
QUESTÃO 1
(Enem 2012) Com sua entrada no universo dos gibis, o Capitão chegaria para apaziguar a agonia, o
autoritarismo militar e combater a tirania. Claro que, em tempos de guerra, um gibi de um herói com
uma bandeira americana no peito aplicando um sopapo no Furer só poderia ganhar destaque, e o
sucesso não demoraria muito a chegar.
COSTA, C. Capitão América, o primeiro vingador: crítica. Disponível em: www.revistastart.com.br. Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).
A capa da primeira edição norte-americana da revista do Capitão América demonstra sua associação
com a participação dos Estados Unidos na luta contra
a) a Tríplice Aliança, na Primeira Guerra Mundial.
b) os regimes totalitários, na Segunda Guerra Mundial.
c) o poder soviético, durante a Guerra Fria.
d) o movimento comunista, na Segunda Guerra do Vietnã.
Justificativa:
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS: HISTÓRIA, GEOGRAFIA, EDUCAÇÃO RELIGIOSA, FILOSOFIA E SOCIOLOGIA
2ª série – Ensino Médio – 3ª ETAPA – PROVA A – 24/11/2015
1
QUESTÃO 2 (Pucsp 2012)
A charge acima, de autoria desconhecida, foi publicada em 1939. Ela se refere ao tratado assinado
naquele ano pela Alemanha e a União Soviética, que:
a) assegurou a aliança militar entre os dois países durante toda a Segunda Guerra Mundial e a
partição da Polônia.
b) consagrou o apoio bélico dos dois países aos fascistas na Guerra Civil Espanhola e ampliou a
influência política alemã no leste europeu.
c) impediu a eclosão de guerra aberta entre os dois países e freou o avanço militar nazi-fascista na
Europa.
d) estabeleceu o compromisso de não-agressão mútua entre os dois países.
Justificativa:
QUESTÃO 3
(Puccamp) "Para Keynes (...) para criar demanda, as pessoas deveriam obter meios para gastar. Uma
conclusão daí decorrente é que os salários de desemprego não deveriam ser considerados
simplesmente como débito do orçamento, um meio por intermédio do qual a demanda poderia aumentar
e estimular a oferta. Além do mais, uma demanda reduzida significava que não haveria investimento
suficiente para produzir a quantidade de mercadorias necessárias para assegurar o pleno emprego. Os
governos deveriam, portanto, encorajar mais investimentos, baixando as taxas de juros (...), bem como
criar um extenso programa de obras públicas, que proporcionaria emprego e geraria uma demanda
maior de produtos industriais." O texto refere-se a uma teoria cujos princípios estiveram presentes
a) no "New Deal", planejamento econômico baseado na intervenção do Estado, elaborado devido à
crise de 1929.
b) na obra MEIN KAMPF, que desenvolveu os fundamentos do nazismo: idéia da existência da raça
ariana.
c) no Plano Marshall, cujo objetivo era recuperar a economia européia através de maciços
investimentos.
d) na criação da Comunidade Econômica Européia, organização que visa o livre comércio entre os
países.
Justificativa:
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS: HISTÓRIA, GEOGRAFIA, EDUCAÇÃO RELIGIOSA, FILOSOFIA E SOCIOLOGIA
2ª série – Ensino Médio – 3ª ETAPA – PROVA A – 24/11/2015
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QUESTÃO 4
(Cesgranrio) O Entre-Guerras (1918-1939) pode ser considerado, no seu conjunto, como um período de
crises econômicas. Assinale a opção que expressa CORRETAMENTE um problema relacionado às
conjunturas desse período:
a) A rápida recuperação da produção europeia foi impulsionada pelos novos mercados abertos pela
expansão colonial.
b) A crise alemã de 1924 representou um desdobramento da decadência da economia dos EUA, o
principal centro econômico do mundo.
c) A crise de 1929, iniciada nos EUA, propagou-se rapidamente, pelos países capitalistas, cujas
economias estavam em interdependência com a norte-americana.
d) Os desajustes da economia mundial tiveram como principal causa o abalo provocado pela
Revolução Russa.
Justificativa:
QUESTÃO 5
(UERJ 2012)
As ideias contidas no projeto político do nazismo buscavam solucionar os problemas enfrentados pela
Alemanha após o fim da Primeira Guerra Mundial. Uma dessas ideias, abordada no texto, está
associada ao conceito de:
Justificativa:
a) xenofobia
b) espaço vital
c) purificação racial
d) comunismo
QUESTÃO 6
(Ufes) A crise do Encilhamento, ocorrida durante o primeiro governo republicano, provocou um grande
descontrole na economia nacional. Essa crise
a) culminou com o desenvolvimento da forte política de industrialização no Brasil.
b) foi consequência da política econômico-financeira de emissão de papel-moeda e do crédito aberto,
adotada por Rui Barbosa, então Ministro da Fazenda.
c) conteve a especulação, evitando a falência de banqueiros e industriais.
d) foi consequência da desvalorização dos preços do café no mercado internacional.
Justificativa:
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QUESTÃO 7
(Mackenzie) O povo assistiu aquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava.
Muitos acreditavam sinceramente estar vendo uma parada. Aristides Lobo O texto refere-se à
Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. Podemos, então, concluir que:
a) o movimento contou com sólido apoio popular, luta armada e resistência violenta dos monarquistas.
b) a proclamação vitoriosa resultou da conjugação de parte do exército, fazendeiros do oeste paulista e
classes médias urbanas.
c) a Guerra do Paraguai não teve relação com o crescimento das ideias republicanas e positivistas,
fundamentais para o advento da república.
d) o Terceiro Reinado era visto de forma positiva e otimista pela população, já que a Princesa Isabel
tinha uma liderança expressiva, apesar dos valores patriarcais da época.
Justificativa:
GEOGRAFIA
QUESTÃO 8
(UNICAMP – Adaptada) Observe o gráfico da distribuição da população economicamente ativa em
alguns países. Analisando os dados, e levando em conta os diferentes aspectos do setor terciário de
países como os Estados Unidos e o Reino Unido e de países como o México e o Chile, assinale a
alternativa INCORRETA.
Justificativa:
a) O setor terciário dos países desenvolvidos (Estados Unidos e Reino Unido) caracteriza-se por uma
PEA de mais de 75% no setor.
b) O elevado PEA atribuído aos países desenvolvidos é uma conjugação de três aspectos: a pequena
parcela de população absorvida pelo campo (graças à alta mecanização rural); a industrialização
moderna (com elevado grau de automação); a moderna urbanização com população de e ao alto
poder aquisitivo (consumidora de serviços).
c) O setor terciário trata-se de um setor moderno, com mão de obra de especialização crescente e
elevados salários, tanto nos países desenvolvidos, quanto nos países subdesenvolvidos.
d) Nos países subdesenvolvidos (México e Chile), notamos que, embora seja um pouco menor, a
parcela da PEA no setor terciário também é bem elevada, em torno de 60%, mas ela é diferente
quando comparada aos países desenvolvidos sob diversos aspectos: menor grau de especialização;
alta porcentagem de empregados nos setores burocráticos e militares; elevado número de
subempregados.
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QUESTÃO 9
(UERJ–Adaptada) Observe o gráfico e associe suas informações às transformações da organização
social e espacial do Brasil, ocorridas no período representado.
Com base nos conhecimentos geográficos e nas informações apresentadas, pode-se deduzir que:
a) O setor secundário é aquele cujo desempenho exprime melhor o acentuado êxodo rural registrado.
b) A tímida evolução do setor secundário revela que o processo de urbanização foi relativamente lento.
c) A terciarização está associada à urbanização e, indiretamente, à modernização dos setores primário
e secundário.
d) A curva ascendente do setor terciário mostra que o processo de industrialização se acentuou.
Justificativa:
QUESTÃO 10
Consolidando a Ordem da Revolução Industrial, os países ricos europeus, os Estados Unidos e a
Rússia realizaram a Conferência de Berlim (1884-1885), na qual partilharam o continente africano. A
Conferência delimitou as fronteiras coloniais, elaborou critérios para a exploração do território e
consolidou as ações imperialistas.
Podem ser apontadas como características do capitalismo nessa fase:
a) A fusão entre o capital industrial e o bancário, a concentração da produção e a formação de
monopólios.
b) O fim da concorrência, a desconcentração do capital e o aumento progressivo da taxa de lucro.
c) A formação de cartéis, o fim da mais-valia e a redução dos investimentos no mercado de ações.
d) A transnacionalização da produção e a superação da necessidade de mercados consumidores
externos.
Justificativa:
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QUESTÃO 11
Com base no texto e nos conhecimentos sobre esse tipo de atividade, aponte a alternativa
INCORRETA:
a) A Cordilheira do Himalaia constitui um dos principais exemplos de cadeias montanhosas jovens do
globo terrestre, oferecendo grandes possibilidades para o turismo ecológico, mas há também muita
procura por cordilheiras na América e na Europa.
b) O aumento de pessoas e expedições que procuram atingir o cume de picos montanhosos isolados é
capaz de acarretar alterações significativas no ecossistema desses locais.
c) Embora o ecoturismo venha crescendo, ele é ainda uma atividade pequena se comparado ao
turismo de massa, que movimenta milhões de pessoas ao ano.
d) D) O turismo ecológico está em extinção por força do Protocolo de Montreal, que limitou
essa
atividade e a proibiu em 2010.
Justificativa:
QUESTÃO 12
Observe a tabela a seguir:
Com base nos dados apresentados e em seus
conhecimentos sobre o assunto, é possível inferir
que os organismos representados na tabela pelos
números I e II são, respectivamente:
a) Opep e União Europeia.
b) Nafta e OCDE.
c) Mercosul e Nafta.
d) União Europeia e Nafta
Justificativa:
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QUESTÃO 13 (UFF-RJ)
A ideia da “globalização como fábula”, destacada no
texto, torna-se ainda mais expressiva se levamos em
conta certas definições de fábula, apresentadas no
dicionário: mitologia, lenda, narração de coisas
imaginárias. Não resta dúvida de que se lida com a
imagem de um mundo cada vez mais interconectado,
mas de forma alguma “sem fronteiras”.
Essa imagem, difundida nos tempos atuais, encontra seu
principal fundamento no aspecto:
a) Financeiro, com a intensa circulação de capitais em
nível planetário.
b) Político, com o triunfo de regimes democráticos em
continentes inteiros.
c) Socioeconômico, com a redução das desigualdades
entre os povos da Terra.
d) Sanitário, com o êxito alcançado na prevenção das
pan-epidemias.
Justificativa:
QUESTÃO 14
O México é o participante mais pobre de uma organização supranacional. Mesmo assim, como a maior
parte dos países do mundo globalizado, depende cada vez mais dos dólares norte-americanos.
Observe no gráfico abaixo as três principais fontes dessa moeda.
Escolha a alternativa que indica de forma CORRETA a
origem do item “Remessas”.
a) Elas são provenientes das multinacionais mexicanas
sediadas nos Estados Unidos que remetem uma
parcela de seus lucros para as matrizes.
b) São remetidas por mexicanos que vivem nos Estados
Unidos, onde se constituem na mais numerosa
população imigrante latino-americana.
c) Elas são parte do item turismo e são mandadas pelos
bancos que trocam pesos por dólares.
d) São a parcela de dólares que as multinacionais norteamericanas mandam para as suas matrizes.
Justificativa:
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EDUCAÇÃO RELIGIOSA
QUESTÃO 15
(ENEM 2015) Na sociedade contemporânea, onde as relações sociais tendem a reger-se por
imagens midiáticas, a imagem de um indivíduo, principalmente na indústria do espetáculo, pode
agregar valor econômico na medida de seu incremento técnico: amplitude do espelhamento e da
atenção pública. Aparecer é então mais do que ser; o sujeito é famoso porque é falado. Nesse
âmbito, a lógica circulatória do mercado, ao mesmo tempo que acena democraticamente para as
massas com supostos “ganhos distributivos” (a informação ilimitada, a quebra das supostas
hierarquias culturais), afeta a velha cultura disseminada na esfera pública. A participação nas
redes sociais, a obsessão dos VHO¿HV, tanto falar e ser falado quanto ser visto são índices do
desejo de “espelhamento”.
SODRÉ, M. Disponível em: http://alias.estadao.com.br. Acesso em: 9 fev. 2015 (adaptado).
A crítica contida no texto sobre a sociedade contemporânea enfatiza:
a) a prática identitária autorreferente.
b) a dinâmica política democratizante.
c) a produção instantânea de notícias.
d) os processos difusores de informações.
Justificativa:
QUESTÃO 16
(Enem 2013) Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja
contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos
nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas
e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta
não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.
(MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979)
A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver
liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja
a) exercício de tutela sobre as atividades jurídicas e políticas.
b) consagração do poder político pela autoridade religiosa.
c) concentração do poder nas mãos de elites técnico-científicas.
d) estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo.
Justificativa:
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QUESTÃO 17
(Enem 2013) Tenho 44 anos e presenciei uma transformação impressionante na condição de homens e
mulheres gays nos Estados Unidos. Quando nasci, relações homossexuais eram ilegais em todos os
Estados Unidos, menos Illinois. Gays e lésbicas não podiam trabalhar no governo federal. Não havia
nenhum político abertamente gay. Alguns homossexuais não assumidos ocupavam posições de poder,
mas a tendência era eles tornarem as coisas ainda piores para seus semelhantes. (ROSS, A. Na máquina
do tempo. Época, ed. 766, 28 jan. 2013.)
A dimensão política da transformação sugerida no texto teve como condição necessária:
a) reformulação de concepções religiosas.
b) manutenção de ideologias conservadoras.
c) a ampliação da noção de cidadania.
d) alteração da composição étnica da população.
Justificativa:
QUESTÃO 18
(ENEM 2012) É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade
política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o
que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão
pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam
tal poder. (MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado).)
A característica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito
a) ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo.
b) ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à conformidade às leis.
c) à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse caso, livre da submissão às leis.
d) ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é proibido, desde que ciente das
consequências.
Justificativa:
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QUESTÃO 19
(ENEM 2011) No mundo árabe, países governados ha décadas por regimes políticos centralizadores
contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% tem acesso a internet.
Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam
vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos,
vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma serie
de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar
pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes
sociais - como o Facebook e o Twitter - ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do
Golfo Persico. (SEQUEIRA, C. D.; VILLAMEA, L. A epidemia da Liberdade. Istoé Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).)
Considerando os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso a internet permitiu aos jovens
árabes
a) tomar conhecimento dos fatos sem se envolver.
b) manter o distanciamento necessário a sua segurança.
c) disseminar vírus capazes de destruir programas dos computadores.
d) difundir ideias revolucionarias que mobilizaram a população.
Justificativa:
QUESTÃO 20
(ENEM 2011) - TEXTO I - A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo
decisório sobre aquilo que terá consequência na vida de toda coletividade. GALLO, S. et al. Ética e
Cidadania. Caminhos da Filosofia. Campinas: Papirus, 1997 (adaptado).
TEXTO II - E necessário que haja liberdade de expressão, Fiscalização sobre órgãos
governamentais e acesso por parte da população as informações trazidas a publico pela
imprensa. (Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 24 abr. 2010.)
Partindo da perspectiva de democracia apresentada no Texto I, os meios de comunicação, de
acordo com o Texto II, assumem um papel relevante na sociedade por
a) orientarem os cidadãos na compra dos bens necessários a sua sobrevivência e bem-estar.
b) fornecerem informações que fomentam o debate politico na esfera publica.
c) apresentarem aos cidadãos a versão oficial dos fatos.
d) propiciarem o entretenimento, aspecto relevante para conscientização politica.
Justificativa:
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QUESTÃO 21
(ENEM 2011) - O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas
vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o pais fosse resultado dos padrões morais
que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga
(corrompida nação fictícia de Lima Barreto). (FRAGA, P. Ninguém e inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).)
O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que e moral constitui uma
ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são
a) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.
b) parâmetros idealizados, cujo cumprimento e destituído de obrigação.
c) amplas e vão além da capacidade de o individuo conseguir cumpri-las integralmente.
d) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei a qual deve se submeter.
Justificativa:
FILOSOFIA
QUESTÃO 22
Na sua abordagem da fenomenologia, diferentemente dos demais pensadores, Heidegger busca o
entendimento do conceito de ser, que para ele era um termo filosoficamente vazio na reflexão filosófica
contemporânea.
Qual das proposições abaixo NÃO pode ser associada ao tratamento do ser em Heidegger?
a) O Ser-aí possui consciência de sua realidade.
b) Na noção do Ser-aí, não há relação entre a essência e a existência.
c) Ser-no-mundo envolve relações de ser com os outros, os quais também são seres-no-mundo.
d) Para o entendimento do significado de ser, não bastaria retornar à linguagem aristotélica, é preciso
buscar a dos pré-socráticos.
Justificativa:
QUESTÃO 23
Sobre o conceito de liberdade em Sartre, pode-se afirmar que sua tese central é a de que ela deve ser
absoluta.
Assinale a alternativa que expresse CORRETAMENTE um desdobramento desta tese.
a) Não existe angústia no homem ao se defrontar com a liberdade.
b) O simples fato da liberdade impõe uma forma materialista de determinismo, em que se abandona a
ideia de consciência.
c) Os atos livres do ser humano possuem uma essência psicológica que os define e possibilita.
d) É preciso excluir a possibilidade da existência de um valor absoluto preexistente, pois este não
permitiria a liberdade humana.
Justificativa:
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QUESTÃO 24
Em seu tratamento da liberdade, Sartre afirma que esta é um projeto e não um dado da realidade,
sendo necessária uma preocupação com o que o autor chama de má fé.
Considerando-se a ideia de má fé e de suas consequências para a liberdade, é INCORRETO afirmar:
a) Agir em má fé representa virar as costas à escolha de si mesmo.
b) Agir em má fé representa uma afirmação do sujeito.
c) Agir em má fé significa uma fuga à responsabilidade da decisão livre.
d) Agir em má fé representa identificar-se com o ser.
Justificativa:
QUESTÃO 25
Existencialismo é conjunto de teorias formuladas no século XX, com forte influência do pensamento de
Kierkegaard (1813-1855), que se caracterizam pela inclusão da realidade concreta do indivíduo (sua
mundanidade, angústia, morte etc.) no centro da especulação filosófica.
Sobre o existencialismo, é CORRETO afirmar:
a) A filosofia de Heidegger era existencialista, por se centrar na compreensão hermenêutica e
fenomenológica do sentido da existência na sua dimensão ôntica. Com Heidegger o existencialismo
encontra seu maior representante.
b) Em seu texto: O Existencialismo é Humanismo, Sartre crítica o marxismo na medida em que
acentua o papel da filosofia heideggeriana no que diz respeito à questão do ser.
c) Em seu artigo: Carta ao Humanismo, Heidegger mostra a importância e a necessidade de se pautar
o comportamento humano sobre a noção ética de bem, ainda que ele ressalte que esse
comprometimento ético não corresponde ao humanismo de Sartre.
d) O conceito de angústia de Heidegger não designa um mal-estar psicológico, mas revela a dimensão
da finitude da existência e, por conseguinte, o modo próprio do ser que eu mesmo sou (ser-aí).
Justificativa:
QUESTÃO 26
Segundo Heidegger, entre as possibilidades, a pessoa vislumbra uma delas, privilegiada e inexorável: a
impossibilidade das possibilidades, morte. O “ser-aí” é um “ser-para-morte”. A partir do “ser-aí”,
Heidegger demonstra a especificidade humana, que é a existência. Se o indivíduo é lançado no mundo
de maneira passiva, pode tomar a iniciativa de descobrir o sentido da existência e orientar suas ações
nas mais diversas direções.
Essa atitude pode ser denominada
a) transcendência.
Justificativa:
b) isolamento.
c) facticidade.
d) destruição.
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QUESTÃO 27
(IFSP 2011) Ao defender as principais teses do Existencialismo, Jean-Paul Sartre afirma que o ser
humano está condenado a ser livre, a fazer escolhas e, portanto, a construir seu próprio destino. O
pressuposto básico que sustenta essa argumentação de Sartre é o seguinte:
a) A suposição de que o homem possui uma natureza humana, o que significa que cada homem é um
exemplo particular de um conceito universal.
b) A ideia de que a existência precede a essência e, por isso, o ser humano não está predeterminado a
nada.
c) A convicção de que o homem está desamparado e é impotente para mudar o seu destino individual.
d) A ideia de que toda pessoa tem uma potencial a realizar, desde quando nasce, mas é livre para
transformar ou não essa possibilidade em realidade.
Justificativa:
QUESTÃO 28
(UFSJ 2012) A angústia comumente é compreendida como sendo um estado de ansiedade, inquietude;
sofrimento, tormento. Enfrentando os filósofos existencialistas dão um significa diferenciado para essa
experiência humana. Para Jean-Paul Sartre Angustia é:
a) O Homem pode ser livre para fazer suas escolhas, mas não tem como se livrar da decrepitude e do
fim.
b) a nadificação de nossos projetos e a certeza de que a relação Homem X natureza humana é
circunstancial, objetiva, e pode ser superada pelo simples ato de se fazer uma escolha.
c) a certificação de que toda a experiência humana é idealmente sensorial, objetivamente existencial e
determinante para a vida e para a morte.
d) consequência da responsabilidade que o Homem tem sobre aquilo que ele é, sobre a sua liberdade,
sobre as escolhas que faz, tanto de si como do outro e da humanidade, por extensão.
Justificativa:
SOCIOLOGIA
QUESTÃO 29
(ENEM 2006) No início do século XIX, o naturalista alemão Carl Von Martius esteve no Brasil em
missão científica para fazer observações sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade indígena.
Referindo-se ao indígena, ele afirmou: “Permanecendo em grau inferior da humanidade, moralmente,
ainda na infância, a civilização não o altera, nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um
nobre desenvolvimento progressivo (...)”. “Esse estranho e inexplicável estado do indígena americano,
até o presente, tem feito fracassarem todas as tentativas para conciliá-lo inteiramente com a Europa
vencedora e torná-lo um cidadão satisfeito e feliz.” Carl Von Martius. O estado do direito entre os
autóctones do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1982.
Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalista Von Martius:
a) apoiava a independência do Novo Mundo, acreditando que os índios, diferentemente do que fazia a
missão europeia, respeitavam a flora e a fauna do país.
b) discriminava preconceituosamente as populações originárias da América e advogava o extermínio
dos índios.
c) procurava impedir o processo de aculturação, ao descrever cientificamente a cultura das populações
originárias da América.
d) desvalorizava os patrimônios étnicos e culturais das sociedades indígenas e reforçava a missão
“civilizadora europeia”, típica do século XIX.
Justificativa:
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS: HISTÓRIA, GEOGRAFIA, EDUCAÇÃO RELIGIOSA, FILOSOFIA E SOCIOLOGIA
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QUESTÃO 30
A identidade negra não surge da tomada de consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma
diferença biológica entre populações negras e brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um
longo processo histórico que começa com o descobrimento, no século XV, no continente africano e de
seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho às relações
mercantilistas com a África, ao tráfico negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do continente
africano e de seus povos. K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil. In:
Diversidade na educação: reflexões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37.
Com relação ao assunto tratado no texto acima, é CORRETO afirmar que:
a) a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente.
b) a existência de lucrativo comércio na África levou os portugueses a desenvolverem esse continente.
c) o surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil.
d) a exploração da África decorreu do movimento de expansão europeia do início da Idade Moderna.
Justificativa:
QUESTÃO 31
Os Yanomami constituem uma sociedade indígena do norte da Amazônia e formam um amplo conjunto
linguístico e cultural. Para os Yanomami, urihi, a “terrafloresta”, não é um mero cenário inerte, objeto de
exploração econômica, e sim uma entidade viva, animada por uma dinâmica de trocas entre os diversos
seres que a povoam. A floresta possui um sopro vital, wixia, que é muito longo. Se não a desmatarmos,
ela não morrerá. Ela não se decompõe, isto é, não se desfaz. É graças ao seu sopro úmido que as
plantas crescem. A floresta não está morta, pois, se fosse assim, as florestas não teriam folhas.
Tampouco se veria água. Segundo os Yanomami, se os brancos os fizerem desaparecer para desmatála e morar no seu lugar, ficarão pobres e acabarão tendo fome e sede. ALBERT, B. Yanomami, o espírito da
floresta. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo: ISA, 2007 (adaptado).
De acordo com o texto, os Yanomami acreditam que:
a) o potencial econômico da floresta deve ser explorado.
b) o homem branco convive harmonicamente com urihi.
c) as folhas e a água são menos importantes para a floresta que seu sopro vital.
d) Wixia é a capacidade que tem a floresta de se sustentar por meio de processos vitais.
Justificativa:
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QUESTÃO 32
Os textos referem-se à integração do índio à chamada civilização brasileira.
I.
“Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta
nos eliminar cultural, social e até fisicamente”. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil
pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus. (...) É preciso congelar essas ideias colonizadoras,
porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas.(...) Nós, índios, queremos falar, mas
queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes.”
Marcos Terena, presidente do Comitê
Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994.
II. “O Brasil não terá índios no final do século XXI (...) E por que isso? Pela razão muito simples que
consiste no fato de o índio brasileiro não ser distinto das demais comunidades primitivas que
existiram no mundo. A história não é outra coisa senão um processo civilizatório, que conduz o
homem, por conta própria ou por difusão da cultura, a passar do paleolítico ao neolítico e do
neolítico a um estágio Civilizatório.” Hélio Jaguaribe, cientista político, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994.
Pode-se afirmar, segundo os textos, que:
a) tanto Terena quanto Jaguaribe propõe ideias inadequadas, pois o primeiro deseja a aculturação
feita pela “civilização branca”, e o segundo, o confinamento de tribos.
b) Terena quer transformar o Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a língua
do país, enquanto a ideia de Jaguaribe é anticonstitucional, pois fere o direito à identidade cultural
dos índios.
c) Terena propõe que a integração indígena deve ser lenta, gradativa e progressiva, e Jaguaribe
propõe que essa integração resulte de decisão autônoma das comunidades indígenas.
d) Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios e Jaguaribe acredita
na inevitabilidade do processo de aculturação dos índios e de sua incorporação à sociedade
brasileira.
Justificativa:
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QUESTÃO 33
Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592) compara, nos trechos, as guerras das sociedades
Tupinambá com as chamadas guerras de religião dos franceses que, na segunda metade do século
XVI, opunham católicos e protestantes.
.(.) não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e, na verdade, cada qual
considera bárbaro o que não se pratica em sua terra. (.) Não me parece excessivo julgar bárbaros tais
atos de crueldade [o canibalismo], mas que o fato de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira
acerca dos nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto;
e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a
cães e porcos, a pretexto de devoção e fé, como não somente o lemos mas vimos ocorrer entre
vizinhos nossos conterrâneos; e isso em verdade é bem mais grave do que assar e comer um homem
previamente executado. (.) Podemos portanto qualificar esses povos como bárbaros em dando apenas
ouvidos à inteligência, mas nunca se compararmos a nós mesmos, que os excedemos em toda sorte de
barbaridades. MONTAIGNE, Michel Eyquem de, Ensaios, São Paulo: Nova Cultural, 1984.
De acordo com o texto, pode-se afirmar que, para Montaigne,
a) a ideia de relativismo cultural baseia-se na hipótese da origem única do gênero humano e da sua
religião.
b) a diferença de costumes não constitui um critério válido para julgar as diferentes sociedades.
c) os indígenas são mais bárbaros do que os europeus, pois não conhecem a virtude cristã da
piedade.
d) a barbárie é um comportamento social que pressupõe.
Justificativa:
QUESTÃO 34
Parecer CNE/CP n° 3/2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Procura-se oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população
afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas. Propõe a divulgação e a produção de
conhecimentos, a formação de atitudes, posturas que eduquem cidadãos orgulhosos de seu
pertencimento étnico-racial — descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus,
de asiáticos — para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos igualmente
tenham seus direitos garantidos.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Disponível em: www.semesp.org.br. Acesso em: 21
nov. 2013 (adaptado).
A orientação adotada por esse parecer fundamenta uma política pública e associa o princípio da
inclusão social a
a) práticas de valorização identitária.
b) medidas de compensação econômica.
Justificativa:
c) dispositivos de liberdade de expressão.
d) estratégias de qualificação profissional.
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QUESTÃO 35
Não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. Há muito mais, contido nas tradições, no
folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em diversos outros aspectos e manifestações
transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa
porção intangível da herança cultural dos povos dá-se o nome de patrimônio cultural imaterial.
Qual das figuras a seguir retrata patrimônio imaterial da cultura de um povo?
a)
b)
c)
Justificativa:
d)
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Colégio Providência – Avaliação por Área – Prova B
2ª
Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, Geografia, Educação Religiosa, Filosofia e Sociologia
S
É
R
I
E
Professores: Bernardo, Fernanda Oliveira e Carlos
Data: 24 / 11 / 2015
Valor: 7,0
Média:4,9 Etapa: 3ª
Aluno(a):
NOTA:
Turma:
no :
I
HISTÓRIA
QUESTÃO 1
(Cesgranrio) O Entre-Guerras (1918-1939) pode ser considerado, no seu conjunto, como um período de
crises econômicas. Assinale a opção que expressa CORRETAMENTE um problema relacionado às
conjunturas desse período:
a) A rápida recuperação da produção europeia foi impulsionada pelos novos mercados abertos pela
expansão colonial.
b) A crise alemã de 1924 representou um desdobramento da decadência da economia dos EUA, o
principal centro econômico do mundo.
c) A crise de 1929, iniciada nos EUA, propagou-se rapidamente, pelos países capitalistas, cujas
economias estavam em interdependência com a norte-americana.
d) Os desajustes da economia mundial tiveram como principal causa o abalo provocado pela
Revolução Russa.
Justificativa:
QUESTÃO 2 (UERJ 2012)
As ideias contidas no projeto político do nazismo buscavam solucionar os problemas enfrentados pela
Alemanha após o fim da Primeira Guerra Mundial. Uma dessas ideias, abordada no texto, está
associada ao conceito de:
a) xenofobia
b) espaço vital
c) purificação racial
d) comunismo
Justificativa:
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1
QUESTÃO 3
(Ufes) A crise do Encilhamento, ocorrida durante o primeiro governo republicano, provocou um grande
descontrole na economia nacional. Essa crise
a) culminou com o desenvolvimento da forte política de industrialização no Brasil.
b) foi consequência da política econômico-financeira de emissão de papel-moeda e do crédito aberto,
adotada por Rui Barbosa, então Ministro da Fazenda.
c) conteve a especulação, evitando a falência de banqueiros e industriais.
d) foi consequência da desvalorização dos preços do café no mercado internacional.
Justificativa:
QUESTÃO 4
(Mackenzie) O povo assistiu aquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava.
Muitos acreditavam sinceramente estar vendo uma parada. Aristides Lobo O texto refere-se à
Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. Podemos, então, concluir que:
a) o movimento contou com sólido apoio popular, luta armada e resistência violenta dos monarquistas.
b) a proclamação vitoriosa resultou da conjugação de parte do exército, fazendeiros do oeste paulista e
classes médias urbanas.
c) a Guerra do Paraguai não teve relação com o crescimento das ideias republicanas e positivistas,
fundamentais para o advento da república.
d) o Terceiro Reinado era visto de forma positiva e otimista pela população, já que a Princesa Isabel
tinha uma liderança expressiva, apesar dos valores patriarcais da época.
Justificativa:
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2
QUESTÃO 5
(Enem 2012) Com sua entrada no universo dos gibis, o Capitão chegaria para apaziguar a agonia, o
autoritarismo militar e combater a tirania. Claro que, em tempos de guerra, um gibi de um herói com
uma bandeira americana no peito aplicando um sopapo no Furer só poderia ganhar destaque, e o
sucesso não demoraria muito a chegar. COSTA, C. Capitão América, o primeiro vingador: crítica. Disponível em:
www.revistastart.com.br. Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).
A capa da primeira edição norte-americana da revista do Capitão América demonstra sua associação
com a participação dos Estados Unidos na luta contra
a) a Tríplice Aliança, na Primeira Guerra Mundial.
b) os regimes totalitários, na Segunda Guerra
Mundial.
c) o poder soviético, durante a Guerra Fria.
d) o movimento comunista, na Segunda Guerra do
Vietnã.
Justificativa:
QUESTÃO 6
(Puccamp) "Para Keynes (...) para criar demanda, as pessoas deveriam obter meios para gastar. Uma
conclusão daí decorrente é que os salários de desemprego não deveriam ser considerados
simplesmente como débito do orçamento, um meio por intermédio do qual a demanda poderia aumentar
e estimular a oferta. Além do mais, uma demanda reduzida significava que não haveria investimento
suficiente para produzir a quantidade de mercadorias necessárias para assegurar o pleno emprego. Os
governos deveriam, portanto, encorajar mais investimentos, baixando as taxas de juros (...), bem como
criar um extenso programa de obras públicas, que proporcionaria emprego e geraria uma demanda
maior de produtos industriais." O texto refere-se a uma teoria cujos princípios estiveram presentes
a) no "New Deal", planejamento econômico baseado na intervenção do Estado, elaborado devido à
crise de 1929.
b) na obra MEIN KAMPF, que desenvolveu os fundamentos do nazismo: idéia da existência da raça
ariana.
c) no Plano Marshall, cujo objetivo era recuperar a economia européia através de maciços
investimentos.
d) na criação da Comunidade Econômica Européia, organização que visa o livre comércio entre os
países.
Justificativa:
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3
QUESTÃO 7 (Pucsp 2012)
A charge ao lado, de autoria desconhecida, foi publicada
em 1939. Ela se refere ao tratado assinado naquele ano
pela Alemanha e a União Soviética, que:
a) assegurou a aliança militar entre os dois países
durante toda a Segunda Guerra Mundial e a partição
da Polônia.
b) consagrou o apoio bélico dos dois países aos
fascistas na Guerra Civil Espanhola e ampliou a
influência política alemã no leste europeu.
c) impediu a eclosão de guerra aberta entre os dois
países e freou o avanço militar nazi-fascista na
Europa.
d) estabeleceu o compromisso de não-agressão mútua
entre os dois países.
Justificativa:
GEOGRAFIA
QUESTÃO 8
(UNICAMP – Adaptada) Observe o gráfico da distribuição da população economicamente ativa em
alguns países. Analisando os dados, e levando em conta os diferentes aspectos do setor terciário de
países como os Estados Unidos e o Reino Unido e de países como o México e o Chile, assinale a
alternativa INCORRETA.
Justificativa:
a) O setor terciário dos países desenvolvidos (Estados Unidos e Reino Unido) caracteriza-se por uma
PEA de mais de 75% no setor.
b) O elevado PEA atribuído aos países desenvolvidos é uma conjugação de três aspectos: a pequena
parcela de população absorvida pelo campo (graças à alta mecanização rural); a industrialização
moderna (com elevado grau de automação); a moderna urbanização com população de e ao alto
poder aquisitivo (consumidora de serviços).
c) Nos países subdesenvolvidos (México e Chile), notamos que, embora seja um pouco menor, a
parcela da PEA no setor terciário também é bem elevada, em torno de 60%, mas ela é diferente
quando comparada aos países desenvolvidos sob diversos aspectos: menor grau de especialização;
alta porcentagem de empregados nos setores burocráticos e militares; elevado número de
subempregados.
d) O setor terciário trata-se de um setor moderno, com mão de obra de especialização crescente e
elevados salários, tanto nos países desenvolvidos, quanto nos países subdesenvolvidos.
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QUESTÃO 9
(UERJ–Adaptada) Observe o gráfico e associe suas informações às transformações da organização
social e espacial do Brasil, ocorridas no período representado.
Com base nos conhecimentos geográficos e nas informações apresentadas, pode-se deduzir que:
a) A terciarização está associada à urbanização e, indiretamente, à modernização dos setores primário
e secundário.
b) O setor secundário é aquele cujo desempenho exprime melhor o acentuado êxodo rural registrado.
c) A tímida evolução do setor secundário revela que o processo de urbanização foi relativamente lento.
d) A curva ascendente do setor terciário mostra que o processo de industrialização se acentuou.
Justificativa:
QUESTÃO 10
Consolidando a Ordem da Revolução Industrial, os países ricos europeus, os Estados Unidos e a
Rússia realizaram a Conferência de Berlim (1884-1885), na qual partilharam o continente africano. A
Conferência delimitou as fronteiras coloniais, elaborou critérios para a exploração do território e
consolidou as ações imperialistas.
Podem ser apontadas como características do capitalismo nessa fase:
a) O fim da concorrência, a desconcentração do capital e o aumento progressivo da taxa de lucro.
b) A fusão entre o capital industrial e o bancário, a concentração da produção e a formação de
monopólios.
c) A formação de cartéis, o fim da mais-valia e a redução dos investimentos no mercado de ações.
d) A transnacionalização da produção e a superação da necessidade de mercados consumidores
externos.
Justificativa:
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5
QUESTÃO 11
Com base no texto e nos conhecimentos sobre esse tipo de atividade, aponte a alternativa
INCORRETA:
a) O turismo ecológico está em extinção por força do Protocolo de Montreal, que limitou
essa
atividade e a proibiu em 2010.
b) A Cordilheira do Himalaia constitui um dos principais exemplos de cadeias montanhosas jovens do
globo terrestre, oferecendo grandes possibilidades para o turismo ecológico, mas há também muita
procura por cordilheiras na América e na Europa.
c) O aumento de pessoas e expedições que procuram atingir o cume de picos montanhosos isolados é
capaz de acarretar alterações significativas no ecossistema desses locais.
d) Embora o ecoturismo venha crescendo, ele é ainda uma atividade pequena se comparado ao
turismo de massa, que movimenta milhões de pessoas ao ano.
Justificativa:
QUESTÃO 12
Observe a tabela a seguir:
Justificativa:
Com base nos dados apresentados e em seus conhecimentos sobre o assunto, é possível inferir que os
organismos representados na tabela pelos números I e II são, respectivamente:
a) Opep e União Europeia.
b) União Europeia e Nafta
c) Nafta e OCDE.
d) Mercosul e Nafta.
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6
QUESTÃO 13 (UFF-RJ)
A ideia da “globalização como fábula”, destacada no
texto, torna-se ainda mais expressiva se levamos em
conta certas definições de fábula, apresentadas no
dicionário: mitologia, lenda, narração de coisas
imaginárias. Não resta dúvida de que se lida com a
imagem de um mundo cada vez mais interconectado,
mas de forma alguma “sem fronteiras”.
Essa imagem, difundida nos tempos atuais, encontra
seu principal fundamento no aspecto:
a) Político, com o triunfo de regimes democráticos em
continentes inteiros.
b) Socioeconômico, com a redução das desigualdades
entre os povos da Terra.
c) Financeiro, com a intensa circulação de capitais em
nível planetário.
d) Sanitário, com o êxito alcançado na prevenção das
pan-epidemias.
Justificativa:
QUESTÃO 14
O México é o participante mais pobre de uma organização supranacional. Mesmo assim, como a maior
parte dos países do mundo globalizado, depende cada vez mais dos dólares norte-americanos.
Observe no gráfico abaixo as três principais fontes dessa moeda.
Escolha a alternativa que indica de forma CORRETA a origem
do item “Remessas”.
a) São remetidas por mexicanos que vivem nos Estados
Unidos, onde se constituem na mais numerosa população
imigrante latino-americana.
b) Elas são provenientes das multinacionais mexicanas
sediadas nos Estados Unidos que remetem uma parcela de
seus lucros para as matrizes.
c) Elas são parte do item turismo e são mandadas pelos
bancos que trocam pesos por dólares.
d) São a parcela de dólares que as multinacionais norteamericanas mandam para as suas matrizes.
Justificativa:
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EDUCAÇÃO RELIGIOSA
QUESTÃO 15
(ENEM 2015) Na sociedade contemporânea, onde as relações sociais tendem a reger-se por
imagens midiáticas, a imagem de um indivíduo, principalmente na indústria do espetáculo, pode
agregar valor econômico na medida de seu incremento técnico: amplitude do espelhamento e da
atenção pública. Aparecer é então mais do que ser; o sujeito é famoso porque é falado. Nesse
âmbito, a lógica circulatória do mercado, ao mesmo tempo que acena democraticamente para as
massas com supostos “ganhos distributivos” (a informação ilimitada, a quebra das supostas
hierarquias culturais), afeta a velha cultura disseminada na esfera pública. A participação nas
redes sociais, a obsessão dos VHO¿HV, tanto falar e ser falado quanto ser visto são índices do
desejo de “espelhamento”. SODRÉ, M. Disponível em: http://alias.estadao.com.br. Acesso em: 9 fev. 2015 (adaptado).
A crítica contida no texto sobre a sociedade contemporânea enfatiza:
a) a dinâmica política democratizante.
b) a prática identitária autorreferente.
c) a produção instantânea de notícias.
d) os processos difusores de informações.
Justificativa:
QUESTÃO 16
(Enem 2013) - Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja
contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos
nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas
e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta
não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.
(MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979)
A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver
liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja
a) estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo.
b) exercício de tutela sobre as atividades jurídicas e políticas.
c) consagração do poder político pela autoridade religiosa.
d) concentração do poder nas mãos de elites técnico-científicas.
Justificativa:
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QUESTÃO 17
(Enem 2013) Tenho 44 anos e presenciei uma transformação impressionante na condição de homens e
mulheres gays nos Estados Unidos. Quando nasci, relações homossexuais eram ilegais em todos os
Estados Unidos, menos Illinois. Gays e lésbicas não podiam trabalhar no governo federal. Não havia
nenhum político abertamente gay. Alguns homossexuais não assumidos ocupavam posições de poder,
mas a tendência era eles tornarem as coisas ainda piores para seus semelhantes. (ROSS, A. Na máquina
do tempo. Época, ed. 766, 28 jan. 2013.)
A dimensão política da transformação sugerida no texto teve como condição necessária:
a) reformulação de concepções religiosas.
b) manutenção de ideologias conservadoras.
c) alteração da composição étnica da população.
d) a ampliação da noção de cidadania.
Justificativa:
QUESTÃO 18
(ENEM 2012) É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade
política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o
que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão
pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam
tal poder. (MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado).)
A característica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito
a) ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo.
b) à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse caso, livre da submissão às leis.
c) ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à conformidade às leis.
d) ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é proibido, desde que ciente das
consequências.
Justificativa:
QUESTÃO 19
(ENEM 2011) No mundo árabe, países governados ha décadas por regimes políticos centralizadores
contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% tem acesso a internet.
Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam
vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos,
vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma serie
de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar
pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes
sociais - como o Facebook e o Twitter - ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do
Golfo Persico. (SEQUEIRA, C. D.; VILLAMEA, L. A epidemia da Liberdade. Istoé Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).)
Considerando os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso a internet permitiu aos jovens
árabes
a) tomar conhecimento dos fatos sem se envolver.
b) manter o distanciamento necessário a sua segurança.
c) difundir ideias revolucionarias que mobilizaram a população.
d) disseminar vírus capazes de destruir programas dos computadores.
Justificativa:
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9
QUESTÃO 20
(ENEM 2011) - TEXTO I - A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo decisório
sobre aquilo que terá consequência na vida de toda coletividade. GALLO, S. et al. Ética e Cidadania. Caminhos
da Filosofia. Campinas: Papirus, 1997 (adaptado).
TEXTO II - E necessário que haja liberdade de expressão, Fiscalização sobre órgãos governamentais e
acesso por parte da população as informações trazidas a publico pela imprensa. (Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 24 abr. 2010.)
Partindo da perspectiva de democracia apresentada no Texto I, os meios de comunicação, de acordo
com o Texto II, assumem um papel relevante na sociedade por
a)
b)
c)
d)
fornecerem informações que fomentam o debate politico na esfera publica.
orientarem os cidadãos na compra dos bens necessários a sua sobrevivência e bem-estar.
apresentarem aos cidadãos a versão oficial dos fatos.
propiciarem o entretenimento, aspecto relevante para conscientização politica.
Justificativa:
QUESTÃO 21
(ENEM 2011) O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive
sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o pais fosse resultado dos padrões morais que as
pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida
nação fictícia de Lima Barreto). (FRAGA, P. Ninguém e inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).)
O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que e moral constitui uma ambiguidade
inerente ao humano, porque as normas morais são
a) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.
b) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei a qual deve se submeter.
c) parâmetros idealizados, cujo cumprimento e destituído de obrigação.
d) amplas e vão além da capacidade de o individuo conseguir cumpri-las integralmente.
Justificativa:
FILOSOFIA
QUESTÃO 22
Na sua abordagem da fenomenologia, diferentemente dos demais pensadores, Heidegger busca o
entendimento do conceito de ser, que para ele era um termo filosoficamente vazio na reflexão filosófica
contemporânea.
Qual das proposições abaixo NÃO pode ser associada ao tratamento do ser em Heidegger?
a) Na noção do Ser-aí, não há relação entre a essência e a existência.
b) O Ser-aí possui consciência de sua realidade.
c) Ser-no-mundo envolve relações de ser com os outros, os quais também são seres-no-mundo.
d) Para o entendimento do significado de ser, não bastaria retornar à linguagem aristotélica, é preciso
buscar a dos pré-socráticos.
Justificativa:
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QUESTÃO 23
Sobre o conceito de liberdade em Sartre, pode-se afirmar que sua tese central é a de que ela deve ser
absoluta.
Assinale a alternativa que expresse CORRETAMENTE um desdobramento desta tese.
a) Não existe angústia no homem ao se defrontar com a liberdade.
b) O simples fato da liberdade impõe uma forma materialista de determinismo, em que se abandona a
ideia de consciência.
c) É preciso excluir a possibilidade da existência de um valor absoluto preexistente, pois este não
permitiria a liberdade humana.
d) Os atos livres do ser humano possuem uma essência psicológica que os define e possibilita.
Justificativa:
QUESTÃO 24
Em seu tratamento da liberdade, Sartre afirma que esta é um projeto e não um dado da realidade,
sendo necessária uma preocupação com o que o autor chama de má fé.
Considerando-se a ideia de má fé e de suas consequências para a liberdade, é INCORRETO afirmar:
a) Agir em má fé representa uma afirmação do sujeito.
b) Agir em má fé representa virar as costas à escolha de si mesmo.
c) Agir em má fé significa uma fuga à responsabilidade da decisão livre.
d) Agir em má fé representa identificar-se com o ser.
Justificativa:
QUESTÃO 25
Existencialismo é conjunto de teorias formuladas no século XX, com forte influência do pensamento de
Kierkegaard (1813-1855), que se caracterizam pela inclusão da realidade concreta do indivíduo (sua
mundanidade, angústia, morte etc.) no centro da especulação filosófica.
Sobre o existencialismo, é CORRETO afirmar:
a) A filosofia de Heidegger era existencialista, por se centrar na compreensão hermenêutica e
fenomenológica do sentido da existência na sua dimensão ôntica. Com Heidegger o existencialismo
encontra seu maior representante.
b) Em seu texto: O Existencialismo é Humanismo, Sartre crítica o marxismo na medida em que
acentua o papel da filosofia heideggeriana no que diz respeito à questão do ser.
c) O conceito de angústia de Heidegger não designa um mal-estar psicológico, mas revela a dimensão
da finitude da existência e, por conseguinte, o modo próprio do ser que eu mesmo sou (ser-aí).
d) Em seu artigo: Carta ao Humanismo, Heidegger mostra a importância e a necessidade de se pautar
o comportamento humano sobre a noção ética de bem, ainda que ele ressalte que esse
comprometimento ético não corresponde ao humanismo de Sartre.
Justificativa:
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QUESTÃO 26
Segundo Heidegger, entre as possibilidades, a pessoa vislumbra uma delas, privilegiada e inexorável: a
impossibilidade das possibilidades, morte. O “ser-aí” é um “ser-para-morte”. A partir do “ser-aí”,
Heidegger demonstra a especificidade humana, que é a existência. Se o indivíduo é lançado no mundo
de maneira passiva, pode tomar a iniciativa de descobrir o sentido da existência e orientar suas ações
nas mais diversas direções.
Essa atitude pode ser denominada
a) transcendência.
Justificativa:
b) facticidade.
c) isolamento.
d) destruição.
QUESTÃO 27
(IFSP 2011) Ao defender as principais teses do Existencialismo, Jean-Paul Sartre afirma que o ser
humano está condenado a ser livre, a fazer escolhas e, portanto, a construir seu próprio destino. O
pressuposto básico que sustenta essa argumentação de Sartre é o seguinte:
a) A suposição de que o homem possui uma natureza humana, o que significa que cada homem é um
exemplo particular de um conceito universal.
b) A convicção de que o homem está desamparado e é impotente para mudar o seu destino individual.
c) A ideia de que toda pessoa tem uma potencial a realizar, desde quando nasce, mas é livre para
transformar ou não essa possibilidade em realidade.
d) A ideia de que a existência precede a essência e, por isso, o ser humano não está predeterminado a
nada.
Justificativa:
QUESTÃO 28
(UFSJ 2012) A angústia comumente é compreendida como sendo um estado de ansiedade, inquietude;
sofrimento, tormento. Enfrentando os filósofos existencialistas dão um significa diferenciado para essa
experiência humana. Para Jean-Paul Sartre Angustia é:
a) O Homem pode ser livre para fazer suas escolhas, mas não tem como se livrar da decrepitude e do
fim.
b) consequência da responsabilidade que o Homem tem sobre aquilo que ele é, sobre a sua liberdade,
sobre as escolhas que faz, tanto de si como do outro e da humanidade, por extensão.
c) a nadificação de nossos projetos e a certeza de que a relação Homem X natureza humana é
circunstancial, objetiva, e pode ser superada pelo simples ato de se fazer uma escolha.
d) a certificação de que toda a experiência humana é idealmente sensorial, objetivamente existencial e
determinante para a vida e para a morte.
Justificativa:
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SOCIOLOGIA
QUESTÃO 29
Os textos referem-se à integração do índio à chamada civilização brasileira.
I. “Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta
nos eliminar cultural, social e até fisicamente”. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil
pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus. (...) É preciso congelar essas ideias colonizadoras,
porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas.(...) Nós, índios, queremos falar, mas
queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes.” Marcos Terena, presidente do
Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas,
Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994.
II. “O Brasil não terá índios no final do século XXI (...) E por que isso? Pela razão muito simples que
consiste no fato de o índio brasileiro não ser distinto das demais comunidades primitivas que
existiram no mundo. A história não é outra coisa senão um processo civilizatório, que conduz o
homem, por conta própria ou por difusão da cultura, a passar do paleolítico ao neolítico e do
neolítico a um estágio Civilizatório.” Hélio Jaguaribe, cientista político, Folha de S. Paulo, 2 de
setembro de 1994.
Pode-se afirmar, segundo os textos, que:
a) tanto Terena quanto Jaguaribe propõe ideias inadequadas, pois o primeiro deseja a aculturação
feita pela “civilização branca”, e o segundo, o confinamento de tribos.
b) Terena quer transformar o Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a língua
do país, enquanto a ideia de Jaguaribe é anticonstitucional, pois fere o direito à identidade cultural
dos índios.
c) Terena propõe que a integração indígena deve ser lenta, gradativa e progressiva, e Jaguaribe
propõe que essa integração resulte de decisão autônoma das comunidades indígenas.
d) Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios e Jaguaribe acredita
na inevitabilidade do processo de aculturação dos índios e de sua incorporação à sociedade
brasileira.
Justificativa:
QUESTÃO 30
Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592) compara, nos trechos, as guerras das sociedades
Tupinambá com as chamadas guerras de religião dos franceses que, na segunda metade do século
XVI, opunham católicos e protestantes.
.(.) não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e, na verdade, cada qual
considera bárbaro o que não se pratica em sua terra. (.) Não me parece excessivo julgar bárbaros tais
atos de crueldade [o canibalismo], mas que o fato de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira
acerca dos nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto;
e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a
cães e porcos, a pretexto de devoção e fé, como não somente o lemos mas vimos ocorrer entre
vizinhos nossos conterrâneos; e isso em verdade é bem mais grave do que assar e comer um homem
previamente executado. (.) Podemos portanto qualificar esses povos como bárbaros em dando apenas
ouvidos à inteligência, mas nunca se compararmos a nós mesmos, que os excedemos em toda sorte de
barbaridades. MONTAIGNE, Michel Eyquem de, Ensaios, São Paulo: Nova Cultural, 1984.
De acordo com o texto, pode-se afirmar que, para Montaigne,
a) a ideia de relativismo cultural baseia-se na hipótese da origem única do gênero humano e da sua
religião.
b) a diferença de costumes não constitui um critério válido para julgar as diferentes sociedades.
c) os indígenas são mais bárbaros do que os europeus, pois não conhecem a virtude cristã da
piedade.
d) a barbárie é um comportamento social que pressupõe
Justificativa:
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QUESTÃO 31
Parecer CNE/CP n° 3/2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Procura-se oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população
afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas. Propõe a divulgação e a produção de
conhecimentos, a formação de atitudes, posturas que eduquem cidadãos orgulhosos de seu
pertencimento étnico-racial — descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus,
de asiáticos — para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos igualmente
tenham seus direitos garantidos. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Disponível em: www.semesp.org.br.
Acesso em: 21 nov. 2013 (adaptado).
A orientação adotada por esse parecer fundamenta uma política pública e associa o princípio da
inclusão social a
a) práticas de valorização identitária.
b) medidas de compensação econômica.
c) dispositivos de liberdade de expressão.
d) estratégias de qualificação profissional.
Justificativa:
QUESTÃO 32
(ENEM 2006) No início do século XIX, o naturalista alemão Carl Von Martius esteve no Brasil em
missão científica para fazer observações sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade indígena.
Referindo-se ao indígena, ele afirmou: “Permanecendo em grau inferior da humanidade, moralmente,
ainda na infância, a civilização não o altera, nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um
nobre desenvolvimento progressivo (...)”. “Esse estranho e inexplicável estado do indígena americano,
até o presente, tem feito fracassarem todas as tentativas para conciliá-lo inteiramente com a Europa
vencedora e torná-lo um cidadão satisfeito e feliz.” Carl Von Martius. O estado do direito entre os autóctones do
Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1982.
Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalista Von Martius:
a) apoiava a independência do Novo Mundo, acreditando que os índios, diferentemente do que fazia a
missão europeia, respeitavam a flora e a fauna do país.
b) discriminava preconceituosamente as populações originárias da América e advogava o extermínio
dos índios.
c) procurava impedir o processo de aculturação, ao descrever cientificamente a cultura das populações
originárias da América.
d) desvalorizava os patrimônios étnicos e culturais das sociedades indígenas e reforçava a missão
“civilizadora europeia”, típica do século XIX.
Justificativa:
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QUESTÃO 33
A identidade negra não surge da tomada de consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma
diferença biológica entre populações negras e brancas e (ou) negras e amarelas. Ela resulta de um
longo processo histórico que começa com o descobrimento, no século XV, no continente africano e de
seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho às relações
mercantilistas com a África, ao tráfico negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do continente
africano e de seus povos.
K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil. In: Diversidade
na educação: reflexões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37.
Com relação ao assunto tratado no texto acima, é CORRETO afirmar que:
a) a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente.
b) a existência de lucrativo comércio na África levou os portugueses a desenvolverem esse continente.
c) o surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil.
d) a exploração da África decorreu do movimento de expansão europeia do início da Idade Moderna.
Justificativa:
QUESTÃO 34
Os Yanomami constituem uma sociedade indígena do norte da Amazônia e formam um amplo conjunto
linguístico e cultural. Para os Yanomami, urihi, a “terrafloresta”, não é um mero cenário inerte, objeto de
exploração econômica, e sim uma entidade viva, animada por uma dinâmica de trocas entre os diversos
seres que a povoam. A floresta possui um sopro vital, wixia, que é muito longo. Se não a desmatarmos,
ela não morrerá. Ela não se decompõe, isto é, não se desfaz. É graças ao seu sopro úmido que as
plantas crescem. A floresta não está morta, pois, se fosse assim, as florestas não teriam folhas.
Tampouco se veria água. Segundo os Yanomami, se os brancos os fizerem desaparecer para desmatála e morar no seu lugar, ficarão pobres e acabarão tendo fome e sede. ALBERT, B. Yanomami, o espírito da floresta.
Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo: ISA, 2007 (adaptado).
De acordo com o texto, os Yanomami acreditam que:
a) o potencial econômico da floresta deve ser explorado.
b) o homem branco convive harmonicamente com urihi.
c) as folhas e a água são menos importantes para a floresta que seu sopro vital.
d) Wixia é a capacidade que tem a floresta de se sustentar por meio de processos vitais.
Justificativa:
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QUESTÃO 35
Não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. Há muito mais, contido nas tradições, no
folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em diversos outros aspectos e manifestações
transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa
porção intangível da herança cultural dos povos dá-se o nome de patrimônio cultural imaterial.
Qual das figuras a seguir retrata patrimônio imaterial da cultura de um povo?
a)
b)
c)
Justificativa:
d)
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