Visualização do documento EM-A16-Sistema-Financeiro.doc (228 KB) Baixar INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DA AMAZÔNIA - IESAM CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: ECONOMIA MONETÕRIA – 60 H PROFESSOR: RINALDO MORAES  Nota: Este texto deve ser entendido como um apêndice, um complemento, das bibliografias sugeridas em sala de aula para esta disciplina. Aqui só se encontram os aspectos norteadores. O aluno deve fazer, com efeito, o uso do livro para um maior aprofundamento, pois nada o substitui. Leia livros!    SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL, BRASILEIRO E POLÕTICA MONETÕRIA  ÕNDICE  1 – INTERVENÇÕES NO MERCADO CAMBIAL E OFERTA DE MOEDA 2 – REGIMES CAMBIAIS E O SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL 3 – A ESTRUTURA ATUAL DO SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO – FUNÇÕES DIVERSAS 4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÕFICAS   1 – INTERVENÇÕES NO MERCADO CAMBIAL E OFERTA DE MOEDA               De tudo que já foi exposto, podemos arrematar dizendo que a oferta de moeda é determinada conjuntamente pelo Banco Central, pelo sistema bancário e pelo público não bancário. Entretanto, em um mundo interligado, globalizado, a elaboração da polÃtica monetária doméstica é cada vez mais influenciada pelas polÃticas macroeconômicas de outros paÃses.               Os Bancos Centrais freqüentemente executam operações financeiras, chamadas de INTERVENÇÕES NO MERCADO CAMBIAL, com o único objetivo de influenciar a taxa de câmbio.               A taxa de câmbio é definida como sendo a quantidade de moeda estrangeira por Reais, ou seja, é o preço de uma moeda estrangeira expressa em outra. Por exemplo, se a taxa de câmbio do real frente ao dólar é 15, significa dizer que entregamse 15 reais para se obter um dólar. Quando uma taxa de câmbio aumenta de 8 para 10, por exemplo, dizemos que o real desvalorizou-se. Quando a taxa baixa, dizemos que o real valorizouse. Por exemplo, uma taxa de câmbio alta significa que a moeda estrangeira está valorizada em relação à nacional.    Taxa de câmbio elevada  Preço da moeda estrangeira (divisa) alta Taxa de câmbio baixa    Preço da moeda estrangeira (divisa) baixa Moeda nacional desvalorizada, mais fraca, desvalorização cambial (ou câmbio desvaloriazado)  Moeda nacional valorizada, mais forte, ou valorização cambial (ou câmbio valorizado) EstÃMaior oferta de mulos à s divisas Exportações EstÃmulo à s Maior demanda de Importações divisas                A questão toda aqui neste ponto é que o Banco Central intervém no mercado cambial, comprando ou vendendo reservas internacionais, de forma a interferir na taxa de câmbio. Por causa dessas intervenções, o câmbio não é determinado pelo livre das forças de mercado, isto é, ele não flutua livremente. Neste sentido, o atual regime cambial internacional é chamado de FLUTUAÇÃO ADMINISTRADA OU, AINDA, FLUTUAÇÃO SUJA (DIRTY FLOAT).   2 – REGIMES CAMBIAIS E O SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL               Por regime regime cambial entende-se o sistema de ajustamento das taxas de câmbio e do fluxo de pagamentos e recebimentos internacionais. Para que se possa entender como as transações financeiras afetam a polÃtica monetária, é importante entender as estruturas passadas e presente do sistema financeiro internacional, que reflete a escolha feita por distintos regimes cambiais ao longo do tempo.               No passado, muitos dos regimes cambiais escolhidos eram regimes de taxas de câmbio fixas. Isto aconteceu porque se acreditava que o câmbio fixo pudesse reduzir custos de transação e incerteza sobre as transações internacionais. Entretanto, em vários episódios, o custo dos regimes de câmbio fixo mostrou-se bastante elevado, levando a mudanças no sistema financeiro internacional.               O padrão ouro, entes da Primeira Guerra Mundial, as moedas dos paÃses são conversÃveis em ouro a uma taxa fixa. Com a Primeira Grande Guerra, esse sistema entrou em colapso.               Antes mesmo do final da Segunda Grande Guerra, os aliados se reuniram em 1944, em Bretton Woods, para estabelecer um novo sistema financeiro e monetário internacional, capaz de contribuir para um desenvolvimento mundial. O novo sistema, chamado de Sistema de Bretton Woods, durou de 1945 a 1971. Esse sistema também produziu um sistema de TAXAS DE CÂMBIO FIXAS, em que os paÃses participante concordaram em comprar e vender reservas internacionais para manter as taxas de câmbio nos nÃveis do acordo.               O sistema de Brettons Woods também criou o Fundo Monetário Internacional (FMI), para auxiliar os paÃses, por meio de concessão de empréstimos, a manter suas taxas de câmbio fixas, em caso de desequilÃbrio de curto prazo do balanço de pagamento.               Embora, hoje em dia, a maioria das taxas de câmbio flutuem em função de forças de mercado, os Bancos Centrais não abdicaram de intervir no mercado de câmbio para evitar oscilações bruscas das taxas de câmbio. Portanto, o sistema monetário atual é um misto de taxas de câmbio flexÃveis, porém não determinadas apenas por forças de mercado, e de taxas fixas, em que alguns paÃses fixam o valor de suas moedas em relação à de outros paÃses, como no Sistema Monetário Europeu.   3 – A ESTRUTURA ATUAL DO SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO               Sobre este ponto, o aluno deverá fazer uma leitura e análise profunda do capÃtulo 7 de Rossetti.               A estrutura atual do sistema financeiro brasileiro resultou essencialmente da reforma institucional do biênio 1964-65, quando foram criados o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil, além de outras instituições intermediárias.               O Conselho Monetário Nacional (CMN) é a entidade superior do sistema financeiro brasileiro. É a responsável pela fixação das diretrizes da polÃtica monetária e creditÃcia em todos os seus aspectos. (Verificar as funções e atribuições expostas no capÃtulo 7).               Verificar as funções e atribuições do Banco Central.              Verificar o organograma do Banco Central.              Verificar a função e os objetivos da CVM              Verificar as funções e atribuições dos bancos de desenvolvimento e bancos múltiplos.              Verificar as funções e atribuições do mercado de ações.    4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÕFICAS   HILLBRECHT, R. Economia monetária. São Paulo: Atlas, 1999. (LB). CARVALHO, F. et. al. Economia monetária: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2000. (LB).   BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR  DA COSTA, F. Economia monetária e financeira: Uma abordagem estruturalista. São Paulo: Makron Books do Brasil Ed, 1999. (LC). LOPES, J. & ROSSETTI, J. Economia monetária. São Paulo: Atlas, 1998. (LB). TEIXEIRA, E. Economia monetária: a macroeconomia no contexto monetário. São Paulo: Saraiva, 2002. (LC). WILLIAMSON, J. A economia aberta e a economia mundial. Rio de Janeiro: Campus, 1988. (LC).  2  Arquivo da conta: mjcb Outros arquivos desta pasta: economia e sociedade.ZIP (196 KB) ECONOMIA_MONETRIA.zip (39 KB) Efeito Multiplicador.ppt (320 KB) EM-A01-Funcoes-da-moeda.pdf (19 KB) EM-A02-Fundamentos-TQM-.pdf (39 KB) Outros arquivos desta conta: AULAS Economia Economia Economia - Samuelson & Nordhaus Economia 3 Economia II Relatar se os regulamentos foram violados Página inicial Contacta-nos Ajuda Opções Termos e condições PolÃtica de privacidade Reportar abuso Copyright © 2012 Minhateca.com.br