8º ANO DE ENSINO FUNDAMENTAL 2017 HISTÓRIA Professor: Coronel Orlando 1979 2017 “Sem objetivos bem definidos, somente por acaso chegamos a algum lugar.” 8º ANO DE ENSINO Fundamental Onde estamos e para onde vamos? 1640 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 01 Revolução Inglesa OBJETIVOS -Analisar as relações instáveis entre a monarquia inglesa e o Parlamento durante a dinastia Stuart. -Identificar as principais etapas do processo revolucionário inglês. -Descrever as principais consequências da Revolução Gloriosa em termos políticos, sociais e econômicos. -Inferir o amplo alcance das lutas revolucionárias inglesas no século XVII, em termos de avanço capitalista e de construção do Estado liberal. - Valorizar a representatividade dos sistemas políticos. SUMÁRIO 1. Definição. 2. Antecedentes. 3. Guerra Civil (Revolução Puritana). 4. República. 5. Restauração monárquica. 6. Revolução Gloriosa. 7. Conclusão. 8. Verificação (exercícios). 1. REVOLUÇÃO INGLESA Definição: movimento político, militar e religioso que destruiu o absolutismo na Inglaterra instalando naquele país a primeira monarquia parlamentar da história; Quando: século XVII; Antecedentes/causas: Atritos entre os reis (dinastia STUART) e o parlamento. 2.ANTECEDENTES: A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje. O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688, daí a denominação de Revolução Inglesa do século XVII. Contexto histórico: Várias transformações políticas e econômicas: Desenvolvimento da indústria têxtil; Aumento da esquadra naval; Ampliação do comércio; Cercamentos dos campos e criação de ovelhas ► êxodo rural ► aumento da quantidade de desempregados nas cidades. Fortalecimento da burguesia (detém o poder econômico porém não o político) AMOR + HISTÓRIA AMOR + HISTÓRIA AMOR + HISTÓRIA Carta de amor de Henrique VIII para Ana Bolena "minha amante e amiga: Meu coração e eu nos colocamos em tuas mãos e suplicamos que nos recomendes a tuas boas graças. Que a distancia não diminua a afeição de que nos dedicas; isso aumentaria nossa dor, o que seria muito lamentável, pois a separação já causa dor suficiente, mais do que algum dia pensei ser possível. Isso me lembra um fato astronômico, qual seja, quanto mais distantes os pólos estão do sol, mais abrasadora eh a temperatura. O mesmo se dá com nosso amor: a ausência nos distanciou, mas o fervor eh maior pelo menos em mim. Espero o mesmo de ti e garanto que, no meu caso, a angustia da separação eh tanta que seria intolerável se eu não guardasse firme esperança em teu afeto indissolúvel. Para que te lembres de mim e como não posso estar contigo em pessoa, mando-te o que mais se aproxima disso: meu retrato e o brasão que já conheces, aplicado em pulseiras, desejando estar eu mesmo no lugar deles, quando for do teu agrado. Pela mão de /Teu servo e amigo/H.R. “CONTRA O ABSOLUTISMO, PELA LIBERDADE E PELOS DIREITOS HUMANOS” Característica Burguesa (Defensores do Parlamentarismo) Crítica política definiu a ideologia liberal O QUE FOI A MAGNA CARTA? É um documento de 1215 que limitou o poder dos monarcas da Inglaterra, especialmente o do Rei João, que o assinou, impedindo assim o exercício do Poder Absoluto. O documento garantia certas liberdades políticas inglesas e continha disposições que tornavam a Igreja livre da ingerência da monarquia, reformavam o direito e a justiça e regulavam o comportamento dos funcionários reais. Parlamentarismo Inglês 1215 RESTRIÇÃO ao poder dos reis: (questões $ e administrativas eram discutidas no Parlamento) MAGNA CARTA 1215 SOCIEDADE INGLESA: APOIAVAM O REGIME ABSOLUTISTA: PARES: Aristocracia tradicional, grandes proprietários; ERAM CONTRA O REGIME ABSOLUTISTA: BURGUESIA: comerciantes, banqueiros, prof. Liberais. GENTRY: Pequena e média nobreza rural, mentalidade capitalista, agricultores. Tinham ligações com a burguesia devido ao comércio. YEOMEN: granjeiros, pequenos proprietários, lavradores e arrendatários. Buscavam mudanças. CAMPONESES: desterrados graças ao cercamentos. PROLETARIADO: trabalhadores assalariados. MARGINALIZADOS E DESEMPREGADOS. CAMPO RELIGIOSO: APOIAVAM O REGIME ABSOLUTISTA: CATÓLICOS; ANGLICANOS. ERAM CONTRA O REGIME ABSOLUTISTA: CALVINISTAS ►PURITANOS (pequena Burguesia) ►PRESBITERIANOS (alta Burguesia) Dinastia Tudor Henrique VII Henrique VIII Elizabeth I O Absolutismo Inglês: Henrique VIII O reinado de Henrique VIII (1509-1547). Consolidou a autoridade real, em especial com a Reforma Anglicana, que livrou o rei de se expor a Magna Carta de 1215 (o primeiro documento a fixar e limitar os direitos de um rei) e ao Parlamento criado no século XIII, a principio era constituído apenas pelos Lordes e posteriormente se formou a chamada câmara dos Comuns). O Auge do Absolutismo Inglês: Elizabeth I O reinado de Elizabete I (1558-1603) Responsável pelo apogeu do Estado Moderno na Inglaterra. Na medida em que consolidou o Anglicanismo; Estimulou o mercantilismo e promoveu o colonialismo. Morrendo Elizabete sem deixar herdeiros, o trono inglês passa para os Stuart, preocupados em manter o absolutismo, oficializar o direito divino, acabar o parlamento e se possível, restabelecer o catolicismo. Revolução Inglesa Elisabeth I Anglicanismo como religião oficial. Maior tolerância religiosa. Inglaterra enriquecida com a produção e exportação de lã. Morre deixando o trono ao seu primo Jaime I. Dinastia Stuart Jaime I Carlos I Carlos II FIM DA DINASTIA TUDOR Com a morte de Elizabeth em 1603, termina a era Tudor. Não tendo esta deixado herdeiro direto, o trono Inglês acaba caindo nas mãos do parente mais próximo, seu primo Jaime Stuart, rei da Escócia que, além de absolutista, era católico. Jaime I Jaime I (1603 – 1625): Perseguições a católicos e puritanos. Aumento de impostos. Estabelece o monopólio real contra os interesses da burguesia. REI X PARLAMENTO O reinado de Jaime I (1603/1625) inaugurou o confronto políticosocial-econômico e religioso que levaria ao declínio o absolutismo Inglês. REI NOBREZA MERCANTILISMO CATOLICISMO PARLAMENTO GENTRY E BURGUESIA LIBERALISMO PROTESTANTISMO Reinado de Carlos I -A Crise se intensificou no Reinado de Carlos I (1625 a 1649). -O Parlamento tentou impor ao rei a “Petição de Direitos”, reafirmando a Magna Carta. Em contrapartida, o Rei dissolveu o Parlamento (Período da Tirania) e deu curso a sua política autoritária, desafiou os princípios da Magna Carta (protocolo que impunha limites ao poder real, especialmente no campo econômico), reeditando impostos como o “ship money” – taxa alfandegária, agora estendida às cidades do interior. 3. Guerra Civil (início da Revolução Puritana). CARLOS CAUSAS I (1625 – 1649): DA REVOLUÇÃO. APESAR DE JURAR O “BILL OF RIGHTS” (PETIÇÃO DOS DIREITOS: PROIBIA A COROA DE ADOTAR MEDIDAS ECONÔMICAS SEM A PRÉVIA APROVAÇÃO DOS PARLAMENTARES), O REI NOVAMENTE AUMENTOU OS IMPOSTOS. TENTATIVA DE IMPOR O ANGLICANISMO NA ESCÓCIA (REVOLTA). Carlos I -RECRIOU O SHIP MONEY (COBRANÇA DE UM IMPOSTO EM DESUSO ANTES ARRECADADO NAS CIDADES PORTUÁRIAS E ZONAS LITORÂNEAS EM CASO DE GUERRA) ESTENDENDO-O A TODO O REINO. -INVASÃO E FECHAMENTO DO PARLAMENTO. -ECLODE A REVOLUÇÃO PURITANA, UMA GUERRA CIVIL QUE DUROU 7 ANOS (1642 – 1649): A REVOLUÇÃO PURITANA A Guerra Civil na Escócia, obrigou o Rei a reabrir o Parlamento com o objetivo de obter o apoio financeiro burguês, entretanto os Parlamentares exigiram novamente a assinatura da “Petição de Direitos”, fato não aceito pelo Rei. Ao tentar fechar novamente o Parlamento, iniciou-se num confronto que acabou provocando a Revolução Puritana ( 1642-1649). Os Puritanos pretendiam promover uma “purificação” tanto das sobrevivências do catolicismo na Igreja Anglicana, quanto do despotismo no governo. Liderado por Oliver Cromwell, o exército do Parlamento, constituído de maioria plebeia (os cabeças redondas), venceu e exército dos cavaleiros de Carlos I. New Model Arm O mérito da performace do exército de Cromwell deve-se à novidade da promoção por mérito e não origem implantada no New Model Army (Novo Modelo de Exército). Carlos I foi preso e julgado pelo povo por traição e decapitado em praça pública. CÂMARA DOS COMUNS: GENTRY, PESSOAS DA PEQUENA NOBREZA. CATÓLICOS E PRESBITERIANOS NA ALA MODERADA (MONARQUIA SEM AUTORITARISMO) E PURITANOS NA ALA RADICAL (FIM DA PROPRIEDADE E REFORMA AGRÁRIA) FACÇÕES DA REVOLUÇÃO: (CAVALEIROS): CARLOS I, CÂMARA DOS LORDES E DISSIDENTES DA GENTRY X VERSUS CÂMARA DOS COMUNS (EXÉRCITO DE NOVO TIPO OU CABEÇAS REDONDAS): PURITANOS VENCEM E CARLOS I É DECAPITADO. É INSTAURADA A REPÚBLICA PURITANA. CARLOS l 4. República. O Protetorado de Cromwell As divergências entre o Parlamento e o Exército levaram Cromwell a proclamar a República Inglesa, caracterizando o chamado Protetorado de Cromwell (1349-1658). A REPÚBLICA DE CROMWELL (1649 – 1660): Ditadura pró-burguesia puritana (calvinista); Confisco de terras da Igreja e nobreza. Extinguiu impostos arbitrários Repressão a opositores internos (Levellers – niveladores e Diggers – escavadores); Criação dos Atos de Navegação (1650) – somente navios ingleses transportariam mercadorias inglesas ou de outros países para a Inglaterra. Em caso de venda para a Inglaterra só navios do país de origem do produto estariam autorizados a entrar na Inglaterra: A REPÚBLICA DE CROMWELL (1649 – 1660): -FORMAÇÃO DA COMUNIDADE BRITÂNICA (1651) – INGLATERRA, IRLANDA, ESCÓCIA E PAÍS DE GALES FORAM UNIFICADOS NUMA SÓ REPÚBLICA (A COMUNIDADE BRITÂNICA SOB O COMANDO DE CROMWELL. -GUERRA CONTRA OS HOLANDESES (1652 – 1654) – O ATO DE NAVEGAÇÃO ACARRETOU MUITOS PREJUÍZOS AOS HOLANDESES, QUE OBTINHAM GRANDE LUCRO COM O TRANSPORTE MARÍTIMO DE PRODUTOS COLONIAIS PARA A INGLATERRA. OS HOLANDESES DECLARARAM GUERRA CONTRA OS INGLESES, MAS FORAM DERROTADOS. A INGLATERRA TORNOU-SE, ENTÃO, A MAIOR POTÊNCIA NAVAL DO MUNDO. -Estabelecimento do título de Lorde Protetor (1653) – Oliver Cromwell assumiu o título de lorde protetor da comunidade britânica. seu cargo tornou-se vitalício e hereditário. Realizações no governo de Cromwell 1. A Unificação britânica (InglaterraIrlanda-Escócia): O mapa mostra a divisão da Inglaterra em áreas dominadas pelos partidários da monarquia Stuart (de lilás) e pelos adeptos do Parlamento (de verde) durante a guerra civil, que culminou com a implantação da República puritana. 2. Criação dos Atos de Navegação (1651) Somente navios ingleses transportariam mercadorias inglesas ou de outros países para a Inglaterra. No comércio só navios do país de origem do produto estariam autorizados a entrar na Inglaterra: Com isto a Inglaterra estabelece grande acumulação de capital. 3. O cercamento dos Campos: O Cercamento foi um espécie de expulsão dos camponeses que causou um Êxodo Rural. Neste caso, ocorreu devido a substituição da antiga produção agrícola pela criação de ovelhas, que exige menos mão de obra, para o fornecimento de matéria-prima (a lã) para a indústria têxtil. Os trabalhadores expulsos do campo, iam para as cidades em busca de outros meios de sobrevivência e acabam se transformando em mendigos ou ainda em mão de obra barata e abundante para as nascentes indústrias inglesas. A Guerra contra a Holanda (1652-1654) fato que transforma a Inglaterra na “Rainha dos Mares”. Os Explorados contra Cromwell: -Este período da história da Inglaterra (República de Cromwell “... consolidou as motivações da burguesia e da Gentry, ignorando os anseios das camadas médias e populares. -Apesar de fazer um governo autoritário, Cromwell era idolatrado pelas elites burguesas. -Entretanto, as massas exploradas organizaram movimentos fundamentados numa “ideologia popular de revolução”. Dentre os tais destacam-se: Os Levellers e os Diggers. O MOVIMENTO DOS SEM TERRA: Os Levellers (Niveladores), formados por soldados e pelos yeomen, classe média rural; reivindicavam uma sociedade de pequenos produtores, defendiam em especial o fim dos cercamentos das terras comuns Os Diggers (Escavadores) ou True Levellers (verdadeiros Niveladores), contestavam a legitimidade da propriedade privada; pregavam a ocupação pela força das terras desocupadas e comuns e representavam o grupo dos sem-terras na Inglaterra de Cromwell. “5. Restauração Monárquica ” (1660-1688) As classes dominantes, com sua proposta de revolução liberalburguesa esmagaram duramente as propostas populares. Entretanto, Cromwell morre subitamente e seu filho Richard, em seu curto governo (1658/1660), não conseguiu manter o Protetorado. O temor da classe dominante diante das reivindicações populares resultou no encaminhamento da “Restauração Monárquica”. Foram trazidos para a Inglaterra os dois filhos de Carlos I que estavam exilados na França (Carlos II e Jaime II). Após a morte de Oliver (1658), seu filho, Ricardo Cromwell assume o poder, porém, sem a habilidade e carisma do pai, enfrenta nova guerra civil no país, que acaba com a sua derrota e recoloca os monarquistas no poder (Restauração Monárquica). A Restauração Monárquica (1660 – 1688): Carlos II (1660 – 1685). Anglicano, pró-católicos. Tratado secreto com Luís XIV da França (promessa de se converter ao catolicismo). Carlos II de Inglaterra(1660/1685) O Retorno dos Stuart ao trono trouxe de volta as insolúveis contradições do Absolutismo Inglês. Carlos II subiu ao trono após a restauração da monarquia na Inglaterra e na Escócia. Foi casado com a princesa Catarina de Bragança, filha de João IV de Portugal, porém não deixou herdeiros legítimos. - Conflito com o Parlamento: assinou a Declaração de Indulgência; - Teve inúmeras amantes e diversos filhos ilegítimos; - problema na sucessão - lei de exclusão proposta no Parlamento; - Parlamento dividido: - Partido Tory (conservador, opunha à lei) -Partido Wigh (liberais, a favor da lei) - Dissolução do Parlamento em Dez 1679 -Morreu em Fev 1685 -JAIME II ( IRMÃO DE CARLOS II) (1685 – 1688). -CATÓLICO. - TENTATIVA DE RESTABELECER O ABSOLUTISMO. 6. A REVOLUÇÃO GLORIOSA No reinado de Jaime II (1685-1688) as contradições se agravaram. A intenção do impopular monarca de valorizar o catolicismo levou-o a perder inclusive o apoio dos Tories (facção aristocrática no Parlamento) que se aliaram ao Whigs (facção burguesa no Parlamento) e através de um golpe político o depuseram na chamada “Revolução Gloriosa” (1688-1689). - Parlamento temeroso com a restituição do catolicismo oferece a coroa a Guilherme de Orange (holanda), casado com Maria Stuart, filha mais velha de JAIME II. Em troca, pedia o parlamento livre e a manutenção do anglicanismo. A Revolução Gloriosa (1688): Revolução burguesa. 1689: Guilherme de Orange acata ao Bill of Rights (Declaração dos Direitos). Parlamento decidiria sobre impostos, garantia a propriedade privada, as liberdades individuais e divide o poder. - Fim do absolutismo na Inglaterra. - Burguesia assume o poder por meio do parlamento (monarquia parlamentar). - Rei reina, mas não governa. Estabelecia-se assim, a superioridade da lei sobre a vontade do rei. -Implantação do liberalismo. CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO: -Maior tolerância religiosa. O Toleration Act concedeu liberdade religiosa aos cristãos, exceto aos católicos. -Bill of Rights: conjunto de leis que, entre outras medidas, instituiu o julgamento dos indivíduos através de um júri. Além disso, o rei perdeu a prerrogativa de suspender execuções de leis e implementar impostos sem a permissão do parlamento. - Fim do absolutismo na Inglaterra: poder do rei passou a ser limitado pelo parlamento. - Desenvolveu-se, assim, o estado liberal, no qual havia três poderes distintos: legislativo, executivo e judiciário. - Avanço capitalista. O MODELO PARLAMENTARISTA Neste modelo, o Poder Executivo é fracionado em: Chefe de Estado (Rei): Que representa o País Chefe de Governo (1° Ministro): Que governa o País. Obs: O 1° Ministro é escolhido pelo Parlamento, que por sua vez, é eleito pelo povo em voto censitário (voto que depende de renda). Desta feita, esta Revolução finalmente garantiu à burguesia a sua ascensão política, passando a fazer parte do governo inglês, podendo agora estabelecer medidas a favor do desenvolvimento do capitalismo neste País. 7.CONCLUSÃO -A revolução Inglesa abalou as estruturas do Absolutismo, derrubando as teorias que afirmavam do direito divino do rei, sendo precursora do início de governos constitucionais monárquicos ou republicanos; -Os Atos de Navegação estimularam o crescimento econômico inglês, ampliando a construção de estaleiros , além do aumento da oferta de trabalho para marinheiros, estivadores e construtores de barcos, velas e cordas. -Criou condições indispensáveis para a revolução industrial do século XVIII, permitindo o avanço do sistema capitalista europeu; - Considerada a primeira revolução burguesa. -a valorização pelo mérito norteou a ascensão profissional militar 8. VERIFICAÇÃO 1. O conflito entre a monarquia e o Parlamento desaguou em uma guerra civil prolongada (1642-1649). a. Identifique as forças envolvidas nessa guerra. Resposta: A alta nobreza, a burguesia monopolista e o alto clero anglicano e católico alinharam-se ao lado da monarquia; já a burguesia manufatureira e mercantil, a gentry e os yomen, majoritariamente protestantes, lutaram ao lado do Parlamento. b. Aponte os principais desdobramentos do conflito. Resposta: A proclamação da República e a ascensão de Oliver Cromwell ao poder. 2. Quais foram os motivos que levaram a Monarquia absolutista inglesa a se transformar em uma República em 1649? Resposta: Os reis Jaime I e Carlos I adotaram uma política intransigente de ampliação de poder, que, somada às perseguições religiosas, levaram à Guerra Civil e à República Puritana. 3.Por que os Atos de Navegação foram importantes para a economia inglesa? Resposta: Esses Atos garantiram à Inglaterra um imenso poder militar e comercial marítimo, fortalecendo a economia e transformando-a na maior potência naval da época. 4. Explique com suas palavras o que foi a Revolução Gloriosa. Resposta: Foi um movimento antiabsolutista que reuniu as duas facções facções políticas inglesas, os Whigs e os Tories, com o propósito de substituir Jaime II por um monarca submisso ao Parlamento. Assim subiu ao trono Guilherme de Orange prometendo respeitar o Parlamento e as diferenças religiosas. 5.A caricatura holandesa de 1658, intitulada o “Horrível homem rabo”, representa mercadores holandeses tentando cortar a cauda de Oliver Cromwell recheada de dinheiro. A partir da leitura dos elementos da gravura e da sua contextualização histórica, assinale a opção que melhor expressa o sentido dessa charge. ( )Diante da débil marinha mercante inglesa, a Holanda apoderava de parte do lucro obtido pela Inglaterra com o comércio; ( ) Os atos ilícitos praticados durante o Protetorado de Cromwell tornaram o governo inglês refém de chantagistas; ( ) Os Atos de Navegação de Cromwell prejudicaram o comércio holandês, fortalecendo a economia britânica. ( ) A pesada tributação imposta pelo governo britânico penalizava os comerciantes holandeses que dominavam o comércio inglês. 6.A Revolução Inglesa, de 1688, foi uma revolução: ( ) de caráter estritamente religioso; ( ) puritana e favorável a um regime republicano; ( ) conservadora, que pretendia um retrocesso político; ( ) a favor dos monopólios e outros privilégios mercantis; ( ) liberal, burguesa e parlamentar. 7.“Para o progresso do armamento marítimo e da navegação, que sob a boa providência e proteção divina interessam tanto à prosperidade, à segurança e ao poderio deste reino [...], nenhuma mercadoria será importada ou exportada dos países, ilhas, plantações ou territórios pertencentes à Sua Majestade, ou em possessão de Sua Majestade, na Ásia, América e África, noutros navios senão nos que [...] pertencem a súditos ingleses [...] e que são comandados por um capitão inglês e tripulados por uma equipagem com três quartos de ingleses [...], nenhum estrangeiro [...] poderá exercer o ofício de mercador ou corretor num dos lugares supracitados, sob pena de confisco de todos os seus bens e mercadorias [...]”. (Segundo Ato de Navegação de 1660. In: Pierre Deyon. O mercantilismo. São Paulo: Perspectiva, 1973, p. 94-95.) 7. Por meio do Ato de Navegação de 1660, o governo inglês: ( ) estabelecia que todas as mercadorias comercializadas por qualquer país europeu fossem transportadas por navios ingleses. ( ) monopolizava seu próprio comércio e impulsionava a indústria naval inglesa, aumentando ainda mais a presença da Inglaterra nos mares do mundo. ( ) enfrentava a poderosa França retirando-lhe a posição privilegiada de intermediária comercial em nível mundial. ( ) desenvolvia a sua marinha, incentivava a indústria, expandia o Império, abrindo novos mercados internacionais ao seu excedente agrícola. 8. Durante a Revolução Inglesa, no século XVII, foi formado o “Exército do Novo Tipo”, liderado por Oliver Cromwell, do qual participavam, além da classe mercantil, da gentry, dos pequenos proprietários camponeses e de trabalhadores urbanos, segmentos mais radicais, que defendiam reformas mais profundas no Estado inglês. É correto afirmar que esses segmentos eam constituídos: ( ) pelos tories, que visavam ao fechamento do Parlamento e à instituição de um governo popular, e pelos whigs, defensores da abolição da propriedade privada; ( ) pelos levellers, que reivindicavam a democratização, a extensão do sufrágio e uma igualdade maior perante a lei, e pelos diggers, defensores da posse comum das terras; ( ) pelos landlords, que buscavam a implantação do sufrágio universal e a extensão do voto às mulheres, e pelos warlodists, que pregavam a luta armada do povo contra o Parlamento; ( ) pelos saint-simonistas, que defendiam o fim da monarquia e os owenistas, defensores da abolição da Câmara dos Lordes. 9. “Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento/ Que é ilegal toda cobrança de Impostos para a Coroa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio/ Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos para satisfazer os agravos, assim como para corrigir, afirmar e conservar leis.” Declaração de Direitos. Disponível em <http://disciplinas.stoa. usp.br> Acesso em 20 dez 2011. No documento de 1689, identifica-se uma particularidade da Inglaterra diante dos demais Estados europeus na Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime político que predominavam na Europa continental estão indicados, respectivamente em: ( ) redução do poder do Papa – Teocracia; ( ) limitação do poder do soberano – Absolutismo; ( ) Ampliação do domínio da nobreza – República; ( ) Expansão da força do presidente – parlamentarismo; ( ) Restrição da competência do Congresso – Presidencialismo. 10.Em meados do século XVII, a Inglaterra mergulhou em uma guer ra civil conhecida como Revolução Inglesa de 1640. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO está relacionada com esse contexto histórico. ( ) No ápice da Revolução, o rei Artur foi executado, e a República proclamada. Oliver Cromwell tornou-se o dirigente máximo da Inglaterra. Com o fim da guerra civil, Cromwell instituiu um governo democrático, supervisionado pelo conjunto do Parlamento, no qual os direitos humanos passaram a ser respeitados e as classes populares encontraram voz ativa. ( ) Os puritanos, grupo político que desejava recuperar os valores do cristianismo primitivo e que recusava a autoridade do rei em matéria de fé, constituíram-se nos principais adversários das ideias absolutistas. ( ) Após a morte de Elisabeth Tudor em 1603, ascendeu ao trono da Inglaterra a dinastia escocesa dos Stuart, os quais careceram da habilidade política necessária para negociar com o Parlamento inglês. ( ) Uma das medidas da Revolução foi o estabelecimento do Ato de Navegação de 1651, que se tornou uma das bases da prosperidade comercial da Inglaterra. O Ato pretendeu obter para os navios ingleses o comércio de transportes da Europa e excluir do comércio com as colônias inglesas todos os rivais. ( )A queda da monarquia inglesa abriu caminho para o surgimento de reivindicações radicais, como a dos niveladores, que defendiam a abertura do Parlamento às classes populares, ou a dos escavadores, que aspiravam a uma redistribuição de terras que contemplasse os pequenos produtores. 11. Observe a gravura em homenagem ao militar e governante inglês Oliver Cromwell (1599-1658). Observe os detalhes da gravura e responda ao que se pede: a. Como ele está representado? O que isso pode significar? Ele está representado em tamanho muito maior que as demais figuras. Indício de sua grande impor- tância na imagem como um todo. Na mão direita empunha uma espada e na esquerda uma Bíblia, o que remete à sua opção puritanista. b.No que ele está pisando? O que isso significa? Ele está pisando em uma mulher, que tem os seios desnudos e de cuja cabeça cai uma coroa, símbolo da monarquia absolutista. A alegoria induz à vitória do líder e seguidores sobre a monarquia. c. Quem são os personagens minúsculos ao seu redor? São em sua maioria trabalhadores rurais. Da esquerda para a direita, vê-se um pastor de ovelhas,,; um um camponês colhendo frutas; um arando a terra e outros com picareta cavam a base de um castelo E de uma igreja, grupos que se opuseram às forças do Parlamento lideradas por ele. d. Qual é a mensagem transmitida pela imagem? Homenagem ao líder puritano. O puritanismo e a crença dos puritanos na “retidão da causa” (o fim da corrupção na Corte e na Igreja) foram decisivos nas lutas revolucionárias contra o absolutismo na Inglaterra. Ele está associado à pureza e à verdade. e. Além de seu tamanho e posição, que outros elementos indicam que a imagem é uma exaltação a Cromwell? Há três elementos: uma mulher tocando trombeta para anunciar a sua vitória; um círculo de luz e uma pomba, que simbolizam o Espírito Santo, sobre sua cabeça; e na coluna da esquerda, de baixo para cima, as palavras “Magna Carta” que limitava o poder real. 12.(Vunesp-2003) ... o período entre 1640 e 1660 viu a destruição de um tipo de Estado e a introdução de uma nova estrutura política dentro da qual o capitalismo podia desenvolver-se livremente. (Christopher Hill, A revolução inglesa de 1640).O autor do texto está se referindo a) à força da marinha inglesa, maior potência naval da Época Moderna. b) ao controle pela coroa inglesa de extensas áreas coloniais. c) ao fim da monarquia absolutista, com a crescente supremacia política do parlamento. d) ao desenvolvimento da indústria têxtil, especialmente dos produtos de lã. e) às disputas entre burguesia comercial e agrária, que caracterizaram o período. 13.(UNIFESP-2003) Nas outras monarquias da Europa, procura-se ganhar a benevolência do rei; na Inglaterra, o rei procura ganhar a benevolência [da Câmara] dos Comuns. (Alexandre Deleyre. Tableau de l’Europe. 1774) Essa diferença entre a monarquia inglesa e as do continente deve-se: A) ao rei Jorge III que, acometido por um longo período de loucura, tornou-se dependente do Parlamento para governar. B) ao fato da casa de Hannover, por sua origem alemã, gozar de pouca legitimidade para impor aos ingleses o despotismo esclarecido. C) ao início da rebelião das colônias inglesas da América do Norte contra o monarca, que o obrigou a fazer concessões. D) à peculiaridade da evolução política inglesa a qual, graças à Magna Carta, não passou pela fase da monarquia absolutista. E) às revoluções políticas de 1640 (Puritana) e 1688 (Gloriosa), que retiraram do rei o poder de se sobrepor ao Parlamento. 14.(UNIFESP-2005) Nos reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, ao longo do século XVI, o Parlamento inglês “aprovava ‘pilhas de estatutos’, que controlavam muitos aspectos da vida econômica, da defesa nacional, níveis estáveis de salários e preços, padrões de qualidade dos produtos industriais, apoio aos indigentes e punição aos preguiçosos, e outros desejáveis objetivos sociais”. (Lawrence Stone, 1972.) Essas “pilhas de estatutos”, ou leis, revelam a A) inferioridade da monarquia inglesa sobre as europeias no que diz respeito à intervenção do Estado na economia. B) continuidade existente entre as concepções medievais e as modernas com relação às políticas sociais. C) prova de que o Parlamento inglês, já nessa época, havia conquistado sua condição de um poder independente. D) especificidade da monarquia inglesa, a única a se preocupar com o bem-estar e o aumento da população. E) característica comum às monarquias absolutistas e à qual os historiadores deram o nome de mercantilismo. 15.(VUNESP-2009) Quando sucumbe o monarca, a majestade real não morre só, mas, como um vórtice, arrasta consigo tudo quanto o rodeia (...) Basta que o rei suspire para que todo o reino gema.(Hamlet, 1603.) Essas palavras, pronunciadas por Rosencrantz, personagem de um drama teatral de William Shakespeare, aludem a) ao absolutismo monárquico, regime político predominante nos países europeus da Idade Moderna. b) à monarquia parlamentarista, na qual os poderes políticos derivam do consentimento popular. c) ao poder mais simbólico do que verdadeiro do rei, expresso pela máxima “o rei reina, mas não governa”. d) à oposição dos Estados europeus à ascensão da burguesia e à emergência das revoluções democráticas. e) à decapitação do monarca inglês pelo Parlamento durante as Revoluções Puritana e Gloriosa. 16.(Vunesp-2005) Gerald Winstanley, líder dos escavadores da Revolução Puritana na Inglaterra (1640-1660), definiu a sua época como aquela em que “o velho mundo está rodopiando como pergaminho no fogo”. Embora os escavadores tenham sido vencidos, a Revolução Inglesa do século XVII trouxe mudanças significativas, dentre as quais destacamse a: A) instituição do sufrágio universal e a ampliação dos direitos das Assembleias populares. B) separação entre Estado e religião e a anexação das propriedades da Igreja Anglicana. C) liberação das colônias da Inglaterra e a proibição da exploração da mão-de-obra escrava. D) abolição dos domínios feudais e a afirmação da soberania do Parlamento. E) ampliação das relações internacionais e a concessão de liberdade à Irlanda. 17.(Mack-1997) "Art. 2 - O pretendido direito de dispensar as leis ou de execução das leis pela autoridade real, como foi usurpado e exercido ultimamente, é contrário às leis." "Art. 3 - O imposto em dinheiro para uso da Coroa, sob pretexto de prerrogativas reais sem que haja concordância por parte do Parlamento, é contrário às leis." Os trechos anteriores foram retirados da DECLARAÇÃO DOS DIREITOS, elaborada em 1689, após a Revolução Gloriosa, que implantou: a) uma monarquia absolutista. b) uma república parlamentarista. c) uma monarquia parlamentarista. d) uma república federativa. e) um principado vitalício. 18.(UFRN-1997) O pensamento político e econômico europeu, em fins do século XVII e no século XVIII, apresentou uma vertente de crítica ao Absolutismo e ao Mercantilismo, predominantes na Europa, na Idade Moderna. Qual das idéias abaixo caracteriza essa nova corrente de pensamento? a) É necessária a regulamentação minuciosa de todos os aspectos da vida econômica para garantir a prosperidade nacional e o acúmulo metalista. b) O Estado, com função de polícia e justiça, deve ser governado por um rei, cuja autoridade é sagrada e absoluta porque emana de Deus. c) A fim de proteger a economia nacional, cada governo deve intervir no mercado, estimulando as exportações e restringindo as importações. d) O poder do soberano era ilimitado, porque fora fruto do consentimento espontâneo dos indivíduos para evitar a anarquia e a violência do estado natural. e) O Estado, simples guardião da lei, deve interferir pouco, apenas para garantir as liberdades públicas e a propriedades dos cidadãos. 19. (Vunesp-2003) ... o período entre 1640 e 1660 viu a destruição de um tipo de Estado e a introdução de uma nova estrutura política dentro da qual o capitalismo podia desenvolver-se livremente. (Christopher Hill, A revolução inglesa de 1640) O autor do texto está se referindo a) à força da marinha inglesa, maior potência naval da Época Moderna. b) ao controle pela coroa inglesa de extensas áreas coloniais. c) ao fim da monarquia absolutista, com a crescente supremacia política do parlamento. d) ao desenvolvimento da indústria têxtil, especialmente dos produtos de lã. e) às disputas entre burguesia comercial e agrária, que caracterizaram o período. 20.(Vunesp-1999) A Declaração de Direitos (Bill of Rights) da Inglaterra de 1689, a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América de 1776 e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 da França são documentos que expressam um processo revolucionário abrangente que pode ser caracterizado como: a) declínio da aristocracia feudal, fim do poder monárquico e redemocratização dos Estados. b) ascensão política da burguesia, queda do poder absolutista e fortalecimento do liberalismo. c) igualdade de direitos para todos, fim das monarquias e difusão das idéias iluministas. d) fim dos privilégios da nobreza, organização de repúblicas e difusão do positivismo. e) ampliação dos direitos da burguesia, estabelecimento de democracias e declínio do liberalismo. 21.(UNIFESP-2003) Nas outras monarquias da Europa, procura-se ganhar a benevolência do rei; na Inglaterra, o rei procura ganhar a benevolência [da Câmara] dos Comuns. (Alexandre Deleyre. Tableau de l’Europe. 1774) Essa diferença entre a monarquia inglesa e as do continente deve-se A) ao rei Jorge III que, acometido por um longo período de loucura, tornou-se dependente do Parlamento para governar. B) ao fato da casa de Hannover, por sua origem alemã, gozar de pouca legitimidade para impor aos ingleses o despotismo esclarecido. C) ao início da rebelião das colônias inglesas da América do Norte contra o monarca, que o obrigou a fazer concessões. D) à peculiaridade da evolução política inglesa a qual, graças à Magna Carta, não passou pela fase da monarquia absolutista. E) às revoluções políticas de 1640 (Puritana) e 1688 (Gloriosa), que retiraram do rei o poder de se sobrepor ao Parlamento. 22. (UNIFESP-2005) Nos reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, ao longo do século XVI, o Parlamento inglês “aprovava ‘pilhas de estatutos’, que controlavam muitos aspectos da vida econômica, da defesa nacional, níveis estáveis de salários e preços, padrões de qualidade dos produtos industriais, apoio aos indigentes e punição aos preguiçosos, e outros desejáveis objetivos sociais”. (Lawrence Stone, 1972.) Essas “pilhas de estatutos”, ou leis, revelam a A) inferioridade da monarquia inglesa sobre as européias no que diz respeito à intervenção do Estado na economia. B)continuidade existente entre as concepções medievais e as modernas com relação às políticas sociais. C) prova de que o Parlamento inglês, já nessa época, havia conquistado sua condição de um poder independente. D) especificidade da monarquia inglesa, a única a se preocupar com o bemestar e o aumento da população. E) característica comum às monarquias absolutistas e à qual os historiadores deram o nome de mercantilismo. 23.(Mack-2004) No século XVII, portanto, o quadro era este: de um lado, havia as forças ligadas à tradição feudal, composta pela nobreza tradicional, pelos bispos anglicanos e pelo rei; de outro, as forças sociais, representadas pelo empresariado urbano e rural (gentry), aos quais podemos acrescentar os camponeses proprietários que desfrutavam de certa prosperidade (os yeomen); por fim, cabe assinalar a existência da grande massa de indivíduos expulsos do campo e vivendo em condições miseráveis nas cidades”. Luiz Koshiba O fragmento anterior apresenta elementos que fazem parte da História da Revolução: a) Americana. b) Francesa. c) Inglesa. d) Liberal. e) Do Porto. 24.(UFPR-2009) Nos séculos XVI e XVII prevaleceram na Europa Ocidental sistemas de organização do poder genericamente denominados por Antigo Regime. Assinale a alternativa que apresenta um conjunto de elementos INEXISTENTES no Antigo Regime. a) Absolutismo. b) Taylorismo. c) Mercantilismo. d) Sistema Colonial. e) Sociedade Estamental. 25."O brilhante século XVI viu o surgimento do Antigo Sistema Colonial, das Reformas religiosas, de Estados Modernos já francamente consolidados, de uma produção artística e intelectual impressionante. Os sentidos eram então fundamentalmente diversos dos nossos. No início da Época Moderna, a audição tinha importância maior do que a visão, o que parece próprio de uma sociedade iletrada e muito dependente da transmissão oral de conhecimento. Os monstros povoavam a vida cotidiana dos europeus, e narrativas de viagens reais relatavam acontecimentos inverossímeis e descreviam seres fantásticos." (SOUZA. In: FARIA et al., p. 38-9) Com base na análise do anterior e nos conhecimentos a ele relacionados, marque as proposições verdadeiras: (1) O Antigo Sistema Colonial baseava-se numa relação de igualdade entre Colônia e Metrópole, conhecida como Pacto Colonial. (2) O surgimento dos Estados Modernos contou com o apoio da nobreza e da burguesia que, em troca, receberam do rei o direito de cobrar impostos. (04) A "produção artística e intelectual impressionante", mencionada no texto, ficou conhecida como Renascimento e representou uma mudança de mentalidade que impregnou o dia-a-dia dos diversos segmentos da sociedade europeia. (08) O descompasso entre os interesses capitalistas e a ética cristã medieval, em relação ao acúmulo de riquezas, foi um dos fatores motivadores da Reforma. (16) A Reforma Católica rejeitou antigos métodos repressivos utilizados pela Igreja, como o Tribunal do Santo Ofício e a pena de excomunhão. (32) As viagens ultramarinas ocorreram a despeito do imaginário aterrador europeu, tornando possível a formação de impérios coloniais. (64)O Brasil foi transformado em colônia de exploração, devido às possibilidades que a produção indígena oferecia para a empresa mercantil. 25. (FGV-2004) A chamada Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) foi considerada como a última grande guerra de religião da Época Moderna. A seu respeito é correto afirmar: a)O conflito levou ao enfraquecimento do império Habsburgo e ao estabelecimento de uma nova situação internacional com o fortalecimento do reino francês. b)O conflito iniciou-se com a proclamação da independência das Províncias Unidas, que se separavam, assim, dos domínios do império Habsburgo. c)O conflito marcou a vitória definitiva dos huguenotes sobre os católicos na França, apoiados pelo monarca Henrique de Bourbon, desde o final do século XVI. d)O conflito estimulou a reação dos Estados Ibéricos que, em aliança com o papado, desencadearam a chamada Contra-Reforma Católica. e)O conflito caracterizou-se pelas intervenções inglesas no continente europeu, através de tropas formadas por grupos populares enviadas por Oliver Cromwell. 26. (VUNESP-2006) Os Lords espirituais e temporais e os Comuns, hoje (22 de Janeiro de 1689) reunidos (...) constituindo em conjunto a representação plena e livre da nação (...) declaram (...) para assegurar os seus antigos direitos e liberdades: 1. Que o pretenso direito da autoridade real de suspender as leis ou a sua execução (...) é ilegal; 2. Que o pretenso direito da autoridade real de dispensar das leis ou a sua execução (...) é ilegal; (...) 4. Que qualquer levantamento de dinheiro para a Coroa ou para seu uso (...) sem consentimento do Parlamento (...) é ilegal; (...) 6. Que o recrutamento e a manutenção de um exército no reino, em tempo de paz, sem o consentimento do Parlamento, é ilegal; (...) (A Declaração dos Direitos. Apud F. R. Dareste e P. Dareste, As constituições modernas.) a. Identifique o contexto em que esse documento foi escrito. Resposta: A Inglaterra do século XVII foi marcada por um período turbulento, em função das revoluções em seu território. O processo culminou com a derrubada do rei Jaime II (Stuart) em meio à Revolução Gloriosa (1689). b. A Declaração dos Direitos estabelece qual relação de poder entre o rei e o Parlamento inglês? Resposta: A Declaração de Direitos (Bill of Rights) estabeleceu uma relação de subordinação do rei ao Parlamento inglês. (UFRJ-2005) 27.“Dois acontecimentos que fizeram época marcam o inicio e o fim do absolutismo clássico. Seu ponto de partida foi a guerra civil religiosa. . O Estado moderno ergue-se desses conflitos religiosos mediante lutas penosas, e só alcançou sua forma e fisionomia plenas ao superá-los. Outra guerra civil – a Revolução Francesa – preparou seu fim brusco.” Fonte: KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise. Rio de Janeiro, Eduerj & Contraponto, 1999, p. 19. a. Identifique dois aspectos que caracterizavam o exercício da autoridade pelo Estado Absolutista. Resposta: O Estado ampliou sua autoridade por meio do monopólio do poder militar e da justiça, da formação de uma burocracia estatal e da interferência na economia. O Estado do Antigo Regime baseava, ainda, sua autoridade nas contínuas negociações com os poderes locais (como a aristocracia e as Comunas Urbanas), e no exercício da justiça como forma de garantir a ordem social e política. b. Em 1651, em meio às guerras religiosas que assolavam a Europa, o filósofo inglês Thomas Hobbes defendia a necessidade de um Estado forte como forma de controlar os sentimentos antissociais do homem. Pouco mais de um século depois, o filósofo J.J. Rousseau, em sua obra Contrato Social (1762), apresentou uma outra visão sobre o mesmo problema. Comente uma característica de concepção de Estado presente em Rousseau. Resposta: Rousseau considera que o Estado fora criado pelo homem para preservar sua liberdade, o povo é o depositário do poder e os governantes constituem apenas seus funcionários. As leis devem ser aprovadas por todos, a soberania do povo deve ser absoluta e se manifestar através da vontade geral, pois a liberdade só existe quando há igualdade entre os componentes da sociedade. 28.(IBMEC - SP-2007) “Deve um príncipe, portanto, não se importar com a reputação de cruel, a fim de poder manter os seus súditos em paz e confiantes, pois que, com pouquíssimas repressões, será mais piedoso do que aqueles que, por muito clementes, permitem as desordens das quais resultam assassínios e rapinagens. (...) Nasce disso uma questão, a saber: é melhor ser amado que temido ou o contrário? Responder-se-á que se desejaria ser uma e outra coisa; mas, como é difícil casá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando se haja de optar por uma das alternativas.” (Maquiavel, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: ed Nova Cultural, 1999.p.105-106) Do texto é possível afirmar que: a) ao discutir a imagem do príncipe, apenas reforça o modelo parlamentarista inglês b) ao defender a crueldade como forma de justiça, pode ser considerado inspirador da Revolução Francesa c) ao concentrar suas preocupações na figura do príncipe, pode ser visto como uma defesa do Absolutismo d)ao defender o temor pelo príncipe como superior ao amor, aproxima-se das teorias liberais e)ao criticar o poder do príncipe, afasta-se da maior parte dos autores políticos de sua época 29.(Mack-2007 “Em todos os países, os reis eram considerados então personagens sagradas; pelo menos em certos países, eram tidos como taumaturgos. Durante muitos séculos, os reis da França e os reis da Inglaterra (para usar uma expressão já clássica) ‘tocaram as escrófulas’: significando que eles pretendiam, somente com o contato de suas mãos, curar os doentes afetados por essa moléstia; acreditava-se comumente em sua virtude medical. Durante um período apenas um pouco menos extenso, os reis da Inglaterra distribuíram a seus súditos, mesmo para além dos limites de seus Estados, os anéis (os cramprings) que, por terem sido consagrados pelos monarcas, haviam supostamente recebido o poder de dar saúde aos epilépticos e de amainar as dores musculares”. Marc Bloch - Os reis taumaturgos. Esse trecho: a) menciona superstições medievais que sobreviveram em tempos modernos, sem, contudo, possuir nenhum significado político ou religioso. b) comprova a ligação da política absolutista europeia com o charlatanismo dos curandeiros medievais c) faz referência ao caráter sobrenatural que se atribuía ao poder dos reis em algumas monarquias europeias. d)descreve as práticas mais comuns de exercício da medicina na Idade Moderna 30. (FGV-1996) Acerca do período do Absolutismo na Inglaterra, NÃO é possível afirmar que: a) Fortaleceu-se com a criação da Igreja Anglicana. b) Foi iniciado por Henrique VIII, da dinastia Tudor, e consolidado no longo reinado de sua filha Elizabeth I. c) A política mercantilista intervencionista foi fundamental para a sua solidificação. d) Foi consequência da Guerra das Duas Rosas, que eliminou milhares de nobres e facilitou a consolidação da monarquia centralizada. e) O rei reinava mas não governava, a exemplo do que ocorreu durante toda a modernidade. 31.(MACK)O período em que Oliver Cromwell dirigiu a Inglaterra decretando, entre outros, o Ato de Navegação que consolidou a marinha inglesa em detrimento da holandesa, ficou conhecido como: a) Monarquia Absolutista b) Monarquia Constitucional c) Restauração Stuart d) República Puritana e) Revolução Gloriosa 32. (UERJ 2009 - Modificada) “O rei é vencido e preso. O Parlamento tenta negociar com ele, dispondo-se a sacrificar o Exército. A intransigência de Carlos, a radicalização do Exército, a inépcia do Parlamento somam-se para impedir essa saída "moderada"; o rei foge do cativeiro, afinal, e uma nova guerra civil termina com a sua prisão pela segunda vez. O resultado será uma solução, por assim dizer, moderadamente radical (1649): os presbiterianos são excluídos do Parlamento, a câmara dos lordes é extinta, o rei decapitado por traição ao seu povo após um julgamento solene sem precedentes, proclamada a república; mas essas bandeiras radicais são tomadas por generais independentes, Cromwell à testa, que as esvaziam de seu conteúdo social.” (RENATO JANINE RIBEIRO. In: HILL, Christopher. "O mundo de ponta-cabeça: ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640". São Paulo: companhia das letras, 1987). O texto faz menção a um dos acontecimentos mais importantes da Europa no século XVII: a Revolução Puritana (1642-1649). A partir daquele acontecimento, a Inglaterra viveu uma breve experiência republicana, sob a liderança de Oliver Cromwell. Dentre suas realizações mais importantes, destaca-se a decretação do primeiro Ato de Navegação. A determinação do Ato de Navegação consistia em: a) não permitir que nenhuma matéria-prima de origem asiática entrasse na Inglaterra. b) não permitir que nenhuma embarcação estrangeira atracasse no litoral inglês; c) permitir que os portos ingleses fossem usados livremente por outras nações; d) permitir que os holandeses usufruíssem da frota marítima inglesa. e) não permitir que as frotas marítimas inglesas trafegassem fora dos mares do norte. 33. Leia o texto a seguir: “É, assim, de enorme significado que Hobbes, também em suas obras históricas posteriores, de modo algum abandona essa pretensão explanatória da historiografia, mas antes a sustenta completamente. Metodologicamente, Behemoth retrata a ascensão de Oliver Cromwell do mesmo modo que o ensaio de Tácitus, a ascensão de Otaviano, a saber, na forma de explicações de ação sob a consideração de regras sociais gerais.” (NOUR, Soraya; ZITTEL, Claus. O historiador e o teórico: a historiografia de Hobbes na teoria das relações internacionais. Contexto int., Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, Dec. 2003. p.238). O texto de Hobbes mencionado acima cita o historiador romano Tácitus com o objetivo de: a) apagar da história a referência a Cromwell, já que, para Hobbes, essa figura não tinha grande importância na história da Inglaterra. b) denegrir a imagem de Tácitus como historiador. c)comparar o Imperador romano Octaviano a Oliver Cromwell para construir uma imagem histórica desse último apoiada na referência do primeiro. d)denegrir a imagem de Octaviano como político. e) propor um modelo de governo liberal e democrático. 34.A morte de Cromwell, em 1658, desencadeou uma nova onda revolucionária na Inglaterra, pois seu filho e sucessor, Richard, não conseguiu ter a mesma força política do pai. A situação na Inglaterra só se estabilizou em 1688, com a chamada: a) Revolução Anarquista. b) Reforma Anglicana c) Revolução dos Navegadores d) Revolução Gloriosa e) Revolução Industrial 35. Leia o texto: “Se analisarmos as duas revoluções burguesas consideradas como modelos clássicos (...) a Revolução Inglesa de 1640 e a Revolução Francesa de 1789 o que chama a atenção é o fato de que não foi a burguesia a classe que conduziu o movimento à vitória final. Esta observação não invalida o caráter revolucionário da burguesia nesses movimentos. Em ambos, nos momentos em que a contrarrevolução é mais ativa, não foi a burguesia que garantiu a continuidade dos processos revolucionários.” MARQUES, A. et al. História Contemporânea através de textos. Em ambos os movimentos, a ação mais radical, democrática e igualitária, decisiva na derrota das forças contrarrevolucionárias, foi representada, RESPECTIVAMENTE, pelos: A)Setores mais radicais de gentry e pelos Termidorianos B)Puritanos e Girondinos C)Niveladores e Escavadores e sans-culottes D)Líderes do Novo Exército Modelo e pelos Montanheses e Girondinos 36. “Uma grande parte dos cavaleiros e gentil-homens da Inglaterra (...) aderira ao rei Carlos I. (...) Do lado do Parlamento estavam uma pequena parte da pequena nobreza de muitos dos condados e a maior parte dos comerciantes e proprietários, especialmente nas corporações e condados dependentes do fabrico de tecidos e de manufaturas desse tipo (...) Os proprietários e comerciantes são a força da religião e do civismo no país; e os gentil-homens, os pedintes e os arrendatários servis são a força da iniquidade”. Depoimento de Baxter, puritano inglês. Christopher HILL, A Revolução Inglesa de 1640. (Adaptação) O testemunho acima ilustra, em parte, as polarizações sociais e políticas que caracterizaram o processo revolucionário inglês no século XVII. Dentre as afirmativas abaixo, assinale a ÚNICA QUE NÃO APRESENTA de modo correto uma característica dessa revolução: A) Dela resultou o enfraquecimento do poder do soberano, contribuindo para a afirmação das prerrogativas e interesses dos grupos que apoiavam o fortalecimento das atribuições do Parlamento. B)ela ocasionou uma violenta guerra civil que opôs forças ligadas à realeza àquelas envolvidas com o ideal parlamentar. C)ele representou um dos primeiros grandes abalos nas práticas do absolutismo monárquico na Europa, simbolizado não só pelo julgamento mas, principalmente, pela decapitação do monarca Carlos I. D)ela estimulou a crescente aplicação de mecanismos restritivos às relações comerciais dos colonos americanos, sendo responsável pelo sentimento antimetropolitano que levou à emancipação das 13 colônias. 37. no processo revolucionário inglês do século XVII a Revolução Inglesa o governo de Oliver Cromwell foi responsável: A)pela incorporação dos anseios radicais de niveladores e escavadores nas ações governamentais, ampliando o acesso à terra às camadas populares. B)pelo repúdio às iniciativas mercantis, expresso na promulgação dos Atos de Navegação, que excluía os estrangeiros do comércio com o país. C)pelo atendimento das necessidades das camadas médias, expresso nas dificuldades impostas ao desenvolvimento dos cercamentos. D)pela consecução de medidas que atenderam aos interesses da gentry e da burguesia, como a ampliação das áreas coloniais e o confisco das terras da Igreja Anglicana. 38.Leia o texto: “Cromwell foi chamado, com certa razão, o Robespierre e o Napoleão da Revolução Inglesa. Como o primeiro, conduziu a revolução à vitória e, como o segundo, esmagou a democracia, preservando seu caráter original”. FLORENZANO, Modesto. As Revoluções Burguesas. O texto acima pode ser considerado: A)VERDADEIRO, na medida em que o governo de Cromwell consolidou o papel fundamental do Parlamento na condução do processo político inglês e instituiu um governo baseado na ampla soberania popular. B)VERDADEIRO, já que Cromwell simboliza os interesses burgueses e, como tal, esmaga os movimentos populares e estimula as atividades econômicas do país. C)FALSO, já que o governo de Cromwell foi extremamente autoritário, embora apoiado nas reivindicações populares de grupos como os levellers e os diggers. D)FALSO, já que ao contrário de Napoleão, Cromwell buscou o apoio da burguesia ao tomar medidas econômicas relevantes como a criação do Banco da Inglaterra para sanear as finanças do país. 39.Durante o século XVII, a Inglaterra foi convulsionada por um movimento político-social conhecido como Revolução Inglesa. São acontecimentos relacionados a esse processo revolucionário, EXCETO: A)a ascensão e consolidação do poder dos Niveladores, grupo político que propunha reformas democráticas para o país. B)a condenação e posterior execução do rei Carlos I, estabelecendose, para o país, o regime republicano. C)as limitações impostas ao absolutismo pela ação do Parlamento. D)os confrontos entre os partidários da Coroa e o Novo Exército Modelo, durante a Guerra Civil. 40. Leia o trecho: "Cromwell foi chamado, com certa razão, o Robespierre e o Napoleão da Revolução Inglesa. Como o primeiro, conduziu a revolução à vitória e, como o segundo, esmagou a democracia, preservando o seu caráter original.“ Modesto FLORENZANO. Considerando as idéias contidas no trecho e as Revoluções Inglesa e Francesa, é possível afirmar que o "caráter original" mencionado refere-se: A)às propostas democráticas dos pensadores iluministas, os quais defendiam a construção de uma sociedade igualitária em substituição ao Antigo Regime. B)às tendências autoritárias dos dois líderes, representantes dos interesses da nobreza togada e das forças realistas na Inglaterra e na França. C)à construção de uma sociedade liberal, fundamentada na igualdade civil e no sufrágio censitário, de acordo com as pretensões burguesas. D)à derrubada dos regimes absolutistas e sua substituição por Estados Nacionais centralizados , onde a autoridade fosse exercida por um déspota esclarecido. 41.De acordo com vários historiadores, a Revolução Inglesa abriu as condições para a instauração do capitalismo, via Revolução Industrial, na medida em que A)criou as manufaturas simples, incentivou a produção de gêneros tropicais e organizou o sistema colonial B)promoveu a substituição do Estado liberal pelo Estado absolutista, organizou o exército do Parlamento e consolidou os interesses da nobreza C)estabeleceu a plena propriedade privada sobre a terra, permitiu à marinha inglesa controle sobre os mercados mundiais e proletarizou uma grande massa de pessoas D) implantou uma república parlamentar, possibilitou a emergência de uma aristocracia colonial e reprimiu o movimento de contestação de "niveladores" e "escavadores"