VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 MAPAS DE VULNERABILIDADE NATURAL E AMBIENTAL EM ESCALA DE DETALHE PARA A REGIÃO DO COMPLEXO ESTUARINO APODI-MOSSORÓ, RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL. Poliana Linhares da Silva Minora – [email protected]; Venerando Eustáquio Amaro – [email protected]; Mukesh Singh Boori – [email protected]; Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte 1 - Introdução Nos últimos tempos, o estudo de fenômenos naturais e dinâmicos tem auxiliado significativamente o entendimento de processos costeiros responsáveis por modificações impostas ao meio ambiente, sejam elas construtivas ou destrutivas. Assim, para que se possam orientar decisões relativas ao monitoramento costeiro é necessário que se compreendam todos estes processos, uma vez que interferem direta ou indiretamente nas regiões analisadas. 2 - Apresentação e Objetivos O Rio Apodi-Mossoró é o maior rio em extensão do Estado do Rio Grande do Norte/Brasil, nasce na Serra da Queimada, em Luiz Gomes e atravessa a Chapada do Apodi, ao entrar no município de Mossoró recebe o nome de Rio Mossoró e deságua no Oceano Atlântico, com sua foz na cidade de Areia Branca. A Bacia do Rio ApodiMossoró é a segunda maior bacia hidrográfica do estado, ocupando uma área de 14.271 km2, o que corresponde a 27% do território estadual. Nessa área estão localizadas as maiores salinas produtoras do estado, algumas em processo de substituição por viveiros de camarão. A área de estudo foi escolhida por estar inserida na Bacia Hidrográfica do Rio ApodiMossoró, e delimitada de acordo com os limites da própria bacia. Por se tratar de uma área que apresenta alto índice de ocupação, está sob grande influência das ações antrópicas, sendo submetida à utilização desordenada do terreno, comprometendo o uso do solo, organização paisagística e a flora local. O maior enfoque deste estudo está voltado à caracterização e a análise da dinâmica geoambiental, onde se destacam as formas de uso e ocupação dos recursos naturais (geologia, geomorfologia, solos, cobertura vegetal) adjacentes ao Complexo Estuarino 1 Tema 4 - Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios do Rio Apodi-Mossoró, o que permite identificar e organizar os tipos de uso, a fim de caracterizar áreas de riscos e de impactos ambientais provenientes das atividades industriais de exploração tais como as salinas, a carcinicultura e a instalação poços de petróleo, além de outros processos decorrentes da ocupação humana. 3 - Localização e Vias de Acesso A área de estudo está situada no litoral setentrional do Estado do Rio Grande do Norte e envolve parte dos municípios de Mossoró, Areia Branca e Grossos, correspondendo a uma área de cerca de 1.370 km2. O principal acesso, a partir da capital do estado, Natal, é feito ao longo de 285 km por meio da BR 304 passando pela cidade de Assu, até chegar à área de estudo, onde a BR 110 e rodovias estaduais como a RN 013 e a RN 012 dão acesso à área litorânea. 4 – Contexto Geológico da Área A região estudada está inserida no contexto geológico da Bacia Potiguar, a qual se situa no extremo leste da Margem Continental Brasileira e é caracterizada por uma acentuada instabilidade morfológica ocasionada pela intensa ação de processos costeiros. Esta bacia abrange parte dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará e suas respectivas plataformas continentais, estendendo-se por aproximadamente 60.000 km2, sendo 24.000 km2 emersos (Araripe & Feijó 1994). As unidades geológicas encontradas na área são: Depósitos Litorâneos de Praias e Dunas Móveis (Quaternário): Esta unidade engloba os sedimentos de praia atuais e as dunas móveis e fixadas por vegetação; Depósitos de Mangue (Quaternário): Ocorrem nas áreas sujeitas à ação das marés. São característicos de ambientes estuarinos, onde a salinidade elevada do solo e o substrato lamoso resultante da sedimentação flúvio-marinha, propiciam o desenvolvimento da vegetação de mangue; Depósitos Aluvionares (Cenozóico): Depósitos recentes de sedimento inconsolidado que se forma ao longo das margens dos rios e nas desembocaduras dos cursos d'água. São constituídas, geralmente de intercalações de camadas e lentes de diversas granulometrias, indo da fração argilosa à fração conglomerática; Depósitos Colúvio-Eluviais (Cenozóico): Constituem coberturas inconsolidadas caracterizadas pela predominância de areia e areia argilosa com típica cor marromavermelhada; 2 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Formação Barreiras (Terciário Superior): Unidade caracterizada por arenitos grossos de coloração avermelhada, por vezes arroxeada, apresentando níveis argilosos e/ou conglomeráticos, com cimentação predominantemente ferruginosa; Formação Jandaíra (Cretáceo Superior): Unidade composta principalmente por calcários cinzas e cremes, margas e folhelhos, argilitos, dolomitos, calcarenitos bioclásticos e foraminíferos bentônicos. De acordo com DNPM (1998), a Formação Jandaíra ocorre na área principalmente margeando o Complexo Estuarino ApodiMossoró, porém as observações em campo e a interpretação dos produtos de sensoriamento remoto mostram que a área correspondente à Formação Jandaíra foi intensamente ocupada pela indústria salineira, sendo constatada a escassez de afloramentos. 5 - Unidades Geomorfológicas A metodologia utilizada para o estudo permitiu a identificação das seguintes unidades geomorfológicas, baseada em Amaro et al. (2002): Superfície de Tabuleiros Costeiros: Constituída pela Formação Barreiras coberta por depósitos aluvionares ao longo de drenagens sobre relevo plano a suavemente ondulado; Planície Fluvio-estuarina: Situadas em áreas de baixo gradiente, próximas à costa, com declividade baixa em direção ao mar e/ou canais principais de drenagens e ao longo de rios, onde formam superfícies planas a suavemente inclinadas inundáveis em períodos de cheias; Planície Flúvio-marinha: Área de transição, com interpenetração do ambiente marinho e fluvial, tendo características singulares fortemente condicionadas pela alta salinidade e baixas concentrações de oxigênio; Dunas Móveis: Representado por depósitos de areia inconsolidada, de granulometrias média a muito fina, desprovidas de cobertura vegetal, sujeitos à dissipação pelos ventos. 6 - Aspectos Fisiográficos O Rio Grande do Norte possui temperatura média anual em torno de 25,5°C, sendo a máxima de 31,1°C e a mínima de 21,1C°. Predominantemente o Estado tem quatro tipos de clima: Clima Árido; Clima Semi-Árido; Clima Sub-Úmido Seco; Clima Úmido. Na região estudada (Mossoró, Grossos e Areia Branca) o clima é o semi-árido quente onde predominam estações secas com 7 a 8 meses de duração (junho a 3 Tema 4 - Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios janeiro), uma estação chuvosa de fevereiro a maio (período úmido) e um período super úmido (precipitação superior à 100 mm) de março a meados de maio. Nos meses mais frios a temperatura média é de cerca de 24ºC entre os meses de junho e julho, sendo o mês de novembro o que marca melhor a estação quente, com temperaturas máximas ultrapassando 40ºC. A umidade relativa do ar pode sofrer uma variação anual de 20%, permanecendo com média em torno de 68% (Amaro et. al., 2003). No que diz respeito à vegetação, o estado apresenta duas formações distintas: caatinga (hiperxerófila e hipoxerófila) e mata atlântica. A vegetação predominante na área estudada é a caatinga hiperxerófila, que possui caráter mais seco; e a caatinga hipoxerófila, típica de clima semi-árido, apresentando arbustos e árvores com espinhos (IDEMA, 1999). Quanto à hidrografia, o litoral setentrional do Estado do Rio Grande do Norte apresenta três grandes estuários, no qual o Apodi–Mossoró é considerado o segundo mais importante do estado devido à sua grande extensão. Os rios que alimentam esse estuário recebem contribuições do continente por meio de drenagens ativas apenas durante o período chuvoso. Na maioria das vezes, esses rios na forma de pequenos canais são fortemente influenciados pela ação das marés. Desta forma, as marés controlam a hidrografia do estuário Apodi-Mossoró. O solo característico da região que abrange as cidades de Mossoró, Areia Branca e Grossos, é predominantemente o Latossolo Vermelho Amarelo Eutrófico, que são solos altamente intemperisados encontrados em relevo plano sob vegetação de caatinga hipo e hiperxerófila (IDEMA, 1999). Na área estudada não se encontra relevos pronunciados, em geral a região é plana a ondulada. As feições topográficas que se destacam são escarpas constituídas de rochas calcárias e serras formadas pelo embasamento cristalino. 7 - Aspectos Sócio-Econômicos O Estado do Rio Grande do Norte possui 2.776.782 habitantes, concentrando 2.036.673 desses na área urbana, o que significa 73,35% de sua população total. Enquanto a população urbana quase triplicou nos últimos 30 anos, a rural foi reduzida de 812,9 a 740,1 mil habitantes no mesmo período. A série histórica revela uma migração crescente campo-cidade a partir de 1970, sendo que no período 1991-2000 esse fenômeno ocorreu de forma mais lenta, provavelmente em decorrência dos programas de assentamento rural, que incentivam e viabilizam a permanência do homem no campo (IDEMA, 2002). 4 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 As atividades econômicas da região, assim como em todo o estado do Rio Grande do Norte são: a produção de sal marinho, a extração de petróleo, a agricultura, a carcinicultura e a pesca artesanal. A maioria dessas atividades ocorre nas proximidades do estuário ou nos leitos dos rios que alimentam o mesmo. 8 - Materiais e Métodos A imagem multiespectral utilizada é produto da Câmera CCD do satélite CBERS_2, com resolução espacial de 20m. A imagem de Ponto Central 149/106 foi obtida pelo satélite no dia 25/06/2008 e disponibilizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. O processamento digital das imagens foi realizado no software ER Mapper 7.0, envolvendo o georreferenciamento na projeção cartográfica UTM Zona 24S - Datum SAD-69 e com o Erro Médio Quadrático (RMS) inferior a 1,0, padronizando os dados e aumentando a confiabilidade dos produtos obtidos. Os mapas de unidades geoambientais (geologia, geomorfologia, solos e vegetação) foram elaborados em escala 1:160.000 (Figura 1), a partir da interpretação das imagens de sensoriamento remoto utilizando o aplicativo ArcGis 9.3 e de etapas de campo. Técnicas de análise espacial foram utilizadas para integrar os mapas temáticos, atribuindo pesos diferenciados para as diversas unidades de paisagem, segundo a proposição metodológica de Grigio et. al. (2004 e 2005) resultando na elaboração do Mapa de Vulnerabilidade Natural (Figura 2) correlacionando os aspectos naturais de geologia, geomorfologia, solos e vegetação. Este mapa de vulnerabilidade natural foi integrado com o mapa de uso e ocupação do solo para gerar o Mapa de Vulnerabilidade Ambiental (Figura 3), considerando a influência antrópica na área. O grau de vulnerabilidade varia de 0 a 3 e é classificada em muito baixa, baixa, média, alta e muito alta. 5 Tema 4 - Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios (a) (b) (c) (d) Figura 1- Mapas de Unidades Geoambientais: (a) Mapa Geológico Simplificado, (b) Mapa Geomorfológico Simplificado, (c) Mapa de Solos e (d) Mapa de Vegetação, do Complexo Estuarino do Rio Apodi-Mossoró/RN, para o ano de 2008. 6 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Figura 2- Mapa de Vulnerabilidade Natural do Complexo Estuarino do Rio ApodiMossoró/RN para o ano de 2008. Este mapa demonstra índices de vulnerabilidade natural com valores variando de: muito baixa (de 0,00 a 0,38); baixa (de 0,39 a 1,13); média (de 1,14 a 1,63); alta (de 1,64 a 2,25); e muito alta (de 2,26 a 3,00), destacando áreas como: a Planície Fluvio-Marinha, o manguezal, os campos de dunas e a zona de praia, com índice de vulnerabilidade muito alta. 7 Tema 4 - Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios Figura 3- Mapa de Vulnerabilidade Ambiental do Complexo Estuarino do Rio ApodiMossoró/RN para o ano de 2008. Este mapa demonstra índices de vulnerabilidade natural com valores variando de: muito baixa (de 0,00 a 0,55); baixa (de 0,56 a 1,15); média (de 1,16 a 1,65); alta (de 1,66 a 2,15); e muito alta (de 2,16 a 2,90). Em termos de vulnerabilidade ambiental é possível destacar a Planície Fluvio-Marinha, que apresenta grau muito alto nas áreas ocupadas por salinas e tanques de carcinicultura. 9 - Elaboração do Mapa de Vulnerabilidade Natural A metodologia aplicada para elaboração do mapa de Vulnerabilidade Natural consiste no cruzamento de mapas temáticos (Geológico, Geomorfológico, Pedológico e Vegetação), onde foram atribuídos, para cada unidade, pesos diferenciados quanto ao grau de vulnerabilidade (Tabela 1), e na aplicação de fórmulas matemáticas em ambiente SIG, de acordo com Grigio et. al. (2004). O cruzamento dos mapas foi realizado no software ArcGIS 9.3, pela ferramenta Analysis Tools, que possibilita o cruzamento entre dois mapas. O primeiro cruzamento realizado foi entre os mapas de Geomorfologia e Geologia, posteriormente entre os mapas de Solo e Vegetação. Na seqüência, foram cruzados os dois mapas resultantes dos cruzamentos anteriores e calculou-se a média aritmética 8 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 dos valores de vulnerabilidade de cada classe a partir da formula: [(Tema 1) + (Tema 2) + (Tema 3) + (Tema 4)] / 4, para obtenção dos pesos da vulnerabilidade natural. Tabela 1 - Grau de vulnerabilidade das classes dos mapas temáticos. MAPA TEMÁTICO / CLASSE GRAU DE VULNERABILIDADE GEOLOGIA Formação Jandaíra Formação Barreiras Depósitos de Mangue Depósitos Colúvio-Eluviais Depósitos Aluvionares Depósitos Litorâneos de Praia 1,5 2,0 3,0 2,5 2,5 3,0 GEOMORFOLOGIA Tabuleiro Costeiro Dunas fixas Dunas móveis Planície Flúvio-Marinha Planície Flúvio-Estuarina PEDOLOGIA Areias Quartzosas Lamosas Solonchak solonétzico Latossolo vermelho-amarelo eutrófico VEGETAÇÃO Vegetação de Mangue Carnaúbas Vegetação de Caatinga Arbustiva Arbórea Densa Fruticultura Irrigada Vegetação de Dunas Área sem vegetação 1,0 2,0 3,0 2,5 3,0 2,0 3,0 1,5 3,0 3,0 2,5 1,5 1,5 0,0 Onde: Tema 1 = Mapa de unidades geomorfológicas, Tema 2 = Mapa simplificado de geologia, Tema 3 = Mapa de associação de solos, e Tema 4 = Mapa de vegetação. O resultado dessa média foi distribuído em cinco classes quanto ao grau de vulnerabilidade natural: Muito Baixa, Baixa, Média, Alta, e Muito Alta. 10 - Resultados Obtidos Como resultado das técnicas empregadas do item anterior foi obtido o Mapa de Vulnerabilidade Natural (Figura 2) com seus respectivos graus de vulnerabilidade para área em questão. Os valores encontrados no mapa de Vulnerabilidade Natural refletem a susceptibilidade do ambiente visto a condições de estabilidade morfopedogênicas da área. 9 Tema 4 - Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios A área de vulnerabilidade natural muito alta corresponde a Planície Fluvio-Marinha, manguezal, campos de dunas e zona de praia. Porém, em termos de vulnerabilidade ambiental (Figura 3) a Planície Fluvio-Marinha apresenta grau muito alto nas áreas ocupadas por salinas e tanques de carcinicultura e médio nas demais porções. A área de Tabuleiros Costeiros tem vulnerabilidade natural alta e ambiental baixa, com exceção das áreas ocupadas pela indústria petrolífera e agricultura que tem grau alto ou muito alto. Isso demonstra a grande fragilidade natural da área, corroborada pela intensa ação dos processos costeiros na região. Para os graus de vulnerabilidade menores (média, baixa e muito baixa), seus valores somados não chegam a ¼ da área total mapeada, isso devido a baixa interferência do compartimento dos tabuleiros costeiros (ou superfície de aplainamento) para área em questão. 11 - Discussões e Conclusões A análise das unidades geológicas e geomorfológicas mapeadas permite concluir que a região é fortemente influenciada pela ocupação desordenada das planícies de maré e fluvio-estuarinas e áreas de mangue por parte das salinas e tanques de carcinicultura. O ecossistema manguezal nesta região encontra-se em proporções bem inferiores quando comparadas com àquelas observadas em outros sistemas estuarinos adjacentes, isto pode ser explicado pela degradação do manguezal em função do crescimento das atividades antrópicas nas adjacências do sistema estuarino ApodiMossoró. As atividades de exploração de petróleo na região representam uma área considerável, sendo de fato necessária a utilização de medidas de prevenção a derramamentos acidentais de óleo. Uma dessas medidas é o desenvolvimento dos Mapas de Sensibilidade ao Derramamento de Óleo em escala de detalhe e incluindo as porções interiores da zona estuarina, que apresentam os ambientes com prioridade de preservação, otimizando o direcionamento dos recursos disponíveis e a mobilização eficiente das equipes de proteção e limpeza em casos de derramamentos. O arquivamento dos dados em um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados garante a elaboração desses mapas em escala operacional que permitem uma maior eficácia na tomada de decisões em casos de derramamentos acidentais de óleo, além de ajudarem no planejamento da implementação de novas áreas de exploração sustentável dos recursos naturais. 10 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 A aplicação destas técnicas na área em questão evidencia a influência das atividades antrópicas nos riscos ambientais potenciais em zonas costeiras e estuarinas, subsidiando as tomadas de decisão quanto a implantação de novas atividades sócioeconômicas, gerando menos impacto ambiental, resguardando áreas de proteção ambiental e beneficiando os investidores com uma melhor produtividade e segurança na seleção de áreas. 11 Tema 4 - Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios 12 – Referências Amaro, V.E. (Org.), (2002). Diagnóstico e Vulnerabilidade Ambiental dos Estuários do Litoral Norte e seus Entornos. Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente - IDEMA. Projeto de Zoneamento Ecológico-Econômico dos Estuários do Estado do Rio Grande do Norte e dos seus Entornos, SUGERCO/IDEMA, Natal/RN. Relatório Final. Amaro, V.E. (Org.), 2003. ESTUDOS PARA IMPLANTAÇÃO DO ZEE DOS ESTUÁRIOS DO RIO GRANDE DO NORTE E SEUS ENTORNOS. Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente – IDEMA. Projeto de Zoneamento EcológicoEconômico dos Estuários do Estado do Rio Grande do Norte e seus Entornos. Relatório Final. Natal/RN. Araripe, P.T.; Feijó, F.J. 1994. Bacia Potiguar. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v.8, n.1, p. 127-141. DNPM, 1998. Mapa Geológico do Estado do Rio Grande do Norte (DNPM - Sede/DNPM - 4º Distrito/ UFRN/PETROBRÁS/CPRM). 1998. GRIGIO, A. M.; CASTRO, A. F. de; SOUTO, M. V. S.; AMARO, V. E.; VITAL, H. and DIODATO, M. A., 2004. Use of remote sensing and geographical information system in the determination of the natural and environmental vulnerability of the Guamaré municipal district – Rio Grande do Norte – northeast of Brazil. Journal of Coastal Research, SI 39 (Proceedings of the 8th International Coastal Symposium), pg – pg. Itajaí, SC – Brazil, ISSN 0749-0208. GRIGIO, A. M.; AMARO, V. E.; VITAL, H.; DIODATO, M. A., 2005. Análise multitemporal do uso e ocupação do solo, em áreas de atuação da indústria petrolífera, com base em produtos de sensoriamento remoto e sistema de informação geográfica: Município de Guamaré (RN). In: Revista de Geografia. Rio Claro, São Paulo, 30 (1): 177 –197. IDEMA, 2002. Perfil do Estado do Rio Grande do Norte. Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente – IDEMA. Disponível em www.idema.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/idema/socio_economicos/gerad os/perfil_rn_2002.asp. Acessado em 26/03/2010. 12 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 IDEMA, 1999. Informativo Municipal: Areia Branca. Secretaria de Planejamento e Finanças, Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente – IDEMA. v.5, p.1-16. 13