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7 SÉRIE 8 ANO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
Caderno do Aluno
Volume 1
GEOGRAFIA
Ciências Humanas
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO ALUNO
GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
7a SÉRIE/8o ANO
VOLUME 1
Nova edição
2014 - 2017
São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Caro(a) aluno(a),
Neste ano que se inicia, você será desafiado a desenvolver atividades mais complexas e elaboradas. Você terá que utilizar a habilidade de observar e interpretar a realidade do mundo que o cerca.
Começaremos pelo estudo do processo de globalização que, ao contrário do que aparenta, não é
um fenômeno novo, mas resulta do processo de formação da economia e do espaço mundial, com
a progressiva aceleração dos fluxos econômicos e culturais na esfera global. Na base de todo esse
processo estão as mudanças de sistemas técnicos, em especial no campo das comunicações e dos
transportes.
As primeiras Situações de Aprendizagem destacam os três períodos históricos centrais para a formação da economia mundial: a época do comércio em grande escala, a partir da expansão marítima
de fins do século XV até o começo do XVIII (cerca de 1720); a Revolução Industrial (1720-1945);
e o período técnico-científico após a Segunda Guerra Mundial.
Em seguida, as atividades propostas contribuirão para que você saiba que, desde os tempos
mais antigos, a humanidade faz uso de recursos energéticos para sobreviver. Na realidade, tanto a
forma de uso dos recursos energéticos quanto a matriz energética utilizada têm relação com o próprio desenvolvimento, aspecto bastante evidente na sociedade moderna. Considerando a origem e
as formas de energia, chegando até a produção de energia no Brasil, você terá a oportunidade de
compreender as possibilidades e os limites das matrizes energéticas e suas perspectivas para o futuro.
Aprender exige esforço e dedicação, mas também envolve curiosidade e criatividade, que estimulam a troca de ideias e conhecimentos. Por isso, sugerimos que você participe das aulas, fique
atento às explicações do professor, faça anotações, exponha suas dúvidas, procure respostas e dê sua
opinião.
Se precisar, peça ajuda ao seu professor. Ele pode orientá-lo sobre o que mais estudar e pesquisar, como organizar os estudos e onde buscar mais informações sobre um assunto. Reserve todos os
dias um horário para fazer as tarefas e rever os conteúdos. E, principalmente, ajude e peça ajuda aos
colegas. A troca de ideias é fundamental para a construção do conhecimento.
Um excelente estudo!
Equipe Curricular de Geografia
Área de Ciências Humanas
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
O MEIO NATURAL: O CONTEXTO DO SENHOR DOS VENTOS
Para começo de conversa
Observe atentamente os mapas a seguir:
Mapa-múndi medieval
Conceito cosmográfico de geógrafos
cristãos e árabes, século XI
Fonte: RAISZ, Erwin. Cartografia geral. Rio de Janeiro: Científica, 1969.
Fonte: FLAMMARION, Camille. Histoire du ciel. Paris: J. Hetzel, 1872.
5
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
1. Quais continentes ou partes da superfície terrestre eram representados no mapa-múndi
medieval?
2. Que região era representada na parte superior e central desse mapa? Por quê?
3. Quais continentes ou partes da superfície terrestre não estão representados nesse mesmo mapa?
4. Os dois mapas revelam uma visão religiosa de mundo? Justifique.
6
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Leitura e análise de mapa
Observe o mapa de Ebstorf, cujo original mede quatro metros de altura. Em sua opinião, este
mapa fornece alguma pista sobre a visão de mundo do autor? Justifique sua resposta.
© Album/AKG-Images/Latinstock
Carta de Ebstorf, Gervásio de Tilbury, 1284 (cópia do Landesmuseum, Hanover)
7
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
8
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Com a orientação de seu professor, você e seus colegas vão conhecer mais a respeito do astrolábio.
Em grupo, façam uma pesquisa sobre os seguintes aspectos:
Ɣ
origem do astrolábio;
Ɣ
a importância desse instrumento na história da navegação;
Ɣ
os instrumentos atuais da navegação que substituem
o astrolábio.
Se você se interessa por instrumentos utilizados antigamente em
navegação, visite o site do Observatório Astronômico da Universidade Federal de Minas Gerais.
Disponível em: <http://www.ob
servatorio.ufmg.br/pas74.htm>.
Acesso em: 20 maio 2013.
1. Os navegadores europeus, como Cristóvão Colombo, utilizavam barcos a vela, movidos pela força
do vento, para alcançar a América e depois regressar à Europa.
P
Fonte: Elaborado por Raul Borges Guimarães e Regina Araujo especialmente para o São Paulo faz escola.
9
© Claudio Ripinskas
a) Na ida, os ventos sopravam a favor dos barcos e os ajudavam a se mover. Mas, na volta, se a
força do vento era contrária, como os navegadores chegavam à Europa? Para responder a esta
questão, será preciso analisar as figuras a seguir:
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
© Claudio Ripinskas
Rota da primeira viagem de Colombo à América
C
Fonte: Elaborado por Raul Borges Guimarães e Regina Araujo especialmente para o São Paulo faz escola.
b) Você acha que na atualidade os navios que fazem a viagem entre a América e a Europa precisam fazer a mesma rota de Colombo? Por quê?
10
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
2. O mapa a seguir apresenta a extensão dos territórios coloniais da América luso-espanhola e indica a data
de independência de cada um deles. Com base no mapa e em seus conhecimentos, estabeleça relações
entre esta extensão e o domínio que Portugal e Espanha exerciam sobre as técnicas de navegação.
ARRUDA, José Jobson de A. Atlas histórico básico. São Paulo: Ática, 2008, p. 22. Mapa original (sem escala;
sem indicação de norte geográfico).
11
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Leia o texto a seguir:
Os ventos alísios bombeiam água, sem parar, do Atlântico central para o Golfo do México, o qual,
em consequência, é mais alto que o oceano principal. Esse enorme corpo d’água tem uma saída de superfície – os estreitos entre a Flórida, de um lado, e Cuba e as Bahamas, do outro. Através dessa saída, a
água se lança como um bando de garanhões selvagens soltos de um curral. Não admira Ponce de Leon
descobrir que estava andando para trás apesar de um vento que tentava levá-lo para a frente, perto da
atual Miami, num braço de terra que ele chamou de Cabo das Corrientes. Seis anos depois da descoberta
de Ponce de Leon, seu piloto, Antonio de Alaminos, navegando das Antilhas para a Espanha, passou
não ao sul de Cuba, como era habitual, mas ao norte e através dos estreitos da Flórida, aproveitando o
enorme impulso da Corrente do Golfo para atirar seu navio à latitude dos ventos de oeste. Essa inovação
completou o desenvolvimento da rota clássica da Península Ibérica à América e vice-versa.
CROSBY, Alfred W. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa, 900-1900.
São Paulo: Companhia das Letras, 1993. p. 119.
Projection J. Bertin, 1950
1. Em um planisfério, acompanhe a rota seguida por Antonio de Alaminos. Depois, explique qual foi
sua “inovação” em relação à rota clássica estabelecida, poucos anos antes, por Cristóvão Colombo.
Planisphère, projection “Bertin 1950”, 2011. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/planisph-re-projectionbertin1950-2011>. Acesso em: 6 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em
detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).
2. Com base no que foi discutido em sala de aula, faça em seu caderno uma pequena redação que
tenha como título “Foi por um acaso que Colombo chegou à América?”.
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Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
VOCÊ APRENDEU?
Em seu livro Paratii: entre dois polos (Companhia das Letras, 1998), o navegador Amyr Klink
relata que certa vez lançou de seu barco um vidro contendo uma cédula de 100 mil cruzeiros, um
nó de marinheiro e um cartão com seu endereço, solicitando a quem o encontrasse que o remetesse
ao Brasil. Com pouca expectativa de que isso, de fato, aconteceria, ele anotou a data, a posição e as
coordenadas do local de lançamento: latitude 49º49’ Norte, longitude 23º49’ Oeste, 4 de junho
de 1991. Para surpresa dele, sete meses após ter jogado o vidro na água, recebeu uma carta de um
garoto norueguês, com uma foto na qual segurava a nota que havia encontrado.
1. Considerando o mapa a seguir, qual alternativa identifica corretamente o fenômeno natural que
conduziu o vidro?
Clima e correntes marítimas
150°
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1250km
PROJEÇÃO DE ROBINSON
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Tipos de clima (adaptado da classificação de Köpen)
Correntes marítimas
Equatorial
Tropical
Subtropical
Desértico
Semiárido
Correntes quentes
Mediterrâneo
Temperado
Frio
Polar
Frio de Montanha
Correntes frias
Fonte: Atlas geográfico. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE: Fundação de Assistência ao Estudante, 1986; Strahler, A. N. Physical geography. 3rd ed. New York: Wiley, c1969.
IBGE. Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2004, p. 67. Mapa original (sem indicação de norte geográfico). Adaptado (supressão de escala numérica).
a) A corrente marítima Norte Atlântica, uma extensão da Corrente do Golfo.
b) A alternância de marés entre o continente americano e a Europa.
c) Os ventos alísios do Atlântico Norte.
d) Os ventos monçônicos do Oceano Índico.
e) O deslocamento das massas de ar no Mar Mediterrâneo.
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Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
2. Se o navegador tivesse lançado a garrafa nas coordenadas latitude 10º Sul e longitude 25º Oeste,
que país seria o destino mais provável para a cédula de 100 mil cruzeiros? Por quê?
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Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
O MEIO TÉCNICO: A FORÇA DAS MÁQUINAS
NA PRODUÇÃO E NA CIRCULAÇÃO
© Photo Museums Sheffield/The Bridgeman Art Library/Keystone
Observe as imagens a seguir:
© Photos.com/Thinkstock/Getty Images
Litografia do século XIX representando a área industrial de Sheffield, cidade ao norte da Inglaterra.
Gravura do século XIX representando fábrica têxtil do empresário Titus Salt, na cidade de Bradford, no norte da Inglaterra.
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Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Tomando-se por base as figuras observadas na página anterior, discuta com seus colegas e seu professor alguns impactos da implantação da atividade industrial:
Ɣ
nas condições ambientais da cidade;
Ɣ
na qualidade de vida de seus habitantes;
Ɣ
na alteração da vida cotidiana com a instalação de indústrias.
Leia atentamente os textos a seguir:
Texto 1
O sistema de trabalho das corporações envolvia um pequeno mercado no qual o produtor fabricava a mercadoria de acordo com o interesse do seu freguês, que se deslocava ao local de trabalho e fazia a encomenda diretamente.
À medida que as relações comerciais foram se ampliando além dos limites da cidade, ultrapassando as fronteiras
nacionais e atravessando, inclusive, os oceanos, o sistema de trabalho das corporações entrou em colapso.
Elaborado por Raul Borges Guimarães especialmente para o São Paulo faz escola.
Texto 2
A Revolução Industrial foi um processo que se alastrou pelo território britânico, tornando tão importantes
quanto Londres cidades como Manchester, Liverpool e Yorkshire, já que o novo processo produtivo gerava todo
tipo de mercadoria: artigos de algodão e lã, de ferro e de couro, de madeira e porcelana. Produzidas em larga
escala e com baixos preços, as mercadorias inglesas tomaram conta dos mercados latino-americanos, destruindo
as manufaturas têxteis e a produção colonial de cerâmicas e objetos de metal.
Elaborado por Raul Borges Guimarães especialmente para o São Paulo faz escola.
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Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Com base nesses textos, procure identificar e elaborar argumentos para fundamentar a seguinte
ideia: “O surgimento da indústria é uma revolução não somente técnica, mas social e econômica,
porque transformou completamente o mundo em um sistema técnico único e integrado”.
Desafio!
Com o auxílio de seu professor, produza um mapa temático que mostre a distribuição das
ferrovias por uma das seguintes regiões do globo: Europa, África, América do Sul ou América
do Norte. Para fazer isso, siga as orientações a seguir:
Ɣ
Sobreponha um papel transparente no mapa do atlas geográfico escolar para copiar o
contorno do continente, a escala gráfica, as linhas imaginárias principais, a divisão política
atual (em preto) e o traçado das ferrovias (em vermelho);
Ɣ
Coloque o título do mapa (por exemplo: “A malha ferroviária da América do Sul”);
Ɣ
Faça uma legenda para o seu mapa.
Agora, forme grupos com os colegas que tenham elaborado mapas de outras regiões do
globo e procure compará-los, para responder às seguintes questões:
1. Em quais regiões do globo a malha ferroviária é mais densa?
2. Procure explicar por que isso ocorre.
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Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
1. Explique a diferença entre o traçado das ferrovias do continente africano e o traçado das ferrovias do continente europeu.
fri político
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África:
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MAURITÂNIA
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Saint-Louis
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Harcourt
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Bujumbura
Bukavu
Kinshasa
Mogadíscio
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Mombassa
DODOMA
Matadi
Zanzibar
Dar Es Salaam
TANZÂNIA
Luanda
10º N
SOMÁLIA
QUÊNIA
Mbale
Campala
Brazaville
Pointe-Noire
Cabinda
(Angola)
Diredaua
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Kisangani
CONGO
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Libreville
São Tomé
Golfo de Áden
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Moundou
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(GUINÉ EQUAT.)
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DJIBUTI Djibuti
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Bobo Ouagadougou
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30º N
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50º E
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30º N
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30º E
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Capital de país
Antananarivo
Cidade principal
20º S
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fronteira
internacional
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BOTSUANA
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30º S
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TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
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10º S
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Bloemfontein
(cap. jurídica)
ÁFRICA
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rodovia
30º S
Durban
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East London
Porto Elizabeth
Cidade do Cabo
(cap. legislativa)
MAURITÂNIA
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430 km
15º N
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10º N
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1 Cabo Verde
2 Países da África
O C E A N O
A T L Â N T I C O
Nota: A situação política da região de Abyei, entre o Sudão e Sudão do Sul, ainda não está determinada.
F re e to w n
Praia
GANA
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COSTA
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Monróvia
Parakou
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1
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PROJEÇÃO CILÍNDRICA
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10º O
5º O
0º
IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012, p. 45. Mapa original. Adaptado (supressão de escala numérica).
18
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Europa
Político
Europa:
político
40º O
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ATLÂNTICO
Dublin
50º
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Birmingham
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Bordeaux
FRANÇA
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PORTUGAL
Madrid
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Lyon
Montpellier
Valladolid
Coimbra
Bratislava
Budapeste
HUNGRIA
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Barcelona
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Varna
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Cluj-Napoca
CRO
Liubliana
Gênova
Bolonha
Florença
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Salzburgo
Trento
UCRÂNIA
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Cracóvia
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Vaduz
Genebra
Bilbao
Praga
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Liverpool
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LITUÂNIA
Copenhague
Sunderland
REINO
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FEDERAÇÃO RUSSA
(RÚSSIA)
Moscou
DINAMARCA
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Inverness
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(Geórgia, Armênia, Azerbaijão)
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Mar
Mediterrâneo
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Cluj-Napoca
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Szeged
Novi
Sad
CROÁCIA
SAN MARINO
1
P é cs
Zagreb
Rijeka
Verona
Budapeste
HUNGRIA
20º E
Liubliana
Milão
Gênova
Debrecen
ÁUSTRIA
Innsbruck
LIECHTENSTEIN
10º E
SUÍÇA
D a n ú b io
0º
1
rio
30º N
Sófia
Tbilisi
Baku
ARMÊNIA
40º N
BULGÁRIA
ALBÂNIA Skopje Veles
MACEDÔNIA
Tirana
GRÉCIA
20º E
M. Negro P o t i
AZERBAIJÃO
Ierevan
AZE
40º E
45º E
Tabriz
50º E
Salônica
Em 17 de fevereiro de 2008, a província do Kosovo declarou unilateralmente sua independência da Sérvia. Esta situação ainda está em processo de reconhecimento.
IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012, p. 43. Mapa original. Adaptado (supressão de escala numérica).
19
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
2. A Revolução Industrial também se caracterizou pelo surgimento de novos meios de transporte
e de comunicação. O navio a vapor, inventado em 1807, e as ferrovias, que se espalharam pelo
mundo em meados do século XIX, assim como as linhas telegráficas, assinalaram o início de uma
nova era. Destaque pelo menos duas características geográficas importantes dessa nova era.
20
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
O MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO E A INCLUSÃO
NO MUNDO DIGITAL
PESQUISA DE CAMPO
Nesta atividade, vamos avaliar a importância das tecnologias digitais na vida dos adultos que
você conhece. Primeiramente, faça uma pesquisa com dez pessoas que tenham mais de 25 anos,
aplicando o roteiro de questões a seguir. Em seguida, faça uma contagem das respostas que obteve
em sua pesquisa.
Roteiro para entrevista
1. Possui computador em casa? ( ) sim ( ) não
7. Acessa a internet pelo celular? ( ) sim ( ) não
2. Possui internet na sua casa? ( ) sim ( ) não
8. Tem conta bancária? sim ( ) não ( )
3. Se sim, sua internet é banda larga? ( ) sim ( ) não
9. Faz transações bancárias pela internet?
( ) sim ( ) não
4. Utiliza internet? ( ) sim ( ) não
5. Na maior parte das vezes, costuma utilizar a internet mais
em casa do que em outros lugares? ( ) sim ( ) não
10. Costuma jogar on line? sim ( ) não ( )
11. Assiste a filmes e/ou séries on line? ( ) sim ( ) não
12. Escuta músicas gravadas em sites da internet?
( ) sim ( ) não
6. Possui celular? ( ) sim ( ) não
Tabulação: somar 1 ponto para cada resposta afirmativa.
1. Quais perguntas tiveram mais pontos e quais as que tiveram menos pontos?
2. Em sua opinião, o que pode justificar o resultado destacado na questão anterior?
3. De acordo com os resultados obtidos na pesquisa, você considera que as tecnologias digitais são
importantes na vida das pessoas próximas a você? Justifique sua resposta.
21
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Observe as imagens a seguir:
Pessoas que utilizaram a Internet, no período de referência dos últimos três meses, na população de 10 anos ou mais de idade – 2011
-70°
-60°
-40°
-50°
V E N E Z U E L A
Cabo Orange
SURINAME
GUYANE
C O L O M B I A
GUYANA
RORAIMA
AMAPÁ
Cabo Raso do Norte
I. Caviana
0°
EQUADOR
EQUADOR
0°
ILHA DE
MARAJÓ
MARANHÃO
Arquip. de Fernando
CEARÁ
de Noronha
Atol das Rocas
RIO GRANDE DO NORTE
P
A
M
A
Z
O
N
A
A R
Á
S
PIAUÍ
PARAÍBA
ACRE
PERNAMBUCO
TOCANTINS
ALAGOAS
-10°
-10°
I. DO
BANANAL
B
A
H
I
A
RONDÔNIA
C
GROSSO
N
T
I
MATO
O
SERGIPE
R
Ú
A
E
T
L
Â
I. de Itaparica
P
D.F.
BOLIVIA
MINAS GERAIS
Arquip. de Abrolhos
P A C Í F I C O
MATO GROSSO DO SUL
PRICÓ
O DE CA
-2 0°
PARAG UAY
E
I. da Trindade
L
RIO DE JANEIRO
I. de São Sebastião
SÃO PAULO
RNIO
TRÓP
ICO DE
CA PR
ICÓ RN
IO
PARANÁ
I. de São Francisco
C
O C E A N O
H
TRÓ PIC
ESPÍRITO SANTO
I
-20°
O C
E A
N O
GO IÁS
A R G E N T I N
A
Proporção de pessoas
(%)
I. de Santa Catarina
SANTA CATARINA
24,1 a 24,2
24,3 a 38,4
RIO GRANDE DO SUL
38,5 a 43,6
La. dos Patos
-3 0°
ESCALA
La. Mirim
URUGUAY
125 0
La. Mangueira
250
43,7 a 54,5
500 km
-3 0°
54,6 a 71,1
PROJEÇÃO POLICÔNICA
-70°
-6 0°
-5 0°
-40°
-30°
Fontes: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011; Diretoria
de Geociências, Coordenação de Geografia.
IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2005/2011. Disponível em:
<ftp://ftp.ibge.gov.br/Acesso_a_internet_e_posse_celular/2011/PNAD_Inter_2011.pdf>. Acesso em: 24 out. 2013. Mapa original (mantida a
grafia; sem indicação de norte geográfico). Adaptado (supressão de escala numérica).
22
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Percentual de pessoas que utilizaram a Internet, no período de referência dos últimos três meses,
na população de 10 anos ou mais de idade, segundo os grupos de idade - Brasil - 2005/2011
48,4
36,8
45 a 49
50 ou mais
7,3
11,2
16,1
18,4
24,2
27,2
18,6
40 a 44
35 a 39
30 a 34
20,0
22,4
31,4
36,6
41,3
44,1
25 a 29
20 a 24
15 a 17
10 a 14
18 ou 19
24,3
27,0
30,9
32,7
33,7
34,7
Total
20,9
53,9
52,2
50,9
46,5
60,3
66,4
71,8
59,6
62,7
63,6
74,1
%
Anos de idade
2005
2008
2011
IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2005/2011.
Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Acesso_a_internet_e_posse_celular/2011/PNAD_Inter_2011.pdf>. Acesso em: 24 out. 2013.
Percentual de pessoas que utilizaram a Internet, no período de referência dos últimos três meses, na
população de 10 anos ou mais de idade, segundo os grupos de anos de estudo - Brasil - 2005/2011
Total
Sem instrução
e menos de 4
90,2
88,3
81,0
76,1
71,5
57,8
42,7
51,2
47,4
38,6
22,5
33,0
28,3
10,1
11,8
9,5
7,2
2,5
20,9
23,3
46,5
41,6
34,7
67,0
%
4a7
8 a 10
11 a 14
15 ou mais
Anos de estudo
2005
2008
2009
2011
IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2005/2011.
Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Acesso_a_internet_e_posse_celular/2011/PNAD_Inter_2011.pdf>.Acesso em: 24 out. 2013.
23
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
1. Considerando o mapa identifique as duas unidades da federação que apresentam maior proporção de utilização da internet e as duas unidades da federação que apresentam menor proporção
de utilização da internet.
2. Considerando os gráficos, é possível afirmar que o acesso à educação e a idade são fatores
importantes para a exclusão digital? Justifique sua resposta.
24
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Leia o texto a seguir:
Os senhores do ciberespaço
Para facilitar a vida no ciberespaço, vários sites de busca foram desenvolvidos, como o AltaVista, o Yahoo! e o Google.
Eles têm dispositivos automáticos que atualizam suas bases de dados. Além disso, apresentam mecanismos que classificam
os endereços da internet pelo número de acessos, abrindo uma lista dos sites com base naqueles mais visitados.
Um dos sites de busca mais utilizados no mundo é o Google, que foi criado pelos estudantes Larry Page e Sergey
Brin, da Universidade de Stanford, em 1996. Os dois começaram a criar o Google como parte de um projeto de
pesquisa. Colocaram como desafio desenvolver um sistema que buscasse o mais rapidamente possível dados em
milhões de páginas existentes na internet.
No começo, Larry e Sergey trabalhavam em um apertado alojamento da universidade. Dez anos depois,
o Google já havia se transformado em uma empresa onde trabalhavam 250 técnicos e que atingiu uma receita
aproximada de 100 milhões de dólares.
A história do Yahoo! é parecida com a do Google. Foram os estudantes Jerry Yang e David Filo, também da
Universidade de Stanford, que tiveram a ideia de criar um mecanismo de busca para as pessoas encontrarem sites na
internet. Em poucos anos o Yahoo! tornou-se um dos mais conhecidos sites da internet.
Elaborado por Raul Borges Guimarães especialmente para o São Paulo faz escola.
1. Por que os programas de busca fazem tanto sucesso entre os internautas?
2. Com base na leitura e nas discussões das aulas anteriores, procure explicar as diferenças entre os
senhores da internet e os navegadores dos mares.
25
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
O mundo virtual, também chamado de ciberespaço, é capaz de interligar diferentes pontos do planeta quase instantaneamente e tem sido representado de diversas maneiras. Por meio de desenho ou de
colagem, procure elaborar uma representação original do ciberespaço. Use uma folha avulsa para isso.
Leia o texto a seguir:
Multidões inteligentes e transformações do mundo
[...] A sociedade sempre funcionou em rede. [...] A era industrial, sob o domínio da comunicação de massas,
deixou a rede escondida. Em segundo plano. Mas a internet tem nos levado a reviver a ideia. O sistema torna-se
mais abrangente. As redes de amigos cresceram. Hoje em dia, com o advento e popularização da internet, novas
redes colaborativas, voltadas para a produção criativa, têm surgido com incrível velocidade, criando bens coletivos
de valor inestimável.
A rede dos hackers, um dos exemplos mais evidentes, produz, todos os dias, inovações tecnológicas que prometem revolucionar a economia dominante do mercado de software. São os chamados softwares livres, que podem
ser instalados gratuitamente no seu computador, permitindo que você realize uma gama enorme de atividades,
desde conectar a sua câmera digital até editar e mixar uma música. Mas o mais importante é que esses softwares
são bens criativos compartilhados nessas redes, que podem ser estudados e melhorados por todos.
A produção coletiva e descentralizada de bens criativos não se aplica somente ao software. Já começam a
aparecer reflexos dessa nova forma de produção em diversas áreas do conhecimento. Um ótimo exemplo é a
Wikipédia, uma enciclopédia construída coletivamente na web. O software livre é o caso mais conhecido e mais
impactante de uma nova dinâmica, que demonstra a produção de conhecimento livre como alternativa economicamente viável e sustentável.
[...] A rede indica um futuro libertador. A web só faz sentido quando um se preocupa com o outro. Numa
circulação generalizada e libertadora de fluxos de informações e das ondas econômicas. A web é um mundo que
nós criamos para todos nós. Só pode ser compreendido dentro de uma teia de ideias que inclua os pensamentos
que fundamentam nossa cultura, com o espírito humano persistindo em todos nós. Tal compromisso entre humanos, tal generosidade altruísta não está desenvolvida no centro.
Muito mais que conhecimento formal, as redes articulam convívio, solidariedade, mobilização. Esse conhecimento está impregnado nos mutirões. No efeito puxadinho colaborativo. [...] A sociedade civil se organiza, compra, vende,
troca, aprende e ensina mobilizando as bases para o interesse comum. Desenvolver a comunidade, criar filhos, conviver
com amigos, trabalhar e tentar ser feliz. Dizemos que estar em rede não há mais necessidade de operar a mudança social,
ela se faz permanente.
MARTINS, Dalton; DIMANTAS, Hernani. Multidões inteligentes e transformação do mundo. Le monde diplomatique Brasil. Caderno Brasil,
coluna “Sociedade em rede”, 25 out. 2007. Disponível em: <http://diplo.org.br/
2007-10,a1976>. Acesso em: 6 nov. 2013.
26
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
1. Baseando-se no texto, qual seria a melhor definição para a palavra “rede”?
2. Quais as facilidades que a internet tem trazido para a vida das pessoas?
3. Você acredita que tais facilidades poderão gerar um mundo melhor? Justifique sua resposta.
4. Liberdade também significa responsabilidade. A internet pode ser usada de maneira não responsável? De que forma?
27
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
1. Explique o significado da expressão “exclusão digital”.
2. Encceja 2002 – O Rio de Janeiro implantou um projeto de modernização e ampliação da rede
de internet no Estado com o Programa Infovia.RJ, que vai implantar a infraestrutura de tecnologia necessária para tornar possível uma efetiva política de inclusão digital no Estado do Rio de
Janeiro. Em um primeiro momento, o Infovia.RJ vai possibilitar a interconexão de comunidades carentes, via redes sem fio e com acesso à internet em banda larga.
Considerando o texto e o fato de que vivemos na chamada sociedade de informação, assinale a
opção correta.
a) No Brasil, há iniciativas para inserir a população na era da comunicação, superando a exclusão digital.
b) A iniciativa do Programa Infovia.RJ limita-se a atender segmentos que já têm acesso à tecnologia da internet.
c) A inclusão digital mantém a desigualdade existente nas condições de inserção no mercado
de trabalho.
d) O desenvolvimento tecnológico acentua as diferenças sociais, ampliando a distância entre
ricos e pobres.
3. Alfabetização digital diz respeito à aquisição de habilidades básicas para o uso de tecnologias,
tais como computadores e internet. Ela é um instrumento de combate à exclusão social, já que
democratiza o acesso às ferramentas básicas da sociedade de informação.
Com base nessa ideia, é possível afirmar que:
a) Os computadores e a internet figuram entre as ferramentas da sociedade de informação.
b) A exclusão social é produzida pelo uso das diversas tecnologias de informação.
c) A alfabetização digital leva à desigualdade de acesso aos computadores e à internet.
d) O conjunto da população brasileira possui as habilidades necessárias para o uso da internet.
28
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
ANÁLISE CRÍTICA DO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO
Para começo de conversa
O roteiro a seguir foi elaborado para servir de base para a discussão de alguns dos efeitos do processo
de globalização. Ele apresenta situações hipotéticas que ajudam a refletir sobre um problema real. Reunidos em grupos, elaborem um texto respondendo às questões propostas nas duas situações.
a) Situação 1 – Suponha que sua família sobreviva do trabalho na terra, em um país muito pobre,
e que obtenha sua renda vendendo alimentos no mercado da cidade mais próxima. Suponha
também que esse país receba uma grande quantidade de alimentos doados por um país rico, e
que esse alimento seja distribuído entre as famílias que vivem na cidade. O que vai acontecer
com sua família? Vai ficar mais fácil ou mais difícil comercializar o produto do seu trabalho no
mercado? Quais consequências isso pode ter?
b) Situação 2 – Suponha agora que sua família seja proprietária de uma pequena fábrica de roupas,
também em um país muito pobre. Suponha também que esse país receba uma grande quantidade
de roupas doadas por pessoas que vivem em um país rico. O que vai acontecer com sua família?
Vai ficar mais fácil ou mais difícil comercializar o produto do seu trabalho no mercado? Quais
consequências isso pode ter?
29
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Leia o texto a seguir:
1. A maior parte da ajuda financeira que os países pobres da África recebem provém dos países
ricos da Europa. No entanto, a ideia bastante difundida de que a Europa está ajudando o
desenvolvimento da África não corresponde à realidade.
2. Somente alguns países europeus, principalmente os nórdicos, atendem aos objetivos fixados
pela ONU, que estipulam que 1% da renda dos países ricos deve ser destinada à ajuda aos
países pobres.
3. Mesmo quando existe, a ajuda é, na maior parte das vezes, interesseira. O país “doador”
obriga os países que recebem os benefícios a gastar parte da ajuda adquirindo seus próprios
bens e serviços, ampliando o acesso de seus produtos aos mercados africanos.
4. Muitas vezes, a ajuda é complementada com empréstimos, sobre os quais são cobradas taxas
de juros mais baixas do que as vigentes no mercado financeiro. Mesmo assim, em muitos
países africanos os juros sobre as dívidas já contraídas são maiores do que a soma da ajuda e
dos novos empréstimos concedidos. Quando isso ocorre, o país “beneficiário” transfere ao país
“doador” uma quantia maior do que recebeu, tornando-se cada vez mais pobre.
Fonte: LEMARCHAND, Philippe (Dir.). L’Afrique et l’Europe: atlas du XXe siècle. Paris: Editions Complexe, 1994. p. 83.
De acordo com o texto, a Europa não está efetivamente ajudando a África em seu caminho para
o desenvolvimento. Quais os argumentos usados para sustentar essa ideia?
30
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Explique o significado das expressões relacionadas a seguir. Se necessário, faça uma pesquisa
sobre elas nos materiais didáticos.
a) Globalização
b) Ajuda financeira internacional
c) Mercado financeiro
31
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
AS FONTES E AS FORMAS DE ENERGIA:
A FONTE ENERGÉTICA DA VIDA
Para começo de conversa
© Claudio Ripinskas
Com o apoio do seu professor, você e seus colegas vão discutir o experimento ilustrado a seguir.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
Responda às questões a seguir, a partir das discussões da turma:
1. O que ocorreu no experimento?
2. Que explicação poderia ser apresentada para o fenômeno observado?
32
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
3. Qual o papel do bicarbonato de sódio no experimento?
4. Se mudássemos a posição da lâmpada, fazendo com que a Elodea sp recebesse menos luz, ou
seja, fosse menos iluminada, o que aconteceria?
5. O que é “sequestro de carbono”? Como você correlaciona esse processo ao que ocorreu no
experimento?
6. Quais as implicações do fenômeno observado na composição da atmosfera e na distribuição da
vida na superfície terrestre?
33
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
1. Com ajuda de um mapa dos biomas terrestres e das zonas climáticas da Terra, localize aproximadamente os ambientes indicados no gráfico a seguir e responda:
Produção primária líquida em ambientes terrestres (g.m-2.ano-1)*
PPL
(g.m-2.ano-1)
27,7%
20,0%
13,9%
7,2%
5,5%
8,9%
7,8%
6,7%
0,8%
1,5%
Floresta tropical
Floresta temperada
Floresta boreal
Arbustos
Savana
Campo temperado
Tundra e alpino
Subarbustiva desértica
Terra cultivada
Brejos e pântanos
1 800
1 250
800
600
700
500
140
70
650
2 500
* Produção primária líquida representa a taxa de armazenamento da matéria orgânica nos tecidos.
Elaborado por Raul Borges Guimarães especialmente para o São Paulo faz escola. Fonte: WHITTAKER, R. H.;
LIKENS, G. E. Human Ecology, 1: 357-369 (1973).
a) Em quais zonas climáticas estão localizados os três ambientes mais produtivos da Terra? E os três
menos produtivos?
b) Seria possível relacionar essa distribuição com o papel da luz solar no processo da fotossíntese, portanto, na produção primária líquida? Justifique sua resposta, buscando outros exemplos no gráfico.
34
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
2. Com base no gráfico a seguir, indique os ambientes marinhos que mais contribuem para a
sobrevivência das cadeias alimentares que se desenvolvem nos oceanos. Justifique sua resposta.
Produção primária líquida em ambientes aquáticos (g.m-2.ano-1)*
2,6%
10,5%
37,6%
PPL
(g.m-2.ano-1)
7,5%
Oceano aberto
Plataforma continental
Recifes e camadas de algas
Estuários
Lagos e cursos de água
41,8%
125
360
2 000
1 800
500
* Produção primária líquida representa a taxa de armazenamento da matéria orgânica nos tecidos.
Elaborado por Raul Borges Guimarães especialmente para o São Paulo faz escola.
Fonte: WHITTAKER, R. H.; LIKENS, G. E. Human Ecology, 1: 357-369 (1973).
35
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
1. Observe o fluxograma a seguir. Transforme a informação representada graficamente em um
breve texto descritivo.
© Claudio Ripinskas
O ciclo do nitrogênio
Fonte: Elaborado por Raul Borges Guimarães especialmente para o São Paulo faz escola.
36
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
2. Leia o texto a seguir e elabore um fluxograma a respeito do ciclo do carbono. Para isso, enquanto realiza a leitura, grife, em cores diferentes, os elementos naturais e os processos de
interação entre eles.
O ciclo do carbono
O carbono é um elemento químico em abundância na Terra, fazendo parte da constituição da maioria dos elementos terrestres. Ele está na água, na terra, nos seres vivos e no ar. Rochas e outros sedimentos
têm toneladas de carbono armazenadas. Com a queima de combustíveis fósseis, parte do carbono tem sido
expelida para a atmosfera na forma de gás carbônico.
A principal fonte de absorção do carbono é a fotossíntese realizada pelas plantas, principalmente das
florestas e das existentes nos oceanos. Enquanto as plantas absorvem carbono, vários outros processos são
responsáveis pela sua emissão na atmosfera, como a fumaça expelida pelas fábricas e pelos automóveis,
as queimadas das florestas, as erupções vulcânicas e a respiração dos seres vivos. O desenvolvimento da
pecuária é outro processo de acirramento da emissão de carbono na atmosfera.
Elaborado por Raul Borges Guimarães especialmente para o São Paulo faz escola.
37
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
No artigo a seguir, o autor estabelece relações entre a matriz energética brasileira e o papel do
Brasil na emissão de carbono na atmosfera. Para ele, o Brasil deveria controlar sua produção de
energia primária para diminuir a emissão de carbono na atmosfera? Justifique.
[...] O Brasil tem grande componente de energia renovável em sua matriz energética – hidroeletricidade, álcool, carvão vegetal e bagaço de cana. Há o Proinfa, da Eletrobras, para fontes de
energias alternativas, e o programa do biodiesel. Mas há problemas, como a menor participação da
hidroeletricidade e o aumento da termeletricidade nos leilões para a expansão da geração elétrica.
Estudos da Coppe/UFRJ mostraram que há emissões de hidroelétricas, mas muito menores do que
as das termelétricas. As nucleares não emitem.
A maior parte das emissões brasileiras vem do desmatamento da Amazônia, apesar de ter sido
reduzido nos três últimos anos. Aí está a maior possibilidade de reduzir nossas emissões. [...]
ROSA, Luiz Pinguelli. A conferência do clima em Bali e o Brasil. Folha de S.Paulo, 8 dez. 2007.
38
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
MATRIZES ENERGÉTICAS: DA LENHA AO ÁTOMO
Analise o gráfico a seguir.
Consumo total de energia per capita (103 kcal/dia)
Consumo de energia por habitante nos diferentes estágios de desenvolvimento da humanidade
Alimento Moradia e
comércio
Tecnológica
Indústria
Transporte
230
77
Agricultura
avançada
Agricultura
primitiva
Caça
Indústria e
agricultura
20
12
6
Primitivo 2
50
100
200
150
Consumo diário per capita (103 kcal)
Fonte: TAIOLI, Fabio; TOLEDO, Maria Cristina
Motta de; FAIRCHILD, Thomas Rich; TEIXEIRA,
Wilson. Decifrando a Terra. São Paulo: Ibep/Companhia
Editora Nacional, 2009. p. 565.
1. Com relação ao consumo diário por habitante, o que se observa no decorrer da história da
humanidade?
2. Que mudança se verifica no perfil de consumo de energia entre a sociedade industrial e a sociedade
tecnológica?
39
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Desafio!
Na próxima página, elabore um mapa sobre o consumo mundial de energia, de acordo com
a tabela e as instruções que a seguem:
Consumo per capita de energia nas diversas regiões do mundo em 2006
(em tonelada equivalente de petróleo – TEP)
América do Norte
6,5
Américas Central e do Sul
1,2
Europa Ocidental
3,9
Europa Oriental e Rússia
3,6
Oriente Médio
2,5
África
0,4
Ásia (excluindo Oriente Médio) e Oceania
1,1
Média mundial
1,7
Elaborado por João Evangelista de Souza Lima Neto especialmente para o São Paulo faz escola. Fontes: BP British Petroleum. BP Statistical
Review of World Energy 2008. p. 40, <http://www.bp.com/liveassets/bp_internet/globalbp/globalbp_uk_english/reports_and_publications/
statistical_energy_review_2008/STAGING/local_assets/downloads/pdf/statistical_review_of_world_energy_full_review_2008.pdf>;
U.S. Census Bureau. International Data Base. Disponível em: <http://www.census.gov/ipc/www/idb/>. Acessos em: 20 maio 2013.
Ɣ
Marque com um traço mais grosso a fronteira entre a América do Norte e a América
Central, a Europa Ocidental e a Oriental, a Rússia e o Oriente Médio.
Ɣ
Pinte o mapa com base nos dados da tabela. Para isso, defina uma escala de cores monocromática, numa sequência do mais claro para o mais escuro de um mesmo tom (do
azul-claro ao azul-escuro, por exemplo).
Ɣ
Para formar as classes de cores, divida as regiões em quatro grupos, dois deles abaixo da
média mundial e dois acima da média mundial. Não se esqueça de colocar o título e a
legenda do mapa.
Na sequência, elabore um texto a respeito da desigualdade do consumo de energia
no mundo.
40
Título:
41
Projection J. Bertin, 1950
Planisphère, projection “Bertin 1950”, 2011. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/planisph-re-projection-bertin1950-2011>.
Acesso em: 6 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
42
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
1. Analise o gráfico a seguir e responda:
Matriz energética mundial, 2010
Hidroeletricidade
2,3%
Nuclear
5,7%
Biocombustível
e lixo
Outros*
10,0%
0,9%
Gás
natural
21,4%
Carvão/turfa
27,3%
Petróleo
32,4%
12 717 Mtep
*Outros inclui geotérmica, solar, eólica, etc.
Fonte: IEA - International Energy Agency - Key World Energy Statistics 2012. Disponível em: <http://www.iea.org/publications/freepublications/
publication/kwes.pdf>. Acesso em: 18 out. 2013. Tradução: Eloisa Pires.
a) Qual é a porcentagem da participação dos combustíveis fósseis na produção mundial de
energia?
b) Que problemas podem ser acarretados pelo uso de combustíveis fósseis na geração de energia?
43
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
2. Observe o gráfico a seguir:
Principais regiões de produção e consumo de petróleo no
mundo (em milhões de barris por dia), 2012
África
3,44
Produção
8,74
América do Norte
17,93
Américas Central
e do Sul
6,70
Ásia e Oceania
Europa Ocidental
CEI e Leste da Europa
Oriente Médio
Consumo
23,05
7,51
8,93
28,88
4,04
14,38
4,81
13,42
7,79
23,05
Fonte de dados: U.S Energy Information Administration 2013 – Short – Term Energy and Winter Fuels Outlook (STEO).
Disponível em: <http://www.eia.gov/forecasts/steo/pdf/steo_full.pdf>. Acesso em: 18 out. 2013.
a) Preencha o quadro a seguir a partir da análise do gráfico.
O petróleo no mundo
Principais regiões produtoras
Principais regiões consumidoras
b) Em quais regiões a produção não é suficiente para o consumo interno, gerando dependência
externa do produto?
44
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
No gráfico a seguir, pode ser observada a evolução do consumo e produção de petróleo no Brasil
entre 1970 e 2012. Por meio da análise do gráfico, responda:
Brasil: consumo e produção de petróleo (106 m3), 1970-2012
140
120
100
80
CONSUMO TOTAL
60
PRODUÇÃO
40
20
2012
2009
2006
2003
2000
1997
1994
1991
1988
1985
1982
1979
1976
1973
1970
0
Fonte: Ministério de Minas e Energia/Balanço Energético Nacional – 2013 – Ano base 2012. Disponível em:<http://www.mme.
gov.br/mme/menu/todas_publicacoes.html>. Acesso em: 18 out. 2013.
1. É possível dividir a evolução do consumo e produção do petróleo no Brasil em três períodos
distintos: de 1970 a 1979, de 1980 a 1994, de 1995 a 2012. Caracterize a relação entre produção e consumo nesses três períodos.
45
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
2. De acordo com essa série histórica, o país caminha para a autossuficiência em petróleo. O que
explicaria esse fato?
46
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7
PERSPECTIVAS ENERGÉTICAS: POTENCIAL E LIMITAÇÕES
DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Observe, na imagem da página 48, como podem ser aproveitadas as energias solar e eólica em
uma residência.
1. Quais são as duas fontes de energia utilizadas na proposta de “construção verde”? Juntas, quanto
elas geram de energia por dia?
2. Como a energia produzida é armazenada para o consumo na residência?
3. Por que essas fontes de energia são consideradas alternativas?
4. Qual a importância das fontes de energia alternativas na melhoria da qualidade de vida?
47
Fonte: Arquitetura e construção, p. 82-83, dez. 2007. São Paulo: Editora Abril.
Construção verde
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
48
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
1. Com base no gráfico a seguir, em qual continente está localizada a maior parte dos países que
mais investem em energias renováveis? Levante hipóteses para explicar esse fato.
Dólares por habitante em Paridade do Poder de Compra (PPC)
0
1 000
2 000
3 000
Suíça
Finlândia
Holanda
Suécia
Dinamarca
Japão
Áustria
Itália
Canadá
Espanha
Estados Unidos
Noruega
Alemanha
Austrália
França
Reino Unido
Turquia
Portugal
Fonte: Agência Internacional de Energia (AIE), 2004.
Fonte: L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006.
49
Philippe Rekacewicz, Le Monde Diplomatique, Paris.
Gasto em pesquisa com energias renováveis, 2004
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
2. Observe o mapa:
Cartografia de Philippe Rekacewicz
([email protected]), Le Monde diplomatique, Paris
Participação de fontes renováveis na produção de energia elétrica, 2003
Países da
ex-União Soviética
América
do Norte
Europa
Central
Europa
Ocidental
América Central
e Caribe
Leste e
Sudeste
Asiático
Norte da
África
Ásia
Oriente
Médio Me ridional
África
Subsaariana
América
do Sul
Produção de eletricidade
em 2003
(tera watt/hora)
Oceania
3 840
Fonte: Produção mundial de eletricidade
a partir de fontes renováveis no mundo,
sexto inventário, Observatório de Energias
Renováveis (Observ’ER)-EDF, 2004.
2 000
Eletricidade de fonte
1 000
Renovável
17
Convencional (fóssil ou nuclear)
L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições
do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.
a) É possível concluir que, mesmo com tanto investimento, as fontes alternativas ainda ocupam
lugar desprezível no balanço energético mundial? Justifique.
b) Qual é a situação da América do Sul na produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis?
3. Como o mapa apresenta dados agregados, converse com seu professor e responda: qual é a
participação das fontes de energia renováveis na produção de energia elétrica no Brasil?
50
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
1. O que é possível dizer a respeito da participação da energia nuclear no consumo total de energia
nos países apresentados no gráfico a seguir?
Participação da energia nuclear no consumo total de energia de alguns países, 2011
França
Coreia do Sul
41%
13%
Japão
8%
Estados Unidos
8%
Alemanha
8%
Rússia
Consumo total de energia
em milhões de toneladas
equivalentes de petróleo (Mtep)
Estados Unidos
Rússia
Japão
Alemanha
Coreia do Sul
França
2 269,3
685,6
477,6
306,4
263,0
242,9
6%
Fonte de dados: BP Statistical Review of World Energy June 2012. Disponível em: <http://www.bp.com/assets/bp_internet/globalbp/globalbp_uk_
english/reports_and_publications/statistical_energy_review_2011/STAGING/local_assets/pdf/statistical_review_of_world_energy_full_report_2012.pdf>.
Acesso em: 18 out. 2013.
51
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
2. Observe o mapa a seguir:
Cartografia de Philippe Rekacewicz
([email protected]), Le Monde diplomatique, Paris
Regiões com forte concentração de centrais nucleares e principais reservas de plutônio
Reino Unido
Holanda
Suécia
Rússia
Alemanha
Suíça
Itália
França
Estados Unidos
Espanha
OCEANO
Bélgica
OCEANO
OCEANO
Japão
PACÍFICO
ATLÂNTICO
Índia
PACÍFICO
Equador
OCEANO
Reservas de plutônio “c ivil”
(em toneladas, 2002)
ATLÂNTICO
OCEANO
ÍNDICO
Zonas de forte
densidade de
centrais nucleares
80 40 10 2.5
0°
Fontes: Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA); Carnegie Endowment for International Peace, 2005; International Nuclear Safety Center (INSC), 2002; Christian Bataille,
Henri Revol, “Informe sobre os incidentes ambientais e sanitários de ensaios nucleares efetuados pela França entre 1960 e 1996 em comparação com ensaios de outras potências
nucleares”, Assembleia Nacional (informe n 3571) e Senado da França (informe n 207), 2002.
Fonte: El Atlas de Le Monde Diplomatique. Buenos Aires: Capital Intelectual S.A., 2006, p. 19. Mapa original (sem escala; sem indicação de norte geográfico).
Adaptado (supressão de informações). Tradução: Renée Zicman.
a) Que países representados nesse mapa se destacam como possuidores de grandes reservas
de plutônio?
b) Explique o significado de “zonas de forte densidade de centrais nucleares”. Em quais regiões
do mundo estão localizadas essas zonas?
52
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
c) Ainda comparando o mapa e o gráfico, discuta com seus colegas e seu professor a posição da
França em relação às reservas de plutônio e à participação da energia nuclear no consumo
total de energia nesse país.
A partir das discussões realizadas em classe e da análise dos gráficos e do mapa da atividade
anterior, elabore um texto em seu caderno com o título “Energia nuclear como recurso alternativo
para a produção de eletricidade”.
Leia as afirmações a seguir:
I. Nas usinas hidrelétricas, a força da água é utilizada para gerar energia.
II. Para a obtenção da energia solar, é necessário queimar combustível.
III. A força dos ventos pode ser utilizada para a geração de energia.
IV. O melhor aproveitamento das fontes de energia renováveis depende das condições físicas de
cada região.
Assinale a alternativa que contenha apenas afirmações corretas:
a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
53
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8
A MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
Para começo de conversa
Considerando que energia primária são as fontes providas pela natureza na sua forma direta –
como petróleo, gás natural, carvão mineral, energia hidráulica, lenha, entre outras –, analise o gráfico
a seguir, que representa uma série histórica da produção de energia primária do Brasil, e responda:
Brasil: produção primária de energia (106 tep), 1970-2012
300
250
OUTRAS
200
150
100
PRODUTOS DA CANA
LENHA
50
GÁS NATURAL
HIDRÁULICA
PETRÓLEO
2012
2009
2006
2003
2000
1997
1994
1991
1988
1985
1982
1979
1976
1973
1970
0
Fonte: Ministério de Minas e Energia/Balanço Energético Nacional – 2013 – Ano base 2012. Disponível em:<http://www.mme.gov.br/mme/menu/
todas_publicacoes.html>. Acesso em: 18 out. 2013.
1. Quais fontes de energia têm sido as maiores responsáveis pelo crescimento da produção primária
de energia no Brasil? Essas fontes são renováveis ou não renováveis?
2. Em 1970, a produção de energia primária brasileira era cinco vezes menor do que em 2012, mas
a matriz energética era bem diferente. Explique por quê.
54
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
3. Entre as fontes renováveis, quais se destacam na produção de energia primária do Brasil?
1. Com base no esquema a seguir, explique como funciona a extração de petróleo em águas profundas.
Petrobras: tecnologia de produção em águas profundas
leito marinho
Fonte: Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ). Imagem de divulgação.
55
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
2. Leia o texto e responda: o gráfico a seguir comprova o que é dito no texto? Por quê?
A Petrobras tem cerca de 65% da área de seus blocos exploratórios offshore em profundidades de
água de mais de 400 m. Em consequência, nos últimos anos, a empresa tem aumentado suas atividades
de perfuração exploratória em águas cada vez mais profundas. [...]
Petrobras. Águas profundas. Disponível em: <http://www.petrobras.com.br/pt/
quem-somos/perfil/atividades/exploracao-producao-petroleo-gas>. Acesso em: 20 maio 2013.
Exploração de petróleo em águas profundas (em metros), 1977-2003
Elaborado por Raul Borges Guimarães especialmente para o São Paulo faz escola. Fonte: Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras.
56
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
3. Compare a produção brasileira de petróleo em terra e mar, conforme mostrado no gráfico. Com
base nesses dados, qual é a importância do desenvolvimento de tecnologia para exploração em
águas profundas?
Brasil: produção de petróleo em barris/ano (em milhões), 2000-2008
Elaborado por Raul Borges Guimarães especialmente para o São Paulo faz escola. Fonte: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
Produção de Petróleo (b). Disponível em: <http://www.anp.gov.br/?dw=8491>. Acesso em: 20 maio 2013.
57
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Agora, o destaque é para o programa brasileiro do biodiesel. Leia o texto a seguir e responda:
Biodiesel no Brasil
O biodiesel é um biocombustível, ou seja, um combustível derivado de biomassa, que pode ser
obtido por meio de diversas matérias-primas vegetais ou animais. As matérias-primas vegetais podem
ser produzidas a partir de diversas espécies oleaginosas, tais como algodão, amendoim, dendê, girassol,
mamona e soja. As matérias-primas de origem animal podem ser obtidas a partir da gordura disponível
no sebo bovino, suíno ou nas aves.
Assim, trata-se de um combustível biodegradável e derivado de fontes renováveis, que pode
substituir parcial ou totalmente o uso de óleo diesel (um derivado do petróleo) nos motores à combustão dos transportes rodoviários e aquaviários e nos motores utilizados para a geração de energia
elétrica. No caso brasileiro, por exemplo, a legislação estipula que o biodiesel esteja presente em
todo o óleo diesel comercializado, em uma proporção de pelo menos 5%.
O Brasil apresenta condições extremamente favoráveis para a produção de biodiesel, por apresentar
condições climáticas adequadas ao cultivo de oleaginosas em diversas regiões do país, além de disponibilidade de água e terras. Além disso, o país é um dos pioneiros do desenvolvimento de tecnologias para o
setor de biocombustível e já tem uma longa experiência acumulada com o Programa Nacional do Álcool
(Pró-Álcool).
Do ponto de vista ambiental, a principal vantagem do uso do biodiesel é a redução da emissão de
gases poluentes, especialmente o gás carbônico. Do ponto de vista social, a introdução do biodiesel na
matriz energética nacional pode representar uma alternativa de renda para os agricultores familiares
dedicados ao cultivo de oleaginosas.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
1. O que é o biodiesel?
58
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
2. Qual é sua vantagem em relação a outras fontes de energia alternativa?
3. Qual a importância do biodiesel para o Brasil?
VOCÊ APRENDEU?
O conceito de “desenvolvimento sustentável” leva em consideração as ações desencadeadas
pelos diversos países com relação ao seu crescimento econômico e à necessidade de se buscar fontes
alternativas de energia. Levando em conta esse conceito, é possível afirmar que:
a) O meio ambiente é fundamental para a vida humana e, portanto, deve ser intocável, não
havendo possibilidades de uso de seus recursos por nenhum outro país, a não ser para os que
detêm tecnologias conservacionistas.
b) Os países subdesenvolvidos são os únicos que praticam o desenvolvimento sustentável, pois, como
não são industrializados, defendem a intocabilidade de suas florestas e usam apenas energia
renovável.
c) Não há como se desenvolver sem colocar em risco o ambiente e, portanto, é inevitável que
os riscos ambientais sustentem o desenvolvimento econômico dos povos, mesmo com o uso
de fontes não renováveis.
d) É fundamental buscar formas de progresso socioeconômico e novas fontes de energias alternativas com menores danos ambientais, principalmente ao se levar em conta o direito à vida
das futuras gerações.
e) As riquezas acumuladas pelos países ricos durante o período colonial devem ser investidas na
preservação das florestas, como também sustentar o crescimento econômico dos povos.
59
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
60
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Livros
Ɣ
BECKOUCHE, Pierre. Indústria: um só mundo. 3 ed. São Paulo: Ática, 1997. A dinâmica
da indústria moderna, a globalização da produção e a nova divisão internacional do trabalho são tematizadas nessa obra, que analisa as consequências desse conjunto de processos
nas estratégias empresariais.
Ɣ
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso
futuro comum. Rio de Janeiro: ONU/FGV, 1987. Esse relatório, elaborado por especialistas de
vários países às vésperas da ECO-92, contém uma avaliação de parte dos problemas ambientais do planeta no fim do século XX. Um dos capítulos discute o desenvolvimento sustentável.
Ɣ
DREW, David. Processos interativos homem-meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1994. O autor estuda as relações entre o homem e o meio ambiente, oferecendo exemplos
da atualidade. A abordagem utilizada nessa obra baseia-se na análise dos fluxos de matéria
e energia no sistema terrestre.
Ɣ
L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. Nesse número do atlas do Le
Monde Diplomatique são abordadas importantes questões geopolíticas do uso dos recursos
energéticos.
Ɣ
MAGNOLI, Demétrio. Globalização: Estado nacional e espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2004. Ensaio didático sobre o conceito de globalização, suas etapas e seus significados. Pode ser bastante útil para o trabalho de sala de aula.
Ɣ
MYERS, Norman. Gaia: el atlas de la gestión del planeta. Madrid: Hermann Blume Ediciones, 1987. Dentre a vasta gama de temas que estão na ordem do dia do debate ambiental
abordados nesse atlas, destaca-se a discussão a respeito do uso de combustíveis fósseis. Os
dados permitem fazer um balanço a respeito da exploração e do consumo do petróleo, desde a crise de 1973 até os dias de hoje.
Ɣ
REIS, Lineu Belico dos; FADIGAS, Eliane Amaral; CARVALHO, Cláudio Elias. Energia,
recursos naturais e a prática do desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole, 2005. A abordagem da integração da energia com temas ligados aos recursos naturais e ao desenvolvimento
sustentável é realizada nessa obra por meio da discussão e análise de questões como o elo
entre a energia, a infraestrutura e a sustentabilidade.
61
Geografia – 7a série/8o ano – Volume 1
Ɣ
TOLEDO, Maria Cristina Motta de; FAIRCHILD, Thomaz Rich; TEIXEIRA, Wilson;
TAIOLI, Fabio. Decifrando a Terra. São Paulo: Ibep/Companhia Editora Nacional, 2008.
Dessa obra, destaca-se especialmente o capítulo 22, em que os recursos energéticos são tratados de maneira integrada ao estudo da dinâmica natural do planeta, sem desconsiderar
aspectos políticos e econômicos.
Filme
Ɣ
Camisetas viajando – A história das roupas de segunda mão e a dívida do terceiro mundo.
Direção: Shantha Bloeman. EUA, 2005. 55 min. Acervo da TV Escola. Ao abordar os
impactos da doação de roupas usadas na economia da Zâmbia, o filme sintetiza um dos
aspectos mais dramáticos do processo de globalização ora em curso.
Site
Ɣ
Observatório Astronômico Frei Rosário, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Disponível em: <http://www.observatorio.ufmg.br>. Acesso em: 6 nov. 2013.
62
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL
NOVA EDIÇÃO 2014-2017
COORDENADORIA DE GESTÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB
Coordenadora
Maria Elizabete da Costa
Diretor do Departamento de Desenvolvimento
Curricular de Gestão da Educação Básica
João Freitas da Silva
Diretora do Centro de Ensino Fundamental
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação
Profissional – CEFAF
Valéria Tarantello de Georgel
Coordenadora Geral do Programa São Paulo
faz escola
Valéria Tarantello de Georgel
Coordenação Técnica
Roberto Canossa
Roberto Liberato
Smelq Cristina de 9lbmimerime :oeÅe
EQUIPES CURRICULARES
Área de Linguagens
Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos
Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli
Ventrela.
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,
Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto
Silveira.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire
de Souza Bispo, Marina Tsunokawa Shimabukuro,
Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes
Nogueira.
Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos
Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa,
Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli
Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
Área de Matemática
Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros,
Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio
Yamanaka, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge
Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley
Aparecido Cornatione.
Área de Ciências da Natureza
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth
Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e
Rodrigo Ponce.
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli,
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e
Maria da Graça de Jesus Mendes.
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade
Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte.
Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos
Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus.
Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Meira de Aguiar Gomes.
Área de Ciências Humanas
Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e
Teônia de Abreu Ferreira.
Área de Ciências da Natureza
Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro
Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende
Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara
Santana da Silva Alves.
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso,
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria
Margarete dos Santos e Walter Nicolas Otheguy
Fernandez.
Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de
Almeida e Tony Shigueki Nakatani.
PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO
PEDAGÓGICO
Área de Linguagens
Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine
Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel
Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes
e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali
Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da
Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes,
Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves
Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia
Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana
Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista
BomÅm, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia
Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza,
Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena
Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato
José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de
Campos e Silmara Santade Masiero.
Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene
Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves
Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M.
de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz,
Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina
Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda
Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso,
Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar
Alexandre Formici, Selma Rodrigues e
Sílvia Regina Peres.
Área de Matemática
Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis
Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi,
Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia,
Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan
Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes
Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello,
Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina
Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi,
Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,
Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Luís Prati.
Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
Vieira Costa, André Henrique GhelÅ RuÅno,
Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Plana Simões e Rui Buosi.
Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila
Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S.
Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura
C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko
S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M.
Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.
Área de Ciências Humanas
Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
e Sonia Maria M. Romano.
História: Aparecida de Fátima dos Santos
Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete
Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina
de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso
Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana
Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de
Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo,
Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria
Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves,
Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e
Tânia Fetchir.
Apoio:
Fundação para o Desenvolvimento da Educação
- FDE
CTP, Impressão e acabamento
IBEP GráÅca
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
EDITORIAL 2014-2017
CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS
CONTEÚDOS ORIGINAIS
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI
COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS
CADERNOS DOS ALUNOS
Ghisleine Trigo Silveira
Presidente da Diretoria Executiva
Antonio Rafael Namur Muscat
Vice-presidente da Diretoria Executiva
Alberto Wunderler Ramos
GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS
À EDUCAÇÃO
Direção da Área
Guilherme Ary Plonski
Coordenação Executiva do Projeto
Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Gestão Editorial
Denise Blanes
Equipe de Produção
Editorial: Amarilis L. Maciel, Angélica dos Santos
Angelo, Bóris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina
Carvalho, Carla Fernanda Nascimento, Carolina
H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão,
Eloiza Lopes, Érika Domingues do Nascimento,
Flávia Medeiros, Gisele Manoel, Jean Xavier,
Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leandro
Calbente Câmara, Leslie Sandes, Mainã Greeb
Vicente, Marina Murphy, Michelangelo Russo,
Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula
Felix Palma, Priscila Risso, Regiane Monteiro
Pimentel Barboza, Rodolfo Marinho, Stella
Assumpção Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e
Tiago Jonas de Almeida.
Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca
Micsik, Érica Marques, José Carlos Augusto, Juliana
Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida
Acunzo Forli, Maria Magalhães de Alencastro e
Vanessa Leite Rios.
Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza
Design GráÅco e Occy Design projeto gráÅco!.
CONCEPÇÃO
Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo,
Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini
coordenadora! e Ruy Berger em memória!.
AUTORES
Linguagens
Coordenador de área: Alice Vieira.
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami
Makino e Sayonara Pereira.
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza,
Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana
Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti,
Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges,
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini
Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles
Fidalgo.
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel
Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues
Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia
González.
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
José Luís Marques López Landeira e João
Henrique Nogueira Mateos.
Matemática
Coordenador de área: Nílson José Machado.
Matemática: Nílson José Machado, Carlos
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério
Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e
Walter Spinelli.
Ciências Humanas
Coordenador de área: Paulo Miceli.
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís
Martins e Renê José Trentin Silveira.
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva,
Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.
História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e
Raquel dos Santos Funari.
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins,
Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos
Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.
Ciências da Natureza
Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes.
Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo
Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene
Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta
Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana,
Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso
Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite,
João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto,
Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida
Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria
Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo
Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão,
Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol,
Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo
de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti,
Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell
Roger da PuriÅcação Siqueira, Sonia Salem e
Yassuko Hosoume.
Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse
Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe
Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa
Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda
Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião.
Caderno do Gestor
Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei no 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de
Direitos Autorais.
* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.
Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites
indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.
* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos
(escala, legenda e rosa dos ventos).
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