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Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO AMBIENTE ESCOLAR: UMA PROPOSTA A
PARTIR DO USO DE MÍDIAS DIGITAIS
Thamyres Cristina Rosa Boa Esperança (Bolsista Pibid/CAPES/UERJ)
Carlos Eduardo da Silva Filomeno (Bolsista Pibid/CAPES/UERJ)
Débora de Aguiar Lage (Coordenadora Pibid/CAPES/Biologia CAp-UERJ)
Resumo: As Ciências e a tecnologia possuem um papel fundamental para o desenvolvimento
social e econômico. Neste cenário, a divulgação científica ganha destaque assumindo o papel
de transmitir à população, de forma dinâmica e simples, o conhecimento científico. O
presente trabalho apresenta uma abordagem de natureza qualitativa sobre a ótica da
importância da divulgação científica no ambiente escolar a partir de mídias digitais e a
contribuição do acesso às informações de boa qualidade para a formação do cidadão. Com as
experiências vivenciadas, observa-se que o uso didático da divulgação científica associado à
tecnologia como ferramenta pedagógica, propiciou uma mudança no ambiente de
aprendizagem, favorecendo a construção do conhecimento científico e da capacidade crítica
do educando.
Palavras-chave: Divulgação científica; Ensino de Biologia; Mídias digitais.
INTRODUÇÃO
As Ciências e a tecnologia assumem um papel fundamental para o desenvolvimento
social e econômico. Na sociedade contemporânea, elas são estratégias que favorecem a
compreensão da complexidade do mundo, bem como os interesses e as influências de
determinados grupos sociais dentro de um contexto político e social. Neste cenário, a
educação científica possibilita aos cidadãos um reconhecimento da ciência como parte
integrante da cultura humana, uma vez que o seu processo de produção é muito influenciado
pelo momento histórico da sociedade. Deste modo, a divulgação científica como preceito
fundamental busca a socialização de informações científicas e tecnológicas, visando incluir a
população na produção e compartilhamentos de saberes e conhecimentos (MATEUS e
GONÇALVES, 2012).
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Germano e Kulesza (2007) buscam a definição do termo Divulgação Científica (DC)
no conceito de divulgação, o qual de acordo com os autores “pode ser entendido como o ato
ou ação de divulgar; do latim divulgare, tornar conhecido; propalar, difundir, publicar,
transmitir ao vulgo, ou ainda, dar-se a conhecer; fazer-se popular” (GERMANO e
KULESZA, 2007, p.14).
Quando falamos de DC temos em mente que é apenas a simples transposição do que
está sendo realizados nos laboratórios, as mais recentes pesquisas e o que há de mais inovador
em ciências, entretanto, a divulgação científica é além desta prática limitada. Trabalhar DC
apenas por esta perspectiva exclui o enorme campo científico que é produzido dentro da
escola. E este campo merece valor, devendo ser praticado pelos profissionais que lidam
diretamente com os agentes construtores do saber. Para este século é importante resgatar a
escola como referência do saber, mas não como um saber fechado teórico e restrito, e sim
como um espaço onde a diversidade cultural e o conjunto de informações do mundo que nos
cerca possam ser somados à construção e divulgação da ciência. Como afirma Chassot
(2003), assim sendo, podemos repensar a escola como um pólo de disseminação de
informações privilegiadas.
Certamente a escola tem um papel especial no processo de divulgação. Contudo,
grande parte do conhecimento transmitido nas escolas é apresentada como se todas as
informações e teorias tivessem sido produzidas há muito tempo, por cientistas de países
distantes em seus laboratórios. Aliás, muitos desses conhecimentos são mostrados, como se já
estivessem prontos, “desde sempre”. Assim, os modelos tradicionais de ensino tendem a
afastar o conhecimento científico do cotidiano do aluno, impossibilitando a apropriação do
conhecimento científico.
Segundo Santos (2012), o aluno precisa ser o personagem principal dessa novela
chamada aprendizagem. Já não tem mais sentido continuarmos a escrever, dirigir e atuar neste
cenário de forma unilateral, onde o personagem principal fica sentado no sofá, estático e
passivo, assistindo, na maioria das vezes, a cenas que ele não entende.
A globalização tem conferido uma nova possibilidade das escolas migrarem de uma
perspectiva mercadológica e acrítica para uma científico-social. Compartilhando a sabedoria
de Chassot (1993), nós educadores temos um desafio contínuo: fazermos a migração do
esoterismo ao exoterismo. Assim sendo, a linguagem puramente hermética, o discurso
fechado e esotérico se faz oculto àqueles que são os atores do processo de aprendizagem. A
saída deste modelo implica na autonomia do indivíduo, na participação do público sem
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restrições, por meio de um diálogo verossímil. Isso é, através de um conhecimento possível de
divulgado para o público. Esta é a chave, migrar do esoterismo para o exoterismo.
Na sociedade contemporânea, a informação, o conhecimento e a comunicação
interativa têm se destacado fortemente. E a internet e suas ferramentas eletrônicas são canais
potencializadores para a popularização de informações científicas e tecnológicas nas redes
digitais mediante arquivos em formato de textos, sons, vídeos e rede sociais. Estas
ferramentas de divulgação científica tem sido um papel fundamental para desmistificar mitos
e fantasias sobre o modo como as informações científicas são produzidas e para divulgar o
conhecimento científico (MATEUS e GONÇALVES, 2012).
Ter acesso à produção científica e ser reconhecido como produtor de saberes e
conhecimentos são um direito de cidadania. Porém uma parcela significativa da população no
mundo tem dificuldades de acesso à informação científica. Desta forma, o papel central da
escola é promover a educação científica e tecnológica, auxiliando o aluno na construção de
conhecimentos, habilidades e valores necessários às tomadas de decisões sobre questões de
ciência e tecnologia, além de atuar na solução de questões relacionadas à sociedade que o
afetam. Isso exige ter acesso à informação e, também, saber processá-la e ressignificá-la, ou
seja, a formação possibilitando uma adequada apropriação da informação.
Neste sentido, o presente trabalho apresenta uma abordagem de natureza estritamente
qualitativa sobre a ótica da importância da divulgação científica no ambiente escolar e a
contribuição do acesso às informações de boa qualidade para a formação do cidadão na
interface do subprojeto de Biologia (Pibid/CAPES/UERJ) do Instituto de Aplicação Fernando
Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ).
METODOLOGIA
O campo de estudo deste trabalho foi o Colégio Estadual João Alfredo, localizado no
bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro - RJ, no qual se desenvolve o subprojeto de Biologia
do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ). As atividades foram
desenvolvidas com cerca de 150 alunos do segundo ano do Ensino médio. Entretanto,
tratando-se de divulgação a partir de mídias digitais, espera-se que a proposta tenha alcançado
um número bem maior de pessoas.
Como procedimento metodológico, a internet e suas diversas ferramentas eletrônicas
foram consideradas essenciais, devido ao amplo potencial de difusão na atual sociedade.
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Deste modo, este estudo avaliou o potencial da divulgação científica através da internet,
especificamente a partir de blogs de Ciências e Biologia, site de Biologia e fan page da
principal rede social utilizada pelos estudantes, o Facebook, no qual foi considerado o
discurso vigente que privilegia um modelo de participação dos mesmos. Neste contexto,
sabendo que a Ciência não existe sem a divulgação dos seus resultados, a escolha destas
mídias se deu pela sua grande difusão no meio social dos estudantes.
A internet e os grandes portais de comunicação são exemplos do novo momento de
criação e difusão de informações de produção científica. A atividade de DC na escola foi
baseada na utilização de mídias digitais para a divulgação de informações de cunho científico,
a partir de matérias publicadas em jornais, revistas científicas, páginas de ciências na web,
enquetes científicas e eventos de divulgação científica que acontecem na Universidade do
Estado do Rio de Janeiro.
Deste modo, ao longo do ano letivo de 2013, a partir da introdução de um determinado
do conteúdo em sala de aula, os bolsistas iniciavam uma intensa pesquisa sobre o tema
trabalhado e suas aplicações para a sociedade. Após esta etapa, as notícias mais relevantes
eram selecionadas e publicadas nas mídias digitais desenvolvidas para o projeto. Em seguida,
uma das notícias publicadas era trabalhada em sala de aula com os alunos, onde estes eram
estimulados a visitar as mídias produzidas para saber um pouco mais sobre o conteúdo
estudado na aula teórica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a ampla divulgação do conhecimento científico, foram produzidas três mídias
digitais: um site (http://cejabio.wix.com/cejabio), um blog (http://ceja-bio2.webnode.com/) e
a fan Page (CEJA Bio – Pibid), pois acreditamos que estas ferramentas constituam hoje uma
proposta para a queda das barreiras que ainda persiste entre a produção, a divulgação e a
sociedade. Uma vez que a sigla da escola onde foi desenvolvido o trabalho é CEJA (Colégio
Estadual João Alfredo), foi utilizada a expressão “CEJA Bio” em todas as mídias, a fim de
atrair a atenção dos alunos para a disciplina de Biologia.
Deste modo, ao longo do ano letivo, diversas notícias, vídeos e exposições de cunho
científico foram divulgadas nas diferentes mídias construídas, de forma atrativa e
descontraída, a fim de estimular a leitura dos estudantes. Nestas mídias, também foram
publicados diversos registros fotográficos, os quais eram produzidos durante a execução das
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atividades realizadas pelo projeto. Assim, os estudantes passaram a se sentir parte atuante do
processo de ensino e aprendizagem. A Figura 1 mostra algumas imagens da divulgação
científica realizada através das mídias digitais.
Figura 1: Divulgação científica a partir de diferentes mídias digitais.
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O papel social da escola é propiciar aos alunos a construção do saber científico e
sistematizado. De acordo com Mendonça (2010), a escola e as mídias possuem um papel
muito importante na divulgação científica, permitindo, de forma simples, a aproximação entre
a dinâmica da ciência e a população. Entretanto, para Grigoletto (2005), embora as mídias
possuam um papel de destaque na divulgação científica, é preciso ser crítico frente as suas
informações, pois as mesmas selecionam, dentre os diversos trabalhos, apenas aqueles que
consideram relevantes para informar ao público.
Neste sentido, é importante que o currículo da educação básica discuta a educação
científica e tecnológica com os alunos, sem excluir os aspectos culturais e humanísticos dos
atores envolvidos na construção e divulgação das ciências.
Para isso, acreditamos que seja de suma importância a articulação dos meios
tecnológicos presentes nas escolas com o seu projeto pedagógico. Neste cenário, o currículo
precisa ser redimensionado e transformado. Ele precisa ser hipertextual.
Essas mudanças curriculares se constituem um desafio para a escola, pois toda
inovação na educação (e em qualquer área do conhecimento) deve ser respaldada em um
referencial teórico capaz de nortear a prática pedagógica, em qualquer nível de ensino. Sem
um embamento teórico recai-se no vazio de seguir receitas prontas, uma prática desprovida de
reflexões críticas pertinentes. Assim, o fazer pedagógico limita-se à realização de tarefas,
(ALVES e SILVA, 2009, p.43)
Faz-se necessário democratizar os conhecimentos científicos, de forma que a
população em geral tenha acesso a esses conhecimentos, pois a informação científica é um
fator essencial para o desenvolvimento das pessoas e dos povos. Segundo Mendonça (1982),
não cabe à divulgação científica apenas levar a informação, mas também atuar de modo a
produzir as condições de formação crítica do cidadão em relação à ciência. Neste cenário a
escola é fundamental, mas em sintonia com os centros de pesquisas e universidades por meio
de projetos e de adequação curricular. No entanto, é essencial que o professor tenha a clara
visão que a escola é um importante campo de construção de ciência, não ficando apenas à luz
da divulgação.
Ferrari e colaboradores (2005, p.20), destacam três objetivos fundamentais da
divulgação científica: “fornecer um vocabulário científico essencial para a compreensão de
notícias; tornar públicos os processos de produção científica e contribuir para o
esclarecimento das relações entre ciência, tecnologia e sociedade”. Deste modo, considerando
que ao oferecer à população condições de acesso democrático à informação, é possível
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socializar o conhecimento e permitir sua inclusão social, muitos pesquisadores apontam a
divulgação científica como uma forma eficiente de tornar a sociedade parte da cultura
científica (TIAGO, 2010).
Como as pessoas possuem um conhecimento precário e incipiente sobre os aspectos da
ciência, não compreendem a linguagem da ciência e não dominam minimamente os códigos
inerentes a esse ramo das atividades humanas, a tendência é que fiquem na dependência dos
técnicos, cientistas, pesquisadores, médicos, economistas, dentre outros. Portanto, vislumbrase um quadro demasiadamente perigoso, demandando cuidado, no sentido de que temos que
buscar alternativas para que possamos alterar o rumo da ciência que é ensinada em nossas
escolas. Segundo Menezes (1997), não é mais possível ensinar uma ciência em que se
eliminam as ricas contradições pelas quais ela se desenvolve, nas quais estão ausentes os
componentes sociais.
A utilização de textos de DC consiste em uma prática muito comum no ensino de
Ciências e Biologia. Contudo, vale ressaltar que tais textos são produzidos de acordo com
diferentes sentidos, posições e interesses que podem estar ocultos ou não, perante os quais a
sociedade deve ser crítica (SILVA, 2006). Neste sentido, para Cunha e Giordan (2009), os
textos de DC devem ser empregados em sala de aula na forma de debates e discussões,
visando a construção de um olhar crítico do aluno, não apenas à produção da Ciência, mas
também a respeito dos diferentes veículos de informação.
O uso da Divulgação Científica no ambiente escolar tem produzido resultados
positivos para alunos do ensino fundamental (E.F.) e médio (E.M.). Ao utilizar um texto sobre
clonagem para alunos do 7º ano do E.F., Martins e colaboradores (2004), destacam que o
texto de divulgação auxiliou na construção do conhecimento, estimulando debates com
grande participação dos alunos. Camargo e colaboradores (2008), em uma pesquisa realizada
com alunos do E.M., comparou um vídeo popular com um documentário científico sobre o
tema HIV/Aids. Assim, constatou-se que a qualidade científica apresentada pelo
documentário, proporcionou um aprendizado mais significativo. Neste contexto, Ferrari e
colaboradores (2005) sugerem o emprego da Divulgação Científica no ambiente escolar como
um material paradidático, abordando os diferentes conhecimentos científicos com maior
clareza e de forma mais prazerosa, contribuindo para o desenvolvimento da ciência, da
tecnologia e da sociedade.
Ao longo da realização deste estudo, foi possível observar que o trabalho desenvolvido
com os alunos do segundo ano do Ensino médio sobre a Divulgação Científica na escola a
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partir de mídias digitais, resultou em uma maior participação dos alunos nas aulas de
Biologia, aproximando o saber científico e o saber escolar. Deste modo, considerando que o
conhecimento tem fundamental importância nas decisões de destino da humanidade (LIMA e
MIOTO, 2007), o trabalho com DC no cotidiano escolar permite que os estudantes sintam-se
parte integrante do conhecimento, uma vez que este passa a ser constituído de significado,
implicação e função para a sociedade, segundo Cervo e Bervian (2002).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Divulgação Científica em ambiente escolar é fundamental no sentido de fortalecer
a cultura científica no país, através de um processo coletivo que envolve diversos segmentos
da sociedade, como: instituições de pesquisa, universidades, sociedade científica, governo,
comunicadores, educadores e estudantes. Neste contexto, a DC é praticada em muitos outros
lugares, além dos muros da escola, como museus, bibliotecas, centros culturais e
comunidades. E a escola deve ser considerada um lócus de produção científica. Um ponto
importante a ser refletido é o quanto as diferentes instituições têm buscado interagir com a
escola e vice-versa, visando à construção de redes dinâmicas de troca e produção de
conhecimentos.
Mídias digitais representam ferramentas de grande potencial para o aprendizado de
Ciências e Biologia. Com as experiências vividas, constatamos que o uso da tecnologia como
ferramenta pedagógica, propiciou uma mudança no ambiente de aprendizagem e favoreceu a
construção do conhecimento do educando, tornando o ensino cooperativo e estimulando uma
postura interdisciplinar do professor.
Neste sentido, a utilização destas ferramentas no cotidiano escolar pode constituir um
elemento valorizador das práticas pedagógicas. Contudo, ela não é o elixir para todos os
males que a escola padece, mas sim, uma estratégia que pode ser útil na divulgação científica
e na construção de um saber crítico e reflexivo pelos alunos dependendo da abordagem que
for realizada. Assim, ratifica-se a importância que a adequação e a reestruturação do
currículo, bem como a orientação dos docentes, sejam significativas para que a atividade
científico-educativa seja efetivamente alcançada.
Deste modo, concluímos que a relação tecnologia-educação contribui positivamente
para o processo educacional e o desenvolvimento cognitivo, tornando possível cumprir com
um dos objetivos assumidos pela Educação.
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