Metodologia e Premissas Globais de Avaliação da Qualidade de

Propaganda
Data de Publicação: 9 de outubro de 2014
Critérios
Metodologia e Premissas Globais de Avaliação da Qualidade de
Crédito de Securitizações de Créditos ao Consumidor
Operações Estruturadas - América Latina: Eric Gretch, Nova York, 1 (212) 438-6791, [email protected]
Operações Estruturadas - EMEA: Volker Laeger, Frankfurt, 49 (69) 33-999-302, [email protected]; Virginie
Couchet, Madri, 34 (91) 389-6959, [email protected]
Operações Estruturadas - Ásia-Pacífico: Elizabeth A Steenson, Melbourne, 61 (3) 9631-2162,
[email protected]
Operações Estruturadas - Japão/Coreia: Hiroyuki Nishikawa, Tóquio, 81 (3) 4550-8751, [email protected]
Operações Estruturadas - América do Norte: Ildiko Szilank, Nova York, 1 (212) 438-2614, [email protected];
Amy S Martin, Nova York, 1 (212) 438-2538, [email protected]
Chief Criteria Officer, Operações Estruturadas: Felix E Herrera, CFA, Nova York, 1 (212) 438-2485,
[email protected]
Criteria Officer Global de ABS: Joseph F Sheridan, Nova York, 1 (212) 438-2605, [email protected]
Criteria Officer, Operações Estruturadas EMEA: Claire K Robert, Paris, 33 (1) 4420-6681, [email protected]
Criteria Officer, Mercados Emergentes: Laura J Feinland Katz, CFA, Nova York, 1 (212) 438-7893,
[email protected]
Criteria Officer Regional - Japão/Coreia: Takamasa Yamaoka, Tóquio, 81 (3) 4550-8719,
[email protected]
ÍNDICE
ESCOPO DO CRITÉRIO
IMPACTO NOS RATINGS VIGENTES
DATA DE VIGÊNCIA E TRANSIÇÃO
RESUMO DO CRITÉRIO
METODOLOGIA E PREMISSAS
Análise da qualidade do ativo e definição de caso-base
Cenários de Estresse Específicos de Rating e Proteção de
Crédito
Outras Considerações sobre Estruturas Revolventes, Estruturas
de Prefunding e Linhas de Crédito Revolventes
CRITÉRIOS E ARTIGOS RELACIONADOS
(Nota do Editor: Este artigo substitui integralmente os relatórios intitulados "Rating Methodology
And Assumptions For Auto Loan-Backed ABS Transactions In Japan", publicado em 10 de janeiro
de 2008, e "Methodology And Assumptions For Rating Japanese Shopping Loan Securitizations,"
de 7 de novembro de 2013. Além disso, substitui parcialmente "Securitization In Latin America:
Existing Assets: Asset-Specific Rating Criteria", de 1 de setembro de 2004).
1. A Standard & Poor's Ratings Services publica sua metodologia e premissas globais de avaliação
da qualidade de crédito de securitizações de créditos ao consumidor não imobiliários, incluindo,
mas não limitado a, títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês para asset-backed
securities) de financiamentos de veículos, cartão de crédito, empréstimos a estudantes e
empréstimos pessoais não garantidos. Este artigo se destina a ajudar os participantes do mercado
a melhor entenderem nossa abordagem de avaliação de títulos lastreados em créditos ao
consumidor. Nosso objetivo é proporcionar maior transparência sobre a estrutura global que
usamos na avaliação da qualidade de crédito dessas securitizações de ativos de crédito ao
consumidor.
2. Este artigo refere-se à qualidade de crédito dos ativos securitizados detalhados em nosso
critério "Princípios dos Ratings de Crédito", de 16 de fevereiro de 2011.
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ESCOPO DO CRITÉRIO
3. Este critério se aplica a todos os ABS de créditos ao consumidor não relacionados ao setor
imobiliário. Aplicaremos este critério também em nossa análise de risco de default de devedor na
avaliação de ABS lastreados em carteiras de leasing para produtos de consumo.
4. Este critério não se aplica em casos em que a Standard & Poor's Ratings Services tenha
publicado critérios específicos da jurisdição ou do tipo de ativo abordando a qualidade de
securitizações de créditos ao consumidor. Nesses casos, será aplicável o artigo de critério
específico da jurisdição ou do tipo de ativo pertinente.
IMPACTO NOS RATINGS VIGENTES
5. Não esperamos que a publicação de nossa metodologia e premissas de avaliação descritas
neste documento afete os ratings vigentes.
DATA DE VIGÊNCIA E TRANSIÇÃO
6. Este critério entrará em vigor imediatamente, exceto para os mercados que exijam notificação
prévia para e/ou registro no regulador local. Nesses mercados, o critério entrará em vigor após a
notificação pela Standard & Poor’s e/ou registro no regulador.
RESUMO DO CRITÉRIO
7. Este artigo de critérios define a metodologia e premissas globais da Standard & Poor's para a
avaliação da qualidade de crédito de securitizações de recebíveis de créditos ao consumidor não
relacionados ao setor imobiliário. Aplicamos este critério no desenvolvimento de premissas de fluxo
de caixa do cenário de caso-base prospectivo e de cenários de estresse, específicos para cada
rating, para as principais variáveis de desempenho do ativo.
8. A estrutura analítica de ratings de operações estruturadas abrange cinco áreas principais:
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Qualidade de crédito dos ativos securitizados;
Mecanismos de fluxo de caixa e estrutura de pagamento;
Riscos operacionais e administrativos;
Risco de contraparte; e
Risco legal e regulatório.
9. Este artigo se concentra na qualidade de crédito de ativos securitizados. (Veja na seção
"Critérios e Artigos Relacionados", ao fim deste documento, os artigos de critério gerais que
abrangem as outras quatro áreas de análise).
10. A metodologia da Standard & Poor’s de avaliação da qualidade de crédito de carteiras de
créditos ao consumidor baseia-se, sobretudo, em nossa análise dos seguintes fatores:
z
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z
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Originador e prestador de serviço (servicer) dos recebíveis;
Características do devedor e das garantias;
Desempenho histórico de carteiras similares;
Fatores macroeconômicos e condições de negócio; e
Fatores de risco-país.
11. Por meio dessa análise, desenvolvemos um conjunto de premissas de modelagem de fluxo de
caixa com base na estrutura de pagamento da operação, de modo que nos possibilite avaliar a
capacidade da estrutura de pagar os juros e principal dentro do prazo de vencimento, de acordo
com o cenário de estresse específico para cada rating.
12. Nossas premissas de caso-base incorporam nossa visão prospectiva do desempenho
esperado da carteira de securitizações de créditos ao consumidor não relacionados ao setor
imobiliário. Ao desenvolver premissas de fluxo de caixa em cenário de estresse específicas de um
rating para cada carteira, estimamos o impacto de diversos cenários no desempenho da carteira.
Cenários hipotéticos de estresse macroeconômico são usados como referência para calibrar o
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critério, mantendo a consistência e comparabilidade dos ratings em diferentes setores ao longo do
tempo. Cada cenário econômico corresponde em geral a uma das categorias de rating de 'B' a
'AAA' e detalha a magnitude da deterioração nas condições econômicas que obrigações avaliadas
na respectiva categoria devem ser capazes de superar sem entrar em default (embora possam ser
rebaixadas significativamente à medida que o estresse econômico aumente). Cada categoria de
rating sucessivamente mais alto está associada a cenários de estresse sucessivamente mais
severos, que consideramos menos prováveis de ocorrer. Os cenários presumem um ponto de
partida de condições "favoráveis" e deterioração razoavelmente rápida nas condições econômicas.
Condições iniciais menos favoráveis exigiriam cenários macroeconômicos proporcionalmente mais
adversos. (Para mais detalhes sobre os cenários de estresse econômico, veja o Apêndice IV do
artigo de critério "Understanding Standard & Poor’s Rating Definitions", publicado em 3 de junho de
2009).
METODOLOGIA E PREMISSAS
Análise da qualidade do ativo e definição de caso-base
Histórico de desempenho e suficiência de informações
13. O histórico e experiência do originador e servicer são o ponto de partida de nossa análise.
Analisamos ainda a experiência dos gestores, os objetivos da empresa e o mercado-alvo, que
poderia variar de devedores prime de alta qualidade a pessoas físicas endividadas. A
compreensão desses fatores nos proporciona uma melhor perspectiva do histórico do desempenho
de perda e de como este pode mudar no futuro. As informações de desempenho histórico
constituem a base do desenvolvimento das taxas de perda bruta, de recuperação e de perda
líquida estimadas em nosso caso-base, as quais são aprimoradas pelas considerações
prospectivas. A capacidade de um emissor fornecer informações de desempenho detalhadas
afetará as premissas de desempenho em nossos cenários de caso-base e de estresse para a
carteira securitizada, bem como a viabilidade para atribuição de um rating. Por exemplo, não
possuir ao menos três anos de histórico de desempenho pode nos impedir de emitir um rating ou
nos levar a limitar o rating máximo de uma operação (veja mais informações no parágrafo 33).
Definindo as taxas de default, de perda líquida e de recuperação estimadas no caso-base
14. Nos casos em que analisamos uma carteira de créditos de amortização imediata ou
revolventes cuja operação securitizada seja amortizada imediatamente, geralmente estabelecemos
uma taxa de default em um caso-base e uma taxa de recuperação, aplicando, em seguida, um
cenário de estresse específico para cada rating para determinar as taxas de perda líquida
adequadas ao cenário de avaliação. Para linhas de crédito revolvente cuja operação securitizada
possua um período revolvente seguido de um período de amortização e gatilhos de amortização
antecipada, normalmente assumimos que os gatilhos relacionados à taxa de perda sejam
acionados e as taxas de perda mensais aumentem durante um período de 12-24 meses até atingir
um pico, específico para cada categoria de rating (veja os parágrafos 85-89). Estabelecemos as
taxas de default em caso-base, recuperação, e perda líquida, considerando e analisando
principalmente os seguintes fatores, se aplicáveis:
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Dados da carteira estática (dados de safras de originação específicas do originador ou
dados de carteiras securitizadas);
Composição da carteira;
Dados de desempenho dinâmico da carteira;
Comparações com pares/benchkmark;
Granularidade dos dados;
Riscos operacionais e administrativos;
Recuperações de empréstimos em default;
Políticas de baixa;
Envelhecimento da carteira (Seasoning);
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Fatores macroeconômicos e condições de negócio;
Fatores de risco-país, como perspectiva, condições de mercado, e ciclos econômicos que
afetem o país; e
Considerações específicas da operação, como prefuding (antecipação das necessidades de
captação) e estruturas revolventes (veja a seção "Outras Considerações sobre Estruturas
Revolventes, Estruturas de Prefunding e Linhas de Crédito Revolvente", parágrafos 56-94).
Análise da carteira estática e composição da carteira
15. A análise de carteira estática compreende a observação do desempenho de uma carteira
discreta ou de safra de originação de créditos de acordo com sua amortização. O termo “safra de
originação” refere-se ao período em que os créditos foram originados - normalmente um mês ou
trimestre. Quando disponíveis, geralmente analisamos o desempenho mensal ou trimestral de
carteiras estáticas com base nas informações de originação disponibilizadas pela empresa e no
desempenho de securitizações anteriores, caso a empresa já tenha securitizado créditos ao
consumidor. Usamos essas informações para desenvolver premissas em um caso-base para os
níveis e timing da perda bruta, recuperação e perda líquida. Por exemplo, calcularíamos as perdas
líquidas de securitizações anteriores como o montante agregado de perdas ocorridas durante o
ciclo de vida da carteira dividido pelo saldo inicial da carteira., o que forneceria a relação de perda
líquida acumulada (CNL, na sigla em inglês para cumulative net loss)
16. Embora o desempenho de carteiras estáticas anteriores devesse ser um forte indicador do
desempenho de uma nova carteira, podem ser necessários ajustes à taxa de perda bruta, de
recuperação e de perda líquida no caso-base em caso de mudanças nas características da carteira
ou nas condições econômicas.
17. Analisamos os resultados de carteiras estáticas de diversas safras de originação, analisando
como o desempenho pode ter mudado em função de condições econômicas e de mudanças na
composição da carteira de créditos. Para melhor entendimento dos efeitos das mudanças na
composição das carteiras, normalmente a analisamos também de forma segmentada - por
características específicas dos créditos, como prazo do contrato, ou em base transversal. Em
outras palavras, costumamos solicitar os dados de desempenho histórico de carteiras estáticas
estratificadas de acordo com os principais indicadores da qualidade de crédito. Abaixo são
apresentados exemplos de características dos créditos que podem afetar nossa avaliação de
desempenho em caso de mudanças na composição da carteira:
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Nota de crédito (credit score) ou classificação de crédito;
Tipo (de contrato) de crédito;
Principais características demografias dos clientes;
Prazo do crédito;
Subsidiado/não subsidiado;
Empréstimos diretos/indiretos;
Risco de refinanciamento (exemplo: balloon loans);
Concentração de devedores; e
Concentração geográfica.
18. Para crédito ao consumidor com garantias (por exemplo, veículos, barcos ou motocicletas),
exemplos de características da garantia cujo desempenho nós avaliaríamos podem incluir também,
se aplicável:
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Tipo de garantia;
LTV (relação do valor do financiamento sobre o valor do bem financiado, ou loan-to-value);
Novo/usado; e
Idade/quilometragem.
19. As características acima incluem alguns exemplos de características que normalmente vemos
como indicadores-chave do risco de crédito ao consumidor. Elas incluem alguns dos indicadores
da qualidade de crédito que muitos originadores de empréstimos ao consumidor usam ao conceder
e precificar empréstimos, dado que consideram esses indicadores como preditivos do risco de
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crédito. Nossas próprias análises confirmam que o credit score, o LTV ou prazo do empréstimo, por
exemplo, são em geral fortemente correlacionados à frequência de default do empréstimo ao
consumidor e/ou a taxas de recuperação (veja "Loan Level Data, Although Still Limited, Provides
Insight Into The Credit Behavior of U.S. Auto Loans", de 7 de agosto de 2006).
20. Consideraremos também outros indicadores de qualidade de crédito específicos para cada tipo
de empréstimo. Por exemplo, originadores de empréstimos a estudantes da rede privada nos EUA
usualmente fornecem dados segmentados de desempenho da carteira com base nas seguintes
características:
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Nível do curso (graduação, medicina, vocacional, etc.);
Existência de um cossignatário com histórico de crédito mais sólido;
Qualidade da escola, que pode ser avaliada de acordo com seu respectivo status de fins
lucrativos ou sem fins lucrativos, taxa de inadimplência geral, taxas de graduação, etc.; e
Opções de pagamento enquanto os alunos estão matriculados (extensão do prazo do
principal e juros, extensão apenas do principal, ou sem extensão).
21. Uma análise transversal de carteira estática poderia detalhar o desempenho de uma maneira
multivariada - por exemplo, analisando o desempenho de contratos de financiamento de veículos
de longo prazo cujo LTV é superior a 120% e cujos devedores possuem baixos credit scores. Um
exemplo de análise transversal de uma carteira estática de financiamentos de veículos em que a
carteira seja estratificada entre veículos novos/usados, prazo de vencimento (financiamentos de 60
e 72 meses) e credit score é apresentado na seção de análise de carteiras estáticas do critério
"Metodologia e premissas gerais para ratings de securitizações de financiamento de veículos nos
EUA", de 11 de janeiro de 2011.
22. Um exemplo de como a composição da carteira pode afetar nossa análise da qualidade de
crédito são as carteiras com empréstimos de longo prazo e parcelas finais (balloon payments).
Recebíveis de amortização integral, como um financiamento de veículos, usualmente são pagos ao
longo de seu clico de vida em parcelas fixas. Os empréstimos balloon se diferenciam pelas
parcelas fixas e regulares, mas relativamente baixas, durante o ciclo de vida do empréstimo, e uma
parcela final e relativamente alta. Consideramos os empréstimos balloon de maior risco, dada sua
amortização mais lenta, o que pode afetar negativamente a recuperação de empréstimos em
default. Além disso, pode ser mais difícil para devedores realizarem pagamentos balloon
relativamente altos em épocas de estresse econômico. Existe ainda possibilidade de um
componente de risco do valor de mercado. Por exemplo, um empréstimo balloon pode ser usado
para financiar um veículo, e o credor pode definir o pagamento balloon final de modo a casar com
o valor estimado do veículo na data de vencimento do empréstimo. Se o devedor conta com a
venda de um veículo financiado para realizar o pagamento balloon final, os recursos da venda
podem não ser suficientes, pois o valor atual de mercado pode ser inferior ao preço estimado
quando da originação do empréstimo. Quando empréstimos balloon são securitizados,
normalmente ajustamos as taxas de perda específicas do rating e a tempestividade da ocorrência
das perdas (curvas da perda em função do tempo) com o objetivo de incorporar riscos adicionais
que podem não estar refletidos nos dados históricos de perda. Como exemplo, não se espera
impacto significativo nas tendências históricas de preço de mercado de veículos. Ainda assim,
estimamos que o risco se concretize em cenários de maior estresse.
Dados de desempenho de um carteira dinâmica
23. Em geral, embora nossas expectativas de default e recuperação ou perda líquida em cenário
de caso-base baseiem-se principalmente em dados de carteiras estáticas, quando disponíveis,
analisamos também as estatísticas de dados de carteiras dinâmicas. Dados dinâmicos de
desempenho da carteira podem ser usados como um método separado de definição das
estimativas do caso-base ou como um método suplementar se houver dados de carteiras estáticas
disponíveis. Dados de desempenho de carteiras dinâmicas podem ser usados para calcular o
default anual, reintegração de posse anual, perdas líquidas anuais e inadimplências relativas aos
saldos médio ou de encerramento do exercício das carteiras. Ao contrário de taxas de perda
líquida de carteiras estáticas - normalmente as perdas líquidas acumuladas durante o ciclo de vida
dividida pelo saldo inicial do principal para uma carteira fixa de ativos - as taxas de perda líquida de
uma carteira dinâmica são, em geral, as perdas líquidas anuais como porcentagem do saldo médio
ou do saldo no final do exercício da carteira dinâmica de ativos.
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24. Há certas limitações associadas a dados de desempenho de carteiras dinâmicas,
principalmente quando a carteira em questão apresenta rápido crescimento ou mudança
significativa nas características dos ativos subjacentes sendo originados. No entanto, ajustar as
perdas de carteiras ao crescimento, dividindo-se as perdas do período corrente pela carteira em
aberto de um ano anterior, por exemplo, ajuda a normalizar as perdas. Em períodos de baixo
crescimento, multiplicar o nível de perdas ajustadas ao crescimento pela vida média esperada da
carteira em questão pode resultar em um nível de perda geralmente próximo àquele estabelecido
usando o método de carteira estática.
25. A análise de dados de carteiras dinâmicas proporciona uma compreensão ainda mais clara das
tendências de desempenho de uma empresa, principalmente em relação a eventos de
inadimplência. O nível de inadimplência constitui um importante indicador de desempenho futuro.
Nesse sentido, quando apresentam elevação, as perdas líquidas tendem a aumentar em seguida.
Níveis crescentes de inadimplência podem indicar uma deterioração na economia, flexibilização
dos padrões de originação, ou simplesmente que a empresa cresceu a um ritmo mais acelerado do
que sua infraestrutura. De todo modo, um aumento na inadimplência é motivo de preocupação e
em geral representaria um fator negativo em nossa análise. Na mesma linha, a queda da
inadimplência poderia ser um fator positivo. Como a inadimplência é sazonal, normalmente
comparamos essa métrica em base anual. Dados de carteiras dinâmicas também indicam
tendências de default, perda líquida e taxas de recuperação da carteira total.
Benchmarking e comparação de pares
26. Para ajudar a manter a comparabilidade dos ratings entre emissores, tipos de ativos e no setor
de ABS de crédito ao consumidor, em geral comparamos carteiras atuais com carteiras de
referência (benchmark), quando disponíveis. Uma carteira de referência aplicável pode incluir uma
ou mais carteiras individuais originadas por outros originadores considerados parte do grupo de
pares do emissor ou um índice de carteiras de ABS de crédito ao consumo de empréstimos
comparáveis. A principal vantagem do benchmarking é melhorar a comparabilidade de nossos
ratings em um segmento de mercado de ABS, com base na qualidade de crédito relativa de
carteiras securitizadas e no nível de proteção de crédito disponível.
27. Em geral, nossa comparação abrange aspectos como características dos ativos-lastro, dados
de carteiras dinâmicas e variações entre nossas estimativas iniciais e atualizadas de perda para
carteiras securitizadas por outros originadores com perfis de crédito similares ou um índice
agregado. Embora normalmente priorizemos o desempenho de carteiras estáticas específicas de
um emissor ao estabelecer as premissas de perda do caso-base para a carteira em análise, as
comparações de pares nos permitem parametrizar a carteira e as perdas do caso-base em relação
àquelas de outras carteiras que já tenhamos analisado. Ela é válida também em comparações
entre emissores, e pode ser útil na identificação de tendências e acontecimentos de mercado que
possam ser menos aparentes quando consideramos exclusivamente uma única carteira ou
originador.
28. Em geral, comparamos carteiras atuais com carteiras benckmark aplicáveis em termos de taxa
de perda estimada, suporte de crédito e as características de risco de cada transação. Desvios no
desempenho histórico e estimado ou características dos empréstimos e devedores relacionadas ao
benckmark aplicável podem levar a variações nas premissas de desempenho do caso-base e
cenário de estresse específico da carteira. Por exemplo, se a composição da carteira se desvia dos
padrões históricos de composição das carteiras benchmark, incluindo uma maior porcentagem de
empréstimos de prazos mais longos e com baixa classificação de crédito, nossa análise adota uma
visão prospectiva e provavelmente projetará perdas mais elevadas a esses empréstimos.
29. Nos casos em que o desempenho dos ativos de um emissor seja significativamente melhor do
que o de seus pares, analisaremos os motivos da diferença. Quando consideramos o desempenho
histórico superior como insustentável ou acreditarmos que as condições que contribuem para o
desempenho superior não existiriam em um ambiente de estresse, ajustaremos as taxas de default
em caso-base e/ou taxas de recuperação de forma proporcional.
30. Um exemplo de uma área em que o benchmarking representa um importante elemento em
nossa análise de crédito são as ABS de cartões de crédito nos Estados Unidos. Para tais
securitizações, usamos nosso Índice de Qualidade de Cartão de Crédito dos EUA (CCQI, na sigla
em inglês para U.S. Credit Card Quality Index) como referência do setor, ao qual comparamos e
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medimos o desempenho relativo às carteiras em andamento, com base no desempenho de seus
ativos. O CCQI é um índice de desempenho mensal que agrega informações de desempenho de
diversas operações de cartões bancários avaliadas pela Standard & Poor's em diversas das
principais áreas de risco. Priorizamos ainda o uso de comparações de grupo de pares, de modo a
aprimorar nossa avaliação de uma carteira específica em relação a outras carteiras similares com
base nas características dos ativos-lastro. O pico da taxa de baixas de títulos para a carteira de
referência de cartões de crédito dos EUA é de 33% para um cenário de estresse ‘AAA’. Essa taxa
de referência reflete nossa opinião em relação ao desempenho médio estimado de cartões de
crédito nos EUA em condições de estresse econômico extremo. Consideramos o pico da taxa de
baixas de títulos de 33% em um cenário de estresse ‘AAA’ para a carteira de referência de cartões
de crédito dos EUA como um ponto-âncora fixo. No entanto, variações específicas no desempenho
real e no estimado no caso-base em relação à carteira de referência, bem como características do
empréstimo ou do devedor relativamente a um grupo par do emissor, podem ocasionar variações
(para cima ou para baixo) nos níveis de baixas de carteiras reais sob um cenário de estresse ‘AAA’
a partir do pico de baixas de 33% da carteira de referência.
31. Se as baixas esperadas de uma carteira superarem nossas expectativas em relação à carteira
de referência no caso-base, o pico de baixa sob um estresse 'AAA' provavelmente excederá 33%.
Taxas de baixa de pico sob um estresse 'AAA' inferiores a 33% poderiam ser aplicadas também
em nossa análise de fluxo de caixa quando houver carteiras com avaliações de qualidade de
crédito mais altas relativamente à carteira de referência.
32. Outro exemplo da importância do benchmarking em nossa análise de crédito são as
securitizações com refinanciamento de empréstimos. Refinanciamentos representam novos
empréstimos concedidos para clientes refinanciarem empréstimos que já possuem . Eles podem
ser usados para realizar o pagamento do empréstimo securitizado, cujo saldo pode ser total ou
parcialmente reduzido. Se o credor for incapaz de ou estiver indisposto a refinanciar empréstimos
futuramente, as taxas de default da carteira poderão aumentar, uma vez que os devedores não
teriam acesso a uma fonte de financiamento. Dessa forma, provavelmente elevaríamos a taxa de
default do caso-base em relação ao desempenho histórico e as perdas de referência a emissores
pares que não ofereçam um produto de refinanciamento.
Granularidade dos dados
33. Considerando que nossa abordagem para estimar perdas do caso-base para securitizações de
créditos ao consumidor propostas baseia-se em dados, nossa confiança na estimativa das perdas
no ciclo de vida do caso-base para uma carteira de crédito ao consumidor geralmente aumenta de
acordo com o volume de dados que temos disponível. Quando o histórico de desempenho for, por
exemplo, curto ou irregular, ou se o nível de segmentação de dados for limitado, nossas
expectativas dos níveis de perda levarão isso em conta e serão em geral mais elevadas.
Riscos operacionais e administrativos
34. A Standard & Poor's também considera fatores qualitativos no processo de avaliação e no
aprimoramento de nossos níveis de perda do caso-base. Os seguintes fatores, por exemplo,
afetam o desempenho da carteira e de perdas reportadas, podendo impactar nossas expectativas
de perda:
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Padrões de originação e formalização e ferramentas de classificação de crédito/risco;
Políticas de servicing e cobrança;
Políticas de reintegração de posse da garantia, se aplicável;
Complexidade das operações, incluindo grau de descentralização;
Dependência de servicers terceiros;
Políticas de contabilidade; e
Relações indiretas com o credor e ferramentas de monitoramento.
35. Mudanças nas políticas e procedimentos de originação, subscrição e de cobrança de um
emissor podem limitar nossa capacidade de usar o desempenho histórico para calcular o
desempenho futuro, podendo levar a estimativas mais conservadoras de perdas do caso-base para
a carteira a ser securitizada.
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36. Nossa análise de risco operacional pode resultar em um limite do rating máximo que
atribuiremos a uma operação. Para mais informações sobre nossa análise de riscos operacionais,
veja “Estrutura Global de Avaliação de Riscos Operacionais em Operações Estruturadas”,
publicado em 9 de outubro de 2014].
Recuperações de empréstimos em default
37. Analisamos as taxas de recuperação históricas do emissor e do mercado. Ao determinar
nossas taxas de perdas líquidas acumuladas sob um cenário de estresse específico relativo a um
rating, consideramos a estabilidade das taxas de recuperação históricas e fatores que possam
afetar o tempo, valor e disponibilidade de recuperações futuras para a carteira securitizada. Se em
nossa opinião, as taxas de recuperação são voláteis ou a disponibilidade de recuperações está
sujeita a riscos de crédito, operacionais ou legais significativos, as taxas de recuperação históricas
podem ser descontadas das perdas líquidas acumuladas no desenvolvimento de um cenário de
estresse. A redução aplicada às recuperações depende também de nossa avaliação das
estratégias de cobrança e recuperação dos emissores. Por exemplo, nos casos em que as
recuperações são voláteis ou baseadas em fatores provisórios, como uma cessão única de
recebíveis em default, podemos assumir um nível de recuperação mais baixo ou zero. O grau de
risco legal e nível de redução das taxas de recuperação históricas são normalmente específicos a
um país.
Políticas de baixa
38. Podemos ajustar nossas taxas de default em caso-base de acordo com uma análise de
inadimplência histórica e as políticas de baixa do emissor. Se, em nossa visão, as taxas de perdas
históricas potencialmente subestimarem o perfil de risco de crédito da carteira com base na análise
das tendências de inadimplência ou políticas de baixa do emissor, as premissas de default do
caso-base podem ser ajustadas. Por exemplo, se as políticas de baixa do emissor não estiverem
alinhadas aos padrões do setor e as baixas dos empréstimos estiverem ocorrendo em uma fase
mais tardia da inadimplência, as taxas de default do caso-base podem ser elevadas de acordo com
a política de baixa mais flexível. Em certos casos, uma taxa de inadimplência de fase tardia pode
ser usada como substituta de taxas de default.
Envelhecimento da carteira (Seasoning)
39. Podemos considerar os primeiros meses de envelhecimento de uma carteira ao avaliar a
qualidade de crédito. Definimos envelhecimento da carteira como o número de pagamentos
realizados dos contratos, calculados como a diferença entre as médias ponderadas dos prazos de
vencimento inicial e dos prazos remanescentes. Dados históricos mostram uma relação entre a
frequência de taxa de default em uma carteira de créditos ao consumidor e o grau de
envelhecimento dos empréstimos da carteira. Um envelhecimento substancial reduzirá as perdas
remanescentes como porcentagem do saldo atual da carteira à medida que a porcentagem de
perdas já incorridas (por exemplo, 30% das perdas totais assumidas até o mês 12) superar a
queda na porcentagem no saldo da carteira (por exemplo, o saldo da carteira tenha reduzido 20%).
O nível de envelhecimento pode afetar ainda o formato da curva de perda em função do tempo
assumida em nossos cenários de estresse específicos de rating.
Fatores macroeconômicos e condições de negócio
40. Além do desempenho da carteira estática e dos outros dados quantitativos mencionados
previamente, consideramos fatores prospectivos, como a perspectiva econômica, na estimativa de
perdas líquidas de caso-base. O ciclo econômico influencia o desempenho da carteira, uma vez
que o desemprego, a inflação e a renda da família afetam a capacidade de pagamento de um
devedor. Ao analisar o desempenho histórico da carteira estática, buscaremos não apenas uma
carteira de grupo com características similares, mas também um grupo originado em um ambiente
econômico similar àquele que esperamos que a carteira atual esteja sujeita durante seu ciclo de
vida.
Risco-país
41. Ao estabelecer taxas de default do caso-base para uma carteira de crédito ao consumidor,
consideramos também os fatores de risco-país que possam afetar o desempenho do ativo ao longo
do tempo. Tais riscos normalmente incluem: o risco econômico, risco de eficácia institucional e de
governança (incluindo risco político), risco do sistema financeiro e risco da cultura de pagamento e
do Estado de Direito. (Esses riscos são detalhados no artigo “Critério Geral: Metodologia e
Premissas de Avaliação do Risco-País", de 19 de novembro de 2013). O risco econômico,
incluindo maior volatilidade macroeconômica, pode elevar a volatilidade do desempenho dos
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créditos subjacentes, podendo afetar o pagamento das obrigações de dívida. A renda per capita
relativamente baixa em determinada jurisdição também pode limitar o pagamento da dívida do
consumidor. O risco do sistema financeiro é importante, dado que normalmente observamos
pontos fracos nos ciclos de negócio e de crédito ao consumidor associados a crises do sistema
bancário. O risco de fraca eficácia institucional e de governança, incluindo o risco político, pode
causar um impacto mais severo no cenário de negócios e na inadimplência de crédito ao
consumidor. Nossa avaliação do risco da cultura de pagamentos e Estado de Direito abrange
aspectos específicos do país que podem afetar o desempenho da carteira, incluindo respeito ao
estado de direito, direito de propriedade, direitos contratuais e riscos de exequibilidade, corrupção
e eventos relacionados. Por fim, além desses aspectos de risco-país, os ratings de um título
específico podem ser limitados de acordo com nosso critério de ratings acima do soberano (veja
"Nonsovereign Ratings That Exceed EMU Sovereign Ratings: Methodology And Assumptions", de
14 de junho de 2011, “Metodologia para determinar a avaliação de transferência e
conversibilidade”, de 18 de maio de 2009, e “Metodologias e Premissas para Ratings Acima do
Soberano - Operações Estruturadas em uma Única Jurisdição”, de 19 de setembro de 2014).
Cenários de Estresse Específicos de Rating e Proteção de Crédito
Cenários de Estresse
42. Os cenários de estresse têm por objetivo identificar os diferentes níveis de deterioração nas
condições econômicas e de negócios. Uma deterioração “extrema” nas condições econômicas e
de negócios é geralmente associada a um cenário de estresse ‘AAA’. Títulos com rating ‘AAA’
devem ser capazes de resistir a um estresse econômico extremo sem entrar em default. A Grande
Depressão nos EUA é um exemplo histórico de um cenário como esse, em que o desemprego
atingiu o pico de 24,9% em 1933. Consideramos que títulos com rating ‘AAA’ tenham uma
capacidade extremamente forte de cumprir as suas obrigações financeiras no início. Uma
deterioração “severa” nas condições econômicas e de negócios é geralmente associada a um
cenário de estresse ‘AA’. Títulos com rating ‘AA’ apresentam capacidade muito forte de atender às
obrigações financeiras no início, e seus perfis de crédito apresentam ligeira diferença em relação
àqueles dos títulos ‘AAA’. Tal cenário pode incluir níveis de desemprego de até 20%. Para uma
explicação mais detalhada sobre o significado dos ratings e das diversas condições econômicas
que esperamos que os títulos avaliados devam suportar sem entrar em default, veja
“Understanding Standard & Poor’s Rating Definitions”, publicado em 3 de junho de 2009. Cenários
de estresse específicos de rating levam em consideração ainda os riscos específicos do país (veja
“Metodologias e Premissas para Ratings Acima do Soberano - Operações Estruturadas em uma
Única Jurisdição”, de 19 de setembro de 2014).
43. Em geral, consideramos que as taxas de default e de recuperação estimadas para o caso-base
sejam consistentes com um cenário de estresse ‘B’ em escala global. Consideramos que a
expectativa de perdas será baseada na premissa de que as condições econômicas e de negócios
não se deteriorarão além das expectativas atuais. Em seguida, associamos cada categoria de
rating sucessivamente superior a cenários de estresse progressivamente mais severos, que
consideramos menos prováveis de ocorrer. Por exemplo, se o nosso nível de perdas de caso-base
esperado for de 2% para uma nova carteira, o nosso cenário ‘AAA’ pode pressupor taxas de perda
acumulada que são significativamente mais altas (por exemplo, 10%), pois a carteira estaria sujeita
a um ambiente econômico que apresenta condições extremas semelhantes às da Grande
Depressão.
44. Geralmente, há uma relação entre o caso-base e o cenário de estresse ‘AAA’ para diferentes
carteiras. Carteiras com maiores perdas no caso-base também devem ter maiores perdas nos
casos de estresse. Esta relação, contudo, não é linear. A taxa de default do cenário de estresse
como múltiplo da taxa de default do caso-base é normalmente mais alta quando o caso-base é
relativamente baixo. Embora a diferença entre a taxa de default do caso-base e a taxa de default
específica do cenário de rating geralmente aumenta de acordo com a elevação da taxa de default
do caso-base, o múltiplo pode ser mais baixo quando a taxa de perda do caso-base é mais alta.
Por exemplo, uma carteira prime de financiamentos de veículos com perda líquida esperada de 2%
em um ambiente econômico relativamente favorável pode ter uma perda líquida de 10% sob
cenário de estresse ‘AAA’ (5x o caso-base), enquanto uma carteira subprime com perda líquida de
20% pode ter uma perda líquida de 50% sob um cenário de estresse ‘AAA’ (2,5x o caso esperado).
Seria inadequado aplicar os mesmos múltiplos do caso-base para diferentes níveis de perda. Por
exemplo, um estresse igual a 5x a perda líquida de caso-base de 20% para uma carteira subprime
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resultaria em uma perda líquida de 100% e de uma perda bruta de 150%-200%, assumindo uma
taxa de recuperação média entre 33% e 50%.
45. A tabela 1 apresenta o intervalo típico de perdas estressadas para cada categoria de rating
como um múltiplo sobre o desempenho esperado em caso-base. Os múltiplos de estresse na
tabela 1 mostram a relação entre a perda líquida que esperaríamos em um ambiente econômico
moderado e o nível das perdas que esperaríamos em um cenário de estresse coerente com as
categorias de rating descritas na coluna da esquerda da tabela. Por exemplo, em um cenário
‘AAA’, no qual se suponha uma deterioração extrema das condições econômicas e de negócios,
acreditamos que as perdas líquidas poderão atingir níveis de aproximadamente 2,5x-7,0x quando
comparadas às perdas observadas em condições econômicas moderadas para uma carteira
comparável do mesmo emissor. Se a economia apresentar deterioração, poderá ocorrer certa
volatilidade no caso-base sem impactar os ratings atribuídos a títulos com avaliação acima de ‘B’.
Em outras palavras, existe certo grau de amortecimento, ou tolerância, para maiores perdas antes
de uma ação de rating ser necessária. Isso implica uma tolerância para perdas um pouco mais
elevadas, em função de uma deterioração do ambiente econômico. O nível de tolerância para o
desvio de desempenho da carteira longe do caso-base tende a ser maior conforme os ratings
sobem na escala de grau especulativo de 'B' para ‘AAA’.
46. As taxas de default em caso-base devem aumentar em caso de deterioração econômica
significativa e elevação da taxa de desemprego. A taxa de default em caso-base para um rating 'B'
mudará de acordo com as mudanças no caso-base. Contudo, é menos provável uma mudança na
taxa de default específica do rating em cenários de ratings mais elevados. Em um ciclo econômico
normal, à medida que o cenário de rating sobe na escala de rating, o nível de sensibilidade a uma
mudança no ambiente econômico deve cair. Por exemplo, uma carteira hipotética poderia
apresentar taxas de default em caso-base entre 3% e 5%, dependendo das condições econômicas
em um ciclo econômico normal. No entanto, o cenário de estresse 'AAA' para a carteira hipotética
poderia apresentar uma taxa de default fixa de 15% em um ciclo econômico normal.
Tabela 1 - Taxas de Default Específicas do Cenário de Estresse como Múltiplo do Caso-Base para Diferentes Tipos de
Ativo
Cenário de rating*
Variação da taxa de default de estresse(x)
AAA
2,50-7,00
AA
2,00-5,00
A
1,70-3,75
BBB
1,35-2,50
BB
1,25-2,00
B
1,00-1,50
* Sujeito a ajustes de acordo com os fatores de risco específico do país e o rating soberano do país de residência dos devedores
(veja "Metodologias e Premissas para Ratings Acima do Soberano - Operações Estruturadas em uma Única Jurisdição”, de 19 de
setembro de 2014).
47. Em poucos casos, quando as taxas de default em caso-base são muito altas ou muito baixas, a
variação das taxas de default de estresse como múltiplo do caso-base na tabela 1 não se aplicaria.
Como exemplo, um múltiplo mais alto pode resultar de um reforço de crédito para carteiras com
estimativas de taxa de perda muito baixas (veja o parágrafo 53), ou um múltiplo mais baixo pode
resultar caso a taxa de perda do cenário de estresse 'AAA' se aproxime de 100%.
48. Em nossos monitoramentos de títulos em andamento, ajustamos as perdas de caso-base e de
cenário de estresse com base no desempenho real e na nossa perspectiva para a economia em
geral. Refletindo a disponibilidade do desempenho real da carteira e tempo mais curto de
vencimento, nossas perdas líquidas de cenário de estresse como múltiplo do nosso nível de perda
revisado em caso-base podem estar em uma faixa mais baixa de múltiplos aplicáveis a
monitoramentos de emissões do que a faixa de múltiplos geralmente aplicáveis a novas emissões.
Acreditamos que a nossa capacidade de projetar perdas em carteiras em curso melhora conforme
os empréstimos envelhecem, considerando que estamos levando em consideração o desempenho
real e o cenário econômico em questão. De fato, nossa análise de perdas reais e estimadas em
caso-base indica que a diferença percentual entre perdas líquidas estimadas e as perdas reais
acumuladas que a operação sofrerá durante sua vida diminui à medida que a operação envelhece.
Em nossa opinião, as projeções geralmente começam a se tornar mais confiáveis do que os níveis
iniciais de perda em caso-base após cerca de 12-18 meses de desempenho.
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49. As taxas de perda líquida cumulativas são uma função das taxas de default e recuperação
assumidas. Conforme observado no parágrafo 37, se, em nossa opinião, as taxas de recuperação
forem voláteis ou a disponibilidade de recuperações estiver sujeita a riscos relevantes de crédito,
operacionais ou legais, as taxas de recuperação históricas podem ser descontadas quando
calculamos as perdas líquidas acumuladas para um cenário de estresse. Dessa forma, em relação
às taxas de default assumidas, as taxas de perda líquida cumulativas assumidas podem ser um
múltiplo mais alto do caso-base de perda líquida em um cenário de estresse específico de rating.
50. O intervalo de taxas de default características do cenário de rating específico como múltiplo do
caso-base na tabela 1 é válido para diferentes tipos de ativos. Os intervalos de taxas de default
cumulativas de ativos com amortização constante em distintas regiões são em geral menores,
refletindo a qualidade de crédito característica do tipo de ativo e uma variação menor nas taxas de
default características do caso-base. Por exemplo, em base global, a taxa de default 'AAA'
específica assumida como múltiplo do caso-base para ABS de financiamento prime de veículos
tem variado tipicamente de 3,5x a 5,0x. No critério específico do ativo ou região, a variação
característica das taxas de default 'AAA' assumidas como múltiplo do caso-base podem ser mais
altas ou mais baixas. Por exemplo, a variação descrita no critério de ABS de financiamentos
estudantis privados nos EUA é de 3x a 4x para carteiras típicas com taxas de default esperadas de
8% a 27%. (A tabela 8 apresenta um resumo dos estresses aplicados a uma típica carteira de ABS
de cartão de crédito).
51. O tipo de ativo mais comum de securitização de crédito ao consumidor é o financiamento de
veículos. A tabela 2 apresenta o intervalo característico das perdas estressadas específicas de
ratings como múltiplo do desempenho esperado em caso-base para carteiras com taxas de default
cumulativas esperadas e taxas de perda líquida cumulativas inferiores ou iguais a 20% e 10%,
respectivamente. Para carteiras de subprime com taxas de perda mais altas, pode ser aplicável à
metade inferior da faixa na tabela 1.
Tabela 2 - Taxas de Default Específicas Características do Cenário de Estresse como Múltiplo do Caso-Base para
Carteiras de Financiamento de Veículos
Cenário de rating *
Variação da taxa de default de estresse (x)
AAA
3,50-5,00
AA
3,00-4,00
A
2,00-3,00
BBB
1,50-2,00
BB
1,25-1,75
B
1,00-1,50
*Sujeito a ajustes de acordo com os fatores de risco específico do país e o rating soberano do país de residência dos devedores
(veja "Metodologias e Premissas para Ratings Acima do Soberano - Operações Estruturadas em uma Única Jurisdição”, de 19 de
setembro de 2014).
Proteção de crédito
52. Realizamos uma análise de fluxo de caixa para determinar se uma operação dispõe de
proteção de crédito e liquidez suficientes para pagar suas obrigações sob diferentes cenários de
estresse de rating em linha com nossas definições de ratings. Além disso, podemos usar a análise
de fluxo de caixa para testar a estabilidade de crédito de uma operação em um período de
estresse econômico moderado, de acordo com nosso critério de estabilidade de crédito.
53. Nosso reforço de crédito mínimo específico de rating é 4% para ratings 'AAA' e 0,80% para
ratings 'B'. Esses níveis mínimos refletem nossa visão de que há limites de previsibilidade de
desempenho de créditos ao consumidor. O reforço de crédito mínimo de 4% para um ABS de
crédito ao consumidor com avaliação 'AAA' corresponde a uma alavancagem de 25x. Acreditamos
que uma alavancagem acima desse nível gere vulnerabilidade inconsistente com o grau de
qualidade de crédito associado a um rating 'AAA'. Além disso, os níveis mínimos de reforço de
crédito 'AAA' não podem ser obtidos exclusivamente por meio de um reforço de crédito fraco
("soft") (comumente chamado de "spread excedente"), de modo que o reforço de crédito forte
("hard") mínimo que provê suporte a uma operação de ABS de crédito ao consumidor avaliado em
'AAA' é 2,5%. Os níveis mínimos de reforço de crédito forte ("hard") para cada categoria de rating
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são apresentados resumidamente na tabela 3. Um reforço de crédito forte ("hard") geralmente
inclui fontes como subordinação, sobrecolaterização (overcollateralization), letras de crédito,
fundos de reserva e, em certos casos, sobrecolaterização complementar ao rendimento. (A tabela
3 apresenta um resumo dos níveis mínimos de reforço da qualidade de crédito para diversas
categorias de rating).
Tabela 3 - Reforço mínimo da qualidade de crédito
Nível de rating
Reforço de crédito mínimo(%)
AAA
4.0
Reforço de crédito “forte” mínimo (%)
2.5
AA
3.2
2.0
A
2.4
1.5
BBB
1.6
N/A
BB
1.2
N/A
B
0.8
N/A
N/A—Não aplicável.
Calibragem mínima específica do país ou região de nossas premissas de perda estressada
54. Os fundamentos que dão suporte à calibragem de nossas premissas de perda estressada são
específicos a um país ou região e se baseiam em dados de mercado recentes e em dados
disponíveis sobre créditos ao consumidor em períodos de estresse econômico. Como exemplo,
diversos estudos realizados pelo National Bureau of Economic Research (NBER) e outras
instituições fornecem informações sobre defaults que as carteiras de financiamento de veículos
detidas por instituições financeiras sofreram durante a Grande Depressão. (Consulte “Investigating
U.S. Auto Loan Credit Performance During Economic Downturns, 1925-2010”, publicado em 5 de
janeiro de 2011, para mais informações sobre estudos publicados e trabalhos acadêmicos sobre o
desempenho histórico de financiamento de veículos. Mais informações sobre como nossos
cenários de estresse são calibrados para tipos específicos de ativos em países específicos podem
ser encontradas nos artigos listados na seção "Critérios e Artigos Relacionados", ao fim deste
artigo).
Tempo do fluxo de caixa
55. Tanto o volume quanto o tempo do fluxo de caixa são considerações importantes na análise de
rating. O volume e tempo das perdas (ou inadimplência, default, recuperações ou liquidações) e
pré-pagamentos podem impactar positiva ou negativamente a capacidade da transação de cumprir
suas obrigações dentro do prazo. As características da carteira (e.g. qualidade de crédito, prazo do
financiamento e status do pagamento) e o desempenho histórico de carteiras similares são
geralmente consideradas ao se determinar o tempo da perda e taxas de pré-pagamento a serem
aplicadas na análise de fluxo de caixa em um cenário de rating. Normalmente, ajustamos nossas
premissas de fluxo de caixa (por exemplo, aplicando premissas de pré-pagamento mais rápidas ou
mais lentas do que observado historicamente) com vistas a testar a robustez da estrutura da
operação e se há reforço suficiente para absorver perdas de estresse de crédito e evitar escassez
de liquidez para pagamento de juros sob um cenário consistente com nossas definições de rating.
Além disso, se aplicável, podemos aplicar os estresses de fluxo de caixa para levar em conta
riscos legais, operacionais e de contraparte que não são mitigados pela estrutura da operação.
(Para mais informações sobre o critério aplicado na análise de fluxo de caixa, consulte “Estrutura
Global de Análise de Fluxo de Caixa de Títulos de Operações Estruturadas”, de 9 de outubro de
2014).
Outras Considerações sobre Estruturas Revolventes, Estruturas de
Prefunding e Linhas de Crédito Revolventes
Estruturas revolventes e de prefunding
56. A análise de créditos ao consumidor com amortização para estruturas revolventes ou de
prefunding e a análise de linhas de crédito revolventes podem diferir de diversas formas daquela
utilizada em uma operação amortizante de empréstimos que não permite compra de ativos após o
fechamento.
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57. Operações de ABS de créditos ao consumidor com estrutura revolvente permitem o
reinvestimento do principal arrecadado dos empréstimos durante um período de tempo específico,
seguido por um período de amortização no qual a parcela de principal arrecadada do investidor
seja repassada ao pagamento de títulos. Estruturas de prefunding normalmente usam parte dos
recursos da venda de títulos para comprar ativos em um determinado período de tempo. Tais
transações costumam incluir critérios de elegibilidade e condições paramétricas da carteira para a
compra de novos ativos após a venda dos títulos. Por exemplo, os critérios de elegibilidade podem
incluir a avaliação mínima de crédito, a taxa de juros e o prazo máximo dos ativos. A compra de
novos recebíveis pode estar sujeita ainda a condições paramétricas da carteira relacionadas ao
desempenho (e.g. rentabilidade, inadimplência ou taxas de perda líquida anualizada) ou limites de
concentração da carteira. Essas estruturas normalmente apresentam eventos de amortização
antecipadas ligados ao desempenho dos ativos, insolvência do cedente e default do servicer que,
se acionados, anteciparão o período de amortização. Consideramos qualquer critério de
elegibilidade específico da transação, condições paramétricas da carteira, reservas de pagamento
e eventos de amortização, bem como desempenho histórico do ativo e o prazo do período de
revolvência, ao estabelecer as premissas de fluxo de caixa para cada variável de desempenho sob
o cenário de um determinado rating.
Linhas de crédito revolvente
58. Para securitizações lastreadas em linhas de crédito com estruturas revolventes, estabelecemos
premissas de caso-base e do cenário de estresse específicas de rating para rendimento da
carteira, taxa de perda, taxa de pagamento e taxa de aquisição. Além disso, desenvolvemos
também premissas de taxa de diluição específicas de rating para operações de ABS de cartão de
crédito.
Premissas de taxa de aquisição para linhas de crédito revolventes
59. A taxa de aquisição consiste no percentual de utilização da linha de crédito disponível aos
consumidores.
60. Para carteiras de cartão de crédito, a taxa de aquisição consiste na taxa em que são criados
novos recebíveis, à medida que detentores de cartões realizam compras ou adiantamentos de
caixa. A transferência de novos recebíveis afeta o nível de principal de recebíveis na operação e as
cobranças mensais disponíveis para pagamento do ABS. Em geral, uma taxa de aquisição mais
alta se traduz em um maior saldo de recebíveis ou um saldo de recebíveis em queda gradual. Um
maior saldo de recebíveis deve resultar em cobranças futuras de pagamento do principal mais
altas que podem ser usadas para amortizar mais rapidamente o ABS em um cenário de crédito em
deterioração.
61. Ao analisar ABS de cartão de crédito, a capacidade do originador do empréstimo de continuar
gerando e transferindo recebíveis à operação impactará o fluxo de caixa. A insolvência do
originador do empréstimo pode torná-lo incapaz de originar novos empréstimos e/ou transferir
novos saldos em empréstimo ao fundo. Em vista de insolvência de um originador, algumas ou
todas as contas poderiam ser fechadas ou cedidas a um novo originador de empréstimos de cartão
de crédito. Para refletir o risco de o originador não ser capaz de ceder as contas em caso de
insolvência, os parâmetros de modelagem da taxa de aquisição usada em nossa análise estão
associados ao rating de crédito não garantido do originador.
62. Para ABS com avaliação 'A' ou superior e lastreada em recebíveis de cartões bancários
originados por credores de cartão de crédito bancário com classificados no mínimo no mesmo nível
que o ABS, os parâmetros de modelagem da taxa de aquisição utilizados normalmente variam
entre 3% e 6%, o que resulta em uma redução da carteira de recebíveis durante o período de
pagamento (payout). Para ABS com avaliação 'BBB' ou inferior e cujo originador possua
classificação no mínimo igual à da ABS, após a aplicação de estresses específicos de rating nas
taxas de pagamento e aquisição, o saldo da carteira geralmente permanecerá estável. Nesses
cenários "estáveis" de estresse, novos recebíveis transferidos à transação compensarão as
reduções do principal em função dos pagamentos recebidos e baixas.
63. A Tabela 4 apresenta um resumo dos parâmetros de modelagem da taxa de aquisição para
cada categoria de rating aplicados a carteiras de cartões bancários com base no rating de crédito
não garantido do originador. As porcentagens da tabela indicam uma taxa de aquisição máxima
com base no rating de crédito do originador; o parâmetro mínimo é 0%.
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Tabela 4 - Taxas de Compra Máximas (%)
Rating do título
Rating do originador
AAA (sf)
AA (sf)
A (sf)
BBB (sf)
BB (sf)
B (sf)
CCC (sf)
AAA
4,0
5,0
6,0
Estável
Estável
Estável
Estável
AA
3,5
4,5
5,5
Estável
Estável
Estável
Estável
A
3,0
3,5
5,0
Estável
Estável
Estável
Estável
BBB
2,0
2,5
4,0
Estável
Estável
Estável
Estável
BB
0,5
1,0
1,5
4,0
Estável
Estável
Estável
B
0,0
0,0
0,0
1,0
4,0
Estável
Estável
CCC
0,0
0,0
0,0
0,0
1,0
4,0
Estável
64. Os estresses efetivos podem ser inferiores às taxas aplicáveis listadas na tabela 4, de acordo
com uma análise específica da jurisdição, do emissor ou do ativo-lastro. Por exemplo, comparado a
recebíveis de cartões bancários, parâmetros de modelagem da taxa de aquisição mais baixos são
normalmente aplicados a recebíveis de cartão de crédito de varejo ou híbridos por dois motivos.
Primeiro, a utilidade do cartão de crédito depende da força e continuidade da relação do varejista
ou da associação das marcas. Dessa forma, se os comerciantes que emitem esses cartões
descontinuam suas atividades, a utilidade do cartão diminuirá significativamente, reduzindo assim
os recebíveis, possivelmente para zero. Em segundo lugar, muitos dos cedentes/servicers de
cartões de crédito bandeirados não são classificados ou não possuem grau de investimento (i.e.
'BB+' ou inferior), o que nos levaria a assumir que não seriam capazes de originar recebíveis em
cenários de estresse superiores a 'BB'.
65. Um parâmetro de modelagem da taxa de aquisição tão alto quanto aqueles listados na tabela 5
também podem ser aplicados em casos em que a carteira de cartões bandeirados seja altamente
diversificada e inclua diversos comerciantes e tipos de produto cujos originadores de crédito e
servicers terceirizados sejam avaliados.
66. Para transações com originadores de créditos de cartões de crédito que não possuem rating,
os parâmetros de modelagem da taxa de aquisição (e taxa de pagamento) podem se basear em
uma avaliação de crédito (credit assessment) do originador.
Taxa de pagamento para linhas de crédito revolvente
67. A taxa de pagamento consiste na taxa à qual os devedores pagam mensalmente seus
respectivos saldos devedores. Ela é calculada como as arrecadações totais mensais (pagamento
do principal do devedor e encargos de financiamento) dividido pelo saldo total de recebíveis no
início do mês. A taxa de pagamento afeta o período de tempo durante o qual investidores de ABS
podem estar expostos ao risco de crédito de uma carteira de ativos em deterioração. Quanto mais
alta a taxa de pagamento, mais rapidamente os investidores podem ser pagos em cenários
adversos.
68. A Standard & Poor's estabelece, para cada emissor, uma taxa de pagamento do caso-base de
acordo com uma análise da taxa de pagamento média histórica da carteira, a volatilidade dos
dados históricos, as tendências sazonais, a taxa de pagamento mínima e se houve mudança nesta
ao longo do tempo, e a qualidade do servicing.
69. A tabela 5 apresenta um resumo do intervalo de estresses mínimos da taxa de pagamento que
geralmente aplicamos ao caso-base ao estabelecer os parâmetros de modelagem do cenário de
estresse específico de rating.
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Tabela 5 - Estresses aplicados a taxas de pagamento de caso-base*
Intervalo de estresse do caso-base para um
originador sem grau de investimento (%)
Intervalo de estresse do caso-base para um
originador com grau de investimento (%)
Cenário de
rating
AAA
45-55
45-65
AA
50-60
50-70
A
55-65
55-75
BBB
65-75
65-80
BB
75-80
75-85
*Aplicado no primeiro mês de amortização para fins de modelagem.
70. Ao estabelecer os parâmetros de modelagem da taxa de pagamento usando a tabela 5, a taxa
de pagamento em caso-base é multiplicada pela taxa de estresse aplicável. Por exemplo, se a taxa
de pagamento em caso-base específica da carteira é 15%, o parâmetro de modelagem para um
cenário de estresse 'AAA' geralmente seria de 45% a 65% do caso-base e na faixa de 6,75% a
9,75%.
71. Outros fatores que consideramos ao estabelecer os parâmetros de modelagem da taxa de
pagamento usada para fins de modelagem do fluxo de caixa incluem a atual taxa de pagamento, a
volatilidade histórica nas taxas de pagamento, o tipo de empréstimo, a existência de produtos
híbridos ou prêmios, e o rating de crédito não garantido do originador.
72. As taxas de pagamento poderão ser negativamente impactadas se a linha de crédito for
encerrada. Por exemplo, se um programa de cartão de crédito bandeirado é cancelado em função
do encerramento das atividades do comerciante, o incentivo aos detentores dos cartões para pagar
seus créditos provavelmente diminuiria. Contas encerradas afetariam também as taxas de
pagamento de cartões bancários, uma vez que taxas de pagamento altas são geradas por
detentores que usam o cartão e pagam seu saldo integralmente de modo a evitar encargos de
financiamento, os quais não poderiam usar seus cartões para realizar outras compras.
Consequentemente, a carteira pode ficar com contas que geram taxas de pagamento mais baixas,
incluindo aquelas cujos detentores de cartões realizam apenas o pagamento mínimo.
73. Para refletir o risco de fechamento de contas associado à insolvência de um originador, as
premissas de definição da taxa de pagamento usadas para carteiras originadas por originadores
sem grau de investimento geralmente serão limitadas pela média da faixa dos parâmetros de
definição da taxa de pagamento potencial aplicável a transações com originadores com grau de
investimento.
74. Em mercados em que, para certos produtos de crédito revolvente, os devedores em geral
realizem o pagamento mínimo com pré-pagamentos limitados, os níveis de estresse na tabela 5
não se aplicariam. Nesses casos, geralmente assumimos que as taxas de pagamento do principal
estejam em linha com os padrões mínimos contratuais de pagamento de cada produto (ou uma
subcarteira à qual se aplique a mesma tabela de pagamentos), sem levar em consideração
quaisquer pré-pagamentos em cenários de estresse (veja "Methodology and Assumptions for
Japanese Credit Card and Consumer Loan Securitizations", de 29 de setembro de 2010, para mais
detalhes sobre o critério aplicado no Japão).
Premissas de rendimento da carteira para linhas de crédito revolvente
75. Para ativos revolventes de crédito ao consumidor, o rendimento da carteira é calculado como a
receita total média ponderada do período de arrecadação dividida pelo principal dos recebíveis
elegíveis (anualizado). Consideramos esses ativos como receita do emissor de ABS, incluindo
diversas fontes. Por exemplo, o rendimento de uma carteira de cartão bancário pode incluir
pagamentos de juros e taxas, tarifas interbancárias (interchange fees), recuperações e outras
rendas diversas de detentores de cartões. Para fins de definição do rating e fluxo de caixa, a
premissa de rendimento é importante, pois este dita o montante de renda disponível para cobrir
despesas a serem pagas na cadeia de pagamentos do fluxo de caixa, como default, juros, taxas de
servicing e outras despesas relacionadas à operação.
76. Um comitê de rating pode analisar diversos cenários de estresse para avaliar a sensibilidade a
15/21
distintas premissas em caso-base e fatores de estresse, além de avaliar a relação entre as
diferentes variáveis.
77. Para cada emissor, a Standard & Poor's determina uma premissa de rendimento em casobase. Determinamos então os estresses de fluxo de caixa para cada categoria de rating reduzindo
a premissa de rendimento em caso-base por uma porcentagem de corte (haircut). O haircut (o
ajuste com base no rating-alvo) é mais alto para as categorias de rating superiores de ABS e mais
baixo para categorias de rating inferiores.
78. Nossas premissas para o rendimento de caso-base e de estresse levam em conta fatores que
afetariam o rendimento em um cenário de estresse. Por exemplo, nossas premissas da
porcentagem de clientes que entram ficam inadimplentes no pagamento de seus cartões de crédito
pode reduzir o rendimento. Da mesma forma, se assumirmos uma porcentagem crescente de
correntistas que pagam o saldo integral todo mês, nossas premissas de rendimento do caso-base
também reduziriam. A concorrência com outros credores ou outros produtos, como cartões de
débito, também poderia pressionar os preços, resultando em uma premissa de rendimento menor.
79. Para cartões de crédito, a tarifa interbancária é paga a um banco emissor pelas redes de
cartão de crédito como parte da compensação geral por assumir o risco de crédito e oferecer um
período de carência para os encargos acumulados do financiamento. A tarifa interbancária pode
não estar disponível à transação em caso de insolvência do credor do cartão em função de
compensação ou redução das tarifas de serviço, por conta da redução de novos recebíveis após
tal insolvência e da possibilidade de contestação ao direito da transação a essa tarifa após a
insolvência do originador do empréstimo. Nesse contexto, a Standard & Poor's geralmente não
atribuirá crédito a tarifa interbancária nas categorias de ratings mais elevados de ABS (de 'AAA' a
'A-'). Nas categorias de rating 'BBB' e inferiores, podemos considerar a tarifa interbancária como
parte do rendimento ou como uma redução na taxa de servicing em estruturas nas quais servicers
e administradores, como servicers sucessores, concordaram em serem remunerados em parte
pela taxa interbancária, com a implicação de que receberiam uma taxa de servicing reduzida se a
tarifa interbancária desaparecesse. Se o crédito da tarifa interbancária é aplicado a rendimentos ou
despesas de servicing, os ratings do título dependerão dos ratings do servicer e administrador,
podendo ser afetados pelo rebaixamento de qualquer um deles.
80. Ao determinar quais estresses de rendimento aplicará, a Standard & Poor's considera ainda os
possíveis impactos da legislação ou ações regulatórias sobre os juros e taxas, e premissas de
baixo rendimento poderiam ser aplicáveis em cenários de rating mais estressados.
81. Cenários de estresse da categoria de rating 'BBB' são cenários de ratings menos estressados
do que cenários de estresse para ratings mais elevados, e geralmente assumem que um emissor
possua capacidade de gerenciar e reprecificar sua carteira em um ambiente de perdas crescentes.
Para simulações de fluxo de caixa sob categorias de rating 'BBB' e inferiores, assumimos que o
rendimento reduzirá gradualmente de um nível de caso-base, resultando no descumprimento do
gatilho de retenção de spread.
82. Geralmente assumimos que carteiras concentradas em detentores de cartão de alta qualidade
(prime) apresentem haircuts de rendimento mais baixos do que carteiras subprime, uma vez que
acreditamos que deverão apresentar menor aumento na inadimplência e que serão menos
propensas a serem afetadas por uma ação legislativa ou regulatória, dado que as taxas e juros de
carteiras prime são significativamente inferiores àquelas de clientes subprime.
83. A tabela 6 apresenta um exemplo de intervalos de estresses que normalmente aplicamos a
rendimentos de operações que não possuem gatilhos de amortização associados à queda do
rendimento abaixo de níveis específicos.
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Tabela 6 - Estresses aplicados a rendimentos
Rating
Rendimento após haircut aplicado a
premissas de rendimento do caso-base
Estresse
AAA
45%-70% do caso-base
Rendimento equivalente às premissas de estresse do caso-base para o
ciclo de vida do fluxo de caixa*
AA
50%-72,5% do caso-base
Rendimento equivalente às premissas de estresse do caso-base para o
ciclo vida do fluxo de caixa*
A
55%-75% do caso-base
Rendimento equivalente às premissas de estresse do caso-base para o
ciclo vida do fluxo de caixa*
BBB
65%-80% do caso-base
Para fins de modelagem, o rendimento começa nas premissas do casobase e se reduz ao nível de estresse em 15-20 meses
BB
70%-85% do caso-base
Para fins de modelagem, o rendimento começa nas premissas do casobase e se reduz ao nível de estresse em 18-24 meses
*O haircut é aplicado no primeiro mês de amortização para fins de modelagem.
84. O intervalo de rendimento estressado específico de rating como porcentagem do caso-base
que aplicamos ao rendimento da carteira em alguns mercados é mais alto. Por exemplo, no Japão
a porcentagem assumida é em geral de 10 a 15 pontos percentuais mais elevada do que as
premissas na tabela 6. Como observado no artigo de critério específico para cada país, o estresse
mais baixo aplicado a rendimentos no Japão se baseia nas considerações específicas da indústria,
do ambiente regulatório e da estrutura das operações. Relativamente à maioria dos demais
mercados, cartões de crédito no Japão possuem taxas de cartão limitadas, taxas de pagamento
mais baixas e taxas de giro de carteira mais baixas. Além disso, estruturas de ABS de cartão de
crédito no Japão normalmente incluem gatilhos de amortização antecipada com base na
rentabilidade da carteira.
Premissas de perda para linhas de crédito revolvente
85. Conforme mencionado no parágrafo 14, para linhas de crédito revolvente cuja operação
securitizada possua um período de revolvência seguido de um período de amortização e gatilhos
de amortização antecipada, normalmente assumimos que os gatilhos relacionados à taxa de perda
serão descumpridos e as taxas de perda mensais aumentarão durante um período de 12-24 meses
até alcançar um pico, específico para cada categoria de rating. Geralmente baseamos nosso ponto
de partida da perda do cenário do rating em uma análise dos eventos de amortização antecipada
com base no desempenho relacionados à taxa de perda específicos da operação. A tabela 7
apresenta um exemplo de intervalo de estresses que geralmente aplicamos a perdas ao
estabelecer um pico da taxa de perda sob um cenário de estresse quando as taxas de perda do
caso-base da carteira estão na faixa de 5%-20%. A faixa aplicada a uma carteira pode ser mais
alta ou mais baixa de acordo com uma análise específica da carteira.
86. De acordo com as estruturas da maioria das operações, um evento de amortização baseado no
desempenho - comumente chamados de gatilho de desempenho - normalmente ocorrerão quando
o spread excedente médio de três meses for inferior a zero. Em outras palavras, o rendimento
médio de três meses da carteira, líquido de perdas, é insuficiente para cobrir o cupom do título,
taxas de servicing e outras taxas da operação para o mesmo período. Para transações com um
gatilho de desempenho, o nível inicial do spread excedente (rendimento da carteira estressada
menos a soma das perdas do ponto de partida, cupom do título, e taxas de servicing) modelado
nos cenários de estresse específico de rating é em geral negativo. Além disso, o nível é
normalmente gradualmente mais negativo para cenários de rating progressivamente mais altos.
Por exemplo, na análise de ABS de cartões de crédito nos EUA, o nível inicial de spread excedente
é em geral -3%, -4% e -5% para cenários de rating 'A', 'AA' e 'AAA', respectivamente. O número de
meses em que assumimos que as perdas aumentarão consistentemente até atingirem seu pico,
permanecendo nesse nível pelo período restante da operação, é apresentado na tabela 7. Por
exemplo, em um cenário 'AAA', geralmente assumimos que o spread excedente seja negativo
(ocorrência de um evento de amortização), com as perdas atingindo o pico em 12 meses e
permanecendo nesse nível.
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Tabela 7 - Estresses típicos aplicados a perdas
Categoria de
rating
AAA
Múltiplo de estresse para premissas de perda
do caso-base (x)
Horizonte de tempo assumido para as perdas
atingirem o pico (meses)
3,00-6,60
12
AA
2,50-5,25
12
A
2,00-3,75
12
BBB
1,50-2,50
18-20
BB
1,25-1,75
18-24
Sujeito a ajustes de acordo com os fatores de risco específico do país e o rating soberano do país de residência dos devedores
(veja "Metodologias e Premissas para Ratings Acima do Soberano - Operações Estruturadas em uma Única Jurisdição”, de 19 de
setembro de 2014).
87. Certas transações apresentam gatilhos de desempenho tanto relativos a evento de
amortização antecipada quanto de retenção de spread excedente que, se acionado, obrigará a
transação a manter uma reserva de spread até um nível específico. Caso uma classe de títulos se
beneficie de gatilhos de retenção de spread excedente, normalmente definiremos o fluxo de caixa
de uma operação assumindo que as perdas da carteira aumentam de um nível que causaria o
acionamento de um gatilho até um pico de perda ao longo do período de tempo descrito na tabela
7 para cenários de rating 'BBB' e inferiores.
88. Quando uma operação não possui um gatilho de desempenho, mas apresenta um evento de
amortização relacionado a uma taxa de perda específica (e.g. a taxa de perda média de três
meses anualizada excede uma porcentagem do saldo da carteira), normalmente definimos as
taxas de perda aumentando do nível do caso-base a seu nível de pico no período de 12 meses,
permanecendo nesse nível para cenários de rating com grau de investimento.
Premissas da taxa de diluição para ABS de cartões de crédito
89. Diluições são reduções não monetárias no saldo de recebíveis, incluindo o crédito concedido a
detentores de cartões de crédito por comerciantes para devoluções de produtos; reduções nos
saldos de recebíveis oferecidas pela entidade emissora para itens como abatimentos, devoluções
e ajustes por erros do servicer; reduções em função de atividades de fraude ou falsificação; e
exclusão de recebíveis em inconformidade de uma operação. Recebíveis em inconformidade são
aqueles que descumprem qualquer declaração realizada pelo cedente quando da cessão à
operação. Tais recebíveis não são considerados elegíveis e, assim, são geralmente recomprados
da operação pelo cedente. Uma diluição é tipicamente coberta pelo juros pagos pelo cedente de
acordo com os documentos da transação, embora já tenhamos visto estruturas cuja diluição seja
coberta por meio da cadeia de pagamentos e incorporadas ao suporte de crédito.
90. Normalmente, produtos devolvidos ou recusados são a principal causa de diluição em uma
carteira. A maior parte dos serviços prestados (como venda de carnes em um restaurante),
transferência de saldos e caixas antencipados em geral não são retornáveis, sendo assim livres do
risco de diluição. Fundos com uma parte significativa de detentores de cartões com saldo
revolvente normalmente apresentam menor diluição, dado que suas compras foram realizadas há
diversos meses ou anos, não podendo ser retornadas. A diluição é tipicamente maior em carteiras
com atividades de compra mais elevadas comparado a carteiras com maior revolvência. Fundos
com cartões de crédito de varejo bandeirados apresentam diluição mais elevada e mais sazonal,
dado que a maior parte dos recebíveis é gerada por meio da compra de produtos retornáveis. Esse
caso é o oposto de carteiras de cartões bancários, que podem incluir recebíveis gerados por meio
de transferência de saldos e serviços, estando, assim, sujeitas a devoluções. Além disso, dados de
diluição podem diferir entre carteiras de varejo de acordo com o produto oferecido e de uma
política de devolução específica do varejista.
91. A Standard & Poor's geralmente assume que uma diluição dos recebíveis fará com que o juro
do cedente se reduza a zero no início do período de amortização. O juro do cedente pode tornar-se
positivo futuramente em simulações de fluxo de caixa quando assumirmos que novos recebíveis
são incluídos ao fundo após o início da amortização rápida.
92. Geralmente observamos retornos mensais históricos e dados de fraude com foco tanto nos
níveis quanto no defasagem observados nos padrões de diluição atuais e históricos. Os dados de
diluição mensais são geralmente escalonados em 30, 60 e 90 dias a partir das datas de compra,
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com a maior parte das devoluções ocorrendo no primeiro mês após a compra. Em uma carteira
típica, normalmente assumimos uma taxa de diluição do caso-base equivalente à diluição mensal
do caso-base multiplicada por 100% no primeiro mês, mais 20%-50% no segundo mês, mais 10%20% no terceiro mês. Se os dados históricos mostrarem que a maior parte das devoluções ocorre
nos meses que se seguem à atividade de compra, a Standard & Poor's elevará as premissas de
defasagem. Em seguida, aplicaremos os múltiplos de estresse específicos de rating às premissas
do caso-base.
93. A tabela 8 apresenta um exemplo do intervalo de múltiplos que geralmente aplicamos a taxas
cumulativas de diluição de caso-base.
Tabela 8 - Múltiplos de Premissas de Diluição de Caso-Base*
Categoria de rating
Intervalo de múltiplos(x)
AAA
3,00-5,00
AA
2,50-4,25
A
2,00-3,50
BBB
1,50-2,25
BB
1,25-1,75
*Os múltiplos são aplicados no primeiro mês de amortização para fins de modelagem.
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Este critério representa a aplicação específica de princípios fundamentais que definem o risco de
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