COMUNICADO DE IMPRENSA Terapia adaptada às necessidades dos doentes Novo desfibrilhador ressincronizador com sensor hemodinâmico 17 de Outubro de 2011 – Acaba de chegar a Portugal o mais recente cardioversor desfibrilhador implantável com terapia de ressincronização cardíaca dotado de um microsensor hemodinâmico que permite uma optimização automática e semanal dos seus parâmetros, quer em repouso quer em exercício, possibilitando assim que a terapia se adapte de forma contínua às condições clínicas de cada doente melhorando a qualidade de vida. Este novo microsensor, que é o resultado de 10 anos de investigações, representa um grande avanço na terapia de ressincronização cardíaca, em particular, e no tratamento da insuficiência cardíaca, em geral. É o primeiro e único dispositivo médico que permite uma optimização automática e semanal dos parâmetros de ressincronização cardíaca e está desenhado para ser compatível com um sistema de monitorização dos doentes através de um serviço de controlo remoto, sem deslocações ao hospital, que será lançado durante o próximo ano em Portugal. De acordo com o médico Nogueira da Silva, cardiologista e responsável pelo primeiro procedimento em Portugal, “este novo dispositivo médico, desenhado para doentes com insuficiência cardíaca, utiliza um microsensor inovador que se ajusta automaticamente e de forma individualizada uma vez por semana, quer em repouso ou exercício, ressincronizando as contracções das aurículas e ventrículos e por isso maximiza a resposta hemodinâmica em cada doente”. E acrescenta: “Por outro lado, este dispositivo inovador foi concebido para ser utilizado em conjunto com um sistema de monitorização remota, que será lançado brevemente, possibilitando um acompanhamento diário e programado dos doentes, sem a necessidade de deslocação ao hospital. Desta forma, os doentes irão sentir-se mais seguros e serão evitados custos e desperdícios de tempo inerentes à ida à consulta. Segundo Carlos Morais, presidente da APAPE – Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Electrofisiologia, “é importante continuarmos a apostar em dispositivos implantáveis inovadores, no campo das doenças cardiovasculares que são a principal causa de mortalidade em Portugal, de forma a alcançarmos uma melhor qualidade de vida para o doente.” A insuficiência cardíaca é uma doença progressiva que afecta doentes cujo coração não consegue bombear sangue suficiente para responder às necessidades do corpo. Todos os anos, só na Europa, são diagnosticados mais de 600 mil casos de insuficiência cardíaca. O risco de desenvolver a doença aumenta com a idade e calcula-se que mil em cada 100 mil pessoas acima dos 65 anos sofram desta patologia altamente incapacitante. Falta de ar, cansaço inexplicado e inchaço dos membros inferiores são sintomas de que padecem os doentes com insuficiência cardíaca. Informações adicionais: LPM Comunicação Raquel Leal :: Tel. 21 850 81 10/96 526 96 25 :: [email protected] Ana Fonseca:: Tel. 21 850 81 10/ 91 994 78 96:: [email protected] Ed. Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, 333 H - Escritório 49, www.lpmcom.pt 1800-282 Lisboa A Terapia de Ressincronização Cardíaca, indicada para doentes de insuficiência cardíaca, ajuda, por intermédio de pequenos estímulos, o coração a bombear o sangue por todo o corpo com mais eficácia, salvando vidas. Para aumentar a resposta a esta terapia é importante que cada doente tenha uma configuração personalizada dos intervalos em que esses pequenos estímulos são enviados a diferentes partes do coração. Até agora, para optimizar os parâmetros da terapia era necessário a realização de um ecocardiograma, um exame demorado, e muitas vezes, complexo, e que requer uma intervenção médica manual e só pode ser realizado em repouso. Com este novo dispositivo, agora disponível em toda a Europa, os parâmetros da terapia de ressincronização cardíaca são ajustados automaticamente e semanalmente, adaptando-se às actividades quotidianas do doente. Os primeiros resultados clínicos apontam para uma melhor resposta dos doentes à terapia da ressincronização cardíaca e menos hospitalizações, comparativamente com as abordagens convencionais. Informações adicionais: LPM Comunicação Raquel Leal :: Tel. 21 850 81 10/96 526 96 25 :: [email protected] Ana Fonseca:: Tel. 21 850 81 10/ 91 994 78 96:: [email protected] Ed. Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, 333 H - Escritório 49, www.lpmcom.pt 1800-282 Lisboa