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Revista Foco
GLOBALIZAÇÃO E OS DESAFIOS DAS ORGANIZAÇÕES
Milena Barros de Lima1
Maiza de Oliveira Caldonazzi1
Marianna Romão Carvalho1
Lorena Abade de Araujo1
Cristiano das Neves Bodart2
RESUMO
O objetivo deste artigo é procurar apresentar os fatores colaboradores para o
processo de Globalização e alguns aspectos de seus aspectos, incorporando uma
reflexão sobre os desafios das organizações perante as mudanças, e dos efeitos
e conseqüências dessa globalização para com a sociedade contemporânea.
PALAVRAS-CHAVE:
Globalização;
Mundialização;
Revolução
Científico-
Tecnológica.
1
INTRODUÇÃO
O termo Globalização começou a ser divulgado no inicio da década de 80 nos
EUA. Podemos afirmar que é uma interdependência econômica entre países e
que foi propagado com a finalidade de caracterizar mudanças na economia
internacional. Nesse período houve uma rápida expansão no setor de produção,
de consumo, de tecnologia, bens e serviços.
Conforme Dias (2004), podemos explicar a palavra “globalização” como sendo a
integração cada vez maior das empresas transnacionais, num contexto mundial
de livre comércio e de diminuição da presença do Estado, em que empresas
1
Alunos do curso de Administração da Faculdade Novo Milênio/ES.
Doutorando em Sociologia pela Universidade de São Paulo/USP. Professor da Faculdade Novo Milênio/ES.
Orientador do presente trabalho.
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podem operar simultaneamente em muitos países diferentes. É um fenômeno
atual que consiste numa maior integração entre os mercados produtores e
consumidores, abrindo a sua economia para o mundo.
Este trabalho está dividido em 5 (cinco) seções. A primeira seção é esta
introdução. Na segunda parte são apontados os elementos colaboradores para o
desenvolvimento e consolidação da Globalização. A terceira seção trata-se dos
seus aspectos, econômicos e sociais. Na quarta, explana a Terceira Revolução
Científico-Tecnológica, onde relata as atividades industriais e econômicas que
apresentam tendência a crescentes modificações. E por último, a quinta seção
explica a necessidade da Revolução Científico-Tecnológica para a Mundialização
do capital.
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FATORES
COLABORADORES
PARA
O
DESENVOLVIMENTO
E
CONSOLIDAÇÃO DA GLOBALIZAÇÃO
Os fatores que colaboraram decisivamente para o processo de Globalização
foram os avanços tecnológicos nas áreas de transporte, comunicação e
informação, novos produtos, a difusão de idéias e o conhecimento pelo mundo
todo (DIAS, 2004, p. 138).
As principais corporações mundiais procuram a
maximização da rentabilidade e da acumulação de capital, exercendo pressão
sobre os estados nacionais para facilitar a integração mundial, para então abrirem
suas economias.
A origem da Globalização segundo FERREIRA (2006, pag. 5), baseou-se em dois
acontecimentos fundamentais: o aparecimento e a rápida expansão das novas
tecnologias de informação e na esfera política, a queda do muro de Berlim que
acabando com a Guerra Fria e o mundo bipolar (dominado pelos EUA e URSS),
integrou mundialmente diferentes países, abrindo fronteiras e fortalecendo no
capitalismo comandando pelas empresas multinacionais.
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ASPECTOS DA GLOBALIZAÇÃO
LIMA; CALDONAZZI; CARVALHO; et al. Globalização e os desafios para as organizações.
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Entre muitos aspectos da Globalização, vamos destacar os aspectos econômicos
e sociais. A Globalização da economia significa integrar o mercado mundial, no
sentido de que um produto, independentemente de sua origem ou procedência,
possa ser oferecido em qualquer parte do planeta.
Para Dias (2004), entre muitos aspectos importantes da globalização, podemos
destacar dois: i) o primeiro aspecto é a necessidade da existência de uma base
material, ou seja, uma infraestrutura que permita e facilite o desenvolvimento de
uma economia globalizada, o que envolve a infraestrutura e a tecnologia
moderna; ii) o segundo aspecto é a existência de um agente ativo no processo de
globalização econômica, que são as corporações transnacionais. Elas se
constituem no agente fundamental do processo de globalização. Sua ação tem
provocado importantes modificações estruturais no funcionamento do sistema
capitalista, que afetam alguns de seus princípios mais básicos, tais como:
(1) Ocorre uma generalização da propriedade internacional das
empresas, de tal modo que a posse sobre os meios de produção
deixa de ser exclusivamente de empresários de uma mesma
origem nacional fundindo-se num único capital que não se
identifica
claramente
com
nenhum
Estado
Nacional.
Homogeneização do consumo
(2) O cálculo econômico das empresas transnacionais não se
limita aos marcos nacionais de um único Estado; seu campo de
atuação passa a ser o sistema global.
(3) Ocorre uma valorização mundial do capital, o que implica
que o tempo de trabalho socialmente necessário que regula o
valor das mercadorias se estabeleça no nível mundial, não
nacional. Desse modo, a competitividade ou não de uma empresa
já não depende unicamente das condições de produção no país
no qual desenvolve sua atividade, pois se estabelece uma
comparação com outras empresas de âmbito mundial.
(4) Como conseqüência, os preços de produção e os preços de
mercado não são regulados mais em função das condições
internas de determinado país, mas sim tomando como referência
as condições mundiais de produção. Uma empresa cujo custo de
produção seja maior do que o de suas competidoras em nível
mundial somente pode existir sob a proteção de barreiras
protecionistas, o que o processo de globalização torna cada vez
mais difícil.
(5) Do ponto de vista administrativo ocorre uma modificação
fundamental, pois a tomada de decisões passa a ter como base a
realidade mundial, e não a nacional. O objetivo principal é
maximizar os benefícios para a empresa e em decorrência, as
decisões de produção, de utilização de uma ou outra tecnologia,
de um ou outro processo produtivo que se fundamenta nas
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necessidades e nos resultados da empresa no nível mundial e não
num determinado Estado.
Isso permite que uma empresa
transnacional esteja em condições de fechar uma planta industrial
em um país para construí-la em um outro se as condições de
rentabilidade global indicarem esse caminho, deixando de lado
qualquer interesse “nacional”. Como disse Marx, o capital não tem
pátria.
(6) Portanto, as decisões de localização ideais tomadas pelas
empresas transnacionais são tomadas em função da realidade
mundial, e não nacional. A estratégia de localização ideal das
plantas produtivas ignora o aspecto nacional da origem do capital,
e leva em consideração o mundo todo, sendo que a decisão
depende exclusivamente dos interesses globais da empresa
transnacional ignorando os interesses ‘nacionais’ dos países onde
se instalam, ou se mudam suas instalações produtivas. O que
coloca de modo bastante claro o alto grau de independência e
autonomia de decisão das empresas transnacionais em relação
aos diferentes Estados Nacionais.
(7) Em relação às empresas transnacionais, os Estados-nação
se mostram incapazes de controlar suas atividades. Se levarmos
em consideração a importância da atividade econômica das
empresas transnacionais nos Estados nacionais, fica bastante
clara a situação de fragilidade dos países diante das decisões
tomadas pelas grandes corporações em seu território. Na
realidade, no atual estágio de globalização, a situação econômica
e a evolução futura da economia de um determinado país estão
cada vez mais dependentes das decisões tomadas pelas
corporações transnacionais.
Com relação as características da tecnologia são assim apontadas por Dias
(2004, p. 138-139):
(1) Produção em massa ocorrendo em ritmos cada vez mais
acelerados, com a conseqüente diminuição dos preços das
mercadorias produzidas dentro de um melhor padrão de
qualidade.
(2) Internacionalização da produção.
(3) Controle dos processos à distância, tais como: produção,
compras, vendas, financiamentos, etc.
(4) Rapidez e eficiência no transporte de grandes massas e
volumes de mercadorias.
(5) Homogeneização dos produtos, de hábitos de venda, de
sistemas de financiamentos, etc.
(6) O uso de robôs nas linhas de produção, a informática e a
automação.
LIMA; CALDONAZZI; CARVALHO; et al. Globalização e os desafios para as organizações.
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Essa última característica permitiu elevar a produtividade do trabalho. Como
resultado, realizou profundas mudanças organizacionais na produção e
segmentou o processo produtivo e sua realização em lugares distantes.
Ao mesmo tempo, os modernos sistemas de transporte e comunicação
possibilitam um controle à distância, rápido e eficaz, tanto dos processos
produtivos como da comercialização. Atualmente, o planejamento relativo à
produção, compra e venda não mais leva em consideração somente o âmbito do
Estado Nacional, mas abrange o mundo todo. Nesse sentido a competição
interempresarial não se limita a um determinado mercado interno ou externo, mas
tem como referência o mercado mundial (DIAS, 2004, p. 139).
Na Administração, a área responsável pela evolução da empresa, desde sua
Internacionalização até a Globalização, é o Marketing Internacional, cuja missão é
a
de
desenvolver
uma
metodologia
de
trabalho,
baseada
na
cultura
organizacional da empresa em questão. O Marketing Internacional possui alguns
tipos de orientações,
ou seja, formas de uma empresa encarar o mundo. São elas: orientação
etnocêntrica, orientação policêntrica ou regiocêntrica (FERNANDES NETO, 2006,
p. 4-5).
Para Dias,
O atual processo de globalização é um fenômeno complexo e
exige
um
permanente
acompanhamento
de
seus
desdobramentos, pois ocorre juntamente com a chamada terceira
revolução científico-tecnológica. O momento que estamos
atravessando é de construção de uma nova ordem mundial, ou
seja, de um novo sistema que poderá ser tão ou mais injusto que
o atual sistema capitalista existente (DIAS, 2004, p. 141).
Com os aspectos da Globalização são de extrema importância para o
desenvolvimento da globalização. O primeiro aspecto indica a necessidade de
base material, no que diz respeito a inovação da tecnologia de determinada
empresa para o desenvolvimento da sua economia globalizada. O segundo
aspecto indica a necessidade de base imaterial, no que diz respeito ao agente
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ativo, que são as empresas multinacionais. Estas são de extrema importância no
processo de globalização pois buscam a homogeneização do consumo de
produtos e dos hábitos de lazer, como também tem o sinônimo de
“desenvolvimento econômico” como resultado.
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A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL OU TERCEIRA REVOLUÇÃO
CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA
Segundo Dias (2004), o processo que caracteriza como revolucionário atinge
todos
os
aspectos
da
sociedade,
particularmente
a
microeletrônica,
a
biotecnologia e os novos materiais. No campo econômico modificam-se as
estruturas de investimento e de consumo, de bens e serviços, processos
produtivos são destruídos, e empregos e ocupações são eliminados. A
semelhança de outros períodos históricos, onde ocorreram revoluções nos
métodos
produtivos,
ocorre
um
desemprego
estrutural
devido
ao
desaparecimento de inúmeros postos de trabalho.
Joan Woodward talvez defendesse a idéia de uma produção
contínua, a partir de um processamento padronizado e disposto
linearmente, com tecnologia intensiva e pessoal especializado.
Este cenário proporcionaria uma produção mais previsível,
seqüencial e compatível com os desafios da Globalização atual
(BORGES, 2001, p. 54).
O uso crescente de computadores, a difusão de redes mundiais, como a Internet,
propiciam às empresas a possibilidade de flexibilizar o horário e o local de
atividade de seus funcionários.
As mudanças tecnológicas que estão em curso provocam
profundas modificações na indústria moldada sob as bases da
segunda revolução industrial, caracterizada pela automação
LIMA; CALDONAZZI; CARVALHO; et al. Globalização e os desafios para as organizações.
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“rígida” em base eletromecânica e a utilização de operários com
baixos requisitos de qualificação adaptados aos postos de
trabalho por técnicas tayloristas – caracterizadas por uma extrema
divisão do trabalho (DIAS, 2004, p. 145).
Uma característica do início deste terceiro período, é que a atividade industrial e
econômica apresenta uma tendência à fragmentação progressiva, tanto
organizacional quanto geográfica, cresce a terceirização e aumenta o número de
indivíduos economicamente ativos que exercem as suas atividades em escritórios
pequenos (small office) ou domésticos (home office), direcionando muitas
industrias para o atendimento deste mercado. Há uma demanda crescente por
pessoal técnico e administrativo com alto grau de capacitação (DIAS, 2004, p.
144).
Com isso, para manter-se no mundo globalizado há a necessidade do alto grau
de capacitação do pessoal técnico e administrativo, tornando o indivíduo
independente e com maior flexibilidade para moldar-se às inovações e grandes
competitividades do mercado trabalhista. Portanto, encontramos o empregado
mais capacitado e produtivo para a realidade econômica.
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MUNDIALIZAÇÃO E A REVOLUÇÃO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA
Para Dias (2004, p. 146), o processo de globalização ocorre de forma simultânea
a dois outros processos, “um novo estágio de internacionalização do capital e
uma revolução tecnológica”. Mesmo que já existissem outras formas de
integração e interação entre o capital internacional, as empresas buscavam o
crescimento do mercado de seu próprio país. Essa busca do seu próprio
fortalecimento ocorria de forma mais lenta e não como nos dias de hoje.
Com a movimentação global cujo objetivo é a mundialização do mercado, em que
as empresas fixam ou não, uma sede, num determinado país.
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Para Dias (2004, p. 147), “a produção global incorpora em cada produto o que há
de mais moderno em termos tecnológicos e a produção se dá em larga escala
contribuindo para o barateamento do mesmo”.
Outro aspecto citado por Dias (2004, p. 147-148) é que com a globalização
permitiu a mundialização das transações econômicas, antes ocorridas somente a
nível interestadual, refletindo diretamente na vida social e cultural nos diversos
países do mundo cada vez mais afetada por influências internacionais em razão
das imposições políticas e econômicas.
De modo genérico, Dias caracterizou as cinco (05) principais tendências recentes
do desenvolvimento capitalista mundial, a saber:
(1) Profundas transformações provocadas pela chamada
terceira revolução científico-tecnológica e que aceleram o
processo de integração das economias. São produzidos
equipamentos de alta tecnologia que facilitam as comunicações:
internet, satélites, fibras óticas etc.
(2) A criação de um sistema de produção mundial, integrando
um grande número de países, caracterizado pela produção das
partes, componentes e serviços em escala mundial. Empresas
podem ter sua parte administrativa e planejamento em um país, e
sua produção em outros países.
(3) Um grande aumento de produtos globais, não produzidos
integralmente em nenhum país em particular; há uma tendência à
substituição do made in pelo mais atual made by, por exemplo: ao
invés de um automóvel made in Japan, substituir por made by
Honda.
(4) A aceleração da integração das economias nacionais à nova
dinâmica do mercado global através, principalmente, da abertura
comercial com a queda das barreiras alfandegárias.
(5) A formação de grandes blocos regionais. Um dos aspectos
mais importantes, pois a integração em blocos pode ser uma
etapa intermediária na integração global. A integração por partes
aumenta o número de agentes econômicos de peso no plano
mundial, que passam a falar em nome de vários países, que de
outra maneira teriam pouco peso no cenário global.
Aliada a algumas transformações sociais em todo o mundo, a chegada do século
XXI implica uma nova ordem a ser incorporada pelas organizações no
LIMA; CALDONAZZI; CARVALHO; et al. Globalização e os desafios para as organizações.
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atendimento aos seus objetivos, que é a produção de bens e serviços em
atendimento a uma sociedade consumidora mais exigente (MENEGHELLI, 2008,
p. 7). Nesta nova ordem mundial, as organizações precisam modernizar tanto os
aspectos estruturais e tecnológicos quanto os humanos, culturais e intelectuais.
Intensificada pelo que podemos chamar de Terceira Revolução Industrial, a
mundialização da economia está em rápido curso e se apóia nos avanços
científicos e tecnológicos que caracterizam este período revolucionário,
particularmente, novas técnicas que permitem que as informações circulem
rapidamente através do planeta (DIAS, 2004, p. 149).
As inovações tecnológicas dentro das organizações trouxeram
profundas transformações, levando a um novo tipo de organização
e a uma nova forma de administração. Houve mudanças não
apenas na integração das várias funções dentro da organização,
mas também no estabelecimento de novas relações entre as
instituições. (MENEGHELLI, 2008, p. 7).
De acordo com Dias (2004, p. 149),
A globalização e a terceira revolução científico-tecnológica estão
provocando grandes mudanças nas sociedades nacionais.
Modificam-se as relações de todo tipo, os valores se modificam e
não há em muitos setores uma clareza de como se
institucionalizarão as novas práticas sociais. A única certeza de
que se tem sobre o processo em curso é que a informação passou
a ser acessada por um contingente de pessoas, há poucos anos
inimaginável. A transformação de gigantesco número de
informações em conhecimento é um dos grandes problemas de
nosso século. O domínio dos instrumentos necessários para
manusear essa informação valorizará o trabalhador do futuro. O
desenvolvimento de novas habilidades pessoais, como a
capacidade de manipular e tornar útil a informação, será cada vez
mais valorizado (DIAS, 2004, p. 149)
Conforme as organizações vão globalizando-se, há um fortalecimento tanto das
empresas, quanto das suas marcas, proporcionando-lhes visibilidade, além de um
conseqüente reconhecimento e valorização de nossa cultura. Isso acaba não só
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resultando numa melhor qualidade de vida, como também em melhores
oportunidades de emprego para aqueles que estiverem preparados para atuarem
em um ambiente dinâmico, competitivo, exige profissionais competentes e éticos
(FERNANDES NETO, 2006, p. 17-18).
Quando se fala em Mundialização ou Transnacionalização entendemos, que para
isso ocorrer de forma rápida e eficaz, é necessário mudança, atualização,
adaptação de meios técnicos e sistemas de informação para que se promova a
comunicação, essencial para a troca de informações em nosso planeta.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos após este estudo que, as relações se modificam de todo tipo, os
valores se moldam e não há uma clareza de como vivenciar novas práticas
sociais. A única certeza sobre o processo da Globalização é que a informação
passou a ser acessada por um contingente de pessoas.
Novos desafios se criam. Vimos que o mercado competitivo é auxiliado por
diversos ramos da tecnologia em todas as áreas, impulsionando o aumento das
rendas, criando oportunidades de igualdade para a sociedade, uma troca de
idéias entre pessoas e empresas, exigência de capacitação profissional para a
competitividade do mercado. A humanização das relações do trabalho é uma
tendência.
É preciso ressaltar que o mercado mundial deverá estar integrado para que os
avanços da globalização sejam repassados a todos, pois a cada instante surgem
novas idéias, novas tecnologias, que vão sendo inseridas automaticamente nesse
processo sem fim.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, Reinaldo. Sociologia & Administração. 3ª edição. Campinas, SP: Editora
Alínea, 2004.
LIMA; CALDONAZZI; CARVALHO; et al. Globalização e os desafios para as organizações.
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Revista Foco
BORGES, Fabricio Quadros. A Evolução da Administração no ambiente da
Globalização. Adcontar, Belém, v. 2, nº 1, p. 7-10, maio 2001. Disponível em:
<http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/242.pdf>
Acesso
em: Novembro de 2011.
MENEGHELLI, Leocádio. O Ambiente das Organizações na Era da
Globalização. <http://www.icpg.com.br/artigos/rev01-03.pdf > Acesso em 30 de
novembro de 2011.
FERNANDES NETO, Álvaro Francisco. A importância da globalização para as
empresas brasileiras. THESIS, São Paulo, ano III, v .5 , p. 1-20, 1º Semestre,
2006. Disponível em: <http://www.cantareira.br/thesis2/n5a3/alvaro.pdf> Acesso
em Novembro de 2011.
FERREIRA, Ana Cristina. Globalização rumo a um governo mundial ou uma
nova
forma
de
cidadania?
Disponível
em:
<http://www.ciari.org/investigacao/globalizacao%20_rumo_governo.pdf > Acesso
em Novembro de 2011.
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